- O que? Mas por que você está falando isso? – perguntou , incrédula, olhando para o homem parado a sua frente. Ele passou a mão pelo rosto, tentando se controlar.
- Porque sim, okay? Não dá pra seguir com tudo isso. – suspirou cansado.
- Como não dá pra seguir tudo isso, John? Falta apenas duas semanas para o nosso casamento! – exclamou a mulher, incrédula. Como ele tinha coragem de terminar tudo, estando tão perto do momento que ela tanto sonhou em acontecer?
- Eu sei. E é por isso mesmo! Eu não estou pronto pra me casar, eu não quero me casar. – John deu um passo para frente, tentando se aproximar de – Me desculpe, não sei o que tinha na cabeça pra te pedir em casamento.
- Eu... Eu não acredito nisso! Pensei que me amava e que seríamos felizes juntos... como marido e mulher!
- Eu sei, eu sei... Olha, eu realmente gosto de você, mas eu não sirvo pra compromissos. – suspirou e segurou as mãos da mulher em seguida.
- Não serve pra compromissos? ESTAMOS JUNTOS HÁ TRÊS ANOS, JOHN! E SÓ AGORA PERCEBEU ISSO? – gritou tirando suas mãos das deles.
- É, E ALÉM DO MAIS EU NUNCA FUI FIEL EM TODOS ESSES ANOS! – o homem descontrolou-se e gritou, falando o que não devia. abriu a boca, incrédula, com aquela revelação tão inesperada.
- O QUE? SEU CANALHA! – uniu toda a força que tinha e acertou em cheio o lado esquerdo do rosto dele. Sem dizer mais nada, pegou sua bolsa e saiu pela porta, batendo a mesma com força quando a fechou.
- Sarah, vem aqui... – pediu vendo a garota sentada no sofá da sala, completamente jogada, com os pés para cima do encosto, enquanto sua cabeça estava apoiada numa almofada.
- O que foi, fofinho? – ele estremeceu só de ouvir aquele apelido que odiava. Viu Sarah se levantar do sofá, tropeçando nos tênis, que estavam largados no caminho.
- Sarah, eu preciso conversar sério com você... - começou a dizer, mas a garota se jogou em cima dele, enlaçando seu pescoço com os braços e ficando na ponta dos pés para ficar na sua altura.
- O que foi dessa vez, hein? Aconteceu algum problema com o seu amiguinho? – bufou, odiava a imaturidade daquela garota. Também, não era para menos, pois a mesma tinha apenas 18 anos enquanto ele tinha 35.
- Não, não aconteceu nada... O que eu tenho pra falar é sério, eu... Olha não está dando certo tudo isso. – disse logo de uma vez.
- O que quer dizer com isso? – perguntou confusa. passou a mão nervosamente pelo cabelo e em seguira retirou os braços dela de seu pescoço.
- Eu quero dizer que não dá mais, não dá certo eu e você juntos, somos muito diferentes... – começou a dizer de um jeito que não magoasse a garota, mas não havia como não magoar, já que ele estava terminando com ela.
- O QUE? Está me dando um fora ? – Sarah colocou as duas mãos na cintura, olhando, espantada, para o homem parado a sua frente.
- Estou. – disse simplesmente. No momento seguinte, tudo o que sentiu foi a mão dela em seu rosto e um chute em suas partes baixas, o fazendo cair no chão, gemendo de dor.
- Canalha, idiota, ridículo... Espero que morra! – resmungava enquanto andava à esmo pelas ruas, estava tremendo de raiva naquela hora, não conseguia acreditar no fato que o homem que ela sempre amou – ou pensava que amava – a traía. – Como ele teve coragem? Canalha. – resmungou mais uma vez para si mesma, virando em uma esquina e vendo um enorme letreiro com o nome ‘Jake’s Bar’. Sem pensar duas vezes, atravessou a rua e foi em direção ao bar.
Entrou no local e viu o mesmo, praticamente vazio, haviam dois homens sentados, conversando num canto, enquanto tomavam seus drinks. Perto do bar, havia vários bancos pretos e altos, para os clientes se sentarem. se aproximou do bar e se sentou em um dos bancos, olhando para o lado e vendo um senhor de idade, com um copo de cerveja na mão, acenar para ela, sorrindo. Ela retribuiu com apenas um gesto com a cabeça e voltou a olhar para frente, vendo que o barman estava parado ali, encarando-a com um sorriso.
- O que a senhorita vai querer? – perguntou educadamente.
- Hunm... Cuba Libre – respondeu e o barman afirmou com a cabeça, indo preparar o drink dela em seguida.
- Maldita, tá latejando, agora... – reclamou enquanto colocava gelo em cima de seu membro, sobre a calça, aquele chute realmente havia doído. Acomodou-se melhor no sofá e pegou o controle da TV. Assim que ligou o aparelho, ouviu um enorme barulho e a TV desligou, assim como a luz da sala.
- Só pode ser brincadeira. – resmungou se levantando e segurando o saco com gelo. Foi até a janela e colocou a cabeça para fora, vendo que o fusível do poste de luz havia queimado – Droga. – saiu da janela e jogou o saquinho com gelo em cima da mesa de centro, seu amiguinho não estava mais dolorido. Pegou o casaco que estava no encosto da poltrona e o vestiu, saindo do apartamento em seguida.
Dirigiu-se até as escadas no mesmo momento que sua vizinha – a que ele sempre achou A gostosa – saia do apartamento dela.
- Olá, Jane. – cumprimentou antes de descer os degraus.
- Olá, . – a mulher sorriu para o homem. – Pelo jeito não sou a única a não querer ficar em casa quando a luz acaba. – comentou dando uma risada.
- É verdade, não tem muito que fazer num apartamento vazio e sem luz... Mas se estivesse acompanhado, a falta de luz iria passar despercebida. – deu seu melhor sorriso malicioso.
- Concordo plenamente, mas é uma pena que não tenho ninguém para me acompanhar nessa hora – comentou Jane dando um olhar significante para o homem que abriu mais ainda seu sorriso. Começou a se aproximar da mulher, enquanto a mesma o media de cima a baixo, com um sorriso nos lábios, mas o seu sorriso murchou quando olhou para as calças dele. estava realmente próximo dela, estava prestes a beijá-la quando ela o parou.
- Ahn... , não é por nada não, mas o seu amigo ai embaixo já se animou demais, não acha? – perguntou segurando o riso. O homem não entendeu e quando olhou para suas calças entendeu o que ela quis dizer.
O gelo, que estava usando momentos atrás, havia derretido e molhado a calça do homem, fazendo parecer que ele havia urinado.
- Que? Ah não! Isso não é o que você está pensando, eu acabei derramando, acidentalmente, água na minha calça e esqueci que havia ficado molhado. – tentou se explicar.
- Claro, , claro... Olha eu já vou indo, até outro dia. – Jane se afastou dele, ainda segurando o riso e começou a descer as escadas, sumindo de vista em seguida.
- Droga! – exclamou o homem, batendo na parede com força. Virou-se e voltou para o apartamento, girando a maçaneta para a porta abrir, mas isso não aconteceu. Colocou as mãos nos bolsos, procurando a chave, mas não a encontrou – OW FUCK! – exclamou, quando lembrou que havia deixado a chave dentro do apartamento.
- Não acredito que ele realmente fez isso! – comentou enquanto ria e tomava o último gole do seu terceiro Cuba Libre.
- Acredite! O homem subiu em cima desse balcão e começou a cantar Dancing Gueen do Abba a plenos pulmões, com coreográfica e tudo – concordou o barman rindo.
- Meu deus, Jake, você deve ver cada coisa nesse bar, hein? – a mulher parou de rir e ficou mexendo em seu copo, brincando com o canudinho.
- Sim, às vezes eu tenho alguns clientes bem divertidos e exagerados. – comentou Jake enquanto guardava um copo embaixo do balcão – E às vezes tenho alguns clientes que tudo o que querem é esquecer os problemas... É o seu caso, não é? – perguntou encarando a mulher que mordeu o lábio inferior.
- Infelizmente, isso é verdade... – sorriu fracamente para o homem – Sabe, eu achei que tudo estava perfeito na minha vida, na verdade não era tão perfeito assim, mas pelo menos não estava sozinha.
- Entendo como é, fiquei cinco anos com uma garota incrível, mas depois de um tempo, não era a mesma coisa e apenas continuamos juntos por causa da convivência, mas isso piorou tudo e nós terminamos. Mais um drink? – perguntou e ela afirmou com a cabeça.
- A mesma coisa aconteceu comigo, eu achava que amava o meu noivo, mas agora vejo que eu estava enganada, ele era um canalha e me traiu. – deu uma leve risada, como se achasse tudo aquilo cômico.
- Ele é um idiota de não ter aproveitado uma mulher incrível como você, que estava sempre ao lado dele. – Jake disse galante, entregando o drink para ela que sorriu.
- Você é bonzinho de mais Jake. Tem uma vida inteira pela frente... Daqui a pouco eu estou nos meus 35 anos de vida, com uma ótima carreira mais sem nenhum namorado. – deu um gole.
- Calma, linda, você encontra alguém, e além do mais, não é tão velha assim. – piscou para ela que deu mais uma risada.
- Bem, já volto, vou ao banheiro. – no momento que se levantou do banquinho, não percebeu que havia um homem parado atrás de si com um copo cheio de cerveja na mão. Não deu outra, quando ela levantou, deu de cara com ele, que acabou virando, o conteúdo de seu copo, na blusa branca dela, deixando-a transparente. – OH MY GOD! – exclamou vendo a sua blusa colar ao corpo.
- Oh, me desculpe senhora! Não era a minha intenção. – se desculpou o homem, pegando um pano de prato, que estava em cima do balcão, e começou a tentar enxugar a blusa da mulher, sem muito sucesso, pois não conseguia fazer nada direito, já que o álcool o impedia.
- Não, sem problemas, eu vou ao banheiro e dou um jeito. – disse dando um sorriso amarelo. Começou a caminhar até o banheiro e tentou abrir a porta do mesmo, vendo que estava trancada. Tentou mais algumas vezes abrir a porta, mas sem obter nenhum resultado.
- Hey, moça, o banheiro está em reforma, não viu a placa? – ouviu um homem falar atrás de si, olhou para cima e realmente viu uma placa escrita ‘Em reforma’. Deu mais um sorriso amarelo e saiu dali, voltando ao balcão, pegando sua bolsa e retirando de lá sua carteira para pagar os drinks. Enquanto fazia isso, sentia os olhares de Jake sobre si, pois sua blusa, já que estava transparente deixava a mostra seu sutiã vermelho de renda.
- Obrigada, Jake. - sorriu sem graça e colocou a bolsa sobre os seios, tentando se cobrir de algum modo e saiu, em seguida, do bar. - Que belo dia está tendo, hum? - comentou irônica para si mesma, enquanto começava a caminhar de novo pela rua.
- Ótimo lugar que você veio parar . - disse para si mesmo, enquanto caminhava em direção ao banco que havia embaixo daquela árvore. havia ido para o parque que era perto de seu apartamento. Já que estava sem as chaves e sem o celular, resolveu ir andar um pouco. Para a sua sorte - sua única sorte - naquele dia o parque estava vazio, a não ser por uma mulher que andava distraidamente, jogando a bolsa de um lado para o outro, perto do lago, observando a movimentação do mesmo. Começou a prestar mais atenção nela e reparou que a mesma estava com a blusa molhada. Riu para si mesmo quando a reconheceu.
- Tendo um mau dia, ? - perguntou em voz alta, atraindo a atenção da mulher para si.
olhou melhor para o homem que estava sentando no banco e logo o reconheceu. Começou a caminhar em direção ao banco, colocando novamente a bolsa em sua frente, tentando cobrir-se.
- Não precisa disso, sabe que eu já vi tudo o que tem aí embaixo. - comentou com um sorriso malicioso.
- Nunca muda, não é mesmo, ? - riu e se sentou ao lado dele, colocando a bolsa de lado, afinal não tinha o porque ter vergonha dele.
- Claro, mas faz tempo que nós não nos víamos - disse.
- É verdade, desde a faculdade. - sorriu. Ambos fizeram a mesma faculdade, apenas cursos diferentes. Enquanto estudava publicidade, fazia música. Eles se conheciam desde o colegial e sempre foram bons amigos, até que na faculdade começaram a se envolver e acabaram namorando sério por quatro anos, até que tiveram que se separar pois teria que ir para a Suíça, por causa de seu estágio, e havia entrado numa banda, que estava começando a estourar e tendo que fazer shows por todo o país.
- Verdade, mas eu pensei que você ainda estivesse na Suíça. - se ajeitou melhor no banco, tentando cobrir a enorme mancha que havia em suas calças.
- Eu tive que ficar lá por três anos e logo depois voltei para cá. - suspirou, se encostando no banco.
- E por que não me procurou quando voltou? - perguntou o homem querendo saber aquela resposta. Ambos sabiam que gostavam um do outro, sempre gostaram, mas tiveram que se separar e cada um tomou um rumo na própria vida, pensando que nunca mais se encontrariam.
- Eu até que procurei, mas a sua banda já tinha ficado famosa e eu não fazia idéia aonde te encontrar. Eu ia até num show de vocês, sabia? - deu um sorriso de lado - Mas o trabalho me prendia.
- Uma pena, você sempre falou que queria nos ver tocar em um grande estádio. - comentou , sorrindo, e a fazendo sorrir também.
- É verdade... Será que eu ainda tenho tempo pra ver isso? - perguntou e o homem abaixou a cabeça.
- Na verdade não, o McFLY acabou faz 8 anos... - por mais que já fizesse todo esse tempo, ainda sentia falta da banda, ele ainda saia com os ex-integrantes, que eram seus melhores amigos, mas sentia falta de tocar, de estar no palco, de gravar uma música.
- Ah! Que droga, perdi a minha chance. - comentou, brincalhona, enquanto o via levantar a cabeça.
- Eu até te levaria lá em casa para poder ver um DVD nosso, aonde tocamos em uma arena, mas eu estou sem a chave e fiquei preso do lado de fora. - comentou se sentindo um pouco idiota por ter esquecido a chave.
- Sem problemas, outro dia quem sabe eu vejo... Também, olhe o estado que estou. - disse mostrando a própria blusa - Tive a sorte de que, quando estava no bar, um cara virou o copo de cerveja na minha blusa. - começou a rir descontroladamente, recebendo um tapa como reprova mento.
- Me desculpa , mas isso foi realmente engraçado. Olha, não foi só você que se 'molhou' hoje - mudou sua posição no banco, deixando a mulher ver a mancha molhada na calça dele.
- Não me diga que você se mijou, ! - exclamou controlando o riso.
- Não, eu recebi um chute no meu amigão de uma garota, aí eu coloquei gelo nele pra passar a dor, só que o gelo derreteu e molhou completamente a minha calça - agora sim, começou a rir descontroladamente da cara do homem. - É, eu sei que tem graça, vai rindo, e ainda por cima levei um fora de uma mulher que eu queria ficar, só porque eu estou finalmente solteiro - a mulher foi parando de rir aos poucos, até encará-lo novamente.
- 'Estou finalmente solteiro'? Estava casado ou algo do gênero? - perguntou curiosa, sentindo uma repentina alegria dentro de si.
- Casado? Não cheguei nem perto. - deu uma rápida risada - Eu estava namorando uma garota bem mais nova que eu...
- Quanto mais nova? - interrompeu-o, curiosa.
- Bem... Ela tinha 18. - abriu a boca, incrédula com isso.
- Mais um pouco e você seria preso por abuso de uma menor. - o homem contraiu uma careta.
- Eu sei disso, e por isso não estava dando certo. Claro, o sexo era ótimo, mas ela era infantil demais, pro meu gosto. - passou a mão pelos cabelos, olhando em seguida para a mulher. Seu olhar recaiu, sem querer, na mão direita dela, aonde havia uma aliança reluzindo ali - Pelo jeito você está prestes a se casar, hein? - sentiu um aperto dentro de si ao perceber que ela iria se casar.
- Casar? Eu? Mas... - olhou para a própria mão - Eu tenho que tirar isso daqui. - tirou em seguida o anel do dedo e iria jogá-lo no lago, se não tivesse a impedido.
- Hey, não faça isso! Seu futuro marido não vai gostar de saber que a noiva jogou fora, sua aliança. - disse com um sorriso forçado. abaixou a cabeça e suspirou, colocando o anel na palma de sua mão e o encarando com raiva.
- Eu não estou mais noiva, , descobri hoje que o meu ex-futuro-marido me traída desde o começo de nosso namoro e hoje, também, ele terminou tudo, faltando duas semanas para o casamento - abriu um sorriso - Não sei como vou avisar todos que não haverá mais casamento.
- Ele te traía? - ela afirmou com a cabeça - Mais que otário! Só um cara, que realmente tem merda na cabeça, pra trair uma mulher como você.
- Você realmente continua do mesmo jeito. - sorriu abertamente, esquecendo-se totalmente do que estavam conversando antes - Como ainda continua solteiro, hein? - perguntou rindo e ele também.
- Eu não sei, não encontrei a mulher certa... Talvez até tenha encontrado. - olhou para ela naquela hora.
- Encontrou, certo? E como ela é? - perguntou sentindo uma pitada de ciúmes dentro de si.
- Ela é engraçada, divertida, um pouco estabanada... Ela sempre esteve ao meu lado, mesmo estando longe, eu continuava a pensar nela e desejar que ela estivesse ao meu lado. - o coração de bateu mais forte naquela hora - Ela tem o sorriso mais bonito que já vi, o olhar mais sincero, além de ser, desculpe-me a palavra, uma tremenda gostosa. - deu um sorriso de lado - Ela foi a única que me entendia e me ouvia, me dava conselhos quando eu precisava e brigava comigo quando eu estava errado. Ela é... Tudo pra mim. - sorriu quando parou de falar e via a expressão da mulher a sua frente.
- Pelo jeito você... Ama essa mulher, certo? - precisava saber daquilo, tinha necessidade de saber.
- Amo e sou louco por ela - começou a aproximar seu rosto do de , aos poucos. Passou a mão pela nunca dela, trazendo seu rosto para mais perto ainda. A mulher sentiu o hálito refrescante dele bater em sua pele, fazendo-a estremecer. Os olhos de ambos ainda estavam abertos, mas quando colocou os lábios, eles se fecharam lentamente. passou com a língua pelos lábios de , a fazendo entreabrir a boca, aprofundando o beijo. As línguas se encontravam em perfeita harmonia, exploravam ambas as bocas sem piedade.
O homem passou a outra mão pela cintura dela, puxando-a para mais perto de si, colando os corpos, enquanto ela colocava uma de suas mãos no cabelo dele, entrelaçando-o em seus dedos e a outra mão ia para a barra de sua camisa, passando a ponta dos dedos no pedaço de pele que aparecia. sorriu entre o beijo e colocou a mão por baixo da blusa que ela usava, acariciando suas costas.
A cada momento que passava, o beijo ia ficando cada vez mais profundo e intenso, fazendo ambos começaram a perder o ar. já passava a mão pela barriga dele, arranhando levemente seu abdômen enquanto passava a mão pela coxa dela, apertando-a com força.
- Ahn... . - desgrudou os lábios de ambos quando percebeu que aquilo estava indo um pouco longe.
- Me desculpa, fui precipitado? - perguntou o homem preocupado, a fazendo dar um sorriso.
- Não, não é isso, mas sabe... Não seria legal acontecer 'isso' aqui, sabe? - deu um sorriso de lado e ele abriu um sorriso malicioso, mas logo o desfez.
- É uma pena que eu não estou com a chave do meu apartamento. - se xingou mentalmente, de novo, por causa disso.
- E eu morava com o meu ex, mas... - parou de falar por um momento, observando o nada - Vem comigo! - exclamou se levantando do banco, estendendo a mão para ele segurar.
- Aonde nós vamos? Para um motel? - perguntou curioso, dando a mão para a mulher e se levantando do banco.
- Não, vamos para um lugar bem melhor. - sorriu misteriosa e começou a andar para fora do parque, junto com ele. estava achando um pouco confuso aquilo, não sabia aonde iriam, mas não se importava, já havia passado por tantas coisas ruins naquele dia que sentia que tinha o direito de ter um momento bom.
deu uma boa espiada na casa, antes de atravessar a rua, parando em frente ao jardim da residência. Viu que todas as janelas estavam fechadas e a garagem estava vazia. Sorriu com aquilo e caminhou até a porta com .
- De quem é essa casa? - perguntou o homem olhando pelos lados, vendo se havia algo ali que pudesse identificar o morador.
- Bem, essa casa é do meu ex. - sorriu tirando da bolsa a chave do local, a colocou na fechadura e abriu a porta.
- , tem certeza disso? - segurou o braço dela antes que a mesma pudesse entrar na casa.
- Claro que tenho, é um modo de me vingar dele. - sorriu de lado.
- A vingança seria transar na cama dele? É isso? - perguntou com as sobrancelhas levantadas.
- É! - sorriu mais ainda e puxou o homem para dentro, fechando a porta em seguida. Os dois não queriam perder muito tempo, além de estarem na casa de outra pessoa, podiam ser pegos a qualquer minuto, mas eles não ligavam para isso, aliás aquele fato deixava tudo mais excitante.
pegou mais uma vez a mão de e o levou até o andar superior da casa, viraram num corredor, passando por diversas portas até que pararam em frente a uma, a última do corredor. A mulher abriu a porta, dando de cara com um enorme quarto, aonde havia uma cama king-size encostada na parede. Em frente a ela havia uma enorme TV e aos lados da mesma, duas portas, uma que dava ao banheiro e a outra ao closet.
sorriu mais ainda e virou-se para , passando as mãos em volta do pescoço dele enquanto o mesmo se aproximou dela, começando a beijar seu pescoço em seguida. Ela fechou os olhos ao sentir a língua do homem passar levemente por seu pescoço, deixando-a arrepiada.
Começaram a andar até à cama, bateu com os joelhos no canto da cama, fazendo-a cair de costas no colchão com por cima de si. Ele parou de beijar seu pescoço e tirou a própria camisa, ficando com o tronco desnudo. Enquanto fazia isso, a mulher aproveitou para tirar a própria blusa, revelando - o que já não precisava por causa da transparência da blusa - seu sutiã vermelho de renda.
- Estraga prazeres. - sussurrou no ouvido dela.
- Você também é. - sussurrou de volta, sorrindo maliciosa. Voltaram a se beijar com intensidade, estava ficando ofegantes entre aquele beijo e o ar estava ficando restrito, mas não conseguiam parar, parecia que seus lábios estavam colados.
começou a passar a mão pelas costas da mulher, abrindo o fecho do sutiã dela. Passou as mãos pelos ombros dela, abaixando as alças junto, até que retirou a peça do corpo de e passou a observar o colo dela. Lentamente foi aproximando sua cabeça do mesmo, começando a beijá-lo e ia descendo aos poucos, até atingir os seios dela. Sugava, lambia, mordiscava os mamilos dela enquanto acariciava o outro seio com sua mão, fazendo-a gemer e suspirar. Foi descendo os beijos, passando a língua levemente pela barriga dela até que atingiu o cós da sua calça. Desabotoou e abriu o zíper, puxando sua calça para baixo até poder retirá-la por completo, deixando-a somente de calcinha.
Antes que pudesse voltar a se deitar sobre ela, foi mais rápida e se levantou, ficando em frente a ele e o virando, jogando-o na cama em seguida. Subiu na cama e subiu em seguida em cima dele, ficando sentada em seu colo. Ela começou a mordiscar levemente o pescoço dele, fazendo se arrepiar, foi descendo aos poucos as mordidas, passando pelo peito dele e chegando à barriga. Lambeu a área perto do umbigo e continuou descendo, parou no cós da calça dele e desafivelou rapidamente o cinto, desabotoando e abrindo o zíper, puxando para baixo a calça, tirando em seguida e voltou a se sentar sobre ele, fazendo movimentos com o quadril sobre o membro dele, deixando-o cada vez mais excitado.
subiu todo o caminho de volta, distribuindo beijos pelo tronco dele até que chegou à boca, beijando-o mais intensamente em seguida. Enquanto fazia isso, desceu a mão pelo corpo dele, até atingir sua boxer. Começou a brincar com o elástico da mesma, puxando-a vagarosamente para baixo até retirá-la por completo, deixando-o completamente nu. Parou de beijá-lo e olhou-o nos olhos, mordendo o lábio inferior em seguida. sorriu malicioso e inverteu a posição, ficando sobre ela em seguida. Começou a passar as mãos por todo corpo dela, descendo pela barriga e apertando sua cintura, até que chegou à calcinha da mesma. Segurou nas laterais e começou a puxá-las para baixo, passando pelas coxas dela, joelho, batata da perna até que a calcinha passou por seus pés e foi jogada longe.
observou cada detalhe do corpo nu da mulher deitada a sua frente, sorriu. Agachou-se e começou a beijar o tornozelo dela, subindo por sua perna e passando em seguida pela coxa. Abriu as pernas da mulher delicadamente e começou a morder a parte interior da coxa dela, fazendo suspirar com aquilo. Foi descendo as mordidas cada vez mais, até que atingiu a intimidade dela, e, sem pensar duas vezes, começou a distribuir beijos por toda a extensão do órgão, fazendo-a soltar um suspiro mais alto que logo se transformou num gemido, quando sentiu a língua dele passar suavemente por ali. Ele movia a língua lentamente, começando sugá-la com intensidade em seguida, fazendo soltar um gemido alto. Penetrou-a com dois dedos e a mulher já se contorcia na cama com aquilo, fazia movimentos rápidos com os dedos e movia sua língua agilmente pela intimidade dela. Ela se arrepiava da cabeça aos pés com aquilo, ele realmente sabia aonde tocar para levá-la à loucura, e realmente estava conseguindo, ela não conseguia mais controlar seu corpo.
Quando percebeu que faltava pouco para atingir seu orgasmo, foi parando aos poucos, subindo novamente até que seu rosto ficou na direção do dela. Ela abriu os olhos lentamente, mostrando o quanto eles estavam febris e ali ele podia ver o quanto ela o desejava.
sorriu e empurrou de cima de si, fazendo-o ficar em pé e se levantou em seguida também. Aproximou-se do homem e começou a beijá-lo, enquanto o empurrava para a parede mais próxima e assim que sentiu que ele estava colado na mesma, rompeu o beijo e começou a descer beijos pelo queixo dele, passando pelo pescoço, peito, abdômen e continuou descendo até atingir a virilha dele.
Passou os beijos por ali e desceu um pouco mais até a coxa de , mordendo a parte interna da mesma. Subiu mais um pouco até chegar ao pênis ereto do homem, segurou-o com cuidado e começou a massageá-lo, passando com seus dedos por toda a extensão do mesmo.
fechou os olhos para poder aproveitar melhor o toque de sobre seu membro, sentia calafrios percorrerem seu corpo com os toques dela cada vez mais rápidos. Ela começou a masturbá-lo rapidamente, arrancando gemidos do homem, e a fazendo sorrir com isso. Aos poucos, foi aproximando seus lábios ao encontro da ponta do membro dele, lambendo ali delicadamente, parando com os movimentos com a mão para poder lamber toda a extensão do pênis dele.
Ele estava delirando com aquilo, e gemeu mais alto quando sentiu a boca da mulher começar a envolver seu membro. começou a sugá-lo com vontade, colocando até aonde dava o membro dele em sua boca, e levou sua mão até a base, masturbando-o no mesmo ritmo que movia sua cabeça para frente e pra trás. enlaçou suas mãos no cabelo dela, puxando-o levemente enquanto mordia fortemente seu lábio inferior, tentando controlar os gemidos altos, mas era inevitável.
Logo ele avisou que estava chegando quase lá e começou a desacelerar os movimentos, quando parou os mesmo, subiu de volta, passando a mão pela barriga dele, até ficar completamente ereta, olhando nos olhos, sorrindo maliciosa. abriu os olhos e sorriu malicioso também, voltou a beijá-la, segurando fortemente no cabelo dela enquanto a mesma arranhava suas costas com um pouco de força, mas ele não ligava. Inverteu a posição, colocando-a prensada na parede e parou de beijá-la, a virando de costas para si em seguida.
Afastou as pernas da mulher e guiou seu membro até a entrada dela, mas ainda sem penetrá-la. Prensou-a contra a parede, pegando as mãos de e colando as mesmas na parede, com suas mãos sobre as dela, segurando-as fortemente. Antes que percebe-se, começou a penetrá-la vagarosamente, fazendo-a soltar um gemido baixo.
Após estar completamente dentro dela, retirou quase que completamente seu membro para poder dar uma investida mais forte que a outra, fazendo-a gemer dessa vez mais alto. Ele se movimentava lentamente, mas com força, deixando-a - se aquilo fosse possível - mais excitada ainda. Começou a aumentar o ritmo conforme a necessidade e conforme os pedidos da mulher, agora ele investia com força e rapidez dela, alternando com movimentos lentos que a fazia gemer mais alto.
Estavam chegando quase lá, os dois juntos. Quando sentiu que seu orgasmo estava por vir, aumentou mais ainda a velocidade e logo gozou dentro dela, mas não parou com os movimentos até que gozasse o que logo aconteceu quando a mesma soltou um último gemido. Ele parou, mas permaneceu com seu membro dentro dela. Ambos respiravam rapidamente, estavam suados e cansados, mas estavam realmente satisfeitos.
- Como eu senti falta disso! - comentou enquanto sentia beijar-lhe o pescoço, retirando seu membro em seguida.
- Eu também, você sempre descobre os meus pontos fracos... - sorriu de lado e virou a mulher para frente. Iriam se beijar mais uma vez naquela hora, mas algo que fez parar no meio do caminho. Prestou mais atenção e ouviu o barulho da garagem sendo aberta.
- Oh My God, ele chegou! - exclamou e os dois correram para se vestirem. Enquanto se trocavam, esbarrou 'acidentalmente' no abajur que havia na mesa de cabeceira - Ops, quebrou. - sorriu divertida enquanto terminava de vestir sua blusa. riu e em seguida saíram do quarto, mas não antes da mulher derrubar todos os portas-retratos que havia em cima da cômoda, aonde havia algumas fotos do ex e ela juntos.
Desceram as escadas silenciosamente, ouvindo o barulho da chave na maçaneta, logo seguiram para a cozinha e de lá para a porta que dava no jardim da casa.
- E agora? - perguntou num tom baixo, vendo que por ali não havia saída. segurou em sua mão e o levou por um caminho entre alguns arbustos que dava na calçada da rua do lado. - Mas você é um gênio! - deu um selinho nela.
- Eu sei disso, baby. - deu uma piscadela. passou com o braço pelo ombro dela, enquanto a mesma passava seu braço pela cintura dele. Começaram a caminhar pela rua e ouviram um barulho alto de trovão, olharam para o céu bem na hora que uma chuva grossa e fria começou a cair.
- Bem, não esperava que esse dia acabasse de outro jeito. - comentou já completamente molhado, por causa da intensidade da chuva.
- Pelo menos tivemos um momento pra nós. - sorriu e ele lhe deu outro selinho, seguindo abraçados pela rua.
n/a: hey, eu não sei porque eu escrevi essa fic. Eu estava ouvindo a música do Daniel Powter - Bad Day e comecei a escrever sem ao menos pensar na história em si (tá, só pensei nas partes de dar 'tudo errado') e sei lá, eu amei essa história por mais sem noção que ela seja. Ah! e obrigado a Pucca que me ajudou com esse final, porque eu estava um pouco confusa sobre o que escrever.