Coloquei a minha blusa apertada de manga longa, azul marinho, meu mini shorts de malha e vermelho, e calcei as minhas havaianas brancas. Prendi o cabelo em um coque bagunçado e desci as escadas lentamente. Meu pai estava falando com alguém no telefone e eu não estava nem aí para isso. Ele era arquiteto e quase todos os dias ele tinha uma reunião com seus empresários (e não, não tem nenhum empresário jovem e gato, só gordos de barba longa), e eu tinha que ficar trancada no meu quarto sem fazer barulho e fingindo que eu não existia. Sério, eu tenho dezenove anos, ele não me deixa morar sozinha e ainda me tranca no quarto? AH NÃO! QUE PUTARIA É ESSA? Bufei para mim mesma. Peguei o suco de laranja que estava na geladeira e o coloquei em um copo grande.
- Entendi. Tudo bem. Estarei esperando. – Meu pai entrou na cozinha já desligando o telefone. Ele se virou para mim e sorriu. - Quatro e meia da tarde, ? Decidiu madrugar hoje? – Ele deu uma risadinha.
- A sua ironia é uma delícia, devia experimentar. – Falei o encarando, séria. - Vou ter que ficar trancada no meu quarto de novo, não é? – Perguntei, o olhando irritada.
- Só por algumas horas. E mais uma coisa, o filho do Bill, um dos empresários, vai vim com ele e você vai ter que fazer companhia para o mesmo. – Bufei alto e rolei os olhos. - O nome dele é e ele deve ter uns doze anos. Você só precisa deixar ele ocupado por quatro horas e a próxima vez que você sair, eu não irei perguntar para onde você vai, vou te dar dinheiro, e você pode chegar a hora que quiser. – Sorri satisfeita e peguei a jarra de suco de laranja, levando ela comigo para o quarto. Sentei na minha cama e aumentei o volume do meu iPod, colocando em uma música qualquer dos Beatles. Peguei meu caderno de desenho e o lápis em cima da estante e comecei a desenhar. Não acredito que agora eu virei babá. Ai! Que inferno! Coloquei um pouco mais de suco no copo e tomei um gole. Olhei para a porta ao vê-la abrir. Um rapaz com a barba mal feita sorriu sedutoramente para a minha pobre pessoa. Tirei os fones do ouvido rapidamente e o encarei, não sabendo para onde olhar. JESUS ME ABANA! QUE GATO! Ele estava usando uma blusa colada branca, de mangas curtas e uma calça jeans preta.
- Oi! Sou , você que é a ? – AI MEU DEUS! ELE FALOU O MEU NOME, é destino, ele me ama.
- Infelizmente. – Sorri meio sem jeito para ele. sorriu e entrou no quarto, fechando a porta atrás dele. Ele está me medindo ou é impressão? ELE ESTÁ ENCARANDO A MINHA BOCA? Ai! O me quer.
- Seu pai pediu para você me fazer companhia. – Com prazer, deixa eu te mostrar a minha cama. Espera aí! Esse é o pequeno ?
- Você é o de doze anos? – Perguntei o medindo. MEDI MESMO, não tenho medo!
- Não! Eu sou , de vinte e três anos, mas caso você queira o meu irmão, , eu o chamo para você. Ele está na casa da minha avó, Molly, ele está de férias lá. – ELE É TÃO ENGRAÇADO! Já estou vendo ele me esperando no altar! Ai, God. deu uma risada e se sentou na ponta da minha cama. ELE ESTÁ NA MINHA CAMA, ELE ESTÁ NA MINHA CAMA, ELE ESTÁ NA MINHA CAMA. Acalme-se , não dê bandeira.
- Não vou querer estragar as férias dele, não é? Deixa para a próxima. – Dei uma risada falsa e passei a mão pelo cabelo.
- Nossa! Eu não estava esperando você. – Olhei para ele com uma cara estranha.
- Ah, valeu! – Falei, jogando o meu caderno do outro lado da cama. Ele está me tirando, ou é impressão?
- Não! Eu não quis dizer isso. – Ele chegou mais perto, colocando uma mão no meu joelho.
- Eu estava esperando alguém de quarenta anos, que iria me dar um livro para ler. – Isso foi ele chegando seu corpo perto do meu ou foi impressão? Novamente.
- Se você quiser que eu chame a minha tia Grace, sem problemas. Ela está cuidando do meu avô em Miami. – Falei brincando. Ok, vou dar em cima dele. Ele é gato e eu o quero para mim. Cheguei meu corpo mais perto do dele e encarei sua boca. Senti posicionar sua mão na minha cintura e chegar seu rosto mais perto do meu.
- Não vou querer perturbá-la. Deixa para a próxima. – Ele colocou uma mão no meu pescoço e grudou seus lábios aos meus. Senti a outra mão dele apertando a minha coxa e gemi baixinho. O coloquei deitado na cama e subi em cima dele, colocando uma perna de cada lado, com um sorriso malicioso no rosto. Com um movimento tirei sua blusa, sem desgrudar meus lábios dos dele. Logo em seguida ele tirou a minha e desfez o meu sutiã. Ele passeava com as mãos pelas minhas costas, descendo até o cós da minha bunda e tirando o meu shorts. Desci as minhas mãos e abri o zíper dele com agilidade. Joguei a calça de em algum canto do meu quarto, e logo em seguida tirei seu samba canção. Segurei seu membro, já bem duro, em minha mão, o fazendo gemer alto. Desci meu corpo até o membro de , o segurando firme e fazendo-o jogar a cabeça para trás. Lambi a cabeça do membro de e rapidamente o coloquei na minha boca, chupando lentamente e depois acelerando a velocidade. Depois de alguns segundos, subi novamente e beijei aquela boca sagrada, hum, delícia. O puxei para perto e tirei o shorts que estava usando, junto com a calcinha. Gemi alto ao sentir ele me penetrar com força. me deitou na cama, ainda dentro de mim, tirando e colocando seu membro com força. Uma mão puxava o cabelo dele, enquanto a outra arranhava suas costas com força. As mãos dele seguravam o meu quadril, e ele beijava o meu pescoço, dando vários chupões e mordidas. se contorceu em cima de mim, chegando ao orgasmo primeiro. Ele rapidamente se tirou de dentro de mim, e foi descendo o corpo, me beijando até chegar em minha parte íntima e começar a lamber e a chupar. Segurava a cabeça dele e fechava os olhos, tentando fazer com que eles não virassem para trás. Mordi a língua para não gritar quando, finalmente, cheguei ao orgasmo. Respirei fundo, e sorri para , que logo estava deitado ao meu lado. Estendi a mão e peguei meu sutiã, que estava jogado na cama, e a minha calcinha, colocando os dois rapidamente. Enquanto isso colocava seu samba canção e me olhava sorrindo. Sentei-me do lado dele, cruzando as pernas.
- Oi, sou , você é o , não é? – Estendi a minha mão para ele, que a apertou e deu uma risada. Melhor. Risada. Ever.
- Sim. Prazer. – Ele beijou a minha mão e piscou.
- Mal nos conhecemos e você já está beijando a minha mão? Essa amizade está indo rápido demais. – Brinquei, cruzando os braços. Depois olhei para ele que ainda ria, e ri junto.
- Então , quem é você? – Ele me perguntou. Pensei por um momento, fazendo uma carreta, e depois o encarei.
- Bom, eu sou . Tenho dezenove anos de idade. Estou fazendo faculdade de fotografia. Meu pai não me deixa comprar um apartamento. Minha mãe morreu quando eu tinha doze anos. Eu fiz xixi na cama até os onze. Tomei mamadeira até os três. Mas então, quando eu tinha treze anos eu decidi comprar uma de brincadeira e comecei a tomar tudo lá. Meu relacionamento mais longo foi de algumas horas. Perdi a virgindade com dezessete. Não consigo dormir de calça, ou de meia. Tenho medo de qualquer coisa com asa. Já tentei fugir de casa. E uma vez, ri tanto que caí do beliche. – deu uma risada e me olhou novamente. - E você, , quem é? – Ele pensou e depois olhou para mim.
- Sou . Tenho vinte e dois anos de idade. Já transei com uma desconhecida de dezenove anos muito, muito, muito sexy e atraente, que me fez ir ao paraíso bem quando eu a vi sentada na cama. – Ri, jogando a minha cabeça para trás. - Tenho um irmão chamado de doze anos. Adoro melancia. Meu relacionamento mais longo foi de dois dias. Eu nunca falei “eu te amo” para alguém, fora a minha família, e meus amigos. Se eu tivesse uma namorada iria ter muito ciúmes dela. Quando eu era pequeno, eu me trancava no meu armário e fingia estar indo para Nárnia. – Abri a boca e arregalei os olhos.
- EU TAMBÉM! – Gritei. Ele riu e continuou.
- Nunca consegui guardar dinheiro. Adoro sorvete de morango. Sou viciado em suco de manga e de melão, e de melancia. Eu pensava que brócolis eram mini arvores com problemas mentais, por isso que elas não cresciam, tipo os anões. – Ri alto. - E eu acho que é só isso. – Ele falou.
- Então , o que você está fazendo? – Ele olhou para os lados, estranhando a minha pergunta e depois sorriu ao ver o sorriso malicioso no meu rosto.
- Nada. – Cheguei meu corpo mais perto do dele.
- Também não estou fazendo nada. Que tal a gente fazer nada juntos? – Perguntei.
- Gostei. – me jogou na cama, ficando por cima e me beijando. Agarrei o pescoço dele, apertando a minha cabeça contra a dele.
*
Separei meus lábios dos de ao olhar para o relógio e ver que já eram 08h30min.
- Já são 08h30min, a reunião acaba as 8h40min. – Saí de cima dele, e fui colocando as minhas roupas que estavam jogadas pelo quarto.
- , VAMOS!- Uma voz grossa gritou do andar de baixo. já estava vestido e parado na frente da porta. Andei até ele e coloquei minhas mãos no pescoço dele, o beijando uma última vez. Minha perna automaticamente grudou na perna dele, e sua mão já passeava pela minha coxa. Seus lábios beijavam o meu pescoço e eu gemia contra a orelha dele. – Ai, ! Eu te quero. – Gemi, fazendo ele se arrepiar. Ele me apertou contra a parede e me deu um chupão no pescoço. A minha outra perna subiu contra sua cintura e ele me colocou no colo, me fazendo sentir sua excitação. Seus lábios voltaram aos meus, e outro grito vindo do andar de baixo nos fez desistir. Desci do colo dele e dei-lhe um selinho.
- Só um selinho? – Ele perguntou, amarrando sua mão pela minha cintura.
- Se for mais que isso, eu não vou conseguir me agüentar. – Fechei os olhos e encarei o teto.
- Só mais um. – Ele desceu a mão, apertando a minha bunda. O encarei e dei passagem para a língua dele, que agora percorria todo o espaço da minha boca. Quando sentia minha perna se amarrar na perna dele novamente, me afastei.
- Vai ! Antes que eu não deixe você sair mais. – Me virei, olhando para a parede. deu um beijo na minha cabeça e a porta se fechou.
*
Olhei para o celular que me encarava. Eram três horas da manhã e eu ainda estava pensando nele. Nas mãos dele grudadas na minha coxa. Do gosto do beijo dele. Tudo me fazia delirar. Peguei o celular e procurei seu número, o qual eu havia roubado do celular do meu pai.
- Alô? – A voz meio rouca de atendeu.
- ? – Só para ter certeza que era ele.
- ? É você? – Ele perguntou. Não, é um Buda! É que sou eu.
- É, eu te acordei? – Perguntei.
- Não, eu estava acordado. – Tentei não falar muito alto para não acordar meu pai.
- O que você está fazendo? – Perguntei, já com malícia na mente.
- Nada. – Ele respondeu.
- Também não estou fazendo nada. Que tal a gente fazer nada juntos? – Sorri para mim mesma, e me perguntei o que ele estava pensando. Não sei o que ele tinha que me deixava louca desse jeito.
(’s POV On)
- Estou passando aí daqui cinco minutos. – Falei e desliguei o celular, o jogando no bolso, e andando até o quarto para pegar uma calça. Ela era tudo que eu queria, gostosa, linda, engraçada. Eu só não tinha ligado para ela até agora porque estava com medo de acordá-la. Tirei uma calça jeans do armário e a coloquei. Calcei o tênis que estava perto da porta e saí de casa, sem trancar a porta nem apagar as luzes. Eu parecia estar viciado naquela menina. Entrei no carro, o ligando e acelerando cada vez mais. Quando parei na frente da casa dela, não havia ninguém. Olhei para o lado ao ver a porta do passageiro abrir. Lá estava ela, usando um sobretudo e havaianas. E, como sempre, com aquele sorriso malicioso na cara. Pisei fundo no acelerador e o carro pareceu voar pelas ruas. Aquela noite prometia muito. Olhei para ela que ainda sorria e sorri de volta. (’s POV Off)
The End!
Nota da Autora: NOOOOOOOOOOOOOOSSA COMO EU SOU TARADA MELDEUS. Acho que os hormônios realmente estão a flor da minha pele. É até triste isso risus. Então you guys like? Gostaram, gostaram? Tomara que sim. Se quiserem uma segunda parte é só falarem. Sabe oque me fez escrever essa historia? Dean Winchester. Pra quem não sabe, Dean é um personagem no seriado sobrenatural. E ELE É UMA DFELICIA. Eu só tinha que imaginar uma cena de seqço com ele. HEHE. Então, muito obrigada por você ter lido e gostado muito muito e pelo comentário. Ou não hehe. E obrigada Thais, por ter editado e ter tido (como sempre) a paciência de ler as minhas fics de putaria. BEIJOKS PARA EVERYBODY! @shakequake_le
Nota da Beta: Qualquer erro que você encontrou, mande um e-mail diretamente para mim. Obrigada, Thai.