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por Carol Rodrigues & Mari Weiand | betada por Bruuh
revisada por Lelen



Capítulo 1
- IPSWICH! - Gritou de repente e rapidamente se levantando do chão.
- Eu já li sobre lá. - Adicionou fechando uma revista de turismo e levantando também.
- Parece divertido. - Falou contrariada porque queria ir pra Boston.
- Vamos , fica em Massachusetts né? - Falou feliz.
- Uhum, Massachusetts é um dos 50 Estados dos Estados Unidos da América, localizado na Região da Nova Inglaterra. - disse e elas ficaram com uma cara de interrogação. - Ai, vocês entenderam.
- Então, já se decidiram pra onde vamos? - Perguntou Dougie se aproximando com Danny, Tom e Harry.
- Ipswich! - disse sorrindo e eles também ficaram com cara de interrogação.
- Ai meu deus, será que nós somos as únicas atualizadas aqui, ? - Perguntou batendo a mão no rosto.
- Tá bom, mas como vamos até lá? - Perguntou Danny.
- Avião? Ônibus? - Ela respondeu como se fosse óbvio.
- De ônibus é maneiro. - fez um joinha e se sentou novamente no sofá. - Devem dar umas dez horas de viagem.
- Dez horas em um ônibus? - fez cara de tédio e sentou no chão. - Seria legal, nós podemos incomodar as pessoas. - Ela fez uma cara maníaca.
- Os banheiros de ônibus são nojentos. - Reclamou parando-se em pé do lado de Danny.
- Sabe, eu nem sei onde é Ipswich. - Exclamou Danny e Tom concordou.
- Norte da Inglaterra. - Falou folheando a revista de turismo que estava jogada no chão.
- Algum lugar mais perto não? - Harry falou rindo. - Nós podíamos ir pra praia, ora.
- Praia? - As quatro olharam para ele com os olhinhos brilhando.
- Tá, esqueçam, vamos para Ipswich mesmo.
- Quando nós vamos? - Perguntou jogando a revista longe.
- Semana que vem? É só comprar as passagens, fazermos as malas e irmos, já conversamos com nossos pais só faltava o lugar, que já decidimos. - Disse .
- Ok então amanhã mesmo eu vou comprar as passagens e... - Tom olhou no relógio. - Eu preciso ir.
- Eu também. - Disseram os seis juntos.
- Então, até semana que vem? - Perguntou antes de fechar a porta.
- Até.

- Ooi ônibus. - Falou acenando para cada ônibus que entrava na rodoviária como uma criançinha. - Olha, aquele é o mais velho que eu já vi hoje. - Ela apontou para um ônibus vermelho com alguns detalhes brancos.
- , pára com isso. - Falou Dougie segurando as mãos da amiga. -Mas é muito velho mesmo. - Eles riram.
- E pelo jeito é nosso ônibus. - Falou Danny incrédulo olhando para a passagem que se encontrava escrito plataforma dois, ônibus vinte e oito.
- Gosh, eu não viajo nisso. - Falou com as mãos na cabeça e apenas assentiu.
- Calma, talvez o ônibus tenha só entrado para fazer uma manobra... - Tom falou, mas logo o motor barulhento do ônibus desligou. - ou talvez não. - Falou ele sussurrando para ele mesmo.
- A gente já veio até aqui, agora vamos pegar comida para a viagem. - Falou feliz apesar de estar cansada das reclamações dos amigos.
- COMIIDA! - , e Danny saíram correndo em direção a loja de conveniências.

- Credo gente, pra que tanta comida? - Perguntou vendo os três se aproximarem cheios de sacolas.
- Pra comer. - disse pegando uma barra de chocolate.
- Sério? - E ouviram o motorista chamando para entrarem no ônibus.
- Erm, tem certeza que é nessa lata velha que a gente vai? - perguntou ainda inconformada pra Harry.
- Pois é. Ipswich, aqui vou eu! - E entraram todos no ônibus.
- Ave Maria, por dentro é pior ainda. - disse tampando o nariz enquanto ia espiar o banheiro.
- Argh, eu disse que banheiro de ônibus é nojento.
- Nossa, quanta gente! - disse vendo os bancos da frente vazios, apenas com poucas pessoas.
- Idéias de . - Dougie disse e ligou o mp4.
- Ei! - Reclamou sentando em um banco que não tinha ninguém do lado. - Eu ouvi okay?
- Que seja. - falou. - Posso sentar? - Ela apontou para a cadeira ao lado de Danny.
- Claro. - Danny sorriu e se sentou. - Então, quer um fone de ouvido? - Pediu sem graça.
- Pode ser. - Ela colocou uma mecha de cabelo para trás da orelha e colocou o fone que Danny havia dado.
- Música nova? - Perguntou para Danny que cantava fingindo tocar guitarra.
- Uhum. - Concordou olhando . - O que achou? - Indagou Danny.
- 'Cause i'm not alone, no, no, no' - Cantava . – Amei! - Ela falou e continuou cantando a música com Danny.
Harry, Danny, Tom e Dougie tinham uma banda que ainda estava no começo, mas com certeza eles iriam ser um grande sucesso.

- Nem está sendo tão ruim a viagem. - Falou Harry revirando os olhos ao ver e Danny se divertindo.
- Pelo menos alguém se divertindo aqui. - se jogou do lado de Harry e pegou a câmera.
- O que você vai fazer? - Ele levantou a sobrancelha.
- Duh, o que você acha? Tirar fotos.
- Nãão, eu não estou afim de tirar foto. - Ele escondeu o rosto.
- Ah, mas vai tirar foto sim, ou prefere ficar mofando aí a viagem inteira? - Ele fez cara de pensativo.
- É, por esse lado eu agüento o sacrifício.

- , terra chamando. - Tom estalava os dedos mas ela parecia estar muito longe.
- Hãm? Eu estou em marte? - Ela disse saindo do transe.
- Em Júpiter talvez, nem eu sei.
- Esse lugar é estranho. - Ela olhava pela janela onde eles passavam, estava anoitecendo e tinha muitas árvores e vento forte.
- E aterrorizaaante. - Ele disse fazendo cara de terror e ela bateu no braço dele.

- . - Falou Dougie sentando no banco ao lado dela. - Você está me ignorando?
- Quem sabe? - Ela deu de ombros procurando algo na mochila.
- Que tal acordar aquela velhinha? - Ele apontou para a mulher que estava sentada no fundo do ônibus.
- Claro! - Ela falou exageradamente feliz puxando ipod shuffle rosa dela da mochila.
- Tem algum metal rock ai? - Perguntou com uma cara maligna.
- Iron maden. - Resmungou ela procurando a música.

- . - Danny falou ao ver que a menina agora estava virada para o lado ao contrário dele. - Você está dormindo? - Ele pegou no braço dela e começou a sacudir ela delicadamente.
- Fale. - Ela virou para o amigo que se encontrava com uma cara horrorizada.
- Eu to com medo. - Ele resmungou baixinho apertando o braço dela. olhou para fora e viu que já estava escuro, o vento era forte e o barulho irritante do motor do ônibus realmente dava um ar de terror.
- Calma ok, só está escuro. - Ela se virou e deu um abraço no amigo que encarava o chão. - Eu não deixo nada acontecer com você. - Ela deu um beijo na bochecha do amigo e se virou novamente.

- Harry! - balançava o braço dele. - Harry, ACORDA CACETE! - Ela gritou já que ele estava até babando dormindo.
- Que? Já chegamos? - Disse ele limpando a baba.
- Não criatura, você estava roncando e não deixava a bela pessoa aqui dormir sossegada, somente isso.

- Hey, será que não tem mais nada aqui nesse ônibus não? - Perguntou Tom olhando para trás.
- Sei lá, vai lá ver.
- Sozinho? Nunca! - Ele puxou com ele e foram andar pelo ônibus. Na frente, o motorista dirigia quase dormindo, coisa que deu mais medo ainda nele, vai que acontecesse algum acidente. No ônibus, a maioria das pessoas dormiam tranquilamente, atrás só havia o banheiro imundo e algumas tralhas de passageiros, até que eles acharam um jogo e Tom pegou.
- Tom! E se isso for de alguém?
- Achado não é roubado. - E eles começaram a jogar o jogo bobo.

- Vem. - puxou Dougie e eles foram caminhando vagarosamente até os bancos mais do fundo onde se encontra a mulher. - Ela parece uma bruxa. - falou sussurrando ao ir para o banco atrás do dela.
- Colocamos isso aqui. - Ele falou colocando os fones de ouvido pelo buraco que tinha entre os dois bancos da frente. - Agora aumenta o volume. - Ele falou se abaixando e sentando no banco para a mulher não ver eles.
- One night and one more time, Thanks for the memories, Even though they weren't so great He tastes like you Only sweeter - Ela aumentou o volume todo e estavam os dois abaixados esperando a reação da mulher.
- Fall Out Boy? - Pediu Dougie sussurrando e arqueando as sobrancelhas.
- AAAAHHHHHH - Ouviu-se um grito do banco da frente e e Dougie seguravam o riso enquanto os outros passageiros, inclusive Tom, , , Danny, e Harry, se aproximavam. - Eu venho para estudar a história das bruxas de Salem e os possíveis lugares que ela habita por trabalho e olha o que acontece. - Ela falava irritada.
- Bruxas de Salem? - Pediu Danny coçando a nuca.
- Erm, falei demais. - Pensou a mulher. – Nada crianças, voltem ao seu bancos e aproveitem a viagem, não é sempre que vamos em OUTUBRO para Ipswich. - Ela sorriu amarelo e eles se entreolharam voltando para os lugares.
- Eu hein, cada louco com sua mania. - Disse Danny sentando e deitou a cabeça no ombro dele.
- É, agora eu quero dormir, boa noite.

Capítulo 2

- Bruxas de Salem? , por acaso você está nos levando pra uma cidade assombrada? - Perguntou Dougie tentando entender.
- Não, Ipswich é uma cidade normal ok, eu já li algumas coisas sobre lá, mas nada demais. - Ela disse e voltou a pegar o mp4. - Ah, mas assustar a mulher com Fall Out Boy foi hilário, e a cara que ela fez. - E eles começaram a rir alto lembrando da cena.

- Onde paramos no jogo? - Eu não quero mais jogar droga nenhuma. - empurrou o jogo.
- Ai calma, daqui a pouco a gente chega, é só questão de paciência.
- Coisa que eu não tenho nenhum pouco, vem vamos voltar a se divertir com o tédio no nosso lugar.

- Tive uma idéia! - Falou se agachando no lado do banco de e Harry. – Vamos chamar os outros e fazer algo...- Implorou ela.
- Boa idéia. - Falou e Harry concordou, eles caminharam até o banco de Tom e . - !- Ela gritou no ouvido da amiga.
- Eu? Que? - Ela falou confusa. - Porque não dormem? - Ela falou mal humorada.
- A noite é uma criança. - Harry respondeu e olhou pro motorista. - Quem sabe dirigir? - Pediu Harry. - A gente vai morrer se não fizer algo.
- Eu não gosto de ônibus. - Falou Danny se segurando nos bancos devido aos buracos que o ônibus entrava. - Tom, você sabe. - Tom murmurou algumas coisas impossíveis de se entender e depois virou-se.
- Por favor Danny, salva nossa vida. - Implorou tentando se segurar no banco.
. - Bem... - Ele colocou as mãos na nuca. - Ok, nós não queremos que ninguém morra. - Falou ele olhando para as outras pessoas que descansavam. - Você vem comigo lá na frente. - Ele puxou .
- Porque? - arregalou os olhos.
- Porque este carro não tem cambio automático. - Ele piscou. - Ai, a gente vai morre desse jeito, nenhum dos dois sabe dirigi, eu acho. - Disse e olhou para Tom. - Porque você não vai lá?
- Eu não, eu não sou o único aqui que sabe dirigir, e outra, agora eu não quero ficar de vela lá.
- Ô Danny, não é mais fácil acorda o motorista não?
- Como se essa coisa acordasse. - Ele começou a sacudir o motorista, nenhum sinal.
- E o que vamos fazer? Não sabemos o caminho até lá.
- Mas vocês não sabem fazer nada sozinhos não? - disse saindo do banheiro, empurrou o motorista e começou a dirigir. - Nenhum de nós sabe o caminho, por tanto tratem de acordar o motorista enquanto estamos na estrada. - Eles afirmaram com a cabeça e começaram a fazer de tudo para o motorista acordar, até que ele acordou de seu sono pesado e voltou a dirigir.
- Ok, agora o que vamos fazer? - Perguntou . - Vocês não conseguem sossegar o faxo não? - revirou os olhos - Nops, por isso mesmo que temos que fazer algo. Ainda faltam acho que três ou quatro horas até chegar lá.
- MÍMICA! - Falou de repente, fazendo todos olharem para ela. - Sério, é legal... nós fazemos em grupos. - Ela falou dando de ombros.
- Eu vou com a . - falou apressada sentando no banco do lado da e a abraçando. - Né? - Ela apertou as bochechas da amiga.
- Não. - fechou a cara os outros começaram a rir. - Eu vou com o Harry e com o Tom. - falou se apoiando nos ombros de Tom. - Eles são os melhores.
- Então vamos nós quatro. - Ela apontou para si, para Danny, Dougie e .
- Vamos fazer que a primeira equipe que acertar 10 mímicas ganha? - Pediu Danny.
- Eu começo - Falou feliz. - Lá vai. - começou a correr pelo ônibus pulando e acordando algumas pessoas.
- Macaco. - Falou batendo palminhas.
- Quase. - exclamou.
- DOUGIE! - Gritou Harry levando um tapa do amigo.
- Certo - bateu palminhas. - Sua vez Harry. - Ela abraçou Harry rindo. - Você é bom nisso. - E começou a rir de novo junto com os amigos.
- Ok. - Harry começou a andar devagar quase parando.
- PARENTE DO DANNY! - Dougie disse e todos começaram a rir, lógico menos Danny que não achou graça.
- Ok, é a minha vez - Dougie se deitou no chão e começou a rastejar.
- Qué isso, um jacaré? - Harry levantou a sobrancelha.
- Um lagarto?
- Zuukie! - pulou.
- PONTO PRA GENTE! - Falou pulando em cima da amiga.
- E pra vocês não. - Falou Dougie mostrando a língua para que tinha os braços cruzados.
- AH AGORA É MINHA VEZ! - Falou Danny feliz. Ele começou a desenhar algo no ar.
- Coração? - Falou e Danny negou com a cabeça.
- O Yoda do Star Wars. - Gritou tom.
- Uma forma do Harry em miniatura? - observou Danny repetindo o desenho diversas vezes. - E um pouco mais gordo. - Harry fechou a cara.
- É pra ser um coração. - Gritou Danny irritado com a lerdice dos amigos.
- Amor. - Falou Dougie e Danny negou com a cabeça. - . - Zoou Tom e Danny negou mais uma vez com a cabeça, mais irritado.
- NÓS TODOS! - Falou Tom pulando de um lado para o outro feliz.
Eles brincaram por mais algumas horas, sendo que no final empataram.
- Hey, eu acho que chegamos. - Disse Dougie sentindo o ônibus parar, correram todos pra janela e viram uma placa escrita 'WELCOME TO IPSWICH' e sorriram.

Capítulo 3

- Até que enfim chegamos, não agüentava mais ficar nesse tédio. - Disse bufando.
- Mas confessa, foi legal.
- Vai ser melhor ainda aqui. - sorriu
- Não tenha tanta certeza. - disse pra ela mesma.
- O Hotel é maneiro. - Falou Harry descendo do ônibus e observando a construção que parecia ter mais de 64651321 anos.
- Vão ser longas férias. - Falou batendo na porta do hotel. – Aaaah! - Ela se escondeu atrás de Harry quando viu que uma mulher idosa abrira a porta, agora sim eles sabiam de que tipo de bruxas aquela mulher estava falando...ou pelo menos achava.
- Posso ajudá-los? - Ela perguntou rabugenta. Ninguém tinha coragem de falar com ela até que deu um passo pra frente. Ela iria provar que a cidade era como todas as outras.
- Temos reserva em nome de Tom Fletcher. - Ela falou com receio. A mulher deu espaço para eles entrarem, foi se aproximando da porta mas parou ao olhar pra trás e ver os outros parados. abraçada em Danny, Dougie escondido atrás dos dois, Tom e com os olhos arregalados e atrás de Harry que estava ainda observando as poucas pessoas que passavam na rua. - Vocês não vem? - Eles ajuntaram as malas e entraram no local.Todos estavam com muito medo.
O hotel era bem limpo, na verdade, limpo até demais. Várias janelas deixando o lugar iluminado e sofás antigos na recepção, fazia todos se sentirem mais tranqüilos. Pelo menos o hotel daquela cidade era normal, bom, eles não tinham visto ainda o resto, e para falar a realidade, parecia ser uma ótima cidade apesar da aparência e algumas pessoas antipáticas.
- Em nome de quem mesmo está á reserva? - Ela perguntou seca sem olhar no rosto dos jovens, apenas digitando tudo que falava no computador.
- Tom Fletcher - Ela repetiu e a mulher trouxe a chave, a entregando na mão de Harry.
- Quarto 212 - Ela disse e saiu de perto indo atender outra mulher, eles se entreolharam e perceberam que a mulher que ela havia ido atender era a mesma do ônibus, que havia dito sobre bruxas.
Chegando no quarto, Harry pegou a chave, abriu a porta e acendeu a luz. O quarto deles eram um dos maiores que havia no hotel, com quatro camas de casal, uma sala pequena com TV e banheiro.
- Como a gente vai se dividir? - Perguntou Tom olhando os canais que tinha na TV por uma listinha ao lado dela.
- A e o Danny estavam se dando bem. - Harry pigarreou e depois foi até o frigobar. - Não tem comida aqui. - Reclamou ele.
- Bem feito. - Falou mostrando a língua, estava sem graça. Ela jogou em uma das camas sua mala. - Eu não vou dividir a cama com a , ela chuta demais - falou rindo e passando a palma da mão sobre suas canelas. – A fala. - Murmurou recebendo em troca um olhar nada simpático da amiga.
- O Tom também fala dormindo. - Dougie falou indo até outra cama. - Fiquem vocês dois na cama da janela, é a mais afastada. - Ele apontou para a cama vazia no canto do quarto. - E eu fico nesta que é bem longe.
- , o que você faz de noite? – Falou Harry e todos os olharam com uma cara maligna. - Eu só pedi, quem sabe ela não ronca. - Os amigos deram de ombro.
- Bem, eu sou quieta. – Ela sorriu sem graça olhando pela janela. - Vai chover. - Ela murmurou para si mesmo e voltou a andar pelo quarto impaciente enquanto os outros estavam sentados nas camas.
- . - Harry levantou e pôs a mão no ombro dela. - Calma, você está muito impaciente.
- Ah cara, o que a gente vai ficar fazendo durante todo esse tempo aqui? Nada!
- Hey, a gente ainda nem viu o hotel direito quanto mais a cidade, tem MUITA coisa pra gente ver, só que agora está escurecendo e não é muito bom andar por aí de noite. - se levantou e foi olhar a rua pela janela.
- Ainda mais numa cidade sombria como essa. - Dougie disse sussurrando.
- Estranho, está cheio de gente andando por aí.
- Viu, não é perigoso coisa nenhuma! Eu vou andar um pouco, quem vem comigo? - perguntou.
- EEEEU! - gritou, Dougie e Danny se entreolharam.
- Se é assim eu vou também, vocês não querem vir não? - Olharam para os quatro deitados na cama.
- Agora quem cansou de andar fui eu. - se deitou no peito de Harry.
- E eu estou com sono, Tom não me deixou dormir nem um minuto. - abraçou ele e fechou os olhos, os outros quatro se entreolharam, riram baixo e saíram.
- QUE CENA FOFA! - soltou um gritinho histérico antes de falar e começou a pular na - Né?
- É. - revirou os olhos e continuou andando. - Nós podemos conhecer mais sobre a cidade, e sobre a história de bruxas. - Ela falou empolgada.
- Bem, talvez seja uma boa idéia. - Danny coçou a cabeça. - vamos nos separar e procurar pistas. - Falou Danny imitando o Fred do Scooby Doo quando chegaram na saída do hotel. - Você e a vão por aí e eu e a vamos pelo outro lado, certo? - Ele falou apontando para devidos lados.
- Nos encontramos aqui as 10? - Todos concordaram e foram para seus devidos lados.

Capítulo 4

- Dougie. - cutucava ele.
- Quié?
- Eu tive uma idéia. - Ela sorriu e bateu palminha.
- Mais idéias de , alguém me salve. - revirou olhos.
- Aff, escuta primeiro gênio, é o seguinte. Sabe aquela mulher do ônibus? - Ele afirmou com a cabeça. - Então, eu andei vasculhando as coisas dela antes da gente chegar aqui. - Ele arregalou os olhos, mas ela ignorou. - E vi que ela tinha um notebook, ou seja, nós podemos pesquisar por lá.
- Ótimo, mas como vamos entrar lá dentro?
- Fácil. - Eles subiram até o quarto da mulher, que por uma simples coincidência era do lado do quarto deles, pegou um grampo do cabelo e abriu a porta silenciosamente. Entraram lá, estava tudo apagado e a mulher dormia profundamente, Dougie foi devagar, abriu a mala dela e pegou o notebook, fecharam a porta e saíram correndo. Se sentaram em um dos sofás afastados da recepção e começaram a pesquisar, numa das pesquisas falava o seguinte 'Algumas pessoas dizem que foi para esta cidade que cinco famílias fugitivas da Caça a Bruxas de Salem se esconderam. Essas famílias escondiam um segredo, que deveria ser guardado com a própria vida.'

- Olha Danny, está tendo uma festa ali! - sorriu apontando para um lugar perto das árvores.
- Vamos. - Ele pegou na mão dela e foram conversar com algumas pessoas dali.
- Oi, com licença. Prazer eu sou Danny Jones e essa . - Ele estendeu a mão para um grupo de quatro pessoas, dois meninos e duas meninas que conversavam animadamente.
- Prazer! Vocês são novos por aqui? - Uma delas perguntou.
- É, mais ou menos, estamos fazendo apenas uma viagem. - disse
- Ah sim, bom saber que temos pessoas novas, e principalmente simpáticas, não é todo dia que encontramos alguém interessante por aqui. - Um deles disse e o outro concordou.
- Então, vocês não disseram qual é o nome de vocês.
- James, Kath, Kelly e Caleb - Kath falou alegremente apontando para cada dono do nome - Bem, e o que realmente fazem aqui? - Ela pediu.
- Alguém quer bebidas? - Ofereceu James levantando seu copo.
- Um refrigerante. - Pediu Kelly se apoiando em um dos troncos.
- Eu também quero. - concordou. Danny apenas negou com a cabeça e olhou James ir até o pequeno bar que se encontrava um pouco mais longe do lugar que eles estavam.
- Viemos porque, bem... - Danny começou tentando lembrar o verdadeiro motivo de estarmos aqui.
- Nossa amiga disse que aqui era legal. - Ela continuou para Danny. Kath, Kelly e Caleb olharam estranhos para eles.
- Geralmente as pessoas tem medo daqui. - Caleb deu de ombros. Kath e Kelly apenas concordaram com Caleb.
- Medo porquê? - Perguntou arqueando as sobrancelhas.
- Vocês não sabem? - Kath olhou para os dois incrédula e eles apenas negaram com a cabeça. - Algumas pessoas dizem que tem descendentes de bruxos morando aqui. - Caleb rapidamente fechou a cara, mas só notou.
- Dizem que na época da caça as bruxas de Salem se esconderam aqui, mas em uma parte mais isolada. - Kath falou dando de ombros. - Ninguém nunca soube mais deles, nem fazem idéia de quem são. Alguns dizem que os descendentes ainda estão vivos. - Kath falou autorizada. Ela sentiu mãos geladas tocarem nas costas dela e ela começou a gritar, fazendo os outros também gritarem.
- Calma, sou eu. - James falou chegando com uma expressão divertida. - A cara de vocês foi hilária. - Ele começou a gargalhar fazendo algumas pessoas que estavam conversando entre as árvores olharem para ele. - De que estavam falando? - Ele falou se recompondo.
- Dos bruxos. - Kelly deu de ombro pegando da mão dele o refrigerante. Ele entregou para o refrigerante e se apoiou em um tronco.
- É bem bonito o lugar das casas. - Ele falou indiferente dando um gole em sua cerveja, fez o mesmo com o refrigerante. Danny arregalou os olhos e olhou para .
- Vocês já foram para lá? - Danny pediu coçando sua nuca.
- Claro. - Falou Kath que estava mais quieta do que antes.
- Vocês... poderiam nos levar para lá algum dia? - Falou gaguejando. Ela havia ficado curiosa com a história. Danny arregalou os olhos e olhou pra ela.
- Lógico, quando vocês quiserem, só peço pra que vocês tenham cuidado, MUITO cuidado! - James disse.
- E onde vocês estão hospedados? - Caleb tentou mudar de assunto.
- No Swallow Belstead Brook.- respondeu ainda tomando seu refrigerante.
- OH, é perto da nossa escola.
- Vocês ainda estudam? - Danny levantou a sobrancelha.
- Sim, mas esse é nosso último ano. Porque, vocês não estudam mais?
- Agora exatamente não, mas quando voltarmos da viagem, começa a faculdade. - Ele desanimou só de lembrar.
- Por isso, viemos aqui aproveitar. - sorriu e se levantou.
- Diversão é com a gente mesmo. - James se empolgou.

- Legal, não tem nada sobre Ipswich, quer dizer só sobre aquilo. - fechou o notebook e olhou pra Dougie - O que vamos fazer?
- Levar o notebook de volta? - Sugeriu Dougie e ela levantou.
- Boa dica. - Ela piscou para o garoto. - Mas eu tenho uma melhor. - A cara dela se desfez quando ouviu uma mulher resmungando no corredor. Ela se aproximou da porta e mandou Dougie calar a boca.
- Sim, meu notebook sumiu. - Resmungou aquela voz fina e baixa devido a distancia. - Não sei o que fazer, se alguém o encontrar vão saber tudo, Sr. Frederic. - Ela falou aflita. e Dougie abriram a porta e começaram a seguir ela parecendo dois espiões. - É, ainda tem a mesma senha. - Ela revirava os olhos seguidos. - Mas é muito fácil de descobrirem Ipswich como senha... - Ela falava cada vez mais irritada. - Eu sei ora, vou desligar... tenho que tomar café. - Ela riu. - Pode confiar, vou achar o notebook ainda hoje.- Quando olharam para saber onde estavam e Dougie perceberam que estavam na cafeteria.
- Vamos voltar. - falou baixinho e eles começaram a correr pelos corredores até chegar no quarto 212, antes de entrar eles olharam a porta do 213 que estava entreaberta. – Vem. - Dougie puxou para dentro do quarto.
O quarto estava espalhado de retratos perto da mala, roupas jogadas no chão, pelo visto ela tinha procurado por TUDO mesmo e não tinha arrumado de volta.
- Ela disse sobre uma senha... qual será essa senha? Realmente tem um usuário do notebook que não dá pra entrar, acho que está escrito sobre Ipswich lá.
- Uhum, só que ela disse lá no ônibus que ela estava trabalhando, pesquisando sobre Ipswich. Ela veio pra cá hoje, não deve ter descoberto tanta coisa assim!
- Será mesmo que ela veio pra Ipswich HOJE? Quer dizer, será mesmo que ela nunca veio antes? - Dougie concordou e começaram a pensar em qual poderia ser a senha, começaram a revistar a mala dela, o quarto e tudo pra ver se achavam alguma dica, e nada. Até que ouviram o celular dela tocar, foram ver quem era e tinha apenas uma mensagem de texto escrito 'Mãe, estou com saudades. Preciso te contar coisas que acabei de descobrir, a senhora não vai gostar muito. Beijo, não esquece de me visitar' eles estranharam a mensagem mas não tiveram tempo de relacionar nada com nada pois ouviram um barulho de alguém subindo, saíram correndo e apenas viram a mulher passando olhando pra eles com cara de desconfiada, deram um sorriso amarelo e entraram no quarto.
- Gosh, vamos mexer no laptop. - Ela falou pegando o computador que estava escondido embaixo do travesseiro, cuidando para não fazer barulho e acordar os outros quatro que dormiam. - Mas vamos fazer isso fora do hotel. - o colocou dentro de uma mochila e tirou Dougie do quarto. Ele viu que eram dez horas já.
- Vamos lá embaixo. - Falou ele mudando de direção e indo até o hall de entrada onde encontraram e Danny conversando. - Descobriram algo? - Perguntou Dougie baixinho para a mulher da recepção não ouvir.
- Sim. Nós descobri...- Danny começou a falar mas foi interrompido pela mão de em sua boca.
- Vamos em outro lugar. - Ela advertiu e eles foram até um pub que tinha do outro lado da rua.

Capítulo 5

- Achamos, bem na verdade, roubamos um notebook e descobrimos uma mulher obcecada. - Falou se sentando e olhando Dougie.
- Ele está aqui. - Ele falou pegando o notebook da mochila da menina e colocando ele na mesa. - Sabe, tem um usuário que não dá pra entrar.
- Me dá aqui. - ficou digitando algumas coisas e os outros a olhavam assustados.
- Todos sabem fazer isso, e eu aprendi com a . - Ela apontou para a amiga que roia as unhas, Dougie e Danny apenas a observavam.
- E o que vocês conseguiram? - Pediu Dougie quando o silêncio surgiu entre eles.
- Bem, conhecemos James, Kath, Kelly e Caleb... - Ele deu de ombros e os amigos o olhavam com atenção, exceto que estava ocupada - Eles eram legais, e prometeram nos levar até o lugar que dizem que pertenceu a eles - Ele falou feliz. - combinamos para amanhã.
- Amanhã? Mas vocês mal conheceram eles e já vão pra um lugar desconhecido, que sei lá o que tem lá? - Dougie disse e olhou pra ele - Não se esquecendo, vocês vem junto. - E voltou sua atenção para o computador.
- Ah que lindo, se um se ferrar o outro se ferra junto.
- Dude, ninguém vai se ferrar, eles são do bem. - Disse Danny.
- Tomara. - Resmungou .
- Prontinho pessoas. - disse sorrindo e eles foram ver.
- Como você conseguiu entrar? - Danny disse de boca aberta.
- Códigos, como você acha que eu hackeio computador dos outros? - Ela disse e eles olharam pra ela assustados. - AHAHAHA eu to brincando bobos, eu não faço esse tipo de coisa ok, é a pratica.
- Tá, chega de blablabla, vamos ler o que está escrito. - disse e começou a ler.
- Alguns fatos comprovam que existia sim um traidor na família. Ele se chamava David Hemingway, um dos amigos mais íntimos de uma das cinco famílias, ele espalhou a informação que estaria nascendo uma nova colônia ao leste da Inglaterra com jovens bruxos - Dougie lia um documento que tinha junto com uma foto. - Dia 22/05/04.
- Este tal de David tem os traços de James. - Ela falou lembrando de quando ela o observou bem ao trazer sua bebida. Todos olharam assustados e eles começaram a ler outro documento.
- Boatos dizem que alguns moradores do lado oeste da cidade viram dois jovens entrando na casa na semana passada. - lia vagarosamente para absorver cada detalhe da leitura - Dia 02/10/06.
- Faz exatamente duas semanas. - Danny arregalou os olhos.
- Ou seja, eles estão por aqui. - Dougie disse e mordeu o lábio- Tem mais alguma coisa por aí ? - Ela não respondeu. - ?
- Espera... aqui tem fotos de algumas pessoas. - forçou os olhos para enxergar. - Não dá pra ver bem o rosto, mas parece que eu já vi eles, em algum lugar. - Ela ficou pensativa e Danny concordou. - De resto só tem mensagens no e-mail dela.
- Perae, abre o e-mail. - pediu e ela viu e-mails parecidos com a mensagem de texto que a mulher havia recebido. - A maioria é sempre da mesma pessoa, e falando que esta com saudades, mas precisa encontrar com ela.
- O CELULAR! - gritou fazendo algumas pessoas olharem para ela. - Nós podíamos ver se conseguimos mais mensagens lá.
- Vocês vão ser presos. - Advertiu e Danny cruzou os braços.
- Eu estou com sono. - bocejou deitando no ombro de Dougie.
- Vamos para casa? - Ele pediu se levantando - Amanhã nós terminamos. – Exclamou ele batendo palminhas alegres, ele tinha gostado de espionar.
Eles andaram até em casa, sorrindo, brincando, falando sobre o assunto. Quando chegaram na porta do hotel Danny virou para todos.
- Contamos para os outros? - Ele pediu com a mão na nuca.
- Não sei, amanhã veremos. - Ela bocejou. - Vamos dormir.

No dia seguinte

- - chamava. - Acorda, . - Vendo que não tinha jeito, ela resolveu partir pra agressão e começou a fazer cócegas nela.
- AAAA MÃÃE, UM MOONSTRO! - Ela coçou os olhos - oi monstrinha.
- Bom dia pra você também, acorda, levanta daí, os outros já desceram pra tomar o café da manhã, só falta você.
- Poxa, que pessoas solidárias, nem me esperam!
- , por acaso você sabe que hora são?
- 10 horas? - Perguntou ela escovando os dentes. - 13 horas. – Ela revirou olhos e foi esperar ela na porta.
- , A GENTE VAI CONTAR PRA ELES OU NÃO? - berrou do banheiro.
- ACHO MELHOR SIM, AFINAL ELES SÃO NOSSOS AMIGOS E TAMBÉM TEM A VER COM A HISTÓRIA! - Ela gritou de volta.
- Ai, você grita alto. - Disse ela coçando o ouvido. - Let's go, xuxu.

- COOMIDAA! - Falou feliz chegando perto da mesa - Bom, o que temos aqui? - Depois de ver o que era ela arregalou os olhos e tampou o nariz. - Perdi a fome.
- A gente tem uma coisa pra contar para vocês. - Danny falou vendo sentar sem nenhum prato na mesa. Ele deu uma garfada na comida e pigarreou para conseguir a atenção de todos. - Temos bruxos aqui... - Os outros amigos se olharam entre sí e confusos.
- Descobrimos que o passado condena a cidade como condenam vocês. - Falou rindo e quase vomitando com o cheiro da sopa de brócolis que os amigos estavam comendo.
Os quatro que não sabiam de nada arregalaram os olhos e e Danny começaram a contar tudo que haviam descoberto.
- Everything was going just the way I planned the Broccoli was done! - e Dougie cantavam alegremente e dava um olhar não muito amigável pra eles.
- Então, entenderam o que aconteceu? - Perguntou Danny. - E vocês fiquem quietos caramba. - Se referiu aos que estavam cantando.
- Acho que sim... Mas, o que vamos fazer em relação a isso?
- Primeiramente - Disse Dougie pondo um brócoli na boca e fazendo cara de nojo. - Hoje vamos até o local com os novos amigos que Danny e fizeram, depois só Deus sabe.
- Erm, boa sorte pra vocês, eu é que não vou. - Disse saindo da mesa e a segurou pelo braço.
- Você vai sim senhora, ou prefere ficar aí reclamando da vida por não ter nada pra fazer?
- Argh, só não esqueçam, eu quero que no meu enterro toque Jonas Brothers! E que o Joe também esteja lá. - Harry revirou olhos - e o Nick também - Todos olharam para a menina que sorria boba. - Que? Eu posso pedir dicas sobre moda para ele. - Deu de ombros.
- Casa mal assombrada. - Falou feliz se levantando da mesa - Eu vou me arrumar, vai que um dos amiguinhos da é bonito. - A menina sorriu marota e foi para o quarto.
- Ela odeia brócolis. - Comentou Danny observando comer, Danny achava ela tão bonitinha tentando colocar um brócolis quase inteiro dentro da boca.
- Uhum, é tão bom. - Falava Tom batendo palminhas alegres. - , passa o catchup? - Pediu Tom apontando para a embalagem de plástico que se encontrava entre e Dougie. pegou o catchup e jogou em Tom.
- Hey, eu disse pra passar, de mão em mão sabe, não atirar em mim!
- Não reclama e fica quietinho vai.
- Eu também vou me arrumar, a não pode se dar bem sozinha - Disse se levantando da mesa - Se é pra morrer, eu morro feliz. – E ela foi para o quarto também, revirou olhos.
- mehaugueasgy - tentava falar com um brócoli inteiro na boca.
- , engole isso primeiro e depois fala. - Dougie disse.
- E come de boca fechada. - Harry fez cara de nojo, todos riram e fechou a cara.
- Melhor nós irmos nos arrumar também pra não chegarmos atrasados. - levantou e puxou junto.

- A deve achar que você esta hipnotizado por ela. - Falou chegando perto de Danny e sentando na cama ao lado dele. - Você só olha para ela, gosh.
- Você é boba. - Ele empurrou a amiga 'delicadamente' da cama e ela segurou no braço dele, fazendo os dois caírem no chão. - Você está perfeita . - Danny falou sem graça ao ver a amiga sair do banheiro. Ela estava simples, porém muito bonita.
- Tá, eu finjo que acredito. E vocês dois parecem que estão se divertindo. - revirou os olhos vendo os dois ainda caídos no chão - Vamos pessoas lerdas.
- Calma apressada, eu tenho que estar bonita. - disse saindo do banheiro. - Estou bem? - Ela sorriu e Dougie quase babando.
- Ótima polly! Agora vamos. - Ela puxou a amiga pelo braço.
- Mas cadê a e o Harry? - Perguntou Tom antes de fechar a porta.
- Eles já estão lá embaixo nos esperando.

- Até que enfim! Eu já estava quase dormindo aqui. - Harry disse levantando os braços.
- Dorminhoco. - deu um pedala nele.
- Normal. - Riu Tom que estava pra lá de calado. - Bem, já pegamos tudo? - Ele pediu para que tinha uma mochila enorme.
- Uhum, lanterna, celulares com máximo alcaaanço. - Falou tentando lembrar o que tinha colocado dentro.
- Vamos lá. - Falou puxando a amiga - Temos meia hora para andar quase uma milha. - Ela bufou.
- TAAAAAXI! - gritou levantando a mão ao ver que um carro amarelo com uma plaquinha branca em cima passava. Ele parou e todos entraram.
- St. Georgius, 525 - Falou Dougie tentando lembrar do endereço que os amigos de Danny e deram - UI, o casal já tem amigos em comum. - Mas Danny estava muito ocupado reparando em cada traço do rosto daquela menina. Aquele sorriso, ele deu um sorrisinho cínico para Dougie que acabara de receber um tapa de .

Capítulo 6

- Finalmente! - Disse James abrindo a porta do táxi para todos saírem.
- Desculpe o atraso, tem certas pessoas - olhou para - que demoram anos para se arrumar. - E James olhou dos pés a cabeça, dando um sorrisinho safado, deixando Dougie com raiva.
- Mas então, não vão apresentar seus amigos pra nós? - Perguntou Kath se pondo no meio de Danny e .
- Ah sim, esse é o Tom, a , o Harry, a , o Dougie e a - Ele foi apontando pra cada um.
- Prazer! Kelly, Caleb, Katy e James. - Eles também se apresentaram e ambos sorriram.
- Vocês tem certeza que querem entrar aí? - Perguntou com um certo receio e Kath a olhou estranho.
- Lógico, porque não? Não existe nenhum fantasma ou coisa do tipo aí ok, é apenas casas de bruxos, só que tem que ter muito cuidado, como eles eram procurados existem muitas armadilhas no lugar ou coisa do tipo. - Ela falou abrindo um portão grande enferrujado.
- Credo, esse portão parece de cemitério. - disse e fez careta, James riu.
- Mas não é cemitério, são só casas de bruxos, eles acharam melhor ter privacidade e dividiram a cidade com a parte deles. E na verdade, aqui se chama Salem, mas como as bruxas fugiram para Ipswich, aqui ficou deserto. - Ele pôs os braços em volta do pescoço dela, Dougie estava a ponto de fazer uma loucura.
- Existe alguém morando nessas casas? - Perguntou Danny - Não sei, alguns dizem que sim, outros não. Ás vezes eles se escondem, sei lá, só Deus sabe. - Caleb deu de ombros.
- Vocês parecem saber bastante. - Comentou com Kath que estavam caminhando mais devagar.
- É que nós vivemos aqui todo ano, com matérias absurdas sobre mortes de prostitutas e pessoas que ficam na rua até tarde. Só que o problema é que elas sempre morrem sorrindo, isso é o maiooooor absurdo. - Falou Kath dando de ombros. Para ela era perfeitamente normal.
- Então, por um acaso aquele ser... o Dougie? - Ele perguntou com certa duvida com o nome, confirmou com a cabeça - Ele é seu namorado? - James coçou a nuca sem graça. olhou para Dougie que chutava pedrinhas com raiva.
- Ele parece brabo - comentou e foi até ele.

- - Falou Danny tentando alcançar a menina que estava ansiosa na frente de todos. - Se eu me declarasse hoje o que você faria? - arqueou as sobrancelhas. Pra que diabos ele perguntava aquilo?
- Eu sairia correndo atrás de ti para te bater. - gargalhou e Danny fechou a cara. - To brincando, não sei... - chutou uma pedra longe.
- UAL, é gol do Ronaldinho Gaucho-Londrino. - e Danny saíram correndo para chutar a pedrinha e usá-la de bola de futebol. E então os dois começaram uma pequena partida de futebol com uma simples pedrinha.

- , fala alguma coisa - Tom disse quebrando o silêncio. - Alguma coisa. - Aff , você parece estranha ultimamente.
- Talvez porque eu queria era ter ido para Boston e não para uma cidade de bruxos. - Ela pôs a mão no bolso do casaco.
- Ânimo , pelo menos está sendo divertido. - Ela olhou pra ele com uma expressão desanimada. - Eu acho... - Ele preferiu calar-se, não iria dar certo tentar puxar assunto se ela sempre corta-se ele.

- Vocês dois são tão fofos juntos. - Kelly disse sorrindo para Harry e que coraram imediatamente - To vendo o amor no ar. - Ela disse e correu saltitante pulando nas costas de Caleb que acabou quase caindo em cima de Kath em frente deles. Harry e se olharam, sem ter o que falarem, abaixou a cabeça e ele pegou na mão dela acariciando, levantou a cabeça e encarou aqueles olhos, e ambos sorriram.
- Dougie, você está bem? - Perguntou pondo a mão no ombro dele.
- Você estava tão feliz lá com o James, porque veio pra cá? - Pediu Dougie ainda irritado.
- Porque talvez você seja mais importante que ele pra mim. - sorriu e Dougie também - Corrida? - Ela começou a correr feliz pela estrada.
- Ei, não vale. - Ele falou correndo mas parou quando bateu em Kelly - Opa, desculpa. - Ele falou sem graça. A menina encarava ele com uma expressão séria.
- Tudo bem - Ela sorriu e ele saiu correndo para tentar alcançar .

- Ual, você nasceu na Inglaterra ou junto com o Ronaldinho? - Perguntou Danny zoando a amiga que havia chutado uma pedra quase dentro da pequena mata que começara a surgir.
- Ei - Ela deu leves soquinhos no braço do amigo que a segurou e colocou-a na sua frente, largando-a e segurando ela pela cintura.
- Isso dói sabia? - Perguntou ele encarando o rosto de .Ela estremeceu ao olhar dentro daqueles olhos. Seria ele só um amigo?

- A jogou pedra na cruz. - Disse Tom vendo que tinha sem querer jogado uma pedra numa igreja.
- Ops, quem vai lá buscar? - Ela olhou pra Tom.
- Pra que você quer buscar uma pedra? Tem muitas outras iguais a ela por aqui ó. - Ele pegou uma pedrinha do chão e colocou no cabelo dela.
- Não é uma pedra qualquer. - Ela sacudiu o cabelo pra que a pedra saísse e depois o prendeu - Ela é única, exclusiva na terra.
- E se existir outra igual a ela em marte? - E ela começou a rir sem parar - Quê? Pode existir um outro eu em marte sabia?
- Hahaha eu imagino um Tom et'zinho. - Ela ainda ria - vamos pra marte?
- Porque? Você quer ver seu clone? - Ele disse se aproximando da igreja.
- Não, eu quero ver se o Tom et me faz rir como você. - Ela olhou pra ele e ele sorriu.
- Cara, tu acabou com a pobre janela - Disse Tom abrindo um pouco da porta e vendo pedaços de vidro no chão.
- Eu não mando na minha força. - Ele olhou pra ela - Tá mando, mas eu não sei controlar.
- Deixa, é só uma janela qualquer - Disse ele quase fechando a porta quando impediu.
- Olha, que igreja liinda - os olhinhos dela brilhavam e ela entrou lá dentro, Tom revirou olhos e entrou junto.

- Você corre menina! - Disse Dougie respirando ofegante quando finalmente parou de correr perto de uma casa.
- Admita Dougie Poynter, ninguém é melhor que . - Ela fez pose.
- Não mesmo. - Ele se aproximou dela.
- Só talvez aqueles corredores do pan americano. - falou olhando a casa. Ela parecia-se muito com o hotel em que eles estavam.
- Vamos entrar? - Falou Dougie parando atrás de que tentava abrir a fechadura. Ela ouviu um barulho vindo da mochila dela.
- Dougie - Ela cutucou o menino assustada - Acho que a mulher recebeu uma mensagem no notebook - Ela sentou-se num murinho que tinha lá perto e abriu o notebook que estava ligado.
'Bom dia, Miriam! É tão bom poder te escrever de novo. Eu descobri o nome de alguns possíveis parentes que tem acesso a casa seguidamente, e sim, tem gente entrando na casa. Pude ver a uns três minutos atrás alguém entrando. Será que eles querem fazer mais uma visita a mim? haha. Bem, Caleb Danvers e James Willians entram nela quase todos os dias e entram naquela sala trancada, sim... a do corredor que ouvi os gemidos semana passada. Estou com saudades, Mika me falou que você esta em Ipswitch... venha me fazer uma visita.
Com muito amor,
Nina M.
- Oh my God! - olhou para atrás e viu seus amigos se afastando - , DANNY, HARRY, - Ela gritou e eles correram o mais rápido que puderam até o lugar que os amigos se encontravam, Caleb, James, Kath e Kelly nem perceberam. Eles leram o email e sentaram na mureta como e Dougie faziam.
- Como ela soube que nos estávamos aqui? - Perguntou incrédula.
- Nós falamos com decendentes de bruxos? - Harry abraçou que tremia.
- E cadê e Tom? - Perguntou assustada. Todos ouviram um barulho vindo da porta da igreja.
- Ai meu deus. - E todos saíram correndo pra Igreja, viram a porta semi-aberta e empurraram lentamente.

Capítulo 7

- Cadê eles? - Harry olhava pra todos os lados.
- BU! - Os dois saíram de trás da porta e fizeram todos gritarem, fazendo os outros quatro ouvirem o barulho e se esconderam no fundo da Igreja. Viram os quatro entrarem na igreja, não viram ninguém e fecharam a porta. tirou o notebook da mochila novamente e mostrou a mensagem pros dois que ficaram boquiabertos.
- Espera, vamos por etapas - Danny disse - Caleb e James são parentes dos bruxos? - E eles confirmaram com a cabeça - E que sala trancada? Gemidos, de quem? E essa tal pessoa deve morar aqui em Ipswich também, a gente tem que tomar mais cuidado pra entrar nessa casa!
- Acho que a gente tem que vir de noite, e pelo mato. - Falou apontando para o mato que contornava a casa - E sem Caleb e James. - Falou ela dando de ombros.
- Sozinhos? - arregalou os olhos - Eu quero me suicidar, larara. - começou a catarolar e Tom acompanhou ela fazendo uns barulhos estranhos.
- Vamos ir encontrar Caleb, Kath, James e Kelly e voltamos a noite. - Falou decidida, puxando pelo braço para ajudar ela a levantar. fez o mesmo com e que estenderam os braços. Eles levantaram e saíram discretamente da igreja. Logo avistaram os outros quatro gritando pelo nome deles, aflitos.
- MEUS DEUS, ACHEI QUE VOCES TINHAM MORRIDO! - Falou Kelly visivelmente apavorada.
- Onde vocês se enfiaram? - Perguntou James indo ao lado de .
- A e o Tom tinham se perdido de nós aí fomos procurar eles. - Danny deu de ombros.
- Ok, mas nunca mais façam isso, crianças. - James imitou paizão - Enfim, gostaram do lugar? - Os oito se entreolharam.
- Aham, é bem diferente. - Tom respondeu.
- Vocês vão querer voltar algum dia? - Perguntou Caleb com um certo receio.
- Não, nós só queríamos conhecer mesmo - sorriu amarelo - Então...
- Até a próxima?
- Até - Sorriram e foram andando até o hotel.
- Aquela casa...- pensava com ela mesma.
- Quê?
- Hãm? Nada, é que eu e Dougie vimos uma casa muito parecida com o hotel, mas quando fomos entrar recebemos aquela mensagem.
- Nós podemos voltar lá á noite - disse Harry e mordeu o lábio.
- Mas... lá deve ser escuro e assustador.
- Eu te protejo. - Ele piscou.
- Eu vou ir devolver o notebook. - falou com receio. Ela se escorou na porta suando frio - Alguém vai comigo?
- Eu vou. - falou parando na porta também. Ela olhou para que se sentou no chão.
- Eu acho melhor a gente deixar na recepção e dizer que achou .- falou.
- Boa idéia, eu acho. - Falou pegando o computador da mão de e caminhando até a recepção, com atrás. Ela colocou o computador em cima da mesinha e tocou a sineta.
- Moça, nós achamos isso perto da escada. - Falou sorrindo. E recuando um pouco ao ver a cara de zangada da mulher.
- Oh sim, vou por nos achados e perdidos. Muito obrigada meninas. - Falou ela pegando da mão de o notebook e dando um sorrisinho de canto.
- , acho que vou ligar para meu pai ok? - falou meio distante - Eu falei com a Ana e ela disse que ele vai... casar - Falou segurando o choro. - E nem me avisou sabe? Toda cidade ficou sabendo antes de mim. Bem, vou indo. - E ela foi em direção aquelas cabines de telefones.
foi para o quarto e se deitou em sua cama, achou melhor não comentar com seus amigos, iria deixar fazer isto mesmo.
- , tudo bem? - Danny deitou do lado dela, sorrindo - Você está calada.
- Estava pensando - Ela sorriu fraco. - Vamos ver como é a sacada daqui?

- , posso te beijar? - Falou Harry envolvendo seus braços na cintura de e puxando ela mais para perto de seu corpo. Ele encostou os lábios nos de que abriu a boca dando passagem a língua de Harry. Ela o abraçou partindo o beijo e admirando a vista do pôr-do-sol de Ipswich pela janela.

- - Tom chamou ela e entrelaçou suas mãos com a dela.
- Oi? - Ela olhou para o lado, já que estavam deitados na cama.
- Você já pensou no futuro?
- Pra falar a verdade não, e você?
- Já! Eu quero virar famoso e ter cinco filhos. - Ele sorriu e riu.
- Eu tenho pena da sua futura mulher.
- Então você tem pena de si mesma? - Ele olhou fixamente nos olhos dela e se aproximaram cada vez mais, podia sentir sua respiração cada vez mais próxima, quando deu por si, encostou os lábios no dele e o beijou.

- Vamos - Danny pegou a mão de e a puxou devagar.
- Hey, vocês viram a ? - Perguntou Dougie passando por eles.
- Ela foi ligar pro pai. - respondeu de cabeça baixa. - Melhor você falar depois com ela.
- OIOIOI - Falou pulando nas costas de feliz - EU FALEI COM O MEU IRMAOZINHO MAIS QUERIDO - Ela apertou as bochechas de Danny e Dougie.
- Ual, quem é você e o que fez com a ? - Falou Danny arqueando as sobrancelhas e passando as costas das mãos na bochecha onde tinha apertado.
- CAROOOOL! - Ela subiu nas costas da amiga que começou a correr pra lá e pra cá - Meu pai viajou com a bruaca. - pulou das costas de .
- Bem, quando a gente vai? - Perguntou Dougie rindo. - Quando os casaizinhos pararem de se pegar lá dentro - olhou pela fresta da porta e viu Harry e abraçados e Tom e também. - Ou talvez podemos fazer o mesmo. - teve um ataque de risadas.
- Você está bem? - Perguntou arqueando as sobrancelhas e olhando para o mesmo lugar de . Ela começou a rir também. - O Fletcher está com a mão na bunda da - falou entre gargalhadas e os outros dois começaram a rir.
- Uhm - Pigarreou Danny atraindo a atenção dos 7 amigos. - Vamos ir? - Perguntou feliz.
- Claro! - Falou Animada. concordou com a cabeça.

Capítulo 8

- Pegou tudo que precisamos? - Danny perguntou.
- Mesmas coisas que eu trouxe de manhã, acho que serve. - Disse mexendo na mochila e olhava pra todos os lados, pensando no que Kath tinha dito sobre pessoas que morrem na rua andando até tarde e ela abraçou Danny.
- Credo, é impressão minha ou essas ruas estão desertas hoje? - Perguntou Tom também olhando para os lados.
Chegando perto eles contornaram pelo mato escuro que quase não dava pra se ver nada.
- Gente, não tinha caminho mais fácil não? - reclamou.
- É para a mulher não nos ver. - checou se não tinha nenhuma luz ligada. - Deixe a lanterna sempre para baixo ok? - concordou com a cabeça e eles foram caminhando lentamente até a mesma igreja.
- Eu vi alguns livros hoje quando nos escondemos. - falou colocando uma mecha de cabelo para trás. - Venham.
- Me ajudem aqui. - Falou Danny empurrando a porta. Os outros chegaram e o ajudaram, eles checaram se não tinha ninguém e entraram. - Cadê as luzes?
- Não podemos ligar elas - Alertou Tom segurando a mão de apertada. - Senão vão nos descobrir. - E assim ela fez.
- Nossa, isso não parece uma igreja á noite. - Falou Dougie recuando um pouco. O altar parecia mais com algum jogo de espíritos montado ou coisas do gênero.
- Realmente, porque a igreja não parece que nem de manhã aquela coisinha bonitinha que eu tinha visto? - fez voz manhosa.
- Eu não vou até ali mesmo. - Disse agarrando Harry com medo.
- Tá, vem comigo vocês três. - apontou pra Danny, e Dougie. - e Tom vão por aquele lado procurar alguma pista, Harry e fiquem aí vigiando se não esta vindo ninguém. - E todos concordaram. – Cadê?Cadê? - procurava os livros que ela havia visto.
- ACHEI! - gritou um tanto quanto alto e Dougie tampou a boca dela com a mão.
- Xiiu! Me dá aqui. - Ele pegou da mão dela. - Como vamos ler nessa escuridão?
- Ai lerdezas. - Danny pegou uma outra lanterna de sua mochila.
- Olha, o Danny pensa!- Dougie zoou. - Parece um livro de feitiços. - Falou passando as mãos pelas páginas procurando alguma resposta. - Será que...? - olhou para Danny apavorada. Danny olhou para que olhou para Dougie que olhou para .
- Vê a data de impressão. - Poynter falou.

- Olha! - apontou para algumas pegadas de pés. - Vão nessa direção. - Ela olhou para o fundo e pegou a lanterna, a acendendo apenas para olhar e viu uma porta de longe.
- Vamos esperar os outros ou vamos indo? - Ele perguntou e apontou para os outros amigos.

- Eu acho que ouvi um barulho sim, Sr. Nicholas - Uma voz conhecida ecoou. Harry ouviu e seguiu ele até o altar e eles avisaram para os outros que se esconderam atrás de uma grande porta que tinha no local. - E veio daqui. - Caleb apareceu ligando todas as luzes do local. Os desenhos que achou que eram santos na verdade eram bruxos pelas roupas que usavam ou pela história que contava. Era algo parecido com bruxas de salem que eles aprenderam pela 7ª série.
- Não tem nada. - O senhor aparentemente velho olhou para todos os lados e sentou em um dos bancos. - Acho que você anda meio afetado ultimamente. - Ele zoou de Caleb quando ouviu um estouro e poom, ele estava no chão. Os oito amigos se apertaram mais atrás da porta.
O velho olhou sério pra Caleb e preferiu não falar nada, apenas levantou e saiu. Caleb se sentou em um dos bancos e pôs a mão na cabeça. - Eu só queria que você estivesse aqui. - Ele repetiu umas duas vezes e saiu do lugar, deixando os outros sem entenderem nada e saírem de trás da grande porta sufocados pelo pó que havia ali.
- Quem será que é? - Perguntou tentando sair do meio de Harry e Dougie.- O que é o livro? - Perguntou olhando para o livro de capa preta na mão de Danny.
- Sei lá. - Disse dando de ombros. - O que faremos? - Ela foi até a porta e parou em frente a ela.
- Tentar entrar na casa. - Falou Danny colocando o livro dentro da mochila de . - E fazer isso discretamente. - Lançou um olhar reprovador para que saiu correndo fazendo um barulho alto por causa dos tênis. abriu um pouco da porta da Igreja e olhou para todos os lados, vendo se havia alguém olhando e fez sinal para que os amigos a seguissem. Saíram de lá e foram caminho a casa, pegou um grampo do seu cabelo e abriu a porta da casa lentamente, a casa estava toda apagada apenas com a luz que vinha de fora iluminando pela janela e começou a tocir.
- Affe, quanto pó tem nessa casa.
- E que calor. - começou a abanar o ar.
- Silêncio vocês. - Harry reclamou.
- O Harry pondo ordens não é normal. - Falou Tom rindo. Os amigos estavam subindo uma escada vagarosamente tentando não fazer barulho. - Eu vou te derrubar. - Harry falou sério segurando o amigo pela gola da camisa. se pôs no meio dos dois.
- Sem brigas. - falou segurando os braços de Tom. - É melhor sermos mortos por bruxas do que por nos mesmos. - Ela arqueou as sobrancelhas - CADÊ OS OUTROS? - Ela sussurrou alto arregalando os olhos ao ver que os outros tinham sumido. Eles continuaram a subir a escada e pararam em um saguão que tinha dois corredores. Harry fez uni-duni-te e decidiram que iriam para o corredor da esquerda.

Capítulo 9

- AH! Cadê vocês pessoas? - tentava achar alguém mas o escuro não ajudava até que sentiu um braço e agarrou ele. - Quem é meu herói?
- Descubra você sozinha. - E ele riu alto.
- Ah, eu conheço essa risada ok Jones, cadê os outros? - perguntou e sentiu um peso nas costas. – AHH! TEM UMA BRUXA NAS MINHAS COSTAS! - Ela saiu correndo e riu.
- Sou eu doida. - Ela sorriu, pulou das costas da amiga e puxou Dougie.
- Tá, aonde nós estamos? - perguntou e pôs a luz da lanterna no seu rosto - Ai meus olhos!Não quero ficar cega tão cedo, tira isso da minha cara. - Ela cobriu os olhos.
- Vejamos. - esforçou os olhos para enxergar. - Isso seria um quarto?
- Tem uma cama. - Falou Danny revirando os olhos e caminhando até a mesma, sentando nela.
- Aqui fede. - tampou o nariz e fez o mesmo. - Tem uma luz? - E ela se pôs a procurar.
- Não acende a luz, tapada! - Falou Dougie segurando as mãos de . - Vão nos achar. - caminhou até e abraçou ela.
- Caso eu esteja morta, você é minha melhor amiga...- Ela arqueou as sobrancelhas - E chama a Lu de vaca pra mim? - Ela falou animada.

- Alguém aí? - perguntou aterrorizada. Estava sozinha mesmo. Quando entrou em um saguão que tinha ao topo da escada ela virou para o corredor da direita não percebendo que os amigos foram para o outro. Ela pensou em gritar, mas não o fez e começou a ouvir gemidos e gritos. Ela arqueou as sobrancelhas aterrorizada e começou a correr de volta para a porta de saída e sentiu bater em alguém.
- Hey, hey, calma. - Era Harry, ele acariciava o cabelo dela. - O que houve?
- Eu ouvi gemidos e gritos, eram horríveis. - Ela dizia entre soluços, estava quase chorando.
- Calma ok, eu estou aqui, vai ficar tudo bem. - Ele deu um beijo na cabeça dela.- Me mostra aonde que você ouviu os gritos.
- Não Harry! É muito assustador.
- Você confia em mim? - Ela afirmou com a cabeça. – Então vamos. - Ele puxou ela pela mão, Tom e se entreolharam e seguiram.

- Eu vou ali no banheiro. - apontou para o banheiro do quarto. - Já volto.
- Eita, o que ela vai fazer no banheiro de uma casa que nem descarga deve ter? - Dougie fez careta quando ouviram um grito vindo do banheiro e viram saindo correndo.
- O que aconteceu? - Dougie perguntou abraçando ela.
- Aranhas. - Ela apontou e Danny foi até o banheiro, abriu um pouco a porta e viu o banheiro cheio de teias de aranhas e fechou a porta correndo.
- Temos que sair daqui. - Danny puxou , que puxou , que puxou Dougie.

- Aqui. - Ela apontou para uma porta no final do corredor. Harry arqueou as sobrancelhas lembrando do e-mail.
- Falava de um quarto no e-mail. - Falou ele coçando a cabeça.
- Vamos olhar isso depois, certo? - Eles desceram as escadas silenciosamente e se encontraram mais uma vez no saguão.
- Uma luz. - Falou apontando para o fim da escada. bufava cansada e Dougie e Danny tentavam descobrir o que era a luz.
- E se meche. - Falou Danny se virando para subir as escadas. - Vaaamos. - E saíram todos correndo não se importando em não fazer barulho. A luz se aproximava cada vez mais e eles estavam escondidos no começo da escada, quando a luz se aproximou mais eles começaram a gritar.
- Quietos! Será que vocês não conseguem fazer silêncio pelo menos uma vez na vida? - reclamou.
- Ah, são vocês? - revirou olhos
- Não, é o Barney. - zoou .
- Eu amo você, você me ama, somos uma família feliz. - começou a cantar e todos olharam pra ela. – O quê? não tiveram infância?
- Eu não. - começou a olhar pra os lados. - Vamos sair daqui? - Ela estava arrepiada, o lugar era assustador.
- Vamos. - Falou Danny arqueando as sobrancelhas - Mas como? - olhou para Danny apavorada e ele envolveu ela num abraço.
- Eu estou com medo. - Falou sendo abraçada por Harry.
- Vamos procurar a saída. - Tom puxou pela mão e os outros seguiram. Desceram as escadas silenciosamente e começaram a ouvir barulhos, quer dizer, gemidos, que vinham daquela porta, só que mais fortes.Tom engoliu seco e abriu a porta, e todos saíram dali. Olharam para os lados para ver se não havia ninguém e foram pelo mato. Dougie se escondeu atrás de uma árvore e percebeu que havia alguém de longe, ele forçou os olhos para enxergar, mas não conseguiu ver mais nada. Balançou a cabeça e foi embora.

Capítulo 10

Chegando no hotel, foram para o quarto e se jogaram nas camas.
- Tô morta. - Disse passando a mão pela testa.
- É, mas nós ainda temos um livro pra ler. - Disse tirando o livro da mochila.
- Depois, agora eu vou é tomar um banho. - se levantou e caminhou até o banheiro.
- Eu tenho que fazer uma coisa. - Todos olharam pra - Preciso ligar pra minha casa ok? - Ela saiu do quarto.

- - Danny puxou a menina que estava na cama sentada. - Vem cá. - Ele puxou ela até a varanda.
- Vamos jogar algo? - Falou feliz saindo do banheiro.
- Yeah. - Falou Dougie arqueando as sobrancelhas. - Mas o que? - Ele pediu.
- Streep poker.- Falou Harry sorrindo maroto e segurando pela cintura.
- Boa idéia. - Falou Tom sentando e batendo palminhas.
- Prefiro can can. - deu de ombros e concordou com ela.
- Vocês tem o jogo? - Falou Harry torcendo o contrário.
- YEAH! - foi correndo na mala dela pegar.

- , está sendo legal estar aqui com você...- Ele falou confuso olhando a vista. A cidade era muito bonita apesar de ter poucas luzes. - Vocês, eu quis dizer. - Ele coçou a cabeça e riu.
- Você é bobinho. - Ela apertou as bochechas dele. - Mas eu também estou gostando de ficar aqui com você. - Falou sem graça.
- Sério? - Ele a puxou delicadamente mais pra perto. Os lábios deles se tocaram e no mesmo momento colocou as mãos em volta do pescoço dele. Eles se separaram do beijo após alguns segundos e eles permaneceram do mesmo jeito se abraçando e mexia nos cabelos de Danny.
- Eu ouvi alguém falando em can can? - voltou para o quarto com Danny a abraçando pela cintura.
- Ui, vejo que nós temos novo casal. - deu língua e riu.
- Ok, sim nós vamos jogar, a foi pegar.
- Eba! - bateu palminha e se sentou junto com os amigos.
- A está demorando. - Disse Dougie coçando a nuca.
- Hunmm, está preocupado com ela é Dougie? - Tom cutucou Dougie.
- Lógico, ela é minha amiga.
- Amiga, aham, sei. - Harry tociu.
- Ela tem saudades de casa. - Tom falou e todos começaram a rir. - Ok, não é engraçado.
- Vamos jogar em duas duplas e um trio? - Falou Harry feliz indo para perto de .
- , Dougie e Danny, eu e Harry, e Tom e . - Falou sentando no chão assim como os outros amigos fizeram. A primeira partida acabou rápido, o trio perdeu suas sete cartas em apenas três jogadas.
No meio da segunda partida, chegou correndo no quarto ofegante.
- O que houve? - Perguntou Dougie jogando as cartas no chão.
- Sabem aquela mulher? Digamos que, nossa vizinha? - Ela falava tentando respirar direito e todos concordaram. - Então, a recepcionista disse que ia por no achados ou perdidos, ou seja, alguém chegou e disse que era dele e pegou, eu tava descendo pra telefonar e vi a mulher tendo quase um infarto, ela estava enlouquecendo e pra piorar a situação a recepcionista disse que eu que tinha achado o notebook dela e a mulher louca começou a por a culpa em mim, como se ela soubesse que eu que estava com o notebook!
- Essa mulher é pirada. - Danny fez careta.
- Isso já deu pra perceber, agora o que temos que fazer é achar quem que pegou o notebook dela. - Dougie fez cara de pensativo. - Alguma sugestão de quem seja?
- Eu to mais a fim de descobrir quem era que Caleb falava. - falou. - Vamos ligar pra ele, alguém tem o telefone dele?
- Eu! - levantou as mãos feliz - Mas meu celular está sem bateria.
- O meu tem - Falou Danny levantando e indo até a bolsa.
- 65654654 - falou os números pausadamente para Danny entender. Ele discou e depois de um tempo Caleb atendeu.
- Caleb, tudo bem cara? Aqui é o Danny. - Danny pôs no viva voz.
- Sempre. - Ele falou depois fez uma pausa. - Mas porque me liga?
- Queríamos sair hoje de noite. – Danny arqueou as sobrancelhas e os outros concordaram com a cabeça. - Ás oito. Vocês querem vir?
- Adoraríamos, olha, tenho que desligar depois falo com James e as meninas. - Ele falou rápido e logo se ouvia o bip do telefone.
- O livro, já leram? - viu no relógio que já eram 7:30 da manhã.
- E você acha que eu estou com vontade de ler? - bocejou e puxou Tom pra deitar com ela.
- E você acha que eu estou? Mas nós precisamos ler isso. - se sentou em frente a cama.
- Ai, depois a gente vê isso - se jogou em cima de Harry que já estava deitado, revirou olhos e se deitou ao lado de pegando o livro da mão dela.
- Credo, isso pesa. - Ela reclamou e abriu o livro devagar, Dougie e Danny deitaram ao lado. - No século XVII, cinco famílias fugiram da perseguição às bruxas na Europa, indo instalar-se em Massachusetts, onde fundaram a colônia de Ipswich. Porém, quando a intolerância e o preconceito começaram a rondar o lugar, uma das famílias foi morta pelos caçadores de bruxas. As quatro famílias restantes, então, resolveram fazer um pacto de segredo, prometendo que não falariam mais sobre seus poderes e nem os usariam em público. - ela começou a ler e pegou o livro de sua mão.
- Na maioria das vezes, quando o usavam para o lado ruim, eram simbolizados por aranhas.
- ARANHA? ONDE? QUANDO? - começou a berrar fazendo com que todos acordassem e os quatro olhassem pra ela.
- UMA CARTA! - Gritou se juntando aos amigos. Ela analisou o papel por alguns instantes e o ajuntou.
Querida Madalene.
Em setembro de 1962, no ano passado, na colônia de Ipswich as cinco famílias de bruxos fizeram o tal pacto que eu lhe falara na ultima carta. A família de Michael fora banida e eles fugiram para algum lugar longe do alcance dos outros. E sumiram sem deixar rastros, exceto por um motivo. O porão da casa. Foram anos e anos que eles iam deixando lembranças, mas somente uma pessoa tinha acesso a eles, eu. Eu fora a única que sempre soube de toda a informação. Sendo amante de Michael fora muito bom para descobrir coisas, e cá estou eu lhe escrevendo. Junto com a família, eu fiz o pacto, mas não consigo guardar segredos e sabe, você é minha melhor amiga, eu espero que não conte para ninguém. Agora sou uma traidora! E o filho de Michael está na colônia na casa de dois amigos dele, espero que você não conte mais uma vez os meus segredos, eu ainda confio em você.
Beijos de Martha Fuchks.
- Um traidor. - Falou .

Capítulo 11

Um silêncio tomou o quarto, teriam muita coisa pra descobrir ainda pela frente.
- Quem é Madalene, Michael e Martha Fuchks? - Perguntou olhando a carta.
- Bruxos, que fizeram o pacto. - Tom levantou a sobrancelha.
- E quem mandou aquele e-mail pra mulher do ônibus? - olhou pro teto pensando.
- O filho dela, mas quem seria.
- Quem será a pessoa que o Caleb falou lá na Igreja? - pôs a mão no queixo.
- E quem...- interrompeu Dougie.
- Chega de perguntas! Vocês estão confundindo minha cabeça cada vez mais, vamos aos poucos. Temos que falar primeiro com Caleb e os outros, depois pensamos nisso tudo, agora vamos descer que eu tô com fome - bufou, se levantou e desceu.
- É, a fome faz isso com ela. - Riu Danny e todos desceram.
- Eu vou ver se posso usar o telefone.Droga, eu preciso saber se meu pai vai casar com a vaca mesmo. - falou correndo pro telefone.
- Bem, que babado amiiiiiga - Falou Harry em voz de gay pra Tom.
- Bem, o que iremos fazer mesmo? - Pediu Tom arqueando as sobrancelhas.
- Conhecer a cidade. - Falou feliz. - Eu preciso da TV.- E Danny correu para o lugar. Os outros três se entreolharam e saíram correndo atrás de Danny, e ficaram sem entender nada mas depois ouviram gritos.
- GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL! - Os quatro pulavam no sofá.
- Futebol? - fez careta. – Homens. - Revirou olhos e foram conhecer a cidade, sozinhas.
- Que gente hein, não me espera de jeito nenhum. - Disse pondo as mãos na cintura e elas pararam, olhando pra trás - Enfim, eu consegui falar com o meu irmão.
- E aí?
- Ele ainda não tem certeza de nada, mas provavelmente eles vão se casar mesmo. - se sentou na calçada de cabeça baixa e as amigas sentaram ao lado dela.
- Calma, vai dar tudo certo ok? Estamos aqui pra te ajudar. - E deu um sorriso de canto.
- Eu vi um pub aí perto, e eu quero beber. - Falou se levantando e todas olharam para ela. - Ué um suco de melão.
- Ok - Falou se levantando e pulando nas costas de .
- Autch - reclamou massageando seu ombro.
- EEEEEEI ESPEREM POR NÓS - e saíram correndo atrás das amigas. Elas cruzaram a Edward Street e entraram no Louise's, um pub conhecido da cidade. Elas pegaram uma mesa e olhou pela janela. Ela não podia acreditar que tudo acontecia naquela cidade. Era uma cidade com prédios e construções antigas. As ruas da cidade eram movimentadas como as de qualquer outra cidade. pensava a mesma coisa, as árvores e as cores das flores espalhadas pelo chão fazia parecer que elas nunca haviam saído de Londres.
- Cadê as meninas? - Perguntou Tom saindo do hotel quando o jogo terminou. br> - Não sei, elas estavam por aqui faz pouco tempo. - Dougie deu de ombros.
- Vamos procurá-las. - Harry olhou pros lados.
- Mesmo porque já são 6 horas, daqui a pouco temos que encontrar Caleb. - Danny começou a andar e os outros o seguiram, perceberam muita movimentação por ali e acharam estranho. Quando tinham chegado naquela cidade, era tudo parado, e hoje tinha muitas pessoas nas ruas, andando de lá pra cá, deram de ombros e foram pra pub. Quando chegaram, viram elas rindo sem parar chamando a atenção de muitos e tomando seus devidos sucos de melão.
- Qual é a graça? Eu também quero rir. - Harry se aproximou de .
- É que a tava contando da vez que ela gostou de um taaal de Paul.
- Eu não vejo graça. - Danny falou sentando ao lado de - Sabe, nada disso tem graça. - E os outros começaram a rir do ciúmes dele.
- A não é só tua ok? - E Dougie abraçou a menina.
- E ela é minha também ok. – Falou abraçando e Dougie. - Ei! - falou emburrada. – Ela é minha também. - E abraçou ela mais forte.
- E a é minha. - falou abraçando . Começou-se a ouvir algumas gotas de chuva caindo da rua. Danny observou a vista da rua que agora começara a esvaziar, algumas pessoas fugiam da chuva tentando se cobrir com um mínimo pedaço de pano e outras nem ligavam.
- E a , bem, pode ser minha se ela quiser. - Tom piscou para a menina que sentiu suas bochechas arderem.
- Er... - Harry começou a falar mais foi interrompido por .
- Não ouse falar nada. - E Harry começou a rir arqueando uma sobrancelha.
- Pode falar de mim meu amor. - Falou se matando de rir e dando um beijo na bochecha de Harry.
- Eca - Falou Harry empurrando e limpando sua bochecha. - To brincando, vem cá. - E ele puxou a menina de volta dando um abraço nela. estava morrendo de ciúmes revirando os olhos, ela chutou Dougie.
- AAAI! - Dougie berrou levando suas mãos aos joelhos. - A conta, por favor. - Falou ele levantando as mãos. Todos com certeza sentiam falta dos momentos que sempre passaram juntos desde a quinta série. Quem diria que todos estariam entrando na faculdade? O garçom chegou com a conta e Dougie pagou. Os amigos saíram do pub com suas brincadeirinhas.
- E você , como vai o Lee? - Perguntou cutucando ela.
- Lee? - Ela deu um sorriso amarelo.
- É ! Você nunca mais falou nele. - falou e ela engoliu a seco.
- Lee? - Dougie que estava boiando, praticamente afundando perguntou.
- É, o ex namorado da - sorriu e os quatro ficaram boquiabertos, nenhum deles sabia disso, não havia contado nada pra eles.
- EX FICANTE! - parou de andar. - E eu não sei como ele está e nem quero saber, ele que morra. - E entrou no hotel.
- Como assim, ela não estava toda caidinha por ele? - não acreditou e cutucou ela vendo a cara de Dougie.
- Sim, é o ex ficante dela, Dougie. - pôs as mãos no ombro dele. - Mas isso já faz muito tempo, quer dizer um pouco antes de virmos pra cá. - Ela olhou pro lado.
- E porque ela não ficou com ele? - Harry perguntou
- Porque ela não sabia de quem gostava. - se aproximou deles e Dougie levantou a sobrancelha. - Ela estava indecisa, e ele só fez ela sofrer.
- O que ele fez? - Danny perguntou.
- Nada demais, ele estava bêbado e beijou uma menina na frente dela. - deu de ombros e entrou no hotel, Tom olhou estranho pra ela e todos entraram pra se arrumar.
- E isso não é nada demais? - Tom perguntou baixo. estava na cama lendo pela milésima vez o caçador de pipas, era o livro favorito dela.
- TÁ, TÁ, TÁ, vocês merecem saber a verdade. - levantou e fechou o livro socando-o na mala. Ela respirou fundo e parou na frente dos amigos. - Eu e Lee tínhamos brigado. - Ela começou. - E eu fiquei com um menino que nem conhecia direito para dizer que eu podia viver sem ele. - Ela abaixou a cabeça. Danny estava sentado com no colo dele acariciando os cabelos dela, Harry e estavam os dois na cama dela e Dougie apenas ouvia. e Tom estavam sentados nas poltronas se encarando, andava de um lado pro outro. - Eu achava que gostava de outro carinha na época, só que Lee sempre foi meu amigo acima de tudo. - Ela riu se sentando ao lado de Dougie no chão.
- Nós temos que ir. - Falou Danny conferindo o relógio. Todos se levantaram e saíram vagarosamente pela porta do quarto. Eles estavam com muito medo do que eles iriam descobrir esta noite.

Capítulo 12

- A Sra. Madaleine, do notebook, quer pedir desculpas a você mocinha. – A recepcionista falou olhando para que passava pela porta. A menina parou e olhou a mulher que equilibrava seus óculos na ponta de seu nariz encarando alguns papéis a sua frente.
- Ah, diga para ela bater amanhã no meu quarto. - Falou não ligando muito e tentando alcançar os outros.
- Gente. - Todos se viraram e encararam a menina que corria para alcançá-los. - A nossa colega de hotel, - Ela revirou os olhos. - quer falar comigo para pedir desculpas. - Todos a encararam com dúvida.
- Que estranho, dude. - Falou Dougie arqueando as sobrancelhas. olhou para o menino, como ele ficava bonito com a sobrancelha assim, pensou ela.
- Vamos lá. - Falou Danny voltando a andar. Eles pararam em frente ao pub combinado e de longe viram Caleb, James, Kelly, Kath e mais dois meninos com eles. O lugar estava bem calmo e tinha uma temperatura agradável comparado ao frio da rua, algumas mesas estavam espalhadas pelo local com um bar bem grande na frente. Danny viu Kelly levantar as mãos para o ar e sorriu amarelo caminhando com os outros até o local.
- Hey. - Falou James ao ver os amigos chegarem.
- Hey. - Responderam todos juntos.
- Sentem-se. - Disse Caleb meio nervoso apontando para as cadeiras e todos se sentaram.
- Quem são eles? - cochichou com Kath e apontou para os dois meninos.
- São nossos amigos também, que não estavam conosco naquela noite, vou apresentá-los pra vocês. - Ela sorriu e retribuiu o sorriso – Caham. - Kath tociu. - Eu esqueci de apresentá-los! Pete, Nate, Harry, , Tom, , , Dougie, Danny e . - Ela apontou para cada um. - Os nossos novos amigos, que eu comentei para vocês. - Ela piscou.
- Prazer! - Todos falaram juntos novamente.
- Vocês vão querer alguma coisa? - Perguntou Kelly.
- Cerveja. - Eles responderam juntos e as meninas reviraram olhos.
- Água ou refrigerante, por favor. - disse.
- Ok, vem vamos pegar. - Kelly cutucou James que estava praticamente babando em , percebendo os olhares de Dougie.
- Hãm? Vamos. - Ele fez cara de desanimado e foi.
- Alguém quer fazer uma partida de sinuca? - Perguntou Nate. Tom, Harry, Danny e Dougie se entreolharam e afirmaram com a cabeça. Se levantaram e foram até a mesa de sinuca, Caleb olhou para as meninas e levantou junto.
- Então, vocês vieram aqui porque queriam falar conosco certo? - Perguntou Kath comendo sua batata frita.
- Sim, mas nós queríamos falar com todos... se é que me entende. - disse e Kath concordou se levantando para ajudar os outros com as bebidas.
- Não seria melhor nós falarmos primeiro só com ela? Afinal, ela não é uma bruxa... pelo que a gente saiba. – Comentou .
- Bruxa, eu? - Kath arqueou as sobrancelhas. - Vocês estão bem malucas. - E ela começou a rir.
- O James e o Caleb. - revirou os olhos ao ver Kath voltar para mesa e a olhar com os olhos arregalados. - É uma longa história.
- Há quanto tempo vocês conhecem eles? - Indagou dando um gole em sua água.
- A mais ou menos 2 anos. - Falou Kelly se intrometendo. Ela estava atrás de em pé esperando elas falarem.
- Bem, nós vimos ontem á noite Caleb na casa. - Falou dando de ombros. Kath e Kelly olharam para os amigos e abaixaram a cabeça Como assim, eles mentiram para elas?
- Vocês não sabiam? - perguntou olhando pra elas que apenas negaram com a cabeça.
- Eles apenas nos contaram que conheciam os filhos de Ipswich, mas também nunca mais tocaram no assunto, e nós preferimos ficar quietas. - Kelly disse e tomou um gole de seu refrigerante.
- Apesar de que... - Kath fez cara de pensativa. - eles que mostraram aquela cidade pra gente, sempre souberam modos de se esconder de alguém que aparecia por ali, mas nunca tiveram jeitos de bruxos.
- As aparências enganam. - olhou para trás.

- Vocês vem sempre aqui? - Perguntou Harry e todos riram.
- Quase sempre, aqui é um lugar calmo, e dá pra se divertir bastante. - Disse James pegando um taco.
- Há quanto tempo vocês moram aqui? - Dougie pegou as bolas e pôs em cima da mesa.
- Faz alguns anos já, nós éramos crianças quando viemos pra cá. - Pete disse sem se desconcentrar do jogo.
- É, nossas famílias são amigas, e por problemas familiares nós resolvemos morar juntos. - Tom engoliu seco.
- E aquela cidade de bruxas que vocês nos levaram aquele dia, tem certeza que não mora ninguém por ali? - Caleb olhou pra ele e Nate preferiu responder.
- Certeza ninguém tem, mas achamos que ninguém mais vive lá, faz muito tempo que tudo aconteceu. - Ele disse e voltou a jogar.
- O que aconteceu? - Danny arregalou os olhos e pegou o taco posicionando para acertar ele na bola oito.
- Er, as meninas namoram com vocês? - Pediu Caleb rindo.
- Não, elas são apenas ficantes. - Ele olhou pra elas sentadas. - Eu acho. - Fale por você. - Dougie revirou olhos e James olhou pra ele.
- Você não namora a ? - Ele perguntou dando de ombros e acertou uma bola. - Ciúmes de amigos. - Ele falou em tom irônico revirando os olhos.
- Hm, mais tipo, vocês vão ficar até quando aqui? - Caleb perguntou.
- Até acabar nossas férias. - Tom bebeu um gole de cerveja. - Daqui a um ou dois meses, eu acho.
- E depois, faculdade. - Harry bateu a testa na parede.
- Porque vocês não vão um dia nos visitar na escola? - Pete perguntou e Caleb olhou pra ele com uma cara de interrogação.
- Tipo, eu sempre quis estudar na Spenser. - Falou Danny com os olhinhos brilhando. - Mas antes de ir pra Londres eu só consegui uma vaga em uma escola pública de Bolton. - Ele riu e os outros beberam mais um gole.
- Vamos até as meninas? - Falou Nate vendo que ele iria perder.

- Não chore Kath, os homens mentem. - passava as mãos nos cabelos da amiga. - Logo passa. - E Kath sorriu fraco encarando os meninos que chegavam.
- Hey, está tudo bem? - Perguntou Pete chegando perto delas e vendo um silêncio que parecia tristeza.
- Sim... eu acho. - sorriu fraco, não queria que elas falassem pra eles sobre aquilo ou não iriam conseguir descobrir o que queriam de verdade.
- Como vocês puderam fazer isso? - Falou Kelly deixando escapar com desprezo, ela fitava cada traço do rosto dele. - A gente confiava em vocês. - Ela deitou no ombro de .
- Ahn? - Perguntou Pete arqueando as sobrancelhas. 'Ferrou tudo' pensava, mas percebeu que tinha ali uma amiga sofrendo e decidiu ajudá-la.
- A gente descobriu tudo tá bom? Não se façam de santinhos, vocês mentiram pra gente esse tempo todo. - Kath se levantou - Não dá mais pra ficar aqui. - Ela engoliu o choro e saiu, Kelly limpou as lágrimas e foi atrás.
- Hey, esperem! - Gritou Nate, Pete, Caleb e James e foram atrás delas. Os outros se entreolharam sem saber o que fazer.
- Vamos atrás deles. - Falou correndo atrás, os outros fizeram o mesmo. A menina apressou o passo e encontrou os outros.

Capítulo 13

- - Kath falou com a voz falha. A criatura morena de cabelos lisos parecia tão frágil. Seus olhos azuis não tinham o mesmo brilho. se aproximou e a abraçou. fez o mesmo com Kelly.
- Era um pacto, não podíamos fazer nada. - James abaixou a cabeça.
- Pelo menos contassem. - Danny reclamou.
- Mas nós não podíamos! E do mesmo jeito, não conhecíamos vocês direito. - Ele fazia gestos com a mão.
- Não nós, elas! – Ele apontou para as duas chorando.
- Nos desculpem. - Nate abaixou a cabeça também.

Kath, e haviam saído do local. Kath gostava de Caleb e eles sempre se contaram tudo, desde a primeira troca de olhares ao primeiro beijo tímido deles, contava Kath sentada no banco da praça. - E nós sempre vínhamos neste parque. - Kath sorriu amarelo lembrando das tardes que passara se empurrando no balanço junto com Caleb.
- Kath, nós sabemos que ele errou, mas ele só fez isso pela família. - disse e engoliu seco. - Agora, vida pra frente. Ninguém sabe o que vai acontecer no dia de amanhã, vocês se amam e isso que importa.
- É, só que ele me magoou, sabe... - Ela limpou as teimosas lágrimas que insistiam em escorrer pelo seu rosto.
- Eu sei, mas você tem que superar isso. Vem, vamos voltar. - disse se levantando e puxando a menina.
- Quer que eu fale com ele? - Perguntou com receio. concordou com a cabeça e corrigiu:
- Quer que nós falemos com ele? - piscou para a menina que riu. - Eu tenho experiências com mentiras... - Falou abaixando a cabeça e rindo. - Não, zoeira. Mas eu tenho problemas familiares. - E elas começaram a rir.
- Vamos ir lavar o rosto primeiro, onde é sua casa? - perguntou e Kath apontou para um prédio alaranjado no fim da rua.
- Não é legal morar sozinha. - Ela revirou os olhos abrindo a porta do apartamento depois de um tempo de caminhada.

- VOCÊ GOSTA DO JAMES? - quase gritou seguindo Kelly.
- É, grita mais alto pro mundo todo ouvir. - Ela sentou no banco em frente da escola e abaixou a cabeça.
- E ele sabe disso? - Perguntou .
- Sei lá, nem quero saber, não viram o jeito que ele olhava pra ? Então, ele é o tipo galinha que fica com todas, nem vale a pena.
- Quem sabe com você ele aprenda a valorizar quem tem ao lado e mude. - sorriu.
- Quem sabe... Mas eu já desisti dele. - Ela fungou.
- Sabe, ele olhava para você o tanto quanto olhava pra - falou tentando animá-la. A ruiva de cabelos encaracolados fungava sentada no banco.
- Mas eu conheço ele há dois anos. - Falou Kelly passando as mãos pelos cabelos - É estranho alguém vir roubar tudo que você tem em apenas dois dias... - A menina colocou as mãos no rosto e sorriu fraquinho. - A gente trocava figurinhas e brigava pelos times de futebol aqui.
- Sabe, vamos falar com ele? - falou se levantando e passando as mãos sobre suas calças para tirar a sujeira.

- Caleb, o que houve? - Perguntou Danny se sentando ao lado dele.
- Sabe... eu sempre achei que esse pacto faria bem pra minha família, e pra todos nós, mas de uns tempos pra cá só tem piorado! Primeiro, a minha mãe se muda de cidade, depois problemas com meu pai, agora vocês descobriram toda a verdade, a Kath que sempre esteve ao meu lado está brava comigo, eu não sei onde isso vai parar.
- Calma dude, nós vamos te ajudar! Você não é do mal como eu imaginava, pelo que eu vejo. - Tom disse e ele olhou pra Tom. - E, estamos aqui do seu lado. - Ele pôs a mão nos ombros do garoto, que deu um sorriso fraco.

- Parem de andar! Vocês estão me deixando tonto. - Disse Harry gritando para James, Nate e Pete que estavam preocupados com alguma coisa. - Sentem-se e falem o que aconteceu, é a Kelly?
- Não... uma parte é, mas outra não. - Disse James.
- Então o quê? - Dougie perguntou e James olhou pra ele, pensou por um tempo e falou.
- Existe uma quinta família, que alguns dizem ter morrido, mas eu não acredito muito nessa história.
- E?
- E se eles não tiverem morrido mesmo?
- Mais um mistério, que nós vamos ajudar a descobrir. - Falou Dougie colocando as mãos nos ombros de James.
- Alguém mora na casa? - Harry perguntou.
- Sim - Murmurou Nate. - O caseiro George.
- O notebook. - Murmurou Dougie - A MULHER COM O NOTEBOOK! - Gritou ele dando pulinhos.
- ! - Ele gritou ao ver a menina chegar com Kath e . - Vamos para lá e roubemos de novo o notebook. - Ela concordou e eles saíram correndo o mais rápido que puderam.
Enquanto os outros se entreolharam e não entenderam nada, nisso se aproximaram , , Kelly, Caleb, Danny e Tom.
- Onde esses bando de loucos foram? - Perguntou Tom.
- Pegar o notebook. - Harry deu de ombros.
- Erm, James... - cutucou ele e ele olhou pra ela. - Preciso falar com você. - Ela o puxou para um canto e logo apareceu ali também.
- James, você sente algo pela Kelly ? - perguntou.
- Ham?
- É, você sente algo por ela, gosta dela? - estava impaciente.
- Eu, ah... ela é bonita. - Ele coçou a nuca olhando pra ela. - tá bom, eu admito, sim. Mas acho que ela não quer nada com alguém que como diz ela, 'fica com todas'. - Ele revirou olhos.
- Pois está enganado. - bateu palminhas e as duas foram falar com Kelly, que deixou um James confuso. Logo depois, Kelly foi conversar com ele e ficaram esperando e Dougie chegarem.
- Sentiram minha falta? - perguntou chegando com Dougie atrás dela, ela mandara beijinhos para que fazia um joinha com a mão rindo.
- Claro. - Respondeu Harry ironicamente. - Conseguiram a arma? - Ele disse divertido.
- Yeah! – Falou Dougie recebendo palmas de todos. – Aqui. – ele respirou.
- Ok, mas como vamos entrar nele? - Perguntou Nate olhando para o notebook e bateu a mão na testa.
- Quantas vezes eu vou ter que falar que eu sei descobrir senhas? - Ela digitou algumas coisas e logo entraram no computador.
- É que você nunca falou pra ele. - revirou os olhos e deu mais um gole em seu suco. Nate fez um joinha com as mãos e sorriu de canto ao ver James e Kelly sussurrando um no ouvido do outro.
- Que fofis. - Falou Caleb colocando os ombros em volta do amigo e sorrindo baixinho. pensou por um momento ter visto os olhos de Caleb ficarem maior. Ela logo se distraiu com o copo de whisky de Harry.
- Eu quero! - roubou da mão de Harry.
- Desde quando a virou alcoólatra? - Perguntou .
- Ela não é alcoólatra, e nem vai ser. - Harry pegou de volta o copo.
- Hey, vocês não acham que estão exagerando na bebida não? - perguntou coçando a nuca.
- Eu não bebi ainda. - Falou dando de ombros. olhou para ela e começou a gargalhar, certo, ela não tinha bebido, ela estava pior.
- Só eu me lembro da vez que a e o Danny ficaram bêbados nas bodas de 50 anos da nossa professora? - Ela falou entre risos. Todos já estavam rindo depois de um tempo.
- Lê isso, - Dougie apontou para o notebook e passou para que encontrava ao lado dele.
- Querida Miriam - pigarreou e começou a ler. - Ultimamente eu não tenho visto mais ninguém entrar lá, exceto ontem, que eu vi um grupo de jovens entrando na casa. Quando eles saíram pareciam assustados, eu me escondi e apenas os observei. Da onde será que eles são? Bom, e seu notebook já conseguiu recuperar? Tomara que sim, pois não sei outro meio de me comunicar com você. E isso porque ainda está me devendo aquela visita, que desde que você chegou aqui não me visitou. Espero que você esteja bem, beijos, Nina M.
- Alguém mora lá? - James arregalou os olhos fazendo todos o olharem.
- Ei, mais uma dose. - Falou levantando o copo de sua cerveja. - Aquela casa é aterrorizante - encarava Dougie que mexia no notebook concentrado, ela sorriu e balançou a cabeça para afastar tais pensamentos. estava sentada no colo de Danny, o menino passava as mãos entre os cabelos negros de fazendo a menina sorrir. , Harry, e Tom estavam bebendo o resto do líquido de seus copos fazendo barulhos irritantes.
- Nem tanto. – Pete deu de ombros. – É só você se acostumar.
- Caleb, eu tenho uma pergunta. - Falou se levantando e sentando-se na cadeira vaga ao lado dele.
- Fale. - Ele engoliu seco, era o que estava mais nervoso ali.
- Onde estão seus pais? - Ela olhou pra ele e logo todos também o olharam. Caleb olhou pra todos, respirou fundo e respondeu.
- O meu pai eu sinceramente não sei, ele traía a minha mãe. - Ele fungou. - E a minha mãe irritada com tudo saiu da cidade, ou melhor, do país. Eu ouvi dizerem que ela voltou, mas... eu acho que ela me procuraria. - Ele olhou para Kath com os olhos cheios de lágrimas e ela o abraçou, engoliu a seco. Todos tinham alguém menos ela, ela havia perdido tanta coisa. Ela apenas olhou para que sorria fraco para o nada e fingiu um sorriso tentando voltar a conversa.
- Bem... - Falou Danny - Eu concordo com Caleb. Mas ela voltou quando? - Pediu Danny arqueando as sobrancelhas.
- Não sei. - Ele deu de ombros. - Faz uma semana, ou menos.
- Bom... - respirou fundo. - Tem mais alguma coisa no notebook?
- A gente chegou á quanto tempo? - Perguntou Dougie pensativo. Danny arregalou os olhos e os outros amigos apenas deram de ombros.
- Nem lembro. - falou.
- Uma semana? - Danny falou pausadamente e todos olharam pra eles.
- A mulher do ônibus? - Tom ficou boquiaberto
- Eu estava pensando nela. - Falou chegando mais perto de todos.
- Como ela é? - Sorriu Kath fraquinho.
- Morena, um pouco velha. - Harry levantou a sobrancelha - Olhos azuis, alta.
- Minha mãe. - Caleb ficou olhando pro nada. - Como vocês conheceram ela?
- Ela estava no mesmo ônibus que a gente. - comentou.
- E por um acaso esse notebook é dela. - Danny olhou pro aparelho.
- Haha, ela odiava quando eu pegava o notebook dela. - Ele suspirou.
- Ela quase me matou, e furou pelo menos um dos meu tímpanos. - Falou arqueado as sobrancelhas. Danny olhou para ela.
- A gente não tem só um tímpano?
- Tanto faz - deu de ombros e olhou amigavelmente para Caleb. - Vamos ir até ela, querido. - E ele sorriu.
- Será que ela vai querer me ver? - Perguntou Caleb desconfiado.
- Lógico que sim, você é filho dela. - Todos se levantaram e Kath o abraçou.
A noite estava fria, e as ruas desertas, todos em casais e Dougie e se olharam, Dougie pegou na mão dela e apertou, assim entraram no hotel.

Capítulo 14

- É por aqui, eu vou primeiro. - falou dando de ombros. - Não tenho muito o que perder se arrancarem minha cabeça. - Ela zoou e Caleb a olhou com raiva. - Entrem aí - Ela apontou para o quarto deles e não deixou entrar, apenas puxou ela consigo, bateu a porta e começaram a bater na porta da mulher. Os olhos sonolentos da mulher surgiram na mesma hora que a porta se abriu, ela olhou as meninas de cima a baixo e arriscou sair mais um pouco de dentro.
- Posso ajudá-las? - Ela abriu a porta por completa e seus olhos mais uma vez olharam as meninas. contornou o ombro de com os braços e elas sorriram.
- Podemos conversar com você? - A mulher deu espaço para elas entrarem. Elas sentaram em duas poltronas e a mulher sentou-se na beirada da cama. - Então senhora...
- Miriam Danvers - Ela bocejou.
- Sra. Miriam, você tem um filho? - Ela arqueou as sobrancelhas e tirou uma mecha de seus cabelos morenos do rosto.
- Não o vejo há anos. - Falou ela rindo baixinho. - Ele era um menino tão bonito, não merecia o que eu fiz com ele. - Ela abaixou a cabeça, mas levantou logo em seguida - Bem, me chamem só de Miriam.
- Como era o nome dele? - pediu sorrindo.
- Caleb Danvers - Ela falou e percebeu um brilho diferente no olho dela, seria uma lágrima? - Oh, seus cabelos loiros eram tão sedosos. - A lágrima caiu sobre a bochecha dela junto com algumas outras. - Mas porque querem saber? - Ela arregalou os olhos. e apenas puxaram Miriam para fora do quarto indo em direção ao quarto delas.
- O cabelo dele não está mais tão sedoso assim. - alertou-a e elas riram. Menos a mulher que não entendeu, abriu a porta devagar e entrou, seguida de e logo depois Miriam, a mulher olhou para todos os lados mas prestou atenção em apenas uma única pessoa, e o mesmo a olhou com atenção.
- Caleb? - Ela perguntou com um brilho nos olhos.
- Ma...mãe? - Ele falou quase gaguejando, sorriu e correu para abraçá-la.
- Vamos sair daqui. - Danny puxou e assim todos saíram do quarto deixando os dois sozinhos. Eles caminharam até a recepção e sentaram na frente da tv.
- Uma coisa eu não entendi - arqueou as sobrancelhas.
- O quê? - Perguntou Tom vendo o que passava na TV, enquanto Kath pensava no que podia estar acontecendo no quarto, e observava James e Kelly que não se desgrudavam.
- Porque ela pesquisava tanto se ela era mãe de um deles? - Ela arqueou as sobrancelhas. Harry chegou atrás de e deu um beijo nela. Danny que estava atrás de em pé puxou ela pela cintura e a abraçou.
- A mãe do Caleb foi embora faz muito tempo. - Nate entrou no assunto se sentando no encosto do sofá. - Talvez ela pensou que a cidade mudou, ou pesquisando se ainda existiam bruxos aqui, vai saber. - Ele deu de ombros.
- Pais podem ser estranhos. - deu de ombros. - Alguém está com fome igual eu?
- EU! - Berrou recebendo um olhar nada amigável da recepcionista.
- Ok, vamos comer alguma coisa. - E se levantaram. Quando já estavam descendo, viram Caleb e sua mãe descendo e se juntando a eles.
- Ah sim, isso é seu. - passou o notebook de Mirian sem graça para ela.
- Você pegou ele? - Ela a olhou brava.
- É, mas foi por boa causa. Desculpe, nós precisávamos dele.
- Bem que eu imaginei que vocês tinham pego ele. Eu não desculparia você, mas pelo visto, já sabem de toda a história. - Ela se sentou.
- Nem toda. - Falou dando de ombros.
- Eu estou com fome. - passou as mãos pelas barriga. - Mas como foi lá no quarto?
- Foi bom saber que minha mãe está de volta. - Caleb abraçou ela.
- Mas... e o seu pai ?
- Nem sinal dele. - Ele abaixou a cabeça.
- Ah, que bom, se for assim eu fico mesmo, enfim vamos comer que eu também estou com fome.
- E nem da quinta família, eita. - Falou dando de ombros.
- Quinta família? - Pete pediu.
- Ele é um pouco lento, não liguem. - Falou Nate apressando o passo para alcançar os que estavam mais á frente já na rua.
- Mas a quinta família não foi morta? - Danny estranhou.
- Alguns dizem que sim, outros não, mas nós nunca conhecemos a 'quinta família'. - James disse e Miriam engoliu a seco.
- A Nina Martins queria te ver, tia - Falou Pete se lembrando do email. - Mas quem é ela? - Indagou entrando com os amigos em uma lanchonete, era tarde da noite e poucas coisas ainda estavam abertas.
- Uma caseira, ela fora minha melhor amiga antes de eu partir. - Ela falou olhando o cardápio já sentada na mesa.
- Você conhece alguma Martha Fucks? - arriscou e a mulher desviou o olhar do cardápio para ela.
- Sim, aquela traíra, ela é um dos motivos para eu nunca mais olhar na cara do pai de Caleb.
- Sabe, tinha uma carta dela dentro do livro. - Falou dando de ombros.
- Vocês que pegaram o livro? - James arregalou os olhos e Tom concordou com a cabeça – MYGOSH!
- Porque? - Perguntou Harry confuso
- O senhor Nicholas está procurando por ele, ele é meio que responsável por aquilo tudo. - Pete explicou. - E quando alguma coisa some, é porque alguém pegou e descobriu nosso pacto. Ou seja, vocês.
- Vocês vão nos matar? - Danny falou arqueando as sobrancelhas e todos olharam pra ele. - Porque nos filmes bruxas são do mal. – Ele falou rindo.
- Danny - colocou seus braços sobre os ombros dele. - Eles não são a bruxonilda, ok?
- Nós não vamos matar vocês. - James riu. - Mas também, ninguém pode saber que vocês descobriram tudo. Os poderes que bruxos tem, são maiores que você imagina. - James piscou e viu o olho dele mudar de cor, e logo em seguida viu o copo que estava em cima da mesa tremer.
- My Gosh. - Falou Tom arqueando as sobrancelhas. pegou no braço dele. - Vocês podem fazer qualquer coisa. - Os olhos de Caleb virou todo preto e eles soltaram risinhos.
- Bem, nem tudo. - Caleb riu baixinho. - Vocês querem mais bebida? - Ele levantou a mão e viu o garçom se aproximando.
- Eu quero. - , , Danny, e Dougie falaram juntos.
- Mais seis, por favor - Falou Caleb ao garçom.
- Então, o que faremos agora que já está tudo esclarecido? - Perguntou .
- Nem tudo. - Dougie deu um gole na sua bebida que já havia chegado. - Falta descobrir se a tal quinta família ainda está viva ou não!
- Eu acredito que sim. - A mãe de Caleb disse. - Se vocês querem saber a verdade, eu tenho visto darklings, e isso não é muito bom.
- Eu também! - James levantou a mão balançando-a inocente. Todos começaram a rir.
- Nós podemos ir até a casa? - Perguntou batendo palminhas no ritmo da música que tocava.
- Vamos dançar. - Falou puxando . fez o mesmo com .
- I saw him dancing there by the record machine, i knew he must have been about seventeen - As meninas cantavam indo em direção a pista. Elas davam algumas reboladinhas e caiam na risada depois.
- I love rock 'n roll so put another dime in the jukebox, baby I love rock n' roll so come and take your time and dance with me - puxou Danny pra dançar, fez o mesmo com Dougie, com Tom, com Harry, Kath com Caleb e Kelly com James. Nate e Pete apenas olhavam e pediam mais bebida enquanto a mãe de Caleb ria.
- Ai, cansei. – Disse sentando no colo de Harry.
- Danny, você dança hein. - zoou o amigo. Ele a virou de costas e envolveu seus braços na cintura de e começaram a dançar a música. - He smile so I got up and asked for his name - cantava alto e continuava dançando com Danny.
- That don't matter," he said, "'cause it's all the same." - Danny cantou. olhou feio para ele e depois de ver ele olhando assustado para ela, ela começou a rir.
- Eles são malucos. - Pete comentou. Ele olhava para duas meninas morenas que estavam sentadas sozinhas em uma mesa. - Vamos atacar? - Ele pediu e Mirian arregalou os olhos divertida.
- Vocês são muito novos pra usar este termo. - Ela gargalhou e tomou mais um gole de sua bebida. Ela já estava animadinha. Os outros dois deram de ombros e se levantaram.
Depois de dançarem muito e se divertirem, decidiram de se encontrar no dia seguinte e pesquisar sobre a quinta família, seria um dia e tanto.

Capítulo 15

- Tô morta. - Disse se jogando na cama e Harry se jogando do lado dela.
- Tchau pra vocês. - Disse desligando a luz sem ninguém poder falar nada e deitou ao lado de Tom, e Danny conversaram mais um pouco e também deitaram.
ficou um tempo acordada, não conseguia dormir e sentiu falta de Dougie no quarto e foi até a varanda falar com ele.
- Dougie? - pediu entrando na varanda.
- - Ele encarava ela sentada na grade da varanda. – O que faz aqui? - Ele falou ficando de pé ao lado dela.
- É que bem, eu não tava conseguindo dormir. - Ela abaixou a cabeça sem graça. - A gente acaba se acostumando dormir com alguém em nosso lado.
- E no caso esse alguém sou eu. - Eles riram. – É, eu também estou sem sono, vim aqui pra pensar na vida. - Ele respirou fundo.
- Hm, a vida. Nem me fale nisso, a minha não tem estado nada boa. - Ela olhou pro lado.
- E a minha então, ainda depois de tudo que eu descobri. - Ele olhou pra baixo
- Sobre a cidade?
- Não
- Sobre o que então? - colocou as mãos em volta do pescoço de Dougie. Ele sorriu.
- Hm, não sei. - Ele a abraçou. levantou os pés. - Só sei que se hoje eu sou feliz, é por causa de você. - Eles sorriram e com um certo medo, se aproximaram, já sentiam a respiração um do outro, seus lábios se encontraram e eles se beijaram, o beijo que eles tanto sonharam.
- Danny - cutucou o menino que virou para ela. - Você estava todo este tempo fingindo que dormia? - Ela deu um soco fraco no ombro dele que envolveu ela pela cintura com seu braço.
- Hm, me dá um beijo? - Ele fez um biquinho e ela sorriu dando um selinho demorado nele e ele sorriu acariciando os cabelos dela.
- Você me faz tão bem. - Ele soltou uma risadinha baixa para não acordar os outros, se virou e ele abraçou ela novamente.

- , acorda. - Dizia Tom no ouvido da garota beijando seu pescoço.
- Por quê? Eu ainda to com sono - Ela resmungou.
- É, mas já está na hora, esse bando de folgados ainda estão dormindo também.
- Hm, eu só levanto se você me fazer um favor. - Ela mordeu o lábio inferior.
- Qual? - Ele sorriu e ela apenas o puxou pela blusa o beijando.
- BOOM DIA MINHA VIDA! - Disse Harry se espreguiçando e bocejando tentando acordar . Ele puxou o cobertor dela com um sorriso maroto, fazendo rir e correr até eles.
- AAAAE! - E pulou em cima da amiga fazendo ela acordar.
- Será que nem dormir mais eu posso? - Ela se cobriu de novo.
- Concordo com a , que gritaria. - e Danny acordaram e ficaram apenas observando a cena, olharam pro lado e viram e Dougie dormindo abraçados.
- OOWN! - Os olhos de brilharam ao ver a cena.
- Pronto, meu momento romântico acabou. - Falou Danny sorrindo maroto e levantando.
- Danny, pijama bonito. - E ele abaixou a cabeça e viu que ele usava boxers. Ele rapidamente corou e voltou para baixo dos cobertores.
- Hei, longe de mim. - Falou pulando para a cama ao lado, a de e Dougie.
- Ãm? - Falou acordando.
- Poxa , você acabou com o momento lindo. - disse.
- Verdade, vocês dois dormindo juntinhos estavam tão lindos. - disse e os dois coraram.
- Ta, ta, mas vamos que eu to morrendo de fome.
- Novidade. – Danny bocejou
- E ponha roupa - Falou fingindo estar tapando os olhos.
- E não é uma visão ruim, é? - disse e começou a rir levando um tapa de .
- Eu tenho dois anos a menos que vocês. - E colocou a cabeça no travesseiro deixando seus cabelos pretos bagunçados espalhados por ele.
- Até parece que nunca viram. - Danny disse e foi pro banheiro. - Eu não.- disse , e que olharam pra - Quê? Eu também nunca vi. - Fez cara de inocente.
- Sem comentários, vamos? - Perguntou Tom puxando .
- Vão indo, eu preciso..erm ir ao banheiro. - disse, todos se entreolharam e desceram pra tomar café da manhã. - VAAAI DANNY EU PRECISO IR AO BANHEIRO! - E eles ouviram ela gritar.
- Eu hein, depois ela que estava com fome.
- Oi! - Falou Mirian sonolenta ao passar pelos seis no corredor. Eles acenaram e Dougie apontou para a mesa, convidando-a para ela sentar.
- Bom dia, crianças? - Ela sentou com seu prato.
- Eu vou ir me servir. - Falou . Os outros apenas concordaram com a cabeça e começaram a rir.
- Eu vou também. - falou e Tom fez um sinal com a cabeça concordando.
- Bom dia, senhora Mirian - Dougie disse e ela abanou o ar.
- Me chamem apenas de Mirian, certo? - Ela deu uma garfada em seu omelete.
- Como vai você? - Pediu feliz.
- Na medida do possível. - Ela riu. - Mas e vocês? Parecem animados!
- É, nos tivemos uma boa noite. - Dougie riu e olhou pra .
- BOOOM DIA! - Disse e Danny quando se aproximaram dos amigos.
- Pelo visto vocês não são os únicos animados, mas por onde vamos começar a pesquisa?
- Não sei - deu de ombros. Ela levantou-se e foi buscar comida.
- Mas , o que vocês fizeram aí em cima? - olhou a amiga com um sorriso maroto no rosto, levando um tapa dela.
- Hm, - riu. - Nada demais, apenas conversamos. - Ela olhou pra Danny que sorriu, os outros se entreolharam e riram
- Eu estou com fome. - se levantou e foi pegar comida e Danny foi atrás.
- Ê esses dois não se desgrudam. - revirou olhos.
- Hey. - Caleb disse chegando perto dos amigos. - Tudo bem com vocês? - Ele deu um beijo na testa da mãe. - Olha, eu e o povo vamos na praça, é um lugar calmo cheio de árvores e é bonito demais, querem ir ? - Ele sorriu e todos concordaram.
- Ah, eu não vou ganhar um beijinho? - falou zoando. Os outros riram.
- Ok, Ok - Eles saíram do prédio do hotel.
- Uuuh, que lugar lindo. - Sorriu quando chegaram na tal praça.
- Yeeah! - jogou folhas nela.
- Agora não esta mais tão bonita. - lançou um olhar mortal para que rolava pelas folhas secas jogando algumas em .
- GUEEEEERRA! - gritou se atirando por cima de .
- Eu conssiiigo voar - cantava correndo nas costas de Harry.
- Haha gente, nós temos que ir pra escola, se vocês quiserem nos acompanhar até lá... - Sugeriu James.
- Claro!
- Eu sempre quis ir pra uma escola diferente. - Falou Danny batendo palminhas felizes e rindo um tanto alto, fazendo todos olharem para eles.
- , você vai sujar todo seu cabelo - Alertou vendo a amiga fazer anjinhos nas folhas.
- Isso que é vida - Falou tentando desenhar nas folhas, rindo.
- Mas vamos. – Falou puxando as amigas, elas reclamaram algo e seguiram os outros.
- Nossa, colégio bonito. - Disse sorrindo.
- Você acha tudo bonito, . - revirou olhos.
- Não, mas aquilo também é bonito. - Ela apontou para um menino.

Capítulo 16

- Ele parece ser novo. - Nate levantou a sobrancelha.
- E é lindo. - disse quase babando.
- Vamos dar as boas vindas. - Falou puxando as três. Os meninos reviraram os olhos e voltaram a conversar com alguns amigos de Nate sobre futebol.
- Oi! - Falou falou estendendo a mão. - Sou ou - Ela sorriu e o menino apertou a mão dela.
- - E a menina estendeu a mão e apertou-a.
- - deu dois beijinhos na bochecha dele, ele sorriu tímido.
- E eu sou - Ela sorriu. O menino fez o mesmo. Ela estendeu a mão e ele cumprimentou.
- E você é? - pediu.
- Chase, Chase Collin. - Ele sorriu docemente. - Vocês estudam aqui? - Ele perguntou ajeitando a mochila nas costas.
- Não, não. Nós somos amigas deles. - apontou para os oito amigos, que ainda conversavam animadamente, mas não deixavam de observá-las. Chase sorriu maroto. – Por quê?
- Nada, é que eu sou novo aqui, e eu estou meio perdido. - Ele tentou dar uma desculpa.
- Eles mostram pra vocês então. - piscou indo em direção aos amigos.
- Gente, este daqui é o Chase Collin. - Falou parando-se na frente dos amigos. - Ele é novo, e está perdido. - Falou ela e ele concordou com a cabeça.
- Então, nós temos que ir pra aula. - Falou Pete com um pequeno sorriso. - Já vai bater, então vejo vocês depois do meio dia no hotel. - Falou ele feliz. Os outros se despediram e Chase, Pete, Nate, James, Caleb, Kath e Kelly foram pra aula.

- Finalmente a sós. - Falou Danny mordendo o lábio inferior da namorada. riu. Harry e haviam ido para a cantina. , Dougie e foram caminhar enquanto Tom tomava banho.
- O que vamos fazer até meio dia? - passou um braço pela cintura de Danny e ele colocou um braço em volta de seu pescoço.
- Escolhe você. - Ele deu de ombros
- Eu estou com sono pra fazer qualquer coisa. - Ela bocejou.
- Mas nós acordamos faz pouco tempo. - Ele arqueou a sobrancelha.
- Mas eu não dormi direito á noite. - riu de lado e Danny parou de andar ficando na frente dela.
- É, nem eu.
- Hm, mas tem algo que eu não estou com preguiça de fazer. - Ela se aproximou dele sorrindo, pegou na gola de sua camisa e o beijou.

- O que você vai querer? - Pastel? - Os olhos de brilharam, Harry riu.
- Não - Falou Harry sério. Ficou alguns segundos assim, mas após perceber os dois olhos de arregalados ele desatou a rir - Por favor, dois pastéis de queijo - Falou Harry a garçonete, que piscou para Harry. fechou a cara.
- HARRY, vai pegando um banco para a gente que eu levo os pastéis. - Ela falou tentando empurrar o namorado para longe dela. Por mais que ela tentasse Harry era muito maior que ela e não movia.
- Por quê? - Ele levantou a sobrancelha. - Você não vai conseguir pegar tudo sozinha. - Ela o olhou com raiva.
- Harry, não é porque eu sou mais nova que você que não tenho força pra levar DOIS PASTÉIS! Agora vai se sentar. - Ela tentou empurrá-lo, mas ele continuou imóvel. A garçonete voltou com os pastéis, os entregou e sorriu pra Harry,
- Você merecia coisa melhor. - Falou ela. sentiu suas bochechas arderem de raiva, e ela se levantou sorrindo falsamente.
- E você merece isso. - em um movimento só acertou em cheio a garçonete que derrubou a bandeja vazia no chão.
- O que está acontecendo aqui? - Um gordinho baixinho apareceu. Ele tinha uma camisa vermelha com um crachá escrito 'Gerente'.
- Essa idiota me deu um soco - A garçonete gritou passando a mão pelo rosto.
- O que aconteceu? - Perguntou se aproximando com Danny.
- Você vai pagar por isso! - A garçonete se irritou apontando pra ela, Danny olhou para a marca no rosto dela.
- Auth, agora doeu até em mim, eu não queria mesmo ser você.
- Mas mereceu! - A garçonete tentou partir pra cima de mas o gerente se pôs no meio das duas as separando, ele olhou pra .
- Vão embora daqui, AGORA! - Ele gritou, os quatro se entreolharam e saíram dali.
- O que aconteceu ? - Perguntou . A menina deu de ombros.
- Pergunta pro Harry - Ela sorriu cínica olhando para o menino que estava de cabeça baixa. - Não é uma pena a gente ter saído de lá sem ter pedido o telefone dela? - E ela apertou o passo.
- Ai, Ai - Danny suspirou. - Brigas só depois do casamento. - Disse se segurando para não rir e levando um tapa de Harry.
- Nem vem. - falou quando viu que Danny olhava para ela com cara de pidão.

- O que vamos fazer? - Pediu Dougie as duas meninas que se entreolharam.
- Corrida. - E saíram correndo.
- COOORRE ! - gritou pra menina que estava lá atrás.
- Cansei. - Ela parou de correr pondo a mão no joelho respirando ofegante.
- FOOORÇA ! - Tom apareceu correndo ultrapassando todos, até Dougie que estava na frente e acabou esbarrando em um homem, aparentemente com seus 50 anos, com alguns fios de cabelo branco, olhos claros.
- Olha por onde anda! - O homem reclamou puxando uma mulher, que parecia ser sua esposa.
- Desculpe... - Tom coçou a nuca. O homem passou por , ela olhou bem pra cada traço do rosto daquele homem, parecia muito com alguém, mas ela não conseguia lembrar quem.
- Este cara me lembrou alguém. - Falou quando viu o homem longe o bastante.
- Nem olhei para ele, gente mal educada - Falou Dougie emburrado. Ele tinha as mãos em volta dos ombros de . fazia o mesmo com Tom.
- Vamos voltar. - Pediu virando de lado. Os outros fizeram o mesmo e continuaram caminhando devagar.

- Rebola devagar depois desce, piripi piripi piri piriguete. - cantava deitada na cama ouvindo seu mp4.
- In the end of time, please be mine - Cantava feliz na outra cama.
- Pessoas, já são 11:50, nós temos que encontrar Caleb e os outros. - Tom disse se levantando.
- Verdade. E aquele novo aluno. - Os olhos de brilharam, Harry revirou olhos.
- Ele é muito fofo mesmo. - sorriu - Mas vamos antes que a gente se atrase. - Ela levantou da cama, logo em seguida os amigos levantaram também saindo do hotel e indo em direção a escola.
- Cadê eles? - Dougie olhou para todos os lados.
- Não são eles ali? - apontou para a entrada da escola, cobrindo os olhos com a mão por causa do sol forte.
- Hey! - Kath sorriu pondo seus braços no ombro de e .
- Vocês viram o novo aluno? - Kelly se aproximou pondo seus braços no ombro de e .
- Não, imagina. Foi a primeira coisa que a gente percebeu.
- Ele é super legal!
- Eu só achei uma coisa estranha. - Kelly fez cara de pensativa. - Ele sabia um monte de coisa sobre Ipswich, sendo que ele se mudou pra cá agora. Mas deixa isso quieto.
- Hey! Como vocês estão? - James perguntou se aproximando com os amigos.
- Bem. - Falou Danny olhando para . Ela riu e deu um leve soco no ombro do namorado.
- Normal, apesar da brigona que a arrumou hoje. - Falou Harry seco.
- HARRY, FOI VOCÊ OK! - Ela falou gritando. foi até ela e se pôs na frente.
- Não vale a pena . - E a menina fechou a cara.
- Vejo que brigaram. - Falou Caleb arrumando a mochila nas costas.
- Hey, vamos ir todos lá em casa. - Falou Kelly terminando de colocar alguns materiais restantes dentro da mochila apoiada em sua perna. - E eu já convido o Chase.
- Nós vamos, eu acho. - Falou revirando os olhos e olhando discretamente para Harry e , que estavam de cabeça baixa.
- Vamos sim, lógico. - olhou para os dois também.
- Ok, vou chamar o Chase então. - Kelly falou animada indo chamá-lo. James deu um olhar não muito amigável pra ela e fez sinal pra que Nate e Pete fossem com eles também o chamá-lo.
- Caleb, está tudo bem? - Kath perguntou ao ver o garoto quieto com a cabeça abaixada chutando algumas pedrinhas. Ele olhou pra ela, engoliu a seco e pensou por um momento se contaria ou não. Olhou pra trás e viu os amigos procurando por Chase, resolveu aproveitar a chance pra falar. Levantou uma parte da franja que cobria sua testa, mostrando o machucado, ainda havia um pouco de sangue.

Capítulo 17

- MEU DEUS! O que aconteceu? - Kath se desesperou acariciando o namorado.
- Eu só bati a cabeça, não aconteceu nada demais.
- Eu sei que não é só isso, Caleb, eu te conheço.- Kath disse séria, ele engoliu a seco e respirou fundo.
- O Chase estava passando na hora, e eu juro que vi os olhos dele ficando negros.
- Você deve estar sonhando. - Falou ela revirando os olhos e o abraçando.
- Eu juro que vi! - Ele falou ficando bravo. Tirou os braços da namorada de volta dele e foi para o lado aposto dos outros.

- Hey Chase, quer ir lá em casa hoje? - Pediu Kelly feliz. Nate concordou e James engoliu a seco.
- Eu adoraria, mas não sei se minha mãe vai deixar. - Ele falou. James soltou uma risada e Chase arqueou as sobrancelhas, o encarando. - Rindo de quê, ô mané?
- Eu tenho que pedir permissão pra mamãe. - Falou imitando o outro. Kelly lançou um olhar reprovador para o namorado que baixou a cabeça.
- Vem, não vale a pena - Falou puxando Chase pela mão. James sentiu suas pernas perderem a força e seus olhos mostravam um brilho diferente, a raiva.
- Calma ok, ele não tem culpa. - Falou Nate prevendo o que aconteceria.
- Ainda vamos na sua casa hoje? - Danny perguntou dando um sorriso de lado e passando a mão na nuca vendo Kelly se aproximar com Chase.
- Claro! Não vamos deixar estragas prazeres - Ela olhou para James. - estragarem a nossa diversão. - Os quatro olharam pra James que estava a ponto de dar um soco na cara de Chase, até que perceberam que Caleb não estava mais ali, onde ele estaria.
- Vamos. - Kelly chamou e eles foram até a casa dela.
Chegando lá, ela abriu sua mochila pegando a chave, colocou na fechadura abrindo a porta lentamente. Ligou a luz, jogou sua mochila no chão perto do sofá e deu passagem pra todos entrarem.
- Casa bonita. - Falou Harry encantado.
- Cara, você tem muito bom gosto. - Falou observando a sala decorada com móveis antigos. As paredes eram creme e quase todos os móveis tinham cor de um tom de amarelo queimado. e sentaram-se no sofá e os outros ficaram em pé.
- Hm, vamos fazer o que? - Pediu Danny feliz.
- Jogar Guitar Hero. - Falou ao ver duas guitarras do jogo ao lado da tv e um playstation2. arregalou os olhos e olhou para as guitarras.
- Eu sempre quis jogar numa destas, eu posso tocar? - Falou olhando para Kelly que concordou e começou a rir.
- Cadê a Kath e o Caleb? - falou sentindo a falta dos amigos. Ela sentiu um arrepio quando a mão quente de Tom encostou em sua nuca.
- Não sei. - Kelly deu de ombros ligando o vídeo-game. - Quem começa? - Pediu ela oferecendo as duas guitarras. levantou a mão com cara de santinha e fez o mesmo.
- SLOW RIDE! - Falou cantando enquanto jogava feliz com a guitarra. pulava, cantava e reclamava junto com a quando erravam ou acertavam. Danny olhava sorrindo jogando.
- E vocês - Ela apontou para os meninos. - querem tomar algo? - Eles afirmaram com a cabeça a seguindo até a cozinha.
- Olha, aqui tem refrigerante, sucos - Ela disse abrindo a geladeira e vendo o que havia dentro. - cervejas, e acho que de bebida é só. Podem pegar o que quiser. - Ela sorriu e foi até a sala pra continuar vendo o jogo.
- Mas então, você ainda não nos disse onde você morava. - Dougie disse pegando uma cerveja e sentando.
- Brisbane, é uma cidade vizinha de Ipswich. - Ele sorriu.
- Uau, lá é MUITO lindo, eu sempre quis ir lá. - Tom sorriu.
- Eu também, a gente poderia ter ido pra lá ao invés daqui que não tem nada pra fazer. - Harry revirou olhos.
- Como não tem nada pra fazer? - Chase franziu a testa se encostando na geladeira. - Aqui tem festas diariamente. - Como você sabe disso? - James disse olhando pra ele pela primeira vez, Chase engoliu a seco.
- Eu ouço muito dizerem isso, e... eu já morei aqui.
- Já? - Nate levantou a sobrancelha tomando um gole de sua cerveja.
- Sim, mas eu nem me lembro bem, morei aqui até os dois anos, eu acho. - Ele fez cara de pensativo. James revirou os olhos pensando ' Se faz de santo, mas pra mim ele conhece é muito daqui.' Se levantou e foi pra sala ainda resmungando algo, quando e o puxaram pela camisa.
- Você e seus queridos amiguinhos esqueceram que hoje nós íamos pesquisar sobre a quinta família?
- Eu acho que ficaram encantados demais com o querido Chase. - Ele falou sarcástico.
- Eu posso falar com você James? - Pediu Kelly de cabeça baixa.
- Não. - Ele falou sério voltando para sala. - Acho um milagre vocês não terem ficado.

- GENTE, PAROU AÍ! - Falou se pondo na frente da TV. e resmungaram mas logo pararam quando viram que realmente estava esquisita.
- Esqueceram que hoje nós tínhamos compromissos? - Falou com raiva. - Chase, mal, mas eu vou te expulsar daqui. - Falou ela friamente. O menino olhou para ela e ela pode ver os olhos dele ficarem negros.
Ela arregalou os olhos e piscou algumas vezes. Mas o que ela encontrou, foi os olhos verdes dele a olhando cinicamente da porta enquanto se despedia.
- Gente... - falou com a voz falha.
- , teu nariz está sangrando! - Gritou . Todos rapidamente a olharam.

Capítulo 18

- JAMES, VAI PEGAR UMA TOALHA! - Gritou Tom para o menino que era o mais próximo a porta. Ele saiu correndo até a cozinha e encontrou Kelly sentada na bancada.
- Por favor, me dá um pano. - Pediu ele suplicando. Ela negou com a cabeça - A , ela...
- O que aconteceu com a ? - Pediu a menina se preocupando e indo até a dispensa pegar um pano. - Me ajuda aqui, está muito alto...
- Tudo bem. - Falou chegando no lugar que Kelly estava. Ele pegou um pano e saiu correndo com Kelly para a sala.
- Acho um milagre vocês não terem se matado. - Falou sarcasticamente.
- Tem coisa mais importante pra gente se importar agora. - Kelly disse entregando o pano pra que colocou no nariz.
- Você está bem? - Perguntou Tom preocupado fazendo sentar no seu colo, acariciando seus cabelos negros lisos.
- Eu... acho que sim- Ela gaguejava, ainda pensava naqueles olhos negros que havia visto, mas preferiu não contar a ninguém, já que não tinham certeza de nada.
- Então, por onde vamos começar a nossa pesquisa? - Perguntou Harry se sentando no sofá.
- Eu não sei. - Pete, que estava calado falou pela primeira vez. - Internet não adianta, nós já falamos tudo que sabíamos, só se... - o interrompeu.
- Vamos á escola. - Ela disse decidida se levantando.
- Hãm?
- Vocês vão entender quando chegarmos lá, eu preciso ver a ficha escolar do Chase.

Caleb andava pelas ruas a fora, o sol estava quase se pondo, ele pensava no que havia visto, não conseguia entender. Até que ouviu gritos, vindo de longe, ele olhou pra trás no mesmo momento e percebeu que aqueles gritos eram de Kath.
- Kath? - Ele falou enquanto se aproximava. A menina envolveu-o num abraço e ele acariciou os cabelos dela devagar.
- Hm... - Falou ela olhando o céu que vagarosamente desaparecia no sol.
- Desculpa... eu.. - Falou ele pensando. A menina apenas colocou seu dedo indicador na frente da boca dele.
- Não estraga o momento. - Ela falou baixinho, olhando com ele o sol terminar de se pôr.

- Nós vamos invadir a escola? - Perguntou Dougie arqueando as sobrancelhas curioso. Pete concordou com a cabeça dando de ombros.
- Eu sempre quis fazer isso. - Falou James com cara de Serial Killer, recebendo um tapa de Kelly.
Ele olhou em volta para ver se não havia ninguém além deles por perto, olhou pra porta e seus olhos ficaram negros por um momento, engoliu a seco, tinha certeza que havia visto a mesma coisa nos olhos de Chase. Entraram na escola vagarosamente, subiram a escada sem fazer barulho e foram até a sala do diretor, onde havia as fichas escolares entre outras coisas.
- Droga, não abre. - Nate tentava abrir a gaveta.
- Erm, porque vocês não usam seus poderes? - Danny riu de lado.
- Vamos deixar isso mais emocionante. - James sorriu. - Procurem a chave, deve estar em algum lugar. - E eles começaram a procurar, até que achou a chave em cima do maior armário que tinha na sala.
- Aqui. - Ela entregou pra Nate que abriu a gaveta, folheou as várias folhas que haviam nas gavetas até que achou a de Chase.
- Uma mãe que fugiu, e um pai que está nem aí pra vida. - Falou arqueando as sobrancelhas. São bastantes motivos. Ela continuava a ler a ficha.
- Ele estudou em Massachuttes, onde nasceu. - Falou Pete levantando suas mãos para o alto. - Para a onde as bruxas fugiram.
Os outros morderam seus lábios. Eles estavam fazendo uma grande descoberta histórica que poderia mudar a vida de todos eles.
- Aqui diz que ele tem a mesma idade que vocês e que os pais adotivos dele morreram. - arregalou os olhos.
- É melhor nós irmos. - Kelly disse olhando pra porta.
- Verdade, nós já ficamos muito tempo. - E eles saíram dali, andaram pelo corredor silenciosamente e ao chegar perto da porta ouviram passos, cada vez se aproximando mais, se esconderam atrás da porta, viram a porta se abrir lentamente, engoliram a seco e quando a porta se abriu totalmente, Dougie saiu de lá com um canivete apontando para quem havia acabado de entrar.
- Paz e amor! - Caleb fez sinal com a mão. - E o que você ia fazer com esse canivetezinho? - Caleb riu, Dougie olhou pro objeto em sua mão e deu de ombros.
- Ah são vocês... - respirou aliviada - O que vieram fazer aqui?
- Acho que o mesmo que vocês. Mas eu já descobri o que eu precisava. - Caleb piscou e fez sinal para que os outros saíssem da escola também, mesmo sem entender o que ele havia descoberto. Enquanto os doze estavam na frente, Caleb chegou perto de e perguntou
- Pelo menos você agora acredita que eu vi os olhos negros do Chase? - apenas confirmou com a cabeça e ele continuou a andar.

Capítulo 19

OUTRO DIA

- Caraca, eu estou duro. - Falou Danny se espreguiçando. Ele arregalou os olhos ao sentir um braço sobre suas pernas. - Meu Deus! - Ele gritou.
- Não grita. - Falou se espreguiçando também. O braço dela bateu em uma xícara e ela caiu no chão. notou duas pernas embaixo de um cobertor.
- Nossa, nós devíamos ter ficado até umas três da manhã acordados pesquisando. - Ela bocejou.
- Bom Dia! - Falou pulando em , sonolenta - Não, mal dia na verdade. - Ela falou colocando as mãos na cabeça que latejava.
- Eu não dormi nada. - Falou chegando já vestida perto deles.
- Muito menos eu. - disse acordando e bocejando.
- E pra piorar, não descobrimos nada. - Dougie bufou
- Sabe, eu estava pensando, a gente podia fazer alguma coisa diferente hoje! - Harry disse se levantando.
- Concordo, a minha cabeça está até doendo. - tirou a mão da cabeça. - Mas, o que vamos fazer?
- Filme? - Sugeriu - Está chovendo, com frio, ótimo programa. - Ela sorriu.
- Chamamos os outros?
- Não. - Falou coçando a nuca. - Nós só ficamos atrás deles as férias inteiras... - A menina se levantou. - E elas já estão acabando.
- E nós não fizemos nada juntos. - Completou .
- Eu vou pegar os filmes. - Tom falou feliz.
- E eu vou com você, você é inocente demais e não quero que nenhuma loira do Paraguai venha atrás de você. - Falou abraçando o menino, que beijou sua bochecha.
- Eu pego as pipocas. - Falou Danny abraçando pela cintura.
- Tem certeza que não querem que eu vá buscar e vocês ficam sozinhos? - Falou levando um tapa da amiga.
- Eu vou com ele ok. - deu língua. - Mas só porque, tem gente que também precisam ficar sozinhos - ela olhou pra e depois pra Harry.
- Erm - puxou Dougie pelo braço o levando até a varanda. revirou olhos.
- Sabe... eu não entendo ainda porque a gente brigou.
- Não? - Ela falou com um jeito irônico. - Ou você não acha que aquela garçonete tava dando em cima de você?
- Ela tava dando em cima de mim, não EU dela! - Falou pegando os braços da menina e colocando em volta de sua cintura. Ela levantou o rosto e sorriu de canto olhando nos olhos dele.
- Eu odeio ela. - Ela falou emburrada.
- Shiiu. - E ele a beijou, feliz.
- CHEEEGAMOS! - gritou abrindo a porta.
- Nem percebi. - SCRIPT>document.write(Gih) revirou os olhos se afastando de Harry.
- Hoho, desculpe se atrapalhamos o momento romântico. - Tom riu ligando o DVD.
- Como sempre. - Harry pegou na mão de se sentando no sofá.
- Hm, a pipoca está boa. - disse atacando o pote que estava na mão de Danny que ria.
- Que filme vocês pegaram? - perguntou se aproximando dos amigos abraçada com Dougie.
- Hm, a pedido da O chamado, Espíritos dois e De volta para o futuro - Os olhinhos de Tom brilharam - E a meu pedido O exorcismo de Emily Rose.
- Ai, ai. - Suspirou .
- Eu odeio filme de terror. - Danny fechou a cara sentando ao lado de .
- Por quê? - acariciou o cabelo do menino.
- Eles dão medo. - Ele arqueou a sobrancelha.
- Erm, pra ser de terror tem que dar medo mesmo, certo. - Harry bateu a mão no rosto. - Mas, eu gosto de filmes de terror, ainda mais quando está chovendo. - ele fez cara aterrorizante e se agarrou nos braços dele, o mesmo riu alto.
- Sinceramente, eu preferia Star Wars - Disse Tom, e Dougie concordaram.
- Nhá, vamos ver o que está passando na TV. - pegou o controle e ligou a TV.
- BRUXAS DE SAAALEM! - pulou batendo palminhas, se sentando no sofá.
- Uh, isso pode ajudar nas nossas pesquisas.

ALGUM TEMPO DEPOIS

- Eu quero ver o Obi Wan, ou o Anakin - falou emburrada. estava deitada no peito de Danny, estava trocando beijos com o Harry sem prestar atenção na TV. dormia no ombro de Tom e e Dougie estavam abraçados.
- Cala a boca, . - Falou e um silêncio surgiu na sala até que deu um grito, um grito desesperado fazendo os outros olharem para ela.
- O que foi? - Pediu Harry acariciando seus ouvidos. havia gritado muito perto dele.
- A gente só tem mais uma semana aqui. - Ela falou se encolhendo, e agora acariciando a orelha de Harry. - Foi mal, amor.
- Hm, isso eu já tinha percebido. - coçou a nuca e bufou se levantando. - Cansei de ficar aqui trancada.
- Eu também. - se levantou puxando Dougie junto.
, Danny, Harry e se entreolharam, deram de ombros e seguiram os amigos que estavam saindo de casa.
- Pra onde vocês vão? - Perguntou correndo tentando alcançá-los. - Sei lá. - Dougie deu de ombros e viram Caleb, Nate, James e Pete se aproximando. Logo atrás vinham Kelly, Kath e Chase rindo alto.
- Ui, se queriam chamar atenção... - Começou arqueando uma sobrancelha. - conseguiram, parabéns.
- Que ânimo! - Kath riu e Chase concordou com a cabeça. - Nos íamos deixar o Chase em casa para podermos ir para aquele lugar. - Comentou Kath para que só ouvisse.
- JAAAMES! - gritou - A gente precisa descobrir... - Ela viu Chase prestando atenção na conversa e baixou a voz. - aquilo.
- Aquilo o quê? - Chase sorriu interessado na conversa.
- Nada que te interesse. - o olhou com desprezo, mas com medo da reação do mesmo. Mas ele parecia tranqüilo, não se importando muito.
- Bom, eu não quero atrapalhar a diversão de vocês, por tanto eu posso seguir meu caminho sozinho. - Ele deu um sorriso de canto.
- NÃÃO! - Kelly agarrou o braço dele. - A gente leva você. - Os olhos dela brilharam. James deu um olhar reprovador, que logo Chase percebeu.
- Haha não precisa se incomodar. Sério, eu vou ficar bem. - ele sorriu, deu um beijo na testa das duas garotas e começou a andar.
- Bom, então... -Tom disse quando viu Chase longe - Eu tinha pensado, será que na igreja ou naquelas casas não existe nada sobre a quinta família? Alguma pista, não sei.
- Pode ser. Vamos? - Pete perguntou e todos concordaram. O que não tinham percebido, é que Chase estava escondido atrás de uma árvore escutando tudo.
- Então são mesmo eles. - Concluiu Chase falando lentamente e indo para a direção ao contrária dos amigos.

Capítulo 20

- Ai, eu não quero mais andar. - Falou ofegante. admirou a paisagem, o lugar era lindo: Árvores altas em toda a volta da pequena estrada que descia o morro e um punhado de folhas secas amareladas no chão, voando com a brisa leve que batia.
- Nós já estamos chegando. - Falou Caleb mordendo o lábio inferior e pensou consigo mesmo que talvez por serem bruxos não se cansavam porque, todos, menos os quatro bruxos, queriam chegar logo na casa. Uma parte do antigo celeiro de madeira já dava para ser visto e James parou de repente, sentando no chão ao lado do asfalto deserto. Os amigos levantaram as sobrancelhas mais acharam melhor imitar o gesto do amigo.
- Eu acho que o Chase é um de nós. - Falou ele meio desacreditado com suas próprias palavras.
- Eu também. - Concordou e Tom, que pensava arqueou as sobrancelhas. Claro que não mentiria para eles. - Eu vi os olhos dele... - Falou deitando a cabeça nos ombros de Tom.
- Porque não nos contou? - Nate arqueou a sobrancelha.
- Talvez vocês não acreditassem em mim, ou achassem besteira.
- Eu não acredito que seja ele, ele é uma pessoa normal... - Caleb que estava calado interrompeu Kath.
-... como nós, que você também nunca desconfiou de nada. - Ela fechou a cara.
- Vamos andando. - Disse Danny puxando , vendo que o clima entre os dois não estava bom.
Se levantaram e continuaram a caminhada, o sol já estava se pondo, estava esfriando cada vez mais e enfim, chegaram no local.
- Aonde vamos primeiro?
- Nos podíamos ir voltar pro hotel, ficar na cama, abraçadinhos. - Falou Danny sorrindo marotamente.
- Safado. - E deu um tapa nele, fazendo que estava atrás gargalhar.
- Vamos ir no celeiro? - Pediu Nate, olhando para baixo. -... Onde tudo começou.
- Nossa, tudo escuro. - Disse forçando os olhos para enxergar o lugar. Realmente, já estava tudo escuro e o lugar fazia um barulho que parecia até de filme de terror. - Esses barulhinhos irritantes me lembram o filme que nós vimos.
- Qual? - Kelly perguntou curiosa.
- Bruxa de Salem. - Os oito responderam andando lentamente.
- Olha, tem uma carta jogada aqui no chão. - James apontou para um canto. Se ajoelharam e começaram a ler, não havia apenas uma carta, e sim várias. Mas a maioria, não tinha nada do que precisavam.
Ouviram um barulho de algo abrindo e olharam pra trás, e assim entrou um homem assustado.
- Esse dai não é aquele carinha que esbarramos aquele dia? - arqueou a sobrancelha enquanto o homem, sem entender nada, corria para longe da porta, e deles, parecia estar fugindo.
Caleb observou aquele homem de cabeça aos pés por alguns segundos, até que reconheceu.
- Pai?
- Mas ele...? - E Kath ergueu as sobrancelhas, fazendo Caleb concordar com a cabeça e caminhar até o homem.
- Se afasta. - O homem engoliu a seco, estava extremamente assustado.
- Calma. Sou eu, Caleb, seu filho, lembra? - Caleb fazia gestos andando lentamente até ele.
- Caleb! - Do nada, o homem correu e abraçou o filho forte. Caleb ficou sem reação, não entendendo o pai.
- Aconteceu alguma coisa? - Ele perguntou confuso quando seu pai se afastou.
- Não posso explicar agora. - O homem colocou as mãos nos ombros do filho e olhou para fora - Eu só preciso que você prometa uma coisa.
- O quê?
- Não faça nenhuma coisa sem antes pensar duas vezes. E prometa que vai ficar bem. - Ele olhou nos olhos do filho, parecia preocupado.
- Está bem, mas...
- É a quinta família. - O homem o interrompeu. Caleb arregalou os olhos. - Não quero que você se machuque, mas tenho que contar. - Ele engoliu a seco e olhou pra fora novamente. - A quinta família voltou, pelo menos o filho eu tenho certeza que sim. Tenha cuidado meu filho, ele pode estar mais perto do que você pensa. - Ele abraçou o filho, pela última vez e saiu dali correndo, deixando um Caleb confuso.
Ele voltou a se sentar ao lado dos amigos que estavam tentando ligar os fatos, quando ouviram um grande estrondo. Correram e apenas viram um carro explodindo, e Caleb logo identificou o carro.
- PAI! - Ele gritou e fez menção de correr, mas Kath o abraçou forte enquanto o mesmo chorava.

Capítulo 21

- Eu... tenho uma idéia. - James falou. Já havia passado algumas horas e estavam todos embaixo de uma sombra de uma árvore. Caleb chorava baixinho, e Kath o consolavam. , Danny, ,Harry e Nate estavam deitados na grama pensativos e Kelly dormia deitada no colo de James. e Tom passeavam por aí, os amigos não sabiam onde eles estavam á horas.
- Qual? - Perguntou sem forças pra levantar, estava cansada. Ela arrancava algumas graminhas do chão e sorria fraco.
- Nós temos que pegá-lo. - Falou Caleb com raiva. Encarou James com seus profundos olhos azuis e o amigo sentiu um peso sobre suas costas. Nate, Caleb, James e Pete nasceram e foram criados juntos, quando um sofria os outros assim sofriam também.
- A festa do final do outono. - Falou James mordendo o lábio. - Nate vai fazer aniversário.
-.... e vou ganhar mais poderes. - Falou Nate mordendo o lábio inferior.
- Como assim? - Perguntou .
- Quando fazemos 13 anos ganhamos um pouco de nosso poder, o que não é nada comparado o que ganhamos depois dos 18. - Falou Caleb com a voz falha, colocando uma das mãos nos ombros de .
- Só que estes poderes são tão fortes que... eles viciam. - Falou James fechando os olhos. Seus cabelos castanhos voavam a brisa gelada que batia.
- GENTE! - e Tom chegaram pálidos. Eles estavam ofegantes - O poder dele é maior que vocês podem imaginar... - Ela falou apavorada.
- Dele quem? - Perguntou Caleb, mordendo o lábio inferior assustado.
- Do Chase... - Falou Tom. Ele ouviu barulho de folhas secas sendo amassadas e deduziu que ele estava se aproximando. - Vamos sair daqui! - Ele gritou.
Todos se levantaram rapidamente e começaram a correr. Até que descobriram que Chase não estava atrás deles, mas sim... na frente.
- Peguei vocês. - Falou ele cínico.

- O que você quer de nós? - disse pausadamente entre dentes.
- Eu? É simples. Como já devem saber, o poder vicia. Só que - Ele riu fazendo gestos com a mão. - nunca me disseram dos danos, efeitos...e tem alguém que vai fazer aniversário daqui a dois dias - Ele olhou diretamente pra Nate sério. - eu preciso de mais poder.
- Nunca vamos lhe dar alguma coisa. - Pete falou nervoso se aproximando dele enquanto os outros tentavam evitar.
- Opa! - Ele foi pra trás. - Mais um passo e eu acabo com a tua raça.
- E o que acontece se eu não quiser? - James estava preocupado. Morreria de qualquer jeito, por Chase, ou pelo poder. Chase riu sarcástico.
- O que acontece? Vocês nem imaginam... existem pessoas que não tem nada a ver com isso, que podem ter suas vidas acabadas - Ele olhou pra Kelly e Kath, depois pra , Tom, , Dougie, , Harry, e Danny. Os quatro engoliram a seco, se dessem o poder morreriam. Se não dessem, ia sobrar pros amigos que os ajudaram a passar por tudo isso. - Ou vocês podem enrolar, tentarem me matar, coisa que não vai adiantar. - Ele revirou olhos. Pete deu alguns passos a mais pronto pra dar um soco. - Hm, eu não tenho medo de você. E outra coisa, se tentarem escapar definitivamente não vai dar certo. Imaginem, Nate indo pra sua festa com seus três melhores amigos de infância, quando sofrem um acidente. Principalmente de carro, eu sou bom nisso - Ele olhou pra Caleb que não conteve sua raiva.
- Foi você, né? - Falou ele com raiva. Ele em um momento correu e acertou um soco no nariz de Chase, mas o menino logo fora jogado para longe quando os olhos de Chase viraram negros.
- IDIOTA! - Kath falou com raiva, e correu até o namorado, que estava desmaiado no chão.
- CORRAM! - Falou Pete para Kelly, Kath, Dougie, , Danny, , , , Harry e Tom. E assim eles correram o mais rápido possível, chegando no Hotel. Se sentaram na sala de recepção ofegantes e só pensavam em uma coisa. O que deveria estar acontecendo. Quando o celular de Harry tocou.
- Alô?
- Harry.... – Uma voz triste do outro lado do celular, era James. - Caleb se machucou, não é nada demais, apenas alguns ferimentos, mas tivemos que vir ao hospital...
- Graças a deus, pelo menos vocês estão bem! - Silêncio, no fundo sabia que tinha algo errado.
- Depois de amanhã, 00:00 no celeiro. Fiquem bem, amanhã nos encontramos. - E assim desligaram.

Dois dias se passaram devagar. Os oito amigos não tinham vontade de sair do hotel, só iam para comer no restaurante simples da esquina. Era sábado e domingo eles voltariam para Londres.
- Eu nunca mais venho pra cá. - Concluiu Danny.
- Apesar de tudo aconteceram coisas boas. - Falou Harry selando levemente os lábios de , que o abraçava ternamente.
- Eu não vim aqui pra morrer. - Murmurou Tom, abraçando mais forte.
- Nós não vamos morrer. - Falou , não acreditando no que dizia.
- Faltam quinze minutos pras onze. - alertou.
- É melhor nós irmos, porque vamos a pé. - Falou Dougie baixinho, abraçado em que mordia o lábio inferior.
- Vamos.
- Dougie... - Murmurou , segurando Dougie e eles ficaram mais para trás dos outros. - Eu... amo você. - Ela murmurou beijando o garoto. Ele a abraçou, ainda beijando ela. - Desde que eu te vi brigando com o Lee, aquela vez no colégio, toda vez que eu pensava em beijar outro garoto seu sorriso de vitória vinha em minha mente. - Ela riu. - Mas a gente teve tão pouco junto, então, saiba disso ok. - E a menina apertou os passos, envergonhada.
- ... - Tom falou abraçando a menina. - Eu amo você desde a época que nós íamos juntos para o bar do colégio cantar no karaokê músicas esquisitas. - Tom riu envergonhado - E aquela, a primeira vez que a gente se beijou quando a gente tava bêbados.
-.... eu fiquei um tempão sem falar contigo e não te contava porque. - A menina abaixou a cabeça envergonhada. - Até que você veio, eu contei e você me beijou de novo.
-.... e a gente começou a ficar escondido. - Ele riu. Andando devagar, ao lado de , abraçando-a. - Se acontecer algo com você hoje, eu me mato. - E selou os lábios do namorado, alcançando o resto dos amigos.
- ... eu lembro até hoje quando a gente era criança, e eu ficava roubando teus brinquedos. - Ele riu abobado e ela fechou a cara.
- Era triste, você nunca gostou de mim. - fez cara de magoada.
- Confesso que antigamente, BEEM antigamente, quando éramos pirralhos eu te odiava, mas você também não ficava atrás, vivia me irritando. Mas hoje... eu amo você mais do que qualquer coisa. - Ele sorriu a abraçando.
passou seus braços em volta do pescoço de Harry.
- Hm, mais do que aquela garçonete? - Ela riu.
- Sem comparação, você é única especial em minha vida. - E ele a beijou.
olhou pra trás e viu todos seus amigos felizes, com respectivos namorados e riu sozinha. Até que essa viagem não tinha sido tão ruim assim.
- Rindo do vento, ? - Ela ouviu Danny falar no seu ouvido a abraçando por trás.
- Não, rindo da felicidade dos nossos amigos. - Ela apontou e Danny riu.
- Eles não são os únicos felizes. - encostou sua testa na dele. - Desculpe por demorar tanto pra me declarar a você, é que... - Ele ficou envergonhado e colocou seu dedo nos lábios dele.
- Shiiu. Eu amo você. – Eles sorriram e se beijaram durante alguns minutos. Definitivamente, aquela viagem não tinha sido ruim.

Capítulo 22

- Cadê a Kelly e Kath? - Perguntou Tom ao chegar perto dos quatro bruxos, que estavam sentados um pouco antes do celeiro.
- Na festa. - James sorriam amarelos. - Obrigada por virem.
- Nós podemos dar o poder a vocês? - Perguntou Nate, tocando os ombros de Danny que engoliu a seco igual aos três amigos.
- Não! - Danny respondeu rapidamente. - Lógico que não, vocês perdendo seus poderes morrem, e isso não pode acontecer. Dêem algum jeito, querem que nós vamos junto?
- Não, não! O que vocês vão fazer lá? Serem vítimas? - Pete perguntou, eles tinham razão.
- Bom, já são 11:50... melhor nós irmos - Caleb abaixou a cabeça e se levantou abraçando cada um. - Obrigado pelo apoio, com certeza vocês são os melhores. - Sorriram por ouvir aquilo e assim, os quatro se despediram de Kath e Kelly também e partiram para o celeiro. Se sentaram em um banco lá fora, ao ar livre, preocupados.

Do outro lado, os quatro garotos estavam nervosos. Entraram no celeiro e não viram ninguém, até que sentiram bolhas de água. Olharam pra cima, era Chase.
- Pontuais. Pelo visto vão querer partir pra dificuldade. - Eles não responderam, apenas o encaravam com raiva. - Tudo bem, vocês que pediram. - E assim começaram a briga.
O poder de Chase era muito maior do que os quatro juntos, eles tentavam de algum jeito detê-lo, mas não era possível. Chase num impulso jogou todos,um para cada lado.
- Seria tudo tão fácil se me passassem logo o poder. - Ele puxou cada um devagar. - Mas imploram pelo sofrimento. Sabe, foi tão fácil ficar amigo de vocês. - Ele riu. - Tão cegos, acham que vão conseguir me vencer. - Ele levantou a cabeça de cada um e apontou para fora, dali dava pra ver a festa distante. - Está vendo aquelas pessoas todas felizes? A sua mãe, Caleb. Seus amigos... teriam orgulho de vocês terem morrido desse jeito, lutando por suas famílias. Mas eu acho tudo isso tanta idiotice, um problema que pode-se resolver em um minuto. - Ele riu irônico quando os quatro criaram forças que nem eles sabiam que tinham que o jogaram para longe, assim o atacando novamente e indo pra fora, onde gotas de chuva apertavam cada vez mais.
Chase se irritou completamente e os jogou no chão novamente levantando a cabeça de cada um, fazendo com que olhassem pro céu. – Falem! - Ele tinha uma expressão de raiva.
- Eu... passo a você...- Os quatro falavam pausadamente o olhando. – Nada!
E assim voltaram á briga, os quatro ficavam cada vez mais fracos, já não agüentavam mais. Chase era MUITO mais forte do que eles imaginavam.
Da onde ele havia tirado todo esse poder, ninguém sabia. Até que os quatro caíram e deu exatamente no relógio de Chase, 00:00.
- Bom, é agora ou nunca. Falem seus idiotas ou preferem que seus amigos morram? - Ele olhou para cada um jogado no chão e se ajoelhou os forçando a falar.

Capítulo 23

- Eu... passo... meu poder...- Os quatro falavam devagar, sem forças nenhuma. Ficaram alguns segundos sem falar nada, Chace estava esperançoso, iria ter cada vez mais poder, e era disso que ele precisava.
- Ao Dougie – James
- Ao Danny – Nate
- Ao Tom – Caleb
- Ao Harry – Pete
Mais distante uma sensação esquisita invadiu o corpo dos quatro meninos. Eles finalmente entenderam o que acontecia, o que disseram antes e correram sem dar mais explicações ás meninas para perto deles. Encontraram os corpos dos quatro bruxos caídos no chão e Chase aflito, olhando para os lados.
Os olhos dos quatro ficaram negros e eles, juntos, empurraram Chase para o celeiro que já estava em chamas. Harry pegou seu celular e rapidamente discou para os bombeiros enquanto os outros três foram correndo até o corpo dos meninos. - O que aconteceu? - Pediu chegando com as outras meninas. Ela abraçou Dougie forte, e as outras fizeram o mesmo com seus respectivos namorados. - Eles passaram os poderes deles pra nós. - Falou Tom, mordendo seu lábio inferior e checando se os outros tinham pulso. Mas o corpo deles estavam gelados e nenhuma manifestação de vida da parte deles. - E morreram. - Murmurou Danny, com a voz falha.
- E como falaremos isso para a vontade imensa de chorar invadiu não só ela como os outros.
- Cadê a Kath e Kelly? - perguntou se segurando para não chorar.
- CALEB, JAMES, NATE, PETE! - As duas vieram correndo e os abraçaram chorando muito mais do que os oito. Eles se levantaram e ficaram abraçados, eles não mereciam esse destino, não mesmo. Olharam pro céu e desejaram que eles estivessem bem, seja em qualquer lugar que eles estiverem.

No dia seguinte

Um clima estranho estava no local, estavam os oito mais a mãe de Caleb no celeiro vendo os bombeiros procurarem corpos.
Kath e Kelly deram alguma desculpa de que iriam andar um pouco para refrescar a mente, mas não haviam voltado.
- Com licença. - Um homem se aproximou deles
- Sim?
- Desculpe, mas não achamos nenhum corpo. - Os nove gelaram.
Como assim não havia corpo nenhum ali? Eles tinham certeza de que Chase havia entrado naquela casa em chamas, não iria sobreviver.

- Foi muito bom conhecer vocês - Falou , já com suas malas na recepção do hotel. - E de novo, desculpem-nos por criar tanta confusão. - Falava com Kath e Kelly. concordou com a cabeça.
- Vamos para casa? - Falou Dougie selando os lábios de Mariana delicadamente.
- , temos que ir - Danny falou abraçando a namorada pela cintura e mordendo levemente a orelha dela, fazendo-a se arrepiar. , Harry e Tom conversavam sobre a volta deles para casa e estava encolhida no sofá pensativa.
- Amor? - Tom perguntou pondo a mão nos ombros de .
- Oi? - Ela olhou pra ele que sorriu
- Vamos, está na hora. - Ele a puxou delicadamente pela mão.
Se despediram da mãe de Caleb, Kath e Kelly e entraram no ônibus. Quem diria, há 2 meses atrás estavam no mesmo ônibus rindo, felizes sem se importarem com nada, apenas férias antes da faculdade e hoje, os quatro com poderes, namorando, e com uma história para contar. Quer dizer, para manter em segredo. Eles não eram de nenhuma família, mas eram os próximos bruxos da história.

THE END



Notas das autoras
"- O Hotel é maneiro. - Falou Harry descendo do ônibus e observando a construção que parecia ter mais de 64651321 anos [N/a: eu não sei que numero é este ;$]."
"- Então, vocês não disseram qual é o nome de vocês. - James, Kath, Kelly e Caleb [N/a: o pacto *-*]"
"- E onde vocês estão hospedados? - Caleb tentou mudar de assunto. - No Swallow Belstead Brook [n/a: que, eu pesquisei ok o.o']"
"- AAAA MÃÃE, UM MOONSTRO! - Ela coçou os olhos - oi monstrinha. [by: fic que a gente não acabou nem nunca vai acaba *-*]"
"- Eu acredito que sim. - A mãe de Caleb disse. - Se vocês querem saber a verdade, eu tenho visto darklings, e isso não é muito bom. [n/a: bem, pra quem não sabe, darklings am são que nem espíritos]"
"- Streep poker. [N/a: eu nem sei jogar ok, eu já vi em outras fics HIOEHAIOHS]"
"[...]tava contando da vez que ela gostou de um taaal de Paul. [n/a: nome do menino cover-danny mais fofo, ok, Paulo no caso HIEHOAS]"
"- Qual é a graça? Eu também quero rir. - Harry se aproximou de . [N/a: isso me lembra a minha professora de ciências o-o]
"- Lee? - Ela deu um sorriso amarelo.[N/a: Lee, nome do gêmeo do Dougie que eu morri babando por ele, ta melhor eu para antes que alguém me mate, né mari]
"- Eu esqueci de apresentá-los! Pete, Nate [N/a: NAAATE *---------* ok esqueçam, Nate me lembra Chase Crawford]"
"- Então, vocês vieram aqui porque queriam falar conosco certo? - Perguntou Kath comendo sua batata frita.[N/a :HAUSHAUSH imaginação]"
"- Mas eu conheço ele há dois anos. - Falou Kelly passando as mãos pelos cabelos - É estranho alguém vir roubar tudo que você tem em apenas dois dias... [N/a : nha, poise HEIOAHNOS]"

N/a Carol: oi *-* ai deus, vocês não tem noção de como eu gostei de escreve essa fic *-* oh pacto, nossa inspiração né mari HAUSHAUHSU serio, vejam esse filme, é muito bom mesmo! Se gostarem da fic, com certeza vão amar o filme :) ta, eu não tenho muita coisa pra fala. I loove rock’n roll(8) Agradeço á Jully, Giovanna e Letícia por... sei la, HAUSHAUSHUH quer dizer eu não agradeço porque elas sempre dizem que vão vê o filme e no final never ¬¬’ mas enfim, elas são minhas amigas e isso que importa (?) MAAARI, COMPANHEIRA DE FICS *-* aii cara, eu amei faze essa fic com voce ok, ate a próxima fic juntas ou quem sabe, Welcome to ipswich 2 :D obrigaaaada beta *-* e obrigada a todos que lerem (: beeijos s2

N/a Mari: Oi HI0ERHAOPEHOHA tá, eu não sei escreve mesmo isso até porque eu nunca mandei uma fic minha pro addiction, ao contrário da cah que já mandou três NHIEOHANOIE tá, voltando ao assunto o Pacto é um filme muito bom há, sério, olhem está provavelmente na sessão de Suspense da sua locadora favorita o/ Obrigado a Jully, a Letícia e a Giovanna por não roubarem meu Caleb (tá, meu Reid na verdade até porque o Caleb é da Carol). Obrigada a Vick que me mostrou este filme pela primeira vez na casa dela, enfim, obrigada a todas vocês por serem minhas melhores amigas e obrigada, principalmente, a Cah /o/ apesar de eu ficar enrolando ela pra entregar a fic scriptada e tal, mas enfim eu adorei escrever está fic contigo e descobrir Ipswich HEIOWHNEOSIHAIOP
Fics da Cah:
Uma Noite Aterrorizante

Uma Noite Aterrorizante II

E um pedido especial pra visitar a fic da nossa amiguinha Jully:
Uma Estrela no Céu

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