When the day met the night
Por Lina Fletcher.
Betado por Leleka Prado.
revisada por Lelen
E havia chegado o verão. A banda iria tirar férias e tudo ia ser perfeito para todos.
Ou não.
- Amor! - gritava , ao chegar em sua casa.
- , para de gritar! - respondeu em um tom repugnante.
- Ah, desculpe. Mas o que houve? Você deveria estar feliz! Estou de férias, podemos ir onde você quisermos, basta você me falar.
- Não é tão simples assim.
- Não? Mas por que não?
- Ah! Você nunca entende não é?
- Bem... Se você me explicasse talvez eu entendesse.
- Não. Entenda você mesmo!
- ! Para! Eu não sou mágico, eu não tenho bola de cristal e eu estou cansado de tentar adivinhar um motivo para sua vida ao meu lado ser tão infeliz.
- Você está cansado de mim?
- Não coloque palavras na minha boca!
- Mas você disse isso!
- Não disse. Eu só disse que já estou cansado de tentar te entender! Eu faço de tudo para te agradar, mas você nunca está satisfeita, eu já não sei mais o que fazer.
- Agora eu sou a infeliz!
- Para com isso, ! Eu vou ficar maluco.
- Não fale assim comigo.
Ele apenas olhou para ela e saiu de casa. Precisava pensar. Ele realmente não sabia mais o que fazer, essa cena se repetia fazia meses e meses, eles brigavam o tempo todo. Ele tentava deixá-la feliz, mas nada que fizesse parecia ser suficiente.
Após duas horas andando pensativo e sem rumo, voltou para casa e deu de cara com arrumando suas malas:
- O que você está fazendo?
- Dando um tempo! Você sabe tanto quanto eu que isso já não está dando certo.
- Mas...
- Não ! Vou passar o verão longe, assim nós dois podemos colocar a cabeça no lugar.
Assim, ela puxou a mala de cima da cama e saiu, enquanto ele apenas observava tudo sem saber o que fazer. Sentou-se no sofá e ficou pensando, até que o telefone tocou. Era sua avó. Ele contou que tinha terminado o namoro e acabou sendo convencido pela avó a ir para a casa dela passar o verão.
***
Olhando bem de perto, havia dez anos que ele não voltava àquela pequenina cidade. O garoto lembrou-se da sensação de voltar ali. Era como se ele ainda estivesse com uns dez anos, a cidade não tinha mudado nada. Era como se lá o tempo não passasse e as pessoas fossem todas felizes com suas vidas simplesmente alegres.
Ele podia jurar que por trás de tudo ali, havia algo mágico. Sentia-se como se estivesse entrando em um desses lugarzinhos mágicos de contos de fadas.
Parou na frente da casa da avó. A casa, o jardim, a rua, tudo era como antes e o cheiro de morango que o maravilhava ainda estava ali. Ao sair do carro, viu a porta da casa se abrir e dela saiu sua avó.
- Meu pequeno !
- Vovó!
Ela o abraçou com força. Ele poderia até chorar ali, pois sabia que a avó o consolaria.
- Como você está?
- Bem... Você sabe, não é?
- Não fique assim... Nada como um bom verão aqui para curar todas as mágoas, reviver todos os sonhos e ser por um momento realmente feliz.
- Você não mudou nada, vó!
- Nem você, meu garoto... Nem você... Agora venha que eu preparei uma torta de morango.
Então eles entraram na casa e foram colocar o papo em dia.
Metade do verão havia passado, já tinha conversado de tudo com a avó. Percebia que estava mais gordinho, pois só comia.
estava muito mal, não esquecia e se perguntava o que tinha feito de errado.
Quando a lua se apaixonou pelo sol
Tudo era dourado no céu
Tudo era dourado quando o dia encontrou a noite
Estava dormindo quando uma luz extremamente forte o forçou a acordar. Ele se levantou, foi até a janela ver o que era aquilo e percebeu que era apenas o sol. Mas, especialmente naquele dia, parecia que tudo lá fora era dourado.
Ele trocou-se, desceu as escadas e viu um bilhete na porta da geladeira:
“, fui à reunião de senhoras. Volto às cinco da tarde! Tem comida na geladeira, é só esquentar!
Beijos,
Vovó
P.s.:Vê se anima um pouco!! Hoje o dia está muito bom para uma caminhada!! Quem sabe não é disso que você está precisando?”
Ele sorriu, pegou uma maçã e resolveu sair para caminhar. O bilhete de sua avó tinha o animado.
Ao sair de casa, viu que realmente estava certo... Tudo estava dourado. E o mais engraçado é não fazia um calor excessivo. O dia estava fresco, simplesmente fresco.
Andado por aquela cidade “mágica”, viu algo que o chamou a atenção. Uma bela casa branca com muitas árvores no jardim. Algumas destas árvores formavam uma espécie de guarda-chuva. Era tão incrível que ele se aproximou para ver melhor.
Quando o sol achou a lua
Ela estava bebendo chá lá fora em um jardim
De baixo dos guarda-chuvas verdes das árvores
No meio do verão
Porém, abaixo dos guarda-chuvas verdes das árvores havia uma bela garota tomando chá. Ela era tão indescritível que ele teve até medo de se aproximar dela. Sentou-se do outro lado da rua e se pôs a pensar em tudo, principalmente em .
Pensava que aquele era realmente o fim.
Todo aquele brilho da cidade o deixava inebriado. Todos ali eram tão alegres com suas vidinhas perfeitas, será que só ele sofria?
Quando a lua achou o sol
Ele parecia que mal conseguia persistir
Mas os olhos dela salvaram sua vida
No meio do verão
Ela tomava aquele delicioso chá de morangos e frutas silvestres, brincando tão solenemente com as borboletas ali presentes, que não percebia nada ao seu redor.
Toda aquela alegria de verão era tão contagiante... Era como seu ao redor da garota tudo fosse luz, porém ela sentiu algo que afligiu seu inocente coração. E ao olhar para o lado viu um alguém que possuía uma luz tão forte que ela não sabia explicar, mas ao mesmo tempo viu que toda aquela luz estava tão escondia em meio aos espinhos.
Levantou-se e foi falar com ele, que estava deitado no gramado da casa da frente.
- Olá! - falou ela docemente.
- Ahm.. Oi! - falou ele um pouco assustado.
Ao olhar nos olhos de , ela sentiu que ele já estava em seu extremo. Ele parecia que não podia mais persistir.
Quando o garoto olhou nos olhos dela, sentiu uma alegria tão profunda que o fez querer voltar a viver, pois antes estava apenas existindo.
Os olhos dela salvaram a vida dele.
- Está tudo bem?
- Bem... Acho que agora está!
- E antes não?
- Não...
- Ah... Bem, se precisar, estou sempre aqui! – disse apontando para o lugar onde estava antes.
- Ah, obrigado! Você é muito gentil!
- Você é muito especial, só não se deu conta disto ainda.
Ao ouvir isto ele sorriu e realmente se sentiu especial. Ela levantou-se e voltou para debaixo das árvores, onde tudo era bonito.
Ele voltou para casa ao ver o sol se pondo, percebeu que já estava tarde. O tempo voara e nem fome ele sentira.
No meio do verão
No meio do verão
No meio do verão
Ele só estava andando á toa
Então se apaixonou
E não sabia como
Mas ele não conseguia sair
Só andando á toa
Então ele se apaixonou
No meio do verão
No meio do verão
No meio do verão
Ao chegar em casa, viu que a avó já havia chegado.
- ?
- Sim, vó?
- Onde estava até agora?
- Andando pela cidade!
- O que aconteceu? Você está... Radiante!
- É... Eu vou tomar banho e venho, está bem?
- Sim, mas não demore. Hoje vamos a uma festa!
- Festa?
- Sim, são as bodas dos s!
- Ah. Ok!
Ele fez um sinal de “joinha” para a avó e foi para o banheiro.
Enquanto a água caia sobre , ele ficava pensando sobre o que estava acontecendo. Tinha saído para andar à toa e... Será que tinha se apaixonado? Mas como? Ele se perguntava, pensando na garota que havia encontrado no meio do verão.
Saiu do chuveiro, trocou-se e desceu. No caminho perguntou à avó:
- Vó?
- Oi..
- Sabe uma casa uma casa branca que tem aqui na cidade, com um jardim onde as árvores formam tipo...
- Guarda-chuvas! - ela completou.
- Sim! Você conhece os donos?
- Sim! Por quê?
- Ham... Nada... Erm, quem é... Hmm... Uma garota que... Erm... Toma chá embaixo daquelas árvores?
- Ah, é a ! Filha deles.
- Ah...
- Ela é uma garota maravilhosa...
- É mesmo? Nem percebi... – o garoto fingiu.
- Sei... Bom, chegamos!
Quando ele olhou, não acreditou no que via. Era a casa branca, a casa de .
Aquele lugar era ainda mais mágico à noite. No fundo da casa, onde haveria a festa estava tudo iluminado. Indescritível.
Algum tempo depois, o lugar estava cheio. Ele andava com a avó, que o apresentava a todos, mas seus olhos buscavam outros olhos, que não estavam ali.
Quando a lua se apaixonou pelo sol
Tudo era dourado no céu
Tudo era dourado quando o dia encontrou a noite
Ela saiu de casa e viu ao lado da avó. Ele parecia bem melhor de como estava a tarde. Ela ficou ali o observando de longe. Cada movimento, cada sorriso.
foi chamada pelos pais, que a levaram até a avó de .
- Olá, , minha querida! - disse ao abraçar a garota que estava radiante.
- Olá, Sra. Lily!
- Filha, este é o neto da Sra. Lily, ! Ele veio de Londres. - disse a mãe da garota, a apresentando ao .
- Olá . Eu sou a !
- Olá ! Chame-me de .
- ... - disse ela docemente.
- Bem, depois vocês conversam mais, pois a aqui tem que terminar de falar com o resto do pessoal! - falou o pai da garota.
Assim os três se afastaram e foram cumprimentar o resto dos convidados.
A festa foi acontecendo, e quando estava dando umas 23h55min criou coragem, levantou-se e chamou para dançar. Ela aceitou com um sorriso e eles dançaram até que deu meia noite, o momento exato de encontro entre a noite e o dia, e uma chuva de fogos de artifício dourados começou. Agora sim tudo realmente estava dourado. Eles olharam-se nos olhos e ficaram ali.
Ela não era de se apaixonar facilmente, mas quando ele estava por perto, tudo era dourado. Era como se ela estivesse no céu, toda felicidade da cidade perecia agora ter um sentido diferente.
Depois desta dança, teve que voltar para a companhia dos pais, pois fazia parte da organização da festa. E eles não se encontraram mais.
No outro dia, ele levantou-se muito tarde, então decidiu que falaria com no outro dia pela manhã. E assim fez.
Ao chegar à frente da casa dela, lá estava, sentada, tomando chá com as borboletas. Ele aproximou-se.
- Oi...
- Olá, !
Então ele disse: "Seria certo se só sentassemos e conversássemos um pouco, se em troca de seu tempo eu te der esse sorriso?"
Então ela disse: "Ei, está tudo bem. Desde que prometa não partir meu pequeno coração e não me deixar sozinha
No verão..."
- Ham... Seria certo se só sentássemos e conversássemos um pouco, se em troca de seu tempo eu te der esse sorriso? – perguntou sorrindo.
- Hey, está tudo bem. Desde que prometa não partir o meu pequeno coração e não me deixar sozinha... No verão...
- Eu prometo!
- Pois então, sente-se!
E foi o que ele fez.
- Bem, , é a primeira vez que o vejo aqui! O que o trás de tão longe?
- Primeiro eu vim visitar a minha avó, mas, na verdade, eu vim mais fugindo...
- Fugindo?
- Sim... Eu terminei, ou melhor, dei um tempo em um namoro de anos... E isso acabou comigo...
- Sim, eu vi... Você tem a luz mais forte que eu já vi, pena que a deixa tão escondida.
- Luz? - ele perguntou sem entender.
- Sim! Não me olhe assim... Todas as pessoas têm uma espécie de luz, umas fortes outras fracas.
- Ham... – respondeu pensativo.
- É sério... Sabe por que as pessoas daqui são tão alegres? E às vezes parece que o tempo aqui nunca passa?
- Não, por quê?
- Porque elas vivem por suas luzes. , não importa se sua luz é fraca ou forte, você não pode deixar que a apaguem! Ela é o que você é!
- Entendo... Apesar dos problemas...
- Não deixe sua luz morrer! – ela completou.
- Sabe, você é a pessoa mais iluminada que eu já conheci! - ele falou sorrindo.
- Que nada! O problema é que só agora você percebeu que todos nós somos especiais de formas diferentes. Agora vamos, temos meio verão pela frente... Ainda tenho muitas coisas para te ensinar e para aprender com você.
- Mas aonde vamos?
- Para todos os lugares!
Ela pegou na mão dele e o puxou. Ele apenas a seguiu.
Então eles partiram o dia em dois,
Em um jardim debaixo de guarda-chuvas verdes de árvores
Enquanto nós sonhamos os sonhos mais selvagens
No meio do verão
Então eles deitaram-se no jardim embaixo das árvores e conversaram sobre tudo.
- ?
- Sim...
- Quais são seus sonhos?!?
- Bem, eu acho que já os realizei...
- Eu acho que não... Estou falando daqueles seus sonhos mais escondidos... Como eu. Sonho em me casar sobre as estrelas, e não SOB elas.
- Uau! Mas como você vai conseguir isto?
- Ainda não sei! Mas vou lutar...
- Bem, eu sonho em conhecer todo o mundo... E agora sonho em ajudar as pessoas a descobrirem o quanto elas são especiais!
- Uhm, um sonho difícil... Mas acredito em você! Você vai conseguir.
Ele sorriu e ficou de frente para ela. Nesse momento, ela sorriu e uma borboleta rosa clarinho pousou em .
- Faça um pedido!!
- Um pedido?
- Sim! Borboletas levam nossos pedidos ao céu.
- Eu quero... Que isto nunca...
- Shiuu. O pedido tem que ser bem baixinho, para que só ela escute.
Então ele pediu, e logo depois beijou . Foi a coisa mais mágica que ele já tinha experimentado em toda a sua vida. O beijo dela tinha gosto de morango com frutas silvestres. O pedido dele? Ele pediu que aquilo nunca terminasse. Que eles continuassem ali sob os guarda-chuvas verdes das árvores para sempre.
- Acho que eu me apaixonei por você! - falou ele.
- Acho que eu também...
Ele apenas acariciou-a no rosto e a beijou novamente.
Ele, uma pessoa “quente”, vindo de uma vida corrida e tumultuada, como o Sol. E ela, calma e serena, como a Lua. Sim, o dia havia se encontrado com a noite, o sol havia se apaixonado com a lua. E eles se amavam simplesmente por serem quem eram.
No meio do verão
Todos os dias ele voltava àquele jardim e a encontrava tomando chá, eles não saiam de lá, mas aprenderam como se fossem por todo o mundo.
No meio do verão
Porém, o verão estava acabando. E a hora de partir estava cada vez mais próxima. Eles tentavam não pensar nisso, afinal, para que antecipar o sofrimento?
Assim o último dia de verão chegou.
- Bom dia! - falou , feliz por ver e triste por ter que partir.
- Bom dia!
Ela se sentia triste, mas não o deixaria perceber.
- Bem... – ele tentou, mas as palavras não saíram.
- Hoje, partiremos nosso dia em dois!
- Dois?
- Sim! Estamos no último dia de verão, então iremos para o ponto mais isolado da cidade para a nossa última lição. Depois, na segunda parte deste dia, daremos fim a tudo.
- Mas não...
- Não ! A promessa era NO MEIO do verão! E hoje, ele acaba!
- Mas e se eu não...
- Se você não for para Londres? A sua vida é lá... Você sabe disso... Agora vamos! Ainda temos muito que fazer. Mas antes, tome um pouco de chá!
Ele tomou o chá e sentiu todos os seus medos o deixarem.
Depois de duas horas de caminhada, eles chegaram ao ponto mais alto da cidade. Lá não havia ninguém.
- Bem, acho que chegamos... - comentou.
- Sim, chegamos.
- E a nossa ultima lição, é?
- É que não importa onde estejamos, por mais longe e “sozinhos”, nunca estaremos realmente sozinhos, aqueles que amamos sempre estarão com a gente. Feche os olhos e pense em todos que você ama ou algum dia amou.
Ele o fez. Pensou em todos, até mesmo em . Neste momento, se aproximou do ouvido dele e disse:
- Até ela, nunca vai te deixar, ela fez e sempre fará parte de você, do que você é! A sua luz cresce cada vez que ama, quem ama compartilha luz. Na sua luz, há um pouco das luzes de todos que você amou.
Ainda de olhos fechados, ele perguntou:
- E quem você amou tão intensamente para que a sua luz seja assim, tão grande?
- Eu?
- Sim...
- Eu amei você!
Nesse momento ele abriu os olhos e a beijou tão intensamente, que seu coração doeu ao pensar que algumas horas mais tarde, ele não estaria mais com ela.
E ali naquele ponto eles se amaram como se nunca mais fossem amar na vida. Era incrível como meio verão poderia ser tão completo. Talvez eles nunca mais vivessem realmente como viveram aquele meio verão.
Ela dormia sobre o peito do garoto, quando sentiu que o dia estava terminando. Abriu os olhos e viu que ele dormia. O beijou levemente e o acordou com carinho.
- Está na hora de irmos.
- Já?
- Sim...
Eles arrumaram tudo e voltaram para a cidade. Ao chegar ao jardim da casa de , ela disse:
- Bem, agora está na hora da segunda parte do nosso dia...
- Sim... – respondeu nervoso.
- Obrigada! Você cumpriu com o que prometeu. Não me deixou nem partiu o meu coração.
- Eu não poderia.
Ela sorriu. E voltou a falar:
- Já está na hora de você ir.
- Sim... Então... Tchau...
Ele se aproximou para beijá-la, mas ela o afastou e disse:
- Está é a hora de acabar com tudo.
- Ah, claro!
Então virou-se para sair, quando havia andado exatos dez passos ele voltou-se para , com os olhos cheios de lágrimas e gritou:
- EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊ MENTIU PARA MIM!
- Eu menti para você?
- Sim, eu acreditei em tudo que você me disse! E aquela história da borboleta é tudo mentira. Aquela maldita borboleta não levou meu desejo a lugar nenhum!
- Ah é? Então você acha que isso não vai durar para sempre?
- Acho! Você não está vendo? Eu estou indo embora! Está tudo acabando! E nem uma lágrima você derramou.
- Olha, eu achei que você tinha aprendido a lição mais importante... Acreditar! E se você esta me falando tudo isso agora é porque você vai me esquecer! Aí sim isso nunca vai durar para sempre.
- Não, ! Eu nunca vou me esquecer de você.
- Então como você acha que isso vai acabar? Se eu vou me lembrar de você até que a minha luz pare de brilhar e você também se lembrará de mim, esse meio verão nunca vai acabar ! - agora ela também chorava.
Ele correu e a beijou. Ao se soltarem ela disse:
- Apenas confie e tudo será dourado!
- Eu confio. Desculpe-me!
- Por quê?
- Por quebrar seu coração...
- Você não o quebrou... Só provou que eu estava certa desde o início, você é a pessoa com a luz mais forte que eu já conheci! Se é que chegou a hora de partir, de fazer as pazes com nossas antigas vidas... O verão está chegando ao fim...
Antes que ele respondesse, o pai de apareceu na porta e a chamou. Ela secou as lágrimas de , deu um beijo no canto dos lábios do garoto e disse:
- Adeus !
- ATÉ MAIS, !
Assim, ela entrou em casa e ele foi para a casa da avó. Voltaria para Londres no outro dia bem cedo.
Quando o despertador tocou, foi para a janela, o dia já não era mais tão dourado. Ele arrumou tudo e desceu.
Ao se despedir da avó, ele disse:
- Obrigada! A senhora tinha razão... Nada como um verão aqui para que tudo ficasse bem.
- Sim, dizem por aí que aqui, os verões são mágicos.
Ele sorriu, a abraçou e foi para o carro.
Antes de ir ele passou na frente da casa de , mas ela não estava lá tomando chá como sempre.
É... O verão tinha realmente acabado. Mas com certeza ele nunca seria esquecido.
O dia aprendera demais com a noite. Aquele verão fora inesquecível.
Quando a lua se apaixonou pelo sol....
Nota da autora:
Oiiii genteee =DD
Bem eu queria agradecer primeiro ao Panic! que escreveu uma música tão fofa como “when the day met the night”, à Kah(Luty), à Lala, à Nathy que aturam as minhas idéias malucas!! E ao McFly!
Um agradecimento super especial para a minha beta, Alê!!!
Que me aguenta sempre!!!! E à vcs!!!! Que estão lendooo!! *-*
Pessoal vcs viram que essa fic é um pouco diferente né??
Espero que gostem!!!!
Por favor, não deixem de comentar!!!!!;D
Criticas, elogios ou reclamações:
annacarolina2602@hotmail.com
Brigadinhaaa
Bjoooosss!!!!
Nota da Beta:
Putz, cara... Essa fic ficou foda! Até eu me emocionei lendo enquanto betava :')
Anninha, vc devia mostrar o seu talento mais vezes... NÃO NOS PRIVE DO BEM QUE A SUAS FICS FAZEM PARA NÓS :OOO
Queria agradecer vc por ser tão fofa *-* E... Bom... DIVIRTAM-SE, queridas leitoras 8D Espero que vcs gostem *-*