Lá estava eu, sentada no meio da enorme cama de casal do hotel, com o laptop em minhas pernas, trabalhando. De novo. Bem, deixe-me me apresentar: meu nome é Gabriela Black, tenho vinte e seis anos e sou escritora. Na realidade, uma conceituada escritora. Porém, isso é meio que um fardo, pois minha editora encurtou o prazo para que eu entregasse meu novo livro.
Eu digitava um tanto quanto animada. Escrever é uma das minhas maiores paixões. Mas minha animação estava um tanto quanto abalada, afinal, eu estava trabalhando em plena lua-de-mel. Poderia muito bem estar fazendo coisas melhores neste exato momento, se é que me entendem.
Dougie Poynter, meu marido, estava deitado ao meu lado na cama. E eu sabia que ele estava tramando alguma coisa, afinal, sua mulher, no caso euzinha aqui, não estava dando atenção para ele.
Senti uma movimentação na cama e percebi que Dougie havia se sentado atrás de mim, praticamente grudado ao meu corpo. Fechei os olhos e soltei um suspiro, parando de digitar meu livro.
Uma de suas mãos me abraçou, deixando-a próxima aos meus seios, enquanto a outra afastava um pouco minha blusa de moletom preta e beijava minhas costas. Dougie estava apenas me provocando. E eu estava caindo na provocação dele.
Dougie logo subiu os beijos para meu pescoço, assim que me virou para ficar de frente pra ele. Eu estava sentada com minhas pernas em volta de sua cintura, grudando nossos corpos mais ainda.
– Doug, eu tenho que t-trabalhar... – gaguejei, sussurrando em seu ouvido.
Dougie simplesmente continuou seu caminho, passando a beijar meus ombros, para logo voltar ao meu pescoço. Arranhou de leve a minha jugular. Ele sabia que eu amava quando ele fazia isso. Digamos que essa é uma de minhas fantasias.
– Ok, se é para que eu esqueça o trabalho, você já conseguiu... Então, me beija logo! – Falei ao encontrar minha voz.
Minha respiração estava ofegante. Dougie riu de leve e tirou o laptop de cima da cama, sem me tirar de cima de seu colo. Sorri para ele, que finalmente beijou minha boca.
Entreabri meus lábios, assim que a passagem foi pedida, deixando que sua língua viesse explorar minha boca, uma vez mais. Seus braços me apertavam firmemente contra seu corpo enquanto eu revezava entre acariciar (lê-se: arranhar) sua nuca e puxar seus cabelos. Estremeci quando Dougie passou a brincar com meu lábio superior. Suspirei e devolvi o carinho no lábio inferior dele.
Separei nossos lábios, grudando nossas testas. Nossas respirações estavam descompassadas. Abri meus olhos lentamente, Dougie me encarava. O sorriso maroto em seu rosto era imenso. Afinal, ele conseguiu me fazer parar de trabalhar e aproveitar a lua-de-mel, depois de duas noites de que nada, digamos, interessante acontecesse entre nós dois.
Movi-me no colo de Dougie, provocando-o, e ele gemeu. Soltei uma risada e ele mordeu minha bochecha, o que me fez rir ainda mais. Movimentei-me novamente e ele soltou um suspiro e um gemido, que foi abafado pelo meu pescoço, o qual ele voltou a abusar. Tenho certeza que eu teria lindas marcas para exibir por vários dias.
Gargalhei quando Dougie, desesperadamente, me afastou apenas para poder arrancar minha blusa. Minha risada se transformou em gemidos no momento em que Dougie tocou meu seio com a boca enquanto apertava o outro com uma das mãos. Seu toque não era gentil, mas me deixava mais excitada ainda.
Nossos corpos estavam suados, parecia estar fazendo uns cinqüenta graus dentro do quarto de hotel, por mais que o ar condicionado estivesse ligado. Meus cabelos grudavam em minhas costas e em minha testa.
Dougie voltou suas mãos para a minha cintura, forçando-me a me movimentar novamente. Soltei um gemido alto. Dougie riu e subiu os beijos para a minha boca. Porém me deu apenas um selinho.
Nós nos separamos apenas para tirar o resto de nossas roupas, que se resumiam em minha calcinha e a calça de pijama de Dougie. Então, eu estava novamente sobre meu marido, que agora estava deitado na cama. Minhas pernas em volta de sua cintura. Nada mais impedia que nossos corpos se tocassem. Nossas carícias estavam cada vez mais exigentes.
Beijei Dougie mais uma vez. Beijo este que era forte e chegava a machucar, porém nem eu nem Dougie nos importamos com isto. As mãos de Dougie passaram por todas as partes do meu corpo até pararem em minha cintura.
A excitação de Dougie encostada em minha intimidade, sem me penetrar, estava me deixando louca. Mas eu não era a única.
A respiração de Dougie estava cada vez mais ofegante. Ele adorava quando eu ficava por cima. Foi por conta dessa minha fantasia que a gente acabou ficando junto.
Mas prefiro não entrar em detalhes sobre como nós começamos a ficar.
– Eu te amo... – Sussurrei e o coloquei em minha entrada, fazendo-o me penetrar de uma vez só.
Nossos gemidos se confundiram. Fiquei ali, parada, apreciando a sensação de tê-lo dentro de mim.
– Vai ficar só aí parada? – Dougie gemeu, agonizado.
Eu ri e neguei com a cabeça, passando a fazer movimentos lentos. Dougie gemia e apertava minha cintura com força, ajudando-me a fazer os movimentos.
Eu me movimentava conforme a intensidade dos gemidos de meu marido. Após um tempo de provocá-lo dessa forma, Dougie apertou ainda mais a minha cintura e guiou o quão rápido eu teria de me mover. Sorri, ele estava perto de chegar lá.
Meus músculos estavam cansados, mas uma nova injeção de ânimo me foi dada ao sentir que também esta quase chegando ao ápice. Algo parecia prestes a explodir dentro de mim. Tentei aumentar o ritmo ainda mais.
Escutei o grunhido que Dougie soltou ao chegar ao ápice, e fiz mais dois movimentos, gozando também. Desabei em cima de Dougie, que me abraçou carinhosamente pela cintura.
– Eu te amo! – Sussurrou no meu ouvido e beijou a minha têmpora.
– É, eu sei! - Sorri abertamente, suspirando. – Provavelmente vou conceber um herdeiro seu nessa lua-de-mel, dude!
– Iria ser demais, carinho! – Dougie falou, tirando os cabelos grudados de meu rosto.
Aconcheguei-me nos braços dele e enfiei meu rosto no vão entre o pescoço e o ombro de Dougie, dando uma fungada ali, sentindo o cheiro dele invadir-me.
Amanhã eu ligaria para a editora, pedindo mais tempo. Tenho que aproveitar minha lua-de-mel, não enlouquecer escrevendo trinta páginas por dia. Agora eu só quero duas coisas: descansar e repetir a dose o resto da madrugada.
Afinal, eu tenho muito que aproveitar! Por que não? Eu também sou filha de Deus. E tenho o marido mais maravilhoso de todos... Espero que ele continue a me fazer esquecer o trabalho dessa forma.
The End.
nota da autora: Oi *se esconde* estou com vergonha disso tudo o que eu escrevi, but, anyway, eu tive que escrever essa fic depois de falar pra L. e pra E. que a minha fantasia é dominar Dougie Poynter na cama... Quero agradecer às pessoas que me ensinaram tudo o que eu sei NNN mentira, a culpa é do mundo fake, ele me fez ficar assim cry1. Espero que vocês não me matem... Deixem comentários, críticas construtivas são muito bem vindas, se for pra xingar, melhor nem comentar (e eu parei de rimar) BeeBlack.
nota da beta: Heey, gente!
RE RE RE RE OLHA ESSA FIC, MEU DEUS!
*pirando*
Ok, então. Muito boa, toda fofa e pá. E SEM NENHUM erro. Meu sonho *-*
Enfim, stou aqui apenas para dar um ooi, e pra dizer que se tem qualquer erro que vocês tenham percebido nessa fic, podem me avisar por aqui, e eu estarei disposta à corrigir o mais depressa possível.
Enjoy, everyone !
XOXO', Paah Souza.
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