You are my Happy Ending
por Juubs | betada por Mariana
revisada por Lelen


PARTE I

Capítulo 1.

- Ahh mamãe, a gente tem mesmo que ir?? - null perguntou aflita.
- Sim, sim, filha, desculpa, mas seu pai não pode evitar recusar essa transferência. Ele vai ganhar muito mais e nós vamos poder ter uma vida mais confortável. Agora termine de arrumar suas malas, querida. - null morava em Nova York com seus pais e seu irmão, eles iriam se mudar para Londres, pois o pai de null foi promovido no trabalho, null não estava muito feliz com isso, mas não ia discutir com seus pais, ela era uma típica menina obediente, sempre seguia as ordens dos pais a risco. null era bem o contrário de seu irmão null, null não gostava de receber ordens e era daqueles que não levava desaforo pra casa.
- Meninos, vamos? Nosso avião parte em 1 hora! - O pai tentava apressar os filhos, eles desceram e entraram no carro, em menos de 25 minutos já estavam no aeroporto, em pouco mais de meia hora, o avião deles decolava com destino a Londres. null sentou-se em sua poltrona, logo pegou seu celular e começou a escrever alguma coisa:

“Holly, você sabe que você é minha melhor amiga, você e a Kelly, olha, me desculpa pelo que eu to fazendo agora, mais eu odeio despedidas, eu estou dentro de um avião que está indo pra Londres, é, isso pode estar sendo um adeus, ou talvez um ‘até logo’...
Bem, eu espero que você não se zangue, mas eu te amo muito, diz pra Kelly que eu vou sentir saudades de vocês! Vou me lembrar pra sempre dos nossos momentos! Melhores amigas forever! Amo vocês, com carinho, null.”

Quando null apertou o enviar, pôde sentir que uma lágrima escorreu pelo seu rosto, ela conhecia Holly e Kelly desde que se entendia por gente, ela realmente ia sentir muita falta de suas melhores amigas. null pegou seu iPod e logo colocou uma musica que ela e suas amigas tinham feito como tipo, uma canção que representava a amizade delas.

A true friend
(Você é uma amiga verdadeira)
You’re here till the end
(Você vai estar aqui até o fim)
You pull me aside
(Você me pôe em cima)
When something ain't right
(Quando algo não está certo)
Talk with me now and into the night
(Fala comigo agora e de noite)
No need to pretend
(Não precisa fingir)
You're a true friend
(Você é uma amiga verdadeira)
You’re here till the end
(Você vai estar aqui até o fim)
Pull me aside
(Você me pôe em cima)
When something ain't right
(Quando algo não está certo)
Talk with me now and into the night
(Fala comigo agora e de noite)
'Til it's alright again
(Até tudo ficar bem de novo)
You're a true friend
(Você é uma amiga verdadeira)
You're a true friend
(Você é uma amiga verdadeira)
You're a true friend
(Você é uma amiga verdadeira)

[True Friend – Hannah Montana]


null acabou adormecendo com aquela música, dormiu um sono tranqüilo, até que sentiu duas cutucadas em seu ombro.
- Ahn? O quê?
- null, a gente já chegou em Londres.- null avisou a irmã.
Logo eles saíram e pegaram sua bagagem, entraram num táxi e assim que chegaram em sua nova casa foram arrumar suas coisas.
null tinha acabado de desfazer as malas, resolveu ir dar uma volta para conhecer a cidade, chamou pela mãe, pelo pai, mais nenhum dos dois respondeu, “ah, então eles saíram” ela pensou. Quando ela estava na porta saindo de casa ouviu uma voz.
- Onde você vai? - Era null querendo saber.
- Ah, eu vou... hmm, eu não sei. – null deu uma pequena risadinha e saiu apenas ouvindo um “huum” de null, ela foi até uma praça que tinha a dois quarteirões de sua nova casa, sentou-se no banco e ficou olhando a neve que caía em cima da grama verdinha. Ela ficou ali por um tempo, até que decidiu voltar pra casa, mas quando se levantou sem querer sentiu alguém a derrubar no chão.
- MAS QUEM FOI O IDIOTA QUE...!
- null null, e desculpe, eu não sou um idiota e não te derrubei por mal. - null só conseguiu ficar olhando estática, analisou cada parte do corpo do tal null, e pensou “até que o tombinho valeu a pena” quando ouviu uma voz, null acordou de seu transe.
- Ah, mas me desculpe, deixe-me ajuda-la a se levantar.- null estendeu a mão para null, que a segurou e foi puxada pelo mesmo.
- Obrigada, não tem problema algum o tombo e, eer, desculpe por ter te chamado de idiota. - null sorriu sem graça. null apenas concordou com a cabeça...
- E você é a?
- null null, mas pode me chamar de null.
- Então, eu sou o null, como já disse, mas chame só de null. – Ele piscou.
- Ok null... null! - null sorriu amarelo.
- Então null, você é nova por aqui não? - null perguntou curioso.
- Aham, sou sim, acabamos de chegar de NY.
- Acabamos? - null pareceu interessado.
- Sim, eu, meus pais e meu...
- ATÉ QUE EM FIM TE ACHEI! - null ouviu gritos, ou melhor berros atrás de si e deu um pulo.
- null. - Foi a única coisa que ela conseguiu dizer. null pareceu confuso.
- null null, vem comigo agora! - null disse rapidamente.
- Por que, null? - null parecia assustada
- Depois eu explico, agora vamos! - Ele disse puxando null.
- Tchau null! - null disse enquanto era puxada pelo irmão.
- Até Logo... null.- null suspirou.

~~

- null, será que agora você pode me explicar o que esta acontecendo? - null já estava ficando preocupada.
- A mamãe, null!- null disse já meio alterado.
- A MAMÃE? O QUE TEM ELA?
- Ela, ela... DESMAIOU! E FOI PRO HOSPITAL!
- O QUE? POR QUÊ? COMO? - null já estava desesperada.
- Eu também não sei, calma null, papai já ta lá no hospital com ela, eu vim te procurar aqui pra gente poder ir pra lá. - null tentava acalmar a irmã.

~~

- No Hospital... -

- PAI! - null foi correndo abraçar o pai quando o viu sentado na sala de espera do hospital.
- null, null, que bom que vocês vieram, os médicos ainda não me disseram o que sua mãe tem. - o pai disse cabisbaixo.
- Aiin pai, não vai ser nada grave... - null disse e null concordou para tentar acalmar o pai. Até que viram um médico aparecer...
- Por favor, quem está com a senhora null? - o médico perguntou.
- Nós! - os três se levantaram.
- Eu sou marido dela e esses são nossos filhos. - Sr. null disse e apontou para null e null.
- Ah, venha comigo, Sr. null. - o médico mostrou o caminho a ele, que o seguiu. Eles foram até a sala do médico.

~~

- Bom, Senhor, sua esposa está com câncer no pulmão, por causa do cigarro. - o médico disse calmo.
- Ahhn. - foi a única coisa que o Sr. null conseguiu dizer.
- Ela vai ficar aqui no hospital e fazer quimioterapia para tentar se curar, mas tudo só depende da força de vontade dela, e para estimular isso pedimos que cada dia um de vocês venha vê-la.
- Tá bom, Doutor...
- Houston. - o médico completou.
- Tá bem, Dr. Houston, eu vou falar com meus filhos, e depois, nós poderemos vê-la?
- Lamento Sr., ela está dormindo sob efeito dos sedativos, mas amanhã no horário de visitas vocês poderão vê-la. -
- Ok. - o Sr. null saiu da sala do médico e foi falar com os filhos que aguardavam aflitos.
- Então pai, o que ela tem? - null perguntou nervosa.
- Câncer, filha, câncer no pulmão. - Ele abaixou a cabeça.
- AH, POR CAUSA DO MALDITO CIGARRO. - null se exaltou.
- É filho, mas ela vai ficar aqui no hospital fazendo quimioterapia. E o médico pediu que a gente viesse visita-lá uma vez por dia nos horários de visita.
- Tá pai, então a gente se reveza durante a semana e nos fins de semana você vem ver ela. - null tentou ajudar. E null concordou com a irmã.


Capítulo 2.

- Bom dia. - null disse ao entrar na cozinha.
- Oi. - null e o pai disseram. null tomou seu café e foi pegar sua bolsa para ir ao seu ‘primeiro dia de aula’ em sua nova escola.
- Vamos? - ela gritou para null que logo se encontrava traz dela. Os dois saíram e foram caminhando até a nova escola, não demorou nem 10 minutos e eles chegaram.
- Boa sorte! – null disse dando um beijo na testa da irmã que sorriu. null foi até a sala do diretor e este a levou até sua sala e a apresentou a turma:
- Com licença, Sra. McColen, essa aqui é a null null, ela irá estudar com vocês. - null estava entretido rindo das micagens que seu amigo null fazia, mas quando ouviu o nome ‘null null’ ficou olhando estático para a garota e para o diretor com um sorriso bobo na cara.
- Hey dude, você a conhece? – null perguntou confuso.
- Sim... quer dizer, não! – null parecia perdido. null só conseguiu rir da cara do amigo.
- Algum problema, null? – a professora perguntou irritada.
- Não, desculpe professora.
Passaram-se outras 2 aulas chatas, uma com a mesma professora e outra de química. Até o tão esperado sinal do recreio tocar. null procurou uma mesa bem no canto, longe das famosas ‘panelinhas’. Já null sentou-se na mesma mesa de sempre, ou seja, a mesa dos populares.
- Com licença, posso? – uma menina null de cabelos longos perguntou a null se podia se sentar na mesa em que ela estava.
- Claro. – null sorriu. O silencio reinou ali, até a tal menina puxar assunto:
- Hey, você é nova aqui não? – Ela perguntou sorridente.
- Aham, sou sim, me mudei de NY há uns dias. – null sorriu também.
- null null. – A menina estendeu a mão para null.
- null null. – null apertou a mão da menina. Depois de muito conversarem não só no recreio, mas também entre uma aula e outra, sim, elas descobriram que eram da mesma classe, as duas pareciam amigas de infância.
- Hey null, ta vendo aquele cara ali? – null apontou para dois caras que estavam conversando. null não pode deixar de reparar, um deles era o tal null que ela conhecera quando chegou em Londres.
- Ahh, o cara do parque. – null disse com um meio sorriso.
- O quê? – null perguntou confusa.
- Nada não, esquece null, de qual deles você ta falando? – null nem percebeu que chamou a amiga de ‘null’.
- Hey, do que você me chamou? – null perguntou estranhando.
- Errr... null. Tem problema? – null parecia perdida
- Não, claro que não! Pode chamar sempre que quiser, é que só o meu irmão me chama assim, e eu não tava acostumada, mas então, é o da direita. – null falou com um sorriso largo. null logo olhou e viu um cara que sentava ao lado de null, bonito na opinião dela.
- Ah, quem é ele? – null parecia curiosa.
- Ele é o null null, um dos garotos mais populares da escola, sabe, eu gosto dele há um tempo já, eu sei que eu nunca vou ter chances de ficar com um cara como o null. Ele, o null e o meu irmão null são os caras mais populares daqui, se meu irmão desconfiar que eu gosto de um dos amigos dele, não sei nem o que ele pode fazer. null, você é a única pessoa pra quem eu contei isso, por favor, guarda segredo. - null disse meio insegura.
- Ah, entendi, pode deixar null, eu guardo sim! – null sorriu e elas ouviram o sinal, saíram da sala. Quando estavam no portão, null se despediu de null e foi ao encontro de null que conversava animadamente com um cara.
- Hey null. – null chamou pelo irmão.
- Oi null, esse é o null. – null apresentou null, seu novo amigo a null.
- Muito prazer, null, eu sou a null, irmã do null. – null disse sorridente. null Analisou cada traço de null e viu como ela realmente era bonita.
- null? – null chamou o amigo.
- Ah, oi, eu sou o null, amigo do null. – Ele sorriu.
- Vamos, null? – null o puxava para que eles fossem para casa.
- Aham, tchau null, até amanhã. – null disse, acompanhando a irmã. null, que vinha com null, viu a cena, null puxando ‘o tal null’ e eles indo embora juntos. Nessa mesma hora sentiu um embrulho no estomago. Mas preferiu esquecer o que viu.

~~

Logo após o almoço null e null foram ao hospital ver sua mãe. Foi triste vê-la naquele estado, mas para que eles pudessem ajudá-la a melhorar, teriam que ser fortes e dar total apoio a ela. O dia não demorou muito a acabar, os dois estavam cansados e não dormiram muito tarde.

~~

- Oi null. – null disse animada ao ver a amiga.
- Oi null. – null sorriu. O sinal indicando que a primeira aula começaria tocou, e todos os alunos foram para as suas respectivas salas. As três primeiras aulas passaram rápido até dar o sinal do recreio. null não percebeu, mas nessas três primeiras aulas null não tirou os olhos dela. Ela pode não ter visto, mas Summer, uma típica garota popular, patricinha do colégio, percebeu.
- Hey Alicia, quem é a garota mais-mais do colégio? - Summer perguntou, já imaginando a resposta.
- Eu diria que você, Summer. – A fiel amiga de Summer respondeu.
- E o garoto mais-mais?
- null null.
- Isso mesmo, a garota mais-mais da escola, deve ficar com o garoto mais-mais da escola. – Summer esboçou um sorriso malicioso. E pensou “Summer null, null Summer... Hmm, PERFEITO!”
- E se aquela novata intrometida pensa que vai roubar o MEU amorzinho das MINHAS mãos ela ta muito enganada. – Summer deu ênfase nas palavras ‘meu’ e ‘minhas’, e olhou pra Alicia que sorria pra amiga.

~~

null e null sentaram na mesma mesa do dia anterior, null as observava de longe, quando estava quase tomando coragem pra ir falar com elas, Summer chegou.
- Oi docinho, vamos tomar sorvete hoje depois do colégio? – ela perguntou confiante.
- Acho que hoje não vai... – null ia dizendo quando viu null e null sentando na mesa das meninas. Sentiu ódio de null e não sabia porquê. Ta, ele sabia, mas não queria admitir que tava caidinho pela null.
- TÁ BOM, SUMMER, A GENTE SE ENCONTRA NO PORTÃO. – null falou com um pouco de raiva.

~~

- Hey null, null... Não sabia que vocês eram amigas. – null falou sorridente.
- É, maninho, a gente se conheceu ontem.
- Eii, e eu não sabia que vocês eram irmãos. – null sorriu
- Pois é. – null retribuiu o sorriso de null.
- Hey null, esse é meu irmão null... null, essa é a null.
- Oi null. – null falou sem graça. – null por si, acenou com a cabeça.
- O que vocês acham de nós quatro tomarmos sorvete hoje depois da aula? – null sugeriu.
- Eu acho ótimo. – null disse.
- Eu não posso, tenho que ir a uma loja provar meu vestido pro baile da primavera. – null sorriu.
- E eu tenho que ir ao hospital ver a mamãe. – null sorriu.
- Fica pra próxima! – null e null falaram juntos, rindo depois.
- Ok, então null, se importa de ir só comigo? – null sorriu de lado.
- Claro... – null sorriu.
- Ah então... – null ia dizendo até ser interrompida por null.
- QUE NÃO! – Ele riu. E logo o sinal tocou e todos voltaram àquelas aulas chatas.
null e null sentaram e logo viram duas meninas vindo na direção delas, sim, eram Summer e Alicia.
- OLHA AQUI, SUA NOVATA INTROMETIDA, ELE É MEU, NÃO TENTE FAZER NADA PRA ROUBAR ELE DE MIM, OK? NADA! – Summer berrou para null.
- Ahn? Do que você ta falando? – null não estava entendendo nada.
- E não se faça de sonsa. – Alicia completou.
- Do que elas falavam, null? – null também não entendeu.
- E eu lá sei? São doidas, isso sim. – null ficou intrigada.

~~

- Hey null. – null disse ao encontrar o amigo na saída.
- null. – null riu ao chamar a menina daquele jeito.
- null null, que nome é esse? – null arqueou a sobrancelha.
- É seu novo apelido, amor. – null fez voz de gay.
- Ai boba! Super style esse apelidinho hein, vamos? – null entrou na brincadeira de null. Os dois foram até a sorveteria. Chegando lá, viram null sentado ao lado de Summer.
- Vem, null. – null puxou a menina em direção a mesa de null. null não sabia bem o motivo, mas se sentiu balançada ao ver null com Summer.
- Hey null. – null disse ao se aproximar.
- Oi null. – null sentiu inveja de null, por ele estar com null.
- null, esse é o meu amigo... – null ia dizendo.
- null. – null completou.
- Vocês já se conhecem? – null perguntou confuso.
- Sim, a gente se conheceu há uns dias em um parque. – null sorriu para null, e Summer percebeu isso e ficou fula da vida. null sorriu meio boba quando seus olhos se cruzaram com os de null e ela viu o lindo sorriso que o rapaz tinha em seu rosto.
- Legal encontrar vocês aqui, tchau, null. – null retribuiu o sorriso de null e null a puxou pra que eles fossem para outra mesa, null estava meio nervosa, não sabia porquê, mas se sentia assim perto de null. null ficou parecendo bobo. null e null conversaram por um tempão, viram quantas coisas tinham em comum, eles combinaram de repetir esses encontros por mais vezes... E assim fizeram.

Capítulo 3.

Três semanas se passaram, e há uma semana quase, null tinha pedido null em namoro, e ela tinha aceitado, estava certa de que gostava muito de null. null, quando soube, ficou arrasado, e para tentar esquecer de null, começou a namorar Summer.
- Amor. – null deu um selinho em null.
- Hey. – null o abraçou. Eles ficaram assim ali por um tempo, até que o sinal indicando a primeira aula tocou. Todos foram para suas salas, na classe de null e null todos estavam ansiosos, pois a Sra. McColen, professora de literatura, ia passar um trabalho valendo metade da nota do ano, e era em dupla, todos estavam curiosos para saber quais seriam suas duplas...
- nullara que ela me ponha contigo, null... – null dizia.
- nullara, null. – null concordou com a amiga.

- No outro lado da sala... –

- nullara que ela me coloque com o null. E você com o null, Alicia. – Summer falava confiante. null só conseguia pensar em null, mesmo namorando com Summer ele não esqueceu da menina, a cada beijo, cada abraço, cada carinho dela com null, era como se ele sofresse uma pontada na barriga. Ele estava com Summer, mas quando a beijava, imaginava estar beijando null, quando via que era Summer, sempre se decepcionava por dentro. Não demorou muito e a professora chegou.
- Bom, como eu já lhes disse, eu vou passar um trabalho de um mês para vocês fazerem em duplas. Lembrando que este trabalho vale a metade de suas notas em literatura. E agora vamos às duplas... Oliver Trust, você vai com a Hayley Brust... – a professora foi falando os nomes... [N/A: gente, não liguem pros nomes ridículos, é que eu não tenho criatividade pra inventar nomes, rs]
- null null e null null. – null não pode deixar de sorrir ao ver o nome de sua parceira, claro, parceira de trabalho.
- null null e null null. – null ficou branca quando ouviu com quem iria fazer dupla. null foi até ela.
- Hey, você ta bem, null? – ele perguntou preocupado.
- T-t-to. - null disse entre gaguejos e sorriu amarelo. “Ai meu Deus, que burra você é, null, na sua única oportunidade de falar com ele na sua vida, você gagueja” null pensou, nervosa.
null foi sentar ao lado de null. E não pode deixar de rir quando viu os parceiros de Summer e Alicia, Summer tirou Terry, um cara totalmente anormal, típico nerd. E Alicia tirou Jackson, um cara totalmente mongo que falava sozinho e dizia estar falando com os alienígenas de uma outra galáxia ¬¬.
- Do que você está rindo? – null perguntou. null apontou para os pares de Summer e Alicia. null também não pôde deixar de rir quando viu. O resto do dia passou rápido. null e null marcaram de se encontrar para adiantar o trabalho sexta na casa dela, pois seu pai estaria viajando e null ia dormir no null.

~~

A sexta tão esperada para null finalmente chegou, ele foi uma hora antes até a casa de null, ele nem percebeu que chegou cedo. Tocou a campainha e foi recebido por um null saindo todo arrumado da casa.
- Oi, a null está? – null parecia perturbado. “Meu Deus, será que ela terminou com o null? Será que eles voltaram?” null pensava obter uma resposta.
- Tá na cozinha. – null fez sinal pra ele entrar e gritou.
- JÁ FUI!
Mas não obteve resposta, pois null estava mesmo na cozinha, mas estava ouvindo seu iPod no máximo. null foi até a porta da cozinha de null, e ficou estático com o que viu lá. Ele viu uma null com uma blusa e só com um mini shorts dançando e cantando junto ao som de seu iPod...

Love me, love me
(Me ame, me ame)
Feed the flame
(Alimente a chama)
If you want me back again
(Se você me quer de volta)
Burn to the sky
(Suba até o céu)
Higher and higher
(Mais alto e mais alto)
Baby, can you play with fire?
(Baby, você consegue brincar com fogo?)

(Burn to the sky)
([Suba até o céu])
Love me, love me
(Me ame, me ame)
(Burn to the sky)
([Suba até o céu])
If you want me
(Se você me quer)

You never know just what'd you got, 'til it's gone
(Você nunca soube o que ganhou com isso, até que acabou)
You freak out
(Você enlouqueceu)

[Play With Fire – Hilary Duff]


null não conseguia parar de olhar até que null parou de cantar e ficou vermelha olhando pra ele.
- Ai null, desculpa, eu não sabia que você tava... Eu não fiz por mal. – null tentava se explicar.
- Tudo bem, null, eu que esqueci que você vinha. Erro meu. – null disse sorrindo. null sabia que não ia esquecer, mas pra ela, ele tinha esquecido. null fez sinal para que null se sentasse e logo se sentou ao lado de null no sofá, ele não agüentou e perguntou.
- O que o seu ex-namorado tava fazendo aqui? – ele ficou meio receoso na resposta que iria receber.
- Que ex-namorado, null? Ficou louco? – Ela não entendeu a pergunta do rapaz.
- O seu ex, aquele tal de null. – null terminou sua afirmação e só pôde ouvir uma gargalhada vindo de null.
- null, o null não é, e nunca foi meu namorado! ELE É MEU IRMÃO! – null não conseguia parar de rir. null por sua vez estava indignado, “ai null, como você é burro, você podia ter pensado na possibilidade de ele ser irmão dela, mas não, você não usou a cabeça, agora era você que podia estar feliz ao lado dela e não estar vendo ela com o null!” null pensou, ficando cabisbaixo.
- null? Aconteceu alguma coisa? – null perguntou preocupada vendo a cara do menino.
- Não, não, é... eu to com sede, onde tem água? – null tentou inventar uma desculpa.
- Por aqui. – null o puxou pela mão indo em direção a cozinha.
Chegando lá ela foi subir em um banquinho para pegar um copo, mas acabou escorregando e null tentou segurá-la, mas ela acabou caindo em cima dele. Quando perceberam, os dois estavam bem próximos, suas respirações já se misturavam, null sentiu o calor do corpo de null, ela são sabia por que, mas sentiu mil borboletas em seu estomago. “ai meu Deus, será que eu to gostando dele? Eu NÃO posso gostar dele, ele é null null. Ta, não tem nenhum mal nele ser o null, mas ele tem namorada, e o pior, EU tenho namorado, eu não gosto dele, é só coisa da minha cabeça...”. null fez menção de sair de cima dele, mais em um cúbito gesto, null se virou, assim ficando por cima dela e a beijando, ela por si, não conseguiu se controlar, correspondeu o beijo...
null passou a língua nos lábios dela, e ela assim os abriu deixando a língua dele entrar em sua boca, assim intensificando o beijo. Suas línguas dançavam em perfeita sincronia. [n/a: essa frase é pra você Suuuh!] null foi se levantando sem desgrudar seus lábios dos de null, foi andando entre tropeços em direção à sala, os dois subiram as escadas e entraram assim no quarto de null, null deitou-a na cama e começou a beijar seu pescoço, passou a mão pelas costas das menina e segurou na barra da blusa dela. Ela por sua vez estava com uma das mãos na nuca de null, e com a outra tentava desabotoar a camisa dele, ele puxou a blusa dela e ela levantou os braços para que ele a tirasse com mais facilidade. null tirou as próprias calças e o short de null, ficando só de boxer e ela só de sutiã e calcinha, não demorou muito e o sutiã dela já estava jogado em um canto do quarto. Ele foi passando as mãos por todo o corpo da menina até chegar na cintura, puxou lentamente a calcinha até tira-la por completo, ele mesmo tirou suas boxers e abraçou null com força, seu corpos se mexiam em total harmonia e perfeição, naquele momento os dois pareciam um, nada nem ninguém poderia atrapalhar aquele momento mágico deles, eles acabaram adormecendo assim, abraçados e de mãos dadas.
No dia seguinte null acordou com a luz do sol batendo em seu rosto, se levantou de fininho e viu que null ainda dormia, não pode deixar de sorrir ao vê-lo ali, daquele jeito. Desceu as escadas e foi em direção à cozinha, tomou seu café e se lembrou que tinha que buscar sua prima null que chegaria de NY, e o vôo chegava as 9:30, e que horas eram? QUASE 9:00? null não ficou muito feliz em olhar no relógio, colocou qualquer roupa que achou, e resolveu escrever um bilhete para null, afinal ela traiu null, ela não queira, mais não conseguiu dizer não para null...

        “null, me desculpa pelo que eu deixei a gente fazer, a gente não podia, você tem sua namorada e eu tenho o null, e o null realmente gosta muito de mim. Eu juro, nunca senti nada tão puro e tão especial o quanto senti ontem ao seu lado, eu descobri que você realmente faz minha vida valer a pena, mas eu não quero e nem posso magoar o null. Ontem você me fez descobrir que o que eu sinto pelo null é só amizade, mas infelizmente eu descobri isso tarde demais. Eu fui buscar minha prima null que chega hoje de NY, espero não te encontrar aqui quando eu voltar, pode deixar que eu termino nosso trabalho, obrigada pela melhor noite da minha vida.
        Com carinho, null.”

Ao terminar de escrever aquilo ela percebeu que estava chorando e derramou uma lágrima na palavra null. Ela subiu e deixou o papel na cama ao lado dele e saiu para buscar sua prima.

Capítulo 4.

Ao acordar e ler o bilhete de null, null se sentiu o pior dos caras, ele tinha visto que realmente gostava de null, mas não podia continuar com isso, tinha que esquece-la. Pegou sua roupa e foi embora, tentando pensar o quanto seria difícil, talvez impossível, esquecer null, e o pior, encarar null, um de seus melhores amigos, o que eles viverem, não passou de uma noite, mas para os dois, significou muito, aquela única noite, nunca mais será apagada da memória deles, nem mesmo se eles quiserem...

~~

- null!!!! QUE SAUDADES, PRIMA! – null quase esmagou null ao abraçá-la do meio do saguão do aeroporto.
- null! – null sorria tentando se soltar dos braços da amiga. - Você continua a mesma doida de sempre, hein prima.
- null, deixa de frescura, não posso nem acreditar que você ta aqui! Em carne e osso, do meu lado, em LONDRES!
- Aham, aham, agora vamos pra sua casa que eu to exausta.
- Ah é, casa... – null soltou um longo suspiro.
- Aconteceu alguma coisa, null? – null parecia confusa.
- Ai null, eu te confesso que aconteceu! Mas deixa, outra hora eu te conto. – null saiu andando em direção ao carro.
- Ta, né. – null ainda estava meio confusa.

~~

- Já na casa dos null... -

- null, onde você tava? – null parecia preocupado.
- Eu fui buscar uma tralha. – null não pode deixar de rir com o que disse.
- nullzinho querido! – null berrou ao entrar.
- AH NÃO, SÓ TEM UMA PESSOA QUE ME CHAMA ASSIM, null! – null levantou num pulo e foi abraçar a prima.
Depois de passarem a manhã conversando, null e null foram ao shopping, faltavam apenas três dias para o baile da primavera do colégio de null, e como ela ainda não tinha comprado seu vestido, e como null estava lá, ela não pode deixar de aproveitar a prima para ajudá-la a escolher seu modelito. Após provarem vários tipos de vestidos, as meninas finalmente compraram os que mais ficaram lindos nelas.
- Que tal agora um Big Mac? – null estava faminta.
- Seria ótimo. – null estava com água na boca. Após comprarem os sanduíches as meninas sentaram e largaram a meia dúzia de sacolas que cada uma tinha, e começaram a atacar o sanduíche, null deu três mordidas e sentiu algo diferente em seu estomago, e saiu correndo para o banheiro vomitar. Achou estranho, pois ela comia até dois Big Macs, e com três míseras mordidinhas, aconteceu aquilo. null não conseguiu nem mais olhar para o sanduíche que já ficava enjoada, depois que contou a null, tudo o que acontecera entre ela e null, null ficou intrigada com os enjôos da prima.


Capítulo 5.

- null!! – null berrava de dentro do banheiro.
- Oii, oi null, o que foi? – null perguntou preocupada.
- Ai null, eu não to mais agüentando esses enjôos repentinos, e sabe, ontem eu tive uma vontade doida de comer doce de leite. – null falava aflita.
- null... – null disse indo em direção à porta do quarto, depois, fechando-a.
- Hmm?
- Quando mesmo é o dia que vem a sua menstruação? – null parecia decidida no que falava, ou melhor, perguntava.
- Ahn? Porque isso agora, null? – null estava totalmente confusa.
- RESPONDE! – null aumentou o tom de voz.
- Errn, era pra ter vindo há dois dias atrás, mas até agora nada... Ahh, tu sabe, é normal atrasar as vezes...
- null, é normal quando ao mesmo tempo que ela está atrasando, você não esteja tendo enjôos repentinos, e desejos fora de hora! Agora eu não tenho mais dúvidas, VOCÊ TÁ GRÁVIDA, PRIMA! – null afirmou com clareza.
- CALA A BOCA! NÃO FALA ISSO NEM BRINCANDO! EU NÃO POSSO TAR GRÁVIDA, NÃO POSSO! – null agora chorava compulsivamente.
- null, você e esse null usaram... errn, camisinha?
- Aiii null... Bem, eer, NÃO!! – null estava ficando cada vez mais nervosa.
- Olha null, fica calminha aí, eu vou na farmácia, comprar esses testes de gravidez, aí quando eu voltar, você decide se faz ou não, ok? – null tentava acalmar a prima.
- T-t-tá, b-b-bom null. – null falava entre soluços.

~~

- null, ta aqui, comprei três testes diferentes, você quer fazer agora?
– Não null, eu não quero, eu acho melhor eu fazer depois da festa. Agora vamos tirar o dia pra nós. – null finalmente botou um sorriso no rosto.
Depois disso as meninas passaram o dia no salão, fizeram unha, cabelo, depilação, e tudo mais o que tinham direito.
- Aii, tava tudo ótimo, null.
- Tava mesmo né, null, mas agora vamos colocar nossos vestidos, em meia hora o null vem me buscar, e tu e null vão no carro do papai, ta?
- Uhum. – null concordou indo em direção ao quarto de null para que pudessem se arrumar.

~~

- null, você ta linda. – null disse ao ver a namorada em um vestido azul frente única.
- Obrigada, null. – null sorriu. - null, eu quero que você conheça a minha prima null! – null apontou para uma menina linda de olhos null, que vestia um vestido preto tomara-que-caia mega justo, mostrando as curvas que a menina possuía. null não pode deixar de reparar na beleza da menina. “Meu Deus, que avião, QUÊ? O QUE É ISSO FLETCHER, ELA É PRIMA DA SUA NAMORADA, NAMORADA. Esqueça isso, null” null pensava e meio que brigava com sua consciência.
- null, esse é o null, meu namorado.
- Muito prazer, null. – null sorriu.
- Igualmente. – null sorriu amarelo ao lembrar de seus pensamentos. Ao ver uma menina com um vestido rosa de alça, null foi correndo abraçada.
- null, finalmente você vai conhecer a null. – null não se importava muito com isso, afinal, estava com um pouco de ciúmes de null com null, afinal nos últimos dias null tinha ficado mais com a prima do que com ela.
- null, essa é a null, minha melhor amiga!
- Oi null, eu sou a null, prima da null.
- Oi null. – null tentava esquecer o ciúme bobo e ser simpática com null.
- Então gente, vocês vão ficar aí de papão pro ar? A GENTE TEM UMA FESTA PRA IR, PESSOAL! – null exclamou.
- Ahh, verdade, então eu vou no carro com null e null e você vai no carro com a null ta? – null propôs a null, que pensou antes de falar.
- null, meu caro, não me leve a mal. null, você tem par pro baile? – null parecia curioso.
- Sinceramente? Não, eu não te...
- ÓTIMO, ENTÃO AGORA VOCÊ TEM... EU! – null mal deixou null terminar a frase.
- Hahaha, ta falando sério, null? Você sabe que ta na lista dos mais bonitos do colégio depois do null, null e o maninho, né? – null meio que interrogava o garoto.
- Hã? – Foi o que null respondeu.
- Então, eu não acredito que você não tem par!
- Pois é né, pra você ver, mas então, agora você vem no carro comigo e com a null.

~~

Todos viram null entrar com null ao salão, logo atrás null e null. E uma null que eles nunca tinham visto antes. null não pôde deixar de reparar em como null estava linda naquela noite, não que ela não fosse bonita, mas naquela noite ela estava divina. Após muitas danças, no meio, quase final da festa, null precisava pensar, refletir, não agüentava mais ver SEU null com aquela nojenta da Summer. null se sentia desconfortável ao ver que null estava ficando com Alicia, depois que fizeram um trabalho juntos, null e null tinham se tornado amigos, APENAS AMIGOS, era o que null pensava todas as noites.
- Ai null, chega, nós já dançamos muito. – null tentava sair da pista.
- Ahh null, só mais uma vai! – null suplicava por uma dança.
- Ah null, não, olha a null sentada lá, dança com ela vai!
- Mas você não se importa? – null parecia confuso.
- Nem um pouco. – null queria mesmo era ficar sozinha. No mesmo instante que ela empurrou null para dançar com null, viu alguém parar a musica e subir ao palco, nem quis saber o que era, até que ouviu a voz, que ela mais temia ouvir.
- Bom gente, desculpa eu vir aqui, e interromper a noite de todos, mas eu gostaria muito de cantar um canção que eu escrevi, especialmente para uma pessoa que se encontra aqui esta noite. - Summer estava confiante que era para ela, mas não pôde acreditar quando viu que null só olhava na direção de null. null começou a dedilhar os acordes de seu violão, sem tirar os olhos que já estavam fixados em null. Ao mesmo tempo em que a musica começou, todos os casais que se encontravam na pista começaram a dançar, de uma forma romântica e doce.

It's all about you (it's all about you)
(É tudo sobre você [É tudo sobre você])
It's all about you baby (it's all about)
(É tudo sobre você [É tudo sobre você])
It's all about you (it's all about you)
(É tudo sobre você [É tudo sobre você])
It's all about you
(É tudo sobre você)

Yesterday you asked me
(Ontem você me perguntou)
Something I thought you knew
(Algo que pensei que você sabia)
So I told you with a smile
(Então te disse com um sorriso)

It's all about you
("É tudo sobre você")


Then you whispered in my ear
(Então você sussurrou em meu ouvido)

And you told me too
(E me disse também)

Said you make my life worthwhile
(Disse "Você faz minha vida valer à pena)

It's all about you
(É tudo sobre você")


And I would answer all your wishes
(E eu realizaria todos os seus desejos)

If you asked me too
(Se você me pedisse)

But if you deny me one of your kisses
(Mas se você me negasse um dos seus beijos)

Don't know what I'd do
(Não sei o que eu faria)


So hold me close and
(Então me abrace forte)

Say three words like you used to do
(E diga três palavras como você costumava fazer)

Dancing on the kitchen tiles
(Dançando nos azulejos da cozinha)

It's all about you, yeah
(É tudo sobre você)


And I would answer all your wishes
(E eu realizaria todos os seus desejos)

If you asked me too
(Se você me pedisse)

But if you deny me one of your kisses
(Mas se você me negasse um dos seus beijos)

Don't know what I'd do
(Não sei o que eu faria)

So hold me close and
(Então me abrace forte)

Say three words like you used to do
(E diga três palavras como você costumava fazer)

Dancing on the kitchen tiles
(Dançando nos azulejos da cozinha)
Yes you made my life worthwhile
(Sim, você faz minha vida valer à pena)
So I told you with a smile
(Então eu te disse com um sorriso)

It's all about you
(É tudo sobre você)


It's all about you (it's all about you)
(É tudo sobre você [É tudo sobre você])
It's all about you baby (it's all about)
(É tudo sobre você [É tudo sobre você])
It's all about you (it's all about you)
(É tudo sobre você [É tudo sobre você])


It's all about you (it's all about you)
(É tudo sobre você [É tudo sobre você])
It's all about you baby (it's all about)
(É tudo sobre você [É tudo sobre você])
It's all about you (it's all about you)
(É tudo sobre você [É tudo sobre você])
It's all about you
(É tudo sobre você)

It's all about you
(É tudo sobre você)

Ao perceber que a musica foi feita todinha pra ela, null não agüentou, saiu do salão chorando, e foi correndo pra casa, sem se importar que estivesse de salto, corria o mais rápido que podia, não agüentava mais, queria se esquecer de todos os seus problemas, de ter traído null, da hipótese de esperar um filho de null. Quando chegou em casa, null foi correndo para o quarto fazer os exames de gravidez. Fez dois, um deu positivo e outro negativo, ela tinha que fazer o terceiro. Deu o que ela menos queria que acontecesse: positivo. null tinha medo de encarar os fatos, namorar null, e estar esperando um filho de null. “Meu Deus, o null vai me odiar pra sempre, o null pode dizer que me ama, mas um filho é muito pra ele, o null vai me matar, e o papai e a mamãe? Vão pensar o que de mim?” null não conseguia parar de pensar no que sua vida se tornaria se ela tivesse aquele filho. Mas tirar a criança? NUNCA. “EU VOU TER ESSE FILHO, MAS BEM LONGE DAQUI!” null pensou com si mesma. Pegou seu notebook e entrou imediatamente no Google, procurou passagens de avião para outros países, demorou um pouco, mas decidiu para onde iria, comprou sua passagem pela internet mesmo, para o Brasil, um país totalmente distante da Inglaterra, ela estava decidida, iria começar uma nova vida no Brasil. Logo pegou todas as suas roupas e os objetos que mais tinha de valor, colocou tudo numa mala gigantesca, tirou o vestido que usava, e deixou-o em cima de sua cama, colocou uma roupa mais confortável, e antes de sair de casa, resolveu escrever uma carta, afinal, devia explicações a muitas pessoas. Após escrever a carta, null se lembrou de um álbum da escola, que todos os alunos aviam recebido, foi correndo pra seu quarto, e o pegou, logo, colocando-o no meio de sua bagagem. Chamou um táxi e foi para o aeroporto.

~~

- Hey null, cadê a null? – null parou de dançar quando sentiu falta da prima.
- É verdade, null, ela sumiu. – null e null se dividiram para procurar null, vasculharam a escola inteira, e nem sinal dela.
- Acho melhor falarmos com o null e com a null, um deles deve saber. – null e null foram falar com null e null, nenhum dos dois sabia onde procurar null. Decidiram ir até a casa dos null ver se a menina tinha ido embora da festa. null, que estava numa mesa próxima a de null e null, ouviu que null estava desaparecida, e ficou totalmente preocupado, Summer também não pôde deixar-se ouvir, e de comentar também ¬¬.
- Ahh, tinha que ser aquelazinha mesmo, tomara que nunca mais a achem. - Summer soltou um sorriso vitorioso.
- CALA ESSA BOCA, SUMMER! – null saiu da mesa furioso indo na direção da saída. Chegando lá fora, viu os carros de null e null saindo.

~~

- Nada dela, gente. – null estava preocupada.
- Hey, aqui tem uma carta. – null apontou para a carta na mesa. null foi correndo, pegou a carta e começou a ler.

“Para:
                null, null, null e null...

            null, eu te agradeço muito por tudo que você me ajudou nesses últimos dias, foi muito difícil pra mim, mas agora eu não posso mais pensar só em mim, você sabe o porquê, prima. Olha, não fica brava comigo, eu te amo muito, muito mesmo, eternamente, espero que um dia nós possamos nos ver novamente.
            null, ahh null, você foi uma pessoa maravilhosa comigo, um namorado maravilhoso nesse tempo em que a gente ficou junto, agora EU? Eu fui uma idiota. TOM, ME PERDOA, DO FUNDO DO MEU CORAÇÃO, é que por essa carta eu to te pedindo perdão, me desculpa mesmo, eu não queria, mas foi mais forte que eu... Eu te traí, null, traí. Me perdoa mesmo. No dia em que o null veio aqui pra gente fazer o trabalho, acabou rolando sabe, e agora, eu carrego um pedaçinho dele comigo. Sim, eu to grávida do null, eu descobri que o que eu senti com ele, foi algo que eu nunca senti com cara nenhum, mas null, você sempre será pra mim um fiel e melhor amigo, te amo.
            null, minha amiga, null, desculpa não ter falado nada disso pra você, mas é que eu fiquei com muito medo, de que você ficasse com raiva e contasse pro null. Eu sei, os dois devem estar com raiva de mim agora, mas eu juro que o que eu fiz não foi com má intenção, simplesmente eu deixei acontecer, foi errado, e por mais mal que seja isso, eu não me arrependo não, naquela única noite, eu descobri o que é amar alguém de verdade, mas então espero que um dia você me perdoe, porque eu sempre vou me lembrar de você, como uma grande amiga, te amo, para sempre.
            null, ahh, meu null, me perdoa por deixar a casa, a família, os amigos assim, eu sei, não devia simplesmente fugir, mas decidi recomeçar minha vida, no Brasil. Por favor, não conta pro papai e pra mamãe porque eu fugi, diz que eu simplesmente fugi, e que você não sabe de mais nada, null, obrigada por ser meu irmão, você é e sempre será o meu irmão mais perfeito! Talvez um dia a vida nos de a oportunidade de se ver novamente, porque eu te amo muito meu querido irmão, pra sempre, e, por favor, me perdoa pelo que eu fiz. E dentro dessa carta, tem um envelope destinado ao null, eu peço que, por favor, você entregue a ele. Obrigada maninho, eu te amo eternamente.

De todo o meu coração...
                                    null”


Após lerem a carta, null e null se encontravam abraçadas chorando, null estava com a cabeça baixa, sabia que o que null tinha feito não foi legal, mas ele conseguiu perdoa-la. null era uma boa pessoa, e apesar de tudo, ficou feliz pela ‘amiga’. null não teve reação nenhuma, apenas pegou as chaves do carro e saiu.

~~

null dividia um apartamento com null, no momento null ainda se encontrava na festa da escola, e null, ele estava na janela pensando, será que null ia se tocar que ele gostava dela de verdade? Será que ela largaria null por ele? Essas e outras perguntas martelavam na cabeça de null, null só acordou de seu transe ao ouvir barulhos na porta, foi atender.
- EU TE ODEIO POR TER FEITO ISSO COM ELA! POR SUA CULPA, ELA NÃO TA MAIS AQUI! – null só viu um null furioso, mas aparentemente triste em sua porta.
- Ahn? O que foi? Calma null! – null estava ficando nervoso.
- CALMA? COMO É QUE VOCÊ ME PEDE PRA TER CALMA DEPOIS DE, POR SUA CULPA, EU PERDER UMA DAS PESSOAS QUE EU MAIS AMO? – null sem querer misturou sua raiva com tristeza e deixou uma lágrima que insistia em cair desabar por seu rosto. null a essa altura já imaginava a pior das tragédias.
- O que foi null? Você pode me dizer, pelo amor de Deus? – null estava em pânico.
- NÃO! – null disse grosseiramente, entregou o envelope na mão de null, e saiu feito um furacão. null, a essa altura, não estava entendendo mais nada, mas pegou o envelope e viu um “Para null” escrito nele, logo reconheceu a letra. Sim, era de null. Logo, com sua maior ansiedade abriu o envelope e começou a ler.

        “null, olha, essa hora eu já devo estar num avião rumo ao Brasil. Saiba que essa sua música mexeu muito comigo, muito a ponto de eu pensar no que a gente fez. O que a gente fez foi totalmente errado, com o null, com a Summer, mas com nós mesmos principalmente. A gente não podia ter deixado isso acontecer, pra você deve ter sido só mais um casinho com uma novata burra que se deixou seduzir por você. Apesar da sua música, eu acho que você não me ama tanto, você até podia estar gostando de mim, mas não gostando tanto assim a ponto de largar uma vida por mim, foi pensando nisso que eu decidi ir para o Brasil, recomeçar a minha vida. Você deve estar se perguntando por que, né, afinal só tivemos uma única noite, e saiba que essa única noite, gerou um fruto. Sim, null, eu estou grávida, e esse filho não é só meu como é seu também. Então, portanto, eu decidi ter meu filho bem longe daqui, num lugar em que eu possa recomeçar, ter uma vida nova. Eu sei, nunca vou amar mais ninguém igual eu te amei naquela noite, porque, como eu te disse e repito, você faz a minha vida valer a pena, null null. Adeus, saiba que meu coração é eternamente seu, apesar de tudo que possa vir a acontecer.
        Adeus, null, e seu filho.”



PARTE II


Capítulo 6.


Foi muito duro para mim deixar Londres, eu tinha uma vida lá, tinha amigos maravilhosos, tinha um irmão perfeito, uma mãe com câncer que precisava de mim, tinha tudo certo, um namorado lindo que me amava, e que eu traí. Essa é a parte que me fez deixar a minha antiga vida. Eu tive um caso com um cara. Nome? null null, mais conhecido como null, o popular do colégio. E eu? Eu era só a novata do colégio. null escreveu uma música pra mim, tentando mostrar que me amava, mas eu preferi não acreditar, preferi fugir e recomeçar uma nova vida aqui, no Brasil. Mas não é que eu tive sorte? Já no avião mesmo, conheci um moço chamado Lucas null. Por incrível, contei a ele, um cara que eu tinha acabado de conhecer, sobre tudo o que tinha acontecido comigo, e ele? Foi super atencioso comigo, perguntou se eu tinha onde ficar, se conhecia alguém no Brasil, eu falei a verdade, pois não tinha onde ficar e não conhecia absolutamente ninguém naquele país. Lucas me convidou a morar com ele no Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro, onde ele dividia um apartamento com a irmã, null null. Eu fiquei com receio de aceitar, mas depois de pensar, que eu não teria nada a perder, decidi aceitar o convite de Lucas, Luk, como ele me mandou chamá-lo. Ao chegarmos, ele não me deixou carregar nem a minha própria mala, disse que uma grávida não podia carregar peso. Eu adorei null, a irmã de Luk, ela é muito legal e foi super fofa comigo. Meus primeiros sete meses de gravidez foram ótimos, mas a partir do oitavo mês, eu mal conseguia andar, por causa do barrigão. Dois meses depois no dia 15 de abril, nasceu meu null, sim, esse foi o nome que eu decidi dar a meu filho, null era a cópia fiel do pai, o mesmo cabelo, mesmos olhos, tudo só que em miniatura. Dois anos se passaram, Luk tratava null como se fosse seu próprio filho, sem se importar se era filho de outro. Há um ano e meio atrás, Luk tinha me confessado que estava apaixonado por mim, eu, naquela época não tive reação, mas resolvi pensar melhor, e decidi recomeçar de vez, sabia que meu coração jamais esqueceria null, mas eu merecia uma chance para ser feliz. null está com quatro anos, e aqui estou eu, com ele, Luk e null, em um avião, voltando a Londres. Luk tinha recebido uma oferta de trabalho lá, irrecusável, e resolveu se mudar. Eu, mesmo não sendo casada com ele, ocupava o papel de sua esposa, e null o tinha como um pai, e não sabia qual era sua verdadeira origem. null estava indo junto, pois conhecera um cara pela internet, e por incrível que pareça ele morava em Londres, null nunca me disse o nome dele nem nada, só falava que seu sonho era conhecer o tal garoto de Londres que ela conversava. E segundo o que ela contava, ele também estava louco para conhecê-la.


- Ai meu Deus, eu não imaginei que um dia voltaria aqui. – null falava ao entrar num táxi em Londres.
- Ahh amor, você vai ver, nós vamos continuar sendo felizes aqui. – Luk selou os lábios nos da mulher.

~~

Após dois dias eles já estavam instalados em sua nova casa, null estava adorando morar em Londres. null estava apaixonada pelo tal garoto, sim, ela o conheceu.
- null, o meu amigo vem jantar aqui hoje pra conhecer você e o Luk, pode ser? – null perguntou sorridente.
- Claro, null. Mas já que é o caso de nós finalmente conhecermos esse seu famoso amigo, eu vou preparar um jantar especial. – null disse sorridente, estava feliz por voltar a Londres.
- Heey, null, o que acha de ir ao mercado com a mamãe? – null foi perguntar ao filho.
- EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEBA! – null saiu pulando pela casa todo feliz.

~~

- MÃE, MÃE, MÃE, EU QUERO CHOCOLATE, COMPRA, COMPRA, COMPRA? – null não dava sossego a null.
- Compro sim, filho, vai lá nos chocolates e pega o que você quer e traz aqui que a mamãe ta indo pro caixa. – null parecia um furacão, saiu correndo e sem querer esbarrou em um homem que ali passava, incrivelmente aquele homem era ninguém mais ninguém menos que null null, o antigo namorado de null.
- Oi, qual seu nome? – null perguntou ao moço.
- null e o seu? – null não pode deixar de reparar que o menininho que esbarrou nele parecia seu amigo null em miniatura. Sim, null havia perdoado null assim como null.
- null. – O menininho sorriu.
- Tchau tio null, eu vou lá com a mamãe. – null saiu correndo, não sei de onde aquele menino tirava tanta energia. Quando estavam voltando para casa null contou à mãe que conhecera um adulto muito legal e ele se chamava null. Ao ouvir o nome null, null logo se lembrou de null, um dos melhores amigos que já teve. E lembrou daquela época de sua vida...

~~

- null, eu vou dar banho no null e depois a gente desce pro jantar. Falando nele, ta tudo pronto, é só esquentar e servir. – null ia subindo a escada com o filho. Quando null chegou, sim, o mesmo null da null. Ele era o amigo de null. Enfim, quando ele chegou, sentou-se em um dos sofás da sala e ficou um tempo conversando com null. Olhou para um porta-retrato que tinha ali perto, com um foto de null, e não pode deixar de reparar nas semelhanças do menino com null.
- Quem é ali naquela foto? – null parecia bem curioso.
- Ahh, é o meu sobrinho, por falar nele, ele e a minha cunhadinha já devem estar descendo. null, eu já venho, vou ali na cozinha rapidinho. – Logo que null saiu, null avistou um furacãozinho descendo as escadas e correndo direto pra cozinha.
- null, meu filho, vem aqui menino, se você continuar correndo desse jeito vai acabar caindo da esc-c-c-c. – null gelou ao ver null sentado no sofá, quando ele olhou para ela, ela viu que era seu null, seu irmão ali sentado.
- null!! – null não podia acreditar.
- null!! – null estava com os olhos brilhando com tamanha felicidade. null correu e pulou no colo de null e o abraçou tão forte que ele mesmo se assustou com a força da irmã.
- Que saudade que eu senti de você maninho.
- Não mais do que eu senti de você sua fujona.
- Ai null, desculpa por ter...
- Shhh null, não precisa se desculpar por nada, eu te perdôo, e o null também perdoou. Falando em null, ele, a null e a null devem tar loucos pra te ver.
- Ah, ta bom, mas me conta, a null? O que ela faz por aqui?
- Ela decidiu ficar morando por aqui mesmo, depois que começou a namorar o null.
- O QUÊ? REPETE! A null e o null, juntos? Isso é uma coisa que eu nunca imaginei! – null estava feliz pelos dois amigos.

- Heey, vi que vocês dois já se conheceram. – null entrou na sala ao lado do sobrinho.
- Até demais... – null disse arrancando risos de null. null ficou meio confusa.
- Eii, filho, vem aqui que eu quero te apresentar uma pessoa. – null foi correndo e pulou no colo de null.
- null, esse aqui é o irmão da mamãe, seu tio, null – null apontou para null sorrindo. null ficou pasma ao ver que null era irmão de null, mas ficou feliz por ter sido o motivo do reencontro dos dois.
- OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOI TIO! – null disse sorridente.
- Gente, eu to passada. Vocês, irmãos? Isso é uma coisa que eu nunca podia imaginar. – null disse surpresa.
- Pois é, null, pra você ver como Londres é pequena. – null disse sorridente.
- Aii null, então esse é o seu filho? Ele é a cara do... – null ia dizendo.
- null. – null completou com cabeça baixa.
- Ta, vamos deixar isso de lado e vamos jantar. – null tentou amenizar o clima.
- Ok, null, mas o Luk ainda não chegou.
- null, você casou? – null parecia intrigado.
- Casar de papel e igreja eu não casei, mas quando eu fui embora de Londres, eu conheci o Luk no avião, ele me ofereceu um quarto no apartamento em que ele morava com a null, aí eu aceitei. Com o tempo a gente foi se conhecendo, e estamos juntos há dois anos já. Ele trata o meu filho como se fosse filho dele também, sempre foi assim. O Lucas é muito bom pra mim. – null disse sorridente.
- Fico feliz por você, minha irmã. – null sorriu, ele sabia que ela ainda não tinha esquecido o null.
- Ahh, é só falar no diabo que ele aparece hein. – null disse ao ver o irmão entrar na casa.
- Muito engraçada null, espero que tenha sobrado um prato de comida pra mim. – Luk disse deixando sua pasta em cima do sofá.
- PAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAI!!!! – null saiu gritando e pulando no colo do pai.
- Oi Luk. – null deu um selinho no marido.
- Oii amor. – Luk disse sorridente.
- Eu queria te apresentar uma pessoa. – null puxou o marido até null.
- Esse é o amigo da null? – Lucas perguntou confuso.
- É sim. – null sorriu.
- E também, por incrível que pareça, ele é meu irmão, null. – null disse com um sorriso.
- Ahh, esse é o famoso null, finalmente estou tendo a honra de conhecê-lo.
- Oii, eu sou o null null, irmão da null... SUA ESPOSA. – null completou confuso, afinal estranhava o fato de que com 20 anos sua irmã já estava casada. O resto do jantar foi tranqüilo, null e null lembraram alguns fatos de sua infância, null e null contaram a todos como se conheceram, e null fez uma certa pergunta que estava pregada em sua cabeça.
- null, e a mamãe? – null perguntou receosa.
- Ahh, null, a mamãe faleceu há dois anos atrás. – null disse com a cabeça baixa.
- Ai não null, eu não acredito. – null sentiu um lágrima escorrer pelo seu rosto.
- Vem filho, vamos tirar a mesa. – Luk pegou o filho no colo, e fez sinal para null ir junto. Para deixar os irmãos mais a vontade.
- E-e-e-e, o papai? – null já estava péssima pela mãe.
- Depois que a mamãe morreu, papai resolveu casar de novo, casou com uma moça mais nova que ele, e voltou pra NY. Deixou uma conta pra mim e pra você, caso você voltasse e se a gente um dia precisasse de dinheiro, nunca faltasse nada. – null disse com um meio sorriso.
- Hmm.
- Mas eu realmente nunca tive coragem de pegar naquele dinheiro, ele é seu também, e quando papai se foi, comprou um apartamento pra mim e a nossa casa ainda ta lá. – null e null passaram mais um tempo conversando, até null reclamar pra null que estava com sono. null se despediu de todos e vou levar o filho pra dormir. null combinou com null, que no dia seguinte, ia buscá-la para ir com null a casa de null e null. Ele iria levar null também, pois queria apresentar a amiga, e talvez, futura namorada para seus amigos.

~~

- MÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃE, O TIO CHEGOU! - null foi correndo chamar a mãe, que logo desceu com null, as duas entraram no carro de null e encontraram null.
- null, esse é o null, meu amigo. – null apresentou null e null. null ficou meio sem jeito de olhar pra null, afinal, a ultima coisa que ela fez com ele não foi das melhores.
- Eer, oi null. – null disse cabisbaixa.
- null, para! Cadê aquela menina alegre que eu conheci? Esqueça o que passou, eu e todos já te perdoamos. – null disse sorrindo e abraçando null, que também sorriu com a atitude do amigo.
- Mãe, mãe! – null cutucou a mãe.
- Oi filho. – Ela disse se separando de null.
- Esse é o cara do mercado. – null apontou para null. null sorriu.
- Ahh, então eu posso ver que você já conheceu o tio null. – Ela disse e piscou para null que estendeu os braços para o menino sentar em seu colo.
- Nossa que menino pesado. – null disse quando null pulou nele. Quando chegaram à casa das meninas, null abriu a porta e gritou.
- HEY, MENINAS, TEM UM PRESENTE AQUI NA PORTA PRA VOCÊS! – null não pode deixar de rir, null e null foram correndo ver o que era, e quando viram null na porta com o filho, não podiam ter tido melhor reação.
- MEU DEUS. – null gritou.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH. – null pulou em null que logo a abraçou bem forte. Depois que as duas amigas largaram de null, null pode apresentar null a elas.
- null, null, essa aqui é a null, aquela minha amiga de quem falei. – null disse sorridente.
- Oi, eu sou a null, mas podem me chamar só de null. – null disse meio tímida.
- Eu sou a null e ela é a null... null. – null sorriu simpática.
- Mas então me conta null, como é que você achou a null fujona? – null perguntou curiosa.
- Ahh, eu fui até a casa da null, conhecer o irmão dela e a cunhada dela, e adivinha quem era a cunhada? – null sorriu.
- AHHHHHHHHHHH, NÃO ACREDITO! - null e null berraram juntas. Rindo depois.
- null Maria, você ta casada? – null não acreditava.
- É, mais ou menos, de papel passado não, mas vivo como se estivesse. – null riu da cara de ‘eu não acredito’ dos amigos.
- E eu posso saber quem é o sortudo que ta com a senhorita? – null perguntou curiosa.
- Dããã, é o irmão da null, o Lucas. – null disse fazendo sinais exagerados pra null.
- Ah null, tu sabe que a null é lerda mesmo. – null disse levando um pedala de null.
- Ahh, mas deixa-me apresentar meu filhote pra vocês meninas. – null disse puxando null.
- null, null, esse é o null, meu filho. – null se sentiu orgulhosa.
- Filho, essas são as amigas da mamãe, a tia null e a tia null. –
- Oi! – null sorriu pra elas.
- Ouun null, tu fez um bom trabalho mesmo hein, teu filho é lindo demais! – null disse apertando as bochechas de null. Eles passaram mais um bom tempo conversando, null null, null e null estavam conversando e esperando null terminar o brigadeiro que ela fazia, o pequeno null estava perguntando algumas coisas a null. E null e null, ah, tavam por aí. A campainha tocou, e null foi correndo atender, quando abriu a porta, se deparou com dois caras na porta. Eram null e null, null não os conhecia, mas achou que deveriam ser amigos do seu tio.
- Oi, eu sou null. – Ele disse sorridente.
- Eu sou o null. – null ficou de joelhos para ficar a altura do menino. null não falou nada, apenas ficou reparando nas semelhanças do menino com ele.
- null, eu já falei pra você não ficar correndo assim, um dia você vai acabar se machucando, filho. – null parou no mesmo instante em que viu null e null na porta. Era mesmo seu null, haviam passados quatro anos que ela não o via, ele estava com o corpo mais formado, tinha uma aparência mais de homem, mas ainda continuava o mesmo.
- Ahh, oi null, oi null. – null disse sem graça pegando o filho no colo, e indo pra cozinha.
- Eu não acredito que ela ta aqui, null, eu não acredito que ela voltou. – null estava com um sorriso imbecil no rosto.
- null null, te acalma. Tu não viste o anel dourado no dedo dela? – null acabou com os sonhos do Amigo.
- Não. – null abaixou a cabeça. – Então ela ta mesmo...
- CASADA. – null completou.
- Ela pode tar casada, mas eu tenho certeza que esse menino, o null, é meu filho. – null disse firme.
- É, pode até ser null, mas deixa isso pra lá, agora você não tem cabeça pra resolver nada. – null puxou o amigo até a cozinha onde estavam todos esperando eles.
- null! – null deu um selinho no namorado.
- Bom, agora que estão todos aqui, nós podemos finalmente tocar.
Os meninos montaram os instrumentos no meio da sala, e começaram a tocar um cover. Help dos Beatles, cantaram também músicas de própria composição deles, como I’ll Be Ok, Little Joanna, que null escreveu para null, I’ve Got You. No dia seguinte eles iriam tocar pela primeira vez em público. Num pub ali perto. O nome da banda é McFLY, porque todos os integrantes da banda adoravam o filme de Volta Para o Futuro, e se inspiraram no Marty McFly. Depois de tocarem, convidaram null para assistir a apresentação deles que seria sábado à noite. null disse que era um honra, mas iria falar com Luk primeiro, e depois avisaria null. null e null foram para o apartamento de null. Além dos dois, apenas null tinha ido de carro, e teve que levar os outros a suas casas, deixou null em sua casa e depois foi deixar null e null. Quando chegaram a casa, null desceu do carro e foi até a porta da casa com eles.
- null, a gente precisa conversar. – null disse em um tom sério.
- Agora não, null, null ta cansado e eu tenho que colocar ele pra dormir. – null tentou fugir do assunto.
- Ele não parece cansado, null. – null apontou para o menino que tentava pegar uma borboleta. - Então ta, eu passo aqui amanhã as 10. – null disse sem rodeios.
- Eu não sei se eu posso, null, eu tenho que fazer umas coisas e o null não pode ficar sozinho.
- Não seja por isso, traga ele junto. – null deu um meio sorriso, ele não imaginava o quanto null adorava seu sorriso.
- Mas ele não tem nada que ouvir a conversa, entenda que não é a hora, null null. – null começou a se irritar.
- Deixa, eu penso em tudo, amanhã às 10, esteja pronta. – null sorriu maroto. null viu o carro de Luk estacionar na garagem, e logo quis mandar null embora.
- null, se despeça do tio null. – O menino foi logo correndo e pulou no pescoço de null, que o pegou no colo. null não pode deixar de ficar feliz com o afeto do filho. null viu Luk chegando, o filho quando viu, largou null e foi correndo pra perto do ‘pai’.
- PAAAAAAAAAAAAAAAI!! – null gritou saltitante, null ficou morrendo de raiva de Lucas naquela hora, pois ele tinha tudo que null sonhara: null, e seu filho. SEU filho, não dele.
- Oi Luk. – null deu um selinho no marido que segurava o filho no colo.
- Oi amor. – Luk beijou a esposa e deixou null morrendo de raiva.
- Err, Luk, esse é o null null. – null tentou ser discreta.
- Eu percebi. – Luk foi grosso com null e ele nem fez questão de se apresentar. null para tentar amenizar o clima terminou.
- null esse é o meu marido, Lucas. – null tentou mostrar um sorriso embora não conseguisse. null achou melhor ir embora, se despediu de todos e foi para casa.

~~

- null, o que você tava fazendo com esse cara? – Luk parecia alterado.
- Nada Lucas, ele só me deu uma carona até em casa. – null tentou explicar, Luk estava visivelmente irritado com ela, ele não disse mais nada, simplesmente subiu pra o quarto para dormir. null colocou o filho na cama e logo foi se deitar, quando chegou ao quarto, Luk já estava dormindo, null apenas trocou a roupa e se deitou.

~~

null foi acordada por uma mãozinha a cutucando, abriu os olhos com dificuldade e viu null chorando baixinho ao lado dela.
- O que foi, meu amor? – null logo se sentou na cama pegando o filho no colo.
- Sonho ruim. – null disse abraçando a mãe. Eles ficaram abraçados por um tempo, até o menino pedir para dormir com a mãe. null lembrou de como Luk estava irritado quando foi se deitar, e não queria nem imaginar o quanto ele ficaria se fosse acordado às três e meia da manhã.
- Acho melhor a mamãe ir dormir com você. – null falou levantando-se e indo até o quarto do filho. Logo null dormiu feito um anjo, mas null passou o resto da noite pensando em como Luk estava estranho com ela, em como tudo que ela sentia por null voltou, em como ela iria acertar a sua vida.

~~

Após tomar café, null foi se arrumar para o ‘encontro’ com null. Quando estava pronta, foi acordar o filho, depois de os dois estarem prontos, null ficou na sala assistindo Tartarugas Ninja com filho. Até ouvir a buzina do carro de null. null, como de costume, saiu correndo e pulou no pai. null ficou feliz quando viu o filho vindo em sua direção. null cumprimentou null e entrou no carro. null os levou até o shopping.

- Chegando lá... –

- null, shopping? – null fez cara de quem não tinha gostado muito.
- Calma null, você já vai ver o que eu tenho em mente. – null pegou null no colo e puxou null pela mão, ao sentir o toque de null em sua mão, null se arrepiou, null percebeu isso e sorriu vitorioso.
- Chegamos. – null apontou para o parque para crianças do shopping.
- OBA, OBA, OBA!! – null foi correndo em direção a porta do parque.
- Há quanto tempo tem isso aqui null? No meu tempo não tinha tantas coisas pra criança. Eu me lembro como se fosse ontem, foi na praça de alimentação que eu senti o meu primeiro enjôo da gravidez do null. – null riu do que disse. null se sentiu mal por não ter acompanhado essa fase com null, em pensar que se ela não tivesse sido tão covarde, eles poderiam estar juntos como uma família agora.
- null? – null olhou assustada para o garoto que parecia perdido em seus próprios pensamentos.
- Ahh, oi, foi construído há dois anos já, para os pais deixarem os filhos pequenos enquanto fazem suas compras.
- Hmm. – Foi a única coisa que null conseguiu dizer até ouvir o filho chamar.
- MÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃE!!! VEM AQUI!! – Ele gritava da porta do lugar. null e null foram correndo ver o que ele queria.
- Eu quero ir aos brinquedos mamãe, posso? Posso? Posso? – null pulava nas pernas da mãe. Antes que null respondesse, null já estava pagando a moça.
- Uma hora e meia, por favor. – null disse a moça.
- Nome da criança?
- null null... null. – null só se deu conta de que falou null, depois que já tinha falado.
- Nome dos pais? –
- null null, e... – null começou a falar, mas foi interrompida por null.
- null null. – null sorriu amarelo.
- Obrigado, obrigado. – null deu um beijo na mãe e entrou sorridente do lugar, null não pode deixar de sorrir ao ver a alegria do filho.
- Seu filho é muito bonito, é muito parecido com o pai, tem o mesmo jeito dele, mas em compensação tem os olhos da mãe. – A moça disse sorridente.
- Ahh, muito obrigada. – null demonstrou seu melhor sorriso Colgate.
- E vocês dois, formam um belo casal, um completa o outro, é tão lindo. Não é a toa que o filho de vocês é uma graça – Agora foi a vez do sorriso de null.

~~

- Na praça de alimentação... -

- Então null, sobre o que você queria falar comigo? – null perguntou receosa.
- Hmm, sobre o null, nosso filho. Mesmo você não querendo, ele é meu filho. – null falou tudo o que queria.
- null... O que você quer que eu faça? Dê o null pra você criar? – null falou em tom irônico.
- Aii null, não, não é isso, eu quero que você conte a ele que eu sou o verdadeiro pai, e eu gostaria que o nome dele fosse null null, pode até ter o seu null, mas eu quero reconhecê-lo como filho. Não gosto de ver outro homem sendo chamado de pai, amado como pai, exercendo a paternidade de um filho que é MEU, MEU. – null soltou tudo o que estava engasgado.
- M-m-mas null... E-e-eu não posso deixar você fazer isso, vai confundir demais a cabecinha dele! Ele só tem 4 anos, não vai entender de que uma hora pra outra o homem que ele chamava de pai não deve mais ser chamado assim, e um homem que ele acaba de conhecer, é seu verdadeiro pai. – null tentou contornar a situação.
- É, isso realmente é verdade. Eu posso até esperar ele ficar maiorzinho, mas não pense que eu vou desistir do meu filho não. – null falou convincente. null sabia que um dia iria ter que contar a verdade, então achou melhor cooperar com null.
- Ta null, então a gente espera ele crescer, e quando chegar a hora certa, eu conto a ele toda verdade, e antes que você pergunte, você pode sair com o null quando quiser, mais por enquanto vai ter que se contentar com ele te chamando apenas de TIO null.
- Sim, senhora! – null se animou.

~~

Summer, é sim, a mesma Summer de antes, passava por ali, e viu a hora em que null saia com null e null do parque infantil em que o filho estava. E ela não perdeu tempo, como sabia que sua prima, Nicole namorava null, pegou imediatamente seu celular, e tirou uma foto, null e null, segurando cada um uma mão de null, que se pendurava na mão dos pais, e logo mandou via mensagem para Nicole:

“Foto43... Olha que cena de tocar o coração, querida, a mamãe, o papai e o filhinho passeando feliz.”

E logo apertou enviar... null almoçou com null e o filho, e deixou-os em casa. Quando descobriu que o filho gostava de Tartarugas Ninja, null combinou de levar null ao cinema no dia seguinte para ver o novo filme que estreava: Tartarugas Ninja, O Retorno. null ficou super animado, ficou o resto da tarde falando sobre isso com a mãe.


Capítulo 7.

- null, eu não vou poder ir não, desculpa, eu não tenho com quem deixar o null, e não posso deixar ele sozinho em casa.
- Então leva ele junto, ele adorou nossa banda da outra vez, e com certeza vai adorar o show.
- Ah null, não dá, ele ainda é muito pequeno para ir a um pub onde tem gente bebendo, fumando e talz, desculpa maninho. Fica pra próxima vez. – null disse ao desligar o telefone.
- Quem era? – Perguntou Luk entrando em casa.
- Era do null... – null mal acabou a frase e logo apareceu uma luz em sua mente.
- LUK, LUK, será que você pode cuidar do null essa noite pra mim? – null perguntou sorridente.
- Ahn? Pra quê? – Luk ficou intrigado.
- Pra eu poder ir ao show da banda do null, é o primeiro show deles, e eu quero apoiar o maninho.
- Ta, vai, pode ir null. – Luk tentou sorrir. Sabia que null veria null naquele show, e isso não o agradava em nada. null subiu correndo a escadas e foi direto para o quarto se trocar. Vestiu um vestido preto de alçinha, não era tão social, mas era lindo, colocou uma sandália prateada, desceu as escadas correndo, por pouco não caiu. Pegou as chaves do carro e a bolsa, saiu em disparada ao pub.

~~

- null null, me explique agora essa foto. – Nicole, a namorada de null, disse irritada.
- Ahh. – null olhou para a foto e sorriu, irritando Nicole ainda mais.
- FALA, PORRA! – Ela disse alterada chamando um pouco de atenção.
- Er. Nessa foto eu to no shopping com o null e a null, por quê? – null se fez de desentendido.
- Ah, você ainda me pergunta por que null, meu Deus, eu vejo uma foto do meu namorado. MEU namorado passeando no shopping alegremente com uma moça e uma criança, o que você quer que eu pense hein?
- Que eu estou passeando com uma amiga. – null disse sorridente.
- Aham, ta bom null, só uma amiga? – Nicole parecia um pimentão de tamanha raiva.
- É, Nicky, e também uma ex-futura-namorada. - null disse praticamente babando ao ver null entrar no pub. Nicole quando viu a mesma entrando, ficou morrendo de ciúmes de null, mas estava decidida, não ia perder para a primeira que aparecesse.
- null! – null disse chamando a irmã pra se sentar com ele, null, null, null, null e null. null assim fez, cumprimentou a todos e se sentou ao lado de null. null não se conteve, só ele sabia o quanto amava null, logo deixou Nicole falando sozinha e foi falar com a garota.
- Heey. – null disse indo se sentar ao lado de null, onde tinha um lugar vazio, mas Nicole fez isso primeiro, ficando ao lado de null.
- Oi, eu conheço você? – Nicole perguntou, tentando se fazer de gentil. null, null e null, não gostavam de Nicole, null e null não estavam nem aí, e null nem ao menos a conhecia.
- Ahh, acho que não... – null ia dizendo até ser interrompida por null.
- Ela é minha irmã, Nicky. – null ironizou totalmente o apelido da menina.
- Hmm, eu sou a Nicole, namorada do null. – Nicky disse confiante.
- McFLY! – Ouviram um cara chamar os meninos, que foram indo para traz do palco. Antes que null pudesse ir, Nicole o puxou e o deu um beijo bem caliente. null ainda gostava de null, e não pôde deixar de ficar cabisbaixa com o beijo. null, quando viu, não iria deixar que Nicole saísse vitoriosa disso, sabia quais eram as intenções dela. Logo colocou a mão no queixo de null, e levantou a cabeça da amiga.
- Você ainda gosta dele né? - null perguntou sorrindo.
- É, acho que eu gosto sim. Eu pensei que já tinha o esquecido por completo quando resolvi recomeçar com o Luk, mas vejo que tudo o que eu sentia no passado, esta no ar. – null disse tentando sorrir.
- Ah, qual é null, se isso voltou é porque é um amor verdadeiro, e não se deixe abalar por essa loira peituda oxigenada, e ainda por cima falsa! – null disse quando avistou Nicole voltando à mesa. null, por sorte, tinha ido ao banheiro e não ouviu a confissão de null, falando que ainda gostava de null. Nicole chegou exatamente na mesma hora em que null na mesa, e logo se sentou no seu antigo lugar, ao lado de null.
- E você, quem é? – Ela fez pouco caso de null, achando que era o ó do borogodó dali.
- Ela é a futura namorada do mano. – null disse sorridente, null corou.
- Ahh... – Nicole começou a olhar para as mãos, deveria estar vendo se as unhas estavam em dia. As meninas ficaram conversando sobre vários assuntos, e em todos eles faziam questão de excluir Nicole, até que um homem meio grisalho subiu ao palco.
- E agora, uma banda nova, que vai arrebentar para vocês, McFLY! – O homem anunciou e os meninos subiram ao palco. As meninas pareciam aquelas fãs doidas que eram viciadas na banda, pois quando eles subiram ao palco, elas começaram a gritar o nome deles como loucas.
- Oi gente, eu sou o null e nós somos o McFLY, espero que vocês gostem de Beatles, porque nós vamos começar com um cover deles, e aí vai She Loves You. – null disse animado e eles começaram a tocar. A maioria das pessoas conhecia aquela musica, e cantaram junto. Depois dessa, eles cantaram Little Joanna, I’ve Got You e I’ll Be Ok. null pegou o microfone e começou:
- Então gente, esse musica de agora se chama I Wanna Hold You, é uma musica nova, que eu compus para uma garota que realmente mexeu comigo. - Eles cantaram I Wanna Hold You, e null voltou a falar... - null, eu fiz essa musica pra você, quer namorar comigo? – null falou sorridente olhando diretamente para null, a menina corou imediatamente, e logo abriu um enorme sorriso para null, ele entendeu que aquilo era um sim, e logo eles continuaram o show. Cantaram mais algumas músicas que animaram o público, e para finalizar, cantaram a musica que null menos imaginasse que eles tocariam, All About You. Quando ouviu os primeiros acordes da musica, null ficou totalmente pálida, ficou olhando para o palco, mas diretamente para null, ele também, não tirava os olhos dela, uma hora null não agüentou, deixou que uma lágrima escapasse no meio da musica, Nicole tinha de ser inconveniente naquele momento.
- Essa musica não é linda? – Nicole perguntou sorridente.
- É sim, realmente ela é muito tocante. – null disse enxugando suas lágrimas. Enquanto os meninos agradeciam, Nicole continuou.
- É, realmente é uma musica mágica, null escreveu pra mim sabia? – Nicky falou toda pomposa. null não pode deixar de se sentir confusa, mas sabia que a mósica era dela, foi feita absolutamente para ela, ninguém mais. Com isso olhou debochada para null, que não pôde deixar Nicole lá, se achando.
- Hey Nicole, você tem certeza disso queridinha? – null começou a falar.
- Pro seu governo, o null escreveu essa musica pra null, ok? – null continuou.
- Engano seu, null! Ele escreveu totalmente pra mim, ok? Isso porque ele nunca deixa de falar que me ama. – null não pode deixar de rir do que ouvir, e logo continuou.
- Primeiro, para você é null, segundo, sem chances dessa musica ser para você, ô piranha. – null falou confiante. null já estava meio confusa, e resolveu tirar sua dúvida, quando os meninos voltaram, ela logo falou com null.
- null... Essa música, a última que vocês tocaram, é linda. – null disse sorrindo para o rapaz. Que sorriu com o que ela disse.
- Ai null, você não tem idéia de quando tempo eu esperei pra saber se você tinha gostado da sua música. – null sorriu vitoriosa e começou a rir da cara de Nicole. As meninas não perderam a oportunidade.
- Viu Nicky, música da null. – Disse null mostrando a língua para a garota.
- Como é, null? Essa musica aí, você não escreveu pra mim? – Nicole levantou da mesa e ficou fuzilando null com o olhar.
- Hmm, não. – null disse com medo dela.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAH. – Ela foi bater em null, até que null a impediu.
- Hey, escuta aqui, você não pode sair assim, batendo nos seus namorados porque eles não escrevem musicas para você, Nicky. – null segurou a mão da garota e fez jóinha para null, que sorriu. Depois de Nicole se acalmar, null finalmente achou que era hora de ir.
- Gente, essa noite foi boa demais, me fez até sentir que não tinha tantas obrigações como tenho hoje, sabe, eu me senti mais jovem, obrigada, mas ta na minha hora. – null disse sorridente e se despediu de todos, indo em direção a porta, null foi correndo atrás dela para ver se ela queria carona, null recusou, pois estava de carro. Quando null foi voltar à mesa, sentiu uma mão o puxando.
- Você ao menos podia fingir que sua NAMORADA está aqui né. – Nicole falou brava puxando null para a porta.
- Hey, para, eu quero ficar. – null disse se soltando da garota.
- Mais eu quero ir, VAMOS. – Nicole disse abrindo a porta, null foi se despedir do pessoal e logo foi atrás da namorada.

~~

null acordou com um corpo em cima do seu, sorriu pensando em null, mas seu sorriso logo desapareceu quando viu que o corpo era de Nicole. Apesar de ser sua namorada, null não gostava dela, estava com ela por apenas futilidade. null deixou Nicole dormindo e foi tomar café. Quando voltou ao quarto viu Nicky sentada na cama a sua espera.
- Nossa, levantou cedo hoje hein, amorzinho. – Nicole disse puxando null pra cima dela.
- Aham, é, mas agora não, Nicky. – null disse se levantando e indo trocar de roupa.
- Ah, POR QUÊ? Vai aonde, null? – Nicole ergueu a sobrancelha.
- Vou sair. – null já pronto pegou as chaves do carro e saiu. Nicole gritou pelo nome dele, mas null já estava saindo e não ouviu. Ela, porém, ficou irritadíssima e sabia que isso, de alguma forma, tinha algo a ver com null. null chegou a casa dela, olhou no relógio, faltavam três para as dez, ele esperou os três minutos, e logo desceu do carro e foi bater na porta. Foi recebido por Luk, que não deixou de mostrar que não gostava dele quando o viu.
- O que você quer? – Luk perguntou irritado.
- É, er... Eu vim... – Antes que null terminasse a frase, foi interrompido por null que descia as escadas com o filho. null estava arrumadinho e trazia uma mochilinha do Bob Esponja nas costas. null ainda estava de pijama, estava com um micro short e uma blusinha de alças rosa. null não pode deixar de reparar o quando ela era linda, seu corpo era um corpo de mulher, mas um corpo muito bem formado, sem gorduras, nem celulites, e o melhor, um corpo virgem, livre de lipos, silicone, cirurgias plásticas etc.
- Ele vai sair com o null, querido. – null entregou o filho para null que sorriu. - Se comporte hein, filhote. – null beijou a testa do filho.
- Ta, tchau. – O menino disse puxando null para fora da casa. Luk olhava os dois com desprezo, e logo bateu a porta.
- Então Luk, hoje você não trabalha, isso significa que teremos os dia só para nós. – null sorriu para Lucas que não estava nada feliz.
- Nada disso, eu tenho que ir para o escritório terminar um trabalho. – Luk disse indo se vestir. Logo depois, sem nem se despedir de null, pegou seu carro e saiu.

~~

- Tio null, eu vou poder comer os doces que a mamãe não deixa? – null perguntou feliz.
- Claro, hoje nós teremos um dia sem nada proibido. – null disse sorrindo para o filho.
- OBAAAAAAAAAAA. – null disse correndo até a porta do shopping. Eles entraram em uma loja de brinquedos, null ficou quase doido, queria tudo, mas quando ele viu um dinossauro que mexia as patas e fazia barulho, ele ficou meia hora brincando com o bicho, o dinossauro tinha quase o tamanho do menino. null viu o quanto o filho tinha gostado do brinquedo, cochichou com o vendedor.
- Separa um desses para presente. – E logo entregou o cartão de crédito ao vendedor. Que passou e o devolveu.
- Eu venho pegar aqui no final da tarde, deixe em nome de null null. – null disse sorridente. Logo eles foram à praça de alimentação, null comeu um Mc lanche feliz, null comeu também para dar o brinde ao filho. null ficou muito feliz com dois bonequinhos do Toy Story que ganhou. Logo depois do lanche, eles foram até o cinema para comprar os ingressos para o filme. Enquanto esperavam a hora da sessão, null e o filho ficaram comendo os doces que null tanto queria. Quando chegou à hora, compraram refrigerante, pipoca, e mais doces. null e o pai adoravam Tartarugas Ninja, então prestaram atenção a cada parte do filme, no final saíram cantando a musica das tartarugas, null parecia uma criança.

~~

null passou o dia inteiro sozinha, vendo filmes e lendo. Até que ouviu o telefone tocar.
- Alô? – null disse.
- nullzita. – null ouviu uma voz familiar.
- Hey null. – null sorriu ao ouvir a voz da amiga.
- null, você tem planos para hoje à noite? – null disse rindo do apelido que acabara de desenterrar.
- Ahhhh null, eu não acredito que ainda existe esse apelido. – null sorriu ao lembrar dessa época.
- Pois é. Eu aprendi com o null. Mas então, me responde mulher.
- Bem, até agora não tenho nada pra fazer, to só esperando o null voltar com o null, ele levou o null pra passear hoje cedo.
- Melhor ainda null, liga pra ele e mande ele trazer o null aqui, a gente vai fazer uma sessão da trilogia do De Volta Para O Futuro, para comemorar o sucesso da banda, e o null já confirmou presença. – null estava cansada de ficar em casa sozinha o dia todo, então resolveu aceitar o convite.
- Ta bom null, você me convenceu, você tem o numero do null aí? – null passou o numero de null para null que logo ligou.

~~

- Alô? – null disse ao atender o celular.
- null? Oi, é a null. – null logo ficou com um sorriso bobo no rosto quando ouviu que era a null.
- Ah, oi. – Ele disse sorridente.
- Quando você for voltar com o null, você pode deixar ele na casa da null? – null perguntou meio receosa.
- Claro, null, você vai pra lá comemorar com a gente? – null perguntou feliz.
- Aham, a null me convidou. Mas então ta, eu vejo vocês lá, tchau. – null disse desligando o telefone e indo se arrumar. null ficou feliz em saber que ela ia, até se esqueceu que Nicole ia também.
- E agora, tio null, o que a gente vai fazer? – null estava ansioso.
- Antes de ir, eu tenho uma surpresa pra você! Depois a gente vai lá na casa da tia null assistir filmes. – null disse sorridente.
- OOOOOOOOOOOOOOBA! A mamãe e o papai vão? – null perguntou feliz.
- Aham, vão sim. – null esqueceu que o homem que null chamava de pai era Luk. Eles foram até a loja de brinquedos novamente e null pegou o pacote que comprara para o filho. - SURPRESA! – Ele disse entregando o pacotão ao filho. null não demorou muito para abrir e ficou extremamente feliz quando viu que era o dinossauro que ele tanto gostara. Logo pulou em null abraçando-o.
- OBRIGADO, OBRIGADO!!! Tio null você é muito legal, meu pai nunca é assim comigo. – null dizia enquanto eles iam para o carro. null enfim se lembrou de quem o filho chamava de pai.

~~

- Oi null. - null disse quando null abriu a porta.
- Oii, eu pensei que o Luk vinha também, afinal ele não trabalha hoje. – null disse meio confusa.
- Pois é, null, ele saiu hoje cedo e disse que tinha que terminar um trabalho, mas de tarde quando eu liguei pro escritório dele, ninguém atendeu, o celular dele tava desligado, então eu acho que ele ta me enganando, sabe null... – null disse de uma vez só.
- Tipo de traindo? – null ficou com medo do que falou.
- É, mas eu não sei, eu não posso sair acusando ele assim sem ter certeza. – null disse cabisbaixa.
- Hey null, deixa isso pra lá agora porque a noite é de diversão, depois eu te ajudo e a gente vê o que faz.
- Ta bom, null, eu te amo. – null disse abraçando a prima, que retribuiu o abraço. null e null se juntaram ao resto das pessoas da sala, null, null, null, null e null. Ficaram esperando null e null chegarem, quando eles chegaram, null estava super animado com o passeio com o pai. null e null ficaram fazendo gracinhas para o menino, null foi fazer pipoca e pegar chocolates para eles, null foi atrás, não queria perder a oportunidade de ficar a sós com null.

~~

- Hey, null, me ajuda aqui. – null disse tentando pegar um pote para a pipoca no alto do armário.
- Deixa que eu pego pra você, linda. – null se esticou um pouco e pegou. null não pode deixar de sorrir por se chamada de linda, e ainda por cima, pelo seu nullzinho, o cara que ela mais amava. null foi tirar a pipoca para colocar no pote, mas não tinha notado que null estava tão próximo dela, e quando virou, seus rostos ficaram realmente muito próximos. Seu nariz já estava encostado ao de null, null sentia a respiração de null se misturando com a sua, null sentia o corpo de null assim, tão próximo ao seu, e não conseguiu evitar, a beijou. null tentou recuar, mas ela também queria, não resistiu, e eles intensificaram o beijo, ficaram lá por um tempo, se beijando, um sentindo o calor do outro, até ouvirem null reclamar.
- HEY, VAI DEMORAR MUITO AÍ? – null gritou da sala. No mesmo instante em um pulo null se separou de null, os dois ficaram se olhando.
- null, desculpa, isso não podia ter acontecido, você tem a sua namorada e eu tenho o... – null não a deixou terminar. Apenas abaixou a cabeça e estendeu o pote a ela que colocou pipoca nele, pegaram mais uns copos, apenas refrigerantes, porque tinha uma criança no recinto, e os chocolates, e voltaram à sala. Assistiram ao primeiro filme, null estava super elétrico, mas em torno do filme foi se acalmando e acabou dormindo.
- Gente, eu vou pra casa botar esse foguetinho pra dormir. – null falou baixinho para não acordar o filho.
- Não null, o põe lá no meu quarto e fica. – null apontou pra cima e os outros concordaram.
- Então ta! - null disse indo pegar o filho do sofá para levar pra cama.
- Deixa que eu levo pra você. – null disse pegando o filho no colo com cuidado para não acordá-lo. Subiu com null até o quarto de null e colocou null na cama, null o cobriu, beijou sua testa e sorriu para null, os dois desceram e se juntaram ao resto do povo.

~~

No dia seguinte, null e null levaram null para ver um jogo de basquete, o menino adorou. null e null saíram para passear, null pretendia pedir null em casamento. null e null saíram às compras, null passou o dia dormindo e ouvindo reclamações de Nicole por ele não ter ido buscá-la para que ela fosse ver os filmes com o pessoal. A semana passou rápido para eles, menos para null. Seu marido ainda estava estranho com ela, chagava tarde do trabalho, e nem ao menos dava atenção à esposa. null estava decidida, iria descobrir, custe o que custasse o que estava acontecendo.

~~

Era uma sexta feira de manhã, null, null, null, null, null e null iam acampar numa cidadezinha próxima a Londres. Eles não convidaram null, pois sabiam que Nicole iria também, e eles não gostavam nada daquela lá. Convidaram null e o filho também, mas ela não quis ir, porque queria descobrir o que mais cutucava sua cabeça.

null estava deitada na cama, fingia dormir, Luk levantou e foi se vestir, quando ele desceu para tomar café, null logo colocou uma roupa, foi até o quarto do filho, pegou a mochilinha dele do Bob Esponja, colocou umas roupas dele dentro dela e deixou ali, desceu até a sala sem que Luk percebesse. Luk entrou no escritório para pegar sua pasta de trabalho, enquanto isso, null pegou café e uns biscoitos, subiu correndo, colocou tudo na mala do filho, fez um coque no cabelo, e colocou óculos escuros, sem que o filho acordasse, o tirou da cama enrolado em um cobertor, viu Luk ligando o carro e saindo da garagem. Rapidamente ela pegou sua bolsa e a mochilinha do filho, colocou null no banco de trás do carro e saiu em disparada para seguir o marido. Seguiu-o até o escritório e viu-o entrar, ficou a manhã inteira parada lá, no carro com null que havia acordado, vestiu o menino e deu biscoitos a ele. Na hora do almoço null viu o carro do marido sair do estacionamento, com Luk, e sua secretária Xirley. Eles foram até um restaurante ali perto, quando desceram do carro, null viu o marido beijar a secretária, null começou a chorar, pois tinha sido idiota, se sentia culpada por ter beijado null, e Luk lá, se divertindo com a secretária pelas costas dela.
- Mamãe, o que aconteceu? – null perguntou passando a mão pelo rosto molhado da mãe.
- Ah, nada querido, é, que entrou um cisco no olho da mamãe. – null tentou sorrir.
- Ahh, mãe, eu to com fome. – null falou com carinha de cachorrinho sem dono.
- Ah. Verdade filho, já é hora do almoço né. – null levou o filho até o McDonald’s e pegou comida para eles. null passou o resto da tarde arrumando suas malas, estava decidida, iria sair de casa, não queria morar com o cara que a traiu. No fim tarde, pegou tudo o que tinha naquela casa, dela e de null e deixou um bilhete para Luk.

        “Luk, cansei, nosso casamento ia uma merda mesmo, já estava mais do que na hora de acabar, eu sei que você não vai ficar nenhum pouco tristinho né, afinal, você tem a sua querida Xirlei para te fazer companhia e você me esquece rapidinho, e faça isso, me esqueça, porque você não vai me enganar nunca mais, ADEUS CAFAJESTE.”

null nem se deu ao trabalho de assinar, apenas deixou a aliança em cima da mesa com o bilhete, colocou todas as malas no carro e saiu.
- Mamãe aonde a gente vai? Vamo viajar? E o papai? – null não parava de fazer perguntas a null, ela pensava em ir à casa de null e null, mas lembrou que elas tinham viajado.
- Eu não sei filho, a mamãe e o papai não vão mais morar juntos, sabe. Desculpa. – null deixou uma lágrima escapar, e abraçou o filho. Ela pensou mais um pouco, o único conhecido dela que estava na cidade, era o null, ela pensou mais um pouco e resolveu ir até lá.

~~

null desceu do carro, pegou o filho, e bateu na porta. Foi recebida por um null só de boxers que não pode deixar de sorrir com ela ali em sua porta.
- Er, null, eu... A gente pode ficar aqui? – null perguntou insegura. Antes de null responder, Nicole apareceu atrás dele.
- Quem é, amorzinho? – Quando ela olhou para null e o filho, fez um cara de nojo. null quando viu ela ali, achou melhor ir embora.
- Deixa, null, tchau. – Ela entrou no carro e saiu. Achou melhor ir até um hotel ali perto. Ela ficou na sacada do quarto, null já havia dormido, resolveu ligar para null, mas só dava fora de área. Sabia que null só voltaria em dois dias, então resolveu deixar um recado para quando ele voltasse.

~~

null mandou Nicole embora, ele viu que null estava sem aliança, surgiu uma esperança de ficar com a garota dos seus sonhos...
- Nicole, acabou.
- Acabou o que null? – Nicole perguntou irritada.
- Nós acabamos, vá embora. – null disse sério à Nicole.
- O quê? Você não pode ir acabando tudo assim, sou eu quem diz quando acabou. ISSO NÃO VAI FICAR ASSIM, VOCÊ NÃO VAI ME TROCAR POR AQUELAZINHA, NÃO VAI! – Nicole disse pegando suas coisas e indo embora da casa de null, a única coisa em que null pensou naquele momento, era compor...

~~

- Dois dias depois... -

- null, a gente já pegou tudo né? – null disse subindo as escadas da casa.
- AHAM! – null gritou lá de baixo.
- Hey null, tem recado na secretaria. – null disse apontando para a maquininha piscando.
- Ah, é verdade, deixa eu ver aqui...

        “Hey null, é a null, olha, eu acabei com o meu marido, eu descobri que ele me traía com a secretária dele, eu saí de casa, mas aí todos vocês estavam viajando, então eu não tinha onde ficar, eu passei na casa do null, mas a namoradinha dele tava lá, então só pelo olhar dela quando me viu, eu achei melhor não ficar. Eu acho que essa hora, quando você ouvir esse recado, eu já vou ter voltado para o Brasil, afinal, eu ainda tenho a minha casinha lá, desculpa de novo, maninho, eu te amo muito, manda um tchau pro pessoal, beijo.”

Todos ouviram aquele recado e ficaram cabisbaixos. Inclusive null, ela ficou mais triste ainda, pelo que o irmão fez. null tentou ligar para null, mas só dava celular desligado.
- GENTE, SE A GENTE SE DIVIDIR PROCURANDO PELOS HOTÉIS DA CIDADE, TALVEZ A GENTE AINDA ACHE A null! – null disse pegando as chaves do carro. Os outros concordaram, null foi com null no carro dele, null foi com null no carro de null, e null com null no de null, eles se dividiram pela cidade, e foram indo de hotel em hotel, quando estavam passando na rua de null, null mandou que null parasse.
- null, para na casa do null, talvez ele saiba de alguma coisa, afinal, a null procurou ele. - null tocou a campainha e foi recebida por um null saltitante.
- EU NÃO ACREDITO SEU BANANA, QUE VOCÊ A DEIXOU IR! – null disse meio alterado. null não entendeu nada, até que null explicou. null logo se mexeu, pegou seu carro e foi procurar também. Eles procuraram por mais um tempo, até null e null ligarem.
- Alô.
- Oi null, eu e o null estamos no hotel que ela esteve, ela saiu há duas horas, e comprou uma passagem para o Brasil, o avião sai as 15:30, exatamente daqui a dez minutos. – null disse do outro lado da linha. null contou para null e logo colocou o pé no acelerador, ela ligou para null e null ligou para null e null. null, que estava ali perto, foi o primeiro a chegar, entrou no aeroporto as pressas.
“Última chamado para o vôo 29 com destino ao Brasil, embarque pelas portas três e quatro.”
null não conhecia o aeroporto tão bem assim, mas logo achou as portas 3 e 4, viu que null entrava nelas com o filho, logo gritou por ela, passou na frente de todos só para não deixa-la ir.
- null, por favor, não vai, eu te amo, e não quero te perder de novo, fica comigo, por favor, null, fica... – null se ajoelhou em frente à null, e começou a cantar a musica que tinha composto para null.

I can't stop, I can't stop loving you.
(Eu não posso parar, Eu não posso para de te amar)
You're a dreamer and dreaming's what you do,
(Você é uma sonhadora e sonhar é o que você faz)
I won't stop believing that this is the end, there must be another way.
(Eu não irei parar de acreditar que esse é o fim, Deve ter outro jeito)
Cos I couldn't handle the thought of you going away, woah yeah.
(Porque eu não poderia agüentar o pensamento de você ir embora woooah yeaaah)
null fez uma pausa, olhou diretamente nos olhos de null, e voltou a cantar...

Sorry's not good enough, why are we breaking up?
(Desculpa não é bom o bastante, Por que nós estamos terminando?)
'Cuse I didn't treat you right so please don't go changing.
(Porque eu não te tratei mal então por favor não vá mudando)
What was I thinking of?
(No que eu estava pensando?)
You said you're out of love, baby don't call this off because sorry's not good enough.
(Você disse que estava cansada do amor, Baby não termine isso Porque desculpa não é bom o bastante)


null não agüentou, foi correndo aos braços de null, e o abraçou como nunca havia feito antes. Quando null, null, null, null, null e null chegaram e viram aquela cena, os dois abraçados, não puderam deixar de sorrir, afinal, o casal finalmente tinha se acertado, depois de tanto se machucarem, finalmente estavam unidos. Os dois acabaram se beijando, e aquele beijo, foi lindo, foi um beijo tão carinhoso, tão cheio de amor, um beijo cheio de amor e saudade...




Parte III


Capítulo 8.

5 meses haviam se passado, era o tão esperado casamento de null e null, null estava super ansiosa, queria que tudo desse certo naquele dia. null e null não perderam tempo algum, tinham se casado há dois meses, e null estava grávida de três. null tinha aceitado super bem a idéia de ter um ‘novo’ pai, null tinha finalmente reconhecido o menino como um null, seu filho. null agora não era mais uma null, claro, continuava sendo no sangue, mas agora, era a Sra. null, pra ser mais direta, a Senhora null null. null e null estavam namorando firme. null estava noiva de null, o casamento deles estava marcado para dali 6 meses. Nada se sabia mais de Luk, null foi até a casa em que eles moravam e viu que não tinha mais nada do irmão lá, então se mudou para morar com null. Enfim, todos estavam vivendo suas vidas em perfeita harmonia. Ta legal, nem todos. Depois que Nicole tinha levado um pé na bunda de null, a única coisa que ela pensava era em vingança. Ela estava completamente obcecada, seguia a risco os passos do casal, sabia que eles iriam ter seu bebê e tudo mais.

~~

- AHHHHHHHH, EU SEI, ELA NÃO VEM MESMO, ELA NÃO VEM! – null dizia nervoso enquanto esperava null no altar.
- Hey dude, as noivas sempre atrasam, lembra no meu casamento? A null não chegou exatamente na hora marcada – null tentava acalmar o amigo. null já estava ao lado de null no altar, pois ela também seria madrinha, null vinha na limusine com null e null esperava na porta da igreja com o filho, que seria o pajem. null finalmente chegou, a musica começou a tocar, null não agüentava de ansiedade, as portas se abriram e todos viram um null destrambelhado entrando na igreja, com uma almofadinha com duas alianças, logo atrás dele, null, uma noiva realmente linda, ela usava um vestido tomara que caia com bordados brancos e prata, nas bordas e no centro. Usava também os cabelos presos e um véu bem comprido que saia de traz de sua coroa. O casamento foi bem tradicional. Foi tudo do jeitinho que null sonhara, depois eles ainda tiveram uma festa maravilhosa, e null e null passariam sua lua de mel na Europa, visitariam cidades como Paris, Veneza, Viena, iriam aos lugares mais românticos... E assim aconteceu, um mês depois, os três voltaram. Sim, null voltou grávida e depois de dois meses, null descobriu que sua filhinha, não era apenas uma, e sim, duas menininhas lindas que ela carregava em sua barriga. null e null saíam diversas vezes para fazer comprinhas para as meninas. Sim, null também teria uma menininha. null e null eram pais super dedicados, acompanhavam a todos os ultra-sons e tudo que suas esposas precisassem.

Capítulo 9.

null estava com oito meses prontos para completar nove. Estavam todos na festa de null. null havia visto uma figura estranha lá, uma moça, aparentemente jovem, com um vestido preto com um chapéu com um véu cobrindo seu rosto. null já havia visto aquela mulher no casamento de null, mas ela não teve tempo de falar com ninguém sobre a estranha misteriosa, a bolsa de null estourou e ela começou a sentir fortes contrações. Foi levada as pressas para o hospital.
- null, por favor, não deixa que nada aconteça com a nossa menininha. – null disse ao marido antes de entrar na sala de cirurgia, null não entendeu, mas prometeu que cuidaria. null estava ansioso na sala de espera, estava acompanhado do titio coruja null, null e null. null havia ficado em casa cuidando de null. null não se aquietou até ver um homem de branco entrar na sala.
- Quem está com a Senhora null, por favor? – o médico perguntou.
- EU, EU, SOU EU, DOUTOR. Eu sou o marido da null – null disse ansioso.
- Parabéns, o senhor é pai de uma linda, e saudável menininha. – o médico disse sorrindo. - Ela e a mãe já estão no quarto, o senhor já pode vê-las. – Assim que ele apontou para a direção do quarto, null saiu em disparada pra ver a nova null que chegara. Assim que ele viu null com uma pequena menininha em seus braços, não pode deixar de sorrir.
- Ta aqui null, essa é a nossa menina, a nossa Molly. – null disse sorridente. null ficou com as duas por mais um tempo, null, null e null ficaram um pouco e foram embora, o médico disse que null já poderia ir embora ao dia seguinte. null passou praticamente a noite toda com ela.
- Amor, eu vou ali pegar um pouco de café e já venho, ok? – null disse beijando null e dando uma olhada em Molly que dormia tranqüila no berçinho ao lado da cama da mãe. null viu null sair e aos poucos foi pegando no sono. Nem sequer ouviu quando uma enfermeira entrou no quarto. A enfermeira não era uma enfermeira de verdade, e sim uma falsa enfermeira. Era Nicole que entrou lá, e estava com Molly já nos braços, null ouviu um barulho e logo abriu os olhos com dificuldade.
- null? É você? – null perguntou estranhando a claridade.
- Não, null. – Ela ouviu uma voz feminina responder, logo abriu os olhos e viu, Nicole com sua Molly, sua filinha nos braços.
- Então Molly, diga adeus para a mamãe, porque você nunca mais vai vê-la. – Nicole disse se afastando da cama.
- NÃO. NÃO!!! MINHA FILHA! MEU BEBÊ! VOLTA AQUI, NICOLE, VOLTA AQUI. – null levantou com dificuldade e saiu gritando. null que estava voltando ouviu os gritos da esposa e foi correndo ver o que tinha acontecido.
- ELA ROUBOU MEU BEBÊ, ELA ROUBOU MINHA BEBÊZINHA! – null já gritava entre soluços, null foi abraçá-la, logo a segurança do hospital já havia sido toda avisada, mas ninguém conseguiu pegar Nicole, depois de várias buscas da polícia, nada de Nicole, nem de Molly. Depois disso, null ficou muito abalada, não tinha mais vontade de sair, só queria ficar em seu canto, pensando em seu bebê...


Capítulo 10.

Um ano se passou, null nunca mais foi a mesma, não sorria como antigamente, não tinha mais vontade de nada, se não fosse por null, null tinha morrido. null fazia de tudo para animá-la, mas nada adiantava. null agora era muito famoso, assim como todos os integrantes do McFLY, a banda ia muito bem, null e null tinham tido seus bebes, Anne e Katherine, duas menininhas lindas e saudáveis, null e null tinham um menino de dois meses e meio, o pequeno null Junior. Aquele dia, era o dia em que null só conseguia pensar na dor, na dor de ter perdido um pedacinho dela, na dor de não ter Molly consigo, na dor de perder um filho, sim, era dia 23 de julho. Dia em que Molly faria um ano de vida, aquele com certeza teria sido o ano mais difícil da vida de null. O McFLY faria um show naquele dia. null levou null com ele, o menino adorava ver os shows do pai, e sempre se divertia, mas aquele dia era um show num lugar onde eles nunca haviam feito outro show antes. Era no norte da Áustria. null avistou um rosto conhecido na platéia, tentou disfarçar, mas não conseguia tirar os olhos daquela mulher. Sim, era Nicole. Após o termino do show, null logo contou aos meninos o que viu, eles logo decidiram seguir a mulher. Colocaram casacos com capuz e seguiram o taxi dela. Logo ele parou, ela desceu e entrou em um lugar sombrio. Entrou em uma casa, e saiu com uma menina linda, olhos azuis e cabelos castanhos claros. null não teve duvida alguma, aquela era sua filha. Ele quase foi em um impulsivo ato arrancar a menina das mãos daquela víbora, mas null o impediu. Eles decidiram chamar a polícia. A policia lá foi bem eficiente, prendeu a criminosa, que vai ficar presa por mais pelo menos uns 20 anos, e entregou Molly à null. Logo o McFLY pegou um avião e retornou a Londres, null estava em casa, deitada, tinha ficado na cama o dia inteiro, só se levantou para ver o quarto que seria de Molly, parede lilás, com um berço rosa, muitas roupinhas e brinquedinhos de menina. null não pode deixar de chorar, ao lembrar do único dia em que passou com sua filinha. null chegou em casa com null e Molly, o menino agora já tinha 5 anos, e cada dia se parecia mais com o pai.
- null, amor, desce aqui um pouco. – null chamou a esposa.
- Não null. O dia ta quase acabando eu já vou dormir mesmo. – null disse fechando a porta do quarto e se deitando em sua cama. null logo subiu com os filhos, abriu a porta do quarto, viu que null escondia a cara no travesseiro, logo colocou Molly ali, ao lado de null. Quando null sentiu uma mini mão tocar a sua, logo veio uma esperança. Ela tirou a cara do travesseiro, olhou aquela criaturinha pequenininha ao seu lado, seus olhos se encheram de lágrimas, ela olhou para null e sorriu.
- É... é... é... a-a-a...? – Antes que null pudesse terminar a pergunta, null logo respondeu sorridente.
- Molly, nossa filha. – Assim que ele terminou, um largo sorriso se abriu no rosto de null, ela voltou a sorrir como antes, a parte que faltava de seu coração estava ali com ela, logo ela percebeu, que a vida tinha lhe dado um presente divino, que era como se Molly tivesse nascido de novo. null logo abraçou a esposa e os filhos, null e Molly. null sabia que agora, nada mais poderia tirar sua filhinha dela, e aquele dia para null, foi realmente um dos melhores dias de sua vida.

~~ T h e E n d ~~

Bom, minha primeira fic, espero que ela tinha ficado boa e que quem leu tenha gostado hehe E obrigada à quem leu, espero que tenham gostado :D Eu dei uma pirada no final um pouco, mas acho que ficou massinha até, ta vou parar de falar merda aqui. COMENTE POR FAVOR! *-* Elogios, críticas, tudo vale :B

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