You don't fool me
Escrita por Fláah l Betada por Japeka


Eu estava em um restaurante com meus pais - e estava muito chato - ouvindo Just Friends no meu ipod mesmo minha mãe pedindo para que eu guardasse, pois era um jantar importante. Se for importante, pelo menos tem que ter comida. Pois é, tivemos que ficar esperando um amigo do meu pai chegar. Minha mãe disse que ele tem uma esposa muito legal e quatro filhos. Humm, quatro filhos? Aaah, to nem aii, eu quero é escutar minha musica e comer pra ir embora logo daqui. Resolvi ir até o banheiro para sair um pouco dessa cadeira porque minha bunda estava quadrada de tanto esperar essa tal família chegar. Na volta, na hora em que eu virei no corredor onde ficava o banheiro dei de cara com um menino e acabei caindo no chão.

- Carambaa hein! Olha pra onde você vai primeiro! - .
- Eu olhar? Quem é que tava com a cabeça abaixada? - um garoto, que por sinal era lindo e sim, eu estava com a cabeça abaixada.
- Se você viu que eu estava com a cabeça abaixada por que não desviou? - ele olhou pra minha cara e não sabia o que falar - Vai ficar me olhando ou vai me ajudar a pelo menos levantar?
- Aaaf... - ele estendeu a mão pra mim e eu me levantei com a ajuda dele, e aff o que ein garoto? Ai que idiota.


Voltei para minha mesa e a família havia chegado, e como minha mãe me obrigou, tive que cumprimentar um por um com aperto de mão e beijinho na bochecha...

- Prazer Denise. - eu fingindo que estava feliz.
- Prazer Kevin Jonas Sr. - eu fingindo que estava feliz.
- Prazer - eu fingindo que estava feliz de novo.
- Oi! Eu sou o Frankie - mais uma vez com minha má enganação de felicidade
- Prazer, , mas pode me chamar de - eu mais uma vez fingindo que estava feliz, mas caramba, eu até que me alegrei um pouco em conhecer eles. Mas perae... Não eram 4 filhos?

- Mãe. Oo mãe. - caramba ela não olha pra mim e dica, to do lado dela - mãe... - ela é surda ou o que? - MÃEEE!
- Não grita , eu não sou surda!
- Não eram 4 filhos? -
- Ele foi até o banheiro, eu acho. - se intrometendo, que ganso.
- Hum... Brigada mãe - olhou para mim e deu uma risada balançando a cabeça.

Como eu sou pouco desastrada derrubei minha faca no chão e na hora em que abaixei escutei uma voz que não me era estranha e um arrastar de cadeira. Quando levantei, me sentei e olhei pra minha frente com quem eu dou de cara? Sim, ele mesmo, o garoto que me derrubou no chão!

- Você? - ele me perguntou.
- Não não, ela alii - e apontei pra qualquer pessoa de outra mesa.
riu.
- Eu falei alguma piada? Porque se falei, eu mesma não entendi - me olhou com uma cara de "Ela tem algum problema? Menina estressada" eu vi que iria ficar com aquela fama então menti - eu to zoando haha - tá, eu não sou uma boa mentirosa.
- Então... Vocês já se conheceram? - .
- Da pior forma, eu fui derrubada por ele - .
- Derrubada? Eu não te empurrei nem nada! - ele, o menino, sei lá como ele chama.
- Vamos parar? - .
Eu tinha que assumir, eu estava brava com aquele garoto mas nunca havia visto um tão lindo como ele...!


Depois de uns 15 min.


- você não vai comer essa azeitona? - Frankie.
- Não... - ... Então esse era o nome dele... Eu tinha que ficar de bem dele, eu tinha que conversar com ele, eu já não estava com raiva, eu tinha que puxar algum assunto, e lá se foi o mais inútil.
- Você não gosta de azeitona? - NOSSA ALGUEM ME MATA! Que pergunta estúpida! Nick, Joe e Kevin me olharam.
- Não muito... E seu nome é...? - .
- . - aee, parece que a raiva dele também já passou, ou quase...
- Bonita, quer dizer, bonito nome... - , pois é, ele não disfarçava bem também... Mas será que ele errou ou me deu uma indireta?


(ON)
Nossa como ela é linda! Esse jeito mal humorada, mas no fundo romântica e delicada, eu consigo ver nos olhos dela que é assim... Minha raiva passou total... Como eu poderia sentir raiva de uma menina linda como ela?
(OFF)


- E você gosta? - - ...de azeitona? - Nossa, eu não to acreditando nisso!
- Gosto - não agüentei. - HAHAHAHA. - Eu e minha risada pouco escandalosa que fez todos da mesa me olharem.
- Que bom que te faço rir. - .
- Eu adoro rir! - eu tentando entrar no joguinho dele.
- Ela não ri com qualquer um não viu, ? - Minha mãe, outra gansa!
- Aah, que bom saber disso também... Que eu sou uma exceção para você. - ... E o que eu falo agora? Ferrou...
Não disse nada, dei um sorrisinho e fiquei quieta olhando para os lhos dele assim como ele me encarava também.
- Há alguns minutos atrás tavam quase se batendo, e agora quase se agarrando... - .
Eu e ficamos sem jeito e olhamos para nossos pratos.
- ! Eu queria ver no que ia dar! - .
- Cala a boca vai! - .


Fiquei conversando com eles sobre diversas coisas e enquanto não chegava a sobremesa resolvi ir até uma varanda que tinha do outro lado do restaurante rezando para me seguir, não sabia bem o porquê, mas queria. Depois de uns 15 passos olhei para trás e ele estava me seguindo AEEEE!

E de novo caí no chão, mas dessa vez não trombei em ninguém, caí sozinha mesmo, tropecei eu acho...
- De novoo, hein? - me ajudando a levantar.
- É eu tenho algum tipo de problema com isso de cair. - eu estava nervosa e não sabia o motivo, mas sei que eu ainda segurava a mão dele mesmo de pé, soltei e fui em direção a varanda... E ele me seguiu. Eu estava encostada na grade e ele do meu lado.
Conversamos sobre interesses de cada um até que ele pegou na minha mão fazendo com que eu ficasse de frente para ele.
- Sabe, há pouquíssimo tempo que eu tenho interesse em uma coisa... - , tá, será que é o que eu to pensando? O interesse... eu? Aah não pode ser. Quer dizer, pode sim. vai em frente ! - Mas não sei se essa coisa tem interesse em mim. - .
- Então essa coisa para ter interesse só pode ser uma pessoa, certo? - Aah meu deus, eu to tremendo, será que eu falei o que não divia?
- Certíssimo. - me olhando bem no fundo dos olhos.
- Sabe, eu também sinto interesse por uma pessoa. - falei.
- Seu namorado? - soltando minha mão.
- Na verdade não... - Peguei a mão dele de novo. - Acabei de conhecer também...
Nessa hora ele colocou a mão na minha cintura me puxando para mais perto dele fazendo com que me arrepiasse toda. Ele veio se aproximando e eu já podia sentir a respiração dele, coloquei a mão em seu ombro e ele começou a me beijar, então deixei rolar (n.a.: rimou! DIUHDSOUIDSH táparei). Foi uma sensação inexplicavél, parecia que ele sim, era a peça que faltava na minha vida. Nosso beijo terminou e nós sorrimos um olhando no olho do outro.
- Mas acho que essa pessoa pode ser meu namorado um dia... - falei.
- Se essa pessoa for esperta ela irá amar. - com o sorriso mais lindo do mundo.
Voltamos para a mesa para não ficar muito na cara nossa demora, e sorte que ninguém perguntou nada. Na porta do restaurante todos estavam se despedindo e na hora que eu fui me despedir de , ele me entregou um guardanapo amassado e entrou no carro. Fiquei sem entender, e quando abri o guardanapo:

"Adorei te conhecer, estressadinha!
Amanhã aqui mesmo as 20:00? Vou te esperar mas, por favor, não caia. Mas se cair pode ter certeza que vou estar lá para te segurar.
Jonas"



FIM ~*


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