Acampamento

Última atualização: 22/01/2019

Capítulo Único

— Eu te odeio Park Chanyeol! – exclamei enquanto entrava no carro.
— Por que tudo é tão dificil para você? Serão só alguns dias! O que custa fazer isso? Vai ser divertido – o garoto dava a partida no carro e seguia em direção ao nosso destino.
Onde iríamos? Acampar. Eu realmente não sei o que estou fazendo aqui. Chanyeol me convidou e, inicialmente, eu achei a ideia maravilhosa, mas depois meu entusiasmo despencou. Park e eu somos irmãos gêmeos e moramos juntos há dois anos. Nós nascemos na Coreia, mas eu vim morar no Brasil há cinco anos. Já meu irmão está fazendo um intercâmbio aqui e com isso conheceu alguns amigos na faculdade de odontologia. Seus amigos organizaram uma espécie de acampamento e convidaram ele e, consequentemente, ele me convidou. Mas vocês devem estar se perguntando por que eu aceitei, não é? Tenho meus motivos e, em especifíco, um deles tem nome: Kim Jongdae.
Mais conhecido como Chen, o garoto era um legítimo deus grego. Nós nos conhemos e nos falamos algumas vezes quando ele vem até nossa casa para fazer alguns trabalhos da faculdade com Chanyeol. Eles eram colegas na Coréia e vieram em um programa de intercâmbio junto com mais alguns garotos. Meu irmão sabia que eu tinha uma leve queda pelo amigo e por isso me convidou. Tudo maravilhoso, bom até demais, até descobrir que mais alguem iria nesse acampamento: Kim Jongin, outro colega de faculdade.
Jongin, ou Kai, foi meu namorado por quase um ano, mas acabamos não insistindo no relacionamento assim que o garoto comunicou que voltaria para a Coréia. Kai e eu sempre fomos ciumentos um com o outro e namorar a distância seria uma grande dificuldade para nós, portanto resolvemos terminar, tudo de forma amigável. Até saber que duas semanas depois de nosso termino ele já estava com outra garota a qual me apresentava como amiga. Ele retornaria para a Coréia daqui há alguns meses, junto com Chanyeol, Jongdae e todos os outros, mas não esperava que fosse acampar conosco.
Durante o trajeto até o local do acampamento, eu e Chanyeol não trocamos uma palavra. Eu confesso que quando meu irmão me convidou para ir nesse acampamento eu aceitei sem pensar duas vezes. Seria legal esquecer um pouco a faculdade e os trabalhos e me divertir um pouco, o que eu não esperava era que Kai também fosse. Perguntei pra Chanyeol se ele iria e o mesmo negou, dizendo que Kai havia recusado o convite dos seus veteranos. Porém alguns minutos antes de sair de casa, Chanyeol disse que passaríamos na casa dele pois o mesmo iria conosco. Quase surtei e parti para cima de Chanyeol culpando-o por ter escondido isso, mas ele defendeu-se dizendo que não sabia que Kai iria. Respirei fundo.
Por mais que eu e Jongin tenhamos terminado de forma pacífica, eu evitava ficar próxima a ele. Motivo? Eu ainda sentia alguma coisa. Não sei se era amor mesmo ou só ciúmes. Quando soube que ele estava com outra garota eu quase enlouqueci. Pensava em motivos que o levaram a fazer isso, terminar comigo para ficar com outra, mas nada vinha em mente. Nós sempre nos damos muito bem, apesar do ciúmes, mas enfm, ele preferiu ela, não? Deveria seguir em frente e esquecer esse garoto de uma vez por todas, espero que Jondae possa me ajudar
Chanyeol parou o carro em frente a casa onde Jongin morava. Era uma espécie de república onde moravam ele e mais dois amigos, Kyungsoo e Sehun. Meu irmão nem desceu do carro, apenas buzinou e ficamos esperando por Kai. Alguns segundos depois, o garoto surgiu e venho em nossa direção. Meu pai amado! Jongin era um tipo de garoto que quebrava todos os esteriótipos de beleza. Seus traços asiáticos contrastavam com sua pele bem mais escura que o padrão asiático. Seus cabelos castanho claro e liso caíam sob seu rosto e testa. Ele vestia uma bermuda jeans e regata branca, deixando a maravilhosa visão de seus braços exposta. Caminhou até o carro e senti um arrepio quando trocamos o primeiro olhar. Abriu a porta traseira e sentou-se, cumprimentando-nos em seguida. Educadamente, respondi e em seguida coloquei os fones no ouvido, ignorando completamente a conversa que Kai iniciara com Chanyeol.
Após uma meia hora nós chegamos no local onde acamparíamos. Era uma espécie de área verde em um clube, ficava próxima a um lago e algumas montanhas onde era possível escalar e fazer trilhas. Desci do carro e fui até o porta malas, esperando por Chanyeol para que retirássemos as coisas do carro como barraca e caixas onde havíamos guardado algumas bebidas e alimentos, mas fui surpreendida por Jongdae que chegou e passou uma das mãos por meus ombros.
— Olha só quem venho! Achei que seria impossível conseguir tirar você de casa... – disse. Como ele conseguia ser tão lindo? Seus cabelos negros estavam úmidos e caíam sob seu rosto, usava um óculos de sol e tinha como melhor vestimenta o seu sorriso simpático.
— Mas é quase impossível, só que dessa vez eu resolvi ceder e vir – sorri e virei-me de frente para ele.
— Foi bom ter vindo, gosto de você por perto – sorriu da forma mais linda possível e retribuí.
Como um legítimo estraga prazeres, Kim Jongin apareceu e estragou completamente o momento. Aproximou–se e cumprimentou Chen que, claramente, ficou constrangido pela cena, já que ele sabia de meu antigo namoro com Kai. Eles conversaram alguns segundos e eu fiquei ali, apenas ouvindo e explodindo de raiva por Kai ter aparecido.
— Bom, depois nos falamos, até mais! – disse já caminhando para longe e acenando para mim. Sorri e acenei para ele, que seguiu seu caminho. Olhei para Jongin que mantinha uma expressão curiosa em sua face.
— Desde quando vocês se dão tão bem assim?– questionou.
— Desde quando isso importa pra você? – respondi ríspida.
— Você tá afim dele?
— O que? – encarei-o. Sim, pensei, mas não queria que Jongin soubesse. Ele era ciumento e não queria prejudicar a amizade dele com Chen.
— Desde quando? – disse e eu fiquei confusa. Kai precebeu isso e continuou – Desde quando gosta dele?
— Por que não vai achar algo melhor pra fazer Jongin? – tentei parecer indiferente mas isso pareceu não dar certo. O garoto aproximou-se e senti um arrepio percorrer meu corpo assim que senti sua mão em minha cintura e seus lábios em minha orelha.
— Ele só quer foder você, já fez isso com quase todas as garotas da faculdade. Você merece mais, não acha? – bati com o cotovelo em seu tronco, afastando-o de mim.
— Mas e se eu também só quiser isso, o que importa? – falei e entrei no carro para pegar meu celular e caminhar para longe antes que Jongin voltasse a me questionar.
Suspirei aliviada quando vi Chanyeol se aproximando e indo em direção à Kai. Os dois retiraram todo o necessário para começarmos a montar a barraca e organizar nosso local de dormir. Eu e Chanyeol dividiríamos a barraca e Jongin dormiria sozinho na sua.
Já estava escurecendo quando terminamos de arrumar tudo, então procurei pelos banheiros do clube e fui até lá trocar de roupa e colocar algo mais confortável. Vesti um short jeans bem soltinho e uma blusa de alcinhas azul claro, prendi meu cabelo em um rabo de cavalo e tirei os tênis que usava, sentindo a sensação maravilhosa assim que pisei na grama de pés descalços. Fui até onde estava a maioria das pessoas e sentei-me ao lado de Lisa e Amy, colegas de Chanyeol e as únicas garotas legais dali. Ficamos falando sobre diversas coisas e distraía-me todas as vezes que olhava para Jongin e via o mesmo conversando e trocando olhares como uma garota loira que eu já havia visto mas não sabia o nome. Eles pareciam se dar muito bem, muito bem, se é que me entendem. Dispersava meu olhar entre ele e Chen, este último encarava-me as vezes e sorria. Eu sentia meu corpo arrepiar cada vez que nossos olhares se cruzavam.
Depois do jantar, se é que posso chamar salgadinhos de jantar, todos foram para suas respectivas barracas dormir. Já eram quase duas da manhã e fazia um pouco de frio no local, portanto fui até o carro e peguei dois cobertores que havia trazido, por precaução mesmo, caso fizesse frio. Havia trazido um de casal e um de solteiro então, obviamente, o de solteiro seria de Kai e o de casal, meu e de Chanyeol. Peguei a coberta e fui até o garoto que estava distraído em seu celular.
— Kai – chamei-o e o mesmo me encarou – Tome – estendi os braços para que ele pegasse o cobertor – É pequeno mas como você vai dormir sozinho pode ser um pouco útil.
— Quem disse que eu vou dormir sozinho? – exibiu um leve sorriso ladino e direcionou o olhar para algo ao alguém que estava em minhas costas, deixando-me curiosa e me obrigando a fazer o mesmo. A garota loira com que estava conversando anteriormente era para onde seu olhar estava direcionado.
Não consigo se quer explicar o que invadiu meu peito, a única coisa que posso afirmar é que não era um sentimento bom. Larguei o cobertor em seus braços, recusando-me a dizer qualquer outra coisa e saindo dali o mais rápido possível. Entrei na minha barraca fervendo de raiva e fui questionada por Chanyeol sobre o que havia acontecido.
— Eu te odeio! Por que tinha que trazer o Kai? Por que não me disse que ele viria? Eu não sei se odeio mais ele ou você! – Chanyeol riu.
— Você viu ele com a Emilly? Só pode ser isso! – exclamava com os olhs fixos no seu celular.
— Eu te odeio, Chanyeol.
— Não fica com ciúmes, ela não vai foder com ele. Ela é muito certinha, muito santa. Mas, por que ficou assim? Pensei que seu alvo fosse o Chen?!
— Eu não tenho alvo nenhum garoto, se liga! Eu só acho ele bonito, isso não quer dizer nada.
— Sei...
— Vai dormir, idiota – virei para o lado na tentativa de dormir. Chanyeol resmungou mais algumas coisas mas não respondi. Fiquei acordada pensando na cara de pau de Kim Jongin de jogar na minha cara que ele estava com outra garota. Idiota!
Olhei em meu celular e já havia passado uma hora desde que deitei. Chanyeol já estava dormindo e parecia não ser o único, já que do lado de fora da barraca não havia barulho algum. Assumi para mim mesma que não conseguiria dormir tão cedo e levantei. Estava um pouco frio mas a fogueira ainda estava acesa, então aproximei-me e fiquei sentada no chão, analisando os galhos secos queimarem. Quase desmaiei quando vi um vulto sentar-se ao meu lado e se dirigir à mim.
— O que faz acordada? Está tarde. Não está com frio?
— Perdi o sono, resolvi levantar e ficar um pouco aqui para ver se sinto sono.
— Dormir com Chanyeol não deve ser nada fácil – sorriu.
— Não é mesmo, ele ronca demais – virei a cabeça para olhar diretamente em seus olhos e fiquei hipnotizada pela forma como Kim Jongdae sorria. A lente de seus óculos refletiam-me, mas a luz que emanava da fogueira iluminava suas retinas e davam-as um brilho especial.
— Você e o Kai ainda estão juntos? – perguntou.
— Não.
— Sério? Ele não pareceu muito feliz quando estavamos conversando – seu olhar passeava entre meus olhos e minha boca. Eu estava prestes a beijá-lo ali mesmo.
— Eu não me importo com o que ele acha, nós terminamos e preciso seguir em frente.
— Você é decidida, hein! – exclamou fazendo-me sorrir.
— Obrigada, mas... – fiz uma pausa – por que tem interese em meu namoro com Jongin?
— Sei lá, só queria confirmar que você está disponível – coçou a nuca e fitou o chão. Meu coração acelerou e senti minhas mãos suarem.
— Bom, se é assim, sim, estou disponível – sorri e tentei não parecer nervosa, embora fosse exatamente assim que eu estava me sentindo.
— Bom saber – rapidamente, Chen passou um dos braços ao redor de meus ombros e puxou-me contra seu corpo. Aproximou o rosto do meu de forma que já era possível sentir seus lábios roçarem a pele de minhas bochechas. Umedeci os lábios e este foi o sinal necessário para ele saber que eu queria beijá-lo tanto quanto ele. Jongdae começou calmo, apenas com um selinho evoluindo para carícias em meus lábios, mas não demorou até que pedisse passagem com a língua, a qual foi cedida imediatamente. Sua boca era maravilhosa, sabia exatamente como deixar uma garota aos seus pés. Seu beijo com certeza era um dos melhores que já recebi, sim pois, infelizmente, Kim Jongin estava no topo dessa lista. Depois de alguns segundos ele foi se afastando e antes de descolar nossos lábios, selou-me pela última vez. Levantei a cabeça para encará-lo diretamente e fui contemplada com um sorriso maravilhoso. Sem dizer nenhuma palavra, nós ficamos abraçados por algum tempo até que percebi estar quase adormecendo em seus braços.
— Chen, preciso ir dormir estou com bastante sono agora... – fitei-o.
— Tudo bem, estou ficando sonolento também. Podemos fazer algo quando amanhecer, o que acha? Escalar seria uma boa ideia...
— Podemos sim, é uma ótima ideia! – respondi.
Ambos levantamos e antes que retornasse para minha barraca, Jongdae segurou em minha cintura e deu-me um selinho na nuca. Sorri involuntariamente e despedi-me pela última vez, entrando na barraca e deitando em seguida. Novamente meu coração deu um pulo assim que ouvi a voz rouca do garoto.
— Onde estava? – Chanyeol disse sem abrir os olhos.
— Estava lá fora.
— Não me diga. Com quem? – exibia seu sarcasmo.
— Com ninguém.
— Estava falando sozinha?
— Volte a dormir e me deixe em paz.
— É sério, quem era? Não quero ouvir meus amigos comentando detalhes sobre como é passar a noite contigo.
— Eu não passei a noite com ninguém, nós apenas conversamos.
— Nós? Não disse que estava sozinha?
— Argh... – bufei e virei-me para o lado contrário de Chanyeol.
— Era o Kai? – persisitiu. Chanyeol aproximou-se e ficou encarando-me de cima – Era o Chen? – involuntariamente as sensações e lembranças dos doces e maravilhosos lábios de Kim Jongdae vieram à minha mente e acabei por sorrir. Meu irmão percebeu e riu soprado – Olha só, então você conseguiu o que queria? Uau! – voltou a deitar-se e logo adormeceu. Acabei não resistindo e fiz o mesmo.
No dia seguinte, fui acordada com diversas vozes e risadas no exterior da barraca, acabei sendo obrigada a levantar e espiando por uma pequena fresta observei muitas pessoas organizando mochilas e, ao que tudo indica, iriam todos escalar. Lembrei do convite de Jongdae e rapidamente saí da barraca, pegando alguma roupa e voltando para vesti-las. Coloquei apenas uma legging e uma regata, calcei meus tênis e peguei minha escova de dentes, indo até o banheiro do clube e fazendo minha higiene. Estava voltando para o acampamento para pegar minha mochila quando senti uma mão segurar-me pelo braço e virei para ver quem era. Que ousadia desse garoto ainda vir falar comigo!
— O que você quer? – exclamei sem paciência.
— Onde vai?
— Quero voltar pro acampamento e pegar minhas coisas pra escalar, isso claro, se o senhor puder me soltar – falei um pouco sarcástica, mas mesmo assim ele mantinha-se segurando meu pulso.
— Soube que ficou com Jongdae... – exclamou. Como? Como ele ficou sabendo? Seria muita coincidência se ele estivesse acordado justo na hora que Chen e eu nos beijamos. Não acreditava que ele poderia ter... Chanyeol! Lógico. Todo dia a vida me dá um novo motivo para odiar meu irmão!
— E daí? – respondi – O que você tem com isso? — Não acredito que foi tão estúpida! Por que fez isso? Não vê que ele só quer te usar?
— Ah sim Jongin, e você queria o que com aquela garota ontem? Duvido que queira assumir ela mesmo, você quer a mesma coisa que Chen, então se olhe no espelho! – tentei soltar meu braço mas Kai segurou com força.
— Você ficou com ciúmes dela? – sorriu maliciosamente.
— Ciúmes? Lógico que não!
— Eu sei que sim, não tente negar...
— Eu não fiquei com ciúmes de ninguém... – esbravejei.
— Não minta, .
— Por que eu teria ciúmes de você, Kai? Eu não senti ciúmes de ninguém – repeti – Pouco me importa as pessoas com quem você transa...
— Eu não transei com ela, e você ficou com ciúmes sim!
— Eu já disse que... – meu olhar esbarrou com o garoto nas costas de Kai e o mesmo sorria, parecendo se divertir com a cena – CHANYEOL! – exautei-me.
— De nada! – venho até mim, sussurrou e saiu dali.
— Me solta, Jongin!
— Você vai escalar não é? Eu também, então, vamos juntos – começou a caminhar puxando-me pelo braço e indo até onde estavam guardadas as coisas que meu irmão e eu trouxemos para cá. Depois que Kai soltou meu braço, peguei minha mochila e uma garrafa de água. Ele iria mesmo bancar o guarda costas para cima de mim? Estudava a melhor forma de fugir dele até que avistei Chen. Ele estava conversando com uns amigos e parecia distraído. Olhei de canto para Jongin e ele parecia não ter visto o garoto a poucos metros de nós.
— JONGDAE! – gritei e o mesmo virou-se para me ver. No mesmo instante, Kai bufou e encarou-me com o olhar tomado de raiva. Chen caminhou até nós e cumprimentou-me com um beijo na testa, recebendo um olhar quase mortal de Kai.
— Vocês vão escalar juntos? – encarou meu pulso segurado pela mão de Kai. Respondemos juntos, ele afirmando e eu negando. Chen fez uma cara confusa e encarou-me.
— Eu vou com você! – Kai apertou meu pulso fazendo eu soltar um leve gemido devido a dor.
— Bom, vamos então? – Jongdae disse e dei um passo à frente, mas Jongin puxou-me e direcionou a boca até minha orelha.
— Se você escolher ir com ele agora, eu vou ficar muito, muito puto! — sua voz soava raivosa e chegou a assustar-me, mas eu não seria levada à força por ele, então sussurrei em seu ouvido:
— Problema seu! – puxei meu braço de sua mão e enganchei-me no braço de Jongdae, carregando-o rapidamente para longe antes que Kai fosse completamente possuído pelo seu ciúmes.
— Tá tudo bem entre vocês dois? – Chen questinou sorrindo pela forma apressada com a qual saímos dali.
— Não, mas isso não importa... – Chen gargalhou e seguimos em direção à escalada.

***


Depois de passar a tarde toda escalando e fazendo algumas trilhas, voltamos para o acampamento e peguei uma muda de roupas para tomar banho. Segui, sozinha, até o banheiro e entrei no pequeno box que havia ali, tomando um banho rápido e lavando meu cabelo. Saí e fui até o acampamento para comer algo. Assim que cheguei, Chanyeol e Kai, que estavam conversando, direcionaram seu olhar à mim. Parei o que estava fazendo, vendo Jongin caminhar até mim e pegar em meu braço me levando para longe.
— Você pode dar um tempo nisso de agaram meu braço? Isso já esta me enchendo! – bufei mas ele não deu ouvidos ao meu pedido e seguir carregando-e. Percebendo que estávamos bem distantes do acampamento, repeti – Pode me soltar?! Kai!
— Tá vendo aquilo? – apontou para a beira do lago. Espremi os olhos para ver quem eram aquelas pessoas e enfim consegui ver: Kim Jongdae. Eu não faço ideia de quem era a garota que gemendo e aos beijos com ele, apenas olhei para Kai que estava com um ‘’EU AVISEI’‘ grudado na testa.
— Por que me trouxe aqui? Pra jogar na minha cara o quanto eu me iludi? Por favor, não me arraste mais assim – dei as costas e segui à passos lentos em direção ao acampamento.
— Não foi por isso, só queria te mostrar as reais intenções dele com você. Não me leve a mal, mas você não é uma vadia qualquer por aí. Só queria abrir seus olhos.
— Já fez isso, não? Agora pode parar de fingir que se importa comigo – dizia enquanto caminhava, distanciando-me de Jongin.
— Por que você é assim? Por que insiste nisso? Acha que se eu não me importasse estaria aqui, fazendo você cair na real? Eu ainda me importo com você, garota... – ouvia seus passos em minha direção mas continuei meu caminho. De repente, sinto-me rodeada por seus braços e o rosto de Jongin pousado sob meu ombro – Eu tento não me importar, mas é inevitável. Tudo o que você faz me chama atenção, tudo o que diz entra na minha cabeça... Eu só quero te proteger das pessoas que querem abusar da sua bondade, da sua simpatia...
— Ah Kai... você vai agir assim até quando? Nós já terminamos há quase dois meses e você insiste em bancar o super protetor. Eu não preciso disso Kai, apenas deixe eu viver minha vida.
— Está me culpando por ainda gostar de você? – o ar de sua respiração batia em minha orelha e pescoço, arrepiando-me por completo. Fitei o chão por um minuto até raciocinar o que acabara de ouvir.
— Não diga isso, foi você quem terminou comigo.
— Sei disso. Acha que eu não me arrependo do que fiz?
— Seu arrependimento consiste em duas semanas depois estar com outra? Pois se for isso, guarde ele para si.
— Você gosta de jogar as coisas na minha cara, né? Porra, é tão dificil entender que eu errei em terminar com você?
— Não quero falar sobre isso Jongin, vamos voltar...
— Você não quer é assumir que sente o mesmo! É orgulhosa demais pra assumir que ainda gosta de mim – virei-me e o mesmo sorria de canto, aprisionando em seus lábios um sorriso convencido.
— Você andou bebendo, Kim Jongin? – respondi em deboche. Kai aproximou-se me virando de frente e, em um gesto rápido, envolveu minha cintura em seus braços, pressionando meu corpo contra o seu.
— Então me diz! Diz que não gosta de mim?! Que não sente falta de nós dois... Quero ouvir você dizer.
— Para com isso, me solta! – tentava desvencilhar de seus toques mas sua força física era bem maior que a minha.
— Só vou soltar você quando disser que ainda me ama.
— Então não vamos nos separar nunca mais – não percebi, mas estava claro o duplo sentido na frase que acabei de dizer.
— Eu não pretendo me separar de você tão cedo... – o olhar de Kai estava fixo em meus lábios. Suas mãos acariciavam minhas costas e uma delas entrelaçou-se em meu cabelo, causando-me vibrações por todo o corpo – Você tenta negar, mas está claro que está necessitada de atenção. Tenta ser forte e disfarçar mas a cada toque você se entrega um pouco mais.
— E você é um aproveitador! Sabe disso e fica me provocando pra ver até onde eu aguento! – espalmei as mãos em seu peito e ele gargalhou.
— Eu sou louco por você – suas mãos pousaram-se nas laterias de meu rosto e Kai aproximou-se, tomando-me por completo em um beijo envolvente. Eu queria me matar por estar gostando!
Kim Jongin conseguia fazer com que me entregasse apenas ao sentir seus lábios sob os meus. Sua língua transitava por cada canto de minha boca e seus lábios sugavam os meus causando-me as melhores sensações possíveis, dando algumas mordidinhas e soprando em seguida. O desgraçado sabia como me desarmar!
Segurei em seus ombros e envolvi-o contra mim, aprofundando nossa troca de carinho. Kai passou as mãos ao redor de minha cintura e desceu-as até meu quadril, pressionando ainda mais meu corpo ao dele. Não havia mais espaço algum entre nós e já era notável que aquilo estava nos excitando. Comprovei isso quando senti sua ereção perto de meu íntimo. Era melhor pararmos por ali antes que fizessemos algo indevido publicamente. Kai separou-nos e puxou meus lábios entre seus dentes, selando-me em seguida.
— Temos que voltar – não conseguia olhar nos olhos do garoto sem ter vontade de beijá-lo novamente. Era inexplicável como ele conseguia me envolver rapidamente. O mesmo confirmou com a cabeça e venho caminhando ao meu lado enquanto passava o braço por minha cintura. Quando chegamos de volta ao acampamento, todos já estavam comendo algo que parecia ser hambúrguer. Fui em direção ao lado de Chanyeol enquanto Kai ficou conversando com alguns amigos.
— Você não perde tempo né... Dois em menos de 24 horas – Chanyeol dizia e revirei os olhos como resposta. Sentei ao seu lado e peguei o hambúrguer de sua mão – Você é folgada, hein. Isso é meu.
— Agora não é mais. Está me devendo por ter aberto essa boca grande e sair falando o que não devia pro Kai.
— É mas vocês estavam muito bem, então, deveria me agradecer.
— Eu iria agradecer mais ainda se você cuidasse da sua vida – Chanyeol bufou e foi até a mesa pegando outra coisa para comer.
Fiquei ali comendo enquanto observava o redor. Kai conversava com Sehun e de longe eu praticamente babava por ele. O garoto tinha um físico e tanto. Seus braços eram definidos, sua aparência era de um anjo. Kai passava as mão sob os cabelos e levando-os para trás. Eu o olhava com a legítima cara de boba, com os lábios entreabertos e suspirando apaixonada por ele. Senti uma movimentação do meu lado e virei-me para ver.
— Oi sumida?! Foi tomar banho e desapareceu... – sorria na maior cara dura.
— Ah, pois é... Você também sumiu – Jongdae sorriu e desviou o olhar.
— Você quer sair um pouco? Dar uma volta, ir até o lago... – olhei para o mesmo sorrindo sarcástica. Se não soubesse o que ele realmente queria teria aceitado no mesmo instante, pois o sorriso estampado em seu rosto era sua maior arma de conquista.
— Melhor não, Kai pode ficar com ciúmes – disse e ele pareceu espantar-se.
— Mas vocês não haviam terminado? Você mesma disse que não se importava com ele.
— É, mas nós voltamos – menti.
— Que rápido. Foi só eu sair e você mudou de ideia.
— Posso mudar de ideia quantas vezes quiser, Chen.
— O que ele disse pra você? Não mudaria de ideia tão rapido sem que ele dissesse algo.
— Ele não disse nada, apenas me mostrou o que eu não queria enxergar.
— Pode ter te mostrado errado, não acha?
— Não, eu vi com meus próprios olhos.
— Bom, se você diz. Até mais – levantou-sse visivelmente irritado e foi em direção à um grupo de garotos que estava próximo. Baixei a cabeça e ri, de mim mesma, por ter vindo acampar na única intensão de conseguir algo a mais com Chen, mas agora, acabara de dispensá-lo. Levantei o olhar e vi Jongin se aproximando e pronto para sentar-se do meu lado.
— Ele é legal, pena que é muito galinha – proferiu.
— Infelizmente.
— Ele nem é tão bonito assim vai...
— Como não? Ele é quase um deus grego – fazia questão de provocá-lo.
— Talvez você precise do óculos dele, isso sim – disse já visivelmente incomodado. Kai escorou os cotovelos no chão e fitou o céu. Ele era tão lindo quanto Chen, eu apenas gostava de atiçar seu ciúme. Aproximei-me e puxei sua nuca em direção à mim, selando nossos lábios. Kai sorriu levemente e aprofundou o beijo levando uma das mãos até meus cabelos e pedindo passagem com a língua. Assim que necessário, nos separamos e ficamos nos encarando por alguns segundos.
— Vai dizer que me ama? – perguntou.
— Não.
— Por que? Está na cara – sorri e sentei-me novamente, percebendo o olhar de Jongdae sobre nós dois.

***


Passaram algumas horas de conversas, histórias e risadas. Estavamos todos reunidos ao redor da fogueira, mas já era tarde e estavam todos cansados por causa da escalada então começaram a direcionar-se para suas barracas. Aproveitei a distração de Chanyeol e praticamente arrastei Kai para dentro da barraca que dividia com meu irmão.
— Vai querer dormir comigo? – sorriu malicioso. Deitei ao seu lado e o mesmo envolveu-me com seus braços. O ar estava rarefeito entre nós e já estava dificil respirar. Kai começou a dispor alguns selinhos por todo meu rosto até chegar em meu pescoço, onde deu alguns beijos molhados e leves mordidas. O clima foi completamente quebrado quando Park Chanyeol abriu a barraca. Todo dia a vida me dá motivos para odiar ainda mais meu irmão! Kai e eu direcionamos o olhar até ele que observava tudo com uma expressão estranha.
— Que nojo – exclamou.
— Sai daqui – falei.
— Eu durmo aqui. Vão achar outro lugar pra se pegarem.
— Chanyeol! Dorme na barraca do Kai! – o garoto revirou os olhos e afastou-se.
— É melhor não fazerem barulho, eu quero dormir. Já não basta as noites que fui obrigado a dormir com vocês transando no seu quarto – apontou para mim.
— Cala a boca e sai daqui! – disse rindo. Chanyeol fechou a barraco e saiu. Olhei para Kai e o mesmo sorria. Segurei em seu rosto e selei nossos lábios, passando as mãos sobre seus cabelos e nuca.
Jongin debruçou-se sobre meu corpo e direcionou os lábios até meu pescoço causando-me algumas cócegas. Segurei firme em seus cabelos ao sentir sua mão adentrar minha blusa e escorregar sob minha pele. Levei as mãos até sua cintura e fiz o mesmo, passando as unhas pelos músculos de suas costas e levantando a regata que o mesmo usava. Senti o maior arrepiar-se com meus toques. Kai levantou-se o suficiente para retirar a peça de roupa e eu fiz o mesmo. Escorregou o tecido de minha blusa pela extensão de meus braços e logo seu olhar direcionou-se ao meu tronco exposto. Kai envolveu minha cintura com um de seus braços enquanto sua outra mãos movia-se sob minhas costas. Sentia seus dedos tocarem e friccionarem minha pele até ele murmurar algo que não entendi.
— O que foi? – perguntei.
— Como tira isso? – apontou para meu sutiã. Fiquei um pouco confusa até entender que ele não estava conseguindo fazer o que disse já que o fecho se encontrava na frente da peça e não atrás, como de costume. Levei as mãos até a abertura e desfiz os ganchinhos que haviam ali. Kai riu e sussurrou um ''obrigado'' quase inaudível.
Suas mãos direcionaram-se até a peça e deslizou-a até que estivesse totalmente fora de meu corpo. O garoto segurou meus seios com delicadeza e massageou-os enquanto beijava meu busto e clavícula. Minhas mãos automaticamente foram até seus cabelos onde tentava descontar o desejo que sentia. Kai foi descendo os lábios até roça-los na aréola de meus seios, fazendo-os enrijecer e meu corpo esquentar como resposta aos seus estímulos. Suas mãos seguravam firme em minha cintura e seus dedos friccionavam minha pele. Desceu-as até a barra de meu short, desfez o botão e o zíper, puxando o jeans para baixo, até meus pés. Aproveitou para retirar a própria calça e ficar trajado somente com a boxer azul escura que usava. Observei o volume já formado em baixo do tecido e sorri, Kai percebeu e fez o mesmo. Caiu novamente sobre meu corpo e pôs os braços nas laterais de meu corpo. Levei as mãos até seus ombros e empurrei-o para o lado, subindo em seu corpo e sentando em seu colo. Sentia seu membro já duro em contato com minha intimidade e aproveitei a posição favorável para provocá-lo um pouco. Rebolei algumas vezes sentindo o fino tecido de minha calcinha umedecer devido a minha excitação. Jongin mordia o lábio inferior e intercalava seu olhar entre nossos sexos se tocando e meus olhos. Sua mão segurava firme em minha cintura e incitava-me a continuar os movimentos provocativos. Cravei as unhas em seu peito e gemi baixo desfrutando da magnifica sensação que era excitar Kim Jongin. Arranhei levemente seu abdome até sair de seu colo e direcionar as mãos até a única peça de roupa que cobria seu corpo. Arranhei suas coxas antes de passar os dedos sob seu membro e ver o garoto fechar os olhos com força e pender a cabeça para trás enquanto mordia os lábios na tentativa de abafar um gemido. Passei a retirar sua boxer e começar a distribuir beijos nas áreas mais sensíveis de seu corpo. Segurei seu pênis com uma mãos e apertei levemente, vendo Jongin agarrar os cabelos com força e engolir os gemidos em sua boca. Passei a masturbá-lo lentamente e atenta a todas as expresões em seu rosto, sorrindo sempre que o mesmo desviava o olhar até mim.
— Você vai me pagar por isso... Isso não se faz – falava com a voz rouca e entre arfares – Por que não para com isso e deixa eu... – Jongin não conseguiu terminar. Sua garganta se fechou e ele engoliu em seco o que iria dizer, tudo isso porque levei seu membro até minha boca e chupei-o por completo. Senti-a o pulsar em minha boca e enrijecer cada vez mais.
Kai levou as mãos até meus cabelos e pressionava mina cabeça contra seu orgão, clamando por mais contato. Sugava todo seu comprimento e dedicava mais atenção à sua glande inchada. Kai era delicioso, por completo. A visão em minha frente era dos deuses, todas as expressões que fazia eram excitantes e mal esperava para foder com ele de novo. Ousei um pouco mais e abocanhei somente o topo de seu pênis, passando a língua em movimentos circulares e ouvindo Kai gemer alto. Espero que já estejam todos dormindo. O garoto levantou-se em uma velocidade rápida e segurou em meus braços puxando-me para cima. Virou-me de modo que minhas costas ficassem paralelas ao chão. Kai desceu rapidamente até meu íntimo e, com as duas mãos, rasgou minha peça íntima. Nem teve nem tempo para eu importar-me com isso pois o garoto avançou em direção à minha intimidade e deu inicio à um dos melhores orais que já recebi. Sua boca percorria toda minha extensão e sua língua fazia, com maestria, movimentos circulares, dando chupões e até suaves mordidas. Segurava ao máximo para não gemer mas essa era uma tarefa um tanto quanto difícil. Quando se tem um deus do sexo apossando-se de seu corpo, não há mais nada para pensar. Kai levou dois de seus dedos até a área e passou a acariciar meu clitóris, acelerando gradativamente. Deslizou-os até minha entrada completamente úmida e penetrou-me. Seus longos dedos em faziam-me contrair meu interior e abafar inumeros gemidos que seriam capazes de acordar todos naquele acampamento.
— Kai... K-kai... – tentava prosseguir mas ele afundava–se em mim cada vez que eu entreabria os lábios – Kai... por favor...
— O que foi? O que quer? Me diz – retirou-se de meu interior, mas por pouco tempo, já que em seguida sua língua sugava cada mínima parte de meu íntimo.
— Me fode... me fode agora! – segurei em seus cabelos com força e o obriguei a engatinhar até meu rosto. Kai mordeu meu queixo e deu um beijo molhado em meu pescoço, antes de ajeitar-se entre minhas pernas e roçar seu pênis ali. Sem demora, senti-o por completo e segurei e seus braços. Passou a mover-se lentamente arrancando alguns gemidos de minha parte.
— Que vontade que eu tava de foder você! – suas palavras eram como energia que incendiava–me ainda mais.
— M-mais... mais rápido, Kai! – fechei os olhos e já sentia meu ápice próximo.
— Quer que eu foda você mais rápido, hm? Quer gozar pra mim? – se tem algo que me deixava a beira da loucura era a voz rouca de Kim Jongin pronunciando palavras sujas em meu ouvido! Ouvi-lo dizer aquelas sacanagens era como atear fogo em um barril de gasolina.
Para meu total desespero e frustração, Kai retirou-se de meu interior, segurou em minhas cintura e levantou-me, de modo que ficasse ajoelhada em sua frente. Virou-me e puxou-me contra seu corpo, fazendo seu membro ereto roçar em minha bunda. Passou as mãos sobre meus seios e fez sinal para que eu apoiasse as mãos no chão. Com o quadril empinado, observava pelo canto de olho Kai olhar-me com o prazer nos olhos. Passava a língua ao redor dos lábios e sorria safado enquanto me olhava. Segurou firme em minha bunda e deu um tapa que fez com que desse um baixo gemido. Não sentia dor, o prazer já havia me consumido por completo.
Kai segurou em minha cintura com uma das mãos e com a outra posicionou sem membro em minha entrada. Não se moveu, pelo contrário, puxou-me ao seu encontro. Mordi os lábios para não gemer enquanto ele estocava com força em mim. Meu corpo formigava e eu parecia pegar fogo de tão quente.
— Você vai gozar pra mim? Vai gozar no meu pau? Não imagina como estou com saudade do seu gosto, – Kai segurava em minha cintura e forçava-a cada vez mais contra seu corpo. Senti um choque percorrer-me por completo e meu corpo ficou mole. Jongin percebeu isso e deitou-me na cama, virando-me de bruços e selando nossos lábios. Não tinha forças de retribuir, estava extasiada. Meus olhos estavam fechados e minha respiração ofegante, meu coração parecia querer sair de meu peito. Kai desceu a boca por todo meu corpo até chegar em meu íntimo e sugar todo meu gozo. Voltou até mim e acariciou meus cabelos, retirando as mechas que atrapalhavam meu rosto.
— Está bem? – perguntou enquanto acariciava meu rosto. Sorri e confirmei com a cabeça. Ele beijou a ponta de meu nariz e debruçou-se sobre mim. Senti seu membro forçar minha entrada novamente e segurei seus braços com força. Kai fitava-me sem desviar os olhos e eu fazia o mesmo. Alguns fios de seus cabelos estavam úmidos pelo suor e grudavam-se em sua testa. Seus lábios estavam vermelhos e inchados, provavelmente de tanto mordê-los para conter os próprios gemidos. O garoto fechou os olhos com força e senti seu pênis pulsar dentro de mim. Segurei em seus ombros e passei as unhas em sua nuca. Kai escondeu-se na curvatura de meu pescoço e mordeu a área, gemendo contra meu corpo e liberando todo seu prazer em meu interior.
Ficamos em silêncio até a respiração dele se normalizar e nos encarar-mos.
— Agora você vai assumir que ainda me ama? – questionou.
— Não – sorri.
— Ah, qual é?! Por que está sendo tão difícil?
— Eu sempre fui assim, Jongin – o garoto deitou-se do meu lado e envolveu-me em seus braços. Ficamos conversando sobre assuntos variados até sentir o sono chegar e trocarmos um longo e maravilhoso beijo de boa noite. Passados alguns minutos, encarei o garoto que dormia em minha frente. Ele era lindo. Não sei o que seria de nós dois daqui pra frente, mas agora eu não tinha outra coisa para dizer.
— Kai... – chamei-o mas não obtive resposta, possivelmente ele já estava dormindo – Eu ainda amo você.




Fim.



Oi gente, tudo bem com vocês? Espero que estejam bem. Bom, eu estava muuuuito inspirada e imaginando várias coisas com o Jongin, então a escrita fluiu e cá estamos. Essa é minha primeira oneshot postada aqui no site, gostaria mesmo de saber se vocês gostaram!
Beijinhos <3

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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