Capítulo único
Lábios unidos, maciez, voracidade e um misto de emoções borbulhantes sob uma chama ignorada ao longo dos anos; negada, reprimida, mas não esquecida! Olhares que carregavam infinitas palavras silenciadas, contidas, abafadas que gritavam através dos olhares. Eles eram melhores amigos, conheciam um ao outro melhor que ninguém; especialmente a atração refreada em nome da amizade. Eles valorizavam demais o que tinham para se arriscarem. Limites foram colocados para não serem ultrapassados, mas naquele instante isso era a última coisa que passava pela cabeça de ambos.
afastou sua face de , apenas o suficiente para observá-la enquanto ambos recuperavam o fôlego. não era uma tola adolescente; eles tinham crescido e agora eram adultos. Tinham responsabilidades a arcar com aquele ato e, embora parecesse assustador, ela apenas sorriu tranquilamente. era o homem que ela confiava sem qualquer restrição, ele a conhecia da cabeça aos pés, sabia sobre seus maus-hábitos e como preferia pedir um delivery a cozinhar por pura conveniência. era a primeira e talvez única mulher que ele amaria, não era tolo em acreditar que as ações daquele dia não afetariam de alguma maneira a amizade de ambos. No entanto, assim como , ele parecia aceitar as responsabilidades sobre isso. Fora preciso que algo ameaçasse a dinâmica deles para que tomasse uma atitude. Ela não teve medo de corresponder o beijo que ele lhe deu na sua cozinha quando terminaram de lavar a louça; ele não conseguia pensar em nada que não fosse ela. Ele recostou sua testa sobre a dela, a troca de olhares permanecia intacta. abriu e fechou seus lábios diversas vezes como se escolhesse as próximas palavras que diria. Vendo o conflito de seu amigo, pousou seu indicador sobre a boca dele enquanto sorria calmamente, buscando tranquilizá-lo.
— Você não precisa me dizer algo que eu mesma sei. — sentou-se sobre o colchão, levando a repetir sua ação. — Quando se trata de nós, , palavras não são necessárias!
— De fato. — a respondeu sentindo-se agradecido por o conhecer tão bem. Ele e ela eram tão profundamente ligados que por muitas vezes eles não precisavam de palavras para se comunicar.
Ele levou sua mão ao nó do roupão que vestia, desfazendo-o em questão de segundos, desde o instante em que seus olhos recaíram sobre a figura de sua melhor amiga ele sentiu-se tentado a arrancá-lo. O maldito tecido delineava o corpo dela, deixando em evidência a falta de roupa íntima; os cabelos úmidos eram indícios do banho recente. era avoada e mais de uma vez ele já a encontrou andando nua pela casa. havia perdido a conta das inúmeras vezes que a repreendeu; não que ela não pudesse andar da forma que desejasse por sua própria casa, mas se algo ocorresse a ela… não se perdoaria! Um dos principais motivos para entrar na academia de polícia fora justamente para mantê-la segura, além de sua admiração por seu pai, claro!
— Você não tem ideia do quanto eu quis tirar esse maldito roupão desde que coloquei meus olhos sobre você. — Ele raspou levemente seus dentes na base do pescoço de . Ela, por sua vez, apertou os antebraços de , suspirando ao senti-lo.
— Lembrando que é sua culpa por aparecer sem avisar. — o provocou com um sorriso travesso antes de levar suas duas mãos a camisa de seu melhor amigo.
levou sua mão até a face de antes de beijá-la outra vez. desabotoou a camisa de até a metade antes de puxar ambos os lados, abrindo-a de uma vez impaciente.
— Você está em vantagem. — apontou para o roupão que ela vestia, o qual estava aberto revelando sua nudez enquanto permanecia vestido. — Eu não sei como suporta abrir um por um esses malditos botões!
— Então temos que equilibrar isso. — riu da impaciência de sua amiga. Ele retirou a camisa de seus braços, lançando-a em um canto qualquer do quarto. — Sente e aprecie o espetáculo, docinho. — Ele piscou um olho para ela antes de se colocar de pé, olhando-a com diversão.
Como se escutasse uma música em sua cabeça, se virou de costas mexendo os quadris. Ele se movia inicialmente de forma engraçada, de modo a prolongar o clima agradável entre ambos; os últimos dias haviam sido um tanto quanto difíceis, causando uma separação sutil entre eles. Apenas ouvir a risada dela o deixava feliz e aliviado. Mesmo que eles não conseguissem manter o que possuíam, ele confiava que ambos dariam um jeito. Eles sempre davam!
estava assistindo dançar deitada na cama, sua cabeça estava apoiada em sua mão. Seus olhos analisavam o tronco desnudo de seu melhor amigo; mesmo que ela tivesse visto aquela parte inúmeras vezes devido a ter crescido com ele, naquele instante, era diferente. estava se despindo para ela, mesmo que estivesse fazendo graça e ela sabia para onde tudo estava seguindo.
levou o cinto ao pescoço, performando antes de jogá-lo pelo quarto. Ele brincou com o botão de sua calça antes de subir em cima da cama outra vez; ele precisava estar mais perto dela. não notava o quão tentadora estava naquela posição, mesmo que fosse sem querer. não podia deixar de se apaixonar um pouco mais por ela naquele instante. Ele a colocou de pé, retirando o roupão dela. Seus olhos incubiram de gravar cada mínima parte dela em sua mente.
— Linda! — O suspiro saiu baixo, inconscientemente, mas por ambos estarem tão perto um do outro, ela o ouviu.
— Você não fica muito longe disso também. — A resposta que deu a havia sido apenas para o provocar. Ele sabia disso melhor do que ninguém, mas mesmo assim fez exatamente o que ela esperava.
riu ao ser jogada contra o colchão. retirou rapidamente as roupas que ainda o cobriam antes de se colocar de joelhos no colchão diante dela. Olhares, investigar o corpo um do outro, desejo, admiração, amor… Emoções não ditas, mas refletidas nas orbes de ambos.
— Você é irritante por natureza… — ergueu um dos pés de , levando-o para perto de sua face enquanto a olhava diretamente nos olhos. — Irresponsável para uma adulta mas inegavelmente brilhante. — Sua expressão suavizou enquanto um sorriso moldava seus lábios. Ele estava diante quem o melhor conhecia, ser honesto quanto ao que pensava era natural quando ele estava com ela.
distribuiu beijos desde a ponta do pé a sua canela, na qual deixou uma mordida. Ele fez o mesmo com o outro pé; não entendia o que ele estava fazendo, mas não podia deixar de se sentir adorada. Os olhos de seu melhor amigo brilhavam como chamas alimentadas pelo desejo reprimido por anos. mordiscou a base da panturrilha de antes de voltar a beijar toda a extensão de sua perna parando diante sua vagina. Ele a encarou antes de sorrir sem um pingo de vergonha parando a centímetros de seu órgão para então repetir o que ele havia feito, mas agora em sua outra perna.
— Seu errante de uma figa! — tentou se sentar mas ele ergueu ambas as pernas dela levantando-as até os seus ombros, a deixando sem qualquer ponto de equilíbrio.
— Ainda está na minha vez, docinho. — a respondeu, se deliciando com a irritação de sua melhor amiga.
— Você vai pagar caro por isso, ! — O tom de voz de era um claro aviso a , mas ele não pareceu se abalar pela ameaça.
— Você vai me perdoar…— riu antes de deixar um casto beijo na parte interna da coxa de . — Ou me implorar por mais. — Ele não conseguiu frear a provocação, atiçando-a um pouco mais.
fechou sua expressão entre o ultraje e a irritação, mas ainda desejosa por ele. Era inegável que ela o queria, assim como ela sabia que ele a queria mas não conseguia evitar ficar tentada a ensinar uma boa lição ao seu melhor amigo. Imaginando o que se passava na mente de sua melhor amiga, não ousou se refrear, não naquele instante com o qual sonhou inúmeras vezes, não quando ele havia ultrapassado uma linha pela qual não poderia voltar… Eram inúmeras as razões que o levava a seguir adiante mas nada maior do que ele sentia por ela; era especial como nenhuma mulher jamais fora para ele, não sem motivos que ela havia se tornado sua melhor amiga.
Ela arqueou o torço ao sentir a língua de seu amigo em sua região íntima. As mãos dele agarraram ambas as coxas dela, mantendo-a no lugar enquanto sua boca se ocupava em dar prazer a ela. se permitiu gemer sem qualquer traço de vergonha, já havia visto todas as suas faces, não faria sentido prender os sons por vergonha. se deleitava em proporcionar prazer a ela, cada gemido que escapou dos lábios de o alegrou. Ele queria que ela se sentisse adorada, que ela sentisse todo o prazer que quisesse e além! Ele queria beijar cada mínima parte dela, lembrando-o o quanto ela era linda, digna e venerável! Quem ele queria enganar? era completamente louco por aquela mulher! Ele sentiu uma das mãos de sobre seu cabelo, os puxando enquanto ele tocava seu ponto sensível ou quando simulava uma penetração mas com sua língua. Ele se deleitava com os sons que escapavam da boca de , o perfume natural que ela possuía o inebriava.
— … Eu não quero gozar sozinha. — falou entre gemidos. Sua voz carregada de tesão unido ao olhar intenso quase levou ao limite.
— Isso não é sobre mim, docinho. — sorriu erguendo sua face o suficiente para enxergar a mulher, seu cabelo bagunçado, seus lábios avermelhados e o olhar que tirava o fôlego dele. — Eu quero vê-la gozar. Vá em frente e me deixe te amar nem que seja por apenas um dia.
As palavras de a pegaram desprevenida. Havia uma carga emocional tão sincera que a atingiu em proporções que, naquele instante, não conseguia processar. a amava tão naturalmente, desejando-a de todas as maneiras, conhecendo-a profundamente que quase se sentiu egoísta ao deixar seu prazer tomá-la. O nome de enfeitou os lábios dela enquanto ela arqueava seu tronco puxando a face de seu melhor amigo para então o beijar da maneira mais carnal e emocional, se isso existe! ainda tremia sentindo seu prazer enquanto sentia a rigidez de tocar seu abdômen. Ele ergueu uma de suas pernas, segurando-a perto de seu quadril deixando que as pélvis se tocassem.
— Eu a desejo, , como nunca desejei outra mulher. — O timbre de estava rouco pelo tesão, suas pupilas dilatadas.
— Me faça sua. — o respondeu seriamente. Assim como , ela o desejava na mesma intensidade; eles eram semelhantes em muitos aspectos, especialmente no que se tratava sobre os dois.
Mesmo que ele desejasse tomá-la ali, naquele instante ele se sentou, encontrando o olhar surpreso dela. sorriu contendo um riso presunçoso que acarretaria numa tortura. Talvez ele gostasse se ela o torturasse um pouco. Ele não tinha tempo para se demorar num pensamento como aquele!
— Onde você guarda as camisinhas, docinho? — Ele indagou, vendo-a compreender a razão de ter interrompido o ato.
— Como se eu fosse te dizer. — se levantou seguindo para fora do quarto. Ele soube que as palavras utilizadas eram um aviso do que se seguiria.
— Ela é irritantemente teimosa. — riu baixinho, voltando a se deitar enquanto aguardava.
Enquanto isso, havia seguido ao outro lado do corredor, procurando dentro do armário de seu escritório pela caixa que guardava as camisinhas. Por possuir um melhor amigo protetor, o qual naquele momento a aguardava na cama, ela era obrigada a manter sua vida sexual fora da vista dele. Ela se certificou de manter seu escritório exatamente da mesma forma em que entrou antes de retornar ao seu quarto; seus olhos passearam pelo corpo de . Cada detalhe era entalhado em sua memória de modo que não pudesse esquecer, ela o amava demais! Tomando um pouco de ar, abriu um sorriso antes de anunciar sua presença. Ela sentia como se o olhar de pudesse tocá-la. Os olhos dele passearam novamente por seu corpo desnudo; ela não sentia insegurança ou vergonha, a sinceridade exibida nos olhos de espantava-as com a mais pura honestidade de seus pensamentos. Largar a caixa na mesinha ao lado da cama fora um ato imediato antes que ela subisse em cima da cama, unindo novamente sua boca a de .
As mãos de a ergueram de modo que ela sentasse sobre suas pernas, o atrito entre as pélvis fora uma questão natural. encerrou o beijo, puxando levemente o lábio de e olhando-o com diversão.
— Você teve a sua vez, docinho. — Ela enfatizou o apelido pelo qual a chamou, arrancando uma leve risada dos lábios de .
— Eu sempre fui seu. — consentiu sem qualquer receio, uma entrega unicamente verdadeira enquanto expressava-se da maneira que sabia.
optou por se confessar através do toque. conhecia sua amiga como ninguém, ele sabia que apesar dela ser uma professora, era alguém que optava por se expressar através de ações. Uma mulher de poucas palavras, era por isso que a considerava extraordinária! Enquanto ele era o chefe da polícia da cidade, atuando como delegado em seu trabalho, tinha que agir ao invés de se expressar através de palavras, mas quando estava ao lado de poderia ser ele mesmo. Um homem de palavras honestas, que prezava o bem estar dela ao ponto de checar sempre sua alimentação porque era uma negação completa em cuidar dessa parte. Mesmo que soubesse cozinhar, ela sempre optaria por um delivery. Notando que seu melhor amigo havia mergulhado em pensamentos, mordeu o ombro dele o levando a olhá-la surpreso.
— Eu quero toda a sua atenção, ! — se esticou, alcançando um dos pacotes de camisinha. — Eu quero ser a única coisa a estar em sua cabeça.
— Como poderia pensar em outra coisa quando eu só penso em você? — a provocou, notando o rubor surgir na face de sua melhor amiga. — Engraçado, estar nua na minha frente não te deixa envergonhada, mas eu me confessar sim! Inacreditável! — Ele arrumou os travesseiros em suas costas, desviando os olhos dela.
— Eu confio em você, ok? — Ela se ajoelhou ao lado dele de modo que as faces ficassem na mesma altura. — Eu confio tanto em você a ponto de me sentir confortável comigo, mesmo estando nua em sua frente. — sorriu de modo angelical tentando convencê-lo. Ela abriu a embalagem, agradecendo por ele não perguntar o tamanho da mesma…
— Você tem certeza que isso vai servir em mim? — Era cedo demais para agradecer. a olhava seriamente, temendo por um conflito. Ela optou por tirar a atenção dele da pergunta, tomando novamente a boca dele na sua enquanto sua mão viajava até a área dele que estava rígida, deliciosamente exposta.
segurou a cintura dela com força, mas não ao ponto de machuca. Ele sentia que poderia perder a cabeça a qualquer momento… Tinham assuntos que os faria pisar em ovos; , assim como ele, havia dormido com outras pessoas, mesmo que outras bocas e outros corpos parecessem errados, fora de lugar porque ele a desejava e não podia ter. O mesmo ocorria a ela! colocou a camisinha no pênis de , mesmo que ela desejasse torturar ele com sua boca, isso teria de esperar!
— Só para constar: eu determino a que velocidade iremos, meu caro amigo. — sussurrou no ouvido de , mordendo o lóbulo de sua orelha, deixando um rastro de beijo antes de se erguer para ajustar o membro de em sua entrada.
soltou um grunhido em concordância; ele manteve seu olhar em . segurou a cabeceira, segurando seu impulso de terminar isso por ele mesmo. As paredes internas dela o recebia vagarosamente, tão lentamente que seu lado impulsivo lutava com o seu eu um pouco masoquista que se deleitava com a imagem da figura dominadora. se sentia impaciente por ter que agir desse modo, mas se queria fazer se sentir tentado a agir por conta própria… Ela teria de agir daquela maneira. Perto da base do membro dele, sentou de uma vez, soltando um gemido satisfeita enquanto ouvia não se segurar também.
— Acho que por essa você não esperava, docinho.— o provocou. Aquele apelido sem sentido só revela a antítese do interlocutor.
— Nem você. — Ele a respondeu arqueando uma de suas sobrancelhas, tocando as auréolas de ambos seios dela.
— Eu te disse… — começou sua fala, mas a calou com um beijo, beliscando levemente a ponta de um deles, fazendo-a recuar de seus dedos.
— Que você controlaria o ritmo, mas não disse nada sobre não te tocar, docinho! — Ele piscou para ela, sorrindo graciosamente.
sabia achar brechas no que era dito, o conhecia bem. Contendo um palavrão, ela então se levantou e desceu de uma vez o seu quadril, iniciando uma cavalgada acelerada e profunda devido ao ângulo que ela sentava. passou a mão pelos cabelos, bagunçando-os. Se ele segurasse a cintura dela certamente acabaria por controlar o ritmo. O quarto era preenchido pelos sons lascivos dos corpos se unindo, carne contra carne, gemidos, grunhidos e suspiros como palavrões proferidos por lábios inchados, entremeados, ocupados. Os olhares estavam conectados como a região íntima, unidos, separados, lentamente e então rápido… Unhas tracejando músculos, cicatrizes, marcando, descontando o prazer.
As horas não eram medidas. Elas não pareciam existir ali, não havia regras, limites ou definições do quê era aquilo. Fosse o coração, ou então a carne faminta pelo toque que não pode sentir. Não daquela forma que agora se uniam, em uma dança ora rápida, ora vagarosa que impediam um ao outro de atingir seu ápice prolongando o máximo que pudessem aquela conexão. Corações regidos pelo mesmo maestro: o desejo; o qual regia a orquestra de sons lascivos, ditando o que se seguiria.
Eles não conseguiam prestar atenção em mais nada. O bico dos seios de raspavam o peitoral de quando ela se movia rápido; ele soltava alguns palavrões enquanto tentava não atrapalhá-la. estava indo a loucura, subia até tirar todo o seu pênis antes de sentar de uma única vez o inserindo dentro de si mesma, apertando-o com suas paredes internas antes de repetir isso de novo, e de novo, e de novo…
Assim que ela se sentou de novo, ele os girou, movendo-se por si mesmo, levando as pernas dela à sua cintura antes de encarar aquelas orbes raivosas, mas inundadas pelo desejo.
— Segure firme, eu prometo que você não vai me odiar no final. — a beijou uma última vez antes de começar a se mover, rápido e forte.
— Veremos. — o respondeu a contra gosto, apenas para contrariá-lo.
riu, dedicando a dar não só atenção a parte de ambos que se conectavam, mas aquela maravilhosa obra diante os olhos dele. Ele beijou a clavícula dela, subindo pelo pescoço de ; o arranhou e cravou seus dentes no ombro dele. Ambos sairiam dali com marcas que levariam alguns dias, talvez semanas, para desaparecer completamente.
notou que, assim como ele, também estava chegando em seu ápice. Ele dedicou-se a amá-la, a venerar e satisfazer o seu grande amor. Eles arcariam com as consequências depois. Naquele instante, eram apenas e , não havia nada entre eles, não existiam compromissos ou responsabilidades… Eram apenas os dois contra o mundo!
— . — chamou seu melhor amigo. Ela via uma certa dose de desespero nas orbes da pessoa mais importante em sua vida. — Vai ficar tudo bem. — Ela tentava o acalmar enquanto tinha que lidar com o prazer que estava sentindo.
— Eu sei. — Ele a respondeu, enterrando sua cabeça nos seios dela antes de chegar ao seu clímax, beijando-a em seu último movimento para dentro dela.
se desmanchou embaixo dele. Seus olhos fecharam com a intensidade do que sentia, suas mãos o apertaram de encontro a ela enquanto suas pernas caíam da cintura dela. Seu fôlego havia se perdido, assim como sua noção espacial, ela apenas sabia que estava ali, ao seu lado.
Respirações descompassadas, corações que pareciam tambores no peito, corpos sem forças arrebatados pelo clímax. Mas olhares que voltaram a se conectar, verdades e palavras que jamais seriam ditas em voz alta, mas uma conversa inteira era feita através daqueles olhares… Eles tinham muito a dizer um ao outro.
— Eu preciso de um outro banho. — quebrou o silêncio. Sua voz permanecia calma enquanto suas mãos acariciavam os cabelos de seu melhor amigo. O suor molhava o corpo de ambos.
— Eu te levo até a banheira. — se sentou aliviado pelo clima não ter se tornado estranho após o sexo.
— Meus planos incluem seu corpo junto ao meu, dentro da água quente com espuma. — sorriu devassa com o olhar intenso sobre . — O que você me diz de um segundo round?
— Como eu poderia te negar algo?! — riu antes de pegar em seus braços. — Não há nada que você me peça sorrindo que eu não faça.
— Você sabe que irei tirar proveito dessa abertura?! — riu, mantendo o bom-humor entre os dois.
— E eu vou deixar. — riu. Ele se sentia bem como nunca antes…
Entre risos e piadas, o clima voltou a esquentar. Água, espuma, ladrilhos e uma banheira: um cenário incomum para alguém que achou impossível de se fazer amor…
F.I.M.
Nota da autora: Essa oneshot nasceu graças a química que esses dois personagens possuem, na long em que eles são os protagonistas não havia espaço para desenvolver esse acontecimento em específico mas o que seria de nós autoras sem os especiais ?! Deixo aqui os meus agradecimentos a Lay, um anjinho que não me deixou desistir da oneshot e meus agradecimentos a Mariah (aka Stone), sem saber ela também me deu o incentivo necessário para que essa oneshot nascesse.
Obrigada a vocês leitores, espero ver o que vocês acharam nos comentários e particularmente difícil para nós autores quando não temos um feedback.
Nota da Beta: Eu amei!!! Erick e Kayla me conquistaram na amizade, nas confissões, nessa linha tênue de amor e confiança que desestrutura qualquer ser humano. Amei, amei! Arrasou demais.
Obrigada a vocês leitores, espero ver o que vocês acharam nos comentários e particularmente difícil para nós autores quando não temos um feedback.
Nota da Beta: Eu amei!!! Erick e Kayla me conquistaram na amizade, nas confissões, nessa linha tênue de amor e confiança que desestrutura qualquer ser humano. Amei, amei! Arrasou demais.