Última atualização: 03/03/2017
Nosso beijo era sedento. Eu precisava que ela sentisse o que eu estava querendo lhe passar, minha fúria por não tê-la pra mim. Assim que eu me dava por satisfeito da sua boca, eu descia meus dentes pelo seu pescoço, ocasionalmente engolindo pedaços fartos de pele, exatamente como ela amava: com violência. Eu sabia exatamente tudo que gostava na cama, só faltava ela me aceitar fora dela, agora. E eram esses meus planos.
Puxei a carne de sua bunda com gosto e choquei nossos quadris, bombeando devagar minha excitação em sua barriga enquanto mordia a junção entre seu pescoço e ombro. Então algo pareceu se abater sobre ela, a tirando da nossa pequena névoa de tesão.
- Não, , espera - resfolegou, me fazendo ter mais vontade ainda de fodê-la. - A gente precisa convers... Ah! - Gemeu quando eu finalmente cheguei ao seu seio e o mordi, deixado uma pequena marca. Riu ofegante e me afastou um pouco. - É sério.
- A nossa foda também - falei dando de ombros, a fazendo revirar os olhos e rir de mim. - É sério. E eu ainda preciso falar com você.
- Aposto que não é mais importante que eu - brincou enfiando as mãos por meus cabelos e fazendo um cafuné devagar e carinhoso como se não tivéssemos quase transado poucos segundos antes. Eu fui obrigado a ronronar feito um gato carente, porque suas unhas no meu couro cabeludo não podiam ser de Deus.
- Aposto que o seu não é sobre estar apaixonado - retruquei e senti o carinho parar na mesma hora. Abri de volta os olhos que nem havia me dado conta de ter fechado e a encontrei de olhos arregalados e boca escancarada. - Que foi?
- Como você sabia?
- Hm? Sabia de quê?
- Que era sobre estar apaixonado por outra pessoa. Você também está? - Perguntou, e foi a minha vez de paralisar.
Espera.
Outra pessoa?
- Bom, é, tipo - ela estava se enrolando pra falar e eu sabia que ela não queria me magoar (mais do que já tinha), e eu a agradeci mentalmente por isso, mas preferia que ela soltasse de uma só vez. - Eu conheci esse cara na aula de Recursos Humanos e ele é muito legal mesmo - "e eu? Não sou legal?" -, você ia gostar dele. - "Não ia, não." - Enfim, a gente tá saindo e já rolou uns beijos, e eu acho que tô começando a gostar dele... Quero ficar só com ele, entende? Então... Seja lá o que temos, vai ter que parar.
Eu tinha duas opções:
Me fazer de ofendido, e então ela iria sacar rápido, porque de boba, não tem nada.
Ou me fazer de safado, a pegar de jeito e dar a ela quantos orgasmos nós dois aguentássemos.
Eu optei pela segunda opção, é claro.
No meu choque, ao qual ela deve ter interpretado como aceitação, ela havia me empurrado um pouco e eu estava sentado na cama do meu dormitório, meio em choque. Ela havia se sentado na ponta da cama e tinha acabado de se levantar quando eu agarrei seu pulso e a puxei de volta pra de baixo de mim.
Seus olhos me denunciaram que ela definitivamente não esperava aquilo, mas que estava longe de não ter gostado.
- Eu achei que você tinha entendido - murmurou meio ofegante, mordendo seu lábio e me fazendo querer mordê-lo até vê-lo ficar com a marca dos meus dentes. Para sempre.
- Eu entendi - rosnei, olhando seus peitinhos subirem e descerem com cada vez mais violência por conta da sua respiração acelerada. - Ainda assim, eu vou-te foder hoje à noite, e amanhã a gente conversa sobre o meu assunto. E aí, se você quiser mesmo ir, eu não vou mais te procurar - prometi, levando a mão direita ao seu rosto e passando com meu dedão por cima de seu lábio inferior.
o lambeu, sabendo que aquilo reverbava direto no meu pau e eu ri.
- Mas é uma safada mesmo...
Ela riu comigo e logo em seguida gemeu. Gemeu porque meus dedos tinham adentrado sua saia por baixo, tocando sua calcinha devagar e saboreando a água na boca que me dava cada vez que eu sentia que ela estava excitada por conta dos nossos beijos.
A beijei novamente e nossas línguas se encontraram num ritmo completamente oposto ao de minha mão, sedento e veloz. Mordi seu lábio inferior com certa força e ela resmungou, me fazendo sorrir.
- Desculpa – murmurei, sem realmente me arrepender. - Mas hoje eu vou te deixar toda marcada.
- Tchau. - Me despedi de Sara, minha companheira de dormitório, assim que ela saiu para uma festa no campus vizinho e finalmente me joguei na cama, cansada da sexta-feira mais corrida que eu já tinha vivido em toda minha vida acadêmica.
Pra começar, eu havia tido uma puta prova de manhã e havia acordado atrasada. Algumas horas depois, quando consegui sentar para estudar, mal tinha lido a matéria uma vez e me avisaram que haveria uma reunião de emergência do pessoal da comissão do baile de formatura em 10 minutos (inclusive, bem espertos eles de pegar somente alunos que moravam pelo campus para a comissão, facilitaria e muito essas reuniões). Acabei indo, porque o mínimo que eu não soubesse e eu já ficava perdida, já que minha única amiga que também era da comissão entendia tudo, mas não sabia me explicar nada. Acabei por sair 10 minutos antes da prova, sem sequer ter almoçado ainda, com o estômago "nas costas" como diria minha avó, e só deu tempo de ler a matéria mais uma ou duas vezes - dando ênfase ao detalhe que eu não havia estudado nem no dia anterior, então eu havia feito a prova com a matéria de duas lidas e morrendo de fome.
Estava com um puta medo de ter ido mal e, só pra fechar o dia com chave de ouro, eu havia caído voltando para o meu dormitório e ralado meu joelho feito uma criança, que era como eu me sentia no momento. Bufei, irritada e frustrada.
Ah, e eu esqueci de algo crucial. Desde o início da semana eu havia terminado o namoro com Pedro, visto que tinham meses que eu não gozava decentemente. E vamos ser sinceros: uma relação não se baseia em sexo, mas o sexo é algo natural, então quanto melhor, mais química o casal vai ter.
Enfim, voltando... Basicamente eu estava frustrada não só pela minha sexta-feira como pela minha semana inteira, por mim e pela minha vagina.
Desbloqueei o celular, me dando por vencida, e abri no primeiro site pornô que me veio à cabeça.
Rolei para baixo e escolhi um vídeo com uma mulher de quatro, sendo chupada por trás. O que eu não daria por um oral... Resmunguei sozinha e me deitei de barriga pra cima, enfiando a mão livre dentro do short e da calcinha, antes que desistisse da ideia e tocando meu clitóris devagar. Só de ter um toque naquela área tão sensível, eu já estava subindo pelas paredes. Dei play no vídeo e passei um pouco para frente, chegando à parte do oral depois de quase um minuto. Levei um susto e todos meus pelos se arrepiarem quando a mulher deu um grito e eu abaixei o volume do celular, quase rindo, mas a expressão compenetrada do homem que a chupava chamou minha atenção.
Ele não parecia ser um ator, ou estar ali sem realmente gostar do que estava fazendo. Seus olhos estavam fechados e ele tinha seu clitóris envolto pelos dois lábios, provavelmente estava o mordendo bem naquele momento e o corpo da mulher estava quase completamente abaixado na cama, somente a bunda para o alto. A ereção dele também era algo que chamara minha atenção. Meus seios se arrepiaram e eu senti os bicos se endurecerem ainda mais, querendo uma boca neles e um orgasmo mais do que nunca.
Àquela altura, eu já estava me acariciando bem mais rápido e quase de olhos fechados, quando do nada meu celular apitou enquanto eu recebia uma mensagem no whatsapp de... ?
Com a menção do nome à minha mente e à caixinha de memórias de , todas as coisas que já havíamos feito na cama surgiram, as mordidas, lambidas, apertões, os orgasmos... E foi com essa sensação, a de que eu estava revivendo o que havíamos feito, que eu acabei gozando violentamente.
Eu não sei quando meus olhos se fecharam, mas levei um leve susto quando o celular vibrou e apitou de novo, me fazendo respirar fundo e tirar a mão de dentro da roupa, abrindo a conversa com e passando a ler.
"Hoje especialmente me deu saudade da sua voz, e fiquei pensando por que paramos de nos falar há um mês. Sei que não foi consciente, mas sinto falta da nossa amizade, dona "
"Moça? Ô, moça, tá por aí? tô te vendo online, moça!"
Comecei a rir incontrolavelmente com suas mensagens, mas larguei o celular para lavar as mãos, já que uma delas estava melada com meu suco.
Na volta ao quarto, me joguei de volta à minha cama já mais recomposta e vi que havia outra mensagem dele.
"Agora deu pra visualizar e não responder? Que maldade! Você nunca foi tão má comigo em toda sua vida"
Ri ainda mais e mordi meu lábio, resolvendo respondê-lo de uma forma inusitada.
"Só naquela vez que eu não quis te chupar e você ficou puto comigo! lol oi, moço, saudades também"
Ele demorou alguns segundos até começar... A gravar um áudio? Sua risada foi a primeira coisa que eu escutei.
"Você lembra daquilo! Meu Deus, nem eu lembrava mais. Realmente, aquela vez eu fiquei bem puto, mas o resto foi tão gostoso que depois eu até esqueci"
Meu corpo se rebelou com a falta de sua voz no meu ouvido e eu me repreendi internamente, pensando naquela bendita manhã em que ele se assumiu apaixonado por mim.
Ah, aquele bendito dia. Eu me lembro da sua expressão, de "eu sei bem que não é recíproco". Ele me pareceu até convicto demais, para mim ele ainda me perseguiria mais até desencanar, isso se desencanasse.
Mas ele cumpriu sua promessa: que se eu assim quisesse, ele não me procuraria mais e me daria meu tempo.
Fui eu quem não aguentei. Apesar de praticamente não nos vermos mais, mesmo enquanto saía com Pedro, eu voltei a falar com ele porque sentia falta. Nos falávamos normal até, mas eu não achava bom para a minha sanidade ficar conversando com ele porque, apesar de eu tentar evitar, nossa conversa normalmente acabava indo para o lado sexual. E eu sempre morri de tesão nele, nem comprometida isso havia passado. Ri com a lembrança e suspirei, o respondendo.
"Como esquecer? Foi engraçado!" optei por não comentar o resto de seu áudio e esperei até que ele me respondesse.
"Onde você tá?"
"Na minha cama, por quê?"
Estranhei a mudança súbita de assunto, mas respondi ainda assim.
"Tô saindo do meu quarto, me deixa entrar"
Fiquei parada olhando pra conversa pensando se tinha perdido alguma coisa. Em que momento eu havia o convidado? Eu ia acabar atacando ele!!!!!
"Quem foi que te convidou, moço?" não resisti em mandar e ri da minha própria idiotice.
"Nossaaaaa, depois desse fora nem vou mais bater na porta. tô voltando"
Levei alguns segundos para me tocar que ele já estava ali e levantei correndo, dando um puxão na porta e dando de cara com ele na parede da frente, apoiado, contrariando sua mensagem.
Ri de sua idiotice finalmente me dando falta de como eu sentia sua falta e fui em sua direção, o abraçando sem cerimônias e beijando seu pescoço, uma antiga mania que não conseguia perder.
Ele riu e me abraçou de volta, me levantando do chão me fazendo soltar um gritinho e o agarrar pelo pescoço para não acabar escorregando. O mordi de brincadeira e quando vi, ele já havia me jogado na minha cama, dentro do quarto, a porta fechada e nossos olhos grudados.
Foi nessa hora que transamos? Nãaaaao! Foi nessa hora que ele fez cosquinhas em mim!
Gritei e me sacudi até que ele finalmente me soltou e me deixou respirar.
- Que mania idiota, - reclamei.
- Eu não reclamo das suas mordidas - disse e se jogou em cima de mim.
Eu sabia que ali não tinha nem 50% do seu peso, mas ainda assim me senti sufocada.
- Sai, sai, sai, sai!!! - O empurrei (leia-se: ele se jogou) pro lado e ficou rindo da minha cara enquanto recuperava o ar.
- Não sei como conseguia deixar você ficar em cima de mim depois do sexo, você é muito pesado, puta que pariu!
Ele riu ainda mais alto e me puxou pro seu peito, me enfiando ali. Seu lado carinhoso estava aflorado aquele dia e eu estava mais sensível, mas não para esse lado... Eu conseguia sentir o cheiro de seu sabonete na sua pele, de seu perfume que estava fraco, provavelmente por ter passado há muitas horas, e o cheiro suave de algum momento que ele suou, e até isso estava me dando água na boca. Mordi meu lábio e segurei sua camisa, enfiando meu nariz nela e só então me lembrando de algo.
- Você não é comprometido, né? - Murmurei, vendo-o fazer que não com a cabeça. Logo depois fez uma careta e riu.
- Meu pau tá reclamando que eu esqueci dele.
Gargalhei e balancei negativamente a cabeça.
- Mas... - me sentei na cama e o olhei ainda deitado, suspirando e torcendo para que aquilo não o fizesse dar meia volta e sair dali. - Eu não sou apaixonada por você - queria deixar aquilo claro de uma vez. Não queria que ele tivesse uma impressão ruim da situação, e acabássemos nos enfiando em um buraco ainda pior.
- Eu não vim por isso - me assegurou se sentando à minha frente. - Eu não esperava que isso acontecesse, de qualquer modo. Vim porque estava com saudades de uma amiga de muitos anos, tendo sexo ou não, quero nossa amizade de nos ver quase todo dia de volta.
Assenti e sorri.
- Também senti sua falta, pirralho - impliquei e ele revirou os olhos, rindo de mim.
- Só porque sou 5 meses mais novo que você? Já conversamos sobre isso, eu sou mais velho mentalmente, meu bem. - Implicou de volta e eu lhe estendi a língua feito uma criança.
- E sexualmente - murmurei sem som, ou assim eu achava que tinha saído, mas provavelmente deixei escapar sob a respiração e alguma coisa ele entendeu, pois seu olhar mudou um pouco.
sempre foi sexy. Ele sempre foi um pecado de homem e eu costumava dizer que ele tinha um sexy appeal irresistível, o que só o deixava mais convencido ainda e incitado a manter essa minha opinião, me mantendo satisfeita no sexo.
E eu nunca tive do que reclamar.
Mas nada me preparou para as consequências daquela minha fala.
A minha ideia de amizade era um pouquinho diferente.
Jamais vou negar que tudo que eu mais queria era foder por horas, até que qualquer um dos dois se desse por vencido e caísse à exaustão. Mas eu não sabia, ainda, se deveria.
Não sabia se deveria porque já havia sido apaixonado por ela, e tenho medo daquilo voltar com força total, até pior.
Eu sofri. Sofri quando conversamos no dia seguinte e ela optou ao meu afastamento, mas a entendi acima de tudo. Ela não queria me dar falsas esperanças, então eu me afastei, mas é óbvio que sofri porque, apesar de não querermos, até nossa amizade foi afetada. Fomos-nos distanciando até que paramos de nos falar com frequência, mas eu ainda a amava como pessoa e como amiga.
Sexo já são outros 500.
Eu costumo ser uma pessoa bem controlada, até. Mas se uma mulher que eu estou muito a fim deixa sair uma pequena indireta que seja de que ela também está interessada, eu acabo virando um animal insaciável.
Ainda mais com , que eu sabia que o sexo era excepcional, que tínhamos uma puta de uma química... Então essa vontade triplicava. Foi por esse motivo que meu cérebro mal raciocinou minhas ações antes que eu a tivesse empurrado na cama e minha boca estivesse na sua.
Seu ofego na minha boca me atiçou ainda mais e, quando suas mãos tocaram meus ombros, eu agarrei seus pulsos e os levei até acima de sua cabeça, incapacitando seus braços de se envolverem em volta de mim. Por mais que eu amasse seu aperto em volta do meu corpo, aquela noite eu estava em busca do controle. Mordi seu lábio inferior e me afastei, sorrindo em sua direção.
Seu sorriso espelhou o meu, um pouco mais embriagado, e ela tentou subir sua boca até a minha, mas eu afastei um pouco o rosto, a deixando com um gostinho de quero mais.
Sua cabeça caiu de volta na cama e ela ficou me olhando, meio confusa, e eu não pude deixar de soltar uma pequena risada. Desci devagar minha boca até a sua e lambi seus lábios de baixo à cima, beijei sua bochecha e então desci minha boca até seu pescoço. Eu sabia que seu pescoço era um ponto fraco, e por isso decidi que era ali que eu queria me divertir. Colei meus lábios bem em cima de sua veia pulsante e deixei que meu hálito batesse ali, ouvindo seu gemido fraquinho reverbar na minha língua, e decidi que queria mais, então chupei sua pele.
Como meu corpo estava por cima do seu, suas pernas estavam enroladas em meu quadril e eu senti quando seu quadril subiu e se chocou violentamente com o meu, seu gemido saindo mais alto do que o anterior e meu pau pulsou.
Eu já estava excitado, desde antes de chegar ao quarto de , só com meu pensamento nela.
Senti suas unhas em meus pulsos, já que ainda estava prendendo suas mãos pelos seus pulsos e sorri, levantando o rosto, a olhando por cima. Seus olhos se abriram e ali havia uma reclamação contida, me incitando a lhe dar mais. Eu queria lhe dar tudo, se pudesse.
Esfreguei nossos quadris e a assisti, fascinado, fechar seus olhos e gemer por um motivo muito claro: a cabeça do meu pau roçou bem em seu clitóris por cima de seu shorts fino. Deixei uma respiração curta escapar e mordi meu lábio, continuando nossa dança erótica por mais alguns segundos, mas meu corpo protestou veementemente que não era o suficiente. Que nunca seria o suficiente. O suficiente, aparentemente, só seria quando eu me enterrasse nela e ficasse ali pelo resto de nossas vidas. Talvez nem assim.
Por isso me afastei e soltei seus pulsos, arrancando a camisa pela cabeça rapidamente e quando voltei a olhá-la, ela continuava na mesma posição, mas seu olhar estava direcionado para meu peito agora desnudo. Desci as mãos dos meus ombros, me acariciando, até o cós da bermuda e a vi acompanhar com olhos atentos e famintos, passando a língua pelos lábios quando me viu abrir o botão e o zíper, descendo a bermuda sem qualquer enrolação e a jogando no chão, ficando somente com a cueca branca. Suas mãos foram rapidamente à barra de sua camisa de alcinhas – que por sinal eu já estava querendo arrancar no dente desde que chegara ali – e a puxou rapidamente para cima, ficando... Nua da cintura para cima. Não resisti ao impulso de levar minha boca a um de seus peitos e imediatamente sugá-la naquele local, sentindo seu bico endurecer na minha língua e sua pele arrepiar em meus lábios. Larguei a carne com um baixo, porém audível som de "plop" e dei o mesmo tratamento ao outro, dessa vez deixando um chupão do lado da carne com a intenção que ficasse roxo. Seu gemido servia como um gás para mim, e eu me vi lambendo os lábios quando levantei a cabeça, como se sua pele fosse um doce muito saboroso.
estava ofegante e me olhava com ainda mais fogo nos olhos, se é que isso era possível. Suas duas mãos vieram ao meu peito e ela me empurrou, me fazendo sentar sobre minhas pernas e olhá-la em expectativa, abandonando momentaneamente o controle. Mas ela me empurrou no lugar que anteriormente ela estava na cama e tirou o short, ficando apenas com uma calcinha vermelha e veio para cima do meu corpo.
Se sentou escarranchada por cima do meu pau e lambeu minha boca, exatamente como eu havia feito com a sua, me fazendo rir.
Desceu sua boca pelo meu pescoço e me mordeu ali, deixando uma marca ou outra, fazendo suspiros saírem da minha boca. Uma de minhas mãos foi para sua bunda e eu a apertei com afinco, dando um tapa, o que a fez me morder mais forte.
Hm, reações...
Acariciei sua pele branquinha que logo ficaria avermelhada e passei a deslizar a mão para a frente da peça, ao mesmo passo que ela desviou sua boca para o outro lado do meu pescoço. Sorri e finalmente cheguei ao seu clitóris, ainda por cima do pano, exatamente no momento em que ela resolveu sugar meu lóbulo. Grunhi e fiz círculos lentos ao redor do botãozinho inchado, notando que a peça estava úmida de seu suco e ela largou da minha pele para gemer.
Com minha mão anteriormente livre eu a puxei pela nuca e grudei nossas bocas, puxando seu lábio inferior num chupão interminável enquanto enfiava a mão por dentro de sua calcinha, imediatamente escorregando dois dedos para o seu interior, que me recebeu ansioso. Mantive sua boca na minha enquanto ela engasgava com o prazer e me presenteava com um solavanco de seu corpo e ainda mais de seu suco encharcando meus dedos.
Eu só me lembrava de excitada daquele jeito - talvez menos - quando ficamos 2 meses sem nos ver por conta de nossas férias de verão, a qual cada um foi para um canto, e quando nos reencontramos, ela gozou tão forte que quase apagou.
Foi com essa lembrança que eu percebi: ninguém a satisfazia como eu. Assim como ninguém me satisfazia como ela, apesar de eu ser o único da equação que não tinha vergonha alguma de admitir aquele fato.
Foi com aquilo em mente que eu prometi a mim mesmo que lhe daria o máximo de orgasmos que pudesse. satisfeita era o meu prazer.
Meus dedos passaram a se movimentar com rapidez, sabendo que naquele estado de excitação ela não demoraria muito a vir.
E foi o que aconteceu. Sua boca não durou muito na minha depois que seu corpo se retesou e uma de suas mãos se fincou em meu braço, suas unhas maltratando minha pele, e ela gozou gloriosamente, me fazendo ansiar por estar dentro dela por seu aperto em meus dedos.
Levei minha boca ao seu pescoço e deixei que ela se recuperasse alguns segundos, enquanto plantava alguns beijos em sua pele. Tirei minha mão de dentro de sua calcinha e levei os dedos até a boca, provando do seu gosto que eu tanto senti falta no paladar. Lambi meus lábios e de surpresa, senti sua boca na minha, chupando minha língua, pegando seu gosto de volta. Aproveitei sua vulnerabilidade para nos virar novamente e mordi seu lábio superior dessa vez, por notar sua boca, no geral, inchada. Afastei nossos rostos apenas um pouco e deixei meu dedão correr por seu lábio, testando sua textura, e a vi sorrir pra mim.
- Quero te chupar - disse, me fazendo pulsar.
- Só de te ouvir dizer isso meu pau já pulsa, . Eu preciso te foder - reclamei.
- Que saudade eu senti dessa sua boca suja, puta merda - senti mais do que vi seu sorriso na minha pele quando ela mordeu meu pescoço, como em agradecimento. Ao quê, eu não faço ideia.
Segurei em sua nuca e não queria que sua boca saísse da minha pele jamais, então me segurei na cama com a outra mão e deixei que ela se divertisse na minha pele, grunhindo e mordendo meus lábios enquanto chocava nossos quadris ainda vestidos, apesar de sua calcinha úmida por conta de seu orgasmo.
Quando já não aguentava mais, a deixei livre e me afastei, tirando a cueca e a jogando no chão, a vendo fazer o mesmo com sua calcinha e a jogar para o mesmo lado que eu. Foi quando me dei conta de que havia esquecido um detalhe importante.
- Espero que você tenha camisinhas - ofeguei levando uma das minhas mãos ao meu membro e o acariciando devagar de cima a baixo.
- Eu sou mais precavida do que um homem com a vida sexual mais ativa que a de um coelho? - Ela provocou e se levantou da cama, indo até o guarda roupas que havia no quarto, abrindo uma gaveta e procurando por alguns segundos curvada, enquanto eu admirava sua bunda, antes de finalmente perceber sua provocação.
- Vida sexual mais ativa que a de coelhos? - Perguntei, ficando um pouco confuso, a fazendo rir ainda de costas para mim.
- Sabe, acho que você ainda transa mais do que coelhos, estou sendo boazinha... Ainda mais se considerarmos o tempo que o coelho leva pra gozar...
- Quanto tempo ele leva? - Aquela conversa estava mais do que estranha, mas nada era muito normal entre eu e de qualquer modo, então eu não me preocupei exatamente, deixando meu sorriso quase rasgar meu rosto, só então me dando conta do quanto aquilo fez falta.
- 2 minutos, no máximo. - Quando se virou para mim, seus lábios estavam apertados segurando uma risada. Levantei uma sobrancelha, e sua gargalhada foi inevitável, assim como a minha.
- Idiota. - Xinguei e quando ela chegou suficientemente perto da cama, eu agarrei seu pulso e puxei seu corpo para se colar ao meu, quase nos derrubando no colchão. - Vou te foder como um coelho, mas você vai gozar muito antes de mim.
A observei ofegar e puxei os pacotinhos de sua mão, os jogando na cama sabendo que era o bastante para passarmos mais de uma noite juntos e puxei sua boca para a minha, beijando-a com ferocidade. Sua boca tinha um gosto único que eu não conseguia deixar de apreciar, não era nada específico, mas bem exótico e que eu não conseguiria esquecer nem em mil vidas.
Nos virei e a joguei de costas na cama, pegando um dos pacotinhos e o abrindo com a boca sem tirar meus olhos dela. Suas mãos envolveram seus seios e eu a assisti hipnotizado enquanto desenrolava a camisinha em meu pau, seus olhos estavam focados em mim e os meus nela. Quando terminei, me debrucei por cima do seu corpo e substituí uma de suas mãos pela minha boca, enquanto deixava que meu pau começasse a invadi-la. Seu aperto era familiar e saudoso ao mesmo tempo, o que acabou me fazendo me afundar de uma só vez em seu corpo.
Nossos grunhidos saíram juntos e eu mordi o bico de seu seio, me dando por satisfeito em deixar aquela auréola rosinha, avermelhada e dolorida no mínimo. Me segurei com força no lençol e afastei minha boca de sua pele, a olhando por cima enquanto movimentava meu corpo de encontro ao seu, a sentindo fazer o mesmo.
- Sabe o que eu mais gosto na tua bocetinha? - Perguntei, e ela fez que não com a cabeça, aparentemente ansiosa por palavras sujas. - Ela me acomoda direitinho, sabia? Parece que foi feita sob medida pro meu pau - grunhi mais do que falei.
Seu gemido saiu entrecortado e eu sorri, levando uma das mãos até sua bunda e puxando seu quadril mais para cima, o deixando levemente inclinado e passei a investir contra seu corpo.
Suas duas mãos se enfiaram nos meus cabelos e os apertaram, enquanto eu a observava gemer e jogar a cabeça para trás. Eu queria que aproveitássemos mais um ao outro, mas simplesmente não conseguia me segurar. Era meu corpo estar em contato com o seu que entrávamos em um frenesi louco.
Sua passagem estava extremamente sensível e eu já a sentia me massagear, seus gemidos sem controle, então enfiei uma das mãos entre nossos corpos e massageei efusivamente seu clitóris até que seu grito e seu estremecimento me deram seu orgasmo. Suas mãos seguraram meus braços com força e ela tinha os próprios olhos apertados, enquanto eu continuava movimentando meu corpo de encontro ao seu apesar da respiração entrecortada e do calor de outro mundo que estava sentindo.
- Para - sua voz entrecortada pediu e meu corpo a obedeceu devagar, parando e a deixando se recuperar. Demoraram alguns segundos até que seus olhos se abrissem e encarassem os meus, sua respiração tão entrecortada quanto a minha e eu acho que estava sorrindo. - O que você fez comigo? - Resmungou, lambendo os próprios lábios.
- Tô te dando a melhor foda da sua vida - respondi sinceramente e levei minha boca até a sua, a deixando dessa vez conduzir o beijo.
Suas mãos acariciaram meus cabelos e os puxaram levemente, mordendo meu lábio inferior e então separando nossas bocas.
- Deita - pediu, me empurrando pelo peito novamente. Como eu estava curioso, acabei por trocar de lugar com ela novamente e seu corpo pairou por cima do meu, seus olhos nos meus.
Uma de suas mãos apoiou o peso do corpo na cama e a outra posicionou meu pau em sua entrada novamente, me fazendo sorrir enquanto descia em mim. Levei minhas mãos à sua cintura e a apertei, observando-a jogar a cabeça pra trás, aproveitando nossa conexão. Seu suspiro foi mais contido dessa vez, e minha boca se abriu em tesão em observá-la.
Seus seios saltando levemente, seu corpo salpicado de suor e uma gota apenas deslizando por entre os seios, o lábio inferior sendo mastigado por seus dentes, seus olhos apertados, sua vulva lisinha... O tesão absurdo em observá-la estava me deixando tonto, meu orgasmo se construindo mais forte do que eu sequer me lembrava. Fechei os olhos, tentando me segurar um pouco, só um pouco mais...
- ... - chamou, a voz fraquinha, me fazendo abrir os olhos. Os seus estavam me encarando, como se algo em mim fosse afrodisíaco demais para que ela pudesse ignorar, e ela gemeu. - Não sei se aguento outro orgasmo - murmurou, me fazendo sorrir do jeito cafajeste de sempre.
- Aguenta, amor - saiu no automático, mas eu não me importei exatamente. Subi uma das mãos até seu seio e o envolvi e passei a acariciar seu bico, enquanto forçava seu quadril contra o meu em movimentos circulares, fazendo-a gemer em agonia.
Mordi meu lábio e queria, mais que tudo, que eu resistisse a mais um orgasmo. Mas sua boceta me apertando estava me deixando doido, ainda mais com seu clitóris roçando em meus pêlos recém-nascidos causando uma fricção constante e torturante.
Todo seu corpo se retesou e ela me levou junto em uma espiral de prazer da qual eu não conseguiria sair nem se quisesse. Segurei em seu quadril com as duas mãos e a fiz levantar um pouco e passei a bombear com força, deixando meu orgasmo vir com força total enquanto continuava gemendo e estremecendo, um pouco de seu líquido escorrendo, tão forte seu orgasmo havia sido.
Seu corpo então ficou mole e ela praticamente se deixou cair em meus braços, e daquele jeito ficamos por incontáveis momentos.
Quando ela rolou para o lado, seu corpo ainda dava pequenos solavancos e nenhum dos dois tinha a respiração de volta no lugar ainda. Eu tirei a camisinha e joguei na lixeirinha que havia do lado da sua cama, agradecendo por ela ainda existir ali. Nos olhamos e começamos a rir, talvez pela percepção do mesmo fato.
Nos afastamos 6 meses atrás para que o sexo não interferisse na amizade, mas na verdade, nossa amizade existia com o sexo de brinde, que por sinal não podia ser mais estupendo.
- E então, amigo colorido, como foi sua vida nesses 6 meses que praticamente não nos falamos? - Me perguntou e eu levantei uma sobrancelha, pensando se tinha ouvido certo.
- Amigo colorido? E teu namorado almofadinhas? Já achei que ia ter que sair correndo daqui. - Zombei e recebi um tapa no braço, deixando uma risada escapar.
- Por que você acha que eu tava insatisfeita, porra? - Resmungou e se sentou, prendendo seus cabelos em um coque completamente bagunçado e sem forma, sequer, de coque. Como se ela ligasse. - Meu namorado almofadinhas nunca me fez gozar, nunca me enganei tanto com um cara. - Continuou resmungando como se estivesse falando sozinha e eu fui obrigado a gargalhar.
- Eu sabia! Ele bem tem cara de quem só pensa no próprio pau.
- E ele só pensa! - Reclamou se virando para mim, colocando as mãos na cintura. - Acredita que ele disse que não queria me chupar porque era anti higiênico, mas quase me implorou pra que eu chupasse ele?
Eu não conseguia parar de rir.
- Que cara babaca! Como ele pôde perder teu gosto? - Perguntei e ela revirou os olhos, rindo.
Naquele momento leve, pós-orgasmos, eu agradeci imensamente por ter minha melhor amiga de volta.
E não podemos esquecer do sexo.
Como esquecer do sexo, afinal?