Finalizadas em: 01/09/2020

Capítulo Único

Lilly Evans

Quando tivemos a ideia de viajar para Vegas, apenas nós quatro, decidimos que seria uma viagem inesquecível, já tinha até um roteiro: Ficaríamos no maior no melhor hotel da cidade, comemoraríamos o aniversário de numa boate trouxa badaladíssima, tiraríamos muitas fotos, iríamos aos cassinos e ganharíamos o máximo de dinheiro que desse, não necessariamente nesta ordem. Claro que tudo sob efeito de uma poção de envelhecimento que descobrira em uma de suas muitas pesquisas na biblioteca de Hogwarts.
A única coisa que não contávamos era que o plano todo seria descoberto por ninguém menos que James, Sírius, Remus, Peter e Robert, que agora, graças ao relacionamento com , fazia parte indiretamente dos Marotos. Um integrante honorário como as meninas costumavam chamar.

A pior parte foi saber que eles haviam descoberto a nossa pequena “fuga” do mundo bruxo quando encontramos os cinco andando por lá como se tudo fosse combinado e, para completar o pesadelo, eles acenaram e vieram ao nosso encontro fazendo o maior estardalhaço, isto é, atraindo atenção do restaurante inteiro. Tudo o que eu queria era me esconder embaixo da mesa, virar um vaso talvez, qualquer coisa que me tirasse daquela vergonha.

- Ora, ora quem encontramos por aqui? – Sirius nos saudou já sentando-se ao lado de e puxando-a pelos ombros para um abraço que lhe rendeu uma careta.

- O que é que vocês estão fazendo aqui? – perguntou visivelmente irritada.

- Viemos curtir umas férias na cidade do pecado, meu bem. – James balançou as sobrancelhas galanteador. Bufei, irritada. – Não sei por que estão tão irritadas, foram vocês quem fugiram.

- Na na ni na não. – interveio. – Nós só queríamos um momento das garotas, é o aniversário da e...

- É mesmo, está fazendo aniversário a daqui, - Remus olhou o relógio digital que trazia no punho – dez minutos, que maravilha. – Os olhos castanhos claros brilharam. Não tinha como sentir raiva de Lupin, ele era sempre doce e gentil. – Parabéns . – Ele se precipitou para cumprimentá-la. Robert foi o próximo, tomando-a nos braços e lhe roubando um beijo.

- Perfeito, agora que já estragaram a nossa noite, menos você Remus, é claro. Podem, por favor, nos deixar curtir o restante do jantar? – , delicada como uma mandrágora, sorriu cínica.

- Não entendo por que Remus não incomoda e o restante de nós, sim. – James se pronunciou e recebeu apoio dos demais.

- Simples, ele é fofo e vocês nos estressam. – respondeu bebendo um gole do vinho que havia em sua taça e piscou para o namorado, que corou. Eu abafei o riso com o guardanapo sobre os lábios.

- Você acha que eu te irrito, ? – Sirius questionou olhando para minha amiga que mantinha a expressão de tédio enquanto bebericava a água.

- Não acho. – Disse de pronto nos fazendo arregalar os olhos. – Tenho certeza, agora sai da minha cadeira e solta meu cabelo que tá preso no teu braço, obrigada. – O maroto a fitou descrente antes de abrir um sorriso ladino a fazendo estreitar os olhos.

- Não foi isso o que disse três noites atrás antes de deixar o castelo, docinho. – As bochechas de ficaram da cor de meus cabelos, a risada escandalosa de Peter e o engasgo de Robert não ajudou em nada a situação de minha amiga, e tentavam conter o riso, mas ficou impossível quando simplesmente levantou e caminhou ameaçadoramente em direção à Black, que conhecendo a ira de , apressou-se em recuar.

A cena que vimos a seguir não deixou apenas o restaurante em alerta, mas as pessoas que transitavam pela calçada também, já que a maluca correu em disparada atrás do peseudo - rolo - namorado não assumido. Alguns segundos se passaram sem que ninguém dissesse nada, até Robert abrir a boca:

- Bom, já que estamos aqui juntos, vamos comemorar, certo?

Narrador

Depois de muito perseguir Sírius pelas ruas de Vegas, decidiu que encontrar as amigas na boate escolhida seria muito melhor, e foi exatamente o que ela fez. Com o documento falso que conseguira e a poção feita por , ninguém conseguiria dizer que ela não tinham, pelo menos, vinte e um anos.

As bebidas coloridas, as luzes florescentes e os olhares que recebiam fazia tudo aquilo parecer ainda mais louco. Elas tinham apenas aquela noite para aproveitar, já que no dia seguinte precisariam voltar para suas casas antes do fim das férias. Lily decidiu que dançar com James não era má ideia, já que agora, depois do baile de primavera, eles estavam em um pseudo - relacionamento.

e Remus riam de alguma coisa que só eles entendiam e dividiam um drink esquisito que, com certeza, não continha álcool. havia sumido com Robert há horas, Peter encontrara uma garota que o achou charmoso por algum motivo desconhecido. No meio da pista, logo ao lado de Evans e Potter, estava , seu drink cor-de-rosa e um Sírius irritado por ela estar dando mole para alguns trouxas que estavam mais do que interessados em se aproximar.

- Quer saber? Pra mim já chega, eu não vou ficar aturando isso. – Black se pronunciou irritado atraindo atenção dos amigos. – É guerra que ela quer? Pois vai ter.

- Sírius, vocês já brigaram por besteiras antes. – James se aproximou do amigo quando a ruiva se afastou para ir falar com amiga. – Ela gosta de você, todo mundo sabe. Só está irritada pelo comentário, por que ao invés de provocá-la, você não vai reconquistá-la?

- Desde quando você fala igual ao Remus? – A pergunta era para ser retórica, mas arrancou o riso do maroto e lhe rendeu um tapa nas costas. Enquanto isso, , que já estava no sétimo ou vigésimo drink, surgiu entre a multidão e convocou as amigas para dançar uma música agitada que tocava.

Where have you been Cause I never see you out Are you hiding from me, yeah? Somewhere in the crowd

Elas não se importaram com os olhares, e muito menos com os comentários. estava fazendo dezoito anos, precisavam curtir aquele momento. O retorno para Hogwarts traria o último ano na escola e a presença assídua dos amigos, era o momento certo para se deixar levar ao extremo.

- Mas o que....

A pergunta morreu nos lábios de James que ao olhar para futura quase namorada dançando como se o mundo fosse acabar, percebeu algo que, mais tarde diria que foi culpa da bebida; mas ele, Sírius e Remus sabiam que não era. Ele amava aquela garota mais do que jamais poderia colocar em palavras, durante todos os anos em que a vira pelos corredores do castelo ajudando aos mais novos e colocando ordem em todos, seu coração sempre saltitara como um corsa veloz, pronta para saltar e ganhar a imensidão do mundo. Ah como soava ridículo esse pensamento, se Black o ouvisse, com certeza riria dele.

Mas a verdade é que James Potter amava Lily Evans e queria, naquele exato momento, se declarar para ela. Dizer em voz alta para todos que aquela ruiva determinada e inteligente era sua namorada, esposa e futura mãe de seus filhos, ah sim... Nada o faria mais feliz.

Foi exatamente com este pensamento que o maroto entornou o último gole da bebida esquisita que havia no copo de Robert e saiu de perto dos amigos, rumo a mulher que sorria animada, com as bochechas coradas e os olhos brilhando como esmeraldas.

- Lil. – Ele a chamou pelo apelido. – Casa comigo?

A pergunta a fez paralisar por um momento, ela o fitou desconfiada e colocou a mão sobre a testa do maroto checando sua temperatura. Ele só podia estar doente, quem em sã consciência faz um pedido desses no meio de uma boate? foi a primeira a notar o que se passava e cutucou , que de pronto empurrou com o quadril e apontou para cena que se desenrolava causando alvoroço ao redor.

James tomara as mãos da ruiva entre as suas, e com o olhar mais brilhante que alguém já vira, esperou pela resposta que, sem saber, mudaria sua vida.

- Eu devo estar muito, muito bêbada. – Ela começou a falar o fazendo suar frio. – Mas eu aceito.

A gritaria dos marotos e das meninas foi mais alto que o som, todos pareciam felizes com a decisão tomada. É claro que, depois de muitas bebidas com nomes engraçados, músicas agitadas e beijos calorosos, algo de errado sairia dali.

- E se os dois se casassem aqui? – Robert perguntou de supetão, o grupo estava encostado no balcão pedindo o que seria a quinta, ou oitava, saideira.

- Onde? Aqui na boate? – Peter olhou confuso para os demais e recebeu olhares descrentes.

- Não, gênio. – bateu na própria testa. – Numa capela, eu vi uma ha duas quadras daqui enquanto voltava. – A moça deu de ombros e recebeu um olhar malicioso de Black.

- Já estava vendo o lugar pra me dizer o sim, ? – Questionou o moreno, que até o momento mantivera-se calado apenas observando-a de longe.

- Nem nos seus sonhos, cachorro. – Devolveu a garota arrancando um riso bêbado dos presentes, exceto dele, é claro. Remus se antecipou para não deixar que o amigo respondesse.

- Vocês acham que é uma boa ideia, por que vejam bem...

- Remus, Remy, Reminho. – se aproximou do garoto, quase tropeçando nos saltos que usava. – Só se vive uma vez, por que casar amanhã se eles podem casar hoje? – A fala da garota despertou a concordância geral.

Lupin estava apenas parcialmente sóbrio, o bastante para saber que aquela ideia podia custar muito caro, mas não o suficiente para impedir os oito idiotas de fazerem aquela loucura.

- Eu acho que deveríamos pensar melhor e...

- Que tal tirar no palitinho? – Sugeriu Peter animado, pela primeira vez na noite sua ideia não soou tão ridícula quanto tudo o que estava acontecendo. Eles deram de ombros, se aproximou mais do balcão para pedir os palitos ao garçom quando foi interrompida pela voz de Sírius.

- Vamos fazer melhor. – Um arrepio percorreu a espinha da garota, algo bom não viria dali. – Se o Remus ganhar, James e Lily se casarão apenas quando as aulas terminarem. – Um muxoxo coletivo foi ouvido o fazendo rir. A conversa estava tão intensa que eles sequer ligavam mais para música e as pessoas que pareciam confusas com a parada repentina do grupo. – Mas... Se eu ganhar, além do casamento da ruiva com o Potter, teremos o meu casamento com a . – O barulho do engasgo que a garota teve foi alto o bastante para que Remus a socorresse com tapinhas nas costas.

- E quem foi que disse que eu quero me casar com você, sarnento? – se manifestou depois de conseguir parar de tossir, o rapaz apenas sorriu malandro. Ele a conhecia melhor que ninguém, foram anos lhe observando e testando sua paciência, Sírius sabia como ela reagia a suas brincadeiras, assim como conhecia seu lado protetor quando alguém o acusava de ser um traidor do sangue por estar na cara vermelha e dourada e não em Sly, como o restante de sua família estivera.

Ele já presenciara brigas acirradas entre a pequena e um grupo de valentões sonserinos que, apenas por pirraça, foram implicar com ela e as garotas. A discussão se transformou num verdadeiro duelo quando Grigor ousou dizer que Lily era uma sangue-ruim e Sírius era um traidor imundo. Foi o bastante para que feitiços voassem pelos corredores e o rapaz, assim como os amigos irritantes dele, fossem transformados em lagartixas.

Isso rendeu uma detenção para ela, Lily e , que estavam junto na hora do ocorrido. Todavia, havia lhe rendido muito mais e ela sequer sabia. O acontecido fora no terceiro ano, e desde então a garota tinha completa atenção do galanteador da família Black. Ele esperara por uma deixa, um momento para conseguir sua atenção e conquistá-la, sabia que suas ações eram completamente desfavoráveis a ele, mas nada o faria mudar de ideia. era a mulher perfeita para ele. O jeito irritadiço, a ousadia no falar, o sarcasmo destilado a cada palavra atrelados a risada livre, a forma como amava sem medidas e o jeito como encarava a vida lhe faziam ter essa certeza a cada dia que passava.

Sírius tinha tanta convicção que ela ainda seria sua esposa que, num dia qualquer em que fugira do castelo apenas para matar aula na companhia de James, enquanto caminhavam pelas ruas agitadas de Hogsmead, o maroto parou em frente a uma loja pequena, escondida numa das inúmeras vielas. Anéis, brincos e pulseiras reluziam sob o sol da manhã, e foi ali que ele entrou.

- O que pretende? – Potter indagou confuso ao ver os olhos do melhor amigo presos em um anel pequeno, fino e com adornos brilhantes demais para ser barato. – Você vai comprar um anel?

- Um anel não. – Ele sorriu ao se virar para o companheiro. – Uma aliança, vou casar com . – James teve certeza da insanidade do amigo, afinal, ele próprio ser apaixonado pela Evans não era uma novidade. Hogwarts inteira sabia, assim como sabiam da fama de Sírius, mas ao ver o rapaz pedindo o objeto para o vendedor que, de pronto lhe atendeu, ele soube que aquela história de “ninguém conquista um maroto” estava mais do que acabada, e não apenas para ele.

- E então, topa? – Ignorando completamente a moça que o olhava irritada, ele se dirigiu ao melhor amigo.

- Como vai ser a aposta? – James tomou a frente, curioso com o rumo da conversa.

- Três shots, o primeiro que acabar vence. – Direto como uma flecha, Black fez a proposta.

- Não é justo, Remus é fraco pra bebidas. – se manifestou recebendo um olhar torto do lobisomem, que ficara ligeiramente ofendido com aquela frase. – Desculpe amor, mas é verdade.

- Eu vou, já que é meu nome que está envolvido. – se pronunciou atraindo os olhares chocados das amigas. – Não que eu queira me casar com esse cachorro, mas vai ser bom sair vencedora de uma aposta com ele.

- Outra, é o que você quer dizer, certo docinho?

- Calado, Black! – Mandou antes que seu rosto corasse mais uma vez, a aposta a qual Sírius se referia envolvia algemas, algumas fitas e muitas, muitas horas na Sala Precisa. Com um gesto ela chamou o garçom, fez o pedido e, assim que o mesmo estava disposto sobre o mármore, os dois se arrumaram. Frente a frente, copinho na mão, uma troca de olhares e valendo.

Um, dois, três... Por pouco, por muito pouco... Se ela não tivesse engasgado com o liquido que lhe queimava a garganta. Ou quem sabe, se os olhos dele não a deixasse exposta demais e a tivesse distraído...

No fim, ele ganhara.

Agora, depois de pagar a conta, todos caminhavam em direção a capelinha há duas quadras de distância. estava prestes a ser oficialmente esposa de Sírius Black, assim como Lily Evans seria a senhora Potter em alguns minutos.

- Pronta? – James perguntou quando os nove pararam em frente as portas de madeira, para surpresa de todos, o aceno de cabeça veio acompanhado de um beijo pra lá de caloroso. – Acho que isso é um sim. – Disse o rapaz tentando recuperar o fôlego.

As portas foram abertas e todos entraram, exceto , que parecia mais receosa agora do que no momento em que ouvira a proposta. Ela era louca pelo Black há anos, mesmo que jamais fosse admitir em voz alta, mas se casar com ele, daquele jeito, sem qualquer demonstração real de que o que sentia era recíproco não soava tão bem, e ela não estava falando do sexo, já que nesse quesito os dois eram mais do que compatíveis. Ela queria mais, mesmo que pudesse se divorciar no dia seguinte, seu coração desejava um casamento real com ele.

- Vai desistir, docinho? – A voz rouca e baixa do maroto a fez arrepiar e virar-se para fitá-lo. Mesmo bêbada, ela saberia dizer se a resposta fosse verdadeira ou não. Claro que saberia, o conhecia melhor que qualquer pessoa.

- Me dê três motivos para me casar com você.

Naquele momento, Sírius fechou o sorriso e a olhou diretamente nos olhos como costumava fazer quando queria falar sério.

- Posso fazer uma lista muito maior que três. – Começou ele a fazendo revirar os olhos e cruzar os braços sob os seios. – Te conheço melhor do que imagina, sei exatamente como te irritar e te acalmar com a mesma facilidade. – estreitou os olhos diante daquela constatação. – Você é a mulher mais admirável que já conheci, e não digo isso por todas as vezes em que te vi me defendendo pelos corredores do castelo. – Os olhos da garotas saltaram, ela não sabia que ele tinha essa informação. O maroto sorriu. – Falo por todas as coisas que você é capaz de fazer sem o menor esforço e isso me motiva a ser alguém melhor, quero poder fazer o mesmo por você.

Ela assentiu, ainda pasma com aquelas palavras, entretanto, não se daria por vencida facilmente.

- Você me disse duas, falta a terceira. – Ele riu nasalado ao ver a teimosia da moça.

- Eu te amo. – O choque a fez recuar um passo e descruzar os braços, liberando assim as mãos que foram imediatamente pegas pelo moreno. – Não sei outra forma de resumir tudo o que venho guardando há tantos anos, . – Ele balançou a cabeça e sorriu contido. – Aquela fama de pegador e tudo mais não fui eu que escolhi, as pessoas me deram já que eu vivia rodeado de garotas em todos os jogos que participei. A verdade é que não fiquei sequer com metade delas ou de todas as que te disseram; apesar de nossas provocações, nunca realmente imaginei que teria sua atenção, então me mantive afastado, observando. Mas não dá mais, quando descobrimos que vocês estariam aqui acreditei que fosse o momento perfeito de lhe entregar isso. - Black tirou a pequena caixa do bolso onde o anel fino e adornado com arabescos se uniam para abrigar um pequeno diamante negro no centro. O queixo dela poderia tocar o chão.

- Você comprou isso... pra mim? – Ele assentiu, quase rindo do choque estampado na face da garota. – Quando, como...?

- Alguns meses, uma ida a Hogsmead. – Confessou levemente envergonhado. – Você me pediu três motivos, e são estes. Nós somos incríveis juntos, eu te amo e quero ser melhor, por você e por nós. – A garota se sentiu derreter diante da declaração.

- Ah Sírius. – Ela se aproximou o bastante pata prender seus braços ao redor do pescoço do maroto em um abraço apertado.

- Então, aceita se casar comigo agora, mesmo que amanhã acordemos de ressaca, com dor de cabeça e sem lembrar de algumas coisas? – Ele riu no fim da frase e a viu se afastar mordendo o lábio inferior. Um aceno de cabeça foi o bastante para que a distância entre suas bocas fosse diminuída e o beijo que ela lhe negara a noite toda fosse, enfim, dado. – Que bom que aceitou, por que eu estava disposto a usar o quarto motivo. – Disse ao se afastar da garota apenas o bastante para cruzar suas mãos e começar a subir os dois degraus que os separava do interior da capela.

- E qual seria esse?

- Eu, você, uma cama e muito, muito chocolate.

- BLACK!

O grito dela seguido do riso dele marcou a entrada do casal na capela onde o casamento de Lily e James acontecia. chorava abraçada a uma garrafa de gim enquanto Robert tentava consolá-la, sorria para Remus que lhe retribuía o gesto, Peter dançava uma música desconhecida com um vaso de planta no canto do altar onde um Elvis trajando uma beca brilhante celebrava a união.

- Acha que a gente vai lembrar disso amanhã? – perguntou assim que os últimos amigos chegaram perto.

- Quem sabe. – Foi a resposta dada por antes de ouvir o tal padre Elvis convocar o outro casal.

Uma troca de olhares cheia de significado, promessas feitas, um anel colocado, muita gritaria e a chance de novas histórias... É, parece que a loucura está apenas começando.


FIM



Nota da autora: Atrasada? Sim. Sem mandar a fanfic? Jamais! Olá meus amores, quase uma década depois Armações Marotas: Férias em Vegas está entre nós!
(Aeeeeeeeeeee) que prazer poder escrever essa short pra vocês. Espero, de coração, que tenham gostado e tenham matado a saudade dessa turma pra lá de maluca. Peço que comentem bastante, nos vemos em breve.
Xx Mary.


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