Único
Faltava exatamente um dia para o feriado de natal, o feriado favorito da jovem que, por sinal, fora convidada para participar das festividades na casa dos Weasley. Com toda certeza, não seria um feriado normal, pois passaria a data na casa de um dos seus melhores amigos, e de quebra, estaria perto de um certo gêmeo que mexia com seu coração.
Os alunos que iriam passar o feriado em casa, já estavam com seus malões prontos para irem à Estação de Hogsmeade para pegarem o expresso de volta à Kings Kross. , entretanto, estava fechando a mala de última hora, já que sempre fora muito desatenta e deixava as coisas para fazer na última hora. Gina e Hermione a aguardavam do lado de fora do dormitório, um pouco tensas, com medo de perderem o trem.
— , você realmente precisa se organizar mais! — Gina comentou incrédula, quando me vira saindo do dormitório com minha mala em mãos para as duas semanas do feriado.
— Gina, eu esqueci de fazer alguns relatórios de Transfiguração, McGonagall me deu até o início dessa semana para entregar, eu não tive tempo. — tentei me redimir, enquanto passávamos pelo Salão Comunal da Grifinória.
O local que antes era cheio, agora tinha poucos alunos, mas uma bela decoração de Natal que adornava aquela época magnífica do ano. Nos dirigimos à abertura que dava direto para a escadaria de mármore da escola, em que descemos correndo até o saguão principal e antes mesmo de chegar no último degrau, pude ouvir Ron bater palmas em forma de provocação.
— DESCULPA! A culpa foi toda minha, Rony. — me pronunciei prontamente, assim que eu e as meninas chegamos perto dos quatro garotos que nos esperavam.
George passou seus olhos por mim e deu uma risada que me deixou nervosa:
— O que foi desta vez? Esqueceu de fazer as malas, ? — o ruivo que mexia com meu emocional comentou em um tom sarcástico, mas que era verídico. Como ele sabia?
— Se nós perdêssemos o expresso, , eu lançaria uma azaração em você. — Ron disse, fazendo um bico, cruzando os braços e me observando com um olhar de reprovação.
— Rony, chega de chilique, estão todos aqui? — Gina interviu com acidez, e então o grupo se direcionou para as carruagens que sempre nos trazia no início do semestre e nos levava embora no final de cada ano letivo.
A viagem até King’s Cross fora bastante calma, afinal, dessa vez não houve nenhum estresse, nem com Hermione e Rony discutindo por alguma besteira, nem os gêmeos fazendo brincadeiras com seus produtos da Gemialidades Weasley. No entanto, pude reparar que George estava um pouco diferente das últimas vezes que estávamos voltando a Londres; ele me encarava mais vezes, ficou horas me fitando e quando eu me aproximava para iniciar uma conversa, ele comentava sobre algum assunto com Fred e então eu voltava a dar atenção a Gina que ria com a situação.
Gina sempre soubera que eu tinha uma queda por George, desde seu primeiro ano em Hogwarts eu a contei que ele me fazia sentir borboletas no estômago. E ela me dizia para investir, que mesmo o irmão sendo um bobo, era um ótimo partido e que apoiaria nosso romance, mas George nunca tinha me dado tanta atenção.
Quando chegamos em King’s Cross, o Sr. Weasley nos esperava com alguns carros que ele havia pedido emprestado ao Ministério. No caminho para a Toca, dei toda minha atenção à paisagem que estava ao nosso redor. Estava começando a ficar ansiosa, conheceria a famosa Molly Weasley, os dois irmãos mais velhos e reencontraria Fleur, a campeã de Beauxbatons do torneio tribruxo que agora estava noiva de Gui, um dos irmãos mais velho dos Weasley.
Ao chegarmos na Toca, pude ver pela janela do carro o quão linda era a casa, mesmo sendo simples, conseguia sentir o aconchego. O Sr. Weasley nos ajudou a retirar as malas dos carros e então fui puxada por Gina até uma porta que estava aberta. O aroma que senti quando passei pela porta, fez minha barriga roncar, com certeza o jantar seria maravilhoso.
— Gina, querida, que bom que vocês chegaram! — uma mulher, com os cabelos ruivos, baixinha e gorda sorriu ao ver a Weasley entrar pela porta e veio correndo abraçar minha amiga. — Que saudade querida, e você… Deve ser a famosa . — a mulher desfez o abraço com Ginny e abriu um largo sorriso, repetindo o gesto comigo.
— É um prazer conhecê-la, Sra. Weasley! Rony e Gina falam muito de você, Fred e George também. — dei meu melhor sorriso ao sentir o corpo da senhora Weasley se afastar do meu, sentindo suas mãos segurarem meu rosto com firmeza.
— George tinha razão, você é extremamente linda. — automaticamente sorri com o elogio e pude ver Fred cutucando George enquanto a mãe ia abraçá-los.
George fechou a cara, mas deu um leve abraço na mãe.
— Queridos, vou precisar de toda ajuda possível, Harry, Ron vocês podem cortar aqueles legumes que estão sobre a pia? , querida você se importaria de ajudar os meninos? — Molly falava rapidamente e com um sorriso enorme no rosto.
Obviamente não poderia recusar, estava como convidada.
— Claro, Sra. Weasley, será um prazer!
A mais velha segurou meu rosto e depositou um beijo em minha bochecha, ela era extremamente carinhosa. Arthur Weasley passou pela porta com mais algumas malas e chamou os gêmeos para ajudá-lo a levá-las para os respectivos quartos, enquanto Gina foi ajudar sua mãe a terminar de arrumar a decoração de Natal junto a Fleur e Gui. Cheguei perto da pia em que Ron e Harry estavam separando os legumes e pude ouvir eles cochichando algo sobre Voto Perpétuo, mas quando harry notou minha presença, eles se calaram na hora.
— Harry… Sempre que eu chego perto e você, Hermione e Rony, vocês se calam. Como se eu fosse contar o que quer que seja, para toda Hogwarts. — admiti em meio a um suspiro, pegando uma faca e algumas batatas para descascar.
— , estamos tentando evitar que você se envolva nisso tudo, por favor, tente entender — Harry disse com um olhar preocupado, então eu respirei fundo e comecei a descascar as batatas.
— Tudo bem Harry, agora Rony, como assim “George tinha razão, eu sou extremamente bonita”? — repeti as frases que a Sra. Weasley me disse mais cedo, mas quando Rony abriu a boca para responder, os gêmeos entraram na cozinha.
— Olha só, George, eles estão usando facas, que agradável. — Fred disse em um tom debochado, que fez Rony ficar um pouco irritado.
— Terei dezessete anos em pouco mais de dois meses. — Rony fechou a cara e continuou cortando as verduras, enquanto Fred e George continuavam rindo da situação.
— De qualquer forma... Nós podemos assistir essa bela demonstração de destreza, não é mesmo, ? — George questionou, se sentando em uma cadeira e colocando os pés sobre a mesa.
Em alguns segundos, pude sentir um forte ardor em meus dedos e ver um pouco de sangue sair do meu polegar.
— AI! — O meu gemido chamou a atenção de George, que em um pulo, se levantou da cadeira e veio rapidamente em minha direção.
— , você 'tá bem? — George retirou a faca da minha outra mão e a deixou em qualquer lugar.
Pegara a mão do dedão que eu tinha cortado, a segurando com toda delicadeza possível, observando se o corte tinha sido fundo ou não.
— George, 'tá tudo bem, eu só preciso que, você… ou o Fred, seus pais, usem o feitiço para curar.
George, de imediato puxou sua varinha e esbravejou o feitiço.
— Episkey — fora proferido e então o corte se fechou.
George esbravejou outro feitiço que fez todas as batatas que eu descascava, se descascassem e cortassem rapidamente.
— Obrigada, mas isso não era necessário. — antes que o mais velho pudesse responder, a Sra Weasley entrou na cozinha chamando a atenção de todos.
— Fred, George. Gui terá que dormir com vocês. Lupin chegará logo. Carlinhos não virá para casa esse ano, então é só deixar Harry e Ron no sótão Fleur fica no quarto de Gina e .
— O que será do natal de Gina e ? Todos devíamos ficar confortáveis — Fred murmurou.
— Bem, elas terão uma cama para dormir de qualquer forma. — Molly respondeu, parecendo um pouco chateada.
A Sra. Weasley chamou todos para a cozinha, para ajudarem nos preparativos finais do maravilhoso jantar que iríamos ter naquela noite. Remus Lupin, que fora nosso professor de Defesa Contra as Artes das Trevas chegou pouco tempo depois.
E assim, a Ceia de Natal teve seu início, com muitas risadas, conversas sérias entre o Sr. Weasley, Harry e Lupin, uma comida extremamente deliciosa, Harry e Gina tentando se resolver e Rony os atrapalhando, e claro — mas não menos importante —, todos implicando com Fleur, o que realmente era um pouco engraçado.
Com o final do jantar, todos foram se arrumar para dormir, enquanto a cozinha encantada dos Weasley fazia a limpeza dos pratos. O quarto de Gina era extremamente aconchegante, lembrava meu quarto na casa de meus pais. Fleur já estava deitada na cama e Gina lia algum livro que eu não fazia a mínima ideia do que se tratava.
Já era onze da noite e eu não conseguia dormir, então me levantei, vesti meu roupão e sai do quarto de Gina, deixando uma ambas as meninas dormindo. Quando cheguei no corredor, me deparei com uma parede cheia de fotos da família, olhei atentamente para cada uma, dando alguns sorrisos bobos, até sem querer esbarrar em algo. Vurei-me rapidamente e me deparei com um ruivo com os cabelos levemente bagunçados e com uma cara de sono.
— George, e-eu não estava conseguindo dormir...
— Como você sabe que eu sou o George e não o Fred? — o ruivo falou no tom brincalhão de sempre.
— Eu sei diferenciar os dois.— cruzei meus braços, fechando a cara pro Weasley.
— Sabe mesmo? Então me prova — Weasley falou em um tom desafiador e imitando meu gesto em cruzar os brancos.
Soltei uma risada nasalada; aquilo era realmente necessário?
— Okay, George, seu rosto é um pouco mais fino que o do Fred. — disse com convicção, mas ele apenas rira e passou o peso de um pé para o outro como se aquilo que eu disse era meio óbvio. — Seu lábio superior é mais levantado, fazendo seu sorriso parecer grande, e esse sorriso que me fez ser apaixonada por você.— essa última parte eu tentei dizer em um tom mais baixo, porém sei que ele conseguiu ouvir, pois subitamente se aproximou até não ter mais espaço entre nó.
Então ele sussurrou contra meus lábios:
— É, você realmente sabe quem eu sou. — o ruivo foi se aproximando, me deixando estática, travada sem conseguir sair do lugar.
Aquela era a aproximação que eu sempre quis, mas confesso me assustava um pouco. George ficou tão próximo do meu corpo, que pude sentir sua respiração quente e um pouco pesada bater contra meu rosto. Meus olhos estavam fixos em seus lábios e eu podia sentir a tensão que estava sendo formada, levantei meus olhos para encontrar os de George e então ele passou seus dedos pelos meus cabelos colocando uma mecha atrás da orelha.
O ruivo desceu seu polegar até meu queixo o segurando fortemente, se curvando um pouco e selou nossos lábios, com um beijo calmo e necessário. Levei minhas mãos até a nuca do Weasley, depositando algumas carícias no local; George pediu passagem com sua língua para intensificar o beijo, com o rapaz concluindo o momento pouco tempo depois, com alguns selinhos e sussurrando:
— Feliz natal , espero que tenha gostado do presente. — George abriu um sorriso lindo e me acompanhou até a porta do quarto de Gina, depositando um selinho em meus lábios e logo voltou para seu quarto.
Entrei no quarto com todo cuidado para não acordar as meninas, e me deitei na cama com um sorriso bobo no rosto. Eu realmente havia beijado George, o cara que sempre teve meu coração, desde meu primeiro ano em Hogwarts, que eu sabia que o feriado de Natal não seria como sempre e agora eu tenho a certeza que quero passar todos os natais com os Weasley.
Os alunos que iriam passar o feriado em casa, já estavam com seus malões prontos para irem à Estação de Hogsmeade para pegarem o expresso de volta à Kings Kross. , entretanto, estava fechando a mala de última hora, já que sempre fora muito desatenta e deixava as coisas para fazer na última hora. Gina e Hermione a aguardavam do lado de fora do dormitório, um pouco tensas, com medo de perderem o trem.
— , você realmente precisa se organizar mais! — Gina comentou incrédula, quando me vira saindo do dormitório com minha mala em mãos para as duas semanas do feriado.
— Gina, eu esqueci de fazer alguns relatórios de Transfiguração, McGonagall me deu até o início dessa semana para entregar, eu não tive tempo. — tentei me redimir, enquanto passávamos pelo Salão Comunal da Grifinória.
O local que antes era cheio, agora tinha poucos alunos, mas uma bela decoração de Natal que adornava aquela época magnífica do ano. Nos dirigimos à abertura que dava direto para a escadaria de mármore da escola, em que descemos correndo até o saguão principal e antes mesmo de chegar no último degrau, pude ouvir Ron bater palmas em forma de provocação.
— DESCULPA! A culpa foi toda minha, Rony. — me pronunciei prontamente, assim que eu e as meninas chegamos perto dos quatro garotos que nos esperavam.
George passou seus olhos por mim e deu uma risada que me deixou nervosa:
— O que foi desta vez? Esqueceu de fazer as malas, ? — o ruivo que mexia com meu emocional comentou em um tom sarcástico, mas que era verídico. Como ele sabia?
— Se nós perdêssemos o expresso, , eu lançaria uma azaração em você. — Ron disse, fazendo um bico, cruzando os braços e me observando com um olhar de reprovação.
— Rony, chega de chilique, estão todos aqui? — Gina interviu com acidez, e então o grupo se direcionou para as carruagens que sempre nos trazia no início do semestre e nos levava embora no final de cada ano letivo.
A viagem até King’s Cross fora bastante calma, afinal, dessa vez não houve nenhum estresse, nem com Hermione e Rony discutindo por alguma besteira, nem os gêmeos fazendo brincadeiras com seus produtos da Gemialidades Weasley. No entanto, pude reparar que George estava um pouco diferente das últimas vezes que estávamos voltando a Londres; ele me encarava mais vezes, ficou horas me fitando e quando eu me aproximava para iniciar uma conversa, ele comentava sobre algum assunto com Fred e então eu voltava a dar atenção a Gina que ria com a situação.
Gina sempre soubera que eu tinha uma queda por George, desde seu primeiro ano em Hogwarts eu a contei que ele me fazia sentir borboletas no estômago. E ela me dizia para investir, que mesmo o irmão sendo um bobo, era um ótimo partido e que apoiaria nosso romance, mas George nunca tinha me dado tanta atenção.
Quando chegamos em King’s Cross, o Sr. Weasley nos esperava com alguns carros que ele havia pedido emprestado ao Ministério. No caminho para a Toca, dei toda minha atenção à paisagem que estava ao nosso redor. Estava começando a ficar ansiosa, conheceria a famosa Molly Weasley, os dois irmãos mais velhos e reencontraria Fleur, a campeã de Beauxbatons do torneio tribruxo que agora estava noiva de Gui, um dos irmãos mais velho dos Weasley.
Ao chegarmos na Toca, pude ver pela janela do carro o quão linda era a casa, mesmo sendo simples, conseguia sentir o aconchego. O Sr. Weasley nos ajudou a retirar as malas dos carros e então fui puxada por Gina até uma porta que estava aberta. O aroma que senti quando passei pela porta, fez minha barriga roncar, com certeza o jantar seria maravilhoso.
— Gina, querida, que bom que vocês chegaram! — uma mulher, com os cabelos ruivos, baixinha e gorda sorriu ao ver a Weasley entrar pela porta e veio correndo abraçar minha amiga. — Que saudade querida, e você… Deve ser a famosa . — a mulher desfez o abraço com Ginny e abriu um largo sorriso, repetindo o gesto comigo.
— É um prazer conhecê-la, Sra. Weasley! Rony e Gina falam muito de você, Fred e George também. — dei meu melhor sorriso ao sentir o corpo da senhora Weasley se afastar do meu, sentindo suas mãos segurarem meu rosto com firmeza.
— George tinha razão, você é extremamente linda. — automaticamente sorri com o elogio e pude ver Fred cutucando George enquanto a mãe ia abraçá-los.
George fechou a cara, mas deu um leve abraço na mãe.
— Queridos, vou precisar de toda ajuda possível, Harry, Ron vocês podem cortar aqueles legumes que estão sobre a pia? , querida você se importaria de ajudar os meninos? — Molly falava rapidamente e com um sorriso enorme no rosto.
Obviamente não poderia recusar, estava como convidada.
— Claro, Sra. Weasley, será um prazer!
A mais velha segurou meu rosto e depositou um beijo em minha bochecha, ela era extremamente carinhosa. Arthur Weasley passou pela porta com mais algumas malas e chamou os gêmeos para ajudá-lo a levá-las para os respectivos quartos, enquanto Gina foi ajudar sua mãe a terminar de arrumar a decoração de Natal junto a Fleur e Gui. Cheguei perto da pia em que Ron e Harry estavam separando os legumes e pude ouvir eles cochichando algo sobre Voto Perpétuo, mas quando harry notou minha presença, eles se calaram na hora.
— Harry… Sempre que eu chego perto e você, Hermione e Rony, vocês se calam. Como se eu fosse contar o que quer que seja, para toda Hogwarts. — admiti em meio a um suspiro, pegando uma faca e algumas batatas para descascar.
— , estamos tentando evitar que você se envolva nisso tudo, por favor, tente entender — Harry disse com um olhar preocupado, então eu respirei fundo e comecei a descascar as batatas.
— Tudo bem Harry, agora Rony, como assim “George tinha razão, eu sou extremamente bonita”? — repeti as frases que a Sra. Weasley me disse mais cedo, mas quando Rony abriu a boca para responder, os gêmeos entraram na cozinha.
— Olha só, George, eles estão usando facas, que agradável. — Fred disse em um tom debochado, que fez Rony ficar um pouco irritado.
— Terei dezessete anos em pouco mais de dois meses. — Rony fechou a cara e continuou cortando as verduras, enquanto Fred e George continuavam rindo da situação.
— De qualquer forma... Nós podemos assistir essa bela demonstração de destreza, não é mesmo, ? — George questionou, se sentando em uma cadeira e colocando os pés sobre a mesa.
Em alguns segundos, pude sentir um forte ardor em meus dedos e ver um pouco de sangue sair do meu polegar.
— AI! — O meu gemido chamou a atenção de George, que em um pulo, se levantou da cadeira e veio rapidamente em minha direção.
— , você 'tá bem? — George retirou a faca da minha outra mão e a deixou em qualquer lugar.
Pegara a mão do dedão que eu tinha cortado, a segurando com toda delicadeza possível, observando se o corte tinha sido fundo ou não.
— George, 'tá tudo bem, eu só preciso que, você… ou o Fred, seus pais, usem o feitiço para curar.
George, de imediato puxou sua varinha e esbravejou o feitiço.
— Episkey — fora proferido e então o corte se fechou.
George esbravejou outro feitiço que fez todas as batatas que eu descascava, se descascassem e cortassem rapidamente.
— Obrigada, mas isso não era necessário. — antes que o mais velho pudesse responder, a Sra Weasley entrou na cozinha chamando a atenção de todos.
— Fred, George. Gui terá que dormir com vocês. Lupin chegará logo. Carlinhos não virá para casa esse ano, então é só deixar Harry e Ron no sótão Fleur fica no quarto de Gina e .
— O que será do natal de Gina e ? Todos devíamos ficar confortáveis — Fred murmurou.
— Bem, elas terão uma cama para dormir de qualquer forma. — Molly respondeu, parecendo um pouco chateada.
A Sra. Weasley chamou todos para a cozinha, para ajudarem nos preparativos finais do maravilhoso jantar que iríamos ter naquela noite. Remus Lupin, que fora nosso professor de Defesa Contra as Artes das Trevas chegou pouco tempo depois.
E assim, a Ceia de Natal teve seu início, com muitas risadas, conversas sérias entre o Sr. Weasley, Harry e Lupin, uma comida extremamente deliciosa, Harry e Gina tentando se resolver e Rony os atrapalhando, e claro — mas não menos importante —, todos implicando com Fleur, o que realmente era um pouco engraçado.
Com o final do jantar, todos foram se arrumar para dormir, enquanto a cozinha encantada dos Weasley fazia a limpeza dos pratos. O quarto de Gina era extremamente aconchegante, lembrava meu quarto na casa de meus pais. Fleur já estava deitada na cama e Gina lia algum livro que eu não fazia a mínima ideia do que se tratava.
Já era onze da noite e eu não conseguia dormir, então me levantei, vesti meu roupão e sai do quarto de Gina, deixando uma ambas as meninas dormindo. Quando cheguei no corredor, me deparei com uma parede cheia de fotos da família, olhei atentamente para cada uma, dando alguns sorrisos bobos, até sem querer esbarrar em algo. Vurei-me rapidamente e me deparei com um ruivo com os cabelos levemente bagunçados e com uma cara de sono.
— George, e-eu não estava conseguindo dormir...
— Como você sabe que eu sou o George e não o Fred? — o ruivo falou no tom brincalhão de sempre.
— Eu sei diferenciar os dois.— cruzei meus braços, fechando a cara pro Weasley.
— Sabe mesmo? Então me prova — Weasley falou em um tom desafiador e imitando meu gesto em cruzar os brancos.
Soltei uma risada nasalada; aquilo era realmente necessário?
— Okay, George, seu rosto é um pouco mais fino que o do Fred. — disse com convicção, mas ele apenas rira e passou o peso de um pé para o outro como se aquilo que eu disse era meio óbvio. — Seu lábio superior é mais levantado, fazendo seu sorriso parecer grande, e esse sorriso que me fez ser apaixonada por você.— essa última parte eu tentei dizer em um tom mais baixo, porém sei que ele conseguiu ouvir, pois subitamente se aproximou até não ter mais espaço entre nó.
Então ele sussurrou contra meus lábios:
— É, você realmente sabe quem eu sou. — o ruivo foi se aproximando, me deixando estática, travada sem conseguir sair do lugar.
Aquela era a aproximação que eu sempre quis, mas confesso me assustava um pouco. George ficou tão próximo do meu corpo, que pude sentir sua respiração quente e um pouco pesada bater contra meu rosto. Meus olhos estavam fixos em seus lábios e eu podia sentir a tensão que estava sendo formada, levantei meus olhos para encontrar os de George e então ele passou seus dedos pelos meus cabelos colocando uma mecha atrás da orelha.
O ruivo desceu seu polegar até meu queixo o segurando fortemente, se curvando um pouco e selou nossos lábios, com um beijo calmo e necessário. Levei minhas mãos até a nuca do Weasley, depositando algumas carícias no local; George pediu passagem com sua língua para intensificar o beijo, com o rapaz concluindo o momento pouco tempo depois, com alguns selinhos e sussurrando:
— Feliz natal , espero que tenha gostado do presente. — George abriu um sorriso lindo e me acompanhou até a porta do quarto de Gina, depositando um selinho em meus lábios e logo voltou para seu quarto.
Entrei no quarto com todo cuidado para não acordar as meninas, e me deitei na cama com um sorriso bobo no rosto. Eu realmente havia beijado George, o cara que sempre teve meu coração, desde meu primeiro ano em Hogwarts, que eu sabia que o feriado de Natal não seria como sempre e agora eu tenho a certeza que quero passar todos os natais com os Weasley.
FIM.
Nota da autora: Sem nota.
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.