Capítulo Único
tinha chegado ao quarto e ficou de pé encarando , que fechava a porta atrás de si. Apesar de não haver ninguém em casa, aquele era um reflexo que o rapaz sempre teve. Ele olhou para a mulher de pé em frente a sua cama, apenas de calcinha e sutiã, afinal, sua camisola boba já havia sido arrancada enquanto se beijavam na sala. sentiu o olhar dele passar por todo o seu corpo até que ele finalmente andou em sua direção. Não foi surpresa quando ambas as partes preencheram a lacuna entre elas e começaram a se beijar. Seu abraço era amoroso, estava aquecido, com uma vontade tão grande que a garota tinha certeza nunca ter sentido. Seu peito pressionou contra o dele suas mãos desciam por sua cintura e apertavam firmemente seu traseiro enquanto seus lábios sugavam e mordiam um ao outro. podia sentir os lábios travessos inchados e como a mordeu sem perdão enquanto sua língua lambia e brincava com a boca dele. Foi com ganância que ele a ergueu do chão enquanto as duas mãos a seguravam pela parte de trás. A necessidade deles não seria satisfeita simplesmente tocando um ao outro, então ele finalmente caminhou para a cama enquanto ela puxava a blusa que ele ainda vestia e passava os dedos pelos pequenos cachos, que tornavam a aparecer em seus cabelos que estavam maiores desde a última vez que suas mãos passaram por ele.
se jogou na cama com pressa, ela começou a tirar o sutiã. Agora a camisa e a calça dele se juntavam no chão do quarto, permitindo que ele olhasse para a figura topless de enquanto sua calcinha ainda enfeitava sua forma. Ela correu as mãos pelas costas dele, não ligando se as unhas poderiam deixar marcas. Uma mão dele segurava seu lado e a outra tocava seu seio enquanto se puxavam de volta para um beijo faminto. A cama permitia que ela encostasse com os quadris dele, de modo que sua feminilidade vestida era pressionada com força contra o volume de suas calças, seus quadris se movendo ansiosos por fricção. Um calor agradável começou a florescer na boca do estômago por conta da sensação de algo firme se esfregando contra ela. Pequenos suspiros de ar encheram seu beijo quando envolveu suas pernas ao redor dele e o puxou para mais perto. sorriu e começou a colocar beijos e mordidas ao longo de seu queixo e pescoço. Sua mão vagou até a bunda dela e cravou os dedos na carne, satisfeito com a forma como encheu sua mão.
Mas ele precisava de mais do que isso, precisava fazê-la saber que, pelo menos naquele momento, ele estava no controle. O rapaz fazia isso por orgulho, pois ele sabia que em qualquer outro instante ela mandaria, mas agora ela era sua para foder, sua para brincar e para provocar. Então, ele se afastou antes de abrir o zíper de suas calças, puxar seu membro e apoiá-lo contra sua calcinha molhada. Aturdida de luxúria, ela olhou confusa e irritada por ele não ter simplesmente mergulhado nela. a fez sentar na cama deixando suas mãos quentes descansarem nos ombros dela. Em seguida movendo-se para trás dela deixando beijos em seu pescoço e agilmente iniciando uma leve massagem.
- Está bom? - ele sussurrou no ouvido da mulher, que não pôde controlar o arrepio que subiu por todo o seu corpo. A voz grossa e rouca dele a deixando louca.
Ela não conseguia parar de pensar no tanto que apenas um sussurro dele conseguia deixar as pernas dela fracas. Agradeceu mentalmente por estar sentada antes de respondê-lo.
- Maravilhoso.
Ele desceu as mãos para a cintura dela e começou a distribuir beijos na curva do seu pescoço. Enquanto isso ele tirava sua calcinha de forma ágil, colocando as suas duas mãos ao redor do quadril dela e em seguida voltando para seus ombros. Eu te amo, ele pensava enquanto enchia todo o dorso dela de beijos lentos e molhados, mas não tinha coragem de falar aquilo, ainda não era a hora certa, nenhum dos dois estava preparado para falar algo assim. Aquela era apenas a segunda vez que se viam, como ele poderia ter certeza daquele sentimento? A única coisa que ele tinha certeza era que ela fora a única que o fazia se sentir assim. Ele admirava cada pedaço do corpo dela e deixava um beijo em toda parte que alcançava.
- Você é muito gostosa. - o rapaz falou rindo enquanto sua língua traçava a concha de seu ouvido, suas mãos lentamente escorregaram dos ombros para os seios nus dela. Ele os segurava carinhosamente, sentindo a carne morna em suas palmas. jogou a cabeça dela para trás, se descansando no ombro dele. Ela podia senti-lo se contrair em suas costas. O polegar dele roçou no seu mamilo e ela tinha certeza de que havia sido por acidente, mas ao notar a reação dela, garantiu mentalmente que quando acontecesse de novo, definitivamente seria intencional. Ela se sentia tão solta e livre. ainda tinha um sentimento estranho ao pensar que estava ali com , mas era um tipo maravilhoso de estranho. Ela pensava ainda ter dúvidas acerca do que sentia pelo rapaz, mas todo toque dele a fazia ter mais certeza de que aquilo era tudo que ela precisava. Ela estava muito contente, mas o que mais a deixava feliz era o fato de que ela se sentia livre novamente. Livre para o querer e tomar o que ela quisesse, livre para tocá-lo e desejar seu toque. Livre para saborear seu peso sobre ela, para desfrutar de ser levada e suavemente seduzida. Nessa semana ela poderia acordá-lo no meio da noite, livre de culpa porque agora ela não tinha mais o peso que tinha na primeira vez que isso aconteceu. Ela estava solteira e definitivamente se apaixonando pelo homem tatuado que continuava passando a mão por todo o seu corpo com um desejo insaciável. Ela soltou um sorriso ao pensar que, antes de chegar ali, achou que os dois não poderiam dar certo. O rapaz conseguia deixar todo o sentimento que estava preso já há algum tempo dentro dele em todos os toque e beijos, conseguia sentir isso sem dificuldade. Era inevitável comparar o sentimento que vinha à tona agora com os anteriores. Ela tinha certeza que jamais tinha se sentido assim por alguém.
Ele acariciou seus mamilos, dessa vez com a língua, já de frente para ela e a trouxe de volta para o presente. deixou uma mão descer pela barriga dela, e colocou a mão sobre seu sexo segurando-a com firmeza, prendeu a respiração com esse toque. Então ele a deitou na cama, ela podia sentir seus dedos habilidosos afastando seus lábios. percebeu a umidade e o calor convidativos quando ele passou o dedo vagarosamente, então soltou um sorriso safado quando percebeu a barriga dela se contraindo com o seu toque.
Ele a tocava vagarosamente apenas para continuar a provocando. Circulando, com o dedo leve como uma pluma, traçando a forma de seu sexo, primeiro exterior, depois por dentro. Ele sorria ao ver a mulher apertar os olhos e morder os lábios de prazer.
- Isso é muito bom. - Ela falava com a voz cada vez mais fraca.
O tesão dele só aumentava, sempre que ela tentava falar alguma coisa, mas acabava gemendo baixinho. Ele aumentou a velocidade das carícias com os dedos. encarou ele novamente jogando mais uma vez a cabeça para trás numa onda de prazer.
- O que você está pensando? - perguntou segurando uma risada sacana, o rapaz sabia que ela estava louca de prazer, ele mesmo não estava diferente, mas gostava de saber que estava totalmente no controle naquele momento.
- Caralho. - ela xingou apertando os dentes, e então os dois deram uma risada. - Ok, você quer mesmo saber o que eu estou pensando? - Ela já sabia o que ele iria responder e não esperou nada para continuar. - Estou pensando na sua boca em mim. Bem aqui.
Ela pegou a mão do rapaz que ainda brincava e coloca no local exato que ele estava deixando-a louca momentos atrás. Ele não esperava por isso, estava tão excitado que já não aguentava mais. Naquele instante, para o rapaz, nada podia ser mais perfeito do que ela.
A garota não gritava alto ou sequer conseguia falar, mas ele conseguia perceber pela forma como seus quadris se tencionavam e pelo ritmo acelerado de sua respiração que ela estava aproveitando bastante o seu toque. Então, ele parou e a encarou por alguns segundos. A mulher já com a respiração quebrada olhou de volta para os olhos verdes que brilhavam em sua direção, exigindo uma explicação. Antes que pudesse reclamar verbalmente o rapaz se aproximou para roubar um beijo dela e então seguiu beijando todo o seu corpo até chegar aonde a mão dele estava parada. Usando as duas mãos ele afastou as pernas dela e colocou sua língua exatamente onde ela tinha pedido, deslizando suavemente por toda a extensão. Aquela definitivamente não era a primeira vez dele fazendo isso. sabia o que estava fazendo, ele usava a língua e os dedos estimulando partes que nunca sequer imaginou que um homem fosse capaz. Pelo menos nenhum homem com quem ela já havia transado. Esse tipo de prazer, ela só conseguia sozinha. E saber que ele estava conseguindo isso sem nenhum tipo de esforço só deixava a mulher mais louca.
Ele continuava chupando e colocando pressão em todos os lugares corretos. tentava buscar ar, mas não conseguia sequer respirar com o tanto que seu corpo se mexia involuntariamente. seguia concentrado no que fazia, ela não conseguia segurar mais. Ele pressionou com força seus lábios em seu clitóris quando percebeu que ela chegava ao clímax, com o seu corpo se mexendo muito. Ele se manteve firme, ainda que aquilo estivesse quase o matando, deu graças a Deus por não estar dentro dela ainda ou já estaria tudo acabado.
Ele se afastou dela momentaneamente, e se deitou juntando seu corpo ao lado dela, acariciando sua pele aquecida. A abraçou encostando seu quadril contra a bunda dela, dançando as pontas dos dedos por toda a lateral do seu corpo sussurrando em seu ouvido enquanto ela reunia forças. já não sabia mais nem onde estava, o que quer que estivesse falando em seus ouvidos não fazia sentido naquele momento, o calor das palavras e a proximidade da boca dele eram muito mais do que ela conseguia aguentar.
Ela pegou a mão do homem e colocou sobre o seu seio. Ela estava pronta para ele, respirou fundo e olhou por cima do ombro. Muito suada e com as bochechas rosadas. O orgasmo tinha roubado sua fala, ele a encarava pensando o quanto ela era bonita, será que ele merecia tudo isso?
Ela virou-se de frente para ele, olhando profundamente dentro de seus olhos.
- Você é lindo demais, nem parece de verdade.
O homem deixou a guarda cair por um minuto, ela conseguia fazer esse tipo de coisa sem se esforçar.
- Minha vez - a mulher falou deixando o rapaz confuso. - Fique de pé. Ela ordenou que ele desse um passo para trás assim que levantou. hesitou por um segundo arqueando as sobrancelhas, tentando imaginar o que ela poderia estar tramando. Quando ela ficou de joelhos no tapete colorido do seu quarto, quase deu um grito e ela nem sequer estava encostando nele ainda. Agora a cabeça dela estava nivelada com o pênis dele. Sua expressão era calma e, vagarosamente, para a loucura do rapaz, ela levou sua cabeça para perto do seu membro. Ele sentiu a respiração dela. Era claro que ela realmente fazia provocações melhores que a dele, ou talvez o problema fosse que o rapaz não conseguia conter seu sentimento acerca da mulher que estava ajoelhada à sua frente. Os lábios dela pressionaram contra a ponta de sua cabeça. Com os olhos fixos nos dele ela rapidamente inseriu o comprimento de seu pênis em sua boca molhada e quente. Sua língua segurou a parte inferior de seu membro e se esfregou agradavelmente contra ele enquanto sua cabeça balançava para cima e para baixo ao longo de seu comprimento. Seu ritmo era lento e minucioso e não rápido e superficial, algo de que costumava experienciar e não gostava particularmente. Ela parecia saber exatamente tudo que ele gostava. não pôde deixar de dar um pequeno sorriso ao ver a mulher tão carinhosamente chupando seu pênis de forma lenta, firme e extremamente sexy. Ele admirava como seus lábios macios agora trabalhavam em junção com sua mão para abranger toda a sua massa.
Progressivamente, a boca dela avançou mais e mais colocar todo o seu comprimento dentro da boca. Ele não pôde deixar de soltar um suspiro profundo enquanto tentava acalmar seu batimento cardíaco. Suas pernas estavam bambas, ele tentava se concentrar para conseguir se manter de pé. segurava com uma das mãos mechas do cabelo da mulher e acabou puxando um pouco quando a língua dela pressionou mais forte contra a parte de baixo de seu membro e chegou mais longe do que antes. Ela percebeu que ele não ia conseguir durar muito mais tempo se mantivesse esse ritmo. Então ela o empurrou de volta para a cama. entendeu o recado e rapidamente buscou por uma camisinha na gaveta do criado mudo ao lado da cama.
buscou novamente sua boca para um beijo e então, com ajuda de uma das mãos, ela guiou seu pênis para dentro dela. Ele puxava sua cintura para mais próximo, se é que isso era possível, colocando todo seu comprimento o mais fundo que conseguia. Os dois estavam num êxtase profundo, não conseguiam sequer respirar. Só se conseguia ouvir o som alto da respiração dos dois. Ela sentia como se fossem a mesma pessoa naquele instante. Ele continuava empurrando seu quadril para frente enquanto ela forçava de volta, encontrando um ritmo perfeito.
- Meu deus! - ele quase gritou no próximo impulso porque era tão bom, e ela era definitivamente real, ele fantasiou tanto com esse encontro, mas nenhum de seus devaneios foram tão bons quanto a realidade.
- Oh, isso é tão... - ele gemeu alto. Eles se abraçam mais forte como se fosse possível se aproximar mais.
- Sim. - Ela respondeu a frase incompleta de .
Ele estava quase sem conseguir segurar mais. O ritmo que antes era lento e profundo começou a aumentar. apertava insistentemente com os dedos a bunda da mulher, que respondia puxando levemente os cabelos dele com uma das mãos. Então ele gozou, segurando um grito mordendo o pescoço dela. Ambos estavam exaustos, muito suados com um sorriso bobo no rosto, levantou e pegou a blusa dele no chão enquanto foi rapidamente ao banheiro se livrar da camisinha. Quando ele retornou, estava tentando sem sucesso desenrolar a camiseta branca dele. A cama atrás dos dois estava completamente revirada.
sorrindo pegou a blusa das mãos da mulher e conseguiu resolver o pequeno nó que parecia ter se formado. Ela estava sentada na cama esperando. O rapaz ficou de joelhos entre as pernas dela.
- Levanta os braços. - ela obedeceu sorrindo. se aproveitou novamente da posição que estava e beijou seu colo, subiu pelo pescoço e depositou um longo beijo em seus lábios macios. Afastou do beijo e colocou a blusa por seus braços. Então ele novamente a puxou para um abraço, o homem não queria que ela se afastasse tão cedo e o sentimento era recíproco. Eles se deitaram na cama, se acomodou nele, empurrou sua coxa entre as pernas dela, uma suave pressão constante onde ela ainda sentia faíscas.
riu baixinho o que reverberou em seu peito e no dela. - Nós destruímos esta cama - pensou em voz alta. Ao notar que até os lençóis haviam se soltado do colchão.
- É só arrumar os lençóis mais tarde - ela murmurou, a maioria de suas palavras se perdendo contra a pele dele. Ela levantou a cabeça por um momento para olhá-lo nos olhos.
- Ou não. - Ela deu uma risada deitando novamente sob seu peito tatuado. Ele traçava as bordas de sua clavícula preguiçosamente.
- Para que arrumar se vamos arruinar tudo novamente em breve, não é?
A mulher apenas deu uma pequena risada e o abraçava um pouco mais forte. alisava o cabelo úmido de suor dela, beijando-a profundamente. Em sua cabeça, já estava imaginando-os no banho mais tarde.
Vários minutos se passaram em silêncio e ele pensou que, por ela estar respirando fundo, tinha adormecido, mas então ela sussurrou:
- Esquisito, né? Nós não nos víamos há anos, nem sequer nos falávamos. Nós não deveríamos acontecer. E ainda assim, apesar de tudo, contrariando todas as possibilidades, isso. Quem poderia prever? - Ele apertou um beijo em seu cabelo.
- Você não tem ideia do tanto que eu estou agradecendo o universo por te trazer de volta para minha vida.
Ela levantou a cabeça uma última vez para sorrir para ele, então beijou o centro do peito dele.
- Descanse agora. Eu vou querer mais disso depois.
Os dois ficaram assim respirando fundo abraçados por todo tempo que podiam. Ambos em silêncio, com a sensação de que precisavam um do outro, mas ainda sem coragem de assumir o sentimento que tão claramente enchia aquele ambiente
se jogou na cama com pressa, ela começou a tirar o sutiã. Agora a camisa e a calça dele se juntavam no chão do quarto, permitindo que ele olhasse para a figura topless de enquanto sua calcinha ainda enfeitava sua forma. Ela correu as mãos pelas costas dele, não ligando se as unhas poderiam deixar marcas. Uma mão dele segurava seu lado e a outra tocava seu seio enquanto se puxavam de volta para um beijo faminto. A cama permitia que ela encostasse com os quadris dele, de modo que sua feminilidade vestida era pressionada com força contra o volume de suas calças, seus quadris se movendo ansiosos por fricção. Um calor agradável começou a florescer na boca do estômago por conta da sensação de algo firme se esfregando contra ela. Pequenos suspiros de ar encheram seu beijo quando envolveu suas pernas ao redor dele e o puxou para mais perto. sorriu e começou a colocar beijos e mordidas ao longo de seu queixo e pescoço. Sua mão vagou até a bunda dela e cravou os dedos na carne, satisfeito com a forma como encheu sua mão.
Mas ele precisava de mais do que isso, precisava fazê-la saber que, pelo menos naquele momento, ele estava no controle. O rapaz fazia isso por orgulho, pois ele sabia que em qualquer outro instante ela mandaria, mas agora ela era sua para foder, sua para brincar e para provocar. Então, ele se afastou antes de abrir o zíper de suas calças, puxar seu membro e apoiá-lo contra sua calcinha molhada. Aturdida de luxúria, ela olhou confusa e irritada por ele não ter simplesmente mergulhado nela. a fez sentar na cama deixando suas mãos quentes descansarem nos ombros dela. Em seguida movendo-se para trás dela deixando beijos em seu pescoço e agilmente iniciando uma leve massagem.
- Está bom? - ele sussurrou no ouvido da mulher, que não pôde controlar o arrepio que subiu por todo o seu corpo. A voz grossa e rouca dele a deixando louca.
Ela não conseguia parar de pensar no tanto que apenas um sussurro dele conseguia deixar as pernas dela fracas. Agradeceu mentalmente por estar sentada antes de respondê-lo.
- Maravilhoso.
Ele desceu as mãos para a cintura dela e começou a distribuir beijos na curva do seu pescoço. Enquanto isso ele tirava sua calcinha de forma ágil, colocando as suas duas mãos ao redor do quadril dela e em seguida voltando para seus ombros. Eu te amo, ele pensava enquanto enchia todo o dorso dela de beijos lentos e molhados, mas não tinha coragem de falar aquilo, ainda não era a hora certa, nenhum dos dois estava preparado para falar algo assim. Aquela era apenas a segunda vez que se viam, como ele poderia ter certeza daquele sentimento? A única coisa que ele tinha certeza era que ela fora a única que o fazia se sentir assim. Ele admirava cada pedaço do corpo dela e deixava um beijo em toda parte que alcançava.
- Você é muito gostosa. - o rapaz falou rindo enquanto sua língua traçava a concha de seu ouvido, suas mãos lentamente escorregaram dos ombros para os seios nus dela. Ele os segurava carinhosamente, sentindo a carne morna em suas palmas. jogou a cabeça dela para trás, se descansando no ombro dele. Ela podia senti-lo se contrair em suas costas. O polegar dele roçou no seu mamilo e ela tinha certeza de que havia sido por acidente, mas ao notar a reação dela, garantiu mentalmente que quando acontecesse de novo, definitivamente seria intencional. Ela se sentia tão solta e livre. ainda tinha um sentimento estranho ao pensar que estava ali com , mas era um tipo maravilhoso de estranho. Ela pensava ainda ter dúvidas acerca do que sentia pelo rapaz, mas todo toque dele a fazia ter mais certeza de que aquilo era tudo que ela precisava. Ela estava muito contente, mas o que mais a deixava feliz era o fato de que ela se sentia livre novamente. Livre para o querer e tomar o que ela quisesse, livre para tocá-lo e desejar seu toque. Livre para saborear seu peso sobre ela, para desfrutar de ser levada e suavemente seduzida. Nessa semana ela poderia acordá-lo no meio da noite, livre de culpa porque agora ela não tinha mais o peso que tinha na primeira vez que isso aconteceu. Ela estava solteira e definitivamente se apaixonando pelo homem tatuado que continuava passando a mão por todo o seu corpo com um desejo insaciável. Ela soltou um sorriso ao pensar que, antes de chegar ali, achou que os dois não poderiam dar certo. O rapaz conseguia deixar todo o sentimento que estava preso já há algum tempo dentro dele em todos os toque e beijos, conseguia sentir isso sem dificuldade. Era inevitável comparar o sentimento que vinha à tona agora com os anteriores. Ela tinha certeza que jamais tinha se sentido assim por alguém.
Ele acariciou seus mamilos, dessa vez com a língua, já de frente para ela e a trouxe de volta para o presente. deixou uma mão descer pela barriga dela, e colocou a mão sobre seu sexo segurando-a com firmeza, prendeu a respiração com esse toque. Então ele a deitou na cama, ela podia sentir seus dedos habilidosos afastando seus lábios. percebeu a umidade e o calor convidativos quando ele passou o dedo vagarosamente, então soltou um sorriso safado quando percebeu a barriga dela se contraindo com o seu toque.
Ele a tocava vagarosamente apenas para continuar a provocando. Circulando, com o dedo leve como uma pluma, traçando a forma de seu sexo, primeiro exterior, depois por dentro. Ele sorria ao ver a mulher apertar os olhos e morder os lábios de prazer.
- Isso é muito bom. - Ela falava com a voz cada vez mais fraca.
O tesão dele só aumentava, sempre que ela tentava falar alguma coisa, mas acabava gemendo baixinho. Ele aumentou a velocidade das carícias com os dedos. encarou ele novamente jogando mais uma vez a cabeça para trás numa onda de prazer.
- O que você está pensando? - perguntou segurando uma risada sacana, o rapaz sabia que ela estava louca de prazer, ele mesmo não estava diferente, mas gostava de saber que estava totalmente no controle naquele momento.
- Caralho. - ela xingou apertando os dentes, e então os dois deram uma risada. - Ok, você quer mesmo saber o que eu estou pensando? - Ela já sabia o que ele iria responder e não esperou nada para continuar. - Estou pensando na sua boca em mim. Bem aqui.
Ela pegou a mão do rapaz que ainda brincava e coloca no local exato que ele estava deixando-a louca momentos atrás. Ele não esperava por isso, estava tão excitado que já não aguentava mais. Naquele instante, para o rapaz, nada podia ser mais perfeito do que ela.
A garota não gritava alto ou sequer conseguia falar, mas ele conseguia perceber pela forma como seus quadris se tencionavam e pelo ritmo acelerado de sua respiração que ela estava aproveitando bastante o seu toque. Então, ele parou e a encarou por alguns segundos. A mulher já com a respiração quebrada olhou de volta para os olhos verdes que brilhavam em sua direção, exigindo uma explicação. Antes que pudesse reclamar verbalmente o rapaz se aproximou para roubar um beijo dela e então seguiu beijando todo o seu corpo até chegar aonde a mão dele estava parada. Usando as duas mãos ele afastou as pernas dela e colocou sua língua exatamente onde ela tinha pedido, deslizando suavemente por toda a extensão. Aquela definitivamente não era a primeira vez dele fazendo isso. sabia o que estava fazendo, ele usava a língua e os dedos estimulando partes que nunca sequer imaginou que um homem fosse capaz. Pelo menos nenhum homem com quem ela já havia transado. Esse tipo de prazer, ela só conseguia sozinha. E saber que ele estava conseguindo isso sem nenhum tipo de esforço só deixava a mulher mais louca.
Ele continuava chupando e colocando pressão em todos os lugares corretos. tentava buscar ar, mas não conseguia sequer respirar com o tanto que seu corpo se mexia involuntariamente. seguia concentrado no que fazia, ela não conseguia segurar mais. Ele pressionou com força seus lábios em seu clitóris quando percebeu que ela chegava ao clímax, com o seu corpo se mexendo muito. Ele se manteve firme, ainda que aquilo estivesse quase o matando, deu graças a Deus por não estar dentro dela ainda ou já estaria tudo acabado.
Ele se afastou dela momentaneamente, e se deitou juntando seu corpo ao lado dela, acariciando sua pele aquecida. A abraçou encostando seu quadril contra a bunda dela, dançando as pontas dos dedos por toda a lateral do seu corpo sussurrando em seu ouvido enquanto ela reunia forças. já não sabia mais nem onde estava, o que quer que estivesse falando em seus ouvidos não fazia sentido naquele momento, o calor das palavras e a proximidade da boca dele eram muito mais do que ela conseguia aguentar.
Ela pegou a mão do homem e colocou sobre o seu seio. Ela estava pronta para ele, respirou fundo e olhou por cima do ombro. Muito suada e com as bochechas rosadas. O orgasmo tinha roubado sua fala, ele a encarava pensando o quanto ela era bonita, será que ele merecia tudo isso?
Ela virou-se de frente para ele, olhando profundamente dentro de seus olhos.
- Você é lindo demais, nem parece de verdade.
O homem deixou a guarda cair por um minuto, ela conseguia fazer esse tipo de coisa sem se esforçar.
- Minha vez - a mulher falou deixando o rapaz confuso. - Fique de pé. Ela ordenou que ele desse um passo para trás assim que levantou. hesitou por um segundo arqueando as sobrancelhas, tentando imaginar o que ela poderia estar tramando. Quando ela ficou de joelhos no tapete colorido do seu quarto, quase deu um grito e ela nem sequer estava encostando nele ainda. Agora a cabeça dela estava nivelada com o pênis dele. Sua expressão era calma e, vagarosamente, para a loucura do rapaz, ela levou sua cabeça para perto do seu membro. Ele sentiu a respiração dela. Era claro que ela realmente fazia provocações melhores que a dele, ou talvez o problema fosse que o rapaz não conseguia conter seu sentimento acerca da mulher que estava ajoelhada à sua frente. Os lábios dela pressionaram contra a ponta de sua cabeça. Com os olhos fixos nos dele ela rapidamente inseriu o comprimento de seu pênis em sua boca molhada e quente. Sua língua segurou a parte inferior de seu membro e se esfregou agradavelmente contra ele enquanto sua cabeça balançava para cima e para baixo ao longo de seu comprimento. Seu ritmo era lento e minucioso e não rápido e superficial, algo de que costumava experienciar e não gostava particularmente. Ela parecia saber exatamente tudo que ele gostava. não pôde deixar de dar um pequeno sorriso ao ver a mulher tão carinhosamente chupando seu pênis de forma lenta, firme e extremamente sexy. Ele admirava como seus lábios macios agora trabalhavam em junção com sua mão para abranger toda a sua massa.
Progressivamente, a boca dela avançou mais e mais colocar todo o seu comprimento dentro da boca. Ele não pôde deixar de soltar um suspiro profundo enquanto tentava acalmar seu batimento cardíaco. Suas pernas estavam bambas, ele tentava se concentrar para conseguir se manter de pé. segurava com uma das mãos mechas do cabelo da mulher e acabou puxando um pouco quando a língua dela pressionou mais forte contra a parte de baixo de seu membro e chegou mais longe do que antes. Ela percebeu que ele não ia conseguir durar muito mais tempo se mantivesse esse ritmo. Então ela o empurrou de volta para a cama. entendeu o recado e rapidamente buscou por uma camisinha na gaveta do criado mudo ao lado da cama.
buscou novamente sua boca para um beijo e então, com ajuda de uma das mãos, ela guiou seu pênis para dentro dela. Ele puxava sua cintura para mais próximo, se é que isso era possível, colocando todo seu comprimento o mais fundo que conseguia. Os dois estavam num êxtase profundo, não conseguiam sequer respirar. Só se conseguia ouvir o som alto da respiração dos dois. Ela sentia como se fossem a mesma pessoa naquele instante. Ele continuava empurrando seu quadril para frente enquanto ela forçava de volta, encontrando um ritmo perfeito.
- Meu deus! - ele quase gritou no próximo impulso porque era tão bom, e ela era definitivamente real, ele fantasiou tanto com esse encontro, mas nenhum de seus devaneios foram tão bons quanto a realidade.
- Oh, isso é tão... - ele gemeu alto. Eles se abraçam mais forte como se fosse possível se aproximar mais.
- Sim. - Ela respondeu a frase incompleta de .
Ele estava quase sem conseguir segurar mais. O ritmo que antes era lento e profundo começou a aumentar. apertava insistentemente com os dedos a bunda da mulher, que respondia puxando levemente os cabelos dele com uma das mãos. Então ele gozou, segurando um grito mordendo o pescoço dela. Ambos estavam exaustos, muito suados com um sorriso bobo no rosto, levantou e pegou a blusa dele no chão enquanto foi rapidamente ao banheiro se livrar da camisinha. Quando ele retornou, estava tentando sem sucesso desenrolar a camiseta branca dele. A cama atrás dos dois estava completamente revirada.
sorrindo pegou a blusa das mãos da mulher e conseguiu resolver o pequeno nó que parecia ter se formado. Ela estava sentada na cama esperando. O rapaz ficou de joelhos entre as pernas dela.
- Levanta os braços. - ela obedeceu sorrindo. se aproveitou novamente da posição que estava e beijou seu colo, subiu pelo pescoço e depositou um longo beijo em seus lábios macios. Afastou do beijo e colocou a blusa por seus braços. Então ele novamente a puxou para um abraço, o homem não queria que ela se afastasse tão cedo e o sentimento era recíproco. Eles se deitaram na cama, se acomodou nele, empurrou sua coxa entre as pernas dela, uma suave pressão constante onde ela ainda sentia faíscas.
riu baixinho o que reverberou em seu peito e no dela. - Nós destruímos esta cama - pensou em voz alta. Ao notar que até os lençóis haviam se soltado do colchão.
- É só arrumar os lençóis mais tarde - ela murmurou, a maioria de suas palavras se perdendo contra a pele dele. Ela levantou a cabeça por um momento para olhá-lo nos olhos.
- Ou não. - Ela deu uma risada deitando novamente sob seu peito tatuado. Ele traçava as bordas de sua clavícula preguiçosamente.
- Para que arrumar se vamos arruinar tudo novamente em breve, não é?
A mulher apenas deu uma pequena risada e o abraçava um pouco mais forte. alisava o cabelo úmido de suor dela, beijando-a profundamente. Em sua cabeça, já estava imaginando-os no banho mais tarde.
Vários minutos se passaram em silêncio e ele pensou que, por ela estar respirando fundo, tinha adormecido, mas então ela sussurrou:
- Esquisito, né? Nós não nos víamos há anos, nem sequer nos falávamos. Nós não deveríamos acontecer. E ainda assim, apesar de tudo, contrariando todas as possibilidades, isso. Quem poderia prever? - Ele apertou um beijo em seu cabelo.
- Você não tem ideia do tanto que eu estou agradecendo o universo por te trazer de volta para minha vida.
Ela levantou a cabeça uma última vez para sorrir para ele, então beijou o centro do peito dele.
- Descanse agora. Eu vou querer mais disso depois.
Os dois ficaram assim respirando fundo abraçados por todo tempo que podiam. Ambos em silêncio, com a sensação de que precisavam um do outro, mas ainda sem coragem de assumir o sentimento que tão claramente enchia aquele ambiente
Fim.
Nota da autora: Oi gente, o que acharam do spin-off? Foi a PRIMEIRA vez que eu escrevi uma fanfic restrita, vocês não têm ideia do tanto que foi difícil, porque eu sou muito envergonhada. Eu só fiz isso porque vocês me pedem muito isso e eu sei que da forma que o último capítulo acabou eu DEVIA essa restrita para todo mundo. Espero que vocês tenham gostado, se tiver ficado bom, quem sabe eu não faça outras, não é mesmo?
Se você chegou aqui por acaso e não está entendendo nada, essa short é um spin-off do casal principal de Sinais do tempo, vem surtar com a gente lá, vou adorar! O link tá ali embaixo!
Beijos!
Outras Fanfics:
Sinais do Tempo – [Harry Styles - em andamento]
Tarefa final – [Originais – Shortfic]
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Se você chegou aqui por acaso e não está entendendo nada, essa short é um spin-off do casal principal de Sinais do tempo, vem surtar com a gente lá, vou adorar! O link tá ali embaixo!
Beijos!
Outras Fanfics:
Sinais do Tempo – [Harry Styles - em andamento]
Tarefa final – [Originais – Shortfic]