Era pouco mais de meio dia e eu estava tomando um banho gelado. O motivo disso? . era o típico galinha da faculdade que já havia dormido com metade das garotas de lá e a outra metade daria a vida para estar na cama dele.
Meu nome é , tenho 20 anos e faço faculdade de direito e, graças a um problema no sistema da faculdade, divido meu quarto com o idiota do . O problema é que, há alguns meses, nossa relação de ódio mútuo alcançou um nível que nenhum de nós dois imaginamos: Nós transamos. Havíamos chegado de uma festa, ambos estavam muito bêbados e uma coisa levou à outra. Não. Aquela não foi a única vez. Na verdade foi a primeira de muitas.
O meu problema é que, há uma semana, eu propus um desafio para ele; e ele aceitou.

FLASHBACK

se jogou ao meu lado com a respiração falha igual a minha. Minhas pernas ainda estavam fracas e meu corpo ainda não havia se recuperado totalmente dos espasmos. O ar no quarto era quente e um cheiro inconfundível de sexo havia se instalado no ambiente. Depois de alguns minutos, minha respiração começou a voltar ao normal, assim como a de . Me apoiei em um braço só e olhei para ele com um sorriso travesso no rosto.
No decorrer da semana, eu havia lido alguns artigos sobre joguinhos sexuais e uma ideia havia se instalado na minha cabeça. Eu não fazia ideia se aceitaria ou não, mas não me custava nada tentar.
- Esse seu sorriso tá me assustando - comentou me encarando.
- Eu andei lendo algumas coisas essa semana que eu achei bem interessantes - comecei numa tentativa de adiar a parte principal.
- Coisas tipo?
- Algumas brincadeiras.
- , você já tá bem grandinha pra isso, não acha? - falou em tom zombeteiro.
- Estou falando de brincadeiras sexuais, .
- Do tipo S&M?
- Não. Tá mais pra um desafio de resistência.
- Do tipo? - perguntou começando a demonstrar certo interesse.
- Do tipo quem aguenta mais tempo sem sexo.
- Você só pode estar de brincadeira com a minha cara.
- Qual é, . Vai dizer que você não ia achar interessante me ver subindo pelas paredes por sua causa.
- Mas você já faz isso, - deu um sorriso sacana.
- Você me entendeu.
- Digamos que eu aceite essa ideia ridícula - falou depois de um tempo em silêncio pensando - o que eu ganharia com isso?
- Eu não sei. O que você quer ganhar? - perguntei curiosa. Seu cenho se franziu enquanto ele pensava em alguma coisa e um sorriso perverso se formou em seu rosto.
- Você. Fazendo tudo o que eu quiser na cama por um mês.
Certo. Eu devia ter esperado alguma coisa assim do , mas preciso admitir que aquilo havia me pegado de surpresa. Fiquei alguns minutos em silêncio pensando no que ele havia dito. Afinal o que eu tinha a perder? Eu conhecia bem o suficiente para saber que, nessa ideia maluca, mesmo se eu perdesse eu sairia ganhando.
- Tudo bem - falei, por fim, dando de ombros.
- Mesmo? - perguntou surpreso.
- Sim.
- Certo, , você me convenceu. Eu aceito esse seu desafio.
- Ótimo - respondi animada - mas eu tenho uma condição.
- Qual?
- Você não pode se tocar - seu sorriso falhou por apenas um segundo, mas voltou firme quando ele falou.
- Okay. Mas você também não.
- Certo, , então que o desafio comece. O perdedor vai ter que fazer o que o outro quiser na cama durante um mês - estendi minha mão direita em sua direção. Demorou um pouco, mas ele finalmente a segurou com a sua e as balançou, firmando o desafio.
Voltei a me deitar ao seu lado e fiquei encarando o teto sem ter mais o que dizer. estava na mesma situação que eu, mas ele parecia tentar encontrar uma forma de quebrar aquele silêncio. Depois de alguns minutos, sua voz finalmente se fez presente:
- Que tal uma última rodada antes do desafio começar? - falou ainda encarando o teto. Dei um sorriso de lado antes de me mexer na cama ficando por cima dele com uma perna em cada lado de seu corpo.
- Acho uma ótima ideia! - um rápido sorriso malicioso se formou em seus lábios antes de me beijar.

FLASHBACK OFF

Bem, desde aquele dia, havia adquirido a mania de andar pelo quarto completamente nu ou usar uma toalha ridiculamente mal pendurada em sua cintura. Nos primeiros dias aquilo havia sido divertido, mas hoje já era uma tortura que eu não tinha certeza se aguentaria por muito mais tempo com a minha sanidade intacta. Eu havia tentado provocá-lo também, mas o desgraçado parecia não se afetar com absolutamente nada do que eu fazia. Chegava a ser frustrante.
Eu estava quase terminando meu banho quando ouvi a porta do banheiro abrindo. Poucos instantes depois, estava na minha frente com um sorriso sedutor no rosto.
Sua mão agarrou minha cintura me puxando em sua direção molhando sua roupa. Sua boca procurou a minha dando início a um beijo intenso enquanto sua outra mão deslizava pelo meu corpo até o meio das minhas pernas. Seus dedos logo encontraram o ponto certo lá em baixo e naquele momento eu o xinguei mentalmente de todas as maneiras possíveis. Xinguei a mim mesma também por não conseguir ter nenhuma reação àquilo, eu não conseguia pará-lo nem mesmo revidar. Tudo o que eu conseguia fazer era ficar lá parada deixando que ele fizesse o que bem entendesse comigo.
Fazia uma semana que eu não era tocada daquela forma e eu tinha certeza de que não duraria muito tempo. também sabia disso já que, instantes antes de eu atingir meu orgasmo, seus dedos se afastaram de mim, assim como seu corpo.
- A gente se fala depois - sussurrou ao sair do banheiro. Bufei irritada e me enfiei embaixo da água gelada novamente tentando acalmar meu corpo.
Sai do chuveiro e levei mais tempo que o necessário para me secar.
Quando sai do banheiro, já havia saído do quarto deixando apenas o cheiro intoxicante de seu perfume para trás. Me joguei em minha cama, sem me dar ao trabalho de colocar uma roupa, e adormeci pelo resto da tarde.
Já se passavam das seis horas da noite quando acordei. O quarto ainda estava vazio indicando que não havia aparecido por ali durante toda a tarde. Levantei da cama me espreguiçando e coloquei um roupão enquanto escolhia uma roupa para dormir. Um barulho de chave chamou minha atenção e, aparentemente levou toda minha sanidade junto já que no mesmo instante eu já me encontrava parada atrás da porta mordendo o lábio inferior.
- Oi, - Jared, o melhor amigo de saudou ao entrar no quarto. Ignorei sua entrada vendo Brian e Jay também entrarem no quarto. foi o último a entrar e, assim que colocou os pés para dentro, o empurrei na cama mais próxima.
- Vocês três - apontei para os três garotos que me encaravam admirados - Fora! Eu tenho um assunto para resolver com seu amigo.
- Boa sorte, cara - Brian falou ao sair do quarto.
- Usa camisinha - Jay.
- Faz ela gritar - Jared falou e fechou a porta atrás de si. Assim que a porta fechou, sentei no colo de , com uma perna em cada lado de sua cintura, grudando nossas bocas.
- Eu queria ter a porra do seu auto controle - falei entre beijos, o vendo sorrir. Suas mãos haviam se apoderado de minhas coxas e eu instantaneamente soube que ele estava na mesma situação que eu.
- Digamos que eu tive uma pequena mãozinha para me controlar - parei com os beijos em seu pescoço e lhe encarei confusa.
- Como assim?
- Lindsay - deu de ombros. Aquele único nome foi o suficiente para me deixar com raiva.
- Você só pode estar brincando - falei me afastando de seu corpo.
- Nosso acordo dizia que não podíamos nos tocar, não que não podíamos pedir outra pessoa para fazer isso - continuei encarando-o incrédula até uma ideia brotar na minha mente.
- Você tá certo - desci de seu colo e fui direto para o meu lado do guarda roupa; peguei o primeiro vestido que vi na frente e voltei para o banheiro.
Me troquei em tempo recorde e passei uma maquiagem rápida antes de sair do pequeno espaço. me encarou confuso enquanto eu colocava minhas sandálias de salto vermelhas.
- Pra onde você tá indo? - perguntou quando eu estava quase saindo do quarto.
- Procurar alguém disposto a resolver o meu problema - mandei um beijo no ar em sua direção e sai do quarto batendo a porta atrás de mim.

’s POV

Fazia quase duas horas que havia saído do quarto e eu não conseguia deixar de sentir raiva. Se eu tivesse ficado com a boca fechada, agora estaríamos os dois jogados em uma das camas, completamente sem fôlego e satisfeitos, mas eu precisei abrir a porra da minha boca e foder com a minha noite. Eu estava sentado na minha cama e imagens de um cara qualquer passando as mãos pelo corpo dela, a beijando ou pior ainda eram o suficiente para me tirar a paz.
era o tipo de garota que fazia qualquer cara enlouquecer. A cintura extremamente fina, a bunda redondinha em um tamanho perfeito, coxas fartas, seios não tão grandes nem tão pequenos, mas na medida. Cabelos compridos, olhos vibrantes, um sorriso de matar qualquer um e, o melhor de tudo, ela sabia exatamente o que fazia na cama. A mulher era uma máquina de sexo ambulante. E agora ela estava por ai em uma boate qualquer procurando alguém para fodê-la.
A verdade é que eu nem havia feito nada com a Lindsay. Sim, ela tinha me dado uma mão com o meu problema, mas foi apenas um acaso. Eu estava sentado perto de uma árvore do campus quando apareceu para ensaiar com suas amigas do grupo de dança. Era uma dança sensual, ela estava usando uma porra de short curto colado ao corpo, uma regada branca que marcava suas curvas e eu estava sem foder alguém há uma semana, é óbvio que eu fiquei duro assim que ela apareceu. O problema é que Lindsay passou por ali naquele exato momento e achou que seria uma boa ideia se oferecer para me ajudar. Qualquer homem no meu lugar teria tido a mesma reação que eu tive: ficar sentado a encarando sem palavras enquanto ela fazia sua parte.
Peguei meu celular pela terceira vez naqueles últimos trinta minutos e disquei seu número, torcendo para que dessa vez ela atendesse. Um toque. Dois. Três. Quatro. E então veio a caixa postal novamente. Bufei irritado, me jogando na cama enquanto imagens de gemendo no ouvido de outro cara passavam pela minha cabeça. Resolvi tomar um banho gelado para espairecer um pouco minha cabeça. Péssima ideia. A lembrança dela completamente entregue aos meus braços algumas horas antes naquele mesmo espaço passavam pela minha cabeça dando vida ao amiguinho lá em baixo. Saí do chuveiro e respirei fundo algumas vezes antes de me vestir.
Eram pouco mais de onze horas quando ouvi o barulho da porta abrindo. Levantei da cama rapidamente e agarrei pela cintura a prensando contra a porta antes mesmo de ela ter tempo de processar o que estava acontecendo. Nossos narizes estavam colados e eu podia sentir sua respiração pesada pelo susto batendo nos meus lábios.
- Me diz que você não fez nada. Diz que você não deixou que ninguém encostasse em você - pedi com a voz baixa.
- Eu não consegui - respondeu em um sussurro e eu grudei minha boca na sua sabendo que mais nenhuma palavra era necessária.
Ao contrário do que eu imaginei, não resistiu ao beijo, muito pelo contrário, retribuiu à altura puxando meus cabelos sem pudor algum enquanto arranhava minha nuca. Minhas mãos apertavam sua cintura fortemente depositando ali todo o desejo reprimido que eu havia sentido durante aquela semana. Suas pernas se prenderam na minha cintura com certa facilidade, devido ao salto alto que a deixava poucos centímetros mais baixa que eu. O encontro superficial de nossas intimidades, separadas apenas pelo tecido fino de sua calcinha e minha boxer branca foram o suficiente para me deixar ainda mais excitado. Passei minhas mãos pelas suas coxas as apertando enquanto levantava seu vestido, logo fazendo a peça encontrar seu caminho no chão me fazendo perder completamente o ar no mesmo instante.
A filha da mãe não estava usando sutiã.
Não me entenda mal, sou um cara de 20 anos, ver um par de seios na minha frente é uma coisa com a qual estou acostumado, mas depois de uma semana sem tocar em um estava sendo demais para mim. Um sorriso satisfeito escapou dos lábios de e eu me senti extremamente ridículo por isso, mas não podia me importar menos.
Comecei a distribuir beijos por seu pescoço e desci até seus seios abocanhando o máximo de carne que consegui arrancando um pequeno gemido de sua parte. Eu sabia que aqueles sete dias de abstinência tinham sido demais não apenas para mim, mas para ela também, e qualquer toque mínimo se tornava o suficiente para deixar o outro em ponto de ebulição. Repeti o gesto com seu outro seio levando uma de minhas mãos para o ponto já úmido e quente entre suas pernas. Afastei sua calcinha para o lado e deixei dois de meus dedos deslizarem pela sua intimidade sendo cobertos por sua excitação.
- - gemeu completamente sem fôlego. Meu membro já estava explodindo dentro da boxer e aquele mínimo som foi o suficiente para me fazer perder o auto controle.
Deslizei meus dedos para dentro dela começando com movimentos de vai e vem firmes atingindo sempre o ponto certo. Seus gemidos também aumentaram, me forçando a grudar nossas bocas novamente para que não tivéssemos nenhum problema com isso. Deixei meu dedão se apoiar em seu clitóris começando a fazer movimentos circulares sobre o pequeno e inchado botão enquanto aumentava a velocidade dos movimentos de entrada e saída de meus dedos. Senti seus músculos começarem a se contrair ao redor de meus dedos indicando seu orgasmo. Parei com os movimentos, recebendo um gemido de reclamação.
- Relaxa, , você vai gozar, mas não agora - falei em tom baixo. Levei meus dedos até minha boca e deixei seu gosto tomar conta do meu paladar. Suas mãos se concentraram em abaixar minha boxer enquanto distribuía beijos pelo meu pescoço.
Suas pernas se soltaram da minha cintura e fui empurrado para a cama mais próxima, caindo de costas na mesma. subiu em cima de mim e começou a distribuir beijos pela minha clavícula, abdômen e entradas. Suas mãos estavam em meu membro fazendo movimentos para cima e para baixo, me fazendo gemer. Quando sua boca alcançou meu membro, depositou um beijo leve na glande antes de abocanhar o máximo que conseguisse. Suas mãos se encarregaram de cuidar do que não cabia em sua boca coordenando os movimentos com sua boca. Levei minhas mãos até seus cabelos a fazendo aumentar os movimentos cada vez mais, fazendo com que fracos gemidos escapassem pelos meus lábios. Seus olhos procuraram os meus e eu pude ver todo o prazer que ela sentia em me ver naquela situação estampado ali.
Puxei seus cabelos com um pouco mais de força indicando que ela parasse com os movimentos. Puxei pelo braço para cima e a deitei na cama; peguei um pacote de camisinha no criado mudo ao lado da cama e no instante seguinte eu já estava completamente enterrado dentro dela. Um gemido de satisfação escapou por ambas as partes antes que eu começasse a me movimentar retirando completamente meu membro de dentro dela antes de ser abraçado novamente por seu calor.
Suas pernas se apertavam cada vez mais na minha cintura enquanto gemidos altos começavam a tomar conta do quarto. Nossas testas estavam coladas, nossos olhares presos um no outro; minhas mãos apertavam sua cintura fortemente enquanto as suas se dividiam entre apertar minha bunda e arranhar minhas costas. Apertei mais minhas mãos em sua cintura antes de virar ma cama, ficando agora em baixo de .
Seu corpo imediatamente se acostumou com a posição e ela logo começou a se movimentar para cima e para baixo em movimentos frenéticos.
Eu não conseguia me movimentar. Meus olhos estavam vidrados nos movimentos de seus seios que se impulsionavam para cima e para baixo junto com seu corpo. Sentei na cama colando nossos corpos e deslizei minhas mãos até seus seios, agarrando cada um em uma mão e os apertando. Sua boca, que estava próxima ao meu ouvido, faziam seus gemidos ecoarem pela minha cabeça, me deixando cada vez mais duro. Abocanhei um de seus seios e o suguei fortemente, arrancando um gemido mais alto de sua parte.
Eu não duraria muito tempo. Nenhum de nós duraria e eu tinha certeza absoluta disso. Agarrei sua cintura e a deitei na cama tomando controle da situação novamente. Meu quadril se movimentava rapidamente, causando um som rítmico toda vez que se chocava com o seu; suas unhas se concentraram em arranhar minhas costas enquanto seus gemidos aumentavam gradativamente, assim como os meus. Sabendo que eu não aguentaria por muito mais tempo, levei minha mão até seu clitóris o beslicando e girando entre os dedos. Poucos instantes depois, sua vagina se contraiu ao redor do meu membro, anunciando seu orgasmo e me fazendo atingir o meu. Eu tinha certeza de que os ocupantes dos quartos ao lado ouviram os sons animalescos que escaparam de nós dois, mas decidi deixar para me preocupar com isso no dia seguinte. Nossas respirações descompassadas e pesadas eram o único som ouvido no quarto, deixando o clima ainda mais erótico. Rolei para o lado, me deitando ao seu lado e a puxei para se deitar em meu peito enquanto nossas respirações acalmavam.
Acordar na manhã seguinte foi a maior surpresa de todas. Não por ter acordado sozinho, mas pelo fato de que, eu havia acordado na cama de . Eu nunca dormia com as garotas com quem eu transava, era apenas sexo e cada um para o seu lado. Com a não foi diferente, todas as vezes que ficávamos juntos, eu voltava para a minha cama ou a levava para a dela, mas nunca dormíamos juntos. Bem, até hoje.
Me espreguicei lentamente e me sentei na cama. Ouvi o som do chuveiro ligado e sorri, saindo da cama e indo até o banheiro. Abri a porta calmamente, sem fazer barulho, e abri a porta do Box, me enfiando de baixo do chuveiro junto com .
- Tá fazendo o que aqui? – perguntou rindo. Envolvi sua cintura com meus braços, a puxando em minha direção.
- Eu também preciso tomar banho, , e sabe o que dizem né, nada melhor para economizar água do que tomar banho com alguém – dei um sorriso malicioso antes de grudar minha boca na sua em um selinho demorado - Sobre ontem - comecei, mas fui interrompido por mais um selinho.
- Esquece ontem - disse em tom baixo - você falou merda, eu fiquei irritada, mas passou. Só esquece, tá? - concordei a cabeça e a puxei para mim, dando início a um beijo.
O beijo começou calmo, mas em instantes já era intenso e cheio de segundas intenções. Mãos passeavam sem nenhum pudor pelo corpo do outro, apertando e arranhando qualquer pedaço de carne que alcançasse. A empurrei contra a parede do banheiro sem interromper o beijo. Suas mãos começaram a descer pelo meu peito e eu fui obrigado a interrompê-la antes de chegar ao seu destino.
- Sem preliminares hoje, , já passei uma semana nelas - falei rapidamente, a fazendo rir. Depositei um último beijo em seus lábios antes de virar seu corpo.
Afastei seus cabelos da nuca e depositei alguns beijos e mordidas no local, a vendo estremecer. Suas mãos estavam espalmadas na parede enquanto as minhas subiam e desciam pelas laterais de seu corpo, a provocando. Deslizei-as para a frente de seu corpo capturando seus seios entre elas, os apertando fortemente.
- Achei que tivesse dito sem preliminares - resmungou baixo quando sentiu minha mão desceu pela sua barriga em direção a sua vagina. Pressionei meu dedo sobre seu clitóris, arrancando um gemido baixo de .
- Quieta, , eu dito as regras hoje - anunciei, voltando a beijar sua nuca. Apertei seu clitóris inchado entre meus dedos, o girando lentamente. Quando me dei por satisfeito, retirei minha mão de sua intimidade, recebendo um gemido de protesto, e me posicionei em sua entrada. Segurei seu quadril fortemente e a puxei para trás de encontro com a minha ereção.
Ao contrário da noite passada, comecei com estocadas lentas, sentindo cada centímetro do meu pau ser abraçado pelo seu calor durante os movimentos. ainda tinhas as mãos espalmadas na parede, tentando descontar ali todo o prazer que estava sentindo. Aumentei a velocidade das estocadas e vi suas mãos se fecharem tentando se agarrar em alguma coisa. As minhas estavam fechadas fortemente em sua cintura movimentando seu corpo junto com o meu quadril. Sua boca estava entreaberta deixando os gemidos escaparem livremente, me deixando cada vez mais excitado. Voltei a beijar e morder sua nuca, mas não tive muito sucesso tendo que parar para soltar alguns gemidos. Senti meu orgasmo se aproximando e aumentei ainda mais minhas estocadas, fazendo com que gemesse mais alto e jogasse sua cabeça para trás.
- Goza comigo, pequena - pedi com a voz rouca em seu ouvido e em instantes senti suas paredes internas se contorcerem ao meu redor, me fazendo atingir meu próprio orgasmo.

- Hey, , será que a gente pode conversar? - pedi ao sair do banheiro. havia saído do banho antes de mim, então quando eu saí ela já estava completamente vestida e arrumava o cabelo.
- Claro, só espera eu terminar de me arrumar - piscou para mim antes de entrar no banheiro. Aproveitei o tempo para me vestir e dar uma arrumada na cama. Quinze minutos depois, saiu do banheiro toda maquiada. - E então? - perguntou se sentando ao meu lado. Respirei fundo antes de falar o que realmente pretendia.
- Eu quero continuar com isso, , sem rótulos. Quero te beijar na frente de todos os idiotas dessa faculdade e fazer com que tenham medo de falar com você porque sabem que você está comigo, quero sair por ai abraçando você e te foder no banheiro do prédio principal quando me der vontade - despejei de uma única vez, a pegando de surpresa.
- Sem rótulos? - perguntou depois de um tempo em silêncio esboçando um breve sorriso.
- Sem rótulos - confirmei. Seu sorriso aumentou e, em instantes, seus lábios - e seu corpo - estavam grudados nos meus em um rápido beijo. - Vai com calma, , nós temos aula em trinta minutos - anunciei. concordou com a cabeça e saiu de cima de mim. Pegou sua bolsa com o material do dia e jogou meus livros em minha direção, indicando para que saíssemos logo do quarto.
O fato de estarmos andando juntos pelo campus da faculdade foi motivo de fofoca desde o instante em que colocamos os pés para fora do prédio. As pessoas já estavam acostumadas a nos ver juntos por ai o tempo todo, mas meu braço sobre os ombros de , a puxando para mais perto e as conversas sussurradas geraram ainda mais surpresa entre os alunos. Encontramos Brian, Jared e Jay do outro lado do campus e os três logo começaram a rir quando nos viram.
- E ai? Assumiram? - Brian perguntou fazendo os outros rirem ainda mais.
- Sem rótulos - respondeu.
- Como assim sem rótulos? Vocês estão namorando, se pegando, transando ocasionalmente…
- Isso eles já faziam - Jared o interrompeu.
- Foda-se. O que vocês são, afinal?
- Sem rótulos, Brian.
- Oi - Lindsay apareceu ao meu lado com um grande sorriso malicioso no rosto - Se ainda precisar de ajuda com o problema de ontem, me liga, tá?
- Não precisa. Ele já tem alguém pra ajudá-lo com isso - respondeu irônica.
- Foi mal, Lindsay - dei de ombros como se realmente me importasse e depositei um beijo no topo da cabeça de vendo a ruiva sair bufando - Vou te deixar na sua sala, vamos.
- Mandou bem, colega de quarto.
- Colega de quarto?
- Precisava achar um jeito de te apresentar para os outros “esse aqui é o , meu sem rótulos” não fica muito bonito. - Baguncei seus cabelos em resposta, rindo e a puxando comigo até o seu prédio. Só para rotular uma relação sem rótulos.

FIM



Nota da autora (11/02/16): Hey galera, espero que vocês tenham gostado dessa short tanto quando eu, foi super divertido escrevê-la e eu super amei o resultado haha. Não esqueçam de comentar e divulgar pras amigas (e pras inimigas também, por que não?). Mil beijos, obrigada por terem lido até aqui e dêem uma conferida nas minhas outras fics também ♡

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Nota da Beta: Fics de amor e ódio ♥ Adoro esse casal, sem mais! Adoro também a Naty e seus hormônios arrasadores de restritas hahaha Espero que tenham se divertido como eu e que deixem uma palavrinha aqui embaixo pra nossa autora querida. See ya. xoxo-A




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