O céu começava a se tingir com as suaves tonalidades de laranja, rosa e azul, anunciando o início do dia no reality.
A brisa da manhã entrava pelas janelas abertas do quarto compartilhado, acariciando o rosto de null enquanto ela despertava lentamente. Seus olhos abriram devagar, se ajustando à luz suave que preenchia o ambiente. Sentiu o calor reconfortante do corpo de Zayn ao seu lado, o braço dele envolvido em sua cintura como um gesto quase instintivo.
Por um breve momento, ela se permitiu relaxar, aproveitando a tranquilidade e a proximidade. Estar com Zayn na noite anterior havia sido uma escolha calculada. Ele lhe oferecia uma calma que contrastava com o caos que o reality prometia trazer. Mas essa paz foi breve. À medida que as memórias da noite passada inundavam sua mente, null sentiu um turbilhão de emoções. A escolha de Zayn vinha acompanhada pela lembrança insistente de Harry. Mesmo à distância, ele ainda ardia em seus pensamentos, como uma faísca prestes a reacender.
Com um suspiro, null se desvencilhou dos braços de Zayn com cuidado para não perturbá-lo e saiu da cama. Ao se levantar, seus olhos encontraram os de Harry do outro lado do quarto. Ele já estava acordado, observando-a com uma expressão que misturava desafio e desejo. Aquele olhar... algo nele fazia o sangue de null correr mais rápido, despertando uma faísca de algo perigoso.
Ela foi ao banheiro para sua higiene matinal, e para se recompor. Escolheu um biquíni amarelo, o tom vibrante contrastando com o tom de sua pele. Sentiu-se confiante ao ver seu reflexo no espelho, ciente do impacto que sua escolha poderia ter nos outros, especialmente em Zayn e Harry.
Descendo para o jardim, null sentou-se na grama fresca, olhando para o horizonte, buscando algum equilíbrio antes que a casa toda acordasse. Mas sua paz foi logo interrompida pelo som de passos.
– Acordou cedo – a voz de Harry soou atrás dela. Um sorriso involuntário surgiu em seus lábios antes mesmo de se virar.
– Bom dia, Harry – ela respondeu, mantendo o tom leve. – Eu gosto de um ritual matutino. Se eu estivesse em casa, já teria ido pra academia e estaria voltando, pronta pra tomar um cafezinho da manhã.
Harry acenou com a cabeça, seus olhos fixos nela, com um brilho no olhar.
– Jesus, você é muito linda – ele disse, sentando-se ao seu lado, a sinceridade em sua voz causando um arrepio pelo corpo dela.
– Seus olhos ficam muito bonitos pela manhã – ela comentou, tentando desviar o foco e disfarçar o impacto que ele tinha sobre ela naquele momento.
– Acho que é de olhar pra você – Harry respondeu sem perder tempo, sua voz grave e carregada de outras intenções. – Sério, eu quebraria milhares de regras com você.
null sentiu o coração disparar. Ele falava com tanta intensidade que era difícil não se deixar envolver.
– Não se importa nem um pouco com o dinheiro? – Ela perguntou, curiosa sobre a falta de hesitação dele em relação ao prêmio.
– Quero que se foda esse dinheiro – respondeu com um tom despreocupado e sedutor. – Eu gastaria esse prêmio todo com você. – E com essas palavras, passou a mão na coxa dela, apertando com uma firmeza que fez um arrepio percorrer sua espinha.
null quase gemeu ao sentir o toque, o desejo subindo por seu corpo de maneira irresistível. A mão de Harry era quente, seu polegar acariciando sua pele com uma confiança que a deixava atordoada. Ele se inclinou mais perto, os olhos azuis escurecendo de desejo.
– Você consegue imaginar o que eu faria com você? – ele sussurrou, a voz baixa, quase um ronronar.
– N-não – null conseguiu responder, tentando manter um tom de brincadeira para esconder o tesão crescente.
Harry sorriu, predatório.
– Eu tiraria esse seu biquíni agora e jogaria ele longe – ele murmurou, uma de suas mãos subindo pelas costas dela, brincando com o nó do biquíni. – Seus peitos estariam na minha boca, e eu ia passar a língua pelos seus mamilos, seu pescoço, sua barriga, enquanto você gemeria o meu nome. Minhas mãos fariam o caminho pra tirar essa parte de baixo, e eu me prepararia pra te chupar até você gozar na minha língua, prendendo minha cabeça na sua boceta, com essas suas pernas lindas. E depois, eu ia arrancar meu calção e te foder de um jeito tão gostoso que eu consigo imaginar meu pau deslizando pra dentro de você. Eu ia te fazer sentir prazer pelo tempo que quisesse, do jeito que você quisesse.
Cada palavra que saía da boca de Harry a fazia se sentir mais fraca, mais entregue. null estava a um passo de se deixar levar, de esquecer completamente as regras e mergulhar naquele desejo avassalador, quando o som de risadas vindo da cozinha a trouxe de volta à realidade.
Os outros participantes já estavam acordados, e a magia do momento se quebrou. null tossiu, tentando dissipar a tensão sexual que se acumulara entre eles, e se levantou, sentindo as pernas trêmulas e uma umidade persistente no fundo do biquíni.
– Vamos tomar um café? – ela sugeriu, estendendo a mão para ele, sua voz um pouco rouca.
As pupilas dilatadas de Harry e o volume em seu calção não escondiam o desejo explícito que acabara de expressar. Segurou a mão dela, levantando-se com um sorriso.
null tentou manter a compostura enquanto caminhavam em direção à cozinha, mas a proximidade dele fazia seu corpo responder de maneiras que ela não conseguia ignorar.
Ao entrarem na cozinha, o ambiente era completamente diferente do que haviam acabado de vivenciar. null e Cam estavam conversando animadamente enquanto preparavam o café. Domenica e João estavam à mesa, compartilhando alguma piada, enquanto Beaux, de mau humor, estava sozinha ao lado da cafeteira, mexendo a xícara com um pouco mais de força do que o necessário.
Beaux lançou um olhar rápido para null, seus olhos estreitando-se quando viu Harry ao lado dela, ainda segurando sua mão. O desconforto e a tensão entre as duas eram evidentes. null percebeu a irritação de Beaux, mas decidiu que não deixaria isso afetá-la. Em vez disso, apertou levemente a mão de Harry, fazendo questão de exibir o gesto.
– Bom dia, gente! – null cumprimentou alegremente, soltando a mão de Harry e indo até null, que a abraçou calorosamente.
– Bom dia, sua linda – null respondeu, sorrindo e iluminando o ambiente. – Tá parecendo um raio de sol nesse biquíni amarelo, hein?
null riu, agradecida pelo elogio e pela energia positiva de null.
– Obrigada, null! Você tá uma gata também. Como foi sua primeira noite?
– Ah, tô de boa! Cam me fez rir tanto ontem que acabei dormindo feito uma pedra – null respondeu, olhando carinhosamente para Cam, que piscou para ela. – E você? Como foi com o Zayn?
null hesitou por um segundo em entrar em detalhes, seus olhos cruzando com os de Zayn, que acabava de entrar na cozinha. Ele sorriu para ela, carregando um pouco de tudo o que tinham compartilhado na noite anterior.
– Foi tranquilo – respondeu, mantendo o tom casual. – A gente só conversou e dormiu. Nada demais.
Harry, que estava ao lado preparando uma xícara de café, não pôde deixar de provocar, embora em tom brincalhão.
– Nada demais? Eu diria que você escolheu a companhia certa, hein? – Ele lançou um olhar rápido para Zayn, o que não passou despercebido por ninguém.
Zayn apenas levantou uma sobrancelha, mas antes que pudesse responder, null interveio, mudando habilmente de assunto.
– Ei, a gente deveria fazer algo divertido hoje, não acham? Que tal uma brincadeira na piscina?
– Eu topo! – null respondeu imediatamente, grata pela distração. – Poderíamos jogar vôlei ou algo assim.
– Ótima ideia! – Cam exclamou. – Podemos formar times e apostar algo, só pra esquentar as coisas.
– Se não envolver dinheiro ou quebrar regras, tô dentro – João disse, rindo, com um bom humor contagiante.
– Você diz isso porque dormiu cedo demais, João – Domenica, que até então estava quieta, falou com um sorriso cúmplice.
O grupo riu, mas Beaux, ainda claramente aborrecida, não conseguiu esconder seu ciúme.
– Nem todo mundo parece preocupado com as regras – ela murmurou, olhando de relance para null e Harry.
null, percebendo o comentário, respondeu com um toque de ironia.
– Acho que todos estamos tentando nos divertir ao máximo, dentro do possível, né, Beaux? Ou então, quem sabe, você pode achar alguém pra quebrar as regras também e parar de encher o saco.
Antes que a situação pudesse escalar, null pegou null pela mão e a puxou para fora da cozinha.
– Vamos tomar um pouco de ar fresco e planejar esse jogo – ela sugeriu, sorrindo.
Quando estavam sozinhas no jardim, null olhou para null, sua expressão mais séria.
– Você tá bem? Sei que a Beaux não vai parar de encher a porra do seu saco por conta do Harry, mas não deixa isso te afetar.
null suspirou, aliviada por ter uma amiga com quem pudesse conversar abertamente.
– É, tá complicado... Ela não me afeta diretamente, mas é que, sabe, com o Zayn e o Harry, tá tudo muito confuso. E claro, a Beaux tá decidida a disputar ele e perturbar minha vida.
null apertou a mão de null, seu olhar firme.
– Olha, você não deve nada pra ninguém aqui. Se você quiser ficar com o Zayn, com o Harry, com os dois ou com outra pessoa que aparecer, é uma escolha sua e ninguém tem nada a ver com isso. Você não tá errada em explorar as suas opções, e pelo amor de Deus, estamos aqui não tem nem 24 horas. Não deixa o ciúme dos outros afetar como você quer viver isso aqui.
null sorriu, agradecida pela amizade sincera de null.
– Nem parece que chegamos ontem, né? – disse, rindo baixinho junto com a amiga. – Você é um anjo, null. Obrigada por me apoiar.
– Sempre, Geo! E olha, se precisar de alguém pra te lembrar o quão maravilhosa você é, só chamar – null piscou.
Enquanto voltavam para a cozinha para se juntar ao resto do grupo, null sentiu uma nova onda de confiança. Estava pronta para encarar o que viesse e decidida a viver essa experiência única da maneira que desejasse.

Depois do café da manhã, o clima estava pronto para esquentar ainda mais com o jogo de vôlei. A piscina, cercada por espreguiçadeiras brancas e palmeiras balançando ao vento, oferecia o cenário perfeito. O azul cristalino da água refletia o céu sem nuvens, e o calor crescente prometia um dia intenso e quente.
null foi uma das primeiras a chegar à área da piscina, ainda sentindo o peso da conversa íntima e carregada de tesão que tivera com Harry mais cedo. Ela respirou fundo enquanto ajustava o biquíni amarelo que usava, tentando focar no jogo, mas as palavras de Harry ecoavam na sua mente, provocando um arrepio constante.
Logo em seguida, null e João apareceram, rindo de uma piada interna, trazendo um alívio momentâneo para a mente de null. Ela sorriu, grata por qualquer distração que pudesse afastar, ainda que por um instante, o turbilhão de sensações que Harry despertara nela.
– Preparada para esmagar o outro time? Porque a gente vai jogar junto – null perguntou, ajustando o cabelo em um coque alto enquanto lançava um olhar provocativo.
– Eu tô mais do que pronta – null respondeu, rindo. – Mas não prometo nada aguentar as provocações da Beaux ou do Harry.
– Ah, deixa eles – João disse, dando de ombros. – A gente tem a null, e eu ouvi dizer que ela é foda no vôlei.
– Modéstia à parte – null disse, inflando o peito de forma brincalhona. – Eu sou mesmo. Vamos acabar com eles.
Harry e Zayn chegaram logo depois, com uma energia que parecia eletrizar o ar ao redor da piscina. Harry, como de costume, fez questão de chamar a atenção, arrancando a camiseta com um movimento casual, mas calculado, revelando o corpo esculpido que era resultado de horas de dedicação na academia. null não conseguiu evitar, seus olhos seguiram cada linha dos músculos de Harry, e ele notou. Um sorriso de canto surgiu nos lábios dele, claramente satisfeito com o efeito que tinha sobre ela. Zayn, embora mais discreto, não passava despercebido aos olhos dela. Ao tirar sua própria camiseta, ele deixou à mostra um físico igualmente impressionante, as tatuagens realçando ainda mais seu corpo. O olhar que lançou para null era carregado de promessas, e ela sentiu o calor subir pelo corpo.
– Podemos dividir os times – Harry sugeriu, pegando a bola de vôlei que flutuava na água. – Eu e null contra vocês todos – brincou, mas o sorriso provocador que lançou a ela tinha um peso a mais, algo quase possessivo.
Zayn estreitou os olhos, não gostando nada da sugestão.
– Acho que vou ficar com a null no meu time dessa vez – disse ele, firme, sem esconder o tom de desafio na voz.
Harry sustentou o olhar de Zayn por um momento longo demais antes de responder, o sorriso ainda no rosto, mas os olhos demonstrando que ele estava pronto para competir por muito mais do que apenas um jogo.
– Que seja, Zayn – respondeu, com um tom que indicava que a disputa estava longe de ser só dentro da piscina, naquele jogo de vôlei improvisado.
Beaux, ao lado de Harry, cruzou os braços e lançou um olhar de desdém para null, como se já estivesse decidida a derrotá-la.
– Se preparem pra perder, então – ela disse, demonstrando sua rivalidade.
Os times foram rapidamente divididos: de um lado, Beaux, Harry, Domenica e Nicole, cada um com um sorriso confiante. Do outro, Zayn, null, null e João trocando olhares determinados. Bryce e Cam, sem muita vontade de participar, se ofereceram para serem os árbitros do jogo, prontos pra assistir.
– Vamos lá, competidores – Bryce anunciou com entusiasmo, assumindo o papel de apresentador. – O jogo acaba quando um dos times atingir 30 pontos. Quem será que vai sair vitorioso neste dia quente no Caribe?
Cam, já confortável com seus óculos de sol e reclinado em uma espreguiçadeira, levantou a mão de forma displicente.
– É isso aí, deixo meu parceiro Bryce no comando. Vou garantir que o sol faça o trabalho de me bronzear enquanto vocês se matam no jogo – brincou ele, claramente mais interessado em pegar um bronze do que em acompanhar o vôlei.
– Qual é, Cam! – null exclamou, fingindo indignação.
– Prontos? – Bryce continuou, ignorando as brincadeiras, enquanto se posicionava para marcar o ponto central que dividiria os dois times. – A rede imaginária passa exatamente por onde eu estou sentado. Que comecem os jogos! null trocou um último olhar com Zayn, que se aproximou dela.
– Vamos mostrar pra eles do que somos capazes. Se a gente ganhar, talvez role uma comemoração especial – provocou ele, sussurrando perto do ouvido de null, sua voz grave enviando arrepios por todo o corpo dela.
– Foco no jogo, Zayn – ela respondeu com um sorriso malicioso, sentindo a adrenalina e a atração que ele exercia sobre ela aumentar.
Enquanto isso, Harry observava a interação dos dois com um olhar afiado. A determinação em seu rosto deixava claro que ele faria de tudo para vencer.
– Espero que estejam prontos pra derrota – ele provocou, aquecendo os braços e exibindo os músculos sob a luz do sol, o que não passou despercebido por null.
O jogo iniciou com risos e brincadeiras, enquanto a bola ia e voltava por cima da rede imaginária, que era a altura de Bryce. Mas, à medida que a partida avançava, a competição começou a esquentar.
Harry era rápido e ágil e fazia questão de mostrar suas habilidades com movimentos precisos e cheios de intenção. Toda vez que ele marcava um ponto, lançava um olhar provocador a null, como se esperasse uma reação.
– Isso foi fácil – ele murmurou, com um sorriso presunçoso.
null rolou os olhos um pouco irritada, tentando não se deixar abalar, mas a presença dele estava começando a mexer com ela.
– Você fala demais, Harry – ela respondeu, pegando a bola para o próximo saque.
– Ih, será que rola treta? – Cam comentou, levantando-se ligeiramente da espreguiçadeira com um olhar interessado, como se estivesse assistindo a um show de drama ao vivo.
Bryce riu, animado.
– Se continuar assim, vai faltar só a pipoca pra gente. Mas eu tô curtindo a intensidade, galera! Vamos ver quem aguenta mais.
Zayn, por outro lado, era estratégico. Ele ajudava null a se posicionar melhor, oferecendo dicas sutis, sempre com um toque de intimidade, que só acentuava a tensão sexual entre eles.
– Fica um pouco mais pra esquerda – ele sugeriu, baixando a voz e deixando o tom mais íntimo. – Vamos fechar esse ângulo dele.
A química entre eles era evidente, e parecia que, mesmo sem palavras, eles entendiam exatamente o que o outro queria fazer. Quando null acertou um saque perfeito que resultou em um ponto, Zayn sorriu, claramente satisfeito.
– Ace! Você tá arrasando! – disse ele, com um brilho nos olhos que fez o coração de null acelerar.
– Com você no time, fica fácil – null respondeu, sentindo o calor subir em seu rosto, sem desviar os olhos dos dele.
– E lá vem o casal sensação! – Bryce brincou, imitando um narrador. – Parece que tem conexão rolando aí, tá vendo isso, Lana?
Cam assentiu, ainda reclinado.
– Isso aí, Bryce. A conexão é forte, mas será que o Zayn aguenta o tranco? Ou o Harry vai roubar a cena? – lançou um olhar brincalhão para Harry, que apenas revirou os olhos em resposta.
null e João também estavam jogando com tudo, criando uma dinâmica de equipe que começava a incomodar Harry, cujo time estava perdendo.
– Vamos, gente, não dá pra deixar eles ganharem – Harry incentivou, tentando manter o controle.
– Eu tô fazendo a minha parte. Talvez seja você que precise se concentrar mais – Beaux retrucou, irritada.
Harry bufou, mas não respondeu, seu orgulho um pouco ferido. A cada ponto que o time de null marcava, a frustração dele aumentava, e ele começou a jogar com mais agressividade, a determinação de vencer com cada jogada.
– Olha só, Harry tá pegando pesado! – Bryce exclamou, surpreso. – Acho que ele tá levando isso mais a sério do que deveria.
– É, acho que a coisa tá esquentando – Cam concordou, ajustando seus óculos de sol. – Mas vão ter que fazer mais do que isso pra virar o jogo. Vai, gata! – comemorou um ponto feito por null, que lhe enviou um beijo no ar.
Num momento crítico, a bola veio alta demais, e tanto Zayn e Harry se lançaram ao mesmo tempo para atingi-la. O choque entre eles foi inevitável, os corpos se encontrando com força, espalhando água por todos os lados. Zayn conseguiu manter a bola no ar, permitindo que null finalizasse o ponto.
– Uou! – Bryce exclamou, aplaudindo. – Isso que eu chamo de disputa acirrada!
– Quem diria, hein? – Cam comentou com um sorriso irônico. – Parece que a coisa tá pegando fogo, e não é só por causa do sol.
Harry lançou um olhar furioso para Zayn, que apenas ergueu as sobrancelhas em um gesto de desafio silencioso. O momento entre os dois parecia carregado de uma tensão que ia além de um jogo bobo de vôlei na piscina.
– Bom ponto – Harry disse entre dentes, sem disfarçar a irritação.
Zayn apenas assentiu, sua expressão calma, mas o tom na voz indicava que estava pronto para qualquer coisa:
– A gente só tá começando – respondeu ele, com uma tranquilidade que apenas aumentou a frustração de Harry.
O jogo continuou, mas o clima estava visivelmente mais intenso. Cada movimento e troca de olhares parecia carregar um significado oculto, uma batalha silenciosa entre os dois homens. null sentia-se no centro de uma disputa que ia muito além das palavras, a presença de Harry e Zayn, tão próximos e ao mesmo tempo tão competitivos, estava começando a deixá-la à beira de um colapso interno.
Finalmente, o jogo chegou ao fim, com o time de null saindo vitorioso. A piscina se encheu de comemorações e risadas, mas a tensão ainda estava no ar.
– E a vitória vai para... – Bryce anunciou dramaticamente, apontando para null, Zayn, null e João. – O time com o casal poderoso do dia! Desculpa, Nicole, poderíamos ser nós, se eu tivesse a fim de jogar.
– Isso aí, Bryce! – Cam concordou, rindo. – Será que eles conseguem manter essa vantagem fora da piscina também?
– Cala a boca, Cam – null rebateu, gargalhando, mas havia uma nota de nervosismo em sua risada. Ela sabia que a verdadeira competição ainda estava longe de acabar.
Ainda na água, Zayn nadou até ela, seu sorriso tranquilo contrastando com a energia eletrizante que emanava dele.
– Acho que fizemos um bom time – comentou.
– Fizemos mesmo – null respondeu. – Acho que jogamos bem juntos.
– Bem demais! – null interrompeu, nadando até eles com João logo atrás. – Se continuar assim, eles não vão ter chance.
– Eu só não esperava que o Harry fosse tão competitivo – João riu, completando null.
null desviou o olhar para a beira da piscina e encontrou os olhos de Harry. Ele ainda a observava, mas desta vez o olhar dele era uma mistura de desejo e desafio. Ele não precisava dizer nada, o que seus olhos transmitiam era mais do que suficiente para null.
Harry saiu da piscina sem falar uma palavra, a água escorrendo pelos músculos enquanto ele pegava a toalha e se afastava. Mas, antes de sair completamente, ele lançou um último olhar a null, um que prometia que ele não desistiria tão facilmente. null sentiu um frio na espinha, ciente de que estava no meio de uma tempestade que ela mesma havia ajudado a criar.
– Essa disputa vai ficar interessante – murmurou para si mesma, sabendo que a competição entre Zayn e Harry só estava começando.

Mais tarde, com o sol do fim da tarde tingindo o céu de um laranja suave, null estava à beira da piscina, aproveitando um raro momento de solidão. O calor suave do sol em sua pele e o som calmante da água agitavam seus pensamentos. Ela era extrovertida, mas apreciava muito seus momentos sozinha para recarregar as energias, longe da atenção dos outros participantes.
Enquanto ela observava o reflexo ondulante do céu na água, João se aproximou silenciosamente, apenas o som leve de seus passos sobre o chão de pedras quebravam o silêncio. Se sentou numa espreguiçadeira ao lado dela, o sol dourado refletindo em seu cabelos escuros e nos músculos que relaxavam após o jogo de vôlei da manhã.
– Caramba, a mulher mais disputada finalmente tá sozinha – brincou ele, um sorriso fácil se formando em seus lábios enquanto se acomodava.
null sorriu ao ouvi-lo, sentindo uma onda de conforto ao ser lembrada da amizade que estava construindo com João.
– Meu amigo chegou – ela respondeu em português, a voz leve e brincalhona. – A produção que lute pra legendar nossa conversa quando isso aqui for ao ar.
João riu, apreciando o alívio que sentia ao poder falar na própria língua, algo que tornava a conversa mais íntima, quase como se o idioma criasse um pequeno refúgio só para eles dentro do reality.
– Sim – ele concordou, o riso ainda presente em sua voz. – O que você tá achando do programa até agora? Sei que estamos aqui há tipo, um dia, mas porra, parece que já aconteceu tanta coisa. Nem acredito que só são quatro semanas que ficaremos aqui.
null suspirou, deixando o olhar vagar pela superfície da piscina, onde pequenas ondas dançavam sob o brilho do sol. Estava pensando nas reviravoltas emocionais que já tinha experimentado em tão pouco tempo.
– Nossa, sim – ela respondeu, o tom carregado de uma surpresa genuína. – Eu sempre achei que essas coisas eram roteirizadas pra gerar drama, mas estar aqui é outra coisa. Tudo acontece muito rápido, a gente sente tudo numa intensidade que eu não tô acostumada. Mas, sinceramente, acho que com ou sem regras, essa é uma ótima oportunidade pra gente se soltar. Não tem vida real pra atrapalhar. Só a Lana mesmo.
João riu, a descontração voltando aos poucos.
– É, a Lana definitivamente tem outros planos pra gente. Ela parece um cone de trânsito, né? – brincou ele.
– Um pouquinho – concordou null, abafando um riso. – Eu não te perguntei, mas... por que você tá aqui?
João deu de ombros, um gesto casual, mas sua expressão revelava um pouco mais de profundidade.
– Ah, eu tava entediado – respondeu com sinceridade, olhando para o horizonte como se procurasse respostas nas nuvens. – Acho que participar de um reality chamado Ilha do Amor, ou agora, Brincando com Fogo, é algo interessante. E, pra ser sincero, nunca tive muita sorte com relacionamentos. Eu tô quase sempre viajando, e pra mim e meus amigos, ter algo casual é muito mais gostoso e fácil de se exibir. Eu cheguei aqui com a expectativa de comer geral, mas não esperava conhecer alguém como a Domenica ou a null, pra ser honesto.
null inclinou a cabeça, seu interesse visível.
– E como estão as coisas com as duas? – perguntou, sua curiosidade temperada com uma preocupação genuína.
João se remexeu na espreguiçadeira, um pouco desconfortável com a direção que a conversa tomava.
– A null tá focada no Cam, e nem posso julgar ela. Eu tô indeciso demais pra decidir agora, e, bom... a Domenica tá facilitando pro meu lado – confessou ele, com um sorriso meio culpado.
null balançou a cabeça, rindo suavemente.
– Bom, eu não sou a melhor pessoa pra te aconselhar – brincou, mas seu tom ficou um pouco mais sério. – Mas, são três semanas pra você descobrir e explorar os sentimentos com as duas. Quem te faz se sentir mais visto? Mais vivo? Mais ouvido?
João parou para refletir, seu olhar perdido nas águas da piscina. Eram perguntas simples, mas carregavam um peso e ele sabia que precisava de tempo para chegar à resposta certa.
– Acho que consigo responder essas perguntas em alguns dias – ele disse, finalmente, virando-se para encará-la. – E eu volto a pergunta pra você: qual deles te faz sentir isso?
null mordeu levemente o lábio, sentindo o peso da pergunta. Era difícil escolher, especialmente quando as diferenças entre Harry e Zayn eram tão marcantes. Cada um despertava algo único nela, mas nenhum dos dois a fazia sentir completamente preenchida. O dilema não era sobre quem escolher, mas se algum deles realmente seria capaz de conquistar seu coração por completo.
Ela balançou a cabeça, afastando os pensamentos antes que se aprofundassem demais. Não estava pronta pra lidar com isso ainda.
– Também preciso descobrir – ela respondeu, sua voz quase um sussurro, refletindo a incerteza que sentia. João estendeu a sua mão para ela, apertando levemente enquanto compartilhavam um momento silencioso de entendimento mútuo.

Com o sol se pondo no horizonte, os participantes começaram a se preparar para mais uma noite no reality.
Depois da sua conversa com João, null foi tomar um banho, esperando que a água quente pudesse ajudá-la a clarear um pouco os pensamentos confusos. Não conseguia deixar de pensar na confusão que havia se metido, e no quanto estava disposta a continuar, até entender o que de fato sentia por Harry e Zayn. E esses sentimentos conflitantes a deixavam com uma sensação de incerteza que a incomodava profundamente.
Se vestiu de maneira bem casual, com um biquíni branco e um shorts jeans escuro, e se juntou ao grupo na área externa. A atmosfera estava estranhamente calma. As luzes suaves e a música baixa davam um ar de tranquilidade, mas sabia que essa paz era apenas superficial. Harry estava de bom humor, seus olhos brilhando com a energia contagiante de quem estava pronto para aprontar alguma. Fez questão de se sentar ao lado dela, e a cada movimento, cada sorriso, ela sentia o calor de sua proximidade. Beaux, que também estava no grupo, observava tudo com um olhar de desdém, claramente incomodada com a atenção que Harry dava a null.
– Parece que você tá pensando demais, mesmo depois de me destruir no vôlei – comentou Harry, com um sorriso provocador, de modo que apenas ela pudesse ouvi-lo.
– Tô só imaginando o que mais vem por aí. E, convenhamos, te derrotar no vôlei não foi tão difícil assim – respondeu null, tentando manter um tom leve, mas incapaz de esconder a tensão que sentia com a proximidade dele. A presença de Harry era quase sufocante, de tão intensa.
Harry riu suavemente, seus dedos roçando no braço dela de maneira quase imperceptível, mas o suficiente para fazer seu coração acelerar.
Ele inclinou-se ainda mais, seu olhar penetrante focado em cada movimento dela.
– Vamos ver o que a noite nos traz – disse ele com um sorriso enigmático.
Do outro lado da área externa, Zayn observava a interação, seu rosto impassível, mas os olhos carregados de emoções que ele não queria revelar.
A conexão e química entre null e Harry era óbvia, e cada risada, cada toque e gesto era como um golpe em seu orgulho. Ele sabia que precisava fazer algo, mas a dúvida o paralisava.
– Você tá bem? – Domenica perguntou, ao notar o desconforto de Zayn.
– Tô sim... – Zayn respondeu, mas seu tom o traiu, evidenciando a irritação que ele tentava esconder.
Ele tentou participar da conversa no seu grupo, mas seus olhos continuavam voltando para null, observando cada movimento dela, cada sorriso que ela oferecia a Harry. Isso o deixava cada vez mais inquieto, quase como se estivesse em uma batalha silenciosa pela atenção dela.
Harry parecia perceber o desconforto de Zayn, e, em um gesto deliberado, se aproximou ainda mais de null, deixando seus dedos roçarem de leve na pele dela novamente.
– Eu sei que você gosta de um desafio – sussurrou ele em seu ouvido, o hálito quente contra a pele de null enviando um arrepio por sua espinha. – E eu tô mais do que disposto a proporcionar isso pra você.
null mordeu o lábio, tentando manter a compostura. Mas a maneira como Harry falava, com aquela confiança sedutora, fazia seu coração bater mais rápido.
Zayn não aguentando mais ficar à margem, decidiu intervir. Ele se levantou e, em poucos passos, estava ao lado de null.
– Tudo certo aqui? – ele perguntou, sua voz calma, mas carregada de uma seriedade que fez null erguer o olhar, confusa.
Harry sorriu, desafiador.
– Estamos só conversando, Zayn. Mas tem espaço pra mais um, se você quiser.
Zayn ignorou a provocação, concentrando-se em null.
– Você quer dar uma volta, Geo? – perguntou ele, sua voz mais suave, quase um pedido.
Ela hesitou por um momento, sentindo o peso da situação. Harry continuava a observá-la com aquele olhar penetrante, enquanto Zayn oferecia uma saída, uma pausa da pressão crescente.
– Claro, Zayn – ela respondeu finalmente. – Eu já volto, Harry – ela sorriu gentil, quebrando o contato visual com Harry, que manteve o sorriso, mas agora com um toque de frustração.
Levantou-se, aceitando a mão de Zayn, sentindo a firmeza e o conforto em seu toque. Enquanto se afastavam, null sentia o olhar de Harry queimando em suas costas.
Eles caminharam em silêncio por um tempo, os passos ecoando suavemente pelo piso de pedras enquanto se dirigiam para um canto mais isolado do jardim.
– Eu não quis ser invasivo lá atrás – começou ele, sua voz baixa e contida. – Mas parecia que você precisava de uma pausa.
null parou de caminhar e se virou para ele. Havia uma sinceridade nos olhos de Zayn que a desarmava.
– Eu agradeço, Zayn, mas não acho que eu preciso ser salva – ela sorriu, mas ainda parecia distraída. – É só que... tudo isso é muito novo pra mim. Eu tô sendo puxada em duas direções ao mesmo tempo, e vocês dois não tornam as coisas mais fáceis. Me sinto indecisa e... sei lá, perdida.
Zayn deu um passo mais perto, colocando a mão suavemente no ombro dela.
– Eu entendo que o Harry tem uma energia que pode ser... envolvente – ele escolheu as palavras com cuidado. – Mas eu quero que você saiba que, comigo, você pode ser quem realmente é. Não quero te pressionar, só quero estar perto de você e te dar o espaço pra descobrir o que você realmente quer. E, sério, eu quero conquistar você, ser mais do que só um cara que você gosta.
null sorriu com a sinceridade de Zayn, sentindo um alívio por não precisar tomar uma decisão imediata, até que ela mesma entendesse tudo que sentia.
– Isso significa muito pra mim, Zayn – disse ela, seu olhar suavizando enquanto encontrava o dele. – Só preciso de tempo pra explorar sentimentos e as conexões, para descobrir o que eu de fato sinto por vocês dois, sabe?
Zayn assentiu, um pequeno sorriso surgindo em seus lábios.
– Eu entendo. E vou estar aqui, do seu lado, enquanto você faz isso – prometeu ele.
Eles ficaram em silêncio por mais alguns momentos, apenas apreciando a companhia um do outro.
– Vamos voltar? – sugeriu Zayn, quebrando o silêncio com suavidade.
– Vamos sim – respondeu null, sentindo-se grata por aquele momento de paz.
De volta à área externa, ela se sentou novamente ao lado Harry, que a recebeu com um sorriso.
– Senti sua falta – Harry brincou, passando um braço pelo ombro dela. – Esse seu rostinho lindo fez falta aqui.
null riu, tentando ignorar o calor que subia por seu corpo.
– Até parece, Harry. Tem outros rostos mais bonitos por aqui pra você olhar.
– Discordo totalmente – ele retrucou, com um sorriso que fez seu coração acelerar.

Com o passar das horas, o grupo começou a se dispersar, alguns indo para o quarto compartilhado, outros procurando áreas mais isoladas da casa. As conversas diminuíram e, aos poucos, o silêncio da noite envolveu a mansão do reality. Foi nesse momento que Harry se inclinou para mais perto de null, com aquele sorriso malicioso que ela já estava aprendendo a reconhecer.
– Que tal um mergulho na piscina? Só nós dois – sugeriu ele, o brilho em seus olhos deixando claro que a proposta era muito mais do que um simples convite para nadar.
null hesitou por alguns segundos, sentindo seu coração bater mais rápido. Sabia que ceder ao convite de Harry estaria pisando em terreno perigoso, mas ela adorava o perigo, e a adrenalina de quebrar as regras junto com a atração magnética que sentia por ele, era quase impossível dizer não.
– Vamos lá, só um mergulho – insistiu Harry, sua voz baixa e envolvente, enquanto seu olhar a prendia em uma teia de desejo.
Ela sentiu uma corrente elétrica percorrer seu corpo, incapaz de resistir ao chamado.
– Tá bem, vou realizar o seu pedido – assentiu, com um sorriso que espelhava a excitação do momento.
Os dois caminharam juntos até a piscina, o céu noturno acima deles se tornava cada vez mais estrelado.
null sempre provocativa, decidiu brincar um pouco com Harry antes de entrar na piscina. Ela ajeitou o biquíni de forma deliberada, quase deixando escapar um pouco de seu seio e mamilo, enquanto lançava um olhar sedutor por cima do ombro. Ao tirar o short, virou-se de costas para Harry, empinando a bunda e deslizando a peça lentamente pelas pernas, permitindo que ele tivesse uma visão completa de seu corpo.
A excitação pulsava dentro dela, mesmo antes de estarem na água juntos.
A água estava morna, quase acolhedora, e o silêncio ao redor fazia com que tudo parecesse ainda mais íntimo, como se fossem os únicos na casa naquele momento.
– Você é perigosa, sabia? – disse Harry, se aproximando dela na água, sua voz baixa e cheia de insinuações.
– E você é muito convencido – retrucou null, tentando manter o tom leve, mas seu próprio corpo a traiu ao se inclinar um pouco mais para perto dele, atraída pela energia que ele irradiava.
Harry riu suavemente, um som que fez o estômago de null dar um nó de antecipação. Ele se aproximou, deslizando uma mão pela curva de sua cintura, um toque que era ao mesmo tempo suave e carregado de intenções.
– Talvez eu seja – concordou ele, os olhos cravados nos dela, enquanto seus dedos deslizavam lentamente pela lateral de seu corpo, até encontrar sua mão. – Mas você gosta disso, não gosta?
null não respondeu. Em vez disso, inclinou-se para frente, seus lábios encontrando os dele com uma urgência que ela não conseguia mais conter. O beijou começou com uma suavidade quase enganadora, mas logo se transformou em algo mais profundo, mais faminto. Era como se ambos estivessem tentando saciar uma necessidade que vinha crescendo desde o momento em que se conheceram.
null sentiu seu corpo responder imediatamente, seus braços envolvendo o pescoço dele, enquanto as pernas instintivamente se enroscavam ao redor de sua cintura. Harry a empurrou suavemente contra a borda da piscina, e o contato da água morna em contraste com a pele quente deles intensificava cada toque.
Os gemidos baixos de null se misturavam ao som da água, criando um ritmo próprio enquanto as mãos de Harry exploravam cada curva do corpo dela, como se quisesse memorizar cada detalhe. null, por sua vez, deixou que seus dedos se perdessem nos cabelos úmidos dele, puxando-o para mais perto, querendo sentir tudo de uma vez, sem restrições.
Eles se afastaram por um breve momento, ambos ofegantes, os olhos se encontrando com uma intensidade que parecia incendiar o ar ao redor.
– Acha mesmo que pode brincar assim comigo? – Harry provocou, sua voz rouca, enquanto deslizou uma mão até a nuca dela, puxando-a para mais perto novamente.
– E quem disse que isso é só uma brincadeira? – null respondeu, sua voz um sussurro carregado de desejo.
E antes que ele pudesse responder, ela o beijou novamente, e dessa vez foi mais ousada. Suas mão exploraram o peito definido dele, sentindo os músculos tensos sob seus dedos, enquanto se movia contra ele de uma maneira que fazia o calor subir ainda mais.
Harry correspondeu com a mesma intensidade, suas mãos percorrendo o corpo dela com uma fome que parecia crescer a cada segundo. A sensação do corpo dele contra o dela, a pressão de suas mãos, a forma como ele a fazia se sentir desejada, tudo era viciante.
Ele desceu a mão até a calcinha de seu biquíni, o desejo evidente em cada movimento.
Por um breve momento, Harry se afastou, seus olhos azuis escurecidos procurando o consentimento de null, e quando ela assentiu, jogando a cabeça para trás, ele deslizou os dedos para dentro da peça, explorando seu clitóris com uma precisão que a fez ofegar. Seus toques habilidosos brincavam com os limites de sua resistência, os movimentos circulares ora suaves, ora mais intensos, faziam seu corpo vibrar, uma onda de prazer crescente que a deixava à beira do êxtase.
Ela se agarrou aos ombros de Harry, sentindo os músculos do rapaz rígidos sob suas mãos. Ele parecia gostar tanto quanto ela, sua respiração pesada combinando com os movimentos de seus dedos.
null não conseguiu resistir ao impulso de retribuir, deixando as mãos deslizarem até a sunga de Harry, onde sentiu seu pênis pulsar com força. Ela começou a acariciá-lo, sentindo-o enrijecer ainda mais sob seu toque. Os dois se moviam em um ritmo que só aumentava, o prazer crescendo em ondas que quase os sobrecarregavam.
– Harry – ela gemeu entre dentes, a necessidade tomando conta. – Eu preciso de você dentro de mim, agora.
Harry soltou um gemido baixo em resposta, sua voz rouca pelo desejo.
– Meu Deus, eu quero muito te foder.
– Então me fode, Harry – ela praticamente implorou, seu corpo tremendo de antecipação. – Por favor.
Sem hesitar, Harry se afastou apenas o suficiente para chegar até a borda da piscina e puxar o calção, revelando uma camisinha que havia escondido em um dos bolsos. null riu suavemente, percebendo o quão preparado ele estava.
– Você já tava planejando isso? – ela perguntou, o tom provocador, enquanto ele a puxava pela mão até a parte mais rasa, onde as escadas facilitavam o acesso.
– Eu coloquei no bolso só por precaução – ele respondeu com um sorriso maroto. – Nunca se sabe quando vai precisar de uma camisinha.
Harry se sentou nas escadas, abaixando a sunga. null pegou o item da mão dele e colocou a camisinha cuidadosamente em seu pênis. Ele aproveitou a posição para afastar a parte de cima do biquíni de null, sugando seus seios e explorando os mamilos com a língua, arrancando gemidos baixos de prazer.
Ela afastou a calcinha do biquíni e se posicionou sobre ele, seus corpos se ajustando com uma intimidade quase cruel. null puxou Harry para um beijo enquanto descia lentamente em seu colo, sentindo cada centímetro dele preencher seu corpo. Ela sentiu o estômago revirar de prazer, a sensação de ser preenchida por ele era avassaladora.
– Meu Deus – Harry gemeu, a voz rouca e a cabeça jogada para trás, o prazer evidente em cada palavra. – Caralho, que delícia sentir você, toda molhada pra mim.
As palavras dele enviaram um arrepio pela espinha de null, que não resistiu a beijá-lo novamente, iniciando os movimentos ritmados. Ela rebolava no colo dele, sentindo o corpo de Harry reagir, a pele dele quente contra a dela.
Tomado pela intensidade do momento, Harry mordia o pescoço e o queixo de null, enquanto suas mãos seguravam firmemente sua cintura, guiando seus movimentos.
– Harry – null sussurrou contra o ouvido dele, sentindo o ápice se aproximar. – Eu vou gozar logo.
Harry assentiu, os olhos semicerrados de prazer. Ele segurou na bunda dela com firmeza e, em um movimento rápido, inverteu as posições, deixando-a sentada nas escadas enquanto ele ficava por cima. O contato entre os dois se aprofundou, e Harry começou a estimular o clitóris de null com uma das mãos, enquanto a outra apoiava suas costas, aproximando-a ainda mais de seu corpo. A mudança de posição intensificou o prazer, e null rebolava freneticamente, os sons de seus corpos se chocando ecoando pelo ambiente.
Finalmente o corpo de null se contorceu em uma onda de prazer, seus gemidos abafados contra o ombro de Harry, enquanto mordia levemente a pele dele. A sensação de apertá-la contra si, de sentir cada contração do corpo dela, fez Harry gozar logo em seguida, suas mãos segurando-a com tanta força que null sabia que ficaria com marcas na cintura.
Depois de alguns minutos tentando normalizar a respiração, null e Harry finalmente se separaram, ainda imersos na mistura de prazer e adrenalina. O peso do que acabaram de fazer começava a se assentar, trazendo de volta a realidade. Eles haviam quebrado as regras deliberadamente, e, embora soubessem das consequências, o arrependimento era a última coisa em suas mentes naquele momento.
– A Lana vai nos matar – disse null, recuperando o fôlego enquanto olhava para Harry, cujos olhos ainda brilhavam de excitação.
– Mas valeu a pena, não valeu? – respondeu Harry com um sorriso satisfeito nos lábios, seus olhos fixos nos dela, enquanto se aproximava para outro beijo.
null sorriu de volta, mas, antes que ele pudesse continuar, ela virou o rosto, afim de evitar mais uma quebra de regras, como se isso importasse agora.
– Valeu a pena – ela concordou, envolvendo o pescoço dele com os braços, mas agora seu tom de voz carregava um toque de incerteza. – Não quero nem imaginar o rombo que isso vai deixar no prêmio.
Harry soltou uma risada baixa, balançando a cabeça em uma mistura de diversão e desdém.
– Bom, a gente sabia onde tava se metendo – ele disse, acariciando a cintura dela e lhe deu um beijo no ombro.
null mordeu o lábio inferior, ponderando por um momento. Ela sabia que a vigilância de Lana era implacável. Mas, ao mesmo tempo, havia algo tão libertador em desafiar essas regras, que em sua opinião, eram até meio ridículas. Para null, a conexão física e sexual era importante ao conhecer alguém.
– Vamos voltar antes que alguém perceba que sumimos tem um bom tempo – sugeriu ela, já se movendo para sair da piscina.
Harry assentiu, mas antes que null pudesse sair, ele a puxou de volta para si, envolvendo-a em um abraço firme. O contato inesperado a pegou de surpresa, e ela sentiu o coração acelerar novamente, dessa vez por um motivo diferente.
– Você é incrível, null – ele murmurou contra o ouvido dela, a voz suave e genuína.
Por um momento, null relaxou nos braços dele, permitindo-se aproveitar daquele instante de intimidade. Antes que pudesse se deixar levar por seus pensamentos, afastou-se suavemente com um sorriso.
– Você não é tão ruim assim também, Harry – brincou, dando-lhe um leve empurrão para mantê-lo à distância segura.
Ele riu e seguiu seu exemplo, saindo da piscina e se secando com as toalhas que estavam à beira. Em silêncio, ajeitaram as roupas, mas o clima entre eles tinha mudado.
Ao se dirigirem de volta para a casa, o ambiente silencioso e as luzes suaves os cercavam, criando um contraste com a intensidade do momento que haviam compartilhado. null tentou ignorar a sensação de inquietação e de que as coisas iam ficar ainda mais complicadas para ela.
Antes de chegarem à área comum, Harry parou abruptamente e segurou o braço de null, fazendo-a virar para ele. Ela olhou para ele, surpresa, mas antes que pudesse perguntar o que aconteceu, ele falou:
– Eu não sei o que vai rolar amanhã, porque provavelmente a Lana vai anunciar as quebras de regras – começou ele, os olhos sérios, quase suplicantes. – Mas eu não me arrependo do que fizemos. E eu espero que você também não.
null o encarou, sentindo uma mistura de emoções que ela não estava preparada para lidar. De repente, esse reality parecia muito mais complicado do que ela havia imaginado quando se inscreveu para a Ilha do Amor.
– Eu não me arrependo, Harry – respondeu finalmente, a voz mais suave do que pretendia. – Mas também não posso prever o que vai acontecer a partir de agora.
Harry soltou o braço dela e assentiu, parecendo aceitar essa resposta. Eles continuaram a caminhar em direção à casa, lado a lado, mas o silêncio entre eles agora estava carregado de possibilidades não ditas.
Ao entrar, a atmosfera da casa estava estranhamente calma. null sentiu um arrepio na espinha ao perceber que, apesar de todos parecerem adormecidos ou ocupados em seus próprios cantos, a vigilância invisível de Lana estava sempre presente, e que, querendo ou não, ela precisaria fazer uma escolha nos próximos dias.

Nota da autora: Oi, meninas!
Quero agradecer de coração a cada uma de vocês por acompanharem Brincando com o Fogo! Vocês tornam tudo isso especial demais!
E já adianto: como é um reality intenso, as coisas vão rolar rápido e com muita emoção, pra justamente trazer esse clima impulsivo e dramático do programa! Preparem-se para romance, tensão e algumas reviravoltas. Espero que aproveitem essa montanha-russa tanto quanto eu estou amando escrevê-la.
Obrigada pelo carinho!



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