Quando se faz uma promessa, espera-se que essa promessa seja mantida, e não quebrada. Era isso que esperava de Erwin, quando ele havia prometido que os dois ficariam vivos, aconteça o que acontecer. Era loucura dizer que ele não havia quebrado aquela promessa, porque ele ficou com os cadetes que queriam entrar para a Tropa de Exploração, na verdade, parte dela sabia que isso iria acontecer, mas a outra parte tinha esperança que ele mudasse de ideia. Ela fez o que podia, mas não iria arriscar sua vida fora das muralhas por ele, então, decidiu manter a escolha sobre a polícia militar.
— Você já deveria saber. — escutou uma voz atrás dela. — Ele sempre disse que era o sonho dele. — Disse Nile, a garota suspirou.
— Era o seu sonho também, o que mudou? — O homem engoliu seco e a ignorou. Ela tinha se esforçado tanto para ficar entre os 10 melhores, jamais desperdiçaria a chance de uma vida segura, nem mesmo pelo Erwin. Ela não esperava que passaria tanto tempo longe dele, era uma tola em pensar que ele desistiria do sonho dele por ela, quando ela mesma não desistiu dos dela por ele. No fim, os dois estavam certos, não podiam desistir dos seus sonhos.

Já fazia muito tempo que ela e Erwin não se encontravam, até o dia que ela teve que pedir a ajuda da Tropa de Exploração para lidar com bandidos no subterrâneo. Erwin foi até lá em pessoa, com seu esquadrão.
— Tenente, o Tenente Erwin Smith está aqui. — Disse um dos cadetes, entrando na sala da mulher.
— Diga que entre. — Respondeu, voltando seu olhar para os papéis na sua frente. A porta se abriu e ela escutou os passos do homem até sua mesa.
— Já faz um tempo. — Disse Erwin.
— Vocês podem aguardar do lado de fora e fechem a porta. — Ordenou . — Realmente, já faz um tempo. — Ela voltou seu olhar para o homem que estava em pé, na sua frente. — Sente-se. — Pediu, ele assentiu e se sentou na cadeira de frente para a dela.
— E então, por que precisa de mim? Algum titã dentro das muralhas? — Perguntou, num tom um tanto quanto irônico, fazendo rir fraco.
— Na verdade, parece que meus homens são incompetentes demais para lidar com ladrões. — Explicou ela.
— E por que você não cuida disso? — Rebateu Erwin.
— Ordens, de qualquer forma, acredito que vocês sejam adequados para capturá-los. — Ela entregou um arquivo. — Você iria gostar de saber quem andou os visitando. — Erwin se espantou com o comentário, então, o homem estava agindo.
— Obrigado, cuidaremos daqui. — fez um sinal com a mão, como se dissesse “disponha”. — Esse é o único motivo para me chamar aqui? — arqueou uma sobrancelha com o comentário de Erwin.
— O que? Você acha que bateu saudade dos velhos tempos? — Erwin riu fraco.
— Você mandou saírem e fecharem a porta… — A mulher o interrompeu.
— Seu idiota! Estou te passando uma informação confidencial, é claro que eles tem que esperar do lado de fora! — Ela rolou os olhos, Erwin gargalhou. — Que tipo de mulher você acha que eu sou?
— Eu não sei, achava que você era uma mulher honrada, mas se escondeu dentro das muralhas e designa pessoas para fazer o seu trabalho. — Respondeu ele.
— Nem todas as pessoas estão desesperadas para morrer como vocês do Reconhecimento. — Rebateu .
— É, a segurança da capital, é realmente tudo que você e Nile queriam, não é? — A mulher se irritou, parecia que ele estava tentando fazê-la mudar de ideia.
— Por favor, Erwin, cale a boca antes que eu me arrependa… — Ela bufou. — Eu estou mantendo minha promessa.
— Eu também estou, principalmente mantendo a sua promessa, a minha vida não importa, … — Ela o interrompeu novamente.
— Cale a boca! — Disse, batendo as mãos sobre a mesa. — Você não cansa de falar merda? — Erwin riu da pergunta dela. — Pare, você não pode fazer isso! Eu tenho esperanças em você… — Ele segurou sua mão.
— E eu agradeço por isso, mas seria bem melhor tê-la ao meu lado. — fez menção a falar, mas Erwin a interrompeu. — Mas eu me preocupo com a sua segurança tanto quanto você se preocupa com a minha, então, é melhor vê-la vez ou outra, do que vê-la sendo comida por titãs, pode até parecer egoísmo dizer isso, com tantas pessoas morrendo em todas as missões, mas fico feliz que esteja segura. — Disse ele, sorrindo de leve. cerrou os punhos e bateu na mesa.
— Idiota. — Murmurou ela, pulando em seu colo para um abraço, Erwin gargalhou.
— Já tinha me esquecido de como era essa sensação. — Disse ele, olhou em seus olhos, a verdade é que ela também havia se esquecido daquela e de várias sensações. Encarando o azul de seus olhos, acariciou seu rosto e se aproximou mais, tocando seus lábios com os dela. Os dois já haviam esquecido de como era sentir aquilo, o toque, o beijo, o olhar, já fazia tanto tempo. Ela conseguia compreender porque estava tão brava com Erwin, ela sentia tanta falta dele e era absurda a ideia da morte dele, era absurdo perdê-lo, ela simplesmente não podia. Ela sentou em seu colo e tinha a sensação de que queria mais, mas deveria impor um limite, antes que alguém entrasse. Ela saiu do beijo, devagar e depositando vários selinhos até acabar.
— Qual é o problema? — Perguntou ele.
— Alguém pode entrar. — Respondeu, saindo de cima de seu colo.
— Isso é algo que eu terei que lidar sozinho, então. — Ele apontou para o meio de suas pernas e riu quando viu a situação em que ele se encontrava e caminhou até a porta.
— Se você não estivesse se aventurando fora das muralhas, não ficaria excitado tão facilmente, já que não ficaríamos tanto tempo sem nos ver. — Disse ela, Erwin arqueou uma sobrancelha.
— Ou eu poderia arrumar outra namorada. — fez uma cara feia. — É brincadeira, eu não conseguiria ter olhos para outra pessoa. — Ele riu.
— Mesmo depois de tanto tempo, você ainda… — Ele a interrompeu.
— Ainda te considero minha namorada? Talvez, não é algo que eu saia dizendo para todo mundo, mas eu não consigo esquecer nossa história. — Os olhos da mulher se encheram de água.
— Ótimo, você quebrou totalmente o clima. — Respondeu ela, os dois riram.
— Não tinha tanto clima assim, de qualquer forma, quando eu retornar da próxima missão, a gente pode colocar todas as coisas nos seus devidos lugares. — Ele sorriu. — Agora eu sou Tenente e acredito que virei mais vezes na Capital, farei o possível para nos vermos sempre, eu prometo. — Ela cruzou os braços.
— Eu não acredito nas suas promessas. — Fez uma cara feia.
— Eu ainda estou vivo, então não quebrei minha promessa, e nem vou quebrar. — Ele se levantou e foi até ela, que tinha desabotoado metade da blusa, e estava mostrando o sutiã. — Não é como se eu fosse perder esses momentos também. — Ele colocou a mão em seu queixo e desceu suavemente para os seus seios, ela mordeu de leve o lábio interior.
— Você perdeu tanto tempo, por que eu deveria acreditar nisso? — Ele a empurrou contra a parede e apertou sua cintura, beijando seu pescoço de leve e descendo devagar, ele desabotoou seu sutiã e levou seus lábios para os bicos dos seios da mulher, passando a língua em movimentos circulares.
— Erwin… — Disse ela, ofegante. Ele tirou a boca.
— Quer que eu pare? — Ela negou com a cabeça e ele voltou para o que estava fazendo, desabotoando as calças, assim como ela. Ele a pegou no colo, e com os dedos, fez os mesmos movimentos que fazia com a boca em seus seios, segurando-a no colo, e ele a levou até a mesa, onde abriu suas pernas e levou sua língua para lá, deu um gemido alto, e logo colocou a mão na boca para abafar, Erwin sorriu e continuou por um tempo. Percebendo o quanto ela já estava excitada, ele colocou seu membro dentro dela, em
movimentos de vai e vem, já fazia tanto tempo desde a única vez que eles tinham feito aquilo. havia se esquecido do quão grande aquilo era, e ele percebeu que a sensação era a mesma que ele se lembrava, na verdade, estava sendo melhor. Ele não sabia se era a saudade, ou se era porque era a segunda vez, mas ele se permitiu aproveitar muito mais aquele momento do que da outra vez. Não fez muito esforço para chegar ao fim, porque era para ser apenas uma rápida. Os dois estavam ofegantes, e ele voltou a chupá-la devagar, e ao mesmo tempo que fazia isso, usou os dedos para ajudar a fazê-la terminar mais rápido, ela não conseguia controlar os gemidos, e tinha certeza que os outros estavam ouvindo, mas já não se importava mais. Ela sentiu suas pernas amolecerem, e gozou tanto que nem se lembrava se a primeira vez havia sido assim, mas ela estava nas nuvens. Erwin lambeu os lábios, e acariciou seu rosto.
— Eu prometo voltar e te dar muito mais disso. — Disse ele.
— Você sabe que só isso não me basta, eu quero… — Ele a interrompeu.
— Você tem o que você quer, ! Só é orgulhosa demais para me ignorar todas as vezes que tentei te encontrar. — se levantou, abotoando a roupa e com uma expressão confusa.
— Do que está falando? — Perguntou.
— De todas as cartas que você ignorou. — Ele começou a abotoar sua calça também.
— Eu não recebi carta nenhuma… — Ela abaixou a cabeça.
— Não? Então isso explica porque você nunca respondeu, mas você também não me procurou! — Disse ele.
— Eu estava magoada que você tinha escolhido o Reconhecimento ao invés de me escolher! — Ela bateu em seu ombro de leve.
— Eu digo o mesmo, mas te procurei e me declarei em cada uma das cartas, , é algo bem maior que nós dois, mas sempre foi você, se eu quebrei alguma promessa, foi a que eu fiz para mim mesmo de não me apaixonar até terminar minha missão. — Ele se sentou na mesa ao lado dela. — Eu te amo, ! — Disse ele, segurando sua mão.
— Não está dizendo isso só porque acabamos de fazer aquilo, né? — Perguntou ela, com uma expressão desconfiada.
— Se você tivesse recebido todas as cartas, saberia que não é por isso, eu te amo e eu vou sobreviver para voltar para você. — Erwin sorriu, tinha os olhos marejados novamente.
— É bom que sobreviva mesmo, Erwin Smith, porque eu também te amo! — Ela bateu em seu peito, e aconchegou a cabeça ali. Ela não queria sair dali, mas sabia que teria que sair, mas faria o que fosse possível para que aquele momento se repetisse. Erwin riu fraco e acariciou seu cabelo, foi o último toque dele nela, naquele dia, ela não quis nem apertar sua mão, porque era daquele toque que ela queria se lembrar por último.

Nota da autora: oii gente, tudo bem? espero que sim! espero que tenham gostado <3 vou deixar meu insta de autora, pra vcs conferirem minhas outras fics, e o grupo no whatsapp de leitoras, beijos!


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