Finalizada em: 13/07/2018

Capítulo 1

You tell me that I'm crazy
Doing this alone
You don't need to save me
Oh, how I've grown

- Ele é tão cafajeste assim? – parecia ser um cara legal.
- O maior possível. Caio é a única coisa pela qual ele é responsável, de resto... - Danielle deixou no ar.
tinha se mudado há pouco tempo para Madrid e a primeira pessoa que ela fez amizade foi Danielle, irmã do famoso camisa 10 do Real Madrid, .
Na realidade, quando chegou a Madrid, mal sabia quem era . Ela só conhecia futebol brasileiro, o pouco do estrangeiro que sabia era por causa de Neymar e Marcelo e mesmo assim não era lá essas coisas. Então quando Danielle se gabou por ser irmã do craque – nada muito esnobe, a menina só tinha gostado de e prometeu as melhores festas caso virassem amigas -, a brasileira não entendeu bulhufas.
- Mas porque você diz isso? – perguntou olhando Caio brincar com uns bloquinhos de borracha.
- Ele não quer nada com nada. Só quer saber de farrear, transar, essas coisas. – A espanhola abanou a mão no ar. Apesar dos pais e do irmão serem colombianos, a menina tinha nascido em Madrid.
- Mas isso não é ser cafajeste. – Enrugou a testa. – Se eu pudesse, também viveria só farreando e transando. – Riu. –Pelo menos ele tem compromisso com o filho dele. E com o time. Não é isso que importa?
- É verdade. – Comentou olhando as unhas. – Ele deve chegar semana que vem, daí você vai finalmente conhecê-lo. – Pegou a peça colorida que Caio lhe entregava e depois o devolveu.
já estava em Madrid há três meses, conhecia Danielle há dois, mas nunca tinha visto pessoalmente, já que ele estava ocupado com o time – viajando para jogar ou qualquer coisa desse tipo, ela realmente não se preocupava com futebol que não fosse brasileiro.
- Aliás, eu contei para ele que você não sabia quem ele era. – Dani deu um sorrisinho de canto.
- Eu não acredito que você fez isso.
- Saiu sem querer.
A espanhola prendeu o riso. Sabia que a amiga tinha vergonha de não saber quem era o tal de Madrid.
- Não se preocupa, vai... – Empurrou o ombro da amiga com o próprio. – Ele riu e disse que você deve ser legal. Eu não faço amizade com qualquer porcaria e ele sabe disso. – revirou os olhos para o ego da amiga. – Fora o fato de ser muito bacana você ter se aproximado porque gostou de mi- Caio tira a mão daí – Se interrompeu para brigar com o sobrinho que mexia na maquete que elas tinham tido muito trabalho para fazer. – De mim, – Retornou. – Não porque eu sou irmã do craque do Real. – sorriu para ela e deu um beijinho em sua bochecha.
- As pessoas são idiotas por não tentar te conhecer de verdade. – levantou do sofá para pegar Caio que mais uma vez estava com a mãozinha indo em direção a maquete. – Você é uma ótima pessoa e uma amiga maravilhosa. – Sentou com o garoto no colo e deu um beijo na testa dele.
- Eu sei. – Sorriu convencida e riu. Danielle não tinha jeito mesmo.


Capítulo 2

I am capable of everything you
can see
But now I want to change

Quando Danielle disse para que ela conheceria , ela imaginou qualquer coisa, menos aquilo.
Apoiada na pia, com as pernas bambas e a cabeça jogada para trás - com medo de quebrar o espelho atrás dela -, ofegava tentando controlar a respiração.

Ela sentiu um arrepio assim que chegou pela manhã, abrindo a porta da grande casa dos , e lhe deu um sorriso. Não, não era amor à primeira vista ou qualquer clichê desse tipo. Era simplesmente tesão! já tinha visto fotos do rapaz, admirado a beleza dele e tudo mais, mas vê-lo de perto, junto com o sorriso convencido no canto do rosto era sacanagem.
Pior de tudo, ele era realmente um excelente pai, assim que chegou correu para o cercadinho que estava o filho e o encheu de beijos enquanto dizia a saudade que estava, e tinha uma queda por pais... ela não sabia explicar, mas alguma coisa dentro dela se aflorava quando via um homão virar uma flor por causa do filho.
Depois de parar de babar o filho - mas sem o largar -, cumprimentou o resto da família – irmã, pai e mãe – e se apresentou a , com direito a piadinha sobre ela não saber quem ele era:
- Será que agora você vai realmente saber quem é o camisa 10? – Tirou com a cara dela que revirou os olhos.
- Vocês são realmente irmãos. – Apontou de para Danielle e ambos riram.
Depois de colocar o papo em dia e tirar um pouco mais de sarro de , inclusive dando a ela uma camisa número 10 do Real Madrid, começou a reclamar de fome – comentando o quanto estava com saudade da comida da mãe – e eles logo foram almoçar.
O dia, e a noite, passaram assim... com a implicância de para e a dela para ele. Parecia que já se conheciam há bastante tempo, não há meio dia. E mesmo para , que era meio avoada para esse tipo de coisa, ficou claro que tinha algum tipo de interesse ali também.



resolveu fazer, no final de semana que se aproximava, um churrasco para chamar uns amigos que não via há algum tempo por conta do trabalho – e alguns que via sempre, como Sergio, Isco e Marcelo, companheiros de time. Ah! E Cristiano Ronaldo, o que fez a garota reclamar, já que não suportava ele.
- Ele é legal. – Foi o que falou. Mas não lhe convenceu nem um pouco.
- Ele não é. – Rebateu prontamente.
- Ele é meu amigo, por que não seria legal?
- Por que seria? – Ela juntou as sobrancelhas e Danielle gargalhou.
- Você está dizendo que eu não sou legal? – Perguntou indignado. deu de ombros. – Tudo bem... não vou mais te apresentar ao Marcelo.
- Viu? Eu disse que você não era legal. – Acusou. – Chantagista. – Ele semicerrou os olhos para ela e depois tacou-lhe uma almofada.
No mesmo instante que a almofada acertou a garota, Caio que estava no chão brincando, olhou feio para o pai, começando a balbuciar coisas que só ele entendia. abriu a boca chocado.
- Eu não acredito que você virou meu próprio filho contra mim, . Eu definitivamente não te apresentarei ao Marcelo.
- Ele agora é meu filho. – fez um bico e pegou o garoto no colo.
- Ei, Caio, vem no papai! – Chamou, mas o menino nem olhou para sua cara e abraçou o pescoço da brasileira.
sussurrou um “traidor” para o filho, após ser ignorado. Danielle riu comentando que aquilo era porque mimava ele.
- Nada disso, é porque ele é meu filho agora. Não é, Caio? – Fez cafuné no menino. riu debochado.
- Se você quiser um, a gente faz, mas esse é meu. – Se levantou e pegou o garoto, logo após subiu as escadas para o andar de cima. Danielle gargalhou da cara da amiga.
- Seu irmão é ridículo.
- Você gosta. – Danielle semicerrou os olhos para ela.
- Quem disse?
- Até minha mãe já disse, . – A brasileira deu de ombros e acabou rindo.



estava de TPM, o humor estava tranquilo, mas ela estava se sentindo um pouco inchada e ver os amigos de Danielle e com o corpo em dia, fez sua insegurança apitar.Então resolveu que iria ficar com uma saída de praia por cima do biquíni, sem entrar na piscina e comendo bastante churrasco – mesmo que não considerasse a versão espanhola de churrasco muito boa.
A brasileira estava no banheiro e, por estar abafado e ela só estar ajeitando a roupa, tinha deixado a porta aberta. Estava terminando de dar um laço lateral quando reparou alguém lhe olhando.
- É feio bisbilhotar. – Ela disse sem precisar olhar para saber quem era.
- Foi você que deixou a porta aberta, eu só estou aguardando para usar o banheiro. – O jogador deu de ombros.
- Claro, porque esse é o único banheiro dessa casa enorme. – Ela terminou o laço e olhou para ele com as mãos na cintura. riu.
- Era o mais próximo. – Desceu o olhar pelo corpo dela.
- O andar debaixo tem dois banheiros, . E eu nem estou contando o da área de lazer. – A brasileira arqueou as sobrancelhas.
- Eu me rendo, eu me rendo. – Levantou as mãos. – Eu vim ver se você queria transar. – Falou casualmente fazendo a brasileira perder a fala.
gargalhou pouco tempo depois, vendo que ela ainda continuava estática com a boca aberta, as mãos paradas no laço do biquíni e o olhar grudado nele.
- Brincadeira. – Riu sacana. – Só vim ver o motivo da demora.
A menina pareceu recuperar a fala no mesmo instante, revirando os olhos e ajeitando o vestidinho de praia.
- A primeira resposta me pareceu mais interessante. – Ela disse se olhando no espelho, enquanto levava as mãos aos cabelos e fazia um coque. Reparou pelo canto do olho ele arquear uma das sobrancelhas e sorriu se virando para ele.
- Você brinca com o fogo, . – Ela olhou com um ar de deboche para ele antes de responder:
- Eu sou fogo, . – Voltou a se olhar no espelho despreocupadamente, ajeitando uns fios do cabelo. – Mas já que a proposta não está mais em jogo, – Com um sorriso inocente, virou-se para o homem. – Acho que eu já vou...
- Espera... o que? – Juntou as sobrancelhas. Ela cruzou os braços e olhou para ele com um olhar atrevido.
- Segundo a Danielle, até sua mãe já reparou a tensão sexual, porque não resolver isso logo? Afinal, somos adultos, certo?
- Certo. – Ele mordeu o lábio inferior olhando para ela.
- Entra e fecha a porta. – Ela mandou e ele prontamente obedeceu.
E esquecendo-se da insegurança que estava sentindo momentos antes pelo corpo, ela mesma tirou a saída de praia de si, o fazendo encostar na porta e apreciar a visão. A mulher levou uma das mãos para soltar a parte de cima do biquíni, mas foi mais rápido, andando até ela e segurando sua mão.
- Não vamos deixar todo trabalho para você. – Sorriu e desceu a mão da mulher.
mordeu o lábio inferior vendo-o parado, observando cada pedaço dela, como se precisasse olhar para acreditar.
Céus! Ela sentia o ventre aquecer só com o olhar dele.
Mordeu o lábio inferior e o puxou para mais perto. levou uma das mãos para a lateral do pescoço dela e alisou, chegou o rosto pertinho até os narizes se encostarem e começou a provoca-la, arrastando os lábios nos dela sem beijá-la. Depois, descendo da mandíbula até o pescoço e, subindo para abaixo da orelha, onde depositou um beijo. Voltou a boca dela, quando a escutou bufar, numa mistura de impaciência e ansiedade, finalmente a beijando de verdade.
colocou as mãos nos ombros no rapaz e levantou uma das pernas em direção ao quadril do mesmo, buscando mais contato, mesmo que fosse quase impossível. Com a mão livre, segurou a perna da menina pressionando seus sexos, o que fez com que ela soltasse um gemido durante o beijo.
Encerraram o beijo na busca por ar, mas não perderam tempo, fez a estrangeira se debruçar na pia, ficando de costas para ele, e distribuiu beijos em sua nuca e ombros, ao mesmo tempo que desamarrava o biquíni. Levou a mão até o seio esquerdo, acariciando o bico com a ponta dos dedos, sem tirar a boca do pescoço dela. Escutou-a gemer seu nome, enquanto empinava – mais ainda – a bunda em direção a ele.
A brasileira foi virada de frente novamente, recebendo um olhar de repreensão do colombiano ao perceber que os dedos dela estavam dentro da calcinha do biquíni.
- Você está muito apressadinha, morena. – Sussurrou com a boca junto a dela. A morena, no entanto, não estava muito para conversa, o calando com um beijo e uma mordida no pescoço.
Não demorou muito para a mão de parar bem onde ela queria, acariciando o membro do jogador por cima da bermuda e sorrindo com o tamanho que ela julgou adequado. Continuou a beijar o pescoço dele, ao passo que a mão invadia o short de banho do homem e começava uma leve masturbação.
grunhiu no ouvido dela, enfiando a mão por entre os cabelos e puxando para um beijo caloroso. Sentiu a mão dela subir e descer por todo pênis e acariciar a glande de vez em quando. Continuou o beijo, mas desceu uma das mãos para o clitóris dela, circulando lentamente e dando leves pressionadas, caminhou com os dedos até a entrada dela e voltou, subindo e descendo algumas vezes, até penetrá-la com um deles.
As pernas dela bambearam e ela teve que se segurar em um ombro dele e apoiar a cabeça no outro. Ela parou, levantou a cabeça, olhando-o nos olhos e sussurrando:
- Chega. Eu quero agora. – Ele sorriu. O desejo dela, era uma ordem.
se livrou do short que ainda se encontrava nos seus pés no mesmo tempo que se livrava da parte de baixo do biquíni dela. Fez ela se apoiar na pia e levantou uma das pernas dela, apoiando no próprio quadril, olhou o sexo inchado e molhado e passou a língua nos lábios. gemeu. Ele levou o membro até a entrada dela, passeando e provocando, mas a mulher já estava sem paciência, então simplesmente empurrou o quadril para frente, o enterrando em si. Os dois gemeram juntos e, dessa vez, que precisou se apoiar nela para não cair, ela era tão quente.
Se afastou dela, retirando o membro quase que por completo e estocou de novo, arfando com a cabeça apoiada na curva do pescoço dela, o que a fazia arrepiar. Juntou suas bocas de novo sem parar de meter nela e agradeceu por estarem no segundo andar, já que a parceira conseguia ser bem escandalosa quando ele atingia o lugar certo.
Continuou o vai-e-vem e distribuiu alguns chupões no pescoço dela, precisava descontar em algum lugar e ela não podia reclamar, visto que suas unhas arranhavam sem dó as costas e ombros do jogador. Se sentindo perto do ápice, o homem levou a mão ao clitóris da mulher, fazendo o movimento certo para fazê-la gemer alto o suficiente para alcançar o andar de baixo, se não fosse sua boca sobre a dela para abafá-los.
- Eu estou quase. – Ela conseguiu dizer com a voz fina, apertando mais ainda seus ombros e jogando a cabeça para trás.
diminui o vai-e-vem e aumentou a velocidade no clitóris, fazendo-a soltar seu nome, num gemido sôfrego. Continuou devagarzinho até que sentiu o interior dela o apertar, para logo depois ela se derramar em seu pau, alcançando o orgasmo. Após mais algumas estocadas, ele mesmo chegou no ápice, saiu de dentro dela e apoiou os braços na pia, deixando-a no meio dos dois. Respirou fundo tentando controlar a respiração, olhando para ela que tentava fazer o mesmo.
riu.
Quando Danielle disse para que ela conheceria , ela imaginou qualquer coisa, menos aquilo.
Apoiada na pia, com as pernas bambas e a cabeça jogada para trás – com medo de quebrar o espelho atrás dela -, ofegava tentando controlar a respiração.

- A gente precisa descer. – A mulher comentou. Ele assentiu, deu um beijo casto no ombro dela e se virou para pegar sua bermuda.
Vestiu e recolheu o biquíni dela, a entregando e ajudando amarrar a parte de cima nas costas. colocou a saída de praia e finalmente eles foram para o churrasco, todavia ao chegar na sala, parou fazendo perguntar a ela se tinha acontecido alguma coisa.
- Vai na frente. – Foi o que ela respondeu, parada no meio da sala, enquanto ele já estava no portal para a cozinha. sorriu debochado.
- Você está com vergonha agora?
- Anda, . – Apontou para a porta, mas ele voltou a pegando pela cintura.
- Nós vamos juntos, amorzinho.
Ela até tentou se desvencilhar do braço do jogador, mas não deu certo, então, engolindo toda a vergonha, caminhou ao lado dele como se nada tivesse acontecido. Não que ela tivesse vergonha de fazer sexo, mas chegar em um local que não conhecia ninguém – se não contasse Danielle e alguns colegas – era demais para ela. E era óbvio que todos perceberiam o porquê da demora.
, no entanto, não se acanhou, largando da cintura dela apenas quando chegaram na porta que dava para a área externa. Ela sentiu todos os olhares nela no mesmo instante, principalmente depois de dar um aceno geral, e sussurrou um “eu te odeio” para o homem, que sorriu e a puxou pela mão até o grupo dos amigos jogadores.
- Marcelo, essa é a . , esse é o Marcelo. – Apontou de um para o outro. – Apresentados, eu vou falar com o resto pessoal agora, porque vocês eu vejo todo dia. – Informou os amigos.
- Ele é louco, mas a gente é legal. – Marcelo disse abraçando a brasileira pelo ombro, percebendo a timidez dela em frente a alguns dos mais famosos jogadores de futebol.
- Você que é a brasileira? – Cristiano perguntou em um sotaque pesado. apenas assentiu, ela realmente não ia com a cara dele.
- O Marcelo estava louco para te conhecer. – Um dos jogadores comentou, mas ela não sabia quem era, então apenas sorriu e olhou para o jogador que ainda estava com o braço em seus ombros.
- É verdade. – Ele falou. – Não suporto mais ficar no meio desse povo que acha que hambúrguer é churrasco. – Fingiu sussurro e os amigos riram.
- Bom, eu também estava ansiosa para te conhecer. – Ela deu de ombros e ele sorriu, largando-a e estendendo a mão para um High-Five.
- É fã de futebol? – Cristiano perguntou mais uma vez, por que ele insistia em falar com ela?
- Não. Quer dizer... sou fã do futebol brasileiro, mais especificamente da seleção e do Flamengo. – Marcelo fez careta. – Nem se pronuncia. – Ela respondeu rapidamente. – Você é vira-casaca.
- Que absurdo, ! É , certo? – Ela assentiu.
- Só verdades, já torceu para todos os times do Brasil. – Ele riu do exagero dela. A questão é que o homem tinha crescido no meio da família botafoguense, mas na adolescência se descobriu tricolor, fluminense na alma e no coração.
A brasileira tinha entrado em um bom papo com os jogadores, que a usaram para buscar alguns podres de Marcelo – tendo em vista que ela era fascinada por ele – para tirar com a cara dele. No meio da conversa, Danielle chegou perguntando o motivo da demora da amiga e ela sentiu o rosto ficar vermelho, principalmente depois dos risinhos de Marcelo e Cristiano, com quem ela estava mais íntima até o momento.
- Acho que ela estava com o . – Cristiano comentou.
- Eu não estava, não.
- Bom, eles chegaram juntos. – Foi a vez de Marcelo.
- Nos encontramos na sala. – respondeu.
- Eu aposto que sim. – Isco que comentou dessa vez, fazendo semicerrar os olhos para ele.
- Eu odeio todos vocês. – Ela cruzou os braços. Danielle riu acompanhada dos jogadores.
- Você que pediu para conhecer eles. – Danielle acusou ainda rindo.
- Eu pedi para conhecer o Marcelo, o que me jogou aqui no meio de todo mundo.
- Ai! – Isco colocou a mão no peito, fingindo estar ofendido.
- O que você deseja?
- Te apresentar as meninas do vôlei.
- Não estou interessada, elas estão me encarando desde que cheguei. – A brasileira fez careta.
- Quer que eu te diga por quê? – Cristiano perguntou.
- Quero que você cale a boca, Ronaldo. – Ele riu.
- Tudo bem então. – Dani deu de ombros. – Se mudar de ideia, só chegar, meu bebê. – Deu um beijo na bochecha da amiga que lhe retribuiu.
Voltaram a conversar, enquanto zoava Cristiano mostrando os memes que os brasileiros faziam dele, e alguns minutos depois, voltou.
- Perdi muita coisa?
- Acho que a gosta do Cristiano agora. – Isco respondeu e olhou passada para .
- Eu não acredito que você contou para eles. – Deu três tapas no ombro do camisa 10 e ele riu.
- O que tem? Eu precisava alertá-lo.
- , você é péssimo.
- Acho que ajudou, não? – Perguntou e Cristiano balançou a cabeça positivamente.
- Gostar é uma palavra muito forte. – A menina disse com um bico e Cristiano jogou o resto de água que estava em seu copo nela.
- Você já me ama. – Implicou o camisa 7.
- Sou lindo! – Ela engrossou a voz, fazendo todos rirem.


- E aí? – Danielle começou e revirou os olhos. As duas estavam na cama, prontas para dormir, depois de um dia cansativo comendo churrasco e nadando na piscina.
- E aí o que? – Ela sabia o que era, mas preferiu se fazer de boba.
- Vai a merda, . – Chutou a amiga por baixo do edredom. – Vocês transaram, não foi?
- Se você está tão certa disso, por que está perguntando? – Suspirou olhando para o teto.
- Quero ouvir da sua boca.
- Transamos, Danielle, ele é bom, tive um belo orgasmo, fiquei com a perna bamba e quase rouca de tanto gritar. – Respondeu de uma vez só e amiga riu.
- Por que essa relutância quanto a isso? Você sempre foi aberta comigo. – Fez um bico. se virou para a amiga.
- Ele é seu irmão. É diferente. Diferente do tipo estranho.
- Hm. – Danielle mordeu o lábio inferior. – Vai se repetir?
- Não sei. Você sabe que eu não sou fã de repetir figurinha.
- Mas repete quando te pegam de jeito. Tipo com o Alejandro. – Danielle lembrou. ia responder, mas a amiga ficou afobada de repente. – Ele é melhor que o Alejandro? – riu.
- Eu precisaria testar mais uma vez para te responder isso, no momento estão no mesmo nível.
- Então acho que é.
- O que?
- Melhor que o Alejandro.
- Por que?
- Você já ficou várias vezes com o Alejandro e está comparando a uma vez que ficou com o , acho que isso é um sinal que ele é melhor.
- Poder ser... eu acho.
- Amiga. – Dani chamou mais uma vez.
- Diga, meu bebê.
- Eu sei que você não gosta de vôlei, mas você vai na partida de domingo, certo? É a minha primeira partida como profissional, – Ela disse melosa. – Eu quero muito você lá. – riu.
- É claro que eu vou, meu neném. – Fez uma voz de bebê e abraçou a amiga que sorriu.


Capítulo 3

Just blow out the candles
Oh little boy, when will you learn?
You don't play with fire
Unless you wanna get burned
Wanna get burned
Just blow out the candles
Oh, how the tables they've turned

Danielle iria fazer um buraco no chão, tinha certeza disso. A brasileira estava na casa dos vendo Danielle andar de um lado para o outro, super nervosa com o primeiro jogo profissional de sua carreira. Ela já tinha tentado acalmar a amiga várias vezes, apesar de não entender muito de vôlei – e nem gostar –, ainda sabia o suficiente para dizer que Dani era ótima no que fazia.
- Tira a mão da boca, Danielle. – Repreendeu quando viu a amiga começar a comer os cantinhos da unha.
- Eu estou nervosa. – Ela choramingou
- Eu sei, mas não tem necessidade para isso. – Se levantou indo até a amiga. A segurou pelos ombros e disse: – Você é maravilhosa e vai arrasar. Eu tenho certeza.
Depois de alguns minutos, os pais de Danielle e chegaram a sala prontos para partir para o jogo.
ficou impressionada com o tanto de gente no local, pelo visto o time era bem famoso e ficou mais maravilhada ainda ao ver que toda insegurança de Danielle tinha ido embora assim que ela pisou na quadra. A jogadora estava super focada e dava seu melhor de um jeito que nunca tinha visto a amiga fazer.
Acompanhou cada segundo do jogo vidrada, torcendo pela amiga e se esgoelando cada vez que o time dela marcava um ponto, chegou a implicar com ela em um certo momento, mas ela não deu atenção, estava focada em acompanhar Danielle. E sua atenção valeu totalmente a pena, já que numa sacada maravilhosa, Danielle pontuou, levando a torcida à loucura.
No fim do jogo, Dani correu direto para a arquibancada e abraçou a amiga.
- Você sabe que aquele ponto foi para você, né? – Indagou esmagando a brasileira em um abraço.
- Eu amei. Eu disse que você ia arrasar. – Elas trocaram um High-Five.
até reparou que as companheiras de time de Danielle, que vieram cumprimentar sua família – principalmente –, olharam para ela com cara de nojo, ela não sabia se era por ciúmes de , ou de Danielle, ou dos dois, mas a mulher não poderia se importar menos. Estava numa bolha junto com a melhor amiga, ainda comemorando a vitória.
Depois de comemorar com a amiga, Danielle teve que ir dar entrevistas, tomar banho e fazer fotos com o time, seus pais a acompanharam, mas por causa do filho que,por incrível que pareça, tinha dormido durante o jogo, preferiu aguardar no carro e foi junto para lhe fazer companhia.
- Eu quero ver se a senhorita vai comemorar assim quando eu fizer gol pelo Real. – cutucou a costela dela enquanto andavam e ela riu.
- Não prometo nada. – Disse ajeitando Caio no colo.
abriu a porta traseira do carro para colocar a criança na cadeirinha dele e depois os dois sentaram no banco da frente.
- Eu estou falando sério, . Ou você comemora desse jeito ou eu não vou fazer aquele filho prometido contigo. – gargalhou, só depois se lembrando de Caio no banco de trás e colocando a mão na boca. semicerrou os olhos para ela, a puxando para perto. – É sério. – Sussurrou e ela sorriu. A brasileira se aproximou mais ainda dele e o beijou. – E eu vou querer um beijo assim, também. – Disse depois que se separaram.
- Você está muito exigente. – Ele deu de ombros.
Na madrugada daquela noite, depois do jantar de comemoração e de ir para casa, bateu na porta do quarto de . Ele levantou meio assustado, mas o susto logo se transformou em felicidade ao ver que a menina o puxava para o quarto de hóspedes. Não dava para eles ficarem no quarto dele, já que o bebê da família dormia lá.


- Eu odeio esse professor. – Danielle sussurrou para amiga que balançou a cabeça em concordância.
suspirou olhando o professor, o cara que se gabava de ter mais de cinquenta diplomas, mas que não sabia fazer uma aula interessante. Ela implorava a Deus para que não fosse uma dessas professoras, ignorantes, com ego inflado e que não pensam nos alunos. Estava ali, estudando Letras para tentar fazer a diferença nas escolas, que geralmente só sabiam tacar matéria nas costas dos alunos, sem fazê-los aprender bulhufas.
Saiu de seus devaneios ao sentir o celular vibrar no bolso da calça, pegou e riu após ler a mensagem.
- Quem é? – Danielle sussurrou. A menina fazia qualquer coisa para não prestar atenção na aula daquele professor.
- . – Sussurrou de volta.
- O que ele queria?
- Me convidar para a final de La Liga.
- E você vai? – deu de ombros.
- Não tenho nada a perder, tenho?
- Acho que não. Vai ser contra o Atlético de Madrid, é o principal rival do Real.
- Vai ser tenso, né? – perguntou mordendo o lábio.
- Demais. deve estar uma pilha.
- Não basta ter que lidar com você nos seus jogos, agora tem isso também. – Respirou fundo dramaticamente e a amiga riu.


Era o dia da final do Real contra o Atlético e já deveria ter mandado mensagem para umas trinta vezes... umas confirmando se ela iria mesmo, outras se ela estava com a camisa que ele deu para ela e mais algumas perguntando se estava mesmo de boa ela cuidar de Caio durante o jogo. só parou de importuná-la quando ela mandou uma foto já vestida e com Caio sentado em seu colo e a mochila dele apoiada em seu ombro; depois disso ele pediu obrigado e ela o desejou sorte.
Conferiu a bolsa do menino mais uma vez, para ter certeza que estava levando tudo que precisava e saiu com Danielle, assim que ela apareceu. Para sua infelicidade, algumas – duas – amigas do vôlei de Danielle, também iriam, mas ela estava na paz, então preferiu fingir que elas nem estavam ali, conversando com uma terceira amiga de Dani. Diferente das outras, Jaqueline era uma ótima pessoa, conhecia Dani desde sempre e cresceram juntas, já que seus pais eram amigos e trabalharam juntos.
Apenas quando chegou ao estádio, na fila para entrar, notou a coisa mais importante daquilo tudo: o ingresso. Ela tinha esquecido em casa. a mataria. Dani, no entanto, a mandou ficar calma, todos os seguranças dali já a conheciam, então ela avisaria que tinha esquecido o ingresso e tudo ficaria bem, principalmente se contasse com o fato da brasileira estar carregando o filho do astro daquele jogo.
sentiu o estômago revirar, depois que o segurança perguntou seu nome completo e falou alguma coisa no radinho, tudo piorou quando ele fez careta olhando para ela. Ela pôde jurar ver um sorrisinho de vitória na cara das meninas do vôlei, Jaqueline, para variar, estava preocupada.
- A senhorita não pode entrar aqui. – O segurança informou. Danielle ia abrir a boca para retrucar, mas o segurança continuou: – Você foi colocada na Área VIP, vai ter que andar um pouquinho. Vira à direita aqui. – Apontou. – E quando ver um balão com a taça perto do elevador, é só dar seu nome lá que eles te liberam.
A mulher assentiu pedindo obrigada e ouvindo protestos da melhor amiga, já que ela teria que ficar na arquibancada por conta das outras meninas. riu e se despediu piscando o olho e sussurrando que ela era chique. Andou até o tal lugar, deu seu nome e foi acompanhada até a sala VIP por um dos funcionários, que abriu a porta lhe desejando um bom jogo e dizendo que estava à disposição.
Algum tempo depois, já alocada com Caio, que estava em um cercadinho que tinha na sala para as crianças, a menina ouviu a porta abrir e olhou para ver do que se tratava, sorriu quando viu Georgina, a noiva de Cristiano, passar pela porta com os gêmeos.
- Quer ajuda? – Ela perguntou já se levantando e Georgina assentiu aliviada.
- Coloca ela no cercadinho, também, por favor. – acenou com a cabeça. – Você é a , não é?
- Eu mesma. – Sorriu para ela, que agora colocava o menino no cercadinho.
- Cris falou bastante de você. – Foram se sentar.
- Só coisas boas, eu espero.
- Sim. – Riu. – Comentou alguma coisa de você não ir muito com a cara dele antes. – Riu novamente. – E ele disse que eu tinha que falar especificamente isso para te deixar constrangida.
- Ele é um idiota. – respondeu revirando os olhos.
- Ele é. – Georgina gargalhou. – Mas um idiota legal. – concordou.
adorou Georgina, ela era uma mulher super alegre e simpática, sorria a todo momento, o que fazia a brasileira sorrir também. Ela lhe explicou como funcionava o espaço VIP e que aquele era só da família de , Cristiano e Marcelo, os jogadores podiam trazer quantos membros quisessem, por isso o espaço era dividido.
A conversa fluiu bem entre as duas, conversaram sobre a gravidez de Georgina e sobre uma possível gravidez da , ela deixou bem claro que adoraria ser mãe, mas que estava muito cedo para isso e Georgina concordou, já dando dicas para quando o momento chegasse. Só notaram que o jogo já havia começado, quando ouviram a arquibancada vibrar com um quase gol de Marcelo. Então deixaram de conversar para prestar atenção no jogo.
, novamente, se viu vidrada no jogo e nervosa pelo resultado, gritando, levantando e torcendo a todo tempo. Geo riu algumas vezes pedindo para ela não enfartar, mas estava tão alheia que apenas sorriu de volta, fingindo ter entendido o que ela disse. Quando o Atlético fez um gol aos trinta minutos do primeiro tempo, xingou todos os palavrões possíveis, mandando os jogadores irem ao caralho e abaixo.
Contudo, no segundo tempo, fez um gol e o jogo empatou, olhando para a área VIP, mesmo que não conseguisse vê-la, ele mandou um beijo. Cristiano e Marcelo logo vieram pulando em suas costas e comemorando o gol com ele.
O jogo ficou morno pelo resto do tempo, , agora, xingava , Marcelo e Cristiano, com a ajuda de Georgina, por eles não estarem fazendo nada e a brasileira sentiu seu estômago afundar quando, nos acréscimos finais, o Atlético meteu outro golaço. Era isso. Real Madrid tinha perdido La Liga para o seu maior rival. A situação dela piorou quando viu , no meio do campo, chorando e sendo consolado pelos amigos. Ela olhou para Georgina e as duas se abraçaram.
- Acontece. Terão outros e eles vão ganhar. – Georgina falou e ela concordou.
Depois de algum tempo, Cristiano apareceu na área VIP, cumprimentou com um abraço, avisou que já vinha e foi em direção a noiva. Em poucos minutos, se fez presente na sala, mordeu o lábio inferior vendo a cara vermelha dele por conta do choro e correu para abraça-lo.
- Eu torci bastante, talvez o segredo seja não me trazer na próxima vez. – Ela disse com a voz abafada, por ainda estar abraçada a ele.
Ele riu. Só ela para lhe fazer sorrir em um momento como aquele. Segurou o rosto dela e lhe beijou.
- Sinto muito. – Ela sussurrou com a testa colada na dele, depois que o beijo foi finalizado. Ele sorriu e assentiu com a cabeça.
não desgrudou de um segundo sequer, sabia como ele estava triste e queria apoiá-lo. Ela se importava com ele, quase tanto como se importava com Danielle. A mulher tomou uma ducha quando chegaram à casa dele e, logo depois, foi para o quarto espera-lo terminar o próprio banho, já que ele não quis tomar banho no estádio, querendo fugir de lá o mais rápido possível. saiu do banheiro já vestido com uma calça de moletom e sorriu ao encontra-la na cama o esperando. Ela sorriu de volta.
Deitou-se de barriga para cima e deitou de lado abraçando ele e fazendo cafuné no seu cabelo.
- Você sabe que vão ter outras chances, certo? – Ele suspirou.
- É logico que vão, , mas é como repetir de ano... ou no seu caso, semestre, pensa como seria difícil ver todo o seu trabalho perdido. – Ela assentiu.
- Eu entendo, mas o jogo não é uma coisa que depende só de você, então você não deve ficar se martirizando. – Desceu a mão para o lábio dele, contornando-o, mas segurou a mão dela impedindo-a de continuar.
Se virou para ela e grudou suas bocas, precisava distrair a mente e conseguia desnorteá-lo como ninguém. Sem parar de beijá-la, fê-la encostar as costas na cama e ficou por cima dela, agarrou uma das pernas levando até seu quadril. Ela passou as mãos pelos cabelos dele, o acariciando.
O jogador só desgrudou do beijo na hora de tirar a blusa da mulher, jogando em qualquer lugar que não fosse no corpo dela, após isso desceu para seu pescoço e, em seguida, busto. Passou a língua ao redor do mamilo direito dela e depois chupou, fez a mesma coisa com o esquerdo, mordendo o bico depois e arrancando um gemido gostoso dela.
Definitivamente era disso que precisava, dos gemidos saudosos dela, da voz chamando por seu nome.
Continuou a descer com os beijos até chegar no short de baby-doll, mordeu o lábio inferior enquanto o tirava, já expulsando a calcinha junto. Passou a língua na boca, vendo-a se abrir para ele e o jeito encharcado que ela se encontrava... era delicioso demais. Levou a boca bem no clitóris, sugando e dando leves mordidas, ela segurou seus cabelos o incentivando a continuar. E ele continuou.
Passeou com a língua até a sua entrada, enfiando-a ali e fazendo arfar a curvar o corpo. Ela chamou seu nome por uma, duas, três vezes e aquilo lhe deixava ainda mais faminto. Levantou-se indo até a boca da menina de novo, mas não deixou de dar atenção a sua intimidade, dessa vez com o dedo, entrando e saindo de dentro dela. usou dois dedos para penetrá-la e o dedão para acariciar seu clitóris. Depois de alguns minutos escutou os gemidos dela ficarem mais altos e foi com a boca até seu seio novamente, mordendo só o bico e soprando após, em seguida passando a língua na auréola e chupando-o por inteiro.
Ela já não aguentava mais e puxou ele para cima, precisava beijá-lo.
- Eu vou... – Perdeu a voz. passava o nariz na bochecha dela e dava beijos ao pé do ouvido, sem parar de masturba-la. – . – Ela chamou num fio de voz e ele sorriu para ela.
- Esse é só o primeiro. – Ele sussurrou com suas bocas bem próximas.
E em questão de segundos, ela gozou, fincando as unhas nos braços dele. retirou os dedos de dentro dela e os chupou, ela gemeu com a visão o trazendo para perto para beijá-lo novamente.
Depois de recuperar seu fôlego, fez o favor de retirar a calça do homem que a atrapalhava de sentir sua excitação por completo. Virou-o e sentou por cima dele, o beijando enquanto esfregava seus sexos, fazendo o colombiano gemer. Ela rebolou em seu colo, jogando a cabeça para trás, apenas sentindo o volume abaixo de si, mordeu o lábio inferior e partiu para outro beijo, dessa vez levando a mão até o membro do parceiro iniciando o movimento de vai-e-vem nele.
Como não era muito de enrolação, ela rapidamente levou a boca ao membro de , engolindo o máximo que conseguia e lambendo só a cabecinha enquanto o olhava nos olhos. Ele se sentiu arrepiar, levando uma mão até o cabelo dela e ditando o movimento, ela prontamente acatou. Poucas chupadas depois, ele já tinha explodido na boca dela, sussurrando coisas desconexas e chamando por ela.
E se tinha uma coisa que gostava em , era como ele se recuperava rápido. Pouco tempo depois, ele já estava com o pau dentro dela, estocando com força e fazendo-a gritar. Diminuiu a velocidade, entrando e saindo bem lentamente, enquanto chupava os seios dela, queria que aquilo durasse para sempre, no entanto com mais alguns movimentos, os dois chegaram ao ápice, caindo na cama exaustos.
- Desse jeito... – O jogador começou. – Dá até vontade de perder mais vezes. – Olhou para ela sorrindo e ela sorriu de volta.
se aconchegou em , ele pegou a coberta para cobri-los e deu um selinho nela, fazendo um cafuné gostoso em sua cabeça até vê-la cair no sono.


- Posso perguntar uma coisa? – A brasileira pediu receosa olhando o lindo homem deitado ao seu lado.
- Você acabou de perguntar. – Respondeu feito uma criança e ela revirou os olhos.
- Posso perguntar outra coisa?
- Acabou de perguntar de novo. –Zombou mais uma vez e bufou.
- Vai se foder, . – Se fez de emburrada, virando de costas para ele.
soltou uma estrondosa gargalhada e se virou abraçando-a, enquanto dava beijinhos em seu pescoço.
- Vai, pergunta. – Falou e ela suspirou se virando para ele de novo. Mordeu o lábio inferior antes de continuar.
- O Caio tem mãe? – suspirou, sabia que em algum momento aquela pergunta surgiria. – Não precisa responder se não quiser.
- Não tem problema, eu respondo. – Imitou a menina inconscientemente e mordeu o lábio inferior também. – Eu já era famoso quando engravidei a mãe dele, não tão famoso quanto agora, mas era, mas a Sol nunca se importou com isso. Eu nunca fui apaixonado por ela, nem nada, mas ela era realmente um doce de pessoa e eu tenho certeza que ela teria sido uma mãe incrível.
- Ela morreu? – perguntou feito uma criança assustada e não pôde evitar sorrir, mesmo que não tenha sido um sorriso feliz.
O jogador passou os dedos pelo rosto dela, fazendo um leve carinho e continuou a falar:
- Durante a gravidez, nós notamos algumas coisas estranhas, coisas que ela não deveria sentir e ela foi diagnosticada com pré-eclâmpsia. – já sabia, quase desde o início, onde aquilo ia dar, mas isso não impediu seu coração de ficar pequenininho. – Nós tentamos cuidar de tudo da melhor forma possível, mas a Sol era meio avoada e dizia que nada ia acontecer com ela. – Revirou os olhos se lembrando da teimosia da garota. – Nada aconteceu enquanto ela estava grávida, mas, assim que o Caio nasceu, a pré-eclâmpsia evoluiu para eclampsia, a pressão dela subiu demais e ela enfartou. Bem na minha frente, enquanto eu embalava Caio. Ele tinha praticamente acabado de nascer. – deixou uma lágrima escapar e a menina correu para limpá-la.
- Eu sinto muito. – Disse baixinho e ele assentiu.
- Eu não era tão apegado a ela, sabe? Mas não queria que isso acontecesse, ela não merecia isso e, para mim, o pior é que Caio não vai crescer com uma mãe. – Deu um sorriso triste.
- Como não? Eu já falei que eu sou mãe dele. – Empurrou o ombro do homem, sorrindo e tentando aliviar a tensão. Ele acabou sorrindo junto dela.
- Você é sensacional. –Disse com a boca grudada na dela.
- Eu sei. Escuto isso bastante. – Respondeu se gabando, o que o fez revirar os olhos, mesmo que estivesse com um lindo sorriso no rosto.


Capítulo 4

Something's just so crazy
Things you'll never know
There's always that one maybe
That keeps stringing you along

chegou em casa tarde, por conta do treino, ao abrir a porta tudo já estava desligado, menos a televisão da sala. Se surpreendeu ao ver que ninguém tinha esquecido ligada, mas, sim, que estava deitada no sofá, já dormindo, com Caio em cima da barriga dela, dormindo também. Abaixou-se ao lado dela, a chamando, e lhe fez um cafuné.
- Hm? – Ela abriu os olhos preguiçosamente e bocejou.
- Por que está aqui até essa hora?
- Caio não queria dormir, ficou chamando papai o tempo todo, Dani estava sem paciência então eu fiquei com ele aqui para distraí-lo. – Ela coçou os olhos. – Acabei dormindo. – Ele assentiu.
- Vou colocar ele no berço. – Pegou o menino e subiu as escadas.
Voltou a descer para conferir se já tinha levantado, mas ela tinha virado para o lado para voltar a dormir. Pegou-a no colo também, levou para sua cama e a cobriu. Desceu mais uma vez para pegar algo para comer e desligar a TV, feito isso, subiu e finalmente descansou.


- Dani. – chamou a atenção da irmã que fazia algum exercício da faculdade para entregar naquele mesmo dia. Os dois estavam sentados à mesa, tomando café da manhã.
- Hm?
- E se, hipoteticamente falando, claro, – Elevou um pouco o tom de voz. – Eu te falasse que acho que estou gostando da ?
- Achei que você já gostasse dela, bom, pelo menos é o que parece quando eu passo pelo seu quarto de madrugada. – Danielle debochou rindo.
- Não desse jeito. – O jogador bufou. – De um jeito, hipoteticamente – Frisou de novo. – Romântico.– Danielle olhou para ele com a sobrancelha arqueada.
- Eu tenho quase certeza que a já conversou com você que era apenas sexo, não? – revirou os olhos.
- Não foi isso que eu te perguntei. – Danielle arqueou as sobrancelhas de novo, completamente séria.
- Hipoteticamente falando, você levaria um belo de um fora. – Respondeu e voltou a fazer os exercícios.
- Você podia me ajudar. – Apoiou o queixo na mão encarando-a. Parecia um pirralho com seu primeiro amor.
- Eu não vou me meter nisso, , e ai de você se minha amiga se afastar daqui por causa dessa ladainha. Você foi muito bem orientado desde o início.
- Você fala como se a gente pudesse escolher quem gosta.
- Se você está se envolvendo, termina. – Ele suspirou e assentiu.
- Vou fazer isso. – Se levantou indo para o quarto.


A primeira coisa que perguntou ao ver a amiga na faculdade, era se estava tudo bem com . Danielle fingiu que não sabia de nada e respondeu que sim, perguntando o porquê da pergunta.
- Ele terminou comigo. – Fez aspas ao falar terminou. – Bom, a gente não tinha nada sério, mas não vejo motivos para terminar o que tinha.
- Não faço ideia. – Danielle enrugou as sobrancelhas. – Ele não me falou nada. E nós até tomamos café da manhã juntos. – deu de ombros.
- Só fiquei preocupada, mas se você não notou nada... tudo bem.


Capítulo 5

What is that, that I see
Floating right in front of me
Lock the door, try to leave
But now it's clear to me

Era fim de semestre e as provas estavam acabando com as meninas, então como elas sempre faziam, foi para a casa da melhor amiga para estudarem juntas. Assim elas faziam projetinho de estudos, alternando em conversas e Netflix, de forma que não ficasse cansativo estudar, enquanto uma incentivava a outra.
Elas tinham passado as duas últimas semanas inteira estudando para as provas, a maioria do tempo, ficavam sozinhas em casa – apenas com Caio e a babá se julgassem necessário -, já que os pais viajavam muito a trabalho e estava viajando para o futebol. Isso, porém, mudou na última semana, em que o jogador tinha, finalmente, recebido um descanso do futebol.
De qualquer forma, ele achava melhor não ter recebido férias agora, estava sendo difícil para ele ter que lidar com todos os dias e agir como se nada estivesse acontecendo, até porque para ela não estava. Mesmo assim, a não ser pela distância da vida romântica, ou sexual, tudo continuava na mesma, as implicâncias bobas, as piadinhas levadas e o apoio sempre que o outro precisava.
Um dos dias, ao voltar do shopping para casa, encontrou sentada no sofá, com o controle de seu PS4 na mão, jogando Guitar Hero. E é claro que ele não perdeu a chance de implicar com ela.
- Você não tem casa, não? – Indagou e ela revirou os olhos.
- Cala a sua boca. – Eles riram juntos.

No último dia de prova, Danielle tinha deixado avisado que elas sairiam da faculdade direto para a casa de uma amiga, para comemorar o fim do semestre na balada depois. Lógico que ela jogou para ele a responsabilidade de buscá-las no fim da balada – ou quando ligassem pedindo. E assim, o fez.
- Cadê a ? – perguntou assim que a irmã sentou no banco do carona.
- Vai com o Christian. – Respondeu sucinta, sabia que o irmão iria se incomodar com aquilo.
- Que Christian? – Enrugou a sobrancelha. Danielle suspirou e o olhou, mas antes que pudesse responder, o irmão se pronunciou novamente: – Entendi. – Disse e deu a partida no carro.
Quando chegaram em casa, foi direto para o quarto para dormir e esquecer qualquer coisa que lhe atingisse. Ser deixado sempre de reserva era umas das coisas, seja no futebol ou na vida amorosa. Ele riu do próprio drama. Ao entrar no quarto foi conferir o berço de Caio e viu que o filho estava acordado, então o pegou no colo e deitou com ele na cama.
- Espero que você goste de homem. – conversou com o filho, mesmo que ele não entendesse nada, na verdade essa era a razão principal dele sempre conversar com o filho. – Mulher é muito difícil. – Ele continuou. – Elas falam que homem não presta, mas a verdade é que elas são bem mais cruéis. – O menino riu, como se entendesse o que o pai falava.
- Eu estou falando sério, viu? – Cutucou a barriga do filho que riu novamente.


Capítulo 6

You didn't blow out the candles
Oh, little boy, you'll never learn
You don't play with fire
But you're already burned
You're already burned
Blow out the candles
Oh, little boy, you've never learned
You don't play with fire
But you're already burned
You're already burned

- Achei que você tivesse desistido desse lance de filho. – implicou ao chegar no seu quarto e ver colocando Caio no berço.
- Que eu saiba, foi você que desistiu primeiro. – Ela respondeu rindo e fazendo referência ao término deles. Ele apertou o lábio inferior entre os lábios e assentiu, sorrindo amargo depois. – O que aconteceu? – Ela se aproximou dele e passou a mão por seus ombros. Ele suspirou.
- Nada. – Foi a vez dela de morder o lábio inferior, olhando para ele e tomando coragem de fazer o que já queria há muito tempo, beijá-lo.
passou os braços ao redor da cintura dela, dando um abraço enquanto a beijava, mas ele logo terminou o beijo.
- É melhor não, . – Se afastou. Ela suspirou, sentia falta dos beijos e do toque dele, ele realmente mexia com ela como ninguém.
- Você está gostando de alguém? – Ela perguntou o olhando nos olhos. apenas assentiu. – Entendi. Tudo bem. – Ela sorriu. – Boa sorte.
- Não acho que você tenha entendido, mas obrigado. – Sorriu de volta. – Eu vou tomar um banho e me deitar.
- Ok, boa noite.
- Boa noite.
saiu do quarto de e caminhou até o da melhor amiga, torcendo para ela não estar dormindo. Ela não estava. Entrou, fechou a porta e deitou-se ao lado da amiga suspirando.
- Desembucha. – Danielle foi direta.
- disse que está gostando de alguém. – Danielle enrugou a sobrancelha, aquela era a última coisa pela qual ela esperava um suspiro da amiga.
- Ele disse quem? – Perguntou e a outra negou com a cabeça. – Isso te incomoda?
- Talvez. – Admitiu se encolhendo embaixo das cobertas.
- E a história do pega e não se apega?
- Uma hora, a gente apega. – Se cobriu toda, deixando apenas os olhos para fora. Danielle riu.
- Você está parecendo uma criança.
- Eu sei. – Tirou a coberta do rosto para mostrar um biquinho.
- Conversa com ele.
- Ele gosta de outra pessoa, Danielle, qual parte tu não compreendeu?
- Ele disse que gostava de outra pessoa? – Ela semicerrou os olhos para ela.
- Você sabe de alguma coisa. – Acusou apontando o dedo na cara dela.
- Eu não sei de nada, sua louca.
- Achei que você fosse minha melhor amiga, mas me enganei, porque melhores amigas não mentem! – Virou de costas para a amiga e fechou os olhos.
- . – Danielle a cutucou desacreditada. – . – Deu um gritinho.
- Estou de mal. – Respondeu sem se virar. – E só não vou cortar dedinho, porque não quero olhar para sua cara. – Respondeu dengosa, fazendo a amiga rir.


Oito da manhã. Oito fucking horas e alguém estava tocando a campainha de seu apartamento tocando sem parar, se levantou pistola para saber quem era o louco que ousava lhe acordar cedo em plenas férias. Abriu a porta com força, mas toda sua determinação desapareceu ao ver quem estava parado na porta.
- ? – Juntou as sobrancelhas. – O que... o que você está fazendo aqui?
Ele passou pela porta, empurrando levemente a garota para isso, fechou a porta e se sentou no sofá. Sentia as pernas bambearem.
- Pode entrar, querido. Sente-se, sinta-se em casa. – Disse em tom de deboche.
- Eu não sei como falar isso, até porque eu tenho mais de uma coisa para falar. – Ele passou as mãos pelos cabelos, nervoso. – A primeira é que eu estou indo morar na Alemanha. – Ele viu o queixo da menina cair e ela ficar estática, assim como na primeira vez que ficaram. Aquela, de repente, poderia ser a última vez que eles se falavam.
- Como assim? – Ela se sentou ao lado dele, piscando algumas vezes para assimilar a notícia.
- Recebi uma proposta de ser emprestado para o Bayern, eu topei, já que eu só tenho ficado no banco no Real. Seria uma chance para me destacar.
- Mas e o Caio?
- Vai comigo.
- Como, ?
- O pessoal do time já achou uma babá bem qualificada para ficar com ele, enquanto eu estiver trabalhando. Ela também vai me acompanhar quando eu viajar para jogar. – sentiu a garganta fechando, parecia que ele tinha tudo sob controle.
- E o outro assunto? – Perguntou num fio de voz, brincando com os próprios dedos. se pôs de pé, começando a caminhar pela sala.
- Bom... o outro é um pouco mais complicado.
- Eu não vejo como isso pode ficar mais complicado.
- Eu me encantei, . – Ele escolheu por uma palavra mais light. – Me encantei por você. E a Danielle foi incisiva dizendo que eu não deveria falar nada, porque iria levar um belo de um fora, então eu preferi terminar o que a gente tinha. Só que agora eu estou indo embora, então se eu levar um fora, pelo menos eu não vou mais precisar olhar na sua cara... – O jogador soltava tudo de uma vez e quando a mulher tentava falar, ele recomeçava: – Mas eu também não podia ir embora sem tentar, porque eu ia ficar pensando no que teria acontecido se eu tivesse tentado. – Ela mordia o lábio inferior no momento, segurando um sorriso. Era impagável ver tão nervoso não sendo sobre futebol. – E, não falando de um jeito frufru, porque nós não temos nada de frufru, o lance é que eu não consigo mais me ver fodendo outra mulher, senão você. – Ele parou de falar e respirou fundo, aguardando a resposta dela.
- É um pedido de namoro ou de casamento? – Ela ainda mordia o lábio, mas agora o sorriso já estava ali, o que o fazia sorrir também.
- Faz diferença? – Perguntou e ela fez que não com a cabeça. Se levantou e o beijou.


Epílogo

Wanna get burned
Wanna get burned
Wanna, wanna be burned, burned

- Caio, sem correr! – gritou escutando os passos apressados do garoto. Terminou de se arrumar e desceu as escadas.
- Fiu fiu! – assobiou, observando-a descer as escadas. Ele já estava pronto há meia hora, mas a mulher sempre se atrasava.
De qualquer forma, a demora dela sempre era recompensada por uma visão estonteante, como agora, em que ela se encontrava um vestido vermelho longo, com um elegante decote nas costas. Eles eram uns dos padrinhos escolhidos do casamento de Cristiano e Georgina; por um instante teve medo que sua mulher roubasse a atenção de todos. Sorriu consigo mesmo.
- Estou bonita? – Ela perguntou botando a mão na cintura e dando uma voltinha.
- Espetacular! – Levantou-se do sofá, indo para perto dela e lhe dando apenas um selinho para não borrar seu batom. – Vamos? – Perguntou com o nariz grudado no dela, ela sorriu e acenou positivamente.
- A propósito – Passou as mãos pelo pescoço dele. – Você também está uma maravilha. – Ele sorriu junto dela, depositou um beijo em seu pescoço e ditou coisas que cumpriria mais tarde, fazendo o sorriso dela se alargar ainda mais.
- Eca. – Escutaram o garotinho de 5 anos reclamar.
- Eu quero ver se quando você crescer, você vai falar a mesma coisa, seu danadinho. – A mulher se abaixou e deu um tapa na bunda do menino que riu. – Não vou aceitar nenhuma marmanja na minha porta, senhor . – Continuou reclamando enquanto andava com ele para fora de casa, o segurando pelos ombros.
Ajeitou o menino na cadeirinha e colocou o cinto, logo após, foi para o banco da frente, se sentando com cuidado para não amassar o vestido. Não demorou muito e eles chegaram em frente a majestosa igreja, bem exagerada do jeito que Cristiano gostava. Caminharam até a cerimonialista na entrada para dar seus nomes e esta encaminhou para uma sala, para outra e Caio para uma nova.
A mulher suspirou mandando o menino se comportar e recebendo um entediado “ok, mãe”. Lógico que ela falava isso sempre, conhecia o filho que tinha. E ele iria ser um dos cavaleiros junto com Vicky, filha de Bale. Se encaminhou a sala que a cerimonialista havia indicado e lá encontrou algumas madrinhas com Georgina.
- Meu Deus! – deu um gritinho e o Georgina a acompanhou. – Você está maravilhosa!
- Olha quem fala. – Respondeu já secando as lágrimas.
Geo e tinham virado grandes amigas, principalmente na fase em que ela ainda morava separada de , foi a noiva de Cristiano que, acostumada a viver longe do amado, a ajudou e incentivou a não desistir nunca. Ela não desistiu. ficou supercontente quando recebeu de Georgina o convite para ser madrinha, em especial porque ela tinha sido a primeira a ser convidada.
- Como está o Caio?
- Lindo. Em um terninho, parece um homenzinho. – As duas fizeram um biquinho. – Você está tão deslumbrante, estou tão feliz! – Olhou para cima, piscando rápido para não chorar.
- , por favor, eu acabei de conseguir controlar minhas lágrimas. Pare. – Disse rindo e a amiga a acompanhou.
deixou de dar atenção a Georgina por um instante para falar com as madrinhas, tinha conhecido a maioria apenas nos jantares de ensaio, mas tinha se dado bem com todas. Fofocaram um pouco, já que as solteiras não paravam de falar dos jogadores que estavam na pista e gargalharam bastante, tentando se livrar da tensão daquele momento tão especial.
E, enfim, tinha chegado a hora do casamento começar. foi a primeira a entrar, encontrando-se com na porta da igreja e entrelaçando seus braços, logo depois veio Marcelo e sua esposa, Clarisse, Isco e Fernanda, uma amiga de Georgina, e assim sucessivamente. Até a hora da mais esperada... Georgina entrou, se segurando no pai, sentia as pernas tremerem e a felicidade transbordar pelos olhos, caminhou até o altar como a top model que era e se juntou a Cristiano. Um sorrindo para o outro, com um amor que era tocante.
A cerimônia se passou sem muita enrolação, logo todos estavam na festa, comendo, bebendo e comemorando. Geo tinha substituído o vestido longo e armado por um tubinho para ficar mais confortável e se acabara dançando na pista junto com Clarisse e , já que a última tinha indicado ótimos funks para isso, fazendo até Marcelo e Cristiano entrarem na brincadeira.
Já era quase o fim da festa, quando Cristiano e Georgina puderam finalmente parar para conversar com os amigos.
- Tua vez agora, . – Cristiano comentou apontando o anel no dedo de e fez careta.
- Olha isso, , ele está querendo fugir. – Clarisse disse em um falso desespero vendo a cara do amigo, gargalhou.
- Eu já cansei de dizer que quem não quer casar aqui é a dona . – falou rolando os olhos. – Ela está esperando um jogador mais gostoso para me trocar. – A mulher riu e deu um selinho nele.
- Nós já somos casados. – A brasileira respondeu.
- Não disse? – retrucou e todos riram.
Mudaram de assunto, conversando sobre os bêbados da festa e comentou que se um dia ele e chegassem a casar, não convidaria algumas pessoas. Como já estava tarde e todos eram pais de família, se despediram e foram pegar suas respectivas crianças na área com os cuidadores. Caio estava sentado no cantinho da parede, quase caindo de sono, mas se recusava a dormir, esperando os pais, ele era assim desde sempre.
- Ai, meu neném. – o pegou no colo, acariciando seus cabelos enquanto andavam até o carro. Novamente o colocou na cadeirinha que ficava no banco traseiro e entrou no banco do carona.
Depois de algum tempo olhando para o anel de noivado que tinha dado a ela antes de ir para Munique, perguntou a sobre uma coisa que vinha lhe incomodando desde a conversa.
- Você se incomoda com o fato de não sermos casados no papel? – Ele enrugou a testa e olhou para ela.
- , a única coisa que me incomodaria nessa vida é não ter você ao meu lado. – Ele desviou os olhos da estrada para olhá-la. Depois continuou: - Sendo namorada, noiva ou esposa, não importa. Tendo você, e o Caio, tudo está perfeito. – Ela sorriu para ele, contente pela resposta.
- Eu te amo.
- Eu te amo mais.


Fim.



Nota da autora: Sem nota.

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


comments powered by Disqus