Como [Não] Aderir ao Divórcio

Última atualização: 21/07/2018

Capítulo Único


O que irei agora contar, você pode até não se admirar. Mas essa é a vida deles dois, os que disseram para sempre se amar. Não existe tempo certo para o amor florescer, assim como não existe para morrer. Somos nós que decidimos dar o primeiro passo... O amor? Segue apenas o compasso. Atente para esse relacionamento que desanda, nem sempre tudo são flores espalhadas pela varanda.

— Eu já disse que não quero. Não consegue entender?
, você sai com seus amigos sempre que eles chamam! Por que comigo tem que ser dessa forma? Por que tenho que ficar no pé para me acompanhar para a droga de uma festa beneficente?
— Não enche, . Você sabe como o trabalho me estressa. Sabe que quando chego, só o que quero é descansar. Você sempre vai para essas festas sozinha. Por que precisa de mim agora?
— Talvez, porque eu cansei das pessoas perguntarem aonde está meu marido? Aquele que tempos não me faz companhia nas festas!?
Aquela foi uma das muitas brigas ao longo do dia. Os dois mal se tratavam com simpatia. O casamento que há anos ia bem, transformava-se em um poço de “ninguém liga para ninguém”.
Os dias continuavam passando, com eles a paciência. Como querer receber elogios, se sequer cuida da aparência?
— O que acha?
— Para mim está normal. — falou, jogando-se na cama do casal.
— Como assim estou normal? Não percebeu que comprei outra camisa?
— Você sempre compra camisas azuis. Por que não tenta mudar o cabelo? Um corte aqui... Outro ali... Você ficaria muito bonito.
— Não ligo para isso, meu amor.
— Quer dizer que não se importa em como eu o vejo?
, não estou afim de discutir agora. — borrifou o perfume cítrico, prendendo o cheiro por toda sua volta.
— Está dizendo que eu não mereço tê-lo bonito para mim? Antes você não era assim. Sempre andava arrumado. — não se aguentou, levantou da cama em um pequeno salto.
Aquela noite não se diferenciou muito das outras. Briguinhas aqui, briguinhas ali por tão pouca coisa. Sabemos que casamento não é algo com que se deve brincar. Não pense que tudo se tornará um mar de rosas na hora em que disser “sim” no altar. Mas lógico que os males não vieram assim de repente. O começo do casamento, na verdade, foi bem diferente.
— Faz, exatamente, 4 meses que casamos. Para mim é como estar em lua de mel. — abraçou as costas de , que desenhava em uma folha de papel.
— Eu não poderia estar mais feliz! Eu te amo tanto. Nunca esqueça disso.
— Só em olhar em seus olhos eu posso ver. Logo, eu estarei sempre os olhando, então, nunca, nunquinha vou esquecer!
— O que teremos para o jantar? — guardou o papel em sua pasta de desenhos, ajudando a levantar.
— Hmm... Que tal macarrão?
— Você sempre faz um macarrão delicioso. — riu, distribuindo beijos por todo seu rosto.
— Vai me ajudar a lavar os pratos?
— Eu sempre faço isso, nem precisa pedir! — pegou no colo, a mesma se desatou a rir.
Aquela noite foi bastante tranquila. O convívio entre os dois parecia feito à base de magia. Sorrisinhos eram dados a todo momento, conversavam, se olhavam e continuavam comendo. Depois de duas taças de vinho, cumpriu com sua palavra, juntou todas as louças, pois a pia o esperava. Após uns minutos, os recém-casados voltaram para o quarto, cheios. Jogaram-se na cama e fizeram amor até se encontrarem satisfeitos.
Bonita era aquela cena, dois amantes fazendo o “sim” valer a pena. Certamente, não passava por suas cabeças os efeitos que o tempo causaria. Viviam doando-se um para o outro, portanto que estivessem sempre unidos, nada os importaria. Não era errado pensar daquela forma quando se ama, mas os anos passam, estresses do dia a dia acabam acarretando problemas para uma enorme trama.
A primeira briga foi por bobagem. Se atrasar para o jantar até que era sacanagem. Mas não precisava de tanto, não é? Ainda assim, esperava de braços cruzados, não parava de bater o pé.
— Aonde você estava? Estou esperando há horas!
— Desculpe, me atrasei no trânsito. Está um caos. Que horas são?
— Já vai dar nove da noite, . É o nosso jantar especial! 1 ano de casados, lembra?
— Não tive culpa alguma, amor. Já não disse que foi por conta do trânsito?
— Tá, tá. Vá tomar seu banho. Estarei esperando na sala de jantar. — deu as costas, meio chateada, começou a caminhar.
subiu para o quarto, não entendia todo aquele estresse da esposa. Todo mundo se atrasa um dia, não precisava agir como se estivesse insossa. “Não ficarei bravo também, isso só tornará as coisas mais difíceis”, ao menos ele pensava daquela forma, significava que na hora do jantar não se jogariam mísseis. Palavras ofensivas são como mísseis, que destroem tudo a um raio de distância, evitar tais palavras seria como voltar à infância. Pois, tudo é muito belo quando somos crianças. Um atraso não era motivo para quebrar a confiança.
— O arroz está um pouco sem sal. — falou após experimentar, falou de forma natural.
— Chega atrasado e ainda vai reclamar do jantar?
— Não estou reclamando. Só fiz uma observação.
engoliu a comida parando de prestar atenção.
Existem pessoas que se magoam por qualquer palavra. não era uma delas, mas se deixou levar por aquela estrada. Subiu primeiro para o quarto, jogou-se na cama e fingiu dormir. ao vê-la daquela forma, zangou-se de repente e resolveu sair.
E ainda pensaram que não encontrariam indiferenças? Um simples atraso matou toda a boa convivência.
Você já deve ter percebido que estamos dando pulos pelo tempo, presente e passado vamos adentrá-los, os conhecendo. Voltaremos agora ao dia dos namorados, onde o casal, enquanto garotos descobriam os sabores do amor já enraizado.
— Pensei que você não viria. — estava tão ansioso que até riria.
— Consegui vir com a ajuda dos primos. Minha mãe acha que uma garota de 16 anos não pode andar sozinha pelas ruas a partir das 20hr da noite.
— Agora somos duas pessoas de 16 a partir das 20hr. Isso significa perigo em dobro?
— Não seja bobo! — riu, enquanto via a pintura de um lobo. — Que tal assistirmos As feras?

— Aquele filme com lobos? Confesso que não me agrada, mas se você quer tanto...
— Ya! Não quero “tanto”. Quero mesmo é passar esse dia com você. — estava tão apaixonada, que se encontrava a mercê.
— Então, que tal só ficarmos na praça e curtirmos? — deu a deia, mesmo que se tornasse um comodismo.
Aquele foi o primeiro dia dos namorados em que passaram juntos. Entregavam seu amor, unindo assim, seus mundos.
Mais uma vez, nem passava por suas cabeças que um dia casariam, viveriam numa mesma casa e que a cama dividiriam. Seis anos depois do primeiro dia dos namorados, foi que se comprometeu, faria o pedido e foi assim que aconteceu:
Vestiu uma roupa bonita. Tinha uma intenção, colocaria enfim em prática aquela sua invenção. Não tinha medo da recusa, já que ela nunca aconteceria. Tinha certeza dos sentimentos de , e ela à se entregaria.
Era o sexto dia dos namorados que passavam juntos, mas daquela vez estavam na casa de , juntos ao tumultuo. Foi quando ele viu os pais da namorada, que seu sangue gelou. ficou tão desnorteado, que o vinho derramou. Mas aquele não era o problema, o problema era o nervosismo. Sonhou com aquele dia, mas ali se encontrava um morto-vivo.
— O que você tem? Meu pai tem a cara fechada, mas não é de todo ruim.
— Isso sei. Só estou um pouco ansioso.
— Para que? — beijou ligeiramente seu pescoço.
Depois de um tempo, chamou a atenção dos convidados. Não teria para onde correr, o pedido seria realizado. Foi uma surpresa imensa para , de certa forma ela não esperava, mas depois do “sim”, um grande sorriso esbanjava.
Que linda era toda aquela cena, todos davam uma grande atenção. Mas agora, voltemos para o presente, o início da separação.
Em casa o falar alto significava autoridade, então, os dois disputavam para usufruir de tal liberdade.
— Não fale alto comigo! — esbravejou como se encarasse um inimigo. — Passou o dia fora e quer dar um de cão da casa?
— Meu trabalho exigiu isso! Por que você se faz de besta?
— Eu me faço de besta? , você tem noção de como é ter que trabalhar pela manhã e ainda ter tempo para arrumar a casa?
— O que aconteceu com o plano de contratar alguém? Não falei para fazer isso?
— Não gosto que outra pessoa ponha as mãos no que é meu! — Travou o maxilar, que nem percebeu.
— Então, se contenha! Para de fazer show e vê se me erra.
A sala parecia um grande campo de guerra.
foi para a cozinha chorando, como chegou aquele ponto... De que forma? Quando? Lembrava de serem tão felizes juntos, mas as brigas tudo destruía. Se o cano quebrasse, as contas acumulassem, logo o pau comia. Se as coisas continuassem daquele jeito, nada teria mais salvação. Era horrível pensar naquilo. Pensar na separação. Ela estava tentando, não estava? Por que diabos não enxergava?
vinha perdendo a paciência muito rapidamente. Bastava falar de forma debochada, que tudo se tornava descontente. Em que estavam errando? Depois de quase 5 anos de casados? Seria ele, , na história o errado? “Ela que não me entende. Quer fazer confusão por tudo.”, tateou a parede do cômodo, que estava ficando meio turvo. Se ao menos fosse como era antes, antes de se casarem. Não precisariam discutir por tudo e acabarem passando da margem. Tudo tem limite e aquela relação estava beirando a linha. Mas divórcio era uma palavra horrenda, destruiria tudo o que tinha.
Ao menos naquilo eles concordavam, que separação era algo horrível de se pensar. Mas os dias continuavam seguindo, e nada faziam para mudar. Deveriam ter em mente, assim que resolveram casar: são duas pessoas diferentes, que dividiriam o mesmo lar. Uma mente pensa de forma contrária da outra, porém não é o fim do mundo. Com diálogos e perdão, poderiam transformar tudo. Mas até mesmo daquilo esqueceram e deixaram os problemas os dominar. Sentaram juntos na cama. começou a falar:
— Bem, não é de hoje que tudo isso vem acontecendo.
se remexeu na cama, meio que se remoendo.
— O que está querendo dizer?
— Não somos compatíveis, . Não mais. E tudo... Tudo se tornou tão diferente. Essa cama, a cama serve apenas para dois corpos mortos dormirem. Faz quase...
— Quase 2 meses que não transamos. — completou sem muito ânimo.
Os dois sabiam aonde aquela conversa os levariam, à separação, ao divórcio, aquilo que mais temiam. Mas não dava para tapar os olhos e fingir não enxergar. Para eles, o casamento já tinha chegado onde havia de chegar. Discutiram sobre como falar para a família e os amigos. Todos deram tanto apoio, e agora aquilo? Mas não tinham como voltar atrás, não quando já estavam decididos. Em meio a todo o sofrimento, os dois até haviam perdido quilos.
“Ele deve amar outra pessoa”, pensou enquanto estava em um momento à toa. E naquela hora deixou vir a sua mente, olhou para , o mesmo trincava os dentes.
— Faremos uma festa.
— Do que está falando?
— Do nosso... Noivado. Fizemos questão de dar uma festa, não lembra?
— Para que uma festa? Comemorar o divórcio? Estamos tão felizes por ele, assim?
No fim os dois acabaram concordando. Uma festa para os íntimos, para anunciar que não estavam mais se amando. ficou com o planejamento, enquanto que com as bebidas. Dali a dois dias estariam dando fim para os dois, o fim para suas vidas.
Claro, eles poderiam ter encontrado outro meio, mas estavam cansados daquela vida, já não tinha outro jeito, aquele era o ponto de partida.. Ninguém é obrigado a ficar com uma pessoa para manter as aparências, porém sabemos que muitos vivem assim por pura “conveniência”. Eram jovens, saberiam se virar, mas durante a preparação da festa muita coisa iria mudar.
Fizeram o convite aos parente, assim como aos amigos, teriam que se “alegrar” abertamente, assim, fingindo sorrisos. receberia os convidados, mas ainda faltavam horas, então ela foi até a cozinha para tomar uma boa coca-cola. “Não acredito que tudo isso está acontecendo”, ninguém poderia acreditar, mas as flores para decoração acabavam de chegar. Flores para a separação? Aquilo tudo era mesmo sem noção. Como foi concordar com aquilo? Não poderiam apenas se separarem, e quem sabe... continuarem amigos?
Se pudesse voltar no tempo, faria tudo diferente. Deixaria as brigas de lado e seria mais sorridente. Mas seu marido parecia decidido, assim como no dia em que lhe fez o pedido. Não deveriam ter procurado uma terapia de casal? Vai ver que as coisas teriam voltado ao normal! Já era tarde para pensar em uma solução, a noite chegaria em algumas horas, e com ela o anúncio da separação.
, depois de sua coca-cola tomada, se pôs em frente ao fogão, faria sua última macarronada. gostava daquela massa fina, dos temperos que colocava, por isso a enchia de beijos, era como a idolatrava.
— O que está fazendo? — perguntou se aproximando, seu estômago estava doendo.
— Macarrão.
— Está longe? Estou com muita fome.
Falavam um com o outro, mas não pronunciavam seus nomes. Era estranho, pois tudo estava em perfeita tranquilidade, nem pareciam aquelas duas pessoas irritadas, que se ofendiam com facilidade. Então era daquela forma? A forma que a banda tocava? Por que que em dias anteriores, não chegava e a abraçava? A gentileza e bom humor surgiram logo naquela situação? Quem os vissem daquele jeito nem pensaria em separação.
— Você cortou o cabelo. Está bem bonito. — observou.
não olhou diretamente para ela, com a cabeça apenas concordou.
— O macarrão está muito bom.
— Que bom que adorou.
— Não está com medo? — chamou a atenção da outra.
— Hm... É bem estranho. — pensou se aquilo não a deixava meio tola.
Do outro lado da mesa, começou a rir, era estranha aquela sensação, a de que teria que partir. ficou em silêncio, continuou com o olho em seu prato. estava tão belo naquele dia, que até poderia atacá-lo. Aquele homem era o seu verdadeiro marido, o marido que não o seria mais. Como seria conviver com aquilo? Conviver com o “jamais”? Jamais cozinharia para novamente, ou o veria chegar em casa cansado da empresa. A casa ficaria tão mais vazia e comeria sozinha à mesa...
— Você contou para alguém? Da nossa decisão?
— Não. Você contou?
— Não.
— Acha... Acha que fazemos o certo?
O que era aquilo? De repente ficou meio incerto?
— Quem pode dizer? Mas acho que as circunstâncias já falam por si só. Não concorda?
balançou a cabeça, acabou puxando a corda. A corda do pensamento, o que o fez pensar em meses atrás, as discussões constantes, que não acabavam jamais. Pensou nas palavras horríveis que falou para , e percebeu que nunca havia pedido perdão. Sentiu-se tão mal por aquilo, que falou então:
— Me desculpe por sempre despejar minhas frustrações em você. Nem sempre você era a verdadeira culpada. Acho que deixei todo o estresse me dominar naqueles dias.
— Claro, tudo bem.
— E me perdoe, também, por sempre reclamar da comida. Acho que fiz isso várias vezes. — sorriu meio envergonhado, havia feito aquilo por vários meses. — Não entendo como só agora tenho percebido isso... Já a essa altura do campeonato...
— Me desculpe por reclamar da sua aparência. Acho que eu estava sendo meio... Egoísta? De repente, querendo que você se arrumasse só para mim, quando que... Você é bonito do jeito que é, .
— Me desculpe pelos atrasos. Foi errado da minha parte sempre colocar o trabalho em primeiro lugar. Chegava tão cansado, que não tinha coragem de me levantar para acompanhar você nas festas, que sei que adora.
— Me perdoe por pegar no pé, quando o assunto era seus amigos. Você já os tinha, quando nos conhecemos... Acho que fui meio idiota, querendo impedir, até mesmo achando que você se divertia mais com eles do que comigo. — Os ombros de baixavam, estava mesmo arrependida.
— Me perdoe por ter esquecido de pedir perdão. — falava a verdade, estava dentro de seu coração. — Esquecemos do principal, o companheirismo. Sei que você não é perfeita... — E ainda assim, a amava por isso.
— Sempre me reclamei da casa, de ter que arrumar tudo... Mas sempre fiz isso pensando em você. Em você chegar e notar o quanto... Sei lá. O quanto prezava por nossa vida juntos.
— E eu nunca a elogiava, não é? Eu adorava aquele cheiro de lavanda da banheira. — começou a rir, puxou o riso também da companheira. — Você sempre foi ótima com os cuidados da casa.
— E você sempre foi meu porto-seguro. Só a sua presença já me fazia sentir totalmente segura. Acho que nunca falei isso para você, não é?
Entre elogios e perdão, seguia aquela conversação. Mas já não era bastante tarde? Chegava a hora da separação! Mas o que veio a seguir foi um susto para o que levantou, em passos seguros e os olhos meio marejados, à beijou.
não era o único comovido, sua esposa também sentiu que estavam prestes a cometer um erro. Todas as mágoas e rancores estavam sendo curados por aquele beijo.
Os lábios doces de vinho eram preenchidos pela língua, a língua macia de , junto ao gosto de sua saliva. envolveu seus braços no pescoço do marido, existia algo mais gostoso do que aquilo? Em meio a beijos doces e delicados, os olhos de se enchiam de lágrimas, estava ali e era ele a quem amava.
Por que demoraram tanto a perceber o que estava errado? Sempre querendo jogar a culpa no outro, quando os dois eram culpados! Um relacionamento é feito à base de confiança, amizade e perdão, por que se prenderam a problemas mínimos, chegando a pensar na separação? Como já dizia a bíblia: perdoar para ser perdoado. Ame o que seu companheiro é, e sempre o terá ao seu lado. Não o queira mudar, porque essa ousadia? Aprenda a conviver com suas imperfeições e assim serão felizes algum dia. O comodismo é inimigo do dia a dia, inove! Sonhe! Busque alguma saída!
O que não vale, é deixar o amor se apagar por tão pouca coisa, se e estão juntos, não é à toa!
— Fui tão idiota, . Me perdoe mesmo! Não quero ter que viver longe de você. — pensar naquilo, fazia até querer morrer!
— Não se preocupe. Nada está acabado.
— E a festa? — por ela haviam pagado caro.
— Quem disse que não a podemos dar, mas com outro propósito?
Celebrariam o amor. Nada de divórcio!
Sorriam um para o outro, como não sorriam há anos. levou a esposa para a cama, fizeram um amor insano.
Logo tiveram que levantar da cama, deixar os lençóis, que os cobria a nudez. Tomaram banhos juntos e fizeram amor mais uma vez.
— Querido! Há quanto tempo não o vejo! — Era a mãe de , enchendo seu rosto de beijos.
A festa seguia animada, os parentes, os sobrinhos... Uma verdadeira algazarra! Mas propôs um brinde, chamando a atenção de todos que estavam na sala.
— Um brinde para nós, as pessoas mais felizes do mundo! — Passou o braço pela cintura de , recebendo assobios do tumultuo.
sussurrou em seu ouvido, algo que só conseguiu entender: “Hoje será nosso recomeço, prometo nunca deixar de amar você”.
E você aí achando que esse relacionamento passou a dar certo?
Acertou!
A rima acaba aqui, junto a esse último verso.








Fim.



Nota da autora:
Haha e foi isso! Estranho? Só um pouco? Bem, muito? Digite aí em baixo sua impressão sobre o que leu. Um beijão :*


Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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