Capítulo Único
estava adormecido quando o copiloto do jatinho lhe chamou. O monegasco abriu os olhos com certa dificuldade já que seu corpo apresentava um nível alto de exaustão e clamava por repouso em uma cama confortável, mas seus planos não eram aqueles, colocou todo seu pensamento no planejamento que havia traçado em sua cabeça para que conseguisse se espreguiçar.
- Boa noite, senhor ! Nós chegamos. – Informou com um sorriso amarelo no rosto por ter acordado o jovem.
- Obrigado. – Ele concentrou suas energias levantou da cadeira, pegou sua bagagem e após cumprimentar novamente o copiloto do jato, desceu os degraus da escada com rapidez, encontrou a pista número dois onde o jato havia pousado e após descer mais um lance de escadas estava entrando no aeroporto de Nice-Côte d'Azur *.
Começou a caminhar pelo local que estava um pouco vazio, não era algo muito comum já que o mesmo servia tanto ao sudoeste da França quanto ao Principado de Mônaco, transformando-o assim em um ponto quase sempre abarrotado de pessoas. constatou que pelo horário em pouco tempo mais pessoas transitariam por ali.
Por precaução vestiu um moletom jogando o capuz por sobre a cabeça para evitar que fosse reconhecido, não tinha qualquer problema quanto a posar para fotos e distribuir autógrafos, só não queria perder mais tempo que o necessário para chegar ao seu destino.
Conforme ia caminhando com a cabeça baixa, encontrou um banco de metal onde acomodou o corpo, largando a mochila aos seus pés e concentrou toda sua atenção no celular enquanto ligava para Arthur, seu irmão mais novo. Ele estava em casa naquele final de semana, após disputar mais uma corrida pela fórmula três, foi para casa passar uns dias com a família.
Na primeira tentativa o mais novo não atendeu, bufou irritado. Era para Arthur estar o esperando acordado, escolheu o irmão ao invés de Talles justamente por acreditar que o mais novo conseguiria permanecer com os olhos abertos e atentos no telefone para quando que ele desembarcasse fizessem contato, mas pelo visto ele podia reunir todos eles e jogar fora e arranjar novos amigos, já que não estava conseguindo contar com a ajuda de ninguém.
Antes que todos os palavrões do planeta inundassem sua mente fez uma nova tentativa, com os dedos cruzados para que o outro atendesse e quando após o quarto toque escutou a voz de Arthur, um suspiro aliviado escapuliu de seus lábios.
- Eu estava me preparando para te socar se você não atendesse esse maldito celular. – Rosnou as palavras com os dentes cerrados.
- Boa noite, irmão. Obrigado por estar acordado me esperando, você é o melhor ser humano do planeta. – Arthur soltou uma risada nasalada do outro lado da linha. – Era assim que devia me cumprimentar.
- Não me irrita, garoto. – O mais velho rolou os olhos. – Onde estava que não atendeu?
- Em lugar nenhum. Só queria te deixar preocupado achando que dormi e seus planos com a garota misteriosa iam ser frustrados.
Mas que porra? Arthur estava o trolando, aquilo só podia ser brincadeira. Até o irmão mais novo fazia hora com sua cara quando se tratava de , estava fadado a ser feito de idiota por todos ao seu redor.
- Você é um idiota e isso não teve graça. – mordeu a parte interna da bochecha para tentar controlar a batida acelerada de seu coração. – Me diz que fez o que te pedi?
- Claro que sim. A Ferrari está no estacionamento nove, a chave no armário dezesseis e você pega quando pagar no guichê. – Informou e sorriu agradecido por não precisar pagar um carro particular ou ônibus até Mônaco, que durava cerca de 30 minutos pela estrada A8.
- Valeu. – Se colocou de pé ajeitando a mochila sobre as costas para andar até o guichê.
- De nada. Você vem para casa amanhã?
- Sim, vou almoçar com vocês. Mamãe me mandou mensagem dizendo que vai preparar Blanquette de Veau* , ela sempre me comprando pelo estômago. – Sorriu ao falar da mãe, estava com saudades da farra em família que sempre faziam nesses almoços.
- Ela faz isso mesmo. Ela me disse hoje que nós teremos que passar o dia todo com ela, porque sente falta dos filhos reunidos. – A voz de Arthur se tornou um sopro, claro que a mulher sentia falta dos filhos reunidos, eles nunca mais poderiam estar todos juntos desde que Lorenzo partiu. – Eu também sinto falta de estarmos todos juntos.
suspirou, parou de andar e fechou os olhos para controlar a respiração que mudou o curso conforme o peito inflava de saudades do irmão mais velho.
- Eu também sinto e amanhã vamos jogar Need for Speed Heat* . – Citou o jogo que era o preferido do irmão mais velho.
Voltou a caminhar rápido para encontrar o guichê e logo estava entrando na fila para esperar sua vez.
- Claro que vamos. – O outro se jogou na cama do quarto, sentindo as molas da mesma reclamarem com o peso de seu corpo. – Lorenzo iria gostar que voltássemos a jogar, já faz tempo desde que tocamos naquele videogame. – Sempre que se reuniam para almoçar juntos, após a refeição os três irmãos e os pais iam para a sala passar o dia em uma competição de videogame em jogos de corrida, o perdedor sempre arrumava a louça do almoço.
equilibrou o celular entre orelha e ombro, para pegar sua carteira no bolso da mochila, resgatar o cartão e documento a ser apresentado para o segurança.
- Eu tenho certeza que sim. – Voltou a segurar o celular com a mão direita na esquerda estava as outras coisas. – Papai também deve sentir saudades dessa farra com a gente.
- Ele disse hoje que o videogame está empoeirado.
- Então faça alguma coisa útil e vá limpar logo, para apanhar amanhã. – O piloto da Ferrari sorriu e logo percebeu que sua vez havia chegado. – Espera um pouco, que é minha vez aqui no guichê. – Colocou o telefone sobre o balcão e entregou ao segurança o documento de identificação. – Boa noite, quero o conteúdo do armário dezesseis, está em nome de .
O segurança arregalou os olhos ao constatar que era o garoto prodígio da Ferrari em sua frente, apesar de ter tentado disfarçar indo conferir as informações, percebeu que foi reconhecido e abaixou o capuz da cabeça oferecendo um sorriso.
- Tudo certo senhor, . – Devolveu o documento e olhou a impressora soltar um papel que tinha sido emitido pelo computador. - Assine este papel, por favor, vou buscar o conteúdo do armário. - Deslizou a folha pelo mármore com uma caneta sobre e se afastou.
O piloto pegou a caneta de cor azul, escreveu seu nome no papel e guardou novamente na carteira o documento, poucos minutos depois o homem baixinho chegou com um envelope em mãos, antes de entregar ao jovem conferiu se estava tudo certo na guia de retirada e só então lhe estendeu o envelope.
– Aqui está, dá um total de oitenta euros.
- Ok. Cartão. – Estendeu o cartão grafite ao homem e abriu o envelope tirando a chave de seu carro.
- Aqui está. – Mostrou a máquina e digitou a senha. – Nós agradecemos pela confiança.
- Obrigada, boa noite. – Abriu a mochila guardando novamente as coisas que segurava fechou o zíper e catou o celular, mas antes de se afastar o segurança se aproximou novamente.
- Se importa de uma foto?
- Não, fique a vontade. – Posou ao lado do homem e esperou ser fotografado. – Ficou boa?
- Sim, muito obrigado. – Estendeu a mão para o moreno apertar. – Essa temporada será incrível, você vai arrasar.
- Obrigado, darei meu melhor. – acenou e se afastou voltando a caminhar para ir em direção ao estacionamento, levou o aparelho celular ao ouvido novamente. – Ainda está ai?
- Sim. Deu tudo certo?
- Peguei a chave e estou indo para o estacionamento pegar o carro.
- Eu vou dormir, estou cansado. – Arthur bocejou. – Nos vemos amanhã, irmão.
- Nos vemos, obrigado mais uma vez. Bom descanso.
- Espera. – Pediu o mais novo. – Posso fazer uma pergunta? – chegou a escada rolante e pisou no primeiro degrau, sentindo o corpo deslizar para baixo conforme a escada movia-se. – Sobre a garota misteriosa que você está apaixonado?
- Eu não estou apaixonado. – Protestou mordendo o lábio inferior, sentindo o corpo reagir a qualquer menção sobre a mecânica. – E não vou te dizer quem é ela.
- Lógico que está apaixonado. Você fretou um jatinho, colocou seu precioso carro em um estacionamento do aeroporto somente para chegar a casa dela mais rápido, já que não conseguia esperar para viajar com sua equipe. Se isso não é paixão você está louco, para dizer o mínimo. – O tom de voz cômico do irmão irritou , trazia verdades era fato. Outro fato era que era especial, mas estar apaixonado era algo sério demais.
Ele ainda não estava apaixonado.
Ainda não.
- Eu vou desligar na sua cara, fala logo.
- Lorenzo e Julian gostariam dela?
O sorriso se formou no rosto de foi involuntário assim como as batidas de seu coração que resultaram no tremor das pernas com a menção aos nomes do irmão e padrinho.
A pergunta de Arthur fez se questionar e pensar por alguns instantes, era pertinente tentar entender como seria se pessoas que amava conhecessem a mulher e apesar de nunca ter meditado sobre o assunto não precisou de mais que alguns milésimos para ter a resposta na ponta da língua.
era forte e decidida assim como Lorenzo, era apaixonada e tinha brilho nos olhos toda vez que falava de família e carros, assim como Julian. Se o destino tivesse permitido esse encontro com toda certeza, os dois aprovariam a escolha do coração de .
- Sim, com total certeza.
- Então eu também vou gostar. Boa noite, irmão.
- Boa noite, irmão. – Arthur desejou e logo desligou a ligação sendo tomado pelo sono quase instantaneamente.
continuou seu caminho e em poucos passos estava no estacionamento, a Ferrari vermelha destacava sobre os outros carros, apertou o alarme para destravar o veiculo e abriu a porta do motorista jogando a mochila sobre o banco.
Tomou o assento em frente ao volante, colocou a chave na ignição e girou-a escutando o barulho do carro sendo ligado, colocou o cinto e deu seta para sair, iniciando a viajem de 30 minutos que o afastavam de estar perto de .
XXX
estacionou o carro com cautela rente ao meio fio, soltou o cinto e passou as mãos pelo cabelo nervoso, conferiu no relógio o horário e constatou que era 01h20min, chegou mais cedo do que esperava já que aproveitou a estrada vazia para acelerar o carro e colocar sua potência no máximo.
Antes de descer, retirou o moletom e passou as mãos pela camisa branca se sentindo idiota por arrumar a roupa para ver , ela não repararia em suas vestimentas, teria sorte se ela abrisse a porta, entretanto estava mais que disposto a correr o risco.
Soltou o ar pela boca, estralou o pescoço e só então abriu a porta para sair da Ferrari, acionou o alarme e colocou a chave no bolso da calça. Olhou para os dois lados antes de atravessar a rua, seus olhos bateram na placa da oficina de carro: Atelier automobile – Dominique estava escrito em vermelho e se questionou se algum dia trocaria o nome da oficina, colocando o seu. E respondeu a si mesmo com um sonoro não, era óbvio que ela não faria, em seu lugar também não tiraria o nome do pai do local.
Passou pela porta da oficina e andou mais alguns passos, encontrando o portão escuro da garagem da casa de Portinari, forçou os olhos vendo que o carro estava na garagem, ótimo sinal. Ela estava em casa.
Deu dois passos e subiu os cinco degraus que davam acesso a porta da frente da casa dela, mexeu as mãos em sinal de nervosismo e ensaiou como chamaria.
Era melhor bater na porta ou tocar a campainha?
Talvez devesse mandar uma mensagem antes, ou será que deveria ligar?
O que falaria para ela?
Que droga , nisso você não pensou. Seu imbecil.
- Ok, . Respira. - Murmurou para si mesmo controlando a própria respiração e andando de um lado para o outro em frente à porta tentando decidir o que faria. – Oi , sou eu . - Começou a ensaiar e logo calou a boca. – Óbvio que ela sabe que sou eu, não é cega. – Bateu na própria testa se amaldiçoando por estar tão nervoso por esse momento. – Continue respirando, . – Massageou as têmporas e puxou o ar com força. – Oi , cheguei e vim ver se estava bem.
Tentou mais uma vez e se sentiu ainda mais patético, quem ia até casa de uma mulher no meio da madrugada para ver se ela estava bem?
Continuar naquela idiotice de falar sozinho não iria funcionar, se demorasse demais os vizinhos poderiam chamar a polícia e alegar que ele estava rondando a casa dela e planejando um assalto.
Com um lapso de pensamento reuniu toda sua coragem e bateu na porta. Afastou-se um pouco esperando por qualquer indício de que abriria a porta, uma luz acessa ou qualquer movimentação na casa.
Nada.
O coração acelerou em desespero ao entender que ela não iria abrir a porta, fechou os olhos com força para mentalizar calma e analisar qual seria o certo a fazer, já que as batidas na porta não funcionaram, iria tocar a campainha.
Voltou para perto da porta novamente, escorou as duas mãos sobre o batente da porta e afundou o dedo com prazer na campainha o som estralou seus ouvidos, escutou também o barulho de passos e para disfarçar seu nervosismo umedeceu os lábios e escorou o ombro no batente da porta e sustentou o peso do corpo.
Em instantes a chave girou na porta e a mesma foi aberta revelando a figura pequena de . Ela vestia um conjunto de pijama preto composto com uma calça e blusa de alças, os cabelos estavam presos em um coque mal feito, olhos sonolentos e feição assustada completavam a visão de .
- ? – sussurrou perplexa, observando-o como se ele fosse louco. – O que foi, achei que só chegaria amanhã. Está tudo bem?
Ele não respondeu, não conseguiu, a única coisa que seu cérebro raciocinou foi que precisava tocá-la. Impulsionou seu corpo entrando na casa e amassou seu corpo contra o dela na primeira parede e logo fechou a porta com os pés.
- Não fala nada. – Disse como uma ordem e levou o dedo indicador sobre os lábios para a impedir de falar se precisasse.
Ela assentiu com a cabeça.
- Eu tive um péssimo final de semana . - A mão esquerda rodeou a cintura dela, os dedos longos apertaram o local. - Rodei no treino classificatório sábado, não fiz uma boa corrida e para piorar não consigo parar de pensar em você. - Esfregou o nariz no pescoço da mecânica sentindo a pele dela se arrepiar sobre seu contato. - Você vive na minha cabeça e eu não consigo tirar você de lá. - A mão que segurava os lábios da morena saíram e caminharam para a nunca enroscando nos fios presos e escuros dela.
deu um leve puxão, como instinto a mulher levou ambas as mãos para os ombros dele, enfiando suas unhas. - Tudo que eu só conseguia pensar depois desse dia horrível, era estar nos seus braços, sentir seu toque, escutar sua voz no meu ouvido.
- O que você quer escutar minha voz dizendo? – Ela sorriu ladina encarando os olhos de que brilhavam.
- Ah, mulher... – Ele continuou apertando os dedos sobre a pele da cintura dela, escorreu para dentro da blusa preta do pijama que usava, contraiu a barriga ao sentir o toque gélido dele contra sua pele quente. – Vou te fazer dizer exatamente o que eu quero. – Ele mordeu o lóbulo de sua orelha ao sussurrar as palavras e no instante seguinte, chocou seus lábios contra os dela.
Os lábios dele eram firmes e experientes. Ela permitiu que ele aprofundasse o beijo e soltou um grunhido leve quando o piloto apertou-a ainda mais em seus braços. sentiu algo dentro dele rosnar vitorioso, ele soube no momento em que tocou seus lábios aos lábios macios e doces da mulher que não teria volta.
Sentiu as mãos de enlaçarem seu pescoço e puxá-lo para ainda mais perto.
Como conseguira ficar toda a sua vida sem aquilo?
Ele ergueu uma das mãos que estava na cintura dela até sua nuca e pressionou-a. Mordiscou lhe de leve o lábio inferior e o gemido sôfrego que ela soltou fez com que arrepios se espalhassem por todo o seu corpo. Ofegante inclinou a cabeça para trás e começou a direcionar os beijos para a pele alva de seu pescoço, lembrando-se imediatamente do quanto quisera fazer aquilo a primeira vez que a viu gargalhar.
arregalou os olhos quando sentiu mordiscar seu pescoço suavemente; olhos se encontraram novamente, mas foi interrompido quando inclinou-se e beijou-o novamente.
soltou um murmúrio de aprovação e desceu as duas mãos até as pernas de , puxando-as, de forma que a mulher lhe evolveu a cintura com elas.
Ele sustentou seu peso por um momento, antes de apoiá-la na superfície da mesa da sala, apenas porque queria ter as duas mãos livres para explorar o corpo que tanto o atormentou e o consumiu nas últimas semanas. beijou seu queixo, ela distribuiu beijo por toda a extensão de sua mandíbula.
- Você é deliciosa. - Ela espalmou a mãos em seu peitoral, o afastando.
- Como pode dizer isso, se não viu por completo? - A mulher desceu da bancada com graciosidade, e antes que ele pudesse entender, puxou sua própria blusa, deixando a mostra o sutiã de renda preto, ele mordeu o lábio inferior hipnotizado com a morena despindo-se, no segundo que se desfez da calça, seu corpo foi pressionada contra a bancada atrás de si, as mãos firme de a prenderam pela cintura, impedindo que ela fizesse qualquer movimento. - O que foi? Não gostou do que viu?
O homem apertou um dos seios cobertos pelo sutiã, Portinari gemeu baixo em aprovação.
- Eu quero que me fale o que deseja, . Como quer que eu te toque? - esfregou sua intimidade excitada sobre o tecido fino da calcinha de renda, mais um gemido em aprovação, novamente levou a boca para o pescoço, dessa vez fincou seus dentes no local, mais um gemido foi ouvido. - Responde Portinari, preciso saber o que deseja.
Os olhos de queimaram ao ver a mulher morder o lábio inferior, porra, ela era muito sexy.
- Eu quero forte e duro. - Sem responder qualquer coisa, ele a puxou para si, caíram juntos no sofá atrás de si e então, beijou-a.
respondeu ao beijo imediatamente, a língua de brigava por espaço com a sua própria, os sinos do tesão ecoavam em suas cabeças e com uma ânsia enorme de sentir mais do contato com aquele homem, subiu em seu colo, passando a rebola com altivez.
As unhas estavam na nuca dele e arranhavam em um carinho fenomenal, pelo lado do piloto, as mãos corriam por todo o corpo dela, sentindo a maciez de sua pele. separou seus lábios dos do homem, descendo uma trilha de beijos pelo pescoço.
- Estamos na sala, vamos para o quarto. Eu quero te comer na sua cama. - O homem murmurou reunindo toda sua sanidade mental, sabia que se continuasse daquela forma, transariam ali mesmo.
- Não faço sexo na cama. – Ela respondeu.
- O quê? Como assim não faz sexo na cama? - Questionou com a sobrancelha adequada, era cheia de surpresas, o que levaria una pessoa a não fazer sexo na cama. O conforto era maior e era o mais comum de acontecer.
- Agora não é hora de falarmos, , gosto mais quando me beija. - Ela o beijou novamente e logo se abaixou, ficando de joelhos.
Passou as mãos pelo corpo do Monegasco até chegar ao seu pau. Podia senti-lo cada vez mais duro. E por mais que quisesse instigá-lo até as últimas consequências, tratou de abrir o zíper da calça jeans que ele usava. Sempre com seus olhos pousados nos dele.
apenas quebrou aquele contato quando o pau dele saltou para fora da cueca, totalmente rijo.
E sem esperar por um pedido, o colocou dentro da boca, tragando-o até onde conseguia. E ao ouvir o gemido sôfrego dele, passou a fazer movimentos rápidos de vai e vem.
- Caralho.- Murmurou colocando as mãos nos cabelos da mulher, embolando seus dedos nos fios e passou a ditar o ritmo dos movimentos. Claro que não houve reclamação. De nenhuma das partes. Principalmente quando a mulher passou a engolir seu pau até quase engasgar. Voltava para a cabecinha, onde lambia e chupava lentamente, como se estivesse degustando um doce. Então, tornava a colocá-lo por completo dentro de sua boca. - Chupa mais forte. - olhou para cima, encontrando o olhar desesperado do jovem. Quis sorrir, mas a vontade de fazer o que lhe fora pedido era ainda maior. Por isso, passou a chupá-lo forte. O levava até boca, massageando as bolas. soltava uns gemidos que mais pareciam grunhidos, sons que faziam a mulher ficar mais excitada.
- Humm... - gemeu de forma arrastada, voltando a dar atenção a cabecinha. A mão movimentando-se em um vai e vem rápido.
levou as mãos até o sutiã de , tirando de qualquer jeito e se inclinou para frente tocando o seio esquerdo, puxando o bico intumescido. Aquele pequeno contato provocou uma espécie de choque pelo corpo da mulher, que intensificou os movimentos.
- Você é perfeita demais. - Sua voz saiu entrecortada, enquanto beijava o pescoço dela. arrancou a blusa de manga cumprida, o corpo revelado foi de um típico atleta, lambeu os lábios com os músculos expostos do piloto.
Ele a puxou para seu colo e beijou mais uma vez os lábios antes de levar as mãos para sua cintura e brincou com o elástico da calcinha rendada. suspirou e gemeu alto, agarrando os cabelos dele com força, enquanto ele não desviava os olhos do rosto dela, fascinado pela expressão de prazer que ela fazia. Desceu a boca para o seio, causando arrepios e suspiros sôfregos na mulher.
Por fim, escorregou os dedos e tocou a intimidade dela por cima da calcinha, sentindo o quanto estava ensopada de tesão, o sorriso malicioso cresceu em seus lábios ao perceber que era por sua causa.
- Você já está pronta para gozar. - Comentou, fazendo movimentos circulares no clitóris dela. Seus gemidos tornaram a ser constantes e seus movimentos um pouco desconexos. ao perceber a combustão do corpo dela, enfiou dois dedos nela, firme, forte e convicto.
Foi nesse momento em que teve a constatação do que queria saber a tempos, tinha mãos extremamente habilidosas.
A mulher começou a mexer os quadris contra os dedos dele e foi incapaz de não sorrir em malícia e excitação. Ele aumentou a pressão e a velocidade das estocadas. tentava manter um ritmo, rebolando em seus dedos, mas o prazer se tornara tão intenso, que ficara extremamente difícil atingir esse objetivo.
- Me come, , me come. – Pediu em um sussurro não aguentando mais as sensações de seu corpo totalmente entregue aos braços de .
- Não quer gozar em meus dedos?
- Quero você dentro de mim. – Enquadrou o rosto dele com as mãos, fixando seus olhos nos dele. – Agora, .
- Ainda não. Preciso sentir seu gosto antes. - Levou os lábios para a barriga de , descendo em direção ao quadril dela, virou o corpo deixando-a por baixo no sofá e posicionando-se por entre suas pernas. Desceu a calcinha dela, lançando um sorriso sujo assim que notou a umidade da peça. – Toda molhada, para mim. – Foi o que ele disse, iniciando uma trilha de beijos molhados pela parte interna das coxas da mulher. – Seu cheiro é viciante, .
- Me chupa, . – Pediu, com um suspiro entrecortado.
- Agora. - sorriu. E com isso, caiu de boca na boceta de .
A mecânica gritou quando sentiu a primeira lambida em seu clitóris. Fechou os olhos e respirou com força, se controlando . moveu a língua por toda extensão da intimidade de , brincando com os grandes e pequenos lábios, sugando seu clitóris e ameaçando penetrá-la com a língua. A cada movimento da boca de , a mulher gemia mais alto, sem nenhum pudor.
Ela prendeu o clitóris com os dentes sem colocar força, grunhiu alto, segurando nos cabelos de com a mão direita. A esquerda se postou nos ombros dele, local onde ela arranhou com força.
- .- Ela gemeu lascivamente.
O piloto chupou-a com mais vontade, querendo ouvir mais daquele gemido gostoso que o havia deixado ainda mais duro do que já estava.
- Eu disse que te faria dizer o que eu queria. – Parou os movimentos levantando olhar. – É isso que quero, , que gema meu nome enquanto eu te foder com força. – Não esperou a resposta dela e voltou sua boca para a intimidade apenas para penetrá-la com a língua, arrancando mais um grito de . Ela rebolou contra a boca dele, totalmente fora de si, tamanho era o tesão que estava acumulado em seu ventre. Não precisou de muito mais do que algumas estocadas com a língua para ter o orgasmo da mulher em seus lábios, aos quais ele lambeu lentamente, fazendo-a gemer baixinho.
- Eu preciso sentar em você, agora. – Ela empurrou o corpo dele para baixo e ajeitando-se sobre ele novamente, ele sorriu e tomou ferozmente a boca dela para si e sem qualquer aviso prévio, invadiu de uma só vez. cravou as unhas em seus ombros e quando se acostumou com o tamanho dele, passou a rebolar lentamente. Em uma forma de aproveitar aquele momento e deixá-lo completamente louco.
- Rebola mais rápido. - Pediu entorpecido pelos movimentos que ela fazia. E tornou novamente a chupar seus seios, puxando com os dentes os bicos intumescidos.
Aquele ato a faz gritar alto e como uma represália, segurou com força seu seio esquerdo, dando um beijo molhado em seu pescoço.
Como que por instinto, seus movimentos nele se intensificaram exatamente como ele havia pedido. E nem mesmo o pouco espaço do sofá se tornara um empecilho.
Até que ela começara a quicar rapidamente, apoiando as mãos no braço do sofá. E a visão para o piloto se tornara ainda mais apreciativa. tinha uma mecha de cabelo em sua face. Os olhos fechados, a boca entreaberta e seus gemidos denunciavam o quanto estava excitada.
Uma visão deslumbrante para os olhos de .
- . - Chamou seu nome em um tom tão grave que ela quase gozou naquele momento. Contudo, abriu os olhos, forçando-se a encará-lo. – Eu vou te comer de quatro agora, e você vai me sentir tão fundo que não se esquecerá.
Por um momento ela não foi capaz de emitir nenhuma reação, mas quando sentiu seu corpo ser erguido, conseguiu fazer o que lhe fora pedido.
E ao ficar de quatro no sofá largo, recebeu um tapa estalado na nádega direita, o que a fez gemer mais uma vez, o sentiu passar o pau por sua intimidade encharcada, até ser novamente invadida. Com mais intensidade dessa vez.
tinha total liberdade para se movimentar como bem quisesse.
E foi nesse momento que suas pernas passaram a tremer violentamente.
A um passo milimétrico de alcançar as estrelas.
- Vamos, goza gostoso. - Apertou a cintura dela, aumentando ainda mais as estocadas, achou o clitóris da mulher com o dedão, sem se importar com os gemidos altos que saiam da boca da mecânica.
- Não pára.
E ele assim o fez, indo e voltando tão rapidamente, que parecia a ponto de rasgá-la.
- . - Chamou o nome dele mais uma vez enquanto seguia entorpecida com todas aquelas sensações prazerosas.
E a forma como o corpo de seguia gozando intensamente, fez com que delirasse, apertando-a contra seu corpo.
E permaneceram por um bom tempo naquela posição. Respirações ofegantes. E uma sensação incrível que parecia se sobrepor a qualquer coisa.
- Finalmente , finalmente você é minha. - Ele puxou os cabelos para trás, trazendo o corpo dela, colando ao seu, quanto sentia a mulher se desmanchar em prazer sobre seu cacete dentro dela, estocou com algumas vezes e então saiu dentro dela para ejacular em suas nádegas, e logo beijou suas costas. – Você é deliciosa. E eu pretendo te comer a noite inteira, em todos os cômodos da casa.
E assim fizeram.
Quase como se o mundo lá fora não existe.
Glossário:
Need for Speed Heat**: Jogo de carros.
Nice-Côte d'Azur*: Um dos aeroportos da França.
Blanquette de Veau*: A blanquette de veau é um prato de origem burguesa, feito à base de carne de vitela e de um molho cremoso.
- Boa noite, senhor ! Nós chegamos. – Informou com um sorriso amarelo no rosto por ter acordado o jovem.
- Obrigado. – Ele concentrou suas energias levantou da cadeira, pegou sua bagagem e após cumprimentar novamente o copiloto do jato, desceu os degraus da escada com rapidez, encontrou a pista número dois onde o jato havia pousado e após descer mais um lance de escadas estava entrando no aeroporto de Nice-Côte d'Azur *.
Começou a caminhar pelo local que estava um pouco vazio, não era algo muito comum já que o mesmo servia tanto ao sudoeste da França quanto ao Principado de Mônaco, transformando-o assim em um ponto quase sempre abarrotado de pessoas. constatou que pelo horário em pouco tempo mais pessoas transitariam por ali.
Por precaução vestiu um moletom jogando o capuz por sobre a cabeça para evitar que fosse reconhecido, não tinha qualquer problema quanto a posar para fotos e distribuir autógrafos, só não queria perder mais tempo que o necessário para chegar ao seu destino.
Conforme ia caminhando com a cabeça baixa, encontrou um banco de metal onde acomodou o corpo, largando a mochila aos seus pés e concentrou toda sua atenção no celular enquanto ligava para Arthur, seu irmão mais novo. Ele estava em casa naquele final de semana, após disputar mais uma corrida pela fórmula três, foi para casa passar uns dias com a família.
Na primeira tentativa o mais novo não atendeu, bufou irritado. Era para Arthur estar o esperando acordado, escolheu o irmão ao invés de Talles justamente por acreditar que o mais novo conseguiria permanecer com os olhos abertos e atentos no telefone para quando que ele desembarcasse fizessem contato, mas pelo visto ele podia reunir todos eles e jogar fora e arranjar novos amigos, já que não estava conseguindo contar com a ajuda de ninguém.
Antes que todos os palavrões do planeta inundassem sua mente fez uma nova tentativa, com os dedos cruzados para que o outro atendesse e quando após o quarto toque escutou a voz de Arthur, um suspiro aliviado escapuliu de seus lábios.
- Eu estava me preparando para te socar se você não atendesse esse maldito celular. – Rosnou as palavras com os dentes cerrados.
- Boa noite, irmão. Obrigado por estar acordado me esperando, você é o melhor ser humano do planeta. – Arthur soltou uma risada nasalada do outro lado da linha. – Era assim que devia me cumprimentar.
- Não me irrita, garoto. – O mais velho rolou os olhos. – Onde estava que não atendeu?
- Em lugar nenhum. Só queria te deixar preocupado achando que dormi e seus planos com a garota misteriosa iam ser frustrados.
Mas que porra? Arthur estava o trolando, aquilo só podia ser brincadeira. Até o irmão mais novo fazia hora com sua cara quando se tratava de , estava fadado a ser feito de idiota por todos ao seu redor.
- Você é um idiota e isso não teve graça. – mordeu a parte interna da bochecha para tentar controlar a batida acelerada de seu coração. – Me diz que fez o que te pedi?
- Claro que sim. A Ferrari está no estacionamento nove, a chave no armário dezesseis e você pega quando pagar no guichê. – Informou e sorriu agradecido por não precisar pagar um carro particular ou ônibus até Mônaco, que durava cerca de 30 minutos pela estrada A8.
- Valeu. – Se colocou de pé ajeitando a mochila sobre as costas para andar até o guichê.
- De nada. Você vem para casa amanhã?
- Sim, vou almoçar com vocês. Mamãe me mandou mensagem dizendo que vai preparar Blanquette de Veau* , ela sempre me comprando pelo estômago. – Sorriu ao falar da mãe, estava com saudades da farra em família que sempre faziam nesses almoços.
- Ela faz isso mesmo. Ela me disse hoje que nós teremos que passar o dia todo com ela, porque sente falta dos filhos reunidos. – A voz de Arthur se tornou um sopro, claro que a mulher sentia falta dos filhos reunidos, eles nunca mais poderiam estar todos juntos desde que Lorenzo partiu. – Eu também sinto falta de estarmos todos juntos.
suspirou, parou de andar e fechou os olhos para controlar a respiração que mudou o curso conforme o peito inflava de saudades do irmão mais velho.
- Eu também sinto e amanhã vamos jogar Need for Speed Heat* . – Citou o jogo que era o preferido do irmão mais velho.
Voltou a caminhar rápido para encontrar o guichê e logo estava entrando na fila para esperar sua vez.
- Claro que vamos. – O outro se jogou na cama do quarto, sentindo as molas da mesma reclamarem com o peso de seu corpo. – Lorenzo iria gostar que voltássemos a jogar, já faz tempo desde que tocamos naquele videogame. – Sempre que se reuniam para almoçar juntos, após a refeição os três irmãos e os pais iam para a sala passar o dia em uma competição de videogame em jogos de corrida, o perdedor sempre arrumava a louça do almoço.
equilibrou o celular entre orelha e ombro, para pegar sua carteira no bolso da mochila, resgatar o cartão e documento a ser apresentado para o segurança.
- Eu tenho certeza que sim. – Voltou a segurar o celular com a mão direita na esquerda estava as outras coisas. – Papai também deve sentir saudades dessa farra com a gente.
- Ele disse hoje que o videogame está empoeirado.
- Então faça alguma coisa útil e vá limpar logo, para apanhar amanhã. – O piloto da Ferrari sorriu e logo percebeu que sua vez havia chegado. – Espera um pouco, que é minha vez aqui no guichê. – Colocou o telefone sobre o balcão e entregou ao segurança o documento de identificação. – Boa noite, quero o conteúdo do armário dezesseis, está em nome de .
O segurança arregalou os olhos ao constatar que era o garoto prodígio da Ferrari em sua frente, apesar de ter tentado disfarçar indo conferir as informações, percebeu que foi reconhecido e abaixou o capuz da cabeça oferecendo um sorriso.
- Tudo certo senhor, . – Devolveu o documento e olhou a impressora soltar um papel que tinha sido emitido pelo computador. - Assine este papel, por favor, vou buscar o conteúdo do armário. - Deslizou a folha pelo mármore com uma caneta sobre e se afastou.
O piloto pegou a caneta de cor azul, escreveu seu nome no papel e guardou novamente na carteira o documento, poucos minutos depois o homem baixinho chegou com um envelope em mãos, antes de entregar ao jovem conferiu se estava tudo certo na guia de retirada e só então lhe estendeu o envelope.
– Aqui está, dá um total de oitenta euros.
- Ok. Cartão. – Estendeu o cartão grafite ao homem e abriu o envelope tirando a chave de seu carro.
- Aqui está. – Mostrou a máquina e digitou a senha. – Nós agradecemos pela confiança.
- Obrigada, boa noite. – Abriu a mochila guardando novamente as coisas que segurava fechou o zíper e catou o celular, mas antes de se afastar o segurança se aproximou novamente.
- Se importa de uma foto?
- Não, fique a vontade. – Posou ao lado do homem e esperou ser fotografado. – Ficou boa?
- Sim, muito obrigado. – Estendeu a mão para o moreno apertar. – Essa temporada será incrível, você vai arrasar.
- Obrigado, darei meu melhor. – acenou e se afastou voltando a caminhar para ir em direção ao estacionamento, levou o aparelho celular ao ouvido novamente. – Ainda está ai?
- Sim. Deu tudo certo?
- Peguei a chave e estou indo para o estacionamento pegar o carro.
- Eu vou dormir, estou cansado. – Arthur bocejou. – Nos vemos amanhã, irmão.
- Nos vemos, obrigado mais uma vez. Bom descanso.
- Espera. – Pediu o mais novo. – Posso fazer uma pergunta? – chegou a escada rolante e pisou no primeiro degrau, sentindo o corpo deslizar para baixo conforme a escada movia-se. – Sobre a garota misteriosa que você está apaixonado?
- Eu não estou apaixonado. – Protestou mordendo o lábio inferior, sentindo o corpo reagir a qualquer menção sobre a mecânica. – E não vou te dizer quem é ela.
- Lógico que está apaixonado. Você fretou um jatinho, colocou seu precioso carro em um estacionamento do aeroporto somente para chegar a casa dela mais rápido, já que não conseguia esperar para viajar com sua equipe. Se isso não é paixão você está louco, para dizer o mínimo. – O tom de voz cômico do irmão irritou , trazia verdades era fato. Outro fato era que era especial, mas estar apaixonado era algo sério demais.
Ele ainda não estava apaixonado.
Ainda não.
- Eu vou desligar na sua cara, fala logo.
- Lorenzo e Julian gostariam dela?
O sorriso se formou no rosto de foi involuntário assim como as batidas de seu coração que resultaram no tremor das pernas com a menção aos nomes do irmão e padrinho.
A pergunta de Arthur fez se questionar e pensar por alguns instantes, era pertinente tentar entender como seria se pessoas que amava conhecessem a mulher e apesar de nunca ter meditado sobre o assunto não precisou de mais que alguns milésimos para ter a resposta na ponta da língua.
era forte e decidida assim como Lorenzo, era apaixonada e tinha brilho nos olhos toda vez que falava de família e carros, assim como Julian. Se o destino tivesse permitido esse encontro com toda certeza, os dois aprovariam a escolha do coração de .
- Sim, com total certeza.
- Então eu também vou gostar. Boa noite, irmão.
- Boa noite, irmão. – Arthur desejou e logo desligou a ligação sendo tomado pelo sono quase instantaneamente.
continuou seu caminho e em poucos passos estava no estacionamento, a Ferrari vermelha destacava sobre os outros carros, apertou o alarme para destravar o veiculo e abriu a porta do motorista jogando a mochila sobre o banco.
Tomou o assento em frente ao volante, colocou a chave na ignição e girou-a escutando o barulho do carro sendo ligado, colocou o cinto e deu seta para sair, iniciando a viajem de 30 minutos que o afastavam de estar perto de .
estacionou o carro com cautela rente ao meio fio, soltou o cinto e passou as mãos pelo cabelo nervoso, conferiu no relógio o horário e constatou que era 01h20min, chegou mais cedo do que esperava já que aproveitou a estrada vazia para acelerar o carro e colocar sua potência no máximo.
Antes de descer, retirou o moletom e passou as mãos pela camisa branca se sentindo idiota por arrumar a roupa para ver , ela não repararia em suas vestimentas, teria sorte se ela abrisse a porta, entretanto estava mais que disposto a correr o risco.
Soltou o ar pela boca, estralou o pescoço e só então abriu a porta para sair da Ferrari, acionou o alarme e colocou a chave no bolso da calça. Olhou para os dois lados antes de atravessar a rua, seus olhos bateram na placa da oficina de carro: Atelier automobile – Dominique estava escrito em vermelho e se questionou se algum dia trocaria o nome da oficina, colocando o seu. E respondeu a si mesmo com um sonoro não, era óbvio que ela não faria, em seu lugar também não tiraria o nome do pai do local.
Passou pela porta da oficina e andou mais alguns passos, encontrando o portão escuro da garagem da casa de Portinari, forçou os olhos vendo que o carro estava na garagem, ótimo sinal. Ela estava em casa.
Deu dois passos e subiu os cinco degraus que davam acesso a porta da frente da casa dela, mexeu as mãos em sinal de nervosismo e ensaiou como chamaria.
Era melhor bater na porta ou tocar a campainha?
Talvez devesse mandar uma mensagem antes, ou será que deveria ligar?
O que falaria para ela?
Que droga , nisso você não pensou. Seu imbecil.
- Ok, . Respira. - Murmurou para si mesmo controlando a própria respiração e andando de um lado para o outro em frente à porta tentando decidir o que faria. – Oi , sou eu . - Começou a ensaiar e logo calou a boca. – Óbvio que ela sabe que sou eu, não é cega. – Bateu na própria testa se amaldiçoando por estar tão nervoso por esse momento. – Continue respirando, . – Massageou as têmporas e puxou o ar com força. – Oi , cheguei e vim ver se estava bem.
Tentou mais uma vez e se sentiu ainda mais patético, quem ia até casa de uma mulher no meio da madrugada para ver se ela estava bem?
Continuar naquela idiotice de falar sozinho não iria funcionar, se demorasse demais os vizinhos poderiam chamar a polícia e alegar que ele estava rondando a casa dela e planejando um assalto.
Com um lapso de pensamento reuniu toda sua coragem e bateu na porta. Afastou-se um pouco esperando por qualquer indício de que abriria a porta, uma luz acessa ou qualquer movimentação na casa.
Nada.
O coração acelerou em desespero ao entender que ela não iria abrir a porta, fechou os olhos com força para mentalizar calma e analisar qual seria o certo a fazer, já que as batidas na porta não funcionaram, iria tocar a campainha.
Voltou para perto da porta novamente, escorou as duas mãos sobre o batente da porta e afundou o dedo com prazer na campainha o som estralou seus ouvidos, escutou também o barulho de passos e para disfarçar seu nervosismo umedeceu os lábios e escorou o ombro no batente da porta e sustentou o peso do corpo.
Em instantes a chave girou na porta e a mesma foi aberta revelando a figura pequena de . Ela vestia um conjunto de pijama preto composto com uma calça e blusa de alças, os cabelos estavam presos em um coque mal feito, olhos sonolentos e feição assustada completavam a visão de .
- ? – sussurrou perplexa, observando-o como se ele fosse louco. – O que foi, achei que só chegaria amanhã. Está tudo bem?
Ele não respondeu, não conseguiu, a única coisa que seu cérebro raciocinou foi que precisava tocá-la. Impulsionou seu corpo entrando na casa e amassou seu corpo contra o dela na primeira parede e logo fechou a porta com os pés.
- Não fala nada. – Disse como uma ordem e levou o dedo indicador sobre os lábios para a impedir de falar se precisasse.
Ela assentiu com a cabeça.
- Eu tive um péssimo final de semana . - A mão esquerda rodeou a cintura dela, os dedos longos apertaram o local. - Rodei no treino classificatório sábado, não fiz uma boa corrida e para piorar não consigo parar de pensar em você. - Esfregou o nariz no pescoço da mecânica sentindo a pele dela se arrepiar sobre seu contato. - Você vive na minha cabeça e eu não consigo tirar você de lá. - A mão que segurava os lábios da morena saíram e caminharam para a nunca enroscando nos fios presos e escuros dela.
deu um leve puxão, como instinto a mulher levou ambas as mãos para os ombros dele, enfiando suas unhas. - Tudo que eu só conseguia pensar depois desse dia horrível, era estar nos seus braços, sentir seu toque, escutar sua voz no meu ouvido.
- O que você quer escutar minha voz dizendo? – Ela sorriu ladina encarando os olhos de que brilhavam.
- Ah, mulher... – Ele continuou apertando os dedos sobre a pele da cintura dela, escorreu para dentro da blusa preta do pijama que usava, contraiu a barriga ao sentir o toque gélido dele contra sua pele quente. – Vou te fazer dizer exatamente o que eu quero. – Ele mordeu o lóbulo de sua orelha ao sussurrar as palavras e no instante seguinte, chocou seus lábios contra os dela.
Os lábios dele eram firmes e experientes. Ela permitiu que ele aprofundasse o beijo e soltou um grunhido leve quando o piloto apertou-a ainda mais em seus braços. sentiu algo dentro dele rosnar vitorioso, ele soube no momento em que tocou seus lábios aos lábios macios e doces da mulher que não teria volta.
Sentiu as mãos de enlaçarem seu pescoço e puxá-lo para ainda mais perto.
Como conseguira ficar toda a sua vida sem aquilo?
Ele ergueu uma das mãos que estava na cintura dela até sua nuca e pressionou-a. Mordiscou lhe de leve o lábio inferior e o gemido sôfrego que ela soltou fez com que arrepios se espalhassem por todo o seu corpo. Ofegante inclinou a cabeça para trás e começou a direcionar os beijos para a pele alva de seu pescoço, lembrando-se imediatamente do quanto quisera fazer aquilo a primeira vez que a viu gargalhar.
arregalou os olhos quando sentiu mordiscar seu pescoço suavemente; olhos se encontraram novamente, mas foi interrompido quando inclinou-se e beijou-o novamente.
soltou um murmúrio de aprovação e desceu as duas mãos até as pernas de , puxando-as, de forma que a mulher lhe evolveu a cintura com elas.
Ele sustentou seu peso por um momento, antes de apoiá-la na superfície da mesa da sala, apenas porque queria ter as duas mãos livres para explorar o corpo que tanto o atormentou e o consumiu nas últimas semanas. beijou seu queixo, ela distribuiu beijo por toda a extensão de sua mandíbula.
- Você é deliciosa. - Ela espalmou a mãos em seu peitoral, o afastando.
- Como pode dizer isso, se não viu por completo? - A mulher desceu da bancada com graciosidade, e antes que ele pudesse entender, puxou sua própria blusa, deixando a mostra o sutiã de renda preto, ele mordeu o lábio inferior hipnotizado com a morena despindo-se, no segundo que se desfez da calça, seu corpo foi pressionada contra a bancada atrás de si, as mãos firme de a prenderam pela cintura, impedindo que ela fizesse qualquer movimento. - O que foi? Não gostou do que viu?
O homem apertou um dos seios cobertos pelo sutiã, Portinari gemeu baixo em aprovação.
- Eu quero que me fale o que deseja, . Como quer que eu te toque? - esfregou sua intimidade excitada sobre o tecido fino da calcinha de renda, mais um gemido em aprovação, novamente levou a boca para o pescoço, dessa vez fincou seus dentes no local, mais um gemido foi ouvido. - Responde Portinari, preciso saber o que deseja.
Os olhos de queimaram ao ver a mulher morder o lábio inferior, porra, ela era muito sexy.
- Eu quero forte e duro. - Sem responder qualquer coisa, ele a puxou para si, caíram juntos no sofá atrás de si e então, beijou-a.
respondeu ao beijo imediatamente, a língua de brigava por espaço com a sua própria, os sinos do tesão ecoavam em suas cabeças e com uma ânsia enorme de sentir mais do contato com aquele homem, subiu em seu colo, passando a rebola com altivez.
As unhas estavam na nuca dele e arranhavam em um carinho fenomenal, pelo lado do piloto, as mãos corriam por todo o corpo dela, sentindo a maciez de sua pele. separou seus lábios dos do homem, descendo uma trilha de beijos pelo pescoço.
- Estamos na sala, vamos para o quarto. Eu quero te comer na sua cama. - O homem murmurou reunindo toda sua sanidade mental, sabia que se continuasse daquela forma, transariam ali mesmo.
- Não faço sexo na cama. – Ela respondeu.
- O quê? Como assim não faz sexo na cama? - Questionou com a sobrancelha adequada, era cheia de surpresas, o que levaria una pessoa a não fazer sexo na cama. O conforto era maior e era o mais comum de acontecer.
- Agora não é hora de falarmos, , gosto mais quando me beija. - Ela o beijou novamente e logo se abaixou, ficando de joelhos.
Passou as mãos pelo corpo do Monegasco até chegar ao seu pau. Podia senti-lo cada vez mais duro. E por mais que quisesse instigá-lo até as últimas consequências, tratou de abrir o zíper da calça jeans que ele usava. Sempre com seus olhos pousados nos dele.
apenas quebrou aquele contato quando o pau dele saltou para fora da cueca, totalmente rijo.
E sem esperar por um pedido, o colocou dentro da boca, tragando-o até onde conseguia. E ao ouvir o gemido sôfrego dele, passou a fazer movimentos rápidos de vai e vem.
- Caralho.- Murmurou colocando as mãos nos cabelos da mulher, embolando seus dedos nos fios e passou a ditar o ritmo dos movimentos. Claro que não houve reclamação. De nenhuma das partes. Principalmente quando a mulher passou a engolir seu pau até quase engasgar. Voltava para a cabecinha, onde lambia e chupava lentamente, como se estivesse degustando um doce. Então, tornava a colocá-lo por completo dentro de sua boca. - Chupa mais forte. - olhou para cima, encontrando o olhar desesperado do jovem. Quis sorrir, mas a vontade de fazer o que lhe fora pedido era ainda maior. Por isso, passou a chupá-lo forte. O levava até boca, massageando as bolas. soltava uns gemidos que mais pareciam grunhidos, sons que faziam a mulher ficar mais excitada.
- Humm... - gemeu de forma arrastada, voltando a dar atenção a cabecinha. A mão movimentando-se em um vai e vem rápido.
levou as mãos até o sutiã de , tirando de qualquer jeito e se inclinou para frente tocando o seio esquerdo, puxando o bico intumescido. Aquele pequeno contato provocou uma espécie de choque pelo corpo da mulher, que intensificou os movimentos.
- Você é perfeita demais. - Sua voz saiu entrecortada, enquanto beijava o pescoço dela. arrancou a blusa de manga cumprida, o corpo revelado foi de um típico atleta, lambeu os lábios com os músculos expostos do piloto.
Ele a puxou para seu colo e beijou mais uma vez os lábios antes de levar as mãos para sua cintura e brincou com o elástico da calcinha rendada. suspirou e gemeu alto, agarrando os cabelos dele com força, enquanto ele não desviava os olhos do rosto dela, fascinado pela expressão de prazer que ela fazia. Desceu a boca para o seio, causando arrepios e suspiros sôfregos na mulher.
Por fim, escorregou os dedos e tocou a intimidade dela por cima da calcinha, sentindo o quanto estava ensopada de tesão, o sorriso malicioso cresceu em seus lábios ao perceber que era por sua causa.
- Você já está pronta para gozar. - Comentou, fazendo movimentos circulares no clitóris dela. Seus gemidos tornaram a ser constantes e seus movimentos um pouco desconexos. ao perceber a combustão do corpo dela, enfiou dois dedos nela, firme, forte e convicto.
Foi nesse momento em que teve a constatação do que queria saber a tempos, tinha mãos extremamente habilidosas.
A mulher começou a mexer os quadris contra os dedos dele e foi incapaz de não sorrir em malícia e excitação. Ele aumentou a pressão e a velocidade das estocadas. tentava manter um ritmo, rebolando em seus dedos, mas o prazer se tornara tão intenso, que ficara extremamente difícil atingir esse objetivo.
- Me come, , me come. – Pediu em um sussurro não aguentando mais as sensações de seu corpo totalmente entregue aos braços de .
- Não quer gozar em meus dedos?
- Quero você dentro de mim. – Enquadrou o rosto dele com as mãos, fixando seus olhos nos dele. – Agora, .
- Ainda não. Preciso sentir seu gosto antes. - Levou os lábios para a barriga de , descendo em direção ao quadril dela, virou o corpo deixando-a por baixo no sofá e posicionando-se por entre suas pernas. Desceu a calcinha dela, lançando um sorriso sujo assim que notou a umidade da peça. – Toda molhada, para mim. – Foi o que ele disse, iniciando uma trilha de beijos molhados pela parte interna das coxas da mulher. – Seu cheiro é viciante, .
- Me chupa, . – Pediu, com um suspiro entrecortado.
- Agora. - sorriu. E com isso, caiu de boca na boceta de .
A mecânica gritou quando sentiu a primeira lambida em seu clitóris. Fechou os olhos e respirou com força, se controlando . moveu a língua por toda extensão da intimidade de , brincando com os grandes e pequenos lábios, sugando seu clitóris e ameaçando penetrá-la com a língua. A cada movimento da boca de , a mulher gemia mais alto, sem nenhum pudor.
Ela prendeu o clitóris com os dentes sem colocar força, grunhiu alto, segurando nos cabelos de com a mão direita. A esquerda se postou nos ombros dele, local onde ela arranhou com força.
- .- Ela gemeu lascivamente.
O piloto chupou-a com mais vontade, querendo ouvir mais daquele gemido gostoso que o havia deixado ainda mais duro do que já estava.
- Eu disse que te faria dizer o que eu queria. – Parou os movimentos levantando olhar. – É isso que quero, , que gema meu nome enquanto eu te foder com força. – Não esperou a resposta dela e voltou sua boca para a intimidade apenas para penetrá-la com a língua, arrancando mais um grito de . Ela rebolou contra a boca dele, totalmente fora de si, tamanho era o tesão que estava acumulado em seu ventre. Não precisou de muito mais do que algumas estocadas com a língua para ter o orgasmo da mulher em seus lábios, aos quais ele lambeu lentamente, fazendo-a gemer baixinho.
- Eu preciso sentar em você, agora. – Ela empurrou o corpo dele para baixo e ajeitando-se sobre ele novamente, ele sorriu e tomou ferozmente a boca dela para si e sem qualquer aviso prévio, invadiu de uma só vez. cravou as unhas em seus ombros e quando se acostumou com o tamanho dele, passou a rebolar lentamente. Em uma forma de aproveitar aquele momento e deixá-lo completamente louco.
- Rebola mais rápido. - Pediu entorpecido pelos movimentos que ela fazia. E tornou novamente a chupar seus seios, puxando com os dentes os bicos intumescidos.
Aquele ato a faz gritar alto e como uma represália, segurou com força seu seio esquerdo, dando um beijo molhado em seu pescoço.
Como que por instinto, seus movimentos nele se intensificaram exatamente como ele havia pedido. E nem mesmo o pouco espaço do sofá se tornara um empecilho.
Até que ela começara a quicar rapidamente, apoiando as mãos no braço do sofá. E a visão para o piloto se tornara ainda mais apreciativa. tinha uma mecha de cabelo em sua face. Os olhos fechados, a boca entreaberta e seus gemidos denunciavam o quanto estava excitada.
Uma visão deslumbrante para os olhos de .
- . - Chamou seu nome em um tom tão grave que ela quase gozou naquele momento. Contudo, abriu os olhos, forçando-se a encará-lo. – Eu vou te comer de quatro agora, e você vai me sentir tão fundo que não se esquecerá.
Por um momento ela não foi capaz de emitir nenhuma reação, mas quando sentiu seu corpo ser erguido, conseguiu fazer o que lhe fora pedido.
E ao ficar de quatro no sofá largo, recebeu um tapa estalado na nádega direita, o que a fez gemer mais uma vez, o sentiu passar o pau por sua intimidade encharcada, até ser novamente invadida. Com mais intensidade dessa vez.
tinha total liberdade para se movimentar como bem quisesse.
E foi nesse momento que suas pernas passaram a tremer violentamente.
A um passo milimétrico de alcançar as estrelas.
- Vamos, goza gostoso. - Apertou a cintura dela, aumentando ainda mais as estocadas, achou o clitóris da mulher com o dedão, sem se importar com os gemidos altos que saiam da boca da mecânica.
- Não pára.
E ele assim o fez, indo e voltando tão rapidamente, que parecia a ponto de rasgá-la.
- . - Chamou o nome dele mais uma vez enquanto seguia entorpecida com todas aquelas sensações prazerosas.
E a forma como o corpo de seguia gozando intensamente, fez com que delirasse, apertando-a contra seu corpo.
E permaneceram por um bom tempo naquela posição. Respirações ofegantes. E uma sensação incrível que parecia se sobrepor a qualquer coisa.
- Finalmente , finalmente você é minha. - Ele puxou os cabelos para trás, trazendo o corpo dela, colando ao seu, quanto sentia a mulher se desmanchar em prazer sobre seu cacete dentro dela, estocou com algumas vezes e então saiu dentro dela para ejacular em suas nádegas, e logo beijou suas costas. – Você é deliciosa. E eu pretendo te comer a noite inteira, em todos os cômodos da casa.
E assim fizeram.
Quase como se o mundo lá fora não existe.
Glossário:
Need for Speed Heat**: Jogo de carros.
Nice-Côte d'Azur*: Um dos aeroportos da França.
Blanquette de Veau*: A blanquette de veau é um prato de origem burguesa, feito à base de carne de vitela e de um molho cremoso.
FIM
Nota da autora: Oi, gente! Não resisti em trazer para vocês esse Spin-Off. Que mostra o passo a passo do nosso corredor preferido chegando para tomar a coragem de bater na porta da PP. O que acham dessa versão quente e Sexy desse PP? Me contem o que acharam.
Beijos de purpurina!
Outras Fanfics:
Merci Pour Les Voitures Rapides
Nota da Scripter:
Essa fanfic é de total responsabilidade da autora, apenas faço o script. Qualquer erro, somente no e-mail.
Beijos de purpurina!
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