Capítulo Único
A luz do luar iluminava a área descoberta foi pátio do Instituto de Tóquio; todos deveriam estar dormindo aquela hora da noite. Mais cedo Gojo havia nos levado a um restaurante para comemorar o feriado natalino, Megumi havia permanecido ao meu lado gerando comentários por parte de Gojo e Nobara, Itadori ficou em silêncio e sua animação constante fora encoberta pelo comportamento atípico já que ele costumava ser enérgico e irritantemente falante.
O céu invernal não possuía qualquer nuvem, a neve havia se fixado numa camada de gelo. O cobertor envolvia meus braços espantando o frio, meus pensamentos estavam repletos de dúvidas já que as ações de Itadori estavam sendo atípicas havia algum tempo. Meu relacionamento com Megumi nunca havia interferido na dinâmica da equipe, éramos um time eficiente.
— Imaginei que a encontraria acordada.
Me virei o ouvir atrás de mim, a figura de Itadori trajava seu habitual uniforme no entanto não era ele que estava presente ali, mas sim a figura de Sukuna. As orbes avermelhadas me analisaram de cima a baixo num olhar demorado e minucioso, os lábios dele moveram-se num sorriso presunçoso.
— Você deveria estar preso de Itadori, o que você fez com ele? — O questionei sem vacilar minha postura firme.
— Não se preocupe , o moleque está tão bem quanto poderia estar. — Ele riu de modo egocêntrico.
— Ainda assim você é apenas o intruso aqui, volte seja lá o lugar em que fica quando Itadori esta no comando. — Lhe dei um olhar de aviso, minha voz havia passado a irritação que sentia.
— Aí está a chama irritadiça que adoro despertar. — Havia uma diversão clara enquanto ele se aproximava sem qualquer pudor. — É extremamente cativante mulheres irritadas, você está apenas me instigando a te provocar. — Ele estacou seus passos a poucos metros entre nós, seu sorriso presunçoso ainda mantinha-se em seus lábios.
— A sua petulância é encorajadora. — O respondi com sarcasmo, meu olhar era direcionado com frieza embora estivesse irritada, ainda assim me preocupava com o bem estar de Yuji.
— Quanto mais me desprezar ainda mais me motivará . — Ele encerrou a distância com poucos passos, as unhas de Sukuna agarraram meu queixo como garras de uma fera, a diferença de altura me obrigava a levantar a cabeça.
— Você me enoja! — Afastei a mão dele bruscamente, uma de suas unhas arranhou a parte inferior de minha mandíbula, Sukuna levou a unha aos lábios sorrindo com convencimento.
— Deliciosa. — Ele passou a língua por seus lábios de forma a provar sua fala, a arrogância na face dele quase me fazia iniciar uma luta.
— O que você quer de mim? — O indaguei sem rodeios, o olhar de desejo dele me deixava cada vez mais irritada.
— Você é inteligente, , já sabe o que eu desejo. — Ele sustentou meu olhar voltando a segurar minha face enquanto sua outra mão prendia a minha na dele, seus dedos entrelaçaram aos meus sem qualquer hesitação. — Minha alma esta faminta pela sua. — O tom grave de Sukuna diferia e muito a voz de Itadori.
— Me solte! — Proferi entre dentes, embora o olhar de desejo dele me provocasse reações desconhecidas que em nada se assemelhavam ao asco de momentos anteriores.
— Uma dama de ferro, exatamente como eu aprecio. — Ele deslizou seu indicador pela lateral de minha face antes de percorrer a linha de meu pescoço parando apenas para brincar com os fios de meu cabelo.
Por algum motivo tremi sobre o seu toque e não havia sido por medo, as áreas em que ele me tocara aqueceu, a trilha odiosa de desejo era a prova da atração inegável entre nós.
— Me obedeça enquanto estou pedindo. — Ordenei acompanhando um sorriso de diversão despontar nos lábios dele enquanto me soltava lentamente, antes de se distanciar ele retirou algo de dentro do bolso.
— Um presente, . — Ele riu da desconfiança em meu olhar.
— Leve Yuji em segurança ao dormitório e não me procure outra vez! — O alertei com seriedade deixando o presente de lado.
— Fushiguro não parece ser do tipo que sente ciúmes. — Sukuna riu sem qualquer pudor.
— Como se você soubesse qualquer coisa sobre ele. — Revirei os olhos me perguntando o porquê ainda estava discutindo com ele.
— Tenho observado o seu namorado, , afinal talentos como você e ele são difíceis de encontrar. — Ele piscou um olho para mim ao encerrar sua fala.
— Leve Itadori para o seu quarto, agora! — Me neguei a cair em sua provocação.
— Não deveria estar preocupada com Megumi?! — Ele arqueou uma sobrancelha.
— Você sabe tão bem quanto eu que Fushiguro não precisa de um defensora, ele sabe se cuidar. — Respirei fundo me preparando para lutar contra ele.
— Não é a isso que me refiro. — Ele riu sem nenhum cuidado. — Devido a esses desejos que sinto por você o moleque aqui está começando a se perguntar se ele não se apaixonou por você. — Sukuna falou como se fosse um segredo embora o brilho de diversão dançasse em suas orbes rubis.
— Porque tem tanta certeza a cada maldita coisa que diz? — Minha voz aumentou uma oitava, temendo ser pega conversando com a maldição que era Sukuna Ryomen abaixei meu tom outra vez. — Suas palavras são mentirosas, não preciso disto. — Empurrei o presente nas mãos dele ao passar por ele, porém Sukuna me segurou pelo pulso me impedindo de seguir meu caminho.
— Você vai magoar os sentimentos de Itadori. — A acidez ao pronunciar o nome de Yuji me fez notar que ele estava tentando ser tolerável.
— E desde quando você se importa com seu hospedeiro? — Tentei mover meu pulso mas seu toque era firme ao me manter presa.
— Eu não me importo, o garoto estava indo te procurar quando eu assumi o comando. — A indiferença era clara, Sukuna apenas utilizava Itadori ao seu bel prazer. — Ele que lhe comprou isto, apenas aproveitei a oportunidade para atender o que desejava.
— Sua obsessão por Megumi é tão severa ao ponto de me importunar? — Meu tom era frio embora fosse baixo o surpreendeu como desejava, ele hesitou a dizer o que queria e seu aperto se afrouxou mas em um movimento brusco ele me levou até a parede deixando-me sem rota de fuga.
— Estou interessado nas habilidades dele, você sabe que ele pode evoluir muito mais… — Sukuna me respondeu sem qualquer máscara, seu olhar era como duas chamas carmesim. — Quanto a você minha cara , há algo em sua alma que me atrai. — Sua voz era baixa e desejosa, sua mão retirou os fios que encobriam meu pescoço, a ponta de seu nariz passou suavemente pela minha pele me causando arrepios involuntários.
— Não me toque sem que eu lhe tenha autorizado! — Novamente no controle das minhas reações, o empurrei o afastando. — Traga Yuji de volta.
— Temos muito tempo pela frente. — Ele piscou rindo antes que a figura atordoada de Itadori caísse no chão.
— Onde estou? — Itadori me indagou confuso, o auxiliei a se levantar.
— Você me encontrou nos corredores e me indagou se poderia falar comigo. — O respondi recuperando o cobertor que utilizava antes que Sukuna se livrasse dele ao me prender contra a parede.
— Ah, sim. — Ele coçou sua nuca sem jeito. — Fiquei envergonhado de te entregar isso mais cedo. — Yuji olhou para a caixa de presente com interrogação, a embalagem estava amassada devido a força que empreguei ao empurrar a mesma na mão de Sukuna.
— Não há nada para se envergonhar. — Aceitei o presente, por alguma razão estava acobertando Sukuna, fosse a curiosidade despertada por suas palavras ou as dúvidas causadas pelas reações ao seu toque, estava escondendo o que houvera de Itadori.
Desembalei a embalagem de presente sorrindo ao abrir a caixa, havia um bracelete simples mas elegante. Estendi meu pulso para que ele colocasse o bracelete, Yuji tocou-me com receio. Sukuna estava certo, Itadori estava tendo sentimentos por mim e para que a relação dele com Megumi não fosse abalada eu tomaria distância.
— Obrigada, eu adorei o presente. — O abracei sentindo a tensão em seus músculos. — Bem já é tarde, boa noite e feliz natal. — Pisquei um olho antes de seguir em direção ao centro do Instituto.
Faltando pouco mais que alguns metros encontrei a figura de Gojo, corri ao seu encontro. Ele me ofereceu um sorriso de diversão, porém ao notar meu silêncio o sorriso se desfez.
— Sensei, eu preciso da sua ajuda…
O céu invernal não possuía qualquer nuvem, a neve havia se fixado numa camada de gelo. O cobertor envolvia meus braços espantando o frio, meus pensamentos estavam repletos de dúvidas já que as ações de Itadori estavam sendo atípicas havia algum tempo. Meu relacionamento com Megumi nunca havia interferido na dinâmica da equipe, éramos um time eficiente.
— Imaginei que a encontraria acordada.
Me virei o ouvir atrás de mim, a figura de Itadori trajava seu habitual uniforme no entanto não era ele que estava presente ali, mas sim a figura de Sukuna. As orbes avermelhadas me analisaram de cima a baixo num olhar demorado e minucioso, os lábios dele moveram-se num sorriso presunçoso.
— Você deveria estar preso de Itadori, o que você fez com ele? — O questionei sem vacilar minha postura firme.
— Não se preocupe , o moleque está tão bem quanto poderia estar. — Ele riu de modo egocêntrico.
— Ainda assim você é apenas o intruso aqui, volte seja lá o lugar em que fica quando Itadori esta no comando. — Lhe dei um olhar de aviso, minha voz havia passado a irritação que sentia.
— Aí está a chama irritadiça que adoro despertar. — Havia uma diversão clara enquanto ele se aproximava sem qualquer pudor. — É extremamente cativante mulheres irritadas, você está apenas me instigando a te provocar. — Ele estacou seus passos a poucos metros entre nós, seu sorriso presunçoso ainda mantinha-se em seus lábios.
— A sua petulância é encorajadora. — O respondi com sarcasmo, meu olhar era direcionado com frieza embora estivesse irritada, ainda assim me preocupava com o bem estar de Yuji.
— Quanto mais me desprezar ainda mais me motivará . — Ele encerrou a distância com poucos passos, as unhas de Sukuna agarraram meu queixo como garras de uma fera, a diferença de altura me obrigava a levantar a cabeça.
— Você me enoja! — Afastei a mão dele bruscamente, uma de suas unhas arranhou a parte inferior de minha mandíbula, Sukuna levou a unha aos lábios sorrindo com convencimento.
— Deliciosa. — Ele passou a língua por seus lábios de forma a provar sua fala, a arrogância na face dele quase me fazia iniciar uma luta.
— O que você quer de mim? — O indaguei sem rodeios, o olhar de desejo dele me deixava cada vez mais irritada.
— Você é inteligente, , já sabe o que eu desejo. — Ele sustentou meu olhar voltando a segurar minha face enquanto sua outra mão prendia a minha na dele, seus dedos entrelaçaram aos meus sem qualquer hesitação. — Minha alma esta faminta pela sua. — O tom grave de Sukuna diferia e muito a voz de Itadori.
— Me solte! — Proferi entre dentes, embora o olhar de desejo dele me provocasse reações desconhecidas que em nada se assemelhavam ao asco de momentos anteriores.
— Uma dama de ferro, exatamente como eu aprecio. — Ele deslizou seu indicador pela lateral de minha face antes de percorrer a linha de meu pescoço parando apenas para brincar com os fios de meu cabelo.
Por algum motivo tremi sobre o seu toque e não havia sido por medo, as áreas em que ele me tocara aqueceu, a trilha odiosa de desejo era a prova da atração inegável entre nós.
— Me obedeça enquanto estou pedindo. — Ordenei acompanhando um sorriso de diversão despontar nos lábios dele enquanto me soltava lentamente, antes de se distanciar ele retirou algo de dentro do bolso.
— Um presente, . — Ele riu da desconfiança em meu olhar.
— Leve Yuji em segurança ao dormitório e não me procure outra vez! — O alertei com seriedade deixando o presente de lado.
— Fushiguro não parece ser do tipo que sente ciúmes. — Sukuna riu sem qualquer pudor.
— Como se você soubesse qualquer coisa sobre ele. — Revirei os olhos me perguntando o porquê ainda estava discutindo com ele.
— Tenho observado o seu namorado, , afinal talentos como você e ele são difíceis de encontrar. — Ele piscou um olho para mim ao encerrar sua fala.
— Leve Itadori para o seu quarto, agora! — Me neguei a cair em sua provocação.
— Não deveria estar preocupada com Megumi?! — Ele arqueou uma sobrancelha.
— Você sabe tão bem quanto eu que Fushiguro não precisa de um defensora, ele sabe se cuidar. — Respirei fundo me preparando para lutar contra ele.
— Não é a isso que me refiro. — Ele riu sem nenhum cuidado. — Devido a esses desejos que sinto por você o moleque aqui está começando a se perguntar se ele não se apaixonou por você. — Sukuna falou como se fosse um segredo embora o brilho de diversão dançasse em suas orbes rubis.
— Porque tem tanta certeza a cada maldita coisa que diz? — Minha voz aumentou uma oitava, temendo ser pega conversando com a maldição que era Sukuna Ryomen abaixei meu tom outra vez. — Suas palavras são mentirosas, não preciso disto. — Empurrei o presente nas mãos dele ao passar por ele, porém Sukuna me segurou pelo pulso me impedindo de seguir meu caminho.
— Você vai magoar os sentimentos de Itadori. — A acidez ao pronunciar o nome de Yuji me fez notar que ele estava tentando ser tolerável.
— E desde quando você se importa com seu hospedeiro? — Tentei mover meu pulso mas seu toque era firme ao me manter presa.
— Eu não me importo, o garoto estava indo te procurar quando eu assumi o comando. — A indiferença era clara, Sukuna apenas utilizava Itadori ao seu bel prazer. — Ele que lhe comprou isto, apenas aproveitei a oportunidade para atender o que desejava.
— Sua obsessão por Megumi é tão severa ao ponto de me importunar? — Meu tom era frio embora fosse baixo o surpreendeu como desejava, ele hesitou a dizer o que queria e seu aperto se afrouxou mas em um movimento brusco ele me levou até a parede deixando-me sem rota de fuga.
— Estou interessado nas habilidades dele, você sabe que ele pode evoluir muito mais… — Sukuna me respondeu sem qualquer máscara, seu olhar era como duas chamas carmesim. — Quanto a você minha cara , há algo em sua alma que me atrai. — Sua voz era baixa e desejosa, sua mão retirou os fios que encobriam meu pescoço, a ponta de seu nariz passou suavemente pela minha pele me causando arrepios involuntários.
— Não me toque sem que eu lhe tenha autorizado! — Novamente no controle das minhas reações, o empurrei o afastando. — Traga Yuji de volta.
— Temos muito tempo pela frente. — Ele piscou rindo antes que a figura atordoada de Itadori caísse no chão.
— Onde estou? — Itadori me indagou confuso, o auxiliei a se levantar.
— Você me encontrou nos corredores e me indagou se poderia falar comigo. — O respondi recuperando o cobertor que utilizava antes que Sukuna se livrasse dele ao me prender contra a parede.
— Ah, sim. — Ele coçou sua nuca sem jeito. — Fiquei envergonhado de te entregar isso mais cedo. — Yuji olhou para a caixa de presente com interrogação, a embalagem estava amassada devido a força que empreguei ao empurrar a mesma na mão de Sukuna.
— Não há nada para se envergonhar. — Aceitei o presente, por alguma razão estava acobertando Sukuna, fosse a curiosidade despertada por suas palavras ou as dúvidas causadas pelas reações ao seu toque, estava escondendo o que houvera de Itadori.
Desembalei a embalagem de presente sorrindo ao abrir a caixa, havia um bracelete simples mas elegante. Estendi meu pulso para que ele colocasse o bracelete, Yuji tocou-me com receio. Sukuna estava certo, Itadori estava tendo sentimentos por mim e para que a relação dele com Megumi não fosse abalada eu tomaria distância.
— Obrigada, eu adorei o presente. — O abracei sentindo a tensão em seus músculos. — Bem já é tarde, boa noite e feliz natal. — Pisquei um olho antes de seguir em direção ao centro do Instituto.
Faltando pouco mais que alguns metros encontrei a figura de Gojo, corri ao seu encontro. Ele me ofereceu um sorriso de diversão, porém ao notar meu silêncio o sorriso se desfez.
— Sensei, eu preciso da sua ajuda…
Fim.
Nota da autora: Será mesmo o fim? Quem sabe?! Espero que tenham gostado 😊😉😎💕
Boas festas e um Feliz Natal 💖🎄💖
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