De Volta À Konoha

Última atualização: 14/05/2022

Capítulo Único

— Conheceu ele? — ouço uma voz ecoar atrás de mim e seco as lágrimas que descem por minha face.
— Foi um grande amigo — respondo, sem tirar os olhos do nome gravado na lápide. Sarutobi Asuma.
— Ele também foi um grande sensei — diz com pesar na voz.
— Também o conheceu muito bem, não é? — pergunto e o vejo assentir através da sombra, no chão.
— Essa é a primeira vez que te vejo na aldeia — comenta.
— É porque eu fui embora há muito tempo — explico. — Mas Asuma e eu nunca perdemos contato. Trocávamos cartas sempre que possível — digo, fungando o nariz. — Quando fui embora, ele prometeu que estaria aqui quando eu voltasse, mas… — um soluço involuntário escapa da minha garganta e as lágrimas voltam a descer. Abaixo a cabeça e ele se aproxima, colocando a mão em meu ombro.
— O Asuma deixou a marca dele em cada pessoa que o conheceu e cada uma dessas pessoas carrega um pouco dele em si. Então, de certa forma, ele ainda está aqui — diz. Ele dá um leve aperto no meu ombro e se distancia.
— Shikamaru — o chamo e ele para de se mover. Me viro para encará-lo e ele está me olhando, desconfiado.
— Como sabe o meu nome?
— Asuma mencionou sobre você algumas vezes nas cartas que me enviou — explico. — E ele tinha razão em relação a você — digo e ele arqueia a sobrancelha. — Você é brilhante! — sorrio e ele sorri de volta.
— Afinal, quem é você? — pergunta e sorrio. Mas não respondo. Olho para a lápide pela última vez. Fecho os olhos e sinto uma leve brisa bater contra o meu corpo.
— Adeus, amigo! — digo baixinho e deixo a última carta que escrevi para ele na lápide. Pego meu bastão e me levanto. — Soube que a aldeia está em festa, o que acha de me acompanhar até lá? — pergunto ao passar por ele. Ele dá de ombros e me acompanha.
— Como conheceu o Asuma?
— Foi na academia.
— Você é uma kunoichi? — pergunta e nego. — Então?
— Eu não sou daqui. Meus pais e eu viemos de muito longe para a Folha, porque nosso país estava em guerra. Lembro que, assim que chegamos, minha mãe me levou até a academia. Eu não sei como ela sabia o que era e como achou, afinal, havíamos acabado de chegar em um país totalmente diferente e que a gente sequer sabia como se comunicar. Mas, ela dizia que o mundo havia ódio demais e que eu precisava aprender a me defender.
— E o que aconteceu?
— Bom, ninguém na academia entendia nada do que ela falava, e ela surtou. Gritava sem parar, pedindo por ajuda, e as pessoas não paravam de olhar estranho para a gente. Foi quando o terceiro Hokage apareceu. Havia uma criança com ele e aquela criança não me olhou estranho. Ela sorriu para mim.
— Era o Asuma?
— Era — sorrio. — O Hokage levou minha mãe para dentro e o Asuma sentou ao meu lado. Sabe como conversamos?
— Não faço ideia.
— Por desenhos — rio. — Não sei se posso chamar aquilo de conversa, mas eu me senti bem. Foi uma conexão imediata.
— De alguma forma, ele não precisava de muito para entender alguém — diz, olhando para o céu.
— Tem razão.
— Mas me diz uma coisa… — o encaro e ele prossegue. — O que aconteceu na academia?
— Ah! Bom, o terceiro Hokage deu um jeito de se comunicar com ela. Aí, eu fui designada para fazer alguns testes, mas não passei em nenhum! Acontece que eu não tinha nenhuma habilidade física fora do normal, o que significava que eu não poderia ser uma ninja. Mas minha mãe não aceitava isso.
— O que ela fez?
— Ela achava que o motivo de eu não ter as habilidades de um ninja era porque eu era uma criança gorda. Então, ela resolveu me colocar de dieta — digo e ele me observa com atenção. — Mas ela não pensou que ficar um mês me dando apenas água me deixaria doente.
— Espera, está falando sério? — pergunta e assinto.
— Eu quase morri. Só então, ela desistiu dessa coisa de ninja.
— Caramba!
— Pois é. Mas, aos poucos, consegui recuperar o meu peso — sorrio. — Infelizmente, essa foi a única coisa que voltou ao normal.
— Como assim?
— Minha mãe nunca mais foi a mesma. Ela mal olhava pra mim. Até que chegou o dia em que vi meu pai chorando, com uma folha de papel em mãos. Ela havia nos deixado. Na carta, dizia que ela não poderia arriscar nos ver morrendo, que seria demais para ela. Então, ela se foi.
— A guerra no seu país afetou-a muito, não foi?
— Foi. Mas eu só a entendi anos mais tarde, quando o meu pai morreu em meus braços, durante uma das guerras que aconteceu em Konoha — abaixo a cabeça e um nó se forma em minha garganta.
— Eu… sinto muito.
— Obrigada. Sabe… — continuo depois de um tempo em silêncio. — Naquele dia, eu jurei a mim mesma que protegeria as pessoas que não podem se defender sozinhas. Então, eu enterrei o meu pai e fui embora da aldeia, esperando encontrar alguém que pudesse me ajudar com isso.
— Você foi sem se despedir?
— Fui — respondo, mas nego com a cabeça. — Na verdade, eu acabei encontrando o Asuma próximo ao portão de entrada. Ele tentou me fazer ficar, mas partir era necessário. Ele acabou entendendo, mas me fez prometer que manteria contato. Porém, isso pode ser complicado quando se fica pouco tempo em um lugar. Eu estava sempre viajando. Entretanto, foi em uma dessas viagens que acabei encontrando um velho guerreiro. Ele não era um ninja, mas lutava de forma inacreditável. Ele acabou se tornando o meu mestre. E, só então, voltei a entrar em contato com Asuma.
— Espera. Você… é uma guerreira? — pergunta, surpreso.
— Não conhece muitas mulheres gordas que são guerreiras, não é? — rio e ele fica sem graça.
— Pior que não — diz, passando a mão na nuca.
— Bom, eu também não conhecia, mas teve uma vez que meu mestre e eu viajamos para ajudar uma cidade que havia sido invadida. Acredita que só haviam mulheres lutando? — sorrio, orgulhosa. — Além disso, não eram só mulheres magras. Havia os mais variados tipos de corpos. E todas elas eram impressionantes! — conto, e ele me olha com interesse.
— Eu gostaria de ter visto isto! — sorri, mas sua expressão muda rapidamente quando uma sombra surge de repente. — Mas o que é… — com rapidez, o empurro para trás de mim. Jogo o bastão para o alto e, quando ele desce, o bato com força no chão. A criatura para diante de nós. — Akamaru?
— Esse é o seu nome? Akamaru? — me aproximo enquanto o animal me observa. — Você é mesmo um cachorrão! — rio e coloco a minha mão nele, com cuidado. Ele late e me lambe. — O que faz aqui fora, sozinho, hein? Sabia que é perigoso? É, é perigoso! — brinco com ele, que deita no chão.
— Perigoso para quem, exatamente? — Shikamaru diz, irônico.
— Akamaru! Droga, Akamaru, já conversamos sobre isso. — Um rapaz se aproxima, ofegante. — Shikamaru?
— Kiba? Caramba, quando foi que ficou tão descuidado?
— Olha só, a culpa não é minha se… — ele começa a esbravejar, mas para. — Você é… Linda! — diz, com os olhos vidrados em mim, e sorrio, sentindo minhas bochechas queimarem.
— Hã, obrigada!
— Meu Deus, Kiba! — Shikamaru o repreende e revira os olhos.
— O que foi? Eu só fiz um elogio! — Se defende.
— Uhum! — pigarreio. — O que acham de seguirmos em frente? — indago. — Kiba, estávamos indo para o festival que está acontecendo na aldeia, você vem?
— Sim, claro! Era para lá que Akamaru e eu estávamos indo!
— Certo, então vamos em frente!
— Espera! Antes de irmos, qual é o seu nome? — Kiba pergunta e Shikamaru me olha, atento. Faço carinho em Akamaru e sorrio.
. O meu nome é .

Fomos o resto do caminho conversando sobre coisas bobas e, para ser honesta, eu precisava disso. De um momento leve e descontraído.

— Kakashi sensei, por que está tão inquieto? — uma garota de cabelo rosa pergunta.
— É. E por que está tão arrumado? Normalmente, você está sempre com aquele colete verde e com a bandana no olho, mas hoje, não. — Desta vez quem fala é a garota loira.
— É verdade, o Kakashi sensei está muito estranho hoje! — Um garoto loiro aparece de repente.
— Está enganado, garoto! Ele sempre foi estranho — comento ao nos aproximarmos e os olhares se firmam em nós.
— Você veio! — Kakashi diz e me abraça apertado.
— Eu disse que viria! — digo ao nos desvencilharmos. E sorrimos.
— Você está duas horas atrasada! — reclama.
— Kakashi Hatake falando de atrasos? O mundo está perdido! — debocho.
— Ei, sensei! Quem é a gorducha? — o garoto loiro pergunta.
— Mais respeito, Naruto! — Shikamaru esbraveja.
— Mas o Naruto tem razão! Ela é meio gorducha! — a garota loira o defende.
— Ino! — um garoto com um pacote de chips de batatas na mão a repreende.
— É, cala essa boca, Ino! Você está com inveja porque ela é bem mais bonita que você! — Kiba comenta e Akamaru late. — E o Akamaru concorda.
— O QUÊ? KIBA SEU…
— Você sabe mesmo como animar uma festa, não é? — ele aparece, interrompendo a garota.
— Jiraya? — sorrio. — Caramba, acho que as fontes termas não estão te fazendo muito bem! Está acabado! — brinco.
— Sábio tarado, você a conhece? — Naruto pergunta.
— Sábio tarado? — pergunto, olhando para o Jiraya, e rio. — Sua fama só melhora, hein?
— Naruto, fecha essa matraca! Será que não consegue ficar quieto nem por um segundo?

A discussão recomeça e, em um piscar de olhos, tudo fica tranquilo novamente. Agora, estamos só nós dois, sob a luz do luar.

— Você não pode sair sequestrando as pessoas assim, sabia? — brinco e ele sorri.
— Ainda bem que não fiz isso!
— Eu conheço esse lugar — comento, olhando em volta. Ele coloca as mãos no bolso, e abaixa o olhar. — Kakashi.
— Hum?
— Foi nesse lugar que nos conhecemos?
— Talvez… — diz, e sorrio, encantada.
— Posso? — me aproximo, colocando a mão na máscara em seu rosto, e ele assente. Com delicadeza, a abaixo. Acaricio seu rosto e me levanto um pouco para que possa beijá-lo.

Seu hálito é refrescante e seus lábios são macios. O beijo é suave, mas traz um misto de emoções. Beijá-lo é sempre maravilhoso.

— Como você está? — pergunta, cauteloso, ao nos sentarmos embaixo da árvore.
— Melhor — encosto minha cabeça em seu ombro e suspiro. — Quando soube da morte dele, jurei a mim mesma que nunca mais voltaria para a Folha. Mas, quando eu te vi na aldeia da onda, algo aqui dentro mudou.
— Como assim?
— Eu lembrei de tudo o que vivi aqui e aquela vontade de fogo, que o Hokage sempre dizia, se acendeu em mim. Naquele momento, eu quis parar de fugir — digo com a voz embargada. — Mas hoje, quando cheguei aqui e não o vi, senti parte de mim morrer. Porém, quando estava no túmulo dele, acabei entendendo uma coisa.
— O quê?
— Apesar de ele ter ido, de certa forma, ele ainda está aqui. E… Isso meio que me conforta — sorrio triste, e as lágrimas caem. Ele me abraça forte.
— Você quer sair daqui? Podemos ir para a minha casa — sugere, secando minhas lágrimas, mas nego com a cabeça.
— Você não se arrumou todo só para ir para casa cedo! — brinco.
— Então, você ouviu — diz, envergonhado, passando a mão no cabelo.
— Se quer saber, você está ainda mais bonito que o normal! — elogio, e sua pele se enrubesce. Ele se aproxima para me beijar, mas para a poucos centímetros do meu rosto.
— Ouviu isso? — pergunta e concordo. Ele coloca a máscara novamente, e nos levantamos.
— Se prepare!
— Você fica tão sexy quando dá ordens! — comento e ativo a lâmina do meu bastão.

Os barulhos nos arbustos se intensificam. Aperto o bastão e fico em posição de batalha.

— Chouji? — Kakashi diz, parecendo estar confuso.

Não é nenhum inimigo. É só o garoto que estava comendo chips mais cedo.

— Hã… Oi, sensei! — sorri, constrangido.
— O que houve? — Kakashi pergunta.
— Não é nada demais, eu só… sabe, é que…
— Bom, eu vou deixá-los a sós — digo, ao desativar a lâmina.
— Não! — o garoto me repreende. E o olho sem entender. — Na verdade, eu pretendia falar com você — diz, sem jeito, e Kakashi e eu nos entreolhamos.
— Eu vou voltar para o festival, nos vemos depois — Kakashi diz e desaparece.
— Então, Chouji, o que foi?
— Quando o Naruto e a Ino te chamaram de gorducha, você… não ficou brava? —pergunta, olhando para o chão, e começo a entender o que está acontecendo.
— Não.
— Por quê?
— Porque eu sou gorda, Chouji — digo e ele me olha, assustado.
— Mas essa palavra…
— É só uma palavra — interrompo. — Sim, eu sou gorda, mas… Eu não sou só isso. E eu sei disso. E, se eu sei disso, então, ninguém pode me convencer do contrário.
— Mas e se eu… alguém — se corrige — não souber disso? — coloco minha mão em seu ombro, em um gesto amigo.
— Então, talvez, essa pessoa esteja olhando para o lado errado.
— Como assim? — pergunta, curioso.
— Essa pessoa tem que parar de olhar para os dedos que a apontam e começar a olhar para dentro de si. Quando paramos de nos importar com as pessoas que nos julgam e começamos a nos importar mais com nós mesmos, as coisas começam a ficar mais fáceis, entende?
— Acho… que estou começando a entender — sorri e sorrio de volta.
— Ótimo. Mas lembre-se que você não é obrigado a aturar certos comentários, ok? — pergunto e ele assente. — O que acha de voltarmos para o festival? Estou começando a ficar com fome.
— Acho uma boa ideia! Podemos ir ao Ichiraku, ele está com novos pratos no cardápio! — diz, empolgado.
— Não precisa dizer mais nada! Quem chegar por último paga a conta! — aviso e corro. Ele vem logo atrás de mim.
— CHEGUEI! — gritamos, juntos, e nos encaramos por um tempo, caindo na risada em seguida.
— Chegamos a um impasse, como vamos resolver isso? — pergunto.
— Eu não me importo de dividir a conta! — diz com as bochechas coradas.
— Certo, então vamos entrar! — sorrio.
— Desculpa, garoto, mas vou roubá-la agora! — Jiraya aparece e sai me arrastando.
— Mas… Eu ‘tô com fome! — digo, relutante.
— Onde vamos tem comida — diz e me dou por vencida.
— Sinto muito, Chouji! Talvez outro dia! — falo alto, para que ele ouça, e ele acena.
— Já faz um ano desde a última vez que nos vimos — comenta.
— Eu me lembro bem! Havia várias mulheres correndo atrás de você.
— Eu sou mesmo irresistível! — Se gaba.
— Achei que fosse porque você estava espionando-as nas águas termas — retruco e ele engasga.
— Uhum — pigarreia. — Eu não estava espionando, estava fazendo uma pesquisa!
— É claro — reviro os olhos.
— Enfim, naquele dia, você havia me dito que estava à procura da sua mãe. Como foi a busca? — pergunta e dou um suspiro exasperado.
— Quando ela foi embora, foi porque queria evitar a guerra. Quando eu fui embora, foi porque uma guerra começou aqui dentro — abaixo a cabeça e coloco a mão no peito. Ele arqueia a sobrancelha. — Mas agora…
— O que mudou? — indaga e sorrio.
— Sabe, há algum tempo, um grande sábio me disse que um lugar onde alguém ainda pensa em você é aquilo que a gente pode chamar de lar.
— Esse cara sabe das coisas! — diz, com um sorriso no rosto, e concordo.
— Acontece que, pela primeira vez em muito tempo, estou em paz. E estou em casa — digo, e ele sorri, orgulhoso.
— Você cresceu, garota! — diz, e sorrio. — Vem, vamos comer!

Estávamos a caminho de um bar, quando um sapo apareceu no nosso caminho.

— Ai, meu Deus! Ai, meu Deus! Ai, meu Deus! — dou alguns pulinhos e me distancio.
— Jura? — ri. — Que tipo de guerreira você é, afinal? — debocha.
— Do tipo que não faz acordos com sapos! — digo entredentes. — Com tantos bichos por aí, você não tinha uma opção melhor, não? — questiono, mas ele parece distante. Está lendo o documento que o anfíbio trouxe.
— Eu preciso ir — diz, com uma expressão séria no rosto.
— Mas a gente ia…
— Eu sei, mas isso não pode esperar — diz e começa a andar. — Vou ficar te devendo essa! — acena.
— Eu vou cobrar! — digo e o observo se afastar. — Droga! Estou morrendo de fome.
— Falando sozinha? — Kakashi surge ao meu lado, conseguindo parar o bastão antes que o acerte.
— Quer me matar do coração? Você não pode ficar aparecendo assim, do nada! — esbravejo. — Você está bem?
— Estou — sorri. — Desculpa, eu não queria te assustar. Achei que estivesse com o Chouji.
— Estava, mas o Jiraya me raptou e, agora, estou só — dramatizo.
— Não mais! Agora estou aqui — diz, gentil, e meu coração se aquece. — Está com fome? Eu posso cozinhar para você!
— Sério? — pergunto e ele assente. — Eu jamais recusaria isso! — digo, contente.

Kakashi e eu fomos andando até a casa dele. É engraçado como esses momentos simples me fazem tão bem.

Após comermos, nos sentamos no chão, com as costas apoiadas na cama dele.

— Não acredito! Você tem os livros do Jiraya? Eu sempre quis lê-los! — digo, empolgada, ao ver os livros no criado mudo.
— Sério? — pergunta, com um brilho nos olhos, e assinto. Ele se debruça por cima de mim e pega os livros. — Então, vamos ler! — diz, animado, e me dá um selinho antes de me entregar o primeiro volume do livro. Descanso minha cabeça em seu ombro e abro o livro.

Depois de tanto tempo mergulhada na escuridão, é bom retornar para a luz.


FIM.



Nota da autora: Oioi! Tudo bem? Eu fico muito feliz que você tenha lido e chegado até aqui! Em primeiro lugar, eu quero te agradecer pelo tempinho que tirou para ler a minha história. Obrigada, de coração! Em segundo lugar, eu resolvi escrever essa história, porque, apesar de amar Naruto, o anime tem episódios realmente lamentáveis de gordofobia, assim como diversas outras produções. Infelizmente, eu não tenho o poder de mudar o mundo, mas eu acredito que possa fazer algo diferente. Algo melhor. E, se com isso, eu conseguir fazer, pelo menos, uma pessoa se sentir bem ou se sentir acolhida, então, para mim, já valeu. O seu corpo é uma escultura, então, dê o devido valor a ele. E, lembre-se, há muito críticos, mas nem todos entendem de arte! Um beijo e se cuidem!

Com carinho, Felix.

Nota da beta: Que importante é vermos padrões sendo quebrados nas fanfics! Amei a forma como você trouxe o assunto para a história, mostrando um lado empoderado da . Parabéns pela fic ❤️

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.

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