Diligitis

Última atualização: 25/09/2018

Capítulo Único

“Querido diário:
Me chamo Rathbone, sou a mais nova de quatro irmãs e moro em Londres, mas longe do Palácio. Hoje o filho do rei fará 18 anos e dará uma festa para os nobres. Minha família participará dessa festa. Eu não queria ir, apesar de eu amar colocar espartilhos. Essas festas são totalmente chatas e odiava fazer parte daquilo. Apesar de eu ter 16 anos, eu não sonho com um palácio. Eu sonho com a minha própria casa, com a minha colheita e com meus cavalos, longe de toda discriminação e submissão. Ser rainha não é tudo.”


Eu escrevi até aí quando percebi minha irmã entrando no quarto.
— O que estás fazendo? — perguntou. Ela era a segunda mais velha. Apesar de ter 20 anos e não ter se casado ainda, ela era graciosa quando queria e era uma boa irmã.
— Estou escrevendo em meu diário, o que papai me deu. — Eu respondi fechando o livro e o guardando.
— Se arrume, a carruagem estará pronta daqui a pouco. Se apresse!
ordenou e saiu do quarto. Olhei-me no espelho em minha frente. Precisava de um banho, então entrei em um pequeno quarto onde, no centro, estava uma banheira feita de madeira e um banco que continha sabão e um caneco. Peguei um pano para me enxugar, coloquei o pano em cima do banco, despi-me e entrei na banheira. A água estava gelada. Com a ajuda do caneco, comecei a me banhar. Lavei meus cabelos, tirei a sujeira do rosto, lavei minha boca e, depois de me limpar, me levantei, peguei o pano e me sequei. abriu a porta.
— Oras! Pensei que já estivesse de banho tomado. — comentou ao me ver me secando.
— Minha irmã, você já deveria saber que eu sou a última a me banhar.
Falei olhando-a. Após me secar, me enrolei no pano e caminhei até o quarto novamente. e estavam se arrumando. Já estavam com os trajes de baixo. Caminhei até meus trajes e coloquei uma peça pequena que tampava minha intimidade e meu traseiro.
— Se o papai soubesse que tipo de vestimenta você usa para te cobriste, ele enlouqueceria. — falou, olhando minha peça de roupa.
— Por isso ele nunca saberá. — afirmou olhando para nós todas. — veste o que quiser. A parte de baixo do vestido, só diz respeito a ela. — me defendeu. e balançaram a cabeça em afirmação. Eu sorri e coloquei o resto da roupa. Meu vestido era roxo e combinava com meu chapeuzinho. O espartilho estava folgado demais, então pedi para apertá-lo para mim.
— Oras, irmã! Isso está muito apertado. — Eu falei, ofegante, e ela folgou rapidamente.
— Me desculpe. — se desculpou. Eu apenas sorri para ela.
era elegante desde nascida. Com seus 17 anos, ninguém pensaria que essa pobre coitada quase morreu quando era criança. Sua gentileza era invejável, e nunca a vi com um rapaz sequer. Ela era muito devota à família e a nosso lar. Quanto à , ela tinha seus 18 anos e era tão graciosa e formosa. Apesar de quase se casar com 16 anos, ela era totalmente apaixonante. Eu queria ser como minhas irmãs. A , a mais velha, está casada com o Lord . , herdeiro de muito dinheiro. sempre fora apaixonada por ele. Após se casar com outra mulher, fugiu com um cavalheiro do Rei Geoff, mas, depois de alguns meses, ela retornou para casa. perdeu sua primeira esposa no parto. Ele perdeu a mulher e o filho. Depois de algum tempo, e ficaram juntos. Era tão lindo que, após anos e anos, eles se reencontraram e se amaram novamente.
Veria a minha irmã na festa. Por ironia do destino, Lord era amigo real do príncipe .
Eu terminei de me arrumar. Estava elegante. Ouvimos uma batida na porta.
— MENINAS, A CARRUAGEM ESTÁ PRONTA, VAMOS. — Minha mãe gritou e eu abri a porta. Ela me olhou decima a baixo.
— Oh, minha querida! Você está tão formosa. — Minha mãe me elogiou e eu sorri em forma de agradecimento. Fui até a carruagem, onde meu pai estava parado.
— Minha princesinha está tão grande... Olhe para você, está tão graciosa, minha querida. — Meu pai falou me olhando.
— Obrigada, papai. — Eu agradeci. Meu pai me ajudou a entrar na carruagem, onde me sentei e fiquei esperando minhas irmãs para podermos ir.

Pov’s

Olhei ao meu redor. O salão estava cheio de gente que eu não conhecia. Encontrei meus amigos do outro lado do salão, então tentei ir até lá, mas meu pai me puxou até um homem e uma mulher.
— Filho, esses aqui são o Rei Ramon e sua esposa, Rainha Jade. Eles são da Espanha. — Meu pai os apresentou para mim.
— Que bom conhecê-los. — Eu apertei a mão dos dois.
— Minha filha ficará feliz em conhece-lo. — A Rainha da Espanha me falou. Eu tentei sorrir, pois odiava essa ideia de me casar com uma princesa só para criar uma aliança entre as monarquias. Minha ideia era ir escondido até a casa das primas e me divertir por ali.
— Meu filho adoraria conhecê-la. — Minha mãe chegou me abraçando. Era só o que me faltava... Amor materno logo agora. Uma moça se aproximou e seu rosto era moreno, nariz fino e a boca carnuda. Os olhos eram grandes e o cabelo era escuro.
— Marie, esse é o Príncipe . — A Rainha Jade me apresentou sua filha e eu sorri. Ela estendeu a mão, eu a beijei e eles começaram a conversar sobre algo que eu não prestei atenção. Estava impressionado demais para entender do que se tratava o assunto. Uma moça muito formosa entrou no salão acompanhada por sua família. Seus cabelos eram claros, olhos castanhos claros, a boca era desenhada e bem rosa, muito convidativos. Eu queria andar até ela e beijá-la. se aproximou da família junto com sua esposa. Eu saí daquela conversa e andei pela multidão. Eu estava encantado por ela. Algumas moças tentaram me agarrar pelo o caminho. Seus olhos se encontraram com o meu e eu parei de andar automaticamente. Apenas fiquei ali, olhando para ela.
, eu encontrei uns instrumentos bem legais. — entrou na minha frente, quebrando o contato visual com a moça do vestido roxo. Eu olhei para ele e depois olhei para frente, tentando acha-la, mas ela não estava mais ali e nem sua família.
, você está me escutando? — me perguntou. Olhei para ele e assenti.
— Vamos ver os instrumentos. — chegou me empurrando para o corredor e logo atrás vinha e .

Pov’s

O Príncipe era encantador, porém não era o tipo de homem que eu queria. Ele é tudo o que eu não quero. Menos a parte de ele ser formoso demais. Meu pai me apresentava para todos. Como eu tinha completado 16 anos recentemente, eu estava na idade me casar com algum Lord. Olhei ao redor e vi meu cunhado e alguns rapazes puxando o Príncipe para um corredor. Eu disfarcei e continuei prestando atenção na conversa que meu pai estava tendo com um Lord, mas minha curiosidade era gigantesca, me impossibilitando de prestar atenção, então eu fui até o corredor. Aquele corredor era enorme, suas paredes eram de cor vermelha, tinha pinturas de pessoas que eu nem sei quem são. A última porta estava entreaberta e dava para ouvir o som de um piano vindo de dentro da sala. Eu fiquei ouvindo a melodia, que até que não era ruim assim. Ouvi passos apressados. Era de . Ela entrou na sala e, depois, saíram os rapazes de lá, menos o Príncipe. Eles se distanciaram, então achei melhor voltar para a festa. Passei pela porta e estava quase no meio do caminho, quando escuto uma voz me chamando.
— Senhorita? — Eu me virei, para ver quem estava me chamando, e o vi parado, me olhando nos olhos. Me vi rendida. Não conseguiria desviar os olhos dele nem se eu quisesse. A sensação de borboletas no estomago e coração disparado começou de novo. Isso acontecia quando eu olhava para ele. Ele se aproximou de mim.
— O que faz por aqui, Senhorita? — Ele perguntou se aproximando de mim. Eu não conseguia raciocinar com ele tão perto. Olhei para o chão e tentei formar uma frase em minha cabeça que descreveria a situação a qual me encontro.
— Eu queria ir ao banheiro. — Falei e levantei a cabeça. Isso era uma mentira, porém eu já tinha falado. Ele me encarou novamente
— Posso saber o nome da senhorita? — Perguntou. Ele queria mesmo saber meu nome? Ele deve ser mais um principezinho que se deitava com várias meninas do reino.
— Meu nome é Rathbone, Vossa Alteza. — Eu falei e fiz a reverência. Ele sorriu, pegou minha mão e a beijou.
— Lindo nome. Ficaria mais bonito com um título real nele. — Ele falou sorrindo de lado. Levantei mais o rosto e o encarei. Todos são iguais.
— Título é apenas título, Alteza. Não tem valor. — Falei. Eu poderia ser presa por dizer isso, mas era a verdade.
— Cuidado com as palavras, senhorita. — Ele me reprendeu, eu ri dele e me virei de costas. Andei um pouco e me virei para atrás. Ele ainda estava ali parado.
— Vossa Alteza é engraçado. Deveria deixa de ser um principezinho tolo e viver um pouquinho longe do luxo. — Eu falei sorrindo para ele e fui embora dali.

[...]

Já se passaram dois meses depois do episódio da festa real. Eu andando perto do pasto. Os cavalos e um lago ali perto me deixavam tão tranquila... O sol estava tão bonito... Peguei minhas coisas e fui até meu cavalo. Subi nele, cavalguei e fui até o lago. Desci do cavalo. Eu era a única que sabia a existência daquele lago. Retirei toda veste que estava usando, joguei no chão e mergulhei no lago. Aquele lago era tão limpinho... Os peixinhos ali eram inofensivos e a água estava quentinha por causa do calor que estava fazendo naquele dia. Mergulhei até a metade do lago e fiquei ali, boiando na água. Fechei os olhos e relaxei. Não sei por quanto tempo eu fiquei ali, relaxando, mas um relincho de cavalo me assustou, fazendo com que eu quase me afogasse. Olhei para a direção onde tinha vindo o barulho e me deparei com o , o Príncipe e mais três rapazes, todos estavam montados em seus cavalos. Que situação em vergonhosa.
— Olá . — me cumprimentou
— Oi, . — Respondi. Os outros estavam me olhando. Ainda bem que eu estava longe da margem, então só dava para ver meus ombros nus. Meus cabelos estavam tampando meus seios. me olhava de uma forma que deixaria toda aquela água fervendo.
— A SENHORITA PODERIA MOSTRA O CAMINHO PARA CASA DOS RATHBONE? A GENTE SE PERDEU. — Um rapaz loiro e com um sotaque irlandês perguntou. Acenei que sim.
— Eu posso levar vocês lá, porém, vocês precisam ficar de costas para eu poder me trocar. — Falei com uma certa vergonha. sorriu malicioso, mas virou de costas. Assim que todos se viraram, saí da água, me sequei rapidamente e me vesti.
— Rapazes, vocês já podem virar. — Eu falei e eles viraram. Peguei minhas coisas no chão, montei no cavalo.
— Eu sou a Rathbone, rapazes. Eu me apresentei para os outros três rapazes que eu não conhecia.
— Eu sou o . — Ele estendeu a mão e eu apertei.
. — O outro se apresentou.
— Me chamo Malik. — O último se apresentou e eu sorri.
— Vamos? — Perguntei e eles assentiram. Fui guiando-os até em casa, minhas irmãs estavam fora. Desci do cavalo.
— O que está acontecendo? — Perguntei baixinho para a e ela apenas sorriu para mim. Entrei dentro de casa e peguei um pedaço de bolo, apareceu na minha cozinha.
— Vossa Alteza aceita um pedaço de bolo? — Eu perguntei olhando para ele.
— Por que você não gosta de mim? — perguntou me olhando.
— Eu gosto de você, Príncipe. — Falei olhando em seus olhos.
— Não parece. Você é diferente de todos. — Ele falou tentando me decifrar.
— Eu gosto de você, apenas não te idolatro. — Falei sincera.
— Você é muito bela. — falou se aproximando.
— Não sou o que você quer. — Falei quebrando o clima.
— Por que não seria? — perguntou olhando nos meus olhos. Que mania chata, ele olhava nos meus olhos e me dava sensações estranhas.
— Porque eu não sou o tipo de menina que te idolatra, que abre as pernas para você porquê você é um príncipe e futuro Rei do Reino Unido. Você não é o que eu procuro. — Falei dando de ombros
— E o que você procura? — Ele perguntou chegando mais perto ainda, tão perto que sua respiração batia em meu rosto. Seus olhos estavam conectados aos meus, meu coração estava disparado e eu estava com as pernas bambas.
— Eu procuro um... — Eu não conseguia forma essa palavra. Estava tão concentrada em imaginar o gosto do seu beijo, a textura dos seus lábios, que nem me dei conta que eu iria descobrir isso em instantes. colou seus lábios no meu. Seus lábios eram tão macios... Uma das suas mãos estava em meu rosto e a outra em minha cintura, ele estava me apertando contra ele. Eu coloquei meus braços envolta dele, puxando ele para mim. Nosso beijo estava tão maravilhoso que não queríamos nos soltar, mas o ar foi necessário. Ele me olhou nos olhos e eu sabia que ele podia ver minha alma. Ele me enxergava do jeito que eu nunca me enxergaria. Mas o que eu estou falando? Meu plano de me casar com um camponês ainda está válido. Me separei dele, virei o rosto e saí dali. Fui para o meu quarto e ali me tranquei. Peguei meu diário e comecei a escrever.

“Querido diário...
Esse príncipe é tão estranho! Não sei o que acontece quando estou com ele. Tudo muda, mas sempre consigo voltar à realidade. Ele é da realeza e nunca olharia para mim. Eu não sou igual a minhas irmãs, eu não o merecia. Ainda posso me casar com um camponês e viver uma vida sossegada, ainda posso me apaixonar. Isso é tão esquisito! Eu só troquei meia dúzia de palavras com ele e parece que somos casados. Me sinto tão confortavelmente estranha com ele... Ele me deixa louca de amor.”


Eu não fazia ideia se era certo escrever aquilo. Se alguém lesse isso, meu plano de me casar com um camponês iria afundar. Preciso acreditar que isso vai dá certo. Fechei o diário, escondi debaixo do meu travesseiro e adormeci.

Liam Pov’s

Depois de ela sair dali, fiquei pensando no que tinha acontecido. Fui para o castelo. Depois da festa, nunca mais me deitei com nenhuma mulher. Eu a queria. E eu a teria. Minha mãe quer que eu me case logo, e só aceitaria me casar se fosse com ela. Não ligo se ela não é de uma monarquia, não me importo se o reino não aceita. Eu quero essa moça! Não importa se a gente só se viu duas vezes. Eu a quero ela, e estou decidido em tê-la, nem que eu enfrente 30 mil homens por ela. Ela é tão livre, tão sincera e provocativa. Ela é elegante e, ao mesmo, tempo deixa qualquer coisa estupenda. Ela, definitivamente, é para deixar um louco. É usada, mas vergonhosa. Ela é tão diferente das outras. E não me querer e insistir nisso, mesmo sabendo que ela me quer mais do que eu a quero, é só um desafio que eu ganharia. Uma das minhas criadas veio até mim, dizendo que meu pai me esperava na sala dele. Caminhei até lá.
— Me chamou, pai? — Eu perguntei entrando na sala e me sentando na cadeira que tinha na frente da mesa.
, você se casará daqui 5 semanas. — Meu pai me deu a bomba e ela explodiu bem no meu colo.
— NÃO VOU ME CASAR! — Eu gritei. Depois de tudo o que eu pensei, eu não poderia me casar com uma desconhecida, enquanto eu amo outra.
, eu não quero saber. O Reino estava cansado da gente, não podemos arriscar uma rebelião. — Meu pai falou. Eu não posso estar acreditando nisso. Não e não.
— Quem é? — Perguntei para o meu pai
— É Marie, princesa da Espanha. — Meu pai falou e eu bufei. — É seu Reino. Você precisa se sacrificar para o bem dele. — Meu pai falou.
— Eu não a amo. — Falei.
— Eu também não amava sua mãe, quando a gente se casou, , mas as coisas mudaram. — Meu pai tentava me acalmar.
— Se eu arranjar uma pessoa desse reino, eu posso não casar com a Miriam? — Perguntei.
— Pode. E o nome é Marie. , você tem essa semana. O mensageiro chega daqui uma semana. — Meu pai me deu o ultimato e eu saí da sala dele. Precisava de dormir. Subi até meu quarto e me deitei.

6 DIAS SE PASSARAM

Pov’s

Eu estava cada vez mais intrigada. Todos os dias depois daquele beijo, o sempre aparecia e me levava para um encontro. Minhas irmãs estavam tão felizes com seus namorados... se encantou por , a entrou numa briga eterna para desvendar o , que acabou apaixonada por ele, e a não se safou do irlandês, acabou sendo a nova princesa da Irlanda. Agora eu iria me casar e o estava toda hora aqui. Hoje ele queria me levar para um piquenique no lago. Fui para lá sem o senhor peludinho, meu cavalo. Eu estava animada com esse piquenique. Quando cheguei lá, ele estava sentado e eu sorri.
— Olá, minha bela. — me cumprimentou. Eu não conseguia tirar o sorriso do rosto.
— Olá, meu príncipe. — Eu falei rindo. Ele me puxou para ele e a gente começou a conversar, na verdade passamos todo o piquenique conversando.
, eu estou completamente louco por você. — soltou do nada.
— Quê? — Eu perguntei. Isso não pode acontecer, não mesmo!
— Eu estou apaixonado por você. — falou olhando para mim.
, eu vou me casar. — Eu soltei. Seus olhos arregalaram e depois começaram a lacrimejar.
— Você não pode fazer isso. — Ele falou. Claro que eu posso fazer, é minha vida.
, eu consegui tudo o que sempre quis, esse é meu destino. E outra: a gente nunca daria certo. — Eu falei dando de ombros. Uma lágrima escorreu pelo seu rosto. Eu não podia ser tão má assim, mas também não poderia largar meu noivado com um camponês. Era minha vida. Eu amava o , mas não poderia abrir mão do que eu sempre sonhei por ele. Eu ia aprender a amar meu marido, da mesma forma que aprendi amar o . Ele agarrou meus braços e me puxou para ficar frente a frente com ele.
— Olha nos meus olhos e diz que não me ama. — Ele pediu, então olhei em seus olhos. Eu podia senti a dor, era como se alguém tivesse esmagando meu coração. Não posso deixá-lo. Tenho que fica ali, mas eu lembrei, mais uma vez, de como eu planejei minha vida. – DIZ, . ME DIZ! — Ele gritou. Eu não queria mentir, mas também não podia dizer a verdade. Então eu o beijei e ele me soltou. Meus braços abraçaram seu corpo e o puxei para mim, suas mãos foram para minhas coxas, me puxando para sentar em seu colo. Aumentei a intensidade do beijo. Vou ser totalmente dele hoje e daqui para frente. Suas mãos subiram e foram desamarrando meu espartilho. Ele o tirou, deixando meus seios de fora. Tirei sua camisa, levantei, tirei toda minha roupa e caminhei até o lago. Mergulhei e ele veio logo atrás. Ele era tão lindo e... Grande. Ele mergulhou e me agarrou por atrás. Depositou beijos pela minha nuca, até chegar em meu pescoço. Me puxou mais para ele, fazendo meu traseiro roçar em seu pênis. Eu arfei com tamanha grossura. Só de imaginar, eu estava fervendo por dentro. Seria a primeira vez mais intensa de todas. Me virei para ele, beijei seu peitoral, levei minha mão até seu pênis, rocei o mesmo no meu clitóris e deixei um gemido escapar. Ele me lançou um olhar faminto, deu um apertão em minha bunda e beijou meu seio, me fazendo estremecer. Ele colocou seus dedos na minha intimidade e eu gemi alto.
— Pode gritar. Não me importo deles saberem que você é minha, para sempre. — Ele falou e puxou minhas coxas. Coloquei minhas pernas envolta dele e o mesmo me penetrou devagar. Senti um incômodo. Ficamos assim por um tempo. O beijei e ele enfiou de novo, dessa vez, eu não senti mais nada além de prazer. Ele penetrou mais rápido e cada vez mais fundo. dava apertões na minha bunda e levou uma das suas mãos até meu clitóris, brincando com ele. Me penetrou tão forte e fundo, que eu gritei de prazer. Seu pênis era grande e grosso e era tão gostoso. Eu não conseguia imaginar outra coisa. Cravei minhas unhas nos seus ombros quando ele chupou o bico do meu seio e meteu com força.
— Você é um príncipe tão delicioso. — Eu não conseguia falar uma palavra sem gemer.
— Você é o amor da minha vida. — Ele falou, eu sorri e ali cheguei ao meu primeiro orgasmo. Ele foi logo em seguida. Mesmo após toda aquela situação, a gente se manteve abraçados, aproveitando a companhia um do outro. Não queria dizer adeus para ele, mas não queria pensar nisso agora. Começou a escurecer, a gente se vestiu, pegamos nossas coisas e fomos para a minha casa. Ele me deixou ali na porta e saiu cavalgando em seu cavalo. Eu vi o amor da minha vida partir e não pude fazer nada para impedir. Me vi ali, sozinha e abandonada, tudo porque fiz uma escolha errada. Aceitei me casar com um desconhecido, ao invés de me amarrar em uma paixão com o para sempre. Ele não era o que eu queria, mas era o que me completava. E agora ele se foi.

[..]

Dia do casamento da

Hoje é o grande dia. Hoje eu me tornarei uma senhora O’Brien, hoje eu me casarei com um camponês, hoje eu terei a vida que tanto sonhei. , , e a estavam me olhando preocupadas, porém felizes. Eu estava tão bonita naquele vestido branco, que não aguentei e chorei. Chorei de medo, chorei de fracasso e chorei de frustação. Aquele homem que me esperava no altar, não era quem eu amava. Por medo, eu perdi o para uma mulher espanhola. Eu o perdi e não podia concertar, não podia fazer mais nada. Tentei me convencer que tudo ficaria bem, que não era nada para mim, mas ele é tudo. Não podia ficar com ele, ele não era mais meu. Saí daquele quarto, pois precisava de ar. Corri para longe da igreja, corri na direção onde eu sabia que eu ia encontrá-lo, porque ali era a nosso ponto de encontro, ali era onde começamos a nos amar, ali foi aonde eu me tornei dele. Cheguei até o lago e gritei seu nome. Não enxergava mais nada, estava tudo embaçado. Ele não estava ali, ele deveria ter ido para a Espanha. Me ajoelhei e chorei. Meu coração estava em pedaços. Eu o perdi por uma vida perfeita, perdi o que era perfeito para mim. Ele não estava ali, ele se foi e não veio atrás de mim. Vi um papel branco perto da árvore, peguei o papel e comecei a ler.

“Minha princesa...
Se você está lendo isso, é porque você voltou para o nosso lugar. Isso quer dizer que você me ama. Eu queria tanto estar com você, eu queria ser quem você vai se casar. Você é a moça perfeita. Pena que você estava certa, nunca daríamos certo, porque você é demais para um príncipe tolo como eu. Cheguei tarde demais para fazer o pedido. Eu poderia ter tentado mais, mas eu me deixei ser derrotado. Desejo toda felicidade do mundo. Lembra dessa palavra
diligitis que, em latim, quer dizer amor. É amor que eu sinto por você. Eu sempre serei seu, nunca se esqueça de mim, porque eu nunca esquecerei do amor da minha vida que é você. Você é tudo para mim. Não vou esquecer quando nos conhecemos. Você me encantou e eu percebi que eu queria você para mim e só para mim. E eu terei você em meus pensamentos e em meu coração.
Com todo amor do mundo de
Adeus meu amor”


Eu agarrei aquela carta e chorei até adormecer. Acordei com uma voz familiar me chamando.
, você é a mulher da minha vida mesmo. — Ele falou e me beijou. O abracei tão forte.
— Eu te amo e você é perfeito para mim, Vossa Alteza. — Eu falei sorrindo e ele também sorriu.




Fim



Nota da autora: Oi gente. Bom, eu não sei como eu consegui terminar uma fanfic em tão pouco tempo. Pensei seriamente em acabar a fanfic no final da carta dele, mas não consegui. Eeles tinham que ter mais uma chance depois de ficarem se lamentando, eu espero muito que gostem e viva ao amor!!!! De todas as formas, eu chorei escrevendo ela, se você acabou chorando também fique calma, que você não foi a única, obrigada por ler.

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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