Finalizada em 16/12/2020

Capítulo Único

Estava sentada de frente para a penteadeira, de cabelo arrumado e terminando de maquiar os olhos, quando meu marido abriu a porta do quarto e entrou carregando uma sacola.

- Está atrasado, . – ralhei.

- Eu sei, amor. Mas é por um bom motivo. – ele sorriu para mim pelo espelho. Colocou a mão na sacola e tirou de lá...

- Um vibrador, ? – perguntei confusa olhando o pequeno objeto em suas mãos. – Se atrasou para seu jantar de negócios por causa de um vibrador?

- Quero que use isso hoje a noite, amor. – ele disse simplista.

- O que está aprontando, ? – estreitei os olhos em sua direção.

- Nada, amor. – ele sorriu e se abaixou para selar meus lábios. – Eu trouxe para você. Por favor, use.

- , sabe que vamos a um jantar de negócios, não é? – ele confirmou com a cabeça. – Sabe que isso é desconfortável, não sabe? – perguntei.

- Você vai gostar. Eu prometo. – ele sorriu de canto e largou o objeto sobre a penteadeira. – Não vai levantar para receber seu marido? – perguntou de braços abertos.

Levantei, ainda estreitando os olhos em sua direção, e lhe abracei pelo pescoço. deslizou as mãos pela minha cintura e as direcionou à minha bunda, me puxando em sua direção num tranco violento. Assim que seus lábios tocaram os meus, senti um arrepio gostoso pelo corpo, que só ele sabia provocar. Uma de suas mãos subiu em direção ao meu cabelo preso e eu parti o beijo, me afastando dele rapidamente e dando um tapa em seu braço.

- Não toque no meu cabelo. Deu trabalho. – briguei.

- Mas você fica mais bonita de cabelo solto. – ele choramingou.

- , nós vamos a um evento de negócios. Meu vestido é longo, tem decote e não tem a mínima chance de eu ir de cabelo solto. – expliquei e cruzei os braços sobre o peito. – E, sinceramente, . Quando te vi com a sacola, achei que fosse me trazer um colar, não um vibrador.

- Ah, mas eu trouxe. – ele enfiou a mão na sacola e tirou de lá uma caixinha de veludo preta, a abrindo diante dos meus olhos e revelando um colar duplo, uma gargantilha dourada e um colar mais comprido, que se afunilava em uma trilha de estrelinhas e terminava com um brilho na ponta. Caberia perfeitamente no meu decote. Sorri em sua direção e lhe selei os lábios. – Estou perdoado?

- Ainda não sei. – respondi indiferente.

- Amor, eu prometo que você vai gostar do nosso brinquedinho. Você não confia em mim? – ele perguntou com um biquinho nos lábios e uma voz manhosa. Suspirei cansada. A resposta era sim. Eu confiava no meu marido.

- Vá tomar banho ou nos atrasaremos. – ordenei sem força na voz.

- Eu te amo. – ele sussurrou com a testa colada na minha.

- Eu te amo. – repeti. – Agora vai.

se livrou da gravata e começou a abrir a camisa, enquanto caminhava para o banheiro do quarto. Sentei em frente à penteadeira e terminei minha maquiagem. Lancei meu olhar àquela coisinha colocada ali e minha curiosidade falou mais alto. Não era a primeira vez que chegava em casa com um brinquedinho, mas aquele era diferente. Peguei o objeto e lhe olhei por todos os lados, curiosa em saber como se ligava. Se é que ligava. Não encontrando resposta para o meu dilema, levantei, levando o acessório comigo, e sentei na cama, ao lado do vestido longo e preto.

- Quer ajuda pra colocar? – saiu do banheiro com a toalha enrolada na cintura e todo aquele corpo branquinho e imaculado exposto para mim. Se encaixou entre minhas pernas e baixou o corpo para tomar meus lábios de novo. Me senti ser empurrada delicadamente e empurrei de volta.

- Sabe que se continuarmos, não vamos conseguir parar, não é? – perguntei ofegante.

- É o que eu quero. – ele respondeu sussurrando. – Quero soltar seu cabelo e te foder como eu gosto, como você gosta, forte. – ele soprou cada uma das palavras, arrepiando todos os pelos do meu corpo.

- ... – gemi. – Me deixe terminar de me arrumar, sim? Não podemos perder esse evento.

- Ok. Vista uma lingerie sexy. – ele piscou e se afastou de mim. – Eu vou me vestir no closet. É grande. Leve o tempo que precisar. – ele entrou no closet e eu comecei a tirar o pijama que vestia. Separei bem as pernas e introduzi aquela coisinha em mim, curiosa em saber onde chegaria com aquilo. Vesti minha lingerie e o vestido e levantei para passar o batom.

- , dez minutos. – gritei enquanto passava perfume. – Traga minhas sandálias que estão separadas aí, por favor.

Quando me virei na direção do closet, meu marido saía de lá em um terno perfeitamente alinhado, de gravata borboleta e com uma calça social justa, que marcava suas coxas bonitas. Trazia minhas sandálias nas mãos e estampava um sorriso malicioso no rosto.

- Estamos parecendo um casal de filme de espiões. – ele riu e se aproximou. Automaticamente, virei o rosto. – Amor, só um beijinho.

- Meu batom está secando. – tomei as sandálias de suas mãos e as calcei. – Meu colar. – pedi. Ele o colocou em meu pescoço e eu ajustei o decote. – Vamos logo, estamos atrasados.

Fomos para o carro de mãos dadas. me lançava olhares e sorrisos maliciosos e vez ou outra dizia alguma coisa.

Na festa, fomos recebidos pelos sócios da empresa e parceiros de empresas associadas. O pessoal do escritório estava todo ali, até os rapazes da T.I. que dificilmente saíam.

O jantar, claro, foi um porre completo. Era puramente comercial, para celebrar contratos feitos e firmar novos.

Peguei uma taça de champanha e me sentei em uma das tantas cadeiras espalhadas por ali. Fiquei observando de longe, todo imponente e bonito em seu terno, conversando e rindo enquanto mexia em alguma coisa no celular.

E então, o brinquedo dele ganhou vida. Senti uma pequena vibração e me ajeitei na cadeira. Talvez a posição tivesse ativado alguma coisa. Mas isso só piorou tudo. Agora eu podia sentir as vibrações direito, intensas. Soltei a taça em uma bandeja e me preparei para me levantar. Assim que me coloquei de pé, a intensidade da vibração aumentou, me fazendo cambalear e me apoiar em uma parede.

- Está tudo bem, senhora ? – a secretária de perguntou. Incapaz de responder sem gemer, eu apenas balancei a cabeça afirmativamente. Olhei para e ele continuava a mexer no celular. Quando dei um passo, senti o vibrador literalmente girar dentro de mim. Ele continuava a tremer com uma intensidade de número 2 e fazia movimentos circulares em meu interior.

Me apoiei novamente na parede, incapaz de continuar, as pernas fracas. Olhei para meu marido e ele continuava a não me dar atenção. Tentei dar um novo passo, mas o maldito vibrador continuava seu trabalho, com movimentos circulares. Levei um tempo para me acostumar com aquilo e, em passos rápidos, venci toda a distância que me separava de .

- . – chamei baixinho.

- Oi, querida. – ele respondeu sem tirar os olhos do celular.

- Seu brinquedinho... – sussurrei. – Ele está... – engoli as palavras quando percebi que fazia na tela do celular o mesmo movimento que o vibrador estava fazendo em mim. – É você, seu maldito.

- A menos que alguém mais tenha o controle, o que é impossível, pois ele está pareado somente ao meu celular, sim, sou eu. – ele respondeu com um sorriso no rosto.

- , por favor. – supliquei. Meu marido continuava a passar o dedo sobre a tela, agora sorrindo malicioso para mim.

- O que foi, querida? Está quase gozando? – ele sussurrou a última parte.

- , eu posso explodir a qualquer momento. – respondi com dificuldade, minha respiração já estava irregular.

- Então vem cá. – senti a vibração aumentar, talvez para o máximo. Ele abriu os braços e eu o abracei, escondendo meu rosto na curva de seu pescoço. Levei uma mão ao seus cabelos, puxando os fios sem força, e com a outra, afastei a gola de sua camisa, mordendo seu pescoço para abafar meus gemidos. – Vem pra mim.

me apertou em seus braços enquanto eu chegava ao meu ápice, tentando controlar o corpo para não tremer com meu orgasmo intenso. Meu querido marido não aquietou o dedo por longos minutos após o meu ápice, prolongando a sensação de prazer e bem-estar. E então o objeto simplesmente parou.

- Ela está bem, senhor ? – ouvi a secretária perguntar. Eu continuava com o rosto escondido no pescoço de , tentando regular a respiração.

- Está, Sunhee. Foi só... – ele fez uma pausa.

- A champanhe. Diga que foi a champanhe. – sussurrei em seu ouvido.

- Foi a champanhe. Você sabe, as bolhas... É só um mal-estar. – ele completou. – Espera, você está grávida, querida? – ele perguntou divertido, mas tinha uma pitada de preocupação na voz.

- Claro, . Óbvio que eu estou grávida e não te avisei. – rebati irônica, me separando de seu abraço. – Vamos para casa. O jantar acabou.

- Mas eu ainda tenho que conversar com um acionista. – ele fez uma expressão de desespero. Me aproximei dele novamente e o abracei outra vez.

- , eu estou muito molhada, com um vibrador enfiado em mim, querendo desesperadamente que seja você entre minhas pernas e você quer conversar com um acionista? – sussurrei a pergunta.

- Ok, você me convenceu. Vamos para casa. – ele me tomou pela mão e praticamente me arrastou pelo salão. – Senhor Jung, estamos saindo. Minha esposa não está se sentindo bem. – assim que ele apontou para mim, fiz uma expressão de dor.

- Oh, claro. Espero que não seja nada grave. Melhoras, senhora . – o homem desejou. Fiz uma reverência respeitosa e me imitou. Saímos andando devagar, afinal, “eu não estava me sentindo muito bem”. Assim que entramos no carro, estendi a mão para .

- O celular. – exigi.

- Amor, eu não acho essa uma boa ideia. – ele respondeu sem me olhar e colocou o carro para rodar.

- Por quê? Hein, ? Por acaso está me traindo? – perguntei já irritada.

- Amor! Por favor! Assim você me ofende. Eu já tenho a mulher mais incrível do mundo, por que eu iria trai-la? – ele perguntou com tom ofendido. Eu sorri com aquela declaração, mas continuei com a mão estendida.

- O celular, . – exigi de novo.

- Não. – ele balançou a cabeça com força. – Eu sei o que vai fazer. E quero que você descubra comigo.

Suspirei derrotada. Ele me conhecia bem demais. Eu realmente queria ver quais funções aquele troço tinha.

- , por favor. – pedi com um bico nos lábios.

- Quer que eu coloque para vibrar enquanto chegamos em casa? – ele perguntou sem tirar os olhos da estrada. – Faltam poucas quadras.

Suspirei de novo. era teimoso. E decidido. E mal. Porque isso definitivamente tinha sido maldade. Não me deixar descobrir sozinha do que aquela coisinha era capaz.

- Leve, por favor. – respondi. Ele parou o carro por alguns segundos e com 3 toques na tela, senti o brinquedinho ganhar vida novamente. A vibração era lenta, quase uma massagem em meu íntimo. Fiquei em silêncio apenas aproveitando a sensação.

- Está gostoso? – ele perguntou sorrindo de lado.

- Você nem imagina o quanto. – respondi com um fio de voz.

- Chegamos. – ele anunciou quando parou o carro em nossa vaga. – Vamos? – saiu do carro e deu a volta no veículo, abriu minha porta para mim e pegou minha bolsa do meu colo. – Precisa de ajuda?

- Preciso que você faça parar. Não vou conseguir andar sem gemer. – respondi sincera.

Ele então sacou o celular do bolso e com dois cliques a vibração cessou. Me preparei para descer do carro, mas fui impedida pelas mãos dele em meus ombros. olhou para os lados, com uma expressão atenta, e se aproximou de mim, afastou a fenda do meu vestido e colocou uma mão entre minhas pernas.

- Vamos tirar isso aqui. – ele habilmente afastou minha calcinha e tirou o pequeno vibrador de mim. – Você está tão molhada, amor. – ele levou o objeto aos lábios e gentilmente limpou o resquício do meu prazer que ainda estava ali. Tirou um lenço do bolso, o enrolou no vibrador e o guardou no bolso. – Vamos subir.

Ele me estendeu a mão e eu aceitei. me abraçou por trás e me guiou para o elevador, mordiscando minha orelha vez ou outra. Assim que as portas se fecharam, me virei no abraço para lhe encarar.

- , se controle. – eu ri.

- Eu perdi meu controle quando você gozou abraçada comigo lá na festa. – ele sussurrou.

- E por sua causa, eu estou toda desconfortável nesse vestido. – tentei parecer brava, mas falhei.

- Eu vou te recompensar por você confiar em mim assim, de olhos fechados. – ele selou meus lábios demoradamente.

- É claro que eu confio em você. Ou eu não deveria? – perguntei olhando em seus olhos.

- Claro que deve! Eu prometo nunca te decepcionar. – ele confessou e me beijou calmo. Me entreguei àquele beijo cheio de carinho até que a voz do elevador indicou que nosso andar tinha chegado. – Lar, doce lar. – entramos em casa ainda abraçados e ele se separou de mim apenas para tirar o terno e jogá-lo de qualquer jeito sobre o sofá.

- Olha o que você fez com o terno, garoto. – briguei.

- Ei. – ele chamou minha atenção e eu olhei em sua direção. – Olha o que você fez comigo. – ele apontou para própria calça. Eu sabia o que tinha ali, uma ereção crescente. Tinha sentido enquanto estava abraçada a ele.

- Vamos mesmo começar a série “Olha o que você fez comigo”? – perguntei irônica.

- Ok. Estou em desvantagem. – ele riu. – Vem aqui, amor. – ele chamou com a mão. Me aproximei e me surpreendeu, me colocando no colo. – O que minha rainha quer que eu faça? – ele perguntou enquanto me carregava para o quarto. Me colocou delicadamente sobre a cama e abriu o zíper do meu vestido, o deslizando pelo meu corpo e me deixando apenas de calcinha. Não usava sutiã por conta do decote generoso.

- Não sei, . – respondi a sua pergunta. – Você já me surpreendeu hoje. Acho que quero que me surpreenda de novo.

Ele me sorriu ladino e levou os dedos ao elástico da calcinha, forçando a peça para baixo.

- Espera, . – pedi e ele travou no meio do caminho. – Já sei o que quero. – me olhou curioso. – Quero que me deixe ficar por cima. – sorri.

- Você tem certeza? – ele perguntou incerto. Nós não costumávamos fazer aquilo. Eu gostava de em cima de mim, do corpo dele pesando sobre o meu. Tínhamos tentado algumas vezes, mas eu sempre me cansava e acabávamos com por cima de mim.

- Absoluta. – respondi firme. Ele riu e continuou a tirar me calcinha me deixando completamente nua. Separou minhas pernas e se colocou entre elas, a ereção coberta pela calça tocando em minha intimidade nua.

- E o que eu faço quando você se cansar? – ele perguntou e deitou o corpo sobre o meu. Começou a beijar meu rosto e desceu os lábios pelo meu pescoço.

- Me ajuda, sem inverter as posições. – expliquei.

- Você vai me deixar te provar primeiro? – ele perguntou e desceu mais seus beijos pelo meu corpo, passando a beijar meus seios descobertos.

- Você vai fazer bem gostoso? – perguntei com os pensamentos bagunçados pelo carinho em meus seios.

- E alguma vez eu decepcionei? – ele perguntou rindo.

- Não. Vai logo, . – pedi sussurrando.

- O que você quer, amor? – ele depositou um selar bem abaixo do meu umbigo e me encarou.

- Sua boca em mim. – respondi.

- Onde? Aqui? – ele beijou minha intimidade delicadamente.

- Oh, sim. Aí, . – separei mais as pernas para lhe dar acesso. passou a língua pela minha fenda e forçou a língua em meu clitóris. Um gemido longo irrompeu pela minha garganta e eu arqueei as costas, forçando meu quadril em sua direção, querendo mais daquilo. – , mais. Mais. – pedi gemendo.

- Nós não queremos estragar o momento, não é, amor? – ele perguntou e se afastou de mim. Soltei um muxoxo de reprovação e ele riu. – Você não quer sua recompensa? – ele perguntou e levantou da cama. Desafivelou o cinto e tirou a calça, revelando uma boxer cinza que marcava bem suas coxas. Me levantei e fiquei de joelhos na cama.

- Você é tão... gostoso. – mordi o lábio inferior e ele riu. O chamei com o dedo e ele se aproximou lentamente, forçando o elástico da boxer para baixo e expondo suas entradas.

- Você gosta, não é? De falar sacanagem. – ele colou o corpo no meu e minhas mãos substituíram as suas, forçando aquele tecido incômodo para fora do caminho.

- Você me deixa confortável. E excitada. – respondi e desci mais o tecido, expondo seu bumbum durinho para mim. Apertei a carne com força e suspirou pesado. – Eu amo tocar você e te ouvir suspirar. Mas tira essa boxer, por favor. Quero minha recompensa.

Ele riu e apertou meu nariz. Eu nunca vou entender como ele conseguia ser fofo em momentos como esse. Ele tirou a boxer e subiu na cama, o membro ereto pingando pré-gozo. Sentou com as costas escoradas na cabeceira e separou as pernas, batendo nas próprias coxas.

- Vem cá. Senta aqui com seu . – ele sorriu malicioso. Engatinhei na cama e coloquei um joelho de cada lado de suas coxas. Tomei seu membro em minha mão, o segurando pela base, e o direcionei à minha entrada. Fui sentando devagar e penetrando seu comprimento em mim.

- Ah, . – me abracei ao seu pescoço quando sentei completamente em seu colo.

- Amor, isso... – ele suspirou.

- É bom, . – completei. Me apoiei em seus ombros e comecei a subir e descer em seu membro, gemendo alto quando sentava completamente. colocou um dedo em meu clitóris e passou a fazer movimentos circulares, aumentando meu tesão. – ... Não para. Eu... eu estou perto. Quase lá.

Ele apoiou a mão livre em meu quadril, enquanto eu continuava a subir e descer em seu membro.

- Amor, mais rápido. Mais... Eu estou... – ele interrompia as frases no meio, perdido nos movimentos.

Apertei os joelhos em seus quadris quando cheguei ao meu ápice, seguida por , que gemeu rouco e jogou a cabeça para trás. Me abracei a ele e escondi o rosto em seu pescoço, tentando regular a respiração.

- Essa é minha cena favorita agora. Você gozando abraçada comigo e tentando regular a respiração com o rosto escondido no meu pescoço. – ele sussurrou no meu ouvido.

- Esse foi o melhor jantar de negócios da minha vida. Noite perfeita. – eu ri.

- Confia em mim para deixar os jantares menos chatos? – ele perguntou.

- Eu confio em você para me levar até a lua. – respondi sincera. – Eu preciso me deitar. Os músculos das minhas coxas já estão gritando. – eu ri. delicadamente me tirou de seu colo e me deitou sobre a cama.

- Nós estamos suados e sujos, mas eu só quero deitar abraçado com você. – ele beijou meu rosto. – Até a lua?

- Até a lua. – repeti.

- Eu te amo. – ele me abraçou pela cintura e me aconchegou junto de seu corpo.

- Eu também te amo. – confessei.

Abraçados, sujos e suados, nós adormecemos, confiantes de nos encontrarmos em sonho.




FIM



Nota da autora: Sem nota.



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