Capítulo Único
Um, dois, três ou dez drinks, talvez mais era como a noite em Paris havia sido na noite anterior. A luz do celular que piscava sem parar até decidir que seria desligado para que aproveitasse a noite, era assim que se sentia, com vontade de afogar as mágoas em bebidas algumas docinhas e outras cítricas, o suficiente para esquecer qualquer coisa acontecendo no mundo naquele momento.
— Kitty Kat, essa carinha caída vai me fazer querer ir comprar um sorvete para você a qualquer momento, dane-se as bebidas se você quiser compramos um sorvete e voltamos para o hotel, xingamos ele nas contas privadas e assistimos filmes tipo “ela é o cara” — , uma de suas amigas de Seoul que andava por Paris naquele mesmo momento junto com e ela comentou — não acredito que alguém teve coragem de te deixar nesse estado!
— Não que ele saiba, ne — comentou baixinho.
— De que lado você está mesmo? — perguntou um pouco ofendida demais com o comentário, surpreendendo até mesmo com o tom.
Mas não era de menos, a notícia com a mesma manchete em todas as matérias dizia a mesma coisa:
“ ator e astro musical em suposto relacionamento com uma não celebridade…”
Haviam passado um ano e dois meses de que ela e tiveram aquela noite caminhando por Madrid e depois disso voltaram e fizeram o mesmo, ela virou uma rotina terem caminhadas noturnas independente do país ou cidades que se encontravam, sempre achavam tempo para poderem passar juntos dentro e fora do trabalho.
Ela realmente passou a sentir algo por ele e pensou que poderia ser recíproco afinal, ele demonstrou não só uma vez ou duas, até mesmo os membros notaram a mudança entre os dois e como estavam mais próximos.
Pelo menos até aquela noite.
a deixou plantada por duas horas no mesmo lugar que já haviam marcado de se encontrarem para irem em um restaurante de frente para o rio Han, aproveitando para fazerem caminhada por aí e conversarem sobre a vida como fazia normalmente. Mas ele nunca apareceu, muito menos chegou uma mensagem em seu celular, pelo menos não dele.
“Onde você está, já está tarde e já chegou em casa a um tempo”
sempre se preocupava com ela, eles trocavam mensagens constantemente e se tratavam como pessoas que se conheciam a vida toda, era assim que ambos se sentiam em relação um ao outro.
Sempre que saia com , mandava uma mensagem na volta a para dizer que já estava livre e que ele poderia ligar para ela, o que era comum entre eles fazerem já que ela sempre ficava até tarde editando as fotos enquanto ele jogava algum jogo em seu computador.
“Desculpa, eu acho que não vou conseguir te ligar”
Imediatamente ele sabia que alguma coisa estava esquisita, ela não falava dessa maneira e muito menos negava passar parte da madrugada rindo com ele das coisas que niki falava no microfone do outro quarto enquanto xingava todo mundo.
“O que aconteceu?”
Ela sabia que ele não deixaria isso de lado mesmo que ela não quisesse contar, como ele sabia do breve crush da mesma por se preocupou no mesmo momento, odiava ver ela se sentir deslocada outra vez, igual quando teve uma leve discussão com Niki sobre uma foto que a empresa havia pedido para ela tirar mas Niki estava dificultando o processo.
Ela se isolava por dias e apenas fazia o que lhe mandavam e realmente os tratava como trabalho como coisas assim aconteciam.
Ele odiava aquilo e ela de certa forma também.
Foi naquele dia que ela soube que algo havia mudado entre ela e e também entre ela e .
— Eu não estou de lado algum, você nunca disse a ele que era apaixonada por ele e bom, ele não tem culpa de gostar de outra pessoa — disse também irritada a esse ponto da história, odiava ver se lamentar o tempo todo por algo que não valia a pena.
A verdade era que ela fazia parte do time e não o queria magoado na história, já que não sabia que ele estava ciente de absolutamente tudo até mais que ela.
— Ei calma, a gente sabe que o levou todos a pensar que sairia algo dali, não tem como deixar levar a culpa se ele teve a maior iniciativa em tudo — defendeu a amiga.
— E não é o mesmo que ela está fazendo com ? — disse de repente fazendo com que o queixo de caísse em choque.
— Quer saber, entre ser acusada de coisas em uma noite que eu apenas queria curtir e esquecer tudo com as minhas melhores amiga e ir para casa, beber sozinha e dormir, eu prefiro a segunda opção — disse se levantando e percebeu que havia feito besteira.
Fechou os olhos e massageou as têmporas refletindo.
— Desculpa , prometo que marcamos outra vez quando estivermos de volta a Seoul, ok? — disse sorrindo fraco — te vejo em algumas semanas.
— espera! — disse chamando a amiga — não foi o que eu quis dizer eu só…
— Só para você saber — ela cortou a explicação da amiga — eu e somos tão próximos que ele sabe de cada detalhe dessa história e quando me viu triste por ter sido deixada duas horas plantada pelo em plena noite sem nenhuma mensagem de justificativa, ele fez o máximo para me distrair, que era exatamente o que eu precisava hoje, ele felizmente não me joga mais para baixo falando que a culpa é minha ou que eu estaria fazendo o mesmo com outras pessoas, que fizeram comigo e sabe, a culpa pode sim até ser minha por não ter confessado sobre como me sentia antes, mas ainda sim, se eu visse alguém passando pela mesma situação eu não diria as mesmas palavras que você.
— Eu…
— Boa noite!
E foi assim que foi para na sua cama de hotel, ignorando milhares de ligações de , , , e qualquer pessoa que tentasse entrar em contato, ela não existia aquela noite para ninguém e nem no dia seguinte já que era seu dia livre.
Deitou com o celular piscando sem parar e acordou da mesma forma, com notificações e sem fazer ideia do que aconteceu, algo que faz parte do seu dia a dia ou melhor, da sua vida.
“Que horas você chega?”
Aquela era uma mensagem de que antes trazia outra explicando do que se tratava.
“Preciso te dizer algo, podemos nos encontrar na hora do café da manhã amanhã às 10h? Te espero lá com seu croissant favorito :)”
Com a cabeça dolorida dos drinks da noite anterior ela jogou o celular longe, ignorando tudo e todos, principalmente aquela mensagem de , ele que esperasse como ela o esperou aquele dia, apenas digitou um “estou bem” para o número de e para não preocupá-los, sabendo que aquele dia era seu dia de folga e que provavelmente sumiria do mapa, independente se passaria deprimida ou não ainda estava em Paris, certo?
Mas afinal, qual era o motivo mesmo?
era e sempre foi uma introvertida aberta a oportunidades da vida, mas não quando elas davam errado, por isso sempre evitava fazer algo que a tirava de sua costumeira vida, como por exemplo, trabalhar com famosos e seus dramas, era demais para ela.
“Knock, Knock”
— Eu sei que você está acordada! Vamos conversar, eu trouxe aspirina e o café da manhã — A voz que surgiu da porta quase a fez se sentir melhor naquele dia que mal havia começado e ela já não gostava, assim como aquela dor de cabeça que rondava sua cabeça.
— Kitty Kat, essa carinha caída vai me fazer querer ir comprar um sorvete para você a qualquer momento, dane-se as bebidas se você quiser compramos um sorvete e voltamos para o hotel, xingamos ele nas contas privadas e assistimos filmes tipo “ela é o cara” — , uma de suas amigas de Seoul que andava por Paris naquele mesmo momento junto com e ela comentou — não acredito que alguém teve coragem de te deixar nesse estado!
— Não que ele saiba, ne — comentou baixinho.
— De que lado você está mesmo? — perguntou um pouco ofendida demais com o comentário, surpreendendo até mesmo com o tom.
Mas não era de menos, a notícia com a mesma manchete em todas as matérias dizia a mesma coisa:
Haviam passado um ano e dois meses de que ela e tiveram aquela noite caminhando por Madrid e depois disso voltaram e fizeram o mesmo, ela virou uma rotina terem caminhadas noturnas independente do país ou cidades que se encontravam, sempre achavam tempo para poderem passar juntos dentro e fora do trabalho.
Ela realmente passou a sentir algo por ele e pensou que poderia ser recíproco afinal, ele demonstrou não só uma vez ou duas, até mesmo os membros notaram a mudança entre os dois e como estavam mais próximos.
Pelo menos até aquela noite.
a deixou plantada por duas horas no mesmo lugar que já haviam marcado de se encontrarem para irem em um restaurante de frente para o rio Han, aproveitando para fazerem caminhada por aí e conversarem sobre a vida como fazia normalmente. Mas ele nunca apareceu, muito menos chegou uma mensagem em seu celular, pelo menos não dele.
sempre se preocupava com ela, eles trocavam mensagens constantemente e se tratavam como pessoas que se conheciam a vida toda, era assim que ambos se sentiam em relação um ao outro.
Sempre que saia com , mandava uma mensagem na volta a para dizer que já estava livre e que ele poderia ligar para ela, o que era comum entre eles fazerem já que ela sempre ficava até tarde editando as fotos enquanto ele jogava algum jogo em seu computador.
Imediatamente ele sabia que alguma coisa estava esquisita, ela não falava dessa maneira e muito menos negava passar parte da madrugada rindo com ele das coisas que niki falava no microfone do outro quarto enquanto xingava todo mundo.
Ela sabia que ele não deixaria isso de lado mesmo que ela não quisesse contar, como ele sabia do breve crush da mesma por se preocupou no mesmo momento, odiava ver ela se sentir deslocada outra vez, igual quando teve uma leve discussão com Niki sobre uma foto que a empresa havia pedido para ela tirar mas Niki estava dificultando o processo.
Ela se isolava por dias e apenas fazia o que lhe mandavam e realmente os tratava como trabalho como coisas assim aconteciam.
Ele odiava aquilo e ela de certa forma também.
Foi naquele dia que ela soube que algo havia mudado entre ela e e também entre ela e .
— Eu não estou de lado algum, você nunca disse a ele que era apaixonada por ele e bom, ele não tem culpa de gostar de outra pessoa — disse também irritada a esse ponto da história, odiava ver se lamentar o tempo todo por algo que não valia a pena.
A verdade era que ela fazia parte do time e não o queria magoado na história, já que não sabia que ele estava ciente de absolutamente tudo até mais que ela.
— Ei calma, a gente sabe que o levou todos a pensar que sairia algo dali, não tem como deixar levar a culpa se ele teve a maior iniciativa em tudo — defendeu a amiga.
— E não é o mesmo que ela está fazendo com ? — disse de repente fazendo com que o queixo de caísse em choque.
— Quer saber, entre ser acusada de coisas em uma noite que eu apenas queria curtir e esquecer tudo com as minhas melhores amiga e ir para casa, beber sozinha e dormir, eu prefiro a segunda opção — disse se levantando e percebeu que havia feito besteira.
Fechou os olhos e massageou as têmporas refletindo.
— Desculpa , prometo que marcamos outra vez quando estivermos de volta a Seoul, ok? — disse sorrindo fraco — te vejo em algumas semanas.
— espera! — disse chamando a amiga — não foi o que eu quis dizer eu só…
— Só para você saber — ela cortou a explicação da amiga — eu e somos tão próximos que ele sabe de cada detalhe dessa história e quando me viu triste por ter sido deixada duas horas plantada pelo em plena noite sem nenhuma mensagem de justificativa, ele fez o máximo para me distrair, que era exatamente o que eu precisava hoje, ele felizmente não me joga mais para baixo falando que a culpa é minha ou que eu estaria fazendo o mesmo com outras pessoas, que fizeram comigo e sabe, a culpa pode sim até ser minha por não ter confessado sobre como me sentia antes, mas ainda sim, se eu visse alguém passando pela mesma situação eu não diria as mesmas palavras que você.
— Eu…
— Boa noite!
E foi assim que foi para na sua cama de hotel, ignorando milhares de ligações de , , , e qualquer pessoa que tentasse entrar em contato, ela não existia aquela noite para ninguém e nem no dia seguinte já que era seu dia livre.
Deitou com o celular piscando sem parar e acordou da mesma forma, com notificações e sem fazer ideia do que aconteceu, algo que faz parte do seu dia a dia ou melhor, da sua vida.
Aquela era uma mensagem de que antes trazia outra explicando do que se tratava.
Com a cabeça dolorida dos drinks da noite anterior ela jogou o celular longe, ignorando tudo e todos, principalmente aquela mensagem de , ele que esperasse como ela o esperou aquele dia, apenas digitou um “estou bem” para o número de e para não preocupá-los, sabendo que aquele dia era seu dia de folga e que provavelmente sumiria do mapa, independente se passaria deprimida ou não ainda estava em Paris, certo?
Mas afinal, qual era o motivo mesmo?
era e sempre foi uma introvertida aberta a oportunidades da vida, mas não quando elas davam errado, por isso sempre evitava fazer algo que a tirava de sua costumeira vida, como por exemplo, trabalhar com famosos e seus dramas, era demais para ela.
— Eu sei que você está acordada! Vamos conversar, eu trouxe aspirina e o café da manhã — A voz que surgiu da porta quase a fez se sentir melhor naquele dia que mal havia começado e ela já não gostava, assim como aquela dor de cabeça que rondava sua cabeça.
FIM
Nota da autora: Já tem uma ideia de quem seja nosso pp? não odeiem quem parece odiável nesse capítulo, ele não é tão ruim assim, só tava abrindo espaço para nossos pps ficarem juntinhos.
E aí quem você acha que é?
Xoxo Caleonis.
Nota da scripter: Oi! O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. Então, caso você queira deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI.
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
E aí quem você acha que é?
Xoxo Caleonis.
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