Capítulo Único
Despertei sentindo um sorriso tomar meus lábios antes mesmo de abrir meus olhos. Sentia a respiração de Shawn contra meus lábios e cada parte do meu corpo que encostava no dele parecia soltar faíscas.
— Bom dia. – falei e vi os olhos castanhos de Shawn captando cada movimento meu, por menor que fosse, como se estivesse num momento profundo de contemplação.
Ele estava deitado de lado, de frente para mim, um dos braços embaixo do travesseiro, dando apoio para sua cabeça, e o outro despojadamente largado em minha cintura.
— Buen día mi reina. – a voz suave e melodiosa entrou em meus ouvidos e um arrepio gostoso percorreu meu corpo inteiro ao senti-lo colar o corpo no meu, o lençol fino entre nós, da cintura para baixo, fazendo um trabalho quase nulo em separar nossos corpos nus.
Sentia meus seios colados em seu peitoral malhado, sua mão esquerda fazia um carinho casto e delicado em meu rosto, sem pressa alguma... Mas eu podia sentir nossos corpos se aquecendo, se preparando para quando nos perdêssemos um no outro, pela quarta vez desde que nos encontramos em seu apartamento para jantar na noite anterior.
— Dormiu bem? – ele perguntou, seus olhos fixos nos meus, parecendo enxergar minha alma. — Impossível não dormir bem ao seu lado, mi amor.
Shawn me apertou ainda mais contra seu corpo ao ouvir as palavras carinhosas e sorriu abertamente. O sorriso dele era aquele que contagiava todos ao seu redor, era impossível ficar séria quando ele decidia sorrir. Era tão genuíno que chegava até seus olhos, os deixando pequenininhos. Eu tinha vontade de beijá-lo o dia todo. Ele todinho.
— O que quer fazer hoje? – perguntei depois de encher seu rosto de beijos, nossas pernas tentando se desfazer do lençol entre elas para que nós dois pudéssemos ter todo centímetro de pele possível grudado um no outro.
Eu amava ficar colada nele, pele com pele, sincronizando nossas respirações de forma inconsciente, trocando toques que, às vezes, pareciam feitos com uma pena, de tão leves que eram. Eu era super sensível nas costas e Shawn adorava passear as mãos grandes por ali, a mera proximidade me causando arrepios que aos poucos iam se acumulando em meu ventre.
— Eu quero passar o dia na cama com você. Amando cada pedacinho do seu corpo.
— Hmm, que ideia tentadora… Mas eu quero o café da manhã que você me prometeu. – falei tentando fingir que não estava nem um pouco afetada pela forma com que ele passou a desenhar as curvas do meu corpo, o braço que antes estava apoiando sua cabeça agora estava por baixo do meu corpo, sua mão encaixada em minha bunda, seu toque não era bruto, mas era forte, segurando minha carne como se quisesse me manter ali – como se eu fosse louca de tentar sair de seus braços.
— Eu cozinho pra você, o que você quiser, mas tem algo que eu quero fazer primeiro.
Arqueei uma sobrancelha, vendo um sorrisinho enviesado estampar seu rosto macio e recém barbeado e meu ventre se agitou só com a possibilidade de eu ganhar algum mimo sexual de Shawn antes mesmo de tomar o café da manhã.
— Por que não me mostra, então?
Eu o conhecia tão bem – e ele a mim – que eu sabia exatamente o que se passava pela cabeça dele, e eu podia apostar todo meu dinheiro que ele faria um oral em mim nos próximos minutos.
Primeiro, ele terminou de desenrolar o lençol de nossos corpos, sua perna se encaixando no meio das minhas e sua coxa pressionando minha intimidade que já dava sinais de excitação, eu sentia minha umidade lambuzando aos poucos sua pele.
Em seguida, Shawn levou a mão esquerda para minha nuca e colou nossos lábios, dando um selinho antes de tocar meu lábio inferior com a pontinha de sua língua, pedindo passagem para me beijar como realmente desejava. O beijo era arrebatador, como todos. Sua língua invadiu minha boca, explorando cada cantinho e apesar de sentir sua ereção aumentando cada vez entre suas pernas, o beijo tinha um quê de devoção, como se sua única meta fosse me satisfazer. Nos beijamos por longos minutos, tocando o corpo um do outro, testando onde nossos toques causavam mais arrepios e quando ele escorregou para meu pescoço, eu enfiei os dedos em seus cabelos macios e revoltos, bagunçando ainda mais seus cachos.
O gemido que deixou meus lábios quando sua boca encontrou meu mamilo foi pornográfico. Shawn até ergueu a cabeça, fixando seus olhos nos meus para checar se estava tudo bem, e voltou a se concentrar em lamber, chupar e mordiscar meus mamilos quando eu sorri e assenti com a cabeça. Eu ainda estava sensível das rodadas anteriores, então quando sua boca cheia de lascívia cobriu meu mamilo, eu senti que poderia ter um orgamo ali mesmo, só com aquele tipo de toque.
Ele levou sua boca para meu outro seio, mas não deixou de tocar o esquerdo, com seus dedos longos e ágeis. Ele nem tinha chegado ao meu ventre e eu já estava entrando em transe, mal conseguia me mexer apesar das tentativas que meu cérebro fazia de tentar retribuir os carinhos. Shawn afastou seus lábios de minha pele e voltou para minha boca, suas mãos descendo para meus quadris e quando percebi, estava sentada em cima dele, sua ereção ali, entre meus glúteos, me provocando mesmo que não fosse sua intenção principal.
Praticamente ronronei seu nome, me enroscando em seu pescoço enquanto meu quadril agia sozinho, se aproveitando de nossa nudez – o contato de nossas intimidades me fez ver estrelas. Me ergui brevemente, pronta para encaixar seu membro em mim, quando ele segurou meus quadris suspensos e falou:
— Amor, eu quero te chupar. Vem aqui.
O “vem aqui” seguido de um leve puxão do meu corpo em direção a seu rosto. E era o tipo de pedido com um quê de ordem que eu não ousaria nunca, em sã consciência, negar. Antes de atendê-lo, aproximei minha boca da sua e o beijei com todo o amor e tesão que eu sentia no momento.
— Te quiero mucho, mi vida.
— Eu também te amo, meu amor. – ele respondeu e eu deixei que me puxasse para me posicionar como ele desejava.
Minhas pernas abertas sobre seus ombros, sua respiração, quente e entrecortada, batendo contra minha intimidade me causava arrepios. Apoiei minhas mãos na parede da cabeceira da cama e Shawn abraçou meu quadril me mantendo próxima a sua boca, se ele colocasse apenas a pontinha da língua para fora, já seria capaz de me tocar e foi justamente o que ele fez. Aquele pequeno e breve toque já foi o suficiente para que meu corpo sofresse um espasmo, me fazendo dar um pequeno pulinho, rindo e gemendo logo em seguida quando ele tornou seu toque em minhas coxas mais forte, me segurando exatamente colada em seus lábios que não perderam tempo em me abocanhar, não deixando nenhum pedacinho de fora.
Eu tentava controlar os gemidos, pois sabia que era cedo e seus vizinhos podiam nos escutar, mas o olhar concentrado e libidinoso que Shawn me lançava entre as diversas lambidas que dava estavam me fazendo delirar. Eu era um amontoado de sensações – boas, muito boas – e os gemidos agudos que saíam de meus lábios era apenas um reflexo de tudo que meu corpo sentia com os toques de Shawn.
Suas mãos me mantendo parada para que ele explorasse minha intimidade com sua língua, seus beijos, mordidas leves e suas chupadas estava fazendo com que a tensão crescesse em meu interior, o orgasmo se aproximando sorrateiro, e eu levei uma de minhas mãos para meus seios, beliscando meus mamilos durinhos e vi Shawn resmungar brevemente antes de colocar uma de suas mãos em cima da minha, apertando todo meu peito e me fazendo soltar mais um gemido, sua mão fervia contra minha carne, e eu soube que só iria gozar quando ele estivesse inteiro dentro de mim.
Eu precisava sentir Shawn em sua plenitude, suas mãos livres para apertar cada pedacinho do meu corpo e sua boca desocupada para receber a minha, sempre voraz, faminta em ter seus lábios nos meus. Toquei seus cabelos e ele diminuiu o ritmo de sua boca aos poucos, enquanto eu me esticava para pegar o pacote do preservativo em cima da mesa de cabeceira. Ao passo que fui abrindo a embalagem, Shawn me posicionou em suas coxas e confesso que minhas pernas pareciam feitas de gelatina. Respirei fundo, olhando para seu rosto completamente corado e encontrei em seus olhos uma calmaria, um carinho imenso e, nos lábios, um sorrisinho sem vergonha que entregava seu estado real: completamente duro e latejando por mim.
Deslizei a camisinha por seu membro e apoiei uma mão em seu peitoral que estava levemente suado, exalando aquele cheiro de homem gostoso, para me encaixar. Quando sua glande me tocou, ambos estremecemos, e ao entrar em mim, milímetro por milímetro, eu passei a me sentir completa, e Shawn parecia dividir a sensação, como se fôssemos um só, completamente inebriados, conectados e enlouquecidos de tesão.
Raspei minhas unhas grandes por todo seu peitoral e barriga, me divertindo com seu abdômen definido e levei minhas mãos aos meus seios mais uma vez, os apertando e massageando em círculos. Shawn tinha as mãos subindo pelas minhas coxas, apertando minha cintura e afastou minhas mãos com delicadeza antes de tomar para si meus seios, aprisionando-os. Aproveitei para, novamente, apoiar ambas as mãos em seu peitoral para me dar estabilidade o suficiente e comecei a rebolar meu quadril com mais precisão, subindo e descendo em seu colo, tirando grunhidos dos lábios de Shawn que se revezavam entre serem mordidos por seus dentes e sussurrar meu nome, sempre precedido de um palavrão.
Eu não tinha mais certeza da língua que eu falava, estava uma mistura completamente confusa de espanhol e inglês, e ainda assim, ele parecia me entender e aumentava ou diminuía a velocidade de seus movimentos que se encontravam com os meus no meio do caminho, fazendo com o que o barulho de nossas peles se chocando ecoasse por todo o quarto.
Eu estava quase gozando e tinha certeza que Shawn me acompanharia, na mesma sincronia de sempre, mas precisava de mais um estímulo. Peguei sua mão e coloquei sobre meu clitóris e ele não precisou de mais nenhuma ajuda. Ele me tocou com precisão com uma mão, enquanto a outra puxou meu tronco para o dele, grudando meus seios em si, meu clitóris totalmente pressionado com seu dedão entre nossos corpos e eu intensifiquei os movimentos sobre ele, gemendo ainda mais, numa escalada, até que senti cada célula do meu corpo se contrair e expandir logo em seguida, me lançando num orgasmo surreal. Shawn estocou mais uma vez antes de se derramar dentro do preservativo, mas sem a menor força de se mover, ou de me tirar de cima dele.
Ficamos largados ali, com ele ainda dentro de mim, por alguns minutos, tentando recuperar o fôlego. Eu sentia os fios do meu cabelo grudados na testa e em minha nuca, meu corpo ainda energizado do orgasmo, sofrendo pequenos espasmos. As mãos de Shawn subiram pela minha bunda, minha cintura, costas até pararem em meus cabelos, fazendo um cafuné gostoso.
— O que quer comer primeiro?
— Hmm, morangos.
Senti o corpo de Shawn tremer com a risada gostosa que ele deu e enfiei meu rosto em seu pescoço, me sentindo em casa.
— Bom dia. – falei e vi os olhos castanhos de Shawn captando cada movimento meu, por menor que fosse, como se estivesse num momento profundo de contemplação.
Ele estava deitado de lado, de frente para mim, um dos braços embaixo do travesseiro, dando apoio para sua cabeça, e o outro despojadamente largado em minha cintura.
— Buen día mi reina. – a voz suave e melodiosa entrou em meus ouvidos e um arrepio gostoso percorreu meu corpo inteiro ao senti-lo colar o corpo no meu, o lençol fino entre nós, da cintura para baixo, fazendo um trabalho quase nulo em separar nossos corpos nus.
Sentia meus seios colados em seu peitoral malhado, sua mão esquerda fazia um carinho casto e delicado em meu rosto, sem pressa alguma... Mas eu podia sentir nossos corpos se aquecendo, se preparando para quando nos perdêssemos um no outro, pela quarta vez desde que nos encontramos em seu apartamento para jantar na noite anterior.
— Dormiu bem? – ele perguntou, seus olhos fixos nos meus, parecendo enxergar minha alma. — Impossível não dormir bem ao seu lado, mi amor.
Shawn me apertou ainda mais contra seu corpo ao ouvir as palavras carinhosas e sorriu abertamente. O sorriso dele era aquele que contagiava todos ao seu redor, era impossível ficar séria quando ele decidia sorrir. Era tão genuíno que chegava até seus olhos, os deixando pequenininhos. Eu tinha vontade de beijá-lo o dia todo. Ele todinho.
— O que quer fazer hoje? – perguntei depois de encher seu rosto de beijos, nossas pernas tentando se desfazer do lençol entre elas para que nós dois pudéssemos ter todo centímetro de pele possível grudado um no outro.
Eu amava ficar colada nele, pele com pele, sincronizando nossas respirações de forma inconsciente, trocando toques que, às vezes, pareciam feitos com uma pena, de tão leves que eram. Eu era super sensível nas costas e Shawn adorava passear as mãos grandes por ali, a mera proximidade me causando arrepios que aos poucos iam se acumulando em meu ventre.
— Eu quero passar o dia na cama com você. Amando cada pedacinho do seu corpo.
— Hmm, que ideia tentadora… Mas eu quero o café da manhã que você me prometeu. – falei tentando fingir que não estava nem um pouco afetada pela forma com que ele passou a desenhar as curvas do meu corpo, o braço que antes estava apoiando sua cabeça agora estava por baixo do meu corpo, sua mão encaixada em minha bunda, seu toque não era bruto, mas era forte, segurando minha carne como se quisesse me manter ali – como se eu fosse louca de tentar sair de seus braços.
— Eu cozinho pra você, o que você quiser, mas tem algo que eu quero fazer primeiro.
Arqueei uma sobrancelha, vendo um sorrisinho enviesado estampar seu rosto macio e recém barbeado e meu ventre se agitou só com a possibilidade de eu ganhar algum mimo sexual de Shawn antes mesmo de tomar o café da manhã.
— Por que não me mostra, então?
Eu o conhecia tão bem – e ele a mim – que eu sabia exatamente o que se passava pela cabeça dele, e eu podia apostar todo meu dinheiro que ele faria um oral em mim nos próximos minutos.
Primeiro, ele terminou de desenrolar o lençol de nossos corpos, sua perna se encaixando no meio das minhas e sua coxa pressionando minha intimidade que já dava sinais de excitação, eu sentia minha umidade lambuzando aos poucos sua pele.
Em seguida, Shawn levou a mão esquerda para minha nuca e colou nossos lábios, dando um selinho antes de tocar meu lábio inferior com a pontinha de sua língua, pedindo passagem para me beijar como realmente desejava. O beijo era arrebatador, como todos. Sua língua invadiu minha boca, explorando cada cantinho e apesar de sentir sua ereção aumentando cada vez entre suas pernas, o beijo tinha um quê de devoção, como se sua única meta fosse me satisfazer. Nos beijamos por longos minutos, tocando o corpo um do outro, testando onde nossos toques causavam mais arrepios e quando ele escorregou para meu pescoço, eu enfiei os dedos em seus cabelos macios e revoltos, bagunçando ainda mais seus cachos.
O gemido que deixou meus lábios quando sua boca encontrou meu mamilo foi pornográfico. Shawn até ergueu a cabeça, fixando seus olhos nos meus para checar se estava tudo bem, e voltou a se concentrar em lamber, chupar e mordiscar meus mamilos quando eu sorri e assenti com a cabeça. Eu ainda estava sensível das rodadas anteriores, então quando sua boca cheia de lascívia cobriu meu mamilo, eu senti que poderia ter um orgamo ali mesmo, só com aquele tipo de toque.
Ele levou sua boca para meu outro seio, mas não deixou de tocar o esquerdo, com seus dedos longos e ágeis. Ele nem tinha chegado ao meu ventre e eu já estava entrando em transe, mal conseguia me mexer apesar das tentativas que meu cérebro fazia de tentar retribuir os carinhos. Shawn afastou seus lábios de minha pele e voltou para minha boca, suas mãos descendo para meus quadris e quando percebi, estava sentada em cima dele, sua ereção ali, entre meus glúteos, me provocando mesmo que não fosse sua intenção principal.
Praticamente ronronei seu nome, me enroscando em seu pescoço enquanto meu quadril agia sozinho, se aproveitando de nossa nudez – o contato de nossas intimidades me fez ver estrelas. Me ergui brevemente, pronta para encaixar seu membro em mim, quando ele segurou meus quadris suspensos e falou:
— Amor, eu quero te chupar. Vem aqui.
O “vem aqui” seguido de um leve puxão do meu corpo em direção a seu rosto. E era o tipo de pedido com um quê de ordem que eu não ousaria nunca, em sã consciência, negar. Antes de atendê-lo, aproximei minha boca da sua e o beijei com todo o amor e tesão que eu sentia no momento.
— Te quiero mucho, mi vida.
— Eu também te amo, meu amor. – ele respondeu e eu deixei que me puxasse para me posicionar como ele desejava.
Minhas pernas abertas sobre seus ombros, sua respiração, quente e entrecortada, batendo contra minha intimidade me causava arrepios. Apoiei minhas mãos na parede da cabeceira da cama e Shawn abraçou meu quadril me mantendo próxima a sua boca, se ele colocasse apenas a pontinha da língua para fora, já seria capaz de me tocar e foi justamente o que ele fez. Aquele pequeno e breve toque já foi o suficiente para que meu corpo sofresse um espasmo, me fazendo dar um pequeno pulinho, rindo e gemendo logo em seguida quando ele tornou seu toque em minhas coxas mais forte, me segurando exatamente colada em seus lábios que não perderam tempo em me abocanhar, não deixando nenhum pedacinho de fora.
Eu tentava controlar os gemidos, pois sabia que era cedo e seus vizinhos podiam nos escutar, mas o olhar concentrado e libidinoso que Shawn me lançava entre as diversas lambidas que dava estavam me fazendo delirar. Eu era um amontoado de sensações – boas, muito boas – e os gemidos agudos que saíam de meus lábios era apenas um reflexo de tudo que meu corpo sentia com os toques de Shawn.
Suas mãos me mantendo parada para que ele explorasse minha intimidade com sua língua, seus beijos, mordidas leves e suas chupadas estava fazendo com que a tensão crescesse em meu interior, o orgasmo se aproximando sorrateiro, e eu levei uma de minhas mãos para meus seios, beliscando meus mamilos durinhos e vi Shawn resmungar brevemente antes de colocar uma de suas mãos em cima da minha, apertando todo meu peito e me fazendo soltar mais um gemido, sua mão fervia contra minha carne, e eu soube que só iria gozar quando ele estivesse inteiro dentro de mim.
Eu precisava sentir Shawn em sua plenitude, suas mãos livres para apertar cada pedacinho do meu corpo e sua boca desocupada para receber a minha, sempre voraz, faminta em ter seus lábios nos meus. Toquei seus cabelos e ele diminuiu o ritmo de sua boca aos poucos, enquanto eu me esticava para pegar o pacote do preservativo em cima da mesa de cabeceira. Ao passo que fui abrindo a embalagem, Shawn me posicionou em suas coxas e confesso que minhas pernas pareciam feitas de gelatina. Respirei fundo, olhando para seu rosto completamente corado e encontrei em seus olhos uma calmaria, um carinho imenso e, nos lábios, um sorrisinho sem vergonha que entregava seu estado real: completamente duro e latejando por mim.
Deslizei a camisinha por seu membro e apoiei uma mão em seu peitoral que estava levemente suado, exalando aquele cheiro de homem gostoso, para me encaixar. Quando sua glande me tocou, ambos estremecemos, e ao entrar em mim, milímetro por milímetro, eu passei a me sentir completa, e Shawn parecia dividir a sensação, como se fôssemos um só, completamente inebriados, conectados e enlouquecidos de tesão.
Raspei minhas unhas grandes por todo seu peitoral e barriga, me divertindo com seu abdômen definido e levei minhas mãos aos meus seios mais uma vez, os apertando e massageando em círculos. Shawn tinha as mãos subindo pelas minhas coxas, apertando minha cintura e afastou minhas mãos com delicadeza antes de tomar para si meus seios, aprisionando-os. Aproveitei para, novamente, apoiar ambas as mãos em seu peitoral para me dar estabilidade o suficiente e comecei a rebolar meu quadril com mais precisão, subindo e descendo em seu colo, tirando grunhidos dos lábios de Shawn que se revezavam entre serem mordidos por seus dentes e sussurrar meu nome, sempre precedido de um palavrão.
Eu não tinha mais certeza da língua que eu falava, estava uma mistura completamente confusa de espanhol e inglês, e ainda assim, ele parecia me entender e aumentava ou diminuía a velocidade de seus movimentos que se encontravam com os meus no meio do caminho, fazendo com o que o barulho de nossas peles se chocando ecoasse por todo o quarto.
Eu estava quase gozando e tinha certeza que Shawn me acompanharia, na mesma sincronia de sempre, mas precisava de mais um estímulo. Peguei sua mão e coloquei sobre meu clitóris e ele não precisou de mais nenhuma ajuda. Ele me tocou com precisão com uma mão, enquanto a outra puxou meu tronco para o dele, grudando meus seios em si, meu clitóris totalmente pressionado com seu dedão entre nossos corpos e eu intensifiquei os movimentos sobre ele, gemendo ainda mais, numa escalada, até que senti cada célula do meu corpo se contrair e expandir logo em seguida, me lançando num orgasmo surreal. Shawn estocou mais uma vez antes de se derramar dentro do preservativo, mas sem a menor força de se mover, ou de me tirar de cima dele.
Ficamos largados ali, com ele ainda dentro de mim, por alguns minutos, tentando recuperar o fôlego. Eu sentia os fios do meu cabelo grudados na testa e em minha nuca, meu corpo ainda energizado do orgasmo, sofrendo pequenos espasmos. As mãos de Shawn subiram pela minha bunda, minha cintura, costas até pararem em meus cabelos, fazendo um cafuné gostoso.
— O que quer comer primeiro?
— Hmm, morangos.
Senti o corpo de Shawn tremer com a risada gostosa que ele deu e enfiei meu rosto em seu pescoço, me sentindo em casa.
FIM
Nota da autora: meu deus do céu como eu vim parar aqui, eu só tenho 6 anos!!!!
Tô muito tímida pra escrever algo, só queria dizer que qualquer semelhança com Teach me How to Love do Shawn não é mera coincidência.
Tô muito tímida pra escrever algo, só queria dizer que qualquer semelhança com Teach me How to Love do Shawn não é mera coincidência.
O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. Então, caso você queira deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI.