CAPÍTULOS:


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Prólogo.


Setenta e cinco anos de Jogos Vorazes, uma guerra e milhares de inocentes mortos depois, finalmente, os Distritos de Panem estão se reerguendo. Aos poucos todos estão encontrando seu caminho e Katniss e Peeta tentam, juntos, terem um futuro diferente.
Nesta história, contada a partir do exato momento onde termina o terceiro livro de Suzanne Collins, busco colocar em breves palavras tudo que a autora deixou apenas para a imaginação dos fãs.

Com a descoberta de novos sentimentos, nossos protagonistas viverão momentos mágicos e únicos.
Enjoy.



Capítulo um. – Página 416.


Aprendemos a nos manter novamente ocupados. Peeta faz pão, Haymitch bebe até a bebida acabar, e, então, cria gansos até que o próximo trem chegue. Felizmente, os gansos podem cuidar muito bem de si mesmos.
Não estamos sozinhos. Algumas centenas de outros retornam porque, independentemente do que tenha acontecido, este é o nosso lar.
Com o fechamento das minas, eles aram as cinzas da terra e plantam comida. Máquinas, vindas da Capital, preparam o terreno para uma nova fábrica, onde produziremos medicamentos. Embora ninguém cultive, a Campina fica verde novamente.
Peeta e eu voltamos a conviver. Ainda há momentos em que ele agarra as costas de uma cadeira e segura até que os flashbacks tenham passado. Acordo de pesadelos com bestantes e crianças perdidas, mas seus braços estão lá para me consolar e, por fim, sua boca.
Na noite em que sinto aquela coisa novamente, a ânsia que tomou conta de mim na praia, sei que isso teria acontecido de um jeito ou de outro. Que aquilo de que necessito para sobreviver não é o fogo de Gale, aceso com raiva e ódio. Eu mesma tenho fogo suficiente.
Necessito é do dente-de-leão na primavera. Do amarelo vívido que significa renascimento em vez de destruição. Da promessa de que a vida pode prosseguir, independentemente do quão insuportáveis foram as nossas perdas. Que ela pode voltar a ser boa. E somente Peeta pode me dar isso.
Então, depois quando ele sussurra:
— Você me ama. Real ou não real?
Eu digo a ele:
— Real.



Capítulo dois. – Primeiras experiências.


Peeta me encara, com aqueles olhos tão profundamente azuis cheios de ternura, amor e, no momento, até um pouco de confusão. Certamente ele deve pensar que imaginou minha resposta.
Para mostrar que ele ouviu bem, eu me aproximo e o beijo. Primeiro na testa, depois na orelha esquerda, em seguida, na bochecha direita, passando vagarosamente com o nariz roçando bem de leve em seu nariz, o que o faz fechar os olhos e, por último, chego a sua boca.
Por alguns segundos, apenas pressiono meus lábios contra os seus, mas, como se tivéssemos combinado previamente, nós aprofundamos o beijo. Sinto sua língua quente na minha, explorando minha boca; sugando meus lábios.
Peeta me segura pela nuca com uma das mãos, enquanto cola nossos corpos ainda mais, me puxando pela cintura com a outra. Isso faz com que um leve arrepio percorra minhas costas. Eu o seguro pelos cabelos e puxo seus fios loiros e macios com ambas as mãos sem deixar de beijá-lo, mas após alguns minutos o ar acaba nos faltando.
Separamo-nos alguns centímetros, apenas por tempo suficiente para inspirar um pouco de ar e eu perceber que Peeta está com o rosto completamente vermelho. Se ele está nesse estado, deduzo que eu não devo estar muito melhor. Mas não me importo com isso e ele, pelo visto, também não, porque tão logo recupera o fôlego já começa a beijar meu ombro direito, subindo até a curva do pescoço e chegando até minha orelha esquerda, onde dá leves mordidas, o que leva meu corpo a um novo estágio de sensações.
Peeta continua a beijar meu pescoço cada vez com mais vontade, e por um milésimo de segundo sinto minhas pernas falharem sob mim. Mas por incrível que pareça esse breve momento de descontrole resulta numa Katniss que nunca vi, mais destemida, impulsiva e que se deixa levar pelas emoções.
Num segundo Peeta está me beijando e no seguinte eu o estou empurrando contra a parede da sala e enfiando minhas mãos sob sua camisa. Ele arregala os olhos, mas sorri para mim de um jeito diferente. Eu diria que este foi o primeiro sorriso com segundas intenções do meu garoto com o pão, e sinceramente gosto do que vejo. Gosto tanto do sorriso quanto de seu abdômen definido que agora está a mostra, pois enquanto sorria para mim Peeta se encarregou de terminar de tirar a camisa do corpo. Olho para ele e sorrio com a bela visão.
Peeta não é exatamente forte, mas apesar de ter enfrentado duas arenas e a Capital, tem músculos bem definidos e firmes na barriga e nos braços, provavelmente resultado de anos e anos carregando bandejas de pão, sovando massas e levantando sacos de farinha na padaria.
Eu não me contenho e o beijo, primeiro no largo peitoral e, em seguida, desço lentamente até o umbigo, onde dou uma mordida de leve. E é nesse momento que o ouço gemer discretamente. É um gemido que mais fica preso na garganta do que se deixa ser ouvido, mas eu percebo e vejo os poucos pelos louros de sua barriga se arrepiar.
Ver Peeta tão à vontade e vulnerável me dá coragem para continuar. Faço o caminho inverso da barriga até o peito, mas dessa vez subo passando a língua por todo o seu corpo e deixando um fino rastro de saliva por onde passo, e chego até o pescoço. Quando sinto os pelos de sua barba por fazer nessa área, dou um chupão não tão de leve. Peeta deixa escapar outro gemido, dessa vez bem audível. Ele sorri quando percebe minha expressão satisfeita.
Em um milésimo de segundo, Peeta troca de lado comigo e me prende junto à parede, e antes que eu perceba o que vai fazer, ele me levanta com firmeza pela cintura e me apoia em seu colo. Eu o seguro pelos ombros, enrosco minhas pernas em volta de sua cintura e sinto perfeitamente seu membro rijo em mim, e essa é minha vez de soltar um gemido involuntário.
Peeta me segura contra a parede e investe em meus lábios com beijos molhados e frenéticos, enquanto levanta minha blusa com as duas mãos. Quando percebo a peça já está jogada num canto qualquer e não mais em meu corpo.
Com as mãos subindo pelas minhas costas, ele puxa meu sutiã com certa urgência e brutalidade controlada. Mas, pelo ruído de tecido se rasgando que ouvi, tenho certeza que a peça não poderá mais ser utilizada. Dou um meio sorriso e olho em seus olhos.
Peeta me olha por um breve segundo e desvia o olhar para outra parte do meu corpo, que fica um pouco abaixo dos meus olhos, mas que na posição que estamos fica exatamente na direção dos seus. Ele está olhando para os meus seios como se fossem o alimento mais delicioso do mundo todo, e vê-lo fazer isso me faz corar.
Fora minha equipe de preparação, que eu tinha mais como meus bichinhos de estimação fofos, inocentes e indefesos, ninguém jamais me viu nua ou seminua. Nem mesmo na frente da minha mãe eu costumava me trocar. Então ter um homem me observando com tanto desejo é muito diferente para mim.
Mordo meu lábio inferior e, ainda meio hesitante, tiro uma das minhas mãos de seus ombros e pego uma de suas mãos que estão me segurando pela cintura agora.
Peeta tem a mão lisa e grande e, fora algumas cicatrizes, provavelmente de queimaduras do forno, é perfeita. Entrelaço nossos dedos, pegando sua mão de modo que a palma fique visível, trago para perto dos meus lábios, dou um beijo de leve em seu dedos e, em seguida, conduzo até meu seio esquerdo.



Capítulo três. – Hesitação.


Peeta abre a mão, segura todo meu seio entre os dedos e aperta de leve. Ser tocada em uma área tão sensível faz meu corpo inteiro estremecer, e ele não só percebe minha alteração como entende isso como um passe de livre acesso a essa área do meu corpo e não se contém.
Me segurando com mais firmeza contra a parede, e flexionando os joelhos para que eu tenha apoio nos quadris, ele aperta meu seio esquerdo, leva a boca até o direito. E, quando dou por mim, Peeta os está chupando com ferocidade por todos os lados, inclusive no bico que já está bem rígido. Isso me leva a uma onda de excitação incontrolável que faz com que eu o aperte ainda mais com as pernas em volta da cintura, fazendo com que nossos sexos se encontrem por breves segundos.
Minha cabeça gira com todas essas sensações diferentes me atingindo ao mesmo tempo, e quando dou por mim, estou com as unhas cravadas em seus ombros e gemendo “oh, Peeta” num volume quase indecente e vergonhoso. Não demora e sinto um líquido quente escorrer de mim e, mesmo com as roupas no caminho, gosto da nova sensação. Peeta apenas me observa e sorri satisfeito.
Até agradeço silenciosamente por estarmos em minha antiga casa da Costura, agora totalmente reformada, e não na Vila dos Vitoriosos com Haymitch como vizinho, porque as casas sendo tão próximas e com aquelas paredes tão ridiculamente finas, tenho certeza de que passaria o resto da vida ouvindo Haymitch fazer piadinhas e rir da minha cara por conta desses gritos.
Tento me desvencilhar do colo de Peeta, mas ele me impede e demonstra uma força inacreditável quando segura minhas pernas e me empurra contra a parede com força. E ainda só pelo prazer de me torturar, movimenta os quadris de modo que sinto seu pênis duro em mim não uma, não duas, mas diversas vezes, e mesmo com o que resta das roupas ainda nos separando, senti-lo me faz amolecer, e eu preciso cravar as unhas em seus ombros para encontrar um mínimo de autocontrole.
Apenas quando me vê usar tudo o que resta das minhas forças e pedir “por favor” é que ele desiste de me prender. Mas ao invés de me soltar, me leva no colo até o quarto que fica no fim do corredor.
O cômodo está quase na completa penumbra e é iluminado apenas pela luz da lua que atravessa a janela pelos vidros fechados. Peeta me deita na cama com toda calma e se posiciona entre minhas pernas, do mesmo jeito que estávamos agora a pouco encostados na parede da sala. Mas dessa vez eu não o agarro pela cintura, apenas deixo o caminho livre para que fique por cima de mim e me beije onde quer que tenha vontade.
Essa nova posição proporciona um contato maior entre nós, fazendo com que a cada movimento eu o sinta ainda mais rígido entre minhas pernas, o que me faz amaldiçoar, silenciosamente, as roupas que ainda nos separam.
De repente, Peeta interrompe os beijos e me olha. Eu reconheço um olhar de dúvida quando vejo. Seus olhos questionam a minha certeza sobre o que está por vir. Eu não preciso pensar, tenho plena certeza do que quero e com quem quero estar. Nunca fui uma adolescente normal com preocupações normais da idade, então nunca pensei sobre o assunto; nunca pensei que existiria um futuro sem jogos, sem guerra, sem fome nos Distritos, mas aqui e agora tenho certeza. Peeta é meu futuro agora. Meu dente-de-leão na primavera.
Sem dizer uma só palavra, eu retribuo o olhar em resposta e mantenho seus olhos nos meus por alguns segundos, então fecho minhas pálpebras e o beijo.
E é um beijo cheio de desejo, urgência e necessidade; a necessidade que só um pode satisfazer no outro, como se essa fosse nossa primeira e última oportunidade de fazer isso. Um beijo apaixonado pelo qual ambos esperamos poder dar.
Peeta retribui com a mesma urgência, explorando cada centímetro da minha boca com sua língua quente e habilidosa, me fazendo querer mais e mais. E nunca parece ser o bastante. Mexo meus quadris sob ele para aumentar nosso contato e sinto quando seu corpo estremece.
Decido me encarregar do que resta de nossas roupas. Com as duas mãos desabotoo sua calça jeans, abro o fecho e me ponho a empurrar para baixo, enfiando as mãos pelo tecido e sentindo sua bunda entre meus dedos. Quando Peeta levanta um pouco o quadril começo a descer a calça com os pés até onde minhas pernas alcançam nessa posição, logo acima dos joelhos.
Nesse momento já sinto melhor seu pênis pressionado contra mim, mesmo ainda preso dentro da cueca boxer branca. Começo a me livrar da minha calça de caça com uma das mãos, e então Peeta interrompe nossos beijos e se levanta da cama, me deixando confusa.
Sem me olhar diretamente, ele fica de pé e começa a terminar de tirar a roupa. Sinto que há algo errado, só não sei ainda o que é. Vejo-o hesitar por alguns segundos com as mãos apoiadas nos jeans, como se pensasse se deveria ou não se livrar das roupas, como se estivesse envergonhado que eu o visse.
Então me lembro do porquê dessa atitude tão repentinamente estranha...



Continua...



Nota da autora: (06/12/2015) Sem nota.






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