Última atualização: 26/12/2018

Capítulo Único

gemeu ao sentir as mãos de em suas costas. Nada erótico, claro - mesmo que esse fosse o desejo não tão secreto de -, a mulher era apenas sua massagista.
- Droga, , eu amo suas mãos. – Ele disse com um sorriso ladino enquanto se levantava, já que a sessão já tinha acabado. riu da indecência do rapaz.
- É, eu sei. Você diz isso sempre. – Ela caminhou até o canto da sala, onde tinha uma pequena pia, para tirar o óleo das mãos. – A gente se vê na próxima semana? – Perguntou ainda lavando as mãos.
- Bom, eu sei que você conta os dias, mas infelizmente terei que desmarcar. – Fingiu uma tristeza e a mulher gargalhou.
- Vai jogar? – Se virou para ele secando as mãos e ele assentiu. – Contra quem?
- Você deveria saber a escala do seu jogador preferido.
- Você não é meu jogador preferido. Sinto muito. – abriu a boca em um falso choque e levou as mãos ao peito desnudo.
- Como assim, ? – Ela riu de novo. – Eu achei que nós tínhamos um acordo. Você passa a mão pelo meu corpo seminu e eu viro seu jogador preferido.
- Coloca sua camisa e sai da minha sala, . – Apontou a porta gargalhando alto e sendo imitada por ele.
- Você não valoriza esse homem que te quer, .
- Um homem casado devo ressaltar. – Colocou o dedo em riste.
- Detalhe. – Fez uma careta de desdém e a massagista semicerrou os olhos para ele.
- Sai daqui logo, . – Disse enquanto ele colocava a camisa, depois que já tinha posto a calça.
- Quando você vai aceitar sair comigo, ? – Ele passou um dos braços pelo ombro dela enquanto caminhavam para fora da sala e ela revirou os olhos.
- Contra quem vai ser o jogo, ?
- Manchester.
- Bom, boa sorte! – Acenou para ele que sorriu se despedindo.
era massagista do jogador do Arsenal há um ano. E há um ano ela recebia constantes cantadas e ele constantes foras. Ela não se importava, no entanto, ele nunca tinha feito nada além de enchê-la de elogios e convites para sair e inclusive tinha perguntado se isso a incomodava, ela tinha dito que não, mas que não aceitaria, já que ele era casado e ele falou que não desistia fácil. O único encontro que ele tinha conseguido, porém, eram os de quarta-feira à tarde na sala 02 da BodyRelax.

(...)


- Fala, minha princesa. – deu um sorriso e um abraço na massagista assim que entrou na sala e ela riu.
- Tira a roupa e deita, . – Deu um empurrão de leve nele.
- Assim? Sem nem um cinema antes? – Arregalou os olhos, fingindo ultraje, e riu.
- Ninguém te merece. – Ela suspirou enquanto separava o material com um sorriso no rosto.
- Você me adora, .
- Claro, continue se iludindo.
Não era mentira, realmente adorava o jogador.
- Você viu o jogo? – Ele perguntou já deitado na maca de barriga para baixo.
- Vi. Vocês levaram um belo de um sacode.
- Amo seu apoio. – Ele murmurou, fazendo-a gargalhar. – Bem que você podia me dar um consolo e aceitar meu convite para sair.
- Aposto que a Chloe iria adorar isso. – revirou os olhos, mesmo que ela não pudesse ver.
começou a massagem em seus ombros e o homem soltou um suspiro.
- Você consegue estragar toda nossa brincadeira. – Reclamou feito uma criança e ela deu um leve sorriso.
- Eu só gosto de te lembrar que você tem uma esposa.
- Até ela esquece disso, por que eu não poderia? – Mexeu os ombros. – Chumbo trocado não dói.
- Então se separa.
- Quantas vezes nós vamos ter essa conversa?
- Quantas vezes você vai dar em cima de mim?
- Droga, nós vamos ter essa conversa para sempre. – Ela gargalhou, descendo as mãos para as omoplatas dele, e ele sorriu com o som. – Comodidade, , comodidade. Ela tem um esposo rico que a banca e eu tenho uma foda fixa.
- Isso é triste.
- Eu nunca disse que era legal, só que eu já vi o suficiente para entender que é difícil conseguir alguém que não queira estar comigo apenas porque eu sou , o jogador do Arsenal. – Suspirou cansado e a massagista o acompanhou. – A maioria nem se importa se eu fodo bem, só querem o status de ter ficado com um jogador famoso. – gargalhou. – É sério. Pelo menos a Chloe não tenta tirar tudo que eu tenho.
Para quem estava de fora poderia parecer grosseria do jogador dizer aquele tipo de coisa, mas eles já eram amigos e íntimos o suficiente para esse tipo de conversa - que não era a primeira vez que acontecia. gostava de desabafar com a mulher, ela era uma boa ouvinte e não era fofoqueira, e gostava de poder ser útil ao homem, não deveria ser fácil estar cercado de falsidade o tempo todo.
- A gente vai jogar contra o Chelsea daqui a duas rodadas. – Ele mudou de assunto e ela soltou um risinho.
- Está preparado para descer mais na tabela? – Cutucou a cintura dele e ele se encolheu com a cosquinha.
- Eu vou fazer você mudar de time ainda, você vai ver! – Falou convicto e ela gargalhou.
- Nem se o inferno congelar, . – Debochou.
- Veremos.
No fim da sessão, voltou a chamar para sair e ela, como sempre, voltou a negar, o fazendo rir. Ele se despediu deixando um beijo na bochecha da mulher e ela ajeitou a sala para o próximo cliente.

(...)


Özil viu o sorriso do amigo, , se virar em um quase diabólico, enquanto ele olhava as cadeiras do bar. Cutucou ele e espremeu as sobrancelhas como se perguntasse o que tinha acontecido, mas ele apenas elevou o sorriso e disse: "destino", caminhando até o bar de olho na morena incrível com o vestido preto colado ao corpo e ombro a ombro.
- Oi. – chegou perto do grupo de mulheres que estava observando desde que tinha chegado e todas sorriram maravilhadas. Menos ela.
- O que você está fazendo aqui? – perguntou desacreditada e ele riu.
- Pelo que parece, o destino resolveu unir a gente. – A massagista revirou os olhos.
- Você colocou algum detetive atrás de mim, ? – Semicerrou os olhos e ele gargalhou.
- Eu não sou um stalker maluco, .
- Nunca se sabe. – Deu de ombros. – Volta para sua turma. – Virou o rosto para as amigas e ele riu enquanto enlaçava a cintura dela com o braço esquerdo. - Você não vai nem me conceder uma dança? – Ela voltou o olhar para ele. Um olhar totalmente entediado, o que o fez rir de novo.
- Não.
- Droga, , eu te adoro.
- Acho que isso já ficou claro. – Falou como se não desse muita importância e ele sorriu para ela.
- Não vou mais te importunar. – Levantou a mão da cintura até o cabelo dela, colocando uma mecha para trás. – Qualquer coisa, você sabe onde me achar. – Depositou um beijo no ombro dela e se retirou.
- Boa noitada para você, . – Ela riu se virando para olhá-lo enquanto ele voltava a sua mesa e ele levantou o polegar com um joinha sem olhar para trás.
- Desde quanto você conhece ? – Talia foi a primeira a perguntar, completamente chocada com o flerte que tinha se desenrolado a sua frente.
- Ele é meu cliente. – respondeu como se não fosse grande coisa e as amigas praguejaram por ela nunca ter contado isso.
- Como você não cede a um homem desses, ? Pelo amor de Deus! – Foi a vez de Lindsay reclamar e a mulher revirou os olhos.
- Pelo amor de Deus digo eu! Eu não vim aqui para ficar falando do . Que é casado devo ressaltar. – As amigas bufaram, mas mudaram de assunto.
passou a noite inteira observando a mulher, ele ainda tinha esperança de que ela iria cortar aquela de você é casado e ir embora com ele, mas o máximo que aconteceu foi ela lhe olhar de vez em quando, sentada com as amigas ou dançando. Deus! Ele teve vontade de agarrá-la no meio da pista, aquela mulher não era um pedaço de mau caminho, ela era o mau caminho todo.
No momento em que a observou se despedir das amigas, ele se despediu de seus companheiros também e se pôs para fora da boate, saindo antes dela. Segundos depois ela passou pela porta.
- ? – Perguntou numa falsa surpresa. – Você também está indo embora agora? Olha, se isso não é destino, eu não sei o que é. – Ela gargalhou tremenda cara de pau do jogador.
- Isso é você me olhando a cada instante, . – Pegou o celular para chamar o Uber.
- Se você sabia que eu estava te olhando, é porque você estava me olhando também. – Passou o braço direito pelos ombros dela observando o celular dela. – Um Uber? Não precisa disso, eu posso te dar uma carona. – Ela riu.
- Não, obrigada.
- Tudo bem então. – Soltou dos ombros dela. – Mas vou esperar aqui com você para você não ficar sozinha. – Se apoiou no poste tomando conta dela.
- Obrigada. – Ela pediu com um sorriso genuíno.
Porém, depois de alguns bons minutos, o Uber ainda não tinha chego e começou a ficar impaciente, principalmente vendo que a única saída seria aceitar a carona de .
- E então? – Ele arqueou uma das sobrancelhas com um sorriso debochado vendo que ela tinha cancelado o pedido de corrida.
- Vamos, . – Cruzou os braços caminhando com ele até o estacionamento.
entrou no banco do carona e suspirou, não acreditando que estava sendo obrigada a fazer aquilo, passou o endereço para e mexeu no celular para se distrair, jogando um joguinho que tinha baixado recentemente. Pouco tempo depois, sentiu a mão do jogador repousar sobre sua coxa, olhou para ele que fez a cara mais cínica que poderia e tirou sua mão dali, com uma falsa expressão de nojo, fazendo-o rir. Quinze minutos depois estavam na portaria de seu belo prédio.
- Obrigada de verdade, . – Deu um beijo em sua bochecha e se virou pronta para abrir a porta do carro.
- Não acredito que você não vai me convidar para subir. – Ele falou chocado e ela riu.
- Eu nunca disse que iria. – Deu de ombros e abriu a porta.
- Mas eu quero água, . Você vai me negar um copo d’água? – Falou como se realmente precisasse daquilo.
- Fico chocada com a sua cara de pau.
- Você vai me dar água? – Fez cara de cachorro que caiu da mudança.
- Um copo, e depois você vaza. – Informou com o dedo em riste e ele assentiu com a cara mais inocente que podia fazer.
Desligou o carro e saiu atrás dela, que já estava segurando o elevador. As portas se abriram no oitavo andar e andou, seguindo a mulher pelo corredor, até o apartamento 803.
- Oi, Henry. – Ela disse assim que entrou e o jogador reparou no garoto sentado no sofá.
- Ah! Oi, . – Se levantou. – Ela já está dormindo. – Falou e assentiu enquanto tirava algumas notas da carteira e entregava ao menino.
- Desculpa a demora. Eu tive um problema com o Uber e... – Parou de falar ao ver o menino olhar fascinado para a pessoa atrás dela.
- ? – Ele perguntou confuso e o jogador riu e estendeu a mão.
- Tudo bem? – perguntou e o garoto assentiu com a boca escancarada.
- Obrigada, Henry. – falou querendo cortar o momento.
- Tudo bem. – O menino voltou a si e saiu porta a fora.
- Quem era? – apontou com o polegar para a porta atrás de si.
- Minha babá. – Sorriu inocentemente e o homem arregalou os olhos.
- Você tem filho?
- Uma linda menina.
- Por que você nunca me contou isso?
- Você nunca perguntou. – Deu de ombros e se virou caminhando até a cozinha. Segundos depois, voltou com um copo de água e o entregou. – Sua água. – bebeu rapidamente.
- Eu posso ver?
- O que?
- Sua filha. – enrugou as sobrancelhas.
- Por que?
- Eu gosto de crianças. – Ele sorriu. – Sou o tio preferido dos filhos dos meus amigos. – Falou como se fosse um prêmio.
- Tudo bem. Vem. – Chamou com a mão.
Andaram pelo corredor até um quarto com a porta pintada de rosa bebê e uma Lua em branco. abriu a porta devagar e o jogador praticamente correu até o berço e se debruçou em seguida, olhando a neném dentro do berço.
- Ela ainda é uma nenenzinha. – Falou baixinho olhando para a bebê do mesmo jeito que Henry tinha lhe olhado minutos atrás.
- Sim, ela é. Só tem um ano e dois meses. – Ele sorriu completamente encantado.
- Ela é linda.
- Puxou a mãe. – Falou convencida e colocou as mãos na cintura fazendo-o olhá-la.
- É verdade. – Voltou sua atenção para o berço rapidamente.
deitou com o rosto nas grandes do berço e fez um leve carinho nos dedinhos da menina.
- Eu queria ser pai, mas a Chloe não quer estragar o corpo dela. – mordeu o lábio inferior vendo a confissão do homem.
Ela esperava tudo de quando soubesse que ela era mãe, menos aquela reação. Na verdade, ela tinha certeza que ele iria desistir de cantá-la no segundo que descobrisse aquilo, mas não foi bem isso que rolou.
- Ela sugeriu que contratássemos uma barriga de aluguel, mas não vai ser a mesma coisa, né? – Olhou para a mulher de pé ao seu lado. – Tipo... Eu quero ficar babando no barrigão, sabe? Conversar com ela, essas coisas. – Suspirou e se levantou. – Vamos. Não quero acordá-la. – Caminhou para fora do quarto e assentiu, mas se abaixou primeiro para dar um beijo na filha.
- Às vezes, – começou, enquanto fechava a porta do quarto da filha e se apoiava na mesma. – Eu acho que você é precioso demais para esse mundinho. – Riu levemente e ele lhe acompanhou. – Bom, já viu minha preciosidade, já bebeu sua água... – Deixou no ar e ele semicerrou os olhos para ela.
- Você não vai nem me dar um beijo? – Apoiou as mãos no lado da cabeça dela e aproximou seus rostos consideravelmente.
mordeu o lábio inferior afetada pela aproximação. Fala sério, era um homem e tanto, ela não podia negar.
- Não, . – Respondeu com a voz carregada e ele sorriu. Um sorriso quase diabólico.
O jogador se aproximou mais ainda, passando o nariz pela bochecha dela e levou a boca até o ponto embaixo de sua orelha, onde depositou um beijo.
- Um só. – Sussurrou e sentiu seu estômago revirar.
- , por favor. – Pediu sofrendo.
- Por favor o quê? – Ele continuou com a boca próxima ao seu ouvido e depositou outro beijo ali.
- Não faz isso. – A voz dela estava completamente fraca e ela levou suas mãos até os ombros dele.
pensou que ela lhe empurraria, mas as mãos migraram de seus ombros para sua nuca e ela lhe puxou acabando com aquela tortura e iniciando um longo beijo. Ela gemeu contra sua boca, quando ele desceu uma das mãos e a abraçou puxando para perto e apertando sua bunda. Se afastaram quando o pulmão clamou por ar, mas desceu com a boca para o pescoço do homem, distribuindo algumas mordidas e fazendo-lhe lhe apertar ainda mais contra ele.
- Droga, . – Ela choramingou e empurrou ele.
O homem se encostou na parede de frente para ela, tentando estabilizar a respiração. Ele abriu a boca, prestes a falar, mas ela fez que não com a cabeça e levantou o dedo para ele.
- Não.
- . – Ele tentou se aproximar dela novamente, mas ela esticou uma das mãos o parando no meio do caminho.
- Não. – Com a outra mão, pôs o dedo em riste novamente.
- . – Tirou a mão dela de seu peito e se aproximou dando alguns selinhos em sua boca.
- ! – Resmungou, mesmo que retribuísse os castos beijos que ele lhe dava e enrolasse os dedos no cabelo dele, fechando os olhos e aproveitando os beijos que tinham descido para o seu busto.
Usando muito de seu autocontrole, ela o empurrou de novo. Não totalmente, para isso ela ainda não tinha forças, ele ainda continuava parado a sua frente a meio palmo de distância, porque, na verdade, ela estava em dúvida.
Droga, ela deveria ter esperado o Uber.
- Você quer que eu vá embora? – Perguntou completamente sério dessa vez, sem insinuações. Ele não era um babaca, respeitaria o desejo dela se ela realmente não quisesse aquilo.
- Não. – Ela falou, mas depois passou a mão pelo rosto. – Sim. Eu não sei. Merda! – sorriu.
- Me deixa, pelo menos, te dar prazer. – Levou uma das mãos até a nuca dela e a enfiou por dentre os cabelos. – Eu sei que você quer. – Puxou os cabelos ali, fazendo-a deitar a cabeça para o lado e expor o pescoço, onde ele deixou um chupão que a fez resfolegar. – Deixa eu sentir seu gosto. – Sussurrou ao pé do ouvido dela e levou uma das mãos até a intimidade da mulher, ainda por cima do vestido. gemeu.
- .
- Pode ser assim? – Perguntou com a boca sobre a boca dela.
- Pode. – A massagista respondeu com a voz fraca.
Ele sugou o lábio inferior da mulher e gemeu contra a boca dela quando sentiu a mão dela acariciar seu membro, mas tirou a mão dela dali logo depois a repreendendo com o olhar.
- Não comece o que você não vai terminar. – Beijou-a. – Onde é seu quarto? – Perguntou e ela não respondeu, apenas desgrudou da porta atrás de si e se virou andando para o fim do corredor com o jogador em seu encalço.
levantou o vestido dela, o tirando completamente, assim que adentraram o quarto e fechou a porta atrás de si com o pé. Os dedos dele encontraram o caminho para dentro da calcinha dela instantaneamente, se deliciando com quão molhada ela estava. Esfregou um dedo no clitóris dela e ela apoiou as mãos em seus ombros, levando a boca para gemer no ouvido do homem e deixar alguns beijos ali.
foi empurrando-a para trás, até ela sentir a cama atrás de seus joelhos e se sentar, tirou sua calcinha e abriu suas pernas, se ajoelhando no chão e se pondo no meio delas. O jogador passou a língua pelos lábios observando a carne inchada a sua frente e, sem demora, sua língua entrou em contato com o clitóris da mocinha, fazendo-a gritar e agarrar os cabelos dele.
Ele mordeu levemente o ponto dela e depois retesou a língua, descendo com ela até a entrada da mulher. arqueou o corpo, sentindo-o se arrepiar por inteiro e chamou pelo nome do homem algumas vezes, enquanto o apertava contra si. sugou o clitóris dela de novo e enfiou um dedo em sua entrada, começando um movimento de vai-e-vem.
Pouco depois, introduziu mais um dedo, ainda a chupando. Não demorou muito para ele sentir o interior apertar seu dedo ao mesmo tempo que ela ficava mais ofegante e, então, ela se desmanchou em sua boca.
sorriu, tirou os dedos de dentro dela e se levantou, levou os dedos até a boca em seguida, tendo o olhar da mulher sobre si a cada segundo. Se debruçou por cima dela e sussurrou:
- Você é deliciosa. – Iniciou o que ele pensou que seria um rápido beijo, mas a mulher o segurou o puxando contra ele. – Não foi isso o que você me pediu. – Deu um selinho nela. – E eu vou respeitar o que você me pediu na hora que não estava tão... Tão. – Deu de ombros.
- . – Ela chamou manhosa, sentando-se na cama, ao ver que ele realmente estava indo embora.
riu e se aproximou dela, lhe dando mais um beijo.
- Até quarta. – Sorriu. – Descansa. – Deu mais um selinho e partiu.

(...)


- Merda. – Foi a primeira coisa que disse ao acordar no dia seguinte.
Deus! Ela tinha dormido a noite toda como um bebê, inclusive esquecendo-se que ela tinha uma bebê!
- Ai, o que eu fiz, Jesus?
Se levantou, reparando que ainda estava como na noite anterior - o vestido levantado e sem calcinha -, a diferença é que não estava na beirada da cama e estava coberta. Caminhou até o quarto da filha apenas para constatar que, felizmente, ela ainda estava dormindo, depois voltou ao seu quarto, separando uma roupa para tomar banho. Teve que terminar o banho rapidamente, pois, no meio do processo, escutou aquele leve chorinho de sua pequena.

(...)

- Fala, minha princesa. – repetiu a fala de sempre, mas dessa vez com um sorriso ladino complemente malicioso. respirou fundo, preparando-se para a tortura que seria aquilo.
- Só deita, . – Murmurou já cansada e o homem riu.
O jogador tirou a roupa, dobrando-a no canto da sala como sempre fazia e se deitou na maca.
- Como foi seu fim de semana? – Perguntou assim que sentiu as mãos dela em seus ombros. – O meu foi ótimo. – Virou um pouco a cabeça para mostrar-lhe seu sorriso, mas resolveu não responder. – O gato comeu sua língua, ?
- Você não vai calar a boca? – tirou as mãos dele e cruzou os braços o olhando, sua intenção era fazê-lo parar, mas ele apenas riu novamente.
- Eu só perguntei como foi o seu fim de semana. – Mexeu os ombros e a massagista desistiu de tentar ignorá-lo.
- Foi ótimo, . – Respondeu por fim.
- Imaginei. – Falou afetado e ela lhe deu um leve soco nas costas, o que o fez gargalhar. – Poderia ter sido melhor, você sabe... – Ela acabou rindo.
- Você parece uma criança.
- Uma criança muito feliz por ter ganhado o presente que pediu de Natal. – Ele ressaltou, fazendo-a revirar os olhos.
- Meu ego agradece, estou me sentindo a Megan Fox. – A mulher correu com os dedos pelas costas dele.
- Você é melhor que ela, princesa.
- Devo ser. – Riu.
Depois disso, parou de perturbar e passou apenas a curtir a boa massagem que ela sabia fazer, conversando sobre bobeiras como sempre faziam.
- . – Chamou e a mulher respondeu com um: "hm". – Você não me falou o nome da sua filha.
- É Luna.
- Hm... É um nome bonito.
- Obrigada.
- Posso perguntar uma coisa? – Pediu.
- Desde quando você pede permissão? – Ela zombou.
- É que é algo meio particular. – O jogador respondeu cauteloso.
- Pergunta e vira. – Deu um tapinha em seu pé e ele virou.
- A Luna tem pai? – Observou a reação da mulher, que agora tinha as mãos em suas coxas, enquanto perguntava. Ela suspirou.
- Não.
- Por quê?
- Porque ele resolveu que não queria ser pai.
- Sinto muito.
- Está tudo bem. Graças a Deus, sempre tive uma condição de vida boa e tive minha família para ajudar.
- É, mas ela vai sentir falta um dia. – Ele comentou e viu a massagista balançar a cabeça concordando.
- É só isso que corta o meu coração.
- Você nunca pensou em o levar até a justiça? – suspirou de novo.
- Eu pensei, , por muito tempo. Durante toda minha gravidez, na verdade, mas decidi que não valia a pena. Ele é um jogador, assim como você, eu anunciei que estava grávida e ele falou que não era dele, porque nós sempre nos protegíamos, e que eu só queria me aproveitar do dinheiro que ele tinha. – enrugou a testa e abriu a boca chocado.
- Mas você... Há quanto tempo você estava com ele?
- Um ano. Só com ele. Ele sabia que era dele, ele só não quis e inventou uma desculpa qualquer para fugir da responsabilidade e eu decidi que não queria na vida da minha filha uma pessoa como ele. – Deu de ombros. – Então... quando ela um dia perguntar sobre, eu vou ser sincera e falar que ele não merecia uma maravilha como ela. – Sorriu e a imitou.
- Ele é um babaca. – Cuspiu irritado.
- Sim, ele é.
Mais alguns minutos e a sessão tinha acabado. se levantou, colocou sua roupa e voltou à maca novamente, sentando-se sobre ela enquanto observava lavar as mãos.
- E então... – Ele começou e a massagista olhou por cima do ombro. – Quando nós vamos ter aquele encontro? – Ela revirou os olhos, desacreditada.
- Desiste, .
- Você vem me pedir para desistir agora? – Mordeu o lábio inferior parando com os olhos na bunda dela que ficava perfeita naquela calça branca.
- , pelo amor de Deus! – Ele desceu da maca e, com passos largos, caminhou até ela.
Jogou seus cabelos para um lado só e a abraçou pela barriga, trazendo-a para si e fazendo-a parar de lavar as mãos. O jogador de um beijo no lado do pescoço que deixou livre e sussurrou:
- Aceita logo, . – Ela soltou um leve suspiro. – Nós dois sabemos que você quer isso tanto quanto eu. – Deu mais um beijo em seu pescoço.
Ela riu, se virando e empurrando ele, sem acreditar no que iria dizer.
- Okay. – abriu o maior sorriso que ela já tinha visto. – Você tem meu telefone, certo? – Ele assentiu.
Sim, ele tinha - desde sempre -, mas nunca a importunou através dele. Primeiro porque a mulher tinha ameaçado lhe bloquear caso fizesse, segundo porque ele realmente não ficaria a importunando, não era do feitio dele... Ele gostava de fazer aquilo pessoalmente.
enfiou uma das mãos por entre os cabelos dela e a puxou para um beijo, mordeu o lábio inferior dela quando terminou e falou com a voz baixa e rouca:
- Eu te passo as informações. – E, com mais um selinho, virou as costas para a mulher e deixou a sala.
- Pelo jeito você não aprende com os erros do passado, né, . – A massagista falou consigo mesma.

(...)


- Você vai sair com o ? – Henry perguntou vendo a mulher se olhar no espelho a cada cinco minutos.
Ela se virou para ele e juntou as sobrancelhas.
- Por que você acha que eu vou sair com o ?
- Porque ele estava aqui aquele dia e agora você está toda gatona. – Fez movimentos exagerados com as mãos mostrando ela. riu. – Como você conhece ele?
- Sou massagista dele.
- Você pode me conseguir um autógrafo? – semicerrou os olhos para o garoto.
- Achei que você fosse torcedor do Chelsea.
- Eu sou, mas é o ! Ele joga na seleção e tudo. – Falou impressionado e riu.
- Vou ver o que consigo fazer por você.
- Então você vai mesmo sair com ele? – Perguntou de novo.
- Vou, Henry.
- Ele é sortudo. – Falou olhando a mulher de cima a baixo e riu de novo.
A mãe de Henry já tinha lhe dito que ele tinha uma quedinha por ela e apesar de Henry ser um amor de garoto e muito bonito também, só tinha dezoito anos.
O celular da massagista vibrou dentro da bolsa e ela o pegou.
- chegou. – Disse guardando o celular novamente. – Eu não devo demorar muito. Eu acho.
- Eu demoraria. – O garoto deu de ombros e prendeu o riso. – Bom jantar.
- Obrigada, Henry. Qualquer coisa, me ligue. – Ele assentiu e a mulher sumiu fechando a porta atrás de si.
Mordeu o lábio inferior nervosa enquanto esperava o elevador, ainda dava tempo de desistir, certo? Ela queria desistir? Não, era óbvio que não, mas ela também não queria ser mais um dos casos do jogador - se bem que ela já tinha sido. Entrou no elevador e em segundos estava no térreo, onde a esperava na portaria.
- Fala, minha princesa. – Cumprimentou com um sorrisão e ela revirou os olhos com um sorriso no rosto também.
- Oi, . – Ele fez um bico.
- Uau, que animação. – O jogador apresentou um sorriso sarcástico e ela acabou rindo.
Ele enlaçou a cintura dela, a puxando para perto e lhe deu um rápido beijo.
- Me cumprimenta do jeito que eu mereço, . – Falou com o nariz grudado no dela e ela o empurrou.
- Não aqui.
- Você está com vergonha de mim? – Colocou a mão no peito em um falso choque e ressentimento.
- Você ainda é casado e eu ainda tenho uma reputação a zelar. – Começou a andar para fora do condomínio e ele lhe alcançou segurando sua mão.
- Mas o oral era bom demais para deixar passar, certo? – Replicou com um sorriso malicioso.
abriu a boca para responder, mas não saiu nada. Ela não sabia o que responder. Era verdade, o oral tinha sido um forte fator para ela aceitar o jantar com ele.
- Pelo menos, você está comigo porque eu fodo bem e não porque jogo bem. – Ele riu abrindo a porta do carona para ela.
- Eu não sei disso. – Ela respondeu quando ele se sentou ao seu lado e ele enrugou a testa em confusão. – Não sei se você fode bem, nós não fodemos. – Deu de ombros e colocou o cinto. sorriu.
Quando se virou para ele, ele estava perto demais.
- Essa noite – Começou com a voz baixa bem próximo a ela. – Você vai descobrir que, sim, eu fodo bem. – passou a língua pelos lábios e ele sorriu para ela enquanto voltava a sua posição para poder dirigir.
- Aonde vamos? – A massagista mudou de assunto sentindo um calor inundá-la de repente.
- Surpresa. – Sorriu sem olhá-la dando a partida no carro.
Eles seguiram a viagem em um silencio confortável. , obviamente, fez questão de deslizar a mão na coxa da mulher, o que fez ela rir, principalmente ao ver o sorriso de criança feliz que ele ostentava no rosto. Não muito tempo depois, eles chegaram ao restaurante e revirou os olhos ao perceber onde estavam.
- Você é muito metido, . – Disse vendo a fachada do restaurante do Jamie Oliver, o Barbecoa.
riu.
- Tem que ser marcante, né?
E foi. A comida estava deliciosa, o ambiente era super aconchegante e era um verdadeiro cavalheiro quando queria. O papo também estava excelente.
Quando o jantar acabou, enlaçou a mão da mulher e os dois saíram porta afora em direção ao carro do jogador. Pela primeira vez naquela noite, se sentiu nervosa e se perguntou se deveria mesmo continuar com aquilo. Como se lesse seus pensamentos, após abrir a porta do carro para ela, perguntou: - Você está bem? – Ela piscou algumas vezes o olhando. – Eu posso te levar para casa se você quiser, . Você não precisa se sentir obrigada a transar comigo por causa do jantar. – mordeu o lábio inferior, ainda sem tirar os olhos do jogador.
- Eu estou bem. – Sorriu. – Vamos logo. – Empurrou ele e puxou a porta do carro para fechá-la.
- Então você tem certeza? – perguntou de novo assim que entrou no carro.
- Você quer desistir, ? – Semicerrou os olhos para ele.
- Claro que não, maluca. – Riram juntos. – Só quero que você curta isso de verdade.
Ela se aproximou dele para lhe dar um beijo, sussurrando em seguida:
- Dever seu me fazer curtir. – Piscou e ele riu, finalmente dando a partida com o carro.
A mão dele foi parar em sua coxa de novo, mas, dessa vez, ele foi além... Ainda dirigindo e sem tirar os olhos da estrada, ele subiu pela coxa da mulher até chegar em seu sexo, mordeu o lábio em antecipação e olhou para ele. Tudo que fez foi lhe dar uma rápida piscadela enquanto enfiava os dedos por dentro de sua calcinha e instigava seu clitóris. Ela rebolou contra os dedos dele e pressionou a cabeça no banco, enquanto acariciava os próprios seios.
De vez em quando, desviava os olhos para ver a mulher se contorcer, mordendo o lábio inferior para segurar os gemidos e fechando os olhos com força. Porém, quando ela estava prestes a gozar, ele parou. Olhando a mulher que tinha uma expressão que beirava a indignação, ele falou:
- Chegamos.
Só então se deu conta de que eles já estavam dentro do estacionamento do hotel. Ajeitou o vestido e se levantou para sair do carro, ignorando o olhar e o sorrisinho debochado dele.
Já dentro do quarto, sorriu para a mulher a sua frente, observando-a encarar o quarto. Envolvendo pela cintura, beijou-lhe o pescoço e suspirou contra seu ouvido:
- Consegui te impressionar, ?
- Já vi melhores. – Riu e beijou o bico emburrado que ele fez.
logo tratou de aprofundar o beijo e os dedos macios de envolveram os curtos fios de seus cabelos, puxando-os em resposta positiva aos beijos e chupões que ele depositava, agora, no pescoço da jovem massagista. As mãos do jogador desceram até encontrar a barra do vestido dela, suspendendo-o e o tirando, em seguida. o ajudou levantando as mãos para que o vestido passasse e, então, levou as mesmas mãos para tirar a camisa dele.
Sentindo os prazeres que os dedos dele, dentro de sua calcinha, causavam ao continuar o que tinha começado no carro, ela gemeu enquanto desabotoava a calça dele e a empurrava para baixo junto da cueca.
empurrou a mulher até a cama, onde ela caiu de costas, e soltou um leve assobio; ela era simplesmente perfeita.
- Você não sabe o quanto eu sonhei com isso. – Falou antes de cobrir com seu corpo.
As bocas se encontraram novamente em um beijo completamente luxurioso e, em pouco tempo, já tinha livrado da lingerie que os atrapalhava.
empurrou , fazendo-o sentar na cama e ajoelhando-se na frente dele, começou a masturba-lo enquanto chupava só a cabecinha. Esfregou uma coxa contra a outra tentando desfazer a tensão de seu sexo, o que não passou despercebido por ele. O jogador a puxou pelos cabelos para um beijo urgente e aproveitou para sentá-la em seu colo.
- Eu me lembro que você falou, em algum ponto da noite, que não podia demorar. – Sussurrou enquanto distribuía alguns beijos no ombro dela e direcionava seu membro, já devidamente protegido, até a entrada dela, fazendo-a deslizar lentamente, dando um longo gemido ao sentir a profundidade que essa posição proporcionava. – Você é simplesmente deliciosa.
Os beijos logo desceram para o busto da mulher, enquanto a sentia rebolar em cima de si, estimulando-o a se movimentar. Mordiscou um dos seios dela e desceu a mão para estimular-lhe o clitóris, deixando que se movesse e ditasse o ritmo. Ele simplesmente não podia, não queria, fazer de outra forma.
Os gemidos dos dois preencheram o ambiente. O jogador navegava com as mãos por todo corpo da massagista, querendo gravar, apertar e estimular cada centímetro, enquanto ela se atinha em aperta-lhe os ombros e deslizar as unhas por suas costas.
Enfim ter essa mulher em seus braços, sentir seu cheiro, ter sua pele roçando na dele, ouvindo-a soltar um gemido fino enquanto controlava toda a situação, era simplesmente o paraíso. No momento que enfiou mais fundo as unhas em suas costas, mordeu o lábio e sentou mais fundo no colo dele, seguido por uma rebolada, que ele soube que ela tinha chegado ao seu ápice, e não pôde fazer mais nada além de acompanha-la, liberando toda sua tensão.
E foi, também, nesse exato momento que ele soube que tinha acabado de se perder e se encontrar na mulher que, agora, respirava pesadamente abraçada a ele.
Completamente exaustos, descansaram um pouco e tomaram um banho antes que a levasse de volta para casa.
Quando chegou em casa seus os olhos pesavam e seu corpo ainda estava quente. Riu, sentindo-se automaticamente mais alerta, ao se deparar com Henry dormindo no sofá. Acordou o garoto, o pagando e pedindo desculpas pela demora, e o mandou para casa. Foi até o quarto de Luna para conferir a menina e depois, finalmente, deitou em sua cama para dormir.

(...)


- Aqui é o castelo da Disney? – perguntou assim que entrou na sala de massagem. juntou as sobrancelhas, expressando sua confusão. – É porque estou vendo uma princesa aqui. – Apontou para a massagista que gargalhou.
- Tira a roupa e deita na maca, . – Revirou os olhos ainda rindo.
- Ai, só tiro se você tirar também. – Colocou as mãos na frente do corpo fingindo se proteger.
- , eu vou te bater. – A mulher anunciou já lhe dando um tapa no braço.
- Legal é que você avisa, né. – Debochou enquanto tirava a blusa.
Depois de tirar a roupa, deitou na maca de barriga para baixo e começou a massagem.
- Minha babá perguntou se tinha como você dar um autógrafo para ele. – riu.
- Ele é torcedor do Arsenal?
- Não. Mas parece que você é o que joga até pela seleção. – O deboche escorreu da boca da mulher e ele gargalhou.
- Adoro a forma como você expressa o seu amor. Semana que vem eu trago uma camisa autografada para ele.
- Ele não é um Gunner, . – Insistiu.
- Mas é que eu sou o .
estava surpresa. Já tinha meia hora que havia chegado e ainda não tinha feito uma piadinha sobre a noite que eles compartilharam e ela pensou que, de repente, agora que ele tinha conseguido o que queria, iria parar. Não sabia se estava contente ou triste por isso.
No entanto, na hora que estava indo embora, ela entendeu que o homem só estava pensando na melhor forma de fazer aquilo.
- Avisa a sua babá – Ele começou. – Que eu levo ele para conhecer todos os jogadores do Arsenal se ele te convencer a sair comigo de novo. – deu um sorriso ladino.
- Marca o dia. – Respondeu, escorada no batente da porta, quando ele saiu da sala. – Do meeting e do encontro.
No entanto, antes que o jogador pudesse falar alguma coisa, ela fechou a porta da sala, deixando-o com um sorriso babaca do outro lado.

(...)


- Tchau, Henry.
se despediu do garoto entrando no apartamento de , enquanto Henry entrava no próprio, que era ao lado.
Ele tinha levado o garoto - e junto da filha - para assistir um treino do Arsenal, conhecer as instalações e falar com os jogadores. O dia tinha sido bem divertido e leve, mas a verdade é que não aguentava mais esperar pela parte que viria depois daquilo.
Assim que colocou uma Luna já adormecida no berço, ele puxou a mulher para fora do quarto e, andando em direção ao quarto dela, cobriu a boca dela com a sua. As mãos imediatamente correram até o fecho do short dela e o abriu, fazendo-o escorregar por suas pernas logo em seguida. enlaçou uma das pernas na cintura do homem, procurando mais contato e ele enfiou a mão dentro de sua blusa para alcançar um de seus seios.
A massagista deu um gemido audível quando a mão gelada dele entrou em contato com o bico de seu seio e arrastou as unhas pela nuca dele. subiu a blusa dela e desceu com os beijos pelo pescoço, passando pelos seios, e dando atenção a cada um, depois, se ajoelhando no chão, continuou descendo pela barriga até chegar na barra de sua calcinha.
prendeu a respiração, ansiosa, quando ele tirou-lhe a calcinha e colocou uma de suas pernas acima do ombro. Contudo, quando a melhor parte viria, um choro fino, vindo do quarto ao lado, se fez ouvir. Ela olhou o jogador com um sorriso completamente frustrado e ele apenas deu de ombros enquanto se levantava e lhe entregava sua calcinha.
Enquanto se vestia, foi até o quarto da bebê e a pegou do berço.
- Sua empata foda. – Sussurrou para a garotinha, mas esta apenas se aconchegou no peito dele. – Por que você estava chorando, hein? – Fez uma voz de neném e escutou a risada de atrás de si. – Não ri que eu tô bravo. – Fez voz de criança de novo e completou com um biquinho.
- Discuspa. – entrou na brincadeira e eles riram juntos.
- Acabei de ter plena consciência de não tenho maturidade para ter uma criança. – Riu de novo.
- Pois eu acho que você se sairia muito bem. – Comentou observando o jogador ninar a filha.

(...)


estava fazendo todo um trabalho psicológico, se preparando para a hora que chegaria com as piadinhas, olhadas e sorrisos sedutores. Já eram duas da tarde, então ele já estava prestes a chegar; o jogador era muito pontual, poucas eram as vezes que ele não estava dentro da sala no exato horário marcado.
Menos de cinco minutos depois, passou pela porta.
- Fala, minha princesa. – riu.
- Oi, . Tudo bem?
- Tudo ótimo. Viu o jogo ontem? – Deu um sorrisinho malandro. Chelsea tinha perdido, o que fazia o Arsenal subir na tabela.
- Não vamos conversar sobre isso, . A não ser que você queira que eu enfie uma faca em você. – Semicerrou os olhos para ele. O jogador apenas riu, já tirando a roupa e se deitando na maca em seguida.
- Você está de mau humor, ? – Perguntou quando sentiu as mãos dela em sua panturrilha.
- Estou, . – A voz dela soou grossa e ele riu mais uma vez e calou a boca.
A massagem seguiu sem muito alardeio. Quando já estava deitado de barriga para cima, inquiriu:
- Sabia que eu conheço uma boa técnica para melhor o humor? – O sorriso em seu rosto indicava que a técnica não era algo muito inocente. – Se chama sexo.
abriu e fechou a boca algumas vezes, sem saber o que responder e viu aquilo como uma deixa, sentando-se na maca rapidamente e a puxando para si.
- , estamos no meu trabalho. – Sussurrou.
- Seu trabalho é me fazer relaxar. – Sussurrou de volta, bem perto do ouvido dela. – Sexo me relaxa. – Mordeu o lóbulo da mulher e ela deixou escapar um suspiro.
- Se eu perder meu emprego, eu te mato.
- Eu não conto para ninguém, se você não contar. – Falou enquanto descia da maca e a puxava para um beijo. suspirou novamente.
- Daqui a pouco você tem que ir embora. – Ela constatou exasperada.
- Tempo o suficiente para uma rapidinha. – Deu um sorriso cheio de malicia ao mesmo tempo que abria a calça da mulher e a empurrava para baixo.
Depois que chutou a própria calça enquanto tirava a cueca, foi a vez de sua calcinha sair do caminho e assim que encostou na parede, esfregando o membro em seu clitóris, ele riu.
- Você já está molhada. – Sussurrou com a boca no pescoço dela, causando leves arrepios. – Vira. – Mandou e a massagista obedeceu prontamente.
separou as pernas da mulher e se enfiou nela logo em seguida, estocando e sussurrando safadezas ao pé do ouvido até que atingissem o orgasmo.

(...)


riu quando leu a mensagem que tinha recebido de , pedindo-a para espera-lo pelada para facilitar o trabalho. Indo contra tudo que ela tinha colocado na sua cabeça, estava saindo com o jogador há, naquele dia, exatos três meses.
Em poucos instantes, ele chegaria da viagem que tinha feito para jogar um amistoso pela seleção e estava com os nervos a flor da pele. Morrendo de saudades.
Ela sabia que a situação não estava correta, mas não conseguia evitar. Rapidamente, tinha virado - além de seu parceiro de sexo - seu melhor amigo, alguém que ela podia contar em todas as situações e que a entendia melhor do que ela mesma. Fora o fato de que o homem era um verdadeiro príncipe quando se tratava de Luna, cuidando da garota e a mimando como se fosse sua própria filha.

- O que houve? – perguntou ao ver a mulher cabisbaixa.
- Nada. – respondeu rapidamente.
- Eu te conheço, você sabe disso, certo? – Ela assentiu. – E você sabe que pode conversar sobre qualquer coisa comigo? – Ela assentiu mais uma vez. – Então o que foi?
- Briguei com a minha mãe.
- Por que? – Ela suspirou.
- Ela cisma que eu tenho que correr atrás do pai da Luna e ficar com ele. – Revirou os olhos. – Coisa de gente retrógrada. Eu amo minha mãe, mas, às vezes, ela passa dos limites.
passou a língua pelos lábios sem saber muito bem o que falar, mas antes que ele pudesse pensar, ela continuou:
- Ela entrou em contato com ele, . Com o pai da Luna. E ele me mandou uma mensagem falando que se ela não parar de importunar ele, ele toma a Luna de mim. – Deixou algumas lagrimas caírem.
- Eu não vou deixar isso acontecer. – O jogador respondeu de prontidão. – Eu sei o quanto você ama a Lu e tudo que faz por ela. Nem que eu pague uma empresa para falsificar o DNA, ele não toma ela de você. – riu.
- Oh, muito obrigada, Batman.
- Você está debochando de mim, ? – Fingiu estar chocado e ela gargalhou negando.
- Jamais. Você é meu super-herói. – Contou já levantando da cama e correndo, pois sabia que ele iria lhe encher de cosquinha.


Sorriu ao ouvir o barulho da porta da sala se abrindo - ela tinha dado a a chave do local para facilitar o contato deles -, mas continuou na cama amamentando a filha que estava quase pegando no sono. Em instantes, se fez presente na porta, mas, não querendo desviar a atenção de Luna, ela manteve seu olhar na bebê.
Até que não aguentou. E levantou o rosto o encarando e pegando a expressão completamente babona dele ao olhar Luna. Esta ao perceber que a mãe tinha se agitado, largou do peito e se virou para olhar também, mostrando um grande sorriso e estendendo os braços para o jogador. sorriu de volta.
- Quer dizer que eu cheguei e você nem foi me receber... – comentou com os olhos semicerrados ao mesmo tempo que andava até a menina para pegá-la em seus braços. – Depois diz que estava com saudades. – Fez um bico.
- Eu estava.
deu um beijo na testa de Luna e se deitou na cama ao lado da massagista, apoiando a neném em cima de si e fazendo um carinho em sua cabeça.
- Como estão as minhas princesas?
- Muito bem, obrigada. – respondeu e ele riu.
O jogador virou apenas o rosto para ela e esticou o braço num convite para que a mulher se deitasse junto dele. apoiou a cabeça no braço dele e se esticou para lhe dar um selinho.
- Eu realmente senti sua falta. – O jogador falou baixinho enquanto a olhava.
- Eu também senti a sua. – Sorriu e lhe deu mais um selinho.
- Mas... Eu vou matar a saudade dessa princesa primeiro, porque daqui a pouco ela dorme e eu não vou poder tirar uma casquinha dela. – Disse enquanto colocava a neném na cama e a enchia de beijinhos. riu.
- Justo. Você está com fome? Eu fiz lasanha. – Perguntou e ele se levantou com um sorrisão.
- Se não é a melhor mulher do mundo, eu não sei quem é. – Ela revirou os olhos e se levantou para ir a cozinha colocar a lasanha no forno.
A gargalhada de Luna invadiu seus ouvidos quando ela estava voltando ao quarto e, quando entrou, encontrou o jogador segurando a filha no alto e fazendo barulhos com a boca como se fosse um avião.
- Ela vai golfar em você e eu vou rir. – Anunciou e ele fez careta para ela.
- Sua mãe está com inveja, porque você só ri assim comigo. – Apoiou a garotinha nos joelhos e a fez dançar.
voltou a cozinha pouco depois para retirar a lasanha do forno e gritou por que foi até lá correndo, segurando Luna no alto e gritando: “Super Luna em ação”. Luna riu tanto que acabou babando na cabeça do jogador.
- Eu falei. – implicou.
- Você falou de golfar, ela babou. – Respondeu sem dar muita importância. – Porque ela é uma babona por mim. – Entregou a garota para a massagista e fez uma dancinha na frente dela, fazendo ela gargalhar mais uma vez.
Como já era consideravelmente tarde quando chegou, pouco depois dele terminar de comer, Luna dormiu e ele e puderam finalmente matar a saudade.
olhou para a bela mulher, completamente nua, deitada em um de seus braços e sorriu.
- A gente precisa conversar. – Sussurrou para ela.
- Precisa? – Perguntou franzindo o cenho e ele apenas balançou a cabeça.
- , eu não posso mais fazer isso. – A massagista se pôs sentada na cama na mesma hora. – Digo... – Suspirou. – Eu não quero ficar com você assim. – Passou as mãos pelo rosto, completamente nervoso. – Ai, que inferno! Estou tão nervoso que nem consigo falar. – Se sentou também.
- , está tudo bem se você quiser terminar. – Falou cautelosa. O jogador balançou a cabeça de um lado para o outro.
- Não é isso. – Riu. – Eu quero, sim, terminar, mas não com você. Na verdade, eu vou me separar da Chloe. – A mulher deixou o queixo cair. – Você vivia me dizendo que eu precisava achar alguém de verdade e não ficar em um relacionamento por comodidade... – Respirou fundo. – Eu meio que achei. – Segurou a mão dela e lhe fez um leve carinho.
- ...
- Não. Escuta. – Pôs o dedo em riste e ela riu. – Eu gosto muito de você, , muito mesmo. E depois de ficar esse tempo com você, eu passei a entender seus conselhos. Eu vou terminar tudo com a Chloe, porque eu quero viver com alguém que eu ame de verdade, com alguém que eu goste de verdade. E eu queria muito que você me concedesse a honra de ser essa pessoa, mas se você não quiser, se não confiar em mim para isso, eu vou entender. Mas se você quiser, eu vou ser o cara mais feliz desse mundinho. – A massagista mordeu o lábio inferior enquanto o olhava. – Agora você pode falar. Eu já terminei. – Falou nervoso ao ver que ela não lhe respondia.
- Okay. – Ela falou com um leve sorriso.
- Okay?
- Sim. – Acenou com a cabeça. – A gente pode tentar. – deu um sorriso maior do que a própria cara ao ouvir aquilo.
- Então a gente vai terminar agora. – Falou se levantando e a menina o olhou confusa. – Pra fazer as coisas direito... – Explicou. – Eu vou para casa, vou conversar com a Chloe e quando eu tiver devidamente separado, nós vamos sair num encontro de verdade. – Contou sorrindo. Parecia uma criança. riu.
- Você vai aguentar esperar até lá? – Ele assentiu.
- Tudo certo dessa vez. – Voltou a dizer e ela sorriu.
- Tudo bem. – Se levantou e deu um selinho nele. – Estamos terminados.
riu mais uma vez e o acompanhou. Sentiam-se na adolescência novamente.

(...)


E aguentaram. Por cerca de oito meses, o único encontro que os dois tinham eram os da sala de massagem - com muito profissionalismo e sem piadinhas, o máximo que rolava era o desabafo de saudade que estavam sentindo - ou quando ia a sua casa para ver Luna.
Depois de tanta espera, eles finalmente estavam saindo como casal novamente; um primeiro encontro. sorriu animada como uma criança e o jogador riu da empolgação dela, ele estava a levando para ver o jogo do Chelsea contra o Leicester City. Luna estava junto deles, no canguru preso ao tronco de , e ria o tempo todo de tudo, principalmente das palhaçadas que ele fazia.
comprou os assentos na arquibancada, porque sabia que era aonde a mulher gostaria de estar, e podia jurar que nunca a vira tão animada. Ela gritava a todo momento, xingava os jogadores, o juiz, até com os gandulas conseguiu se irritar. E quando David Luiz fez um golaço marcando a virada do time, ele pôde jurar que ela enfartaria de tanto expressar seu amor pelo jogador.
- Melhor primeiro encontro. – anunciou quando saíram do estádio, caminhando de mãos dadas, em direção ao carro dele.
- Fico feliz que tenha gostado. – Ele riu. – Por um momento achei que você fosse me trocar pelo David Luiz. Ou qualquer outro jogador Blues. – Ela o olhou indignada e deu um tapa em seu braço.
- Me respeita, . – Riu junto dele. – Aonde vamos agora?
- Comer.
- Comer o que?
- O que você quer comer?
- Um hambúrguer bem gostoso.
- Gostoso que nem eu? – Fez um biquinho e ela fez careta.
soltou a garotinha do canguru para coloca-la no bebê conforto que ele tinha comprado para deixar no próprio carro. Deu um beijo na bochecha dela e caminhou até o banco do motorista.
Colocaram no GPS onde seria o Burger King mais próximo e dirigiram até lá. Algumas pessoas pediram para tirar foto com o jogador e ele se desculpou com a massagista por isso, mas ela deixou claro que aquilo não a incomodava. Por fim, dirigiram para o apartamento dela.
- Você gostou? – perguntou fazendo um carinho no rosto dela, já deitados na cama.
- Muito. – Sorriu assentindo.
- De qual parte você gostou mais?
- Do jogo, óbvio. – Riram. – E você?
- Da que fizemos agora. – Apontou para seus corpos nus abaixo da coberta e ela gargalhou.
- Você é ridículo.
- Mas você gosta de mim mesmo assim.
- Gosto. – Sorriu para ele.

(...)


Era definitivo. tinha certeza que aquele tempo que passaram separados só serviu para fortalecer a relação deles. O casal tinha desenvolvido uma cumplicidade incrível e podia dizer que confiava nele até de olhos fechados; claro que o sentimento era reciproco.
Para que a mulher melhorasse as coisas com a mãe dela, fez questão de conhecer a sogra e anunciar que eles estavam namorando, dizendo com toda convicção o quanto ele amava e Luna e fazendo a massagista surtar, já que nunca tinham falado as três temidas palavras um para o outro. Já em casa, ele lhe garantiu que estava sendo sincero, e que, sim, a amava demais, e ela ficou feliz em lhe contar que a reciproca era verdadeira.
Não muito tempo depois, a mídia descobriu o relacionamento e noticiava sobre o caso do jogador que se apaixonou pela massagista. E é claro que eles especulavam quando tudo tinha começado, o que, mais uma vez, deixava a mulher nervosa; ela não queria ser odiada por ter sido amante dele um dia. Mas a tranquilizou quando deu uma entrevista contando a história dos dois, apenas a partir do momento que ele decidiu se separar.
Ela conheceu a família dele pouco tempo depois, no aniversário de vinte e oito anos do jogador, e, felizmente, tudo tinha dado certo e ela tinha se enturmado super bem, ganhando o coração de todos - inclusive da irmãs ciumentas de , Lucy e Steph.
- . – Iwobi chamou sua atenção. – Tá no mundo da Lua? – Ela riu.
- Estava pensando numas coisas. – Deu de ombros. – O que foi?
- Estávamos nos perguntando como você aguenta o . – Özil respondeu. – Ele é mais criança que a Luna.
- Muito amor e paciência. De vez em quando eu tenho que colocar ele de castigo. Sem sobremesa hoje, . – Fez uma voz grossa fingindo que estava brava enquanto observava a filha brincar com Curtys, filho de Pierre.
Os amigos do jogador riram e ele fez um: “ha-ha” mostrando que não estava contente com aquilo. Estavam reunidos no aniversário do camisa 20 do Arsenal, o defensor Mustafi, e estava muito contente porque alguns jogadores do Chelsea também estavam lá e ela pôde tietá-los bastante.
- O consegue ser mais criança que o David. – Willian contou.
- Eu não tenho culpa se sou feliz e vocês são amargos. – reclamou, fazendo os amigos rirem.
- Igualzinho uma criança. – David negou com a cabeça.
- Eu não sei o que eu fiz para merecer isso.
- Ordem cronológica ou alfabética? – Iwobi perguntou e a mesa riu mais uma vez.
Com a madrugada se aproximando, Luna começou a ficar sonolenta e chamar: “papai”, se levantou no mesmo instante e foi até a menina. Luna deitou a cabeça em seu ombro e assim ficou até a hora deles irem embora.

(...)


- Por que você está tão nervoso assim, meu Deus? – perguntou enquanto arrumava os brinquedos de Luna.
- Eu tenho jogo daqui a algumas horas. – respondeu completamente enérgico.
- Mas você tem jogo sempre, .
- Hoje é diferente.
- Por que?
- Porque você vai estar lá.
- Mas eu já fui ver jogo seu antes.
- Mas é contra o Chelsea. Seu time do coração. – Ela deu de ombros.
- Não vai mudar muita coisa. Eu só não vou estar torcendo pelo seu time. – Ele lhe olhou completamente indignado.
- , dá para você me deixar surtar em paz? – gargalhou.
- Tudo bem, senhor nervosinho, fique a vontade. E cuide da sua filha, porque eu tenho que ir no mercado. – Apontou para a garotinha no chão e ele assentiu.
- Vai demorar? – negou com a cabeça.

Ela tinha acabado de entender o motivo do namorado estar tão nervoso naquele dia.
Durante o intervalo do jogo do Arsenal contra o Chelsea, o telão do estádio filmou entrando em campo com mais três amigos... David, Iwobi e Özil seguravam as placas escrito: “Casa comigo, .” e se ajoelhou no campo mostrando a caixinha com as alianças.
Ela levou as mãos a boca completamente chocada. Quando olhou para o lado, tinham dois guardinhas indicando o caminho que ela teria que fazer. Catou Luna, que estava ao seu lado, no colo e correu pelo caminho indicado, deixando a menina na entrada do campo e se jogando em cima do namorado assim que chegou perto dele.
- Eu te amo. – falou, ajoelhada de frente para o, agora, noivo, enquanto ele colocava a aliança em seu dedo.
- Eu te amo muito mais. – A puxou em um beijo depois que ela colocou a outra aliança no dedo dele.
Depois disso, assistiu o jogo de onde os jogadores reservas ficavam. Com a emoção a flor da pele, ela, novamente, xingou todos os jogadores do Chelsea por não estarem concentrados, xingou o noivo por ter feito dois gols e apontado para ela enquanto comemorava e gritou com Unai, técnico do Arsenal, mandando ele tirar de campo, senão o time dela iria perder. Unai apenas riu e zombou dela, a chamando de chaveirinho do Arsenal, já que, por fim, Chelsea levou uma bela goleada - o que fez brigar com dizendo que nunca mais aceitaria um pedido de casamento dele durante os jogos.

(...)


Depois de muito conviver com a mulher e falar que a faria virar a casaca e torcer para o Arsenal, foi que virou um blues e agora, até, jogava pelo Chelsea. , da arquibancada, observou o marido brincar com os filhos - Luna que, agora, tinha oito anos e Leon de três - antes do jogo da final começar.
chutou a bola para Luna que chutou de volta para ele enquanto Leon passava no meio deles tentando pegar a bola. Luna gargalhou quando o pai driblou fazendo Leon cair de bunda no chão, irritado, o mais novo pegou a bola nas mãos e correu pelo campo, sendo seguido por . Quando estava perto de alcançar o filho, David se pôs na frente e Leon mostrou a língua para o pai, que mesmo assim o pegou e o jogou pro alto.
Alguém passou por perto avisando que o jogo iria começar e eles caminharam até o túnel para fazer a formação. Sem demora, apareceu novamente, segurando os filhos pelas mãos, um de cada lado. logo se encaminhou para buscar suas crianças.
Quando voltou a arquibancada com os filhos, o juiz já tinha dado o apito para o jogo começar. Dali para frente foi só emoção, a massagista se recusava a ficar no camarote, gostava de sentir a torcida ao redor de si e ficava louca ao ver o time em campo. As crianças não passavam longe, sempre empolgados ao ver o pai jogando, Luna ajudava a mãe na gritaria, mandando meter a bola na rede adversária, e Leon pulava na cadeira com as mãos para o alto.
Aos quinze minutos do primeiro tempo, Chelsea foi goleado pelo Liverpool.
- Si pierde esa mierda yo lo mato. – gritou. Usava o pouco de espanhol que sabia naquelas horas, para xingar sem que os filhos entendessem. – Lo mato!
Trinta minutos depois, aos quarenta e cinco minutos, Álvaro fez um gol e o juiz decretou dois minutos de acréscimo.
- Dois minutos?! – perguntou desacreditada. - Pero empujones esa mierda en el culo. Que diferença faz? – Luna riu. Ela não entendia o que a mãe falava, mas sabia que esta estava xingando.
- Calma, mãe. – Enlaçou seus braços. – É só o primeiro tempo. – A mais velha assentiu se acalmando.
- Querem comer alguma coisa? – Perguntou aos filhos.
- Pipoca! – Leon respondeu animado.
- Eu só quero uma coca.
- Tudo bem. Fique aqui e olhe seu irmão, vou comprar e já volto. – Avisou. A mulher andou até uma das barracas do estádio e comprou, depois de enfrentar uma certa fila, o que os filhos queriam mais uma cerveja para ela, precisava se acalmar. No meio do caminho de volta para a arquibancada foi parada por dois torcedores que pediram uma foto, ela riu, achava engraçada aquela parte, e os atendeu. Quando voltou aos filhos, os jogadores já estavam em campo e o juiz deu o apito para a partida continuar.
- Eles estavam só te esperando. – Luna falou rindo depois de tomar um gole de seu refrigerante. sorriu de volta enquanto passava a mão em seus cabelos.
- É que eu sou importante. – Piscou.
- É verdade. – Comentou, logo deixando de dar atenção a mãe para olhar o jogo.
O terceiro gol do jogo logo veio, aos cinco minutos do segundo tempo, o placar estava dois a um para o Liverpool e seguiu assim até os quarenta minutos finais. Luna deixou algumas lágrimas escaparem de seus olhos enquanto sussurrava: “vamos perder” e a, agora, também, sentiu seu coração apertar. Entretanto, como num milagre, segundos depois Hazard marcou mais um gol para o Chelsea. A família vibrou na arquibancada e o coração foi a mil.
Nos cinco minutos de acréscimo, a surpresa... fez mais um gol e logo a partida foi encerrada. Três a dois para o Chelsea; o time tinha acabado de ganhar a Premier League.
correu com os filhos para o túnel e os três ficaram de pertinho, observando o time do coração levantar a taça. Assim que foi liberado, eles entraram em campo e pulou no colo do marido o enchendo de beijos.
- Homem da minha vida. – Ela falou sem parar de beijá-lo e ele riu.
- Só porque eu fiz o gol da vitória, senão iria até pedir divórcio. – fez um bico.
- Me conhece tão bem. – Sorriu quando seus pés tocaram o chão novamente.
foi parabenizar os outros jogadores enquanto começava a comemorar com os filhos. Estava conversando com Willian e Giroud quando escutaram a comoção da torcida e se viraram para olhar. O jogo já tinha acabado, pelo que mais a torcida estaria vibrando?
Os três gargalharam quando acharam com o olhar Leon, sozinho, chutando a bola em direção ao gol. No meio do trajeto ele caiu em cima da bola, mas levantou rapidamente e continuou seu trajeto até alcançar o seu objetivo de balançar a rede. Quando o fez, a torcida gritou novamente, fazendo-o se sentir o querido e ele virou para o pai, que o olhava de perto, e levantou os bracinhos comemorando.
- Não acredito que terei mais um jogador de futebol em casa. – falou quando chegou perto do marido e dos filhos. – Eu sou uma mulher sortuda, não sou? – Perguntou ao esposo.
- Só por me ter. – Fez um cara de convencido e ela gargalhou.
- É verdade. – Deu um selinho nele. – Eu sou muito sortuda por ter você.
- E eu sou muito sortudo por ter vocês. – Sorriu enquanto beijava a testa dela.




FIM



Nota da autora: Pensa numa história que foi sofrida para sair... Gun and Blues é essa história. Meu Jesuszinho! Essa história foi idealizada há mil anos luz atrás, mas por causa da faculdade e das outras histórias e ficstapes e... enfim... acabei por largar - mesmo sob o protesto dazamiga que já conheciam. Esse especial foi o que me deu ânimo para continuá-la e graças a essa BETA INCRÍVEL DO MEU CORAÇÃO, que atura todos os meus tocs e chatices - mais a ajuda da Maria e da Vick -, aqui está essa linda (pelo menos eu espero que esteja linda) história.
De coração, eu espero que vocês curtam e, por favor, não esqueçam de deixar o feedback <3

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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