Hala Madrid (2)
Última atualização: 16/04/2018

Capítulo Único


¡Hala Madrid!, ¡Hala Madrid!
Noble y bélico adalid, caballero del honor
¡Hala Madrid!, ¡Hala Madrid!
A triunfar en buena lid, defendiendo tu color
Hala Madrid!, Hala Madrid!, Hala Madrid!


– Boa tarde, galera, eu to aqui em Madrid hoje, diretamente do Santiago Bernabéu, pra transmitir o jogo do Real Madrid × Juventus pra vocês. No fim do jogo, ainda vai ter uma entrevista especial, mas preciso que vocês votem bastante no site do Esporte Interativo pra saber quem vocês querem que eu entreviste. – eu falei tudo enquanto os jogadores se aqueciam logo atrás de mim, depois passei a escalação do time e então Jeff, que estava no Brasil apresentando o programa que cobriria o jogo, me fez aquela pergunta.
– E então, , pra quem está torcendo hoje? – eu ri, sabendo que deveria ser imparcial.
– Como jornalista, eu desejo sorte pros dois, imparcialidade, sabe como é. – eu ri e continuei. – Mas vocês sabem que, se eu estivesse na arquibancada, estaria gritando ¡Hala Madrid! a plenos pulmões. – respondi, sincera.
– E quanto você acha que vai dar o jogo, jornalista? – Jeff brincou.
– Analisando os dois times, é bem difícil saber. Os dois tem jogadas ensaiadas e sua tática incrível, além do mais, os dois estão prontos pro ataque, realmente complicado dizer. Aposto no Real Madrid, mas com certeza o resultado pode surpreender.
– Obrigado, , bom jogo. – Jeff disse e nossa conexão foi cortada. Virei pra , o câmera que me acompanhava e dei uma piscadela
– Ótimo, , vamos nos sentar.

– Após vitória de 3×1 dos merengues em cima da Juventus, vocês votaram e agora nossa repórter vai entrevistar . – Jeff disse e me passou a palavra
– Como vocês viram, teve uma briga feia com um jogador da Juve que insistia que o seu gol, que a propósito foi aos 43 do segundo tempo, estava impedido, sendo que todos viram, inclusive o árbitro, que o gol valeu, sim. Eles venceram, mas está irritado.
, , pode falar comigo rapidinho? – eu disse, tentando falar com o enorme jogador irritado.
– Não, desculpe. – ele respondeu, educado.
– Sério que você não vai falar comigo, olhos azuis? – eu rebati o chamando pelo apelido que sempre o chamava e de repente ele parou.
, claro que falo com você, baixinha. – ele disse sorrindo e me abraçou
– Eu já disse, eu não sou baixinha, você que é grande demais. – eu disse ficando na ponta do pé e mostrando pra ele enquanto ria. – Mas, enfim, vamos começar a entrevista.
– Claro. – ele disse e começamos. Após uma série de perguntas enviadas por torcedores e algumas feitas pela emissora mesmo, ele disse, depois de desligar a câmera: – , se você quiser ir lá no vestiário, eu te levo.
– Você pode fazer isso?
– Provavelmente não, mas vamos tentar. – ele disse, rindo, e me puxou.
Depois de conversar um pouco com o segurança da entrada, prometendo que passaria um dia de treino com o filho dele, nós entramos. Entrevistei Modrić, Kroos e Morata rapidamente, depois deles falei com James Rodríguez sobre sua carreira e planos no Real Madrid. Quando já estava indo me despedir e agradecer , esbarrei em um cara, que não, não era só mais um cara, era O cara, o melhor do mundo. Ele passou a mão pela minha cintura e me puxou contra seu corpo, não por "galantismo", e sim por reflexo, nos olhamos nos olhos por um tempo até ele sorrir e me soltar ao perceber que o encarava sério
– Então, , parece que você já conheceu a . – ele disse, me puxando para perto dele
– Ela é a , a sua amiga brasileira?
– Sim, eu sou. – finalmente falei, mas me intimidei com a forma que me olhou, como se eu não devesse entrar em contato com .
– Bom, , foi um prazer esbarrar em você. – ele sorriu de lado. – Até mais. – ele piscou e saiu. Eu o segui com os olhos até perceber que novamente me encarava.
– O que foi?
– Nada, não.
– Você tá me olhando estranho.
– É só que… Por que vocês estavam abraçados daquela forma? – ele perguntou com a mão na nuca.
– Sério, olhos azuis? – eu ri. – Eu esbarrei nele e ele me segurou pra não cair. Qual é, achou que ele já estava dando em cima de mim? Primeiro, ele nem olharia pra mim e, segundo, se olhasse, não faria nada tão rápido. – continuei rindo até ver que falava sério.
– Ele estava quase te comendo com os olhos, , e, é, ele age bem rápido.
– Tá com ciúmes?
– De você? Não mesmo, só tô tentando te proteger desse lobo. – ele deu uma risada nasalada e me encarou. – Eu tenho que ir, , se cuida.
– Claro que sim. – eu o abracei. – Eu sei me cuidar sozinha, viu? – eu ri novamente, sendo acompanhada por uma virada de olhos dele.
– Me escuta. – ele disse e saiu.
Eu fui para a outra direção, já que teria ir para outro estacionamento encontrar e, por coincidência, esbarrou em mim novamente, mais fraco e provavelmente de propósito
– Desculpe. – ele disse e parou na minha frente. – Só queria dizer que não importa o que tenha dito, eu não estava dando em cima de você, não sou tão louco como ele acha, okay? – ele disse, aparentemente sincero.
– Tudo bem, é meio ciumento.
– Ciumento? Vocês são...? – ele perguntou, confuso.
– Ah, não, não. – eu falei logo. – Só amigos mesmo.
– Ah, que bom. – ele suspirou – Quer dizer… Deixa pra lá. – ele riu, me olhando. – Até logo?
– Até. – eu saí e comecei a rir, ele estava mesmo sem jeito? Deve ser coisa da minha cabeça. Cheguei ainda rindo perto de , ele estranhou, mas não falou nada, então fomos para seu apartamento.
. – ele disse e fez uma pausa dramática. – Eu queria te falar uma coisa...
– Uai, fala. – eu disse, rindo e entrando no apartamento.
– Na verdade, é uma pergunta.
– Fala logo, .
– Você gosta da ?
– Sim, eu adoro ela, por quê?
– Vou pedir ela em casamento.
– Sério, ? Meus parabéns. – eu disse sorrindo e abraçando meu amigo bem apertado. – Você é um dos caras mais maravilhosos que conheço, com certeza ela vai dizer sim.
– E se não disser?
– Aí eu digo e a gente se casa. – eu disse e mandei uma piscadinha pra ele, que riu, me olhando ir até a cozinha enquanto sentava no sofá.
– Sério, .
, olha pra mim. – eu disse, voltando para perto dele com um pacote de salgadinhos na mão. – Ela VAI dizer sim, eu tenho certeza. Ela te ama tanto quanto você a ama.
– Obrigada, , eu te amo.
– Eu te amo também, mas vai lá pedir tua garota em casamento.
– Eu vou. Hoje à noite. Num jantar. Com os amigos.
– Eu tô convidada? – perguntei, sorrindo.
– Lógico, .
– Mas tem que levar algum par, né? – eu perguntei, pensativa.
– Leva o . – ele disse como opção óbvia.
– Ele tá com a , vai levar ela.
– Ah, , então você senta lá do meu lado e eu digo que vou me casar com as duas. – ele brincou.
– Tudo bem, eu vou sozinha, eu não perderia isso por nada.
– Obrigada. – ele me abraçou. – Eu já vou começar a me arrumar.
– Então eu vou também, pra não te atrasar.
– Okay.

Os dois foram se arrumar e, antes de entrar no banho, falou com .
– Hey, o já falou com você?
– Sim, tudo bem eu levar a , né?
– Claro, ela é sua namorada, .
– Tudo bem, , eu vou me arrumar, beijos.
– Beijo, olhos azuis.

? Posso entrar? – disse, batendo na porta.
– Sim, entra.
– Já está pronta?
– Só tenho que escovar os dentes e passar o perfume.
– Okay, vou te esperar na sala. – ele saiu do quarto e a morena seguiu para a suíte de seu quarto. Cinco minutos depois, ela apareceu na sala.
– Estou pronta.
– Tem certeza? Parece que acabou de acordar. – falou, debochando da amiga.
– Você que é o noivo e ta desse jeito aí. – ela respondeu a provocação, pegou sua bolsa e se encaminhou até a porta.
– Como assim "desse jeito ai", ? Do que você tá falando? – ele perguntou, nervoso, indo atrás dela.
– Disso. – ela disse e apontou para ele, que se analisou.
– Disso o quê, ? Você tá falando sério?
– É claro… que não, . Se ela te ama até quando você acorda com aquela sua cara amassada, arrumado assim ela vai dizer que sim antes de você perguntar. – ela disse, rindo do amigo que finalmente soltava a respiração.
– Como você é vingativa, viu? Credo. – ele disse rindo, sendo acompanhado pela amiga.
– Onde nós vamos?
– No Tutto Pizza, é a pizzaria favorita dela.
– Pizza em Madrid? Não tem algo errado ai? – ela disse enquanto ria.
– Tsc tsc. – ele respondeu, entrando no elevador.
– Então, vamos. – ela apertou o botão da garagem.
– Ah, você vai com e eu vou buscar a .
– Tudo bem, eu vou ser vela de qualquer forma.
...
– Cara, relaxa, eu to de boa, vai buscar sua noiva.
– Por favor, não a chame assim antes de eu pedi-la em casamento.
– Fala isso pro , não pra mim, ele que tem a boca grande.
– Só não dê ideia,. – ele piscou pra ela enquanto saia do elevador.
– Tudo bem, tudo bem. – a porta do elevador desceu e, quando saiu na portaria, já a esperava dentro de seu carro. – Fala, galera. – ela disse enquanto entrava na banco de trás do carro.
– Oi, . – se resumiu a isso, enquanto já engatava uma conversa animada com e ligava o carro, então conversaram até chegar ao restaurante, sendo acompanhados somente pela risada e alguns comentários de .
, tudo bem? Que saudadeee. – abraçou a garota.
– Tudo bem, sim, , e você?
– Tô bem, só que eu sou a super vela daqui, né. – ela disse, rindo.
– Ah, não tem problema, porque aqui tem um bar maravilhoso, vai dar tudo certo. – ela riu acompanhada da amiga.
– Que isso, eu vou ficar aqui com vocês, prometo.
– Gente, seguinte, olha pra mim. – disse, se levantando. – Tem um motivo muito importante pra estarmos aqui, e não é porque essa é a melhor pizzaria da cidade. – ele disse, fazendo todos rirem. – Primeiro, vou parabenizar pela vitória de hoje, e a por ter cobrido o jogo de forma incrível.
– Obrigada, mas para de enrolar, cara. – respondeu
– E eu queria agradecer a você, , por me acompanhar e me apoiar a seguir meu sonho. Mesmo que eu seja ainda um câmera que acompanha o jornalista, sei que você acredita em mim, e é de você que eu tiro forças. – ele disse olhando sua namorada, que tinha um sorriso enorme estampado no rosto e lágrimas escorrendo de seus olhos. – E espero que seja de mim que tira as suas. – ele disse, vendo a namorada concordar com a cabeça. – Então, eu quero te fazer um pedido muito importante… E não é sobre o sabor da pizza. – ele brincou. – Quer tirar suas forças de mim para sempre, meu bem? – ele se ajoelhou e segurou a mão de . – Quer se casar comigo?
– Ai, MEU DEUS! – exclamou enquanto e já choravam, sendo acompanhadas por um que tentava não demonstrar que também estava emocionado com a cena. – Sim, sim, sim! Mil vezes sim, meu amor! Siiim! – ela gritou enquanto colocava o anel de noivado em seu dedo.
– Ahhh, que lindooo! – disse e abraçou .
– Aos noivos! – gritou, estourando uma garrafa de champanhe e sendo acompanhada por gritos e aplausos de outros clientes presentes na pizzaria. – Eu te disse que ela ia aceitar, cara, eu te disse. – ela riu, sendo acompanhada por .

A noite seguiu feliz e descontraída, estava 'de vela', mas estava bem até então, porque estava com seus amigos, então para ela era só uma rodinha pra comer pizza. Mas chegou um momento que o assunto virou namoro, casamento, noivado, planos para o futuro, filhos, e então ela deicidiu sair dali e deixar seus amigos apaixonados.
– Bom, pombinhos, eu adoro muito vocês, mas a única coisa que sei do meu futuro é que, não fique com ciúmes olhos azuis, não para de me encarar, e eu quero muito saber porquê, então vou lá perguntar e talvez eu também termine a noite acompanhada.
– Como é aquela música do Pabllo Vittar mesmo? – perguntou.
– Eu não espero o carnaval chegar pra ser vadia, sou todo dia. – respondeu rápido olhando para amiga, que, ao invés de ficar brava, riu com a palhaçada dos dois e foi em direção do jogador que a encarava.

– Tem alguém aqui? – ela perguntou, apontando para o local vazio ao lado de .
– Não, pode sentar. – ele disse, sorrindo.
– Uma água, por favor. – ela se dirigiu ao garçom. – Posso saber por que os olhares extremamente invasivos? – ela brincou.
– Quando te vi hoje no vestiário, fiquei alucinado. – ele riu. – Mas você estava com , então imaginei quem você fosse e o ciúmes.
– Como assim?
, jornalista esportiva, brasileira, linda demais e com esse eu concordo plenamente, e considerada irmã mais nova, vulgo monstrinha, do . E ele é meu amigo, não queria causar. – ele riu depois de explicar tudo e ver a cara de surpresa da garota.
– Monstrinha?
– É, ele te chama assim.
– Ah, ele vai ver quem é a monstrinha.
– Bom, parece que é você mesmo.
– Péssima primeira impressão. – ela riu, sendo acompanhada por .
– Então, o que faz aqui sozinho? – ela disse após beber um gole de sua água.
– Bebendo após descobrir que minha ex me traiu.
– Numa pizzaria, ?
– O garçom é meu amigo, sabe… Beber e conversar.
– Você não parecia muito triste enquanto me secava. – ela riu.
– É que eu realmente tô impressionado, mas acho que não alcancei suas expectativas.
– Não, tudo bem. Minhas opções são amor ou desilusão, e parece que o amor não precisa de mim, então… quer conversar?
– Quer me ouvir?
– Fique à vontade. – depois de dizer isso, se calou e ouviu tudo o que tinha a dizer, escutou toda a história do jogador e no final disse: – Cara, só tenho uma coisa pra te dizer. Ela traiu um homão da porra desse porque ela quis, se olha no espelho e olha em volta, todas as mulheres que estão aqui dariam um rim pra ficar com você por uma noite. Você tá aí bebendo e sofrendo e nem percebe os olhares de tesão pra você e, inclusive, de ódio pra mim só pelo fato de nenhuma delas estar aqui no meu lugar. Ela foi burra, , e você é gostoso, toca a vida.
– Já entendi porquê o gosta tanto de você. – ele riu. – Vou tentar tocar a vida.
– Posso te ajudar com isso? – ela sorriu maliciosamente.
– Você não desiste mesmo. – ele gargalhou. – Eu vou tocar a vida a partir de amanhã, mas hoje eu vou só beber mesmo, se quiser me acompanhar, tudo bem.
– Vou te acompanhar sim, gostoso.
– Eu posso te chamar de gostosa?
– Você tem medo de morrer? – ela brincou.
– Na verdade, não. – ele a encarou.
– Se você achar isso mesmo. – ela disse sem olhar para ele.
– Lógico que acho, gostosa.
– Abusado.
– Gostosa.
– Como é? – chegou atrás dos dois e encarou .
– Oi? – falou. – Como é o quê?
– Do que ele te chamou?
– De nada, ele tava falando da ex dele.
– Ex? Cara, você terminou?
– Ela me traiu.
– Que pena, cara, quer conversar?
– Eu já desabafei com ela. – ele disse, apontando para , que só sorriu, mas seu sorriso se desfez ao ver a cara de ciúmes de .
– Ei, deixa de ser ciumento, olhos azuis.
– Eu não estou com ciúmes.
, já disse o tanto que você é gostoso?
! – exclamou.
– Ciumento.
– Eu não ligo, só achei...
– Não liga? – ela riu.
– Não.
– Tem certeza? – ela disse, colocando a mão na perna de e a alisando.
– Eu não ligo. – ele cruzou os braços e a encarou, sério.
– Tudo bem, então. – ela se levantou, se aproximou de e o beijou. A princípio o jogador não reagiu, mas depois puxou para mais perto e a beijou com mais intensidade enquanto segurava sua cintura.
– Tá bom, tá bom, já deu, tudo bem, eu tenho ciúmes de você. – ele admitiu, achando que isso faria os dois pararem, mas foi simplesmente ignorado. – Ei, chega. , solta ela. Parem de se engolir. – ele fez uma cara de nojo por puro drama.
. – se afastou um pouco para falar. – Cara, você não manda em mim. – ele disse e deu alguns selinhos em , que riu.
– Você é meu amigo, que tá agarrando minha irmã e pode apanhar por isso.
– Não pode, não. – se pronunciou. – Você é meu irmão, não meu dono.
– Vocês são irmãos mesmo?
– Não, não de sangue. – respondeu.
, sai daí. – disse.
– Tudo bem, mas só porque você admitiu que sente ciúmes. – ela riu.
– Ei, não sai, não. – disse, mas se calou ao ver o olhar de .
, tchau. – disse, o virando e dando um tapinha em suas costas, e o viu voltar para a mesa e sentar-se ao lado de . – Pra quem não queria tocar a vida hoje, você bem que gostou.
– É que você é realmente muito gostosa e beija muito bem.
– Obrigada, obrigada.
– Quer saber, eu vou tocar a vida hoje. – ele virou seu copo de uísque. – Vamos sair daqui?
– Por mim, tudo bem. – ela tomou sua água e os dois levantaram-se e foram até a mesa onde os casais se encontravam.
, eu te amo muito e eu estou muito feliz por você, por vocês, aliás. Mas eu não tava afim de ficar de vela, então arranjei alguém. – ela riu. – Eu não pretendo voltar pra casa hoje e te prometo que amanhã procuro um lugar pra mim.
– Tudo bem, , vai lá. – ele riu e deu um tchauzinho para a amiga.
– Usa camisinha. – falou. – De preferência, não transa com ele.
– Iremos usar camisinha, , te prometo. – falou.
– Eu te quebro. – disse para , que riu e saiu sendo puxado por .
– Ele late, mas não morde. – ela disse, saindo do estabelecimento.
– Eu sei. – ele riu e abriu a porta do carro para ela.
– Que cavalheiro.
– Eu tento. – ele entrou do outro lado, ligou o carro e acelerou, indo direto para sua casa. Ficou batucando no volante o ritmo de uma música qualquer que tocava na rádio e começou a cantar depois de um tempo, fazendo a garota ao seu lado rir.
– Você canta muito mal. – ela continuou rindo.
– Aposto que você não é melhor.
– Duvida? – ela aumentou o volume do som e começou a cantar junto.
– Você é péssima, nossa, agora até acabou meu tesão em ti. – ele riu da cara incrédula que a garota fez. – É brincadeira, gostosa.
– Você é um idiota.
– Um idiota gostoso. – ele disse, passando a mão na coxa descoberta de , ela riu e continuou a cantar animadamente uma música da Katy Perry que tocava agora. riu e tentou acompanhá-la, mas só gerou mais risadas, já que ele não sabia maior parte da letra. – Chegamos.
– Uau, você mora aqui?
– Sim, gostou?
– Cara, nós ainda vamos dormir juntos muitas vezes.
– Você é uma interesseira, que feio. – ele disse e deu um tapinha na bunda da garota, como se fosse uma punição. Os dois entraram no elevador vazio que tocava uma música lenta, o que deu a uma ideia ótima.
– Tem câmeras aqui?
– Não. – ele sorriu maliciosamente.
– Hm, que bom. – ela disse, virando-se de costas para o jogador. – Iria odiar que outra pessoa além de você me visse nua. – ela falou e deu uma risadinha enquanto abria seu vestido e o deixava deslizar até seus pés, mostrando para o jogador que ela estava só de calcinha.
– Eu tive uma ideia ótima. – ele deu um passo à frente, encostou o corpo da mulher no seu e passou um dos braços do lado dela, puxando o botão que fazia o elevador parar. Então ele virou para si e a beijou calorosamente.
– Tenho certeza que foi a mesma que a minha. – ela riu e continuou beijando o jogador enquanto abria sua camiseta social. Assim que tirou a camiseta do jogador, parou de beijar pela necessidade de respirar e apalpou seu tórax, abrindo um sorriso satisfeito logo após ver o que tocava.
se sentiu bem pela reação da garota e voltou a beijá-la, mas então desceu sua boca, passando pelo queixo, pelo pescoço, deixando sua marca ali e então beijou o seio esquerdo da mulher à sua frente enquanto apertava o seio direito com o mamilo endurecido pela excitação. passou um bom tempo brincando com o seios da garota, depositou beijos, puxões e mordidas, enquanto isso, gemia e se contorcia ficando cada vez mais excitada. , vendo a excitação da garota, decidiu provocá-la um pouco mais, desceu e ficou um tempo apertando a cintura da garota, de forma que com certeza deixariam marcas, beijou e deu uma mordida de leve fazendo a garota soltar um gemido pesado. Ele desceu mais um pouco e chegou na vagina de , usou seu dedão para massagear seu clitóris enquanto penetrava o indicador, fazendo a garota contrair sua intimidade e fazer força contra a mão do jogador, fez isso por um tempo até a garota gozar em sua mão. chupou seus próprios dedos enquanto olhava a expressão satisfeita da mulher à sua frente. então decidiu dar o mesmo prazer para , segurou em seus ombros, o beijou e o fez encostar na parede do elevador onde ela estava enquanto se ajoelhava e tirava ao mesmo tempo a calça e a cueca do jogador. Ela olhou rapidamente para só para ter certeza de que o homem estava gostando, e antes mesmo de começar já via o prazer e a luxúria estampada em seus olhos, então passou sua língua por toda a extensão do pênis do homem e depois o colocou inteiro na boca, fazendo movimentos de vai e vem, com sua mão ocupando a parte do pênis em que sua boca não chegava, depois de repetir o mesmo movimento várias vezes e sentir segurando seus cabelos com uma mão e segurando firme no ferro de apoio do elevador com a outra, percebeu o corpo do homem se contrair e finalmente o fez gozar em sua boca enquanto estampava um sorriso satisfeito.
– Garota. – disse em meio a sua respiração descompassada. – Vem aqui. – ele completou e a puxou para si, encostando seus corpos, e a beijou
– Na carteira? – ela perguntou, sorrindo maliciosamente.
– Sim. – ele respondeu e a viu pegar um pacote de preservativo e rasgá-lo com a boca, logo o pegou e colocou em seu pênis. – Agora sim. – ele disse e a levantou, cruzou as pernas em volta do tronco de e o sentiu a penetrar
... Mais rápido – ela pediu entre gemidos, o homem logo fez o que ela pedia e ficaram trocando carícias enquanto se completavam por um bom tempo, até que gozou mas ao ver a cara de percebeu que a mulher ainda não havia chegado ao seu próprio clímax, então mesmo sem forças repetiu o movimento dentro da garota mais algumas vezes até ver que finalmente tinha dado prazer completo à sua companheira. Depois de um tempo os dois se vestiram e empurrou o botão novamente para fazer o elevador voltar a andar.Quando a porta abriu a mulher percebeu que só havia uma porta no corredor, e percebeu que morava na cobertura do prédio.
– Uau. – foi a única coisa que disse quando entraram no apartamento e a olhou sorrindo.
– Gostou? – o homem perguntou.
– Sim… acho que vou vir mais aqui. – ela disse, rindo.
– Ah, mas vai vir por causa do elevador ou por causa do apartamento? – ele perguntou, malicioso.
– Hm, por causa do elevador, principalmente. – ela riu novamente.
– Então, tá com fome?
– Na verdade não, mas to com sede
– Vou pegar um vinho pra gente, que tal?
– Claro, onde eu espero?
– Onde se sentir confortável, fique à vontade. – ele disse e foi até a cozinha, que era estilo americana, então só havia um balcão a dividindo da sala, que o possibilitou ver a garota seguir até a varanda e se sentar em uma das espreguiçadeiras que havia lá, então ele pegou duas taças, uma garrafa de vinho e foi até ela. – Voltei, o que achou daqui?
– Eu amei, a vista é linda. Nunca imaginei que Madrid pudesse ficar mais bonita do que já é, mas aqui… – ela disse, sorrindo.
– Pode vir aqui quantas vezes quiser, apreciar a vista.
– Obrigada. – ela disse com um sorriso terno e sentiu seu coração bater um pouco mais rápido, não soube de imediato o que era aquilo, mas quando o olhou teve certeza de que era paz, tinha acabado de achar na garota que deu uma rapidinha no elevador a paz que sempre procurou.
? Terra para .
– Oi, gostosa. – ele respondeu, sorrindo.
– Por que tava me olhando tanto? Tá apaixonado?
– O quê, eu? Eu não me apaixono, bebê.
– Já fiz muito cara que nem você se apaixonar por mim, certeza que, se a gente fizer uma aposta, você perde.
– Você é tão insensível, quer ganhar amor por meio de uma aposta?
– Eu não sou insensível, só sou competitiva. – ela riu.
– Eu vou abrir o vinho. – ele riu com a mulher e colocou um pouco do líquido escuro em cada taça, ficaram em silêncio por um tempo, até que resolveu puxar assunto.
– Aqui é bem grande, deve estar sempre cheio de gente e de garotas, né? – a última parte disse mais curiosa que o normal, queria saber que tipo de homem era .
– Nem tanto. Encontro meus amigos em bares ou na casa de algum que já é casado ou namora, quando são comemorações mais íntimas, e as garotas… não gosto de traze-las pra cá, porque geralmente são muito interesseiras.
– E por que acha que não sou uma interesseira? – riu
– Não sei, eu confiei em você logo que te vi por algum motivo.
– Que bom… não gostaria que descobrisse minhas reais intenções.
! Eu tava sendo sincero. – ele riu, incrédulo.
– Eu também. – ela piscou e se levantou– Onde é o banheiro?
– No final do corredor principal, à esquerda.
– Okay, vou roubar alguma coisa e sair de mansinho sem você ver.
– Tudo bem. – ele disse e a acompanhou com o olhar até ela sumir no corredor e ficou rindo sozinho, tinha gostado realmente da personalidade de , talvez estivesse ficando louco, mas queria conhecê-la de verdade.
Depois de um tempo, voltou e , pronto para brincar com ela, disse:
– Demorou, hein, foi fazer cocô?
– Sim, mas relaxa, não entupi o vaso. – ela respondeu rindo e sentou-se novamente, pegando sua taça. Depois disso, os dois conversaram bastante e terminaram duas garrafas de vinho, mas, por volta das 4 horas da manhã, disse: – , tenho que dormir, amanhã cedo tem treino e, se eu chegar atrasado, Ramos me espanca e Zidane me mata. – riu com cara de assustada.
– Qual é, segundo , eles não são tão assim como você diz.
. Por que você me lembrou que amanhã eu vou perder as bolas se ele souber que transamos?
– Ele não precisa saber, amor. – ela respondeu esperta e, pela milésima vez naquela noite, sentiu borboletas no estômago ao ser chamado de "amor".
– Acha que não vou esfregar isso na cara dele? – ele disse, rindo.
– Espero que não, seu rosto é muito bonito pra ficar deformado. – ela disse e se levantou. – Bom, então eu vou levar essas coisas lá pra cozinha e mandar uma mensagem pro e pro , só para eles não acharem que morri.
– Tá bom, te espero no quarto. – disse, sem demonstrar a esperança que tinha de que a garota passasse a noite com ele, e foi rapidamente para o quarto, sem dar chance de discordar. Ela riu e foi até a cozinha com as taças, depois pegou seu celular e mandou a mesma mensagem para e , que dizia "estou com , vou passar a noite aqui, ele bebeu demais e já caiu de sono, só vou ficar para ter certeza que ele vai acordar bem, beijos, te amo", então guardou o celular novamente na bolsa e foi até o quarto.
– Ei, você realmente veio, achei que ia me achar um idiota e ir embora. – ele disse, rindo. – Separei um pijama meu, tá lá na pia do banheiro.
– Obrigada, , vou me trocar. – ela entrou no banheiro e depois de se trocar e lavar o rosto, voltou para o quarto. – A propósito, se perguntar, você caiu de sono quando estávamos conversando na varanda por causa da bebida, okay? – riu e perguntou:
– O que disse pra eles?
– Que ia ficar aqui só pra certificar que você acordasse vivo.
– Tudo bem. – ele riu outra vez. – Vem, deita aqui. – ele disse e ela se deitou, colocando sua cabeça no peito do homem e uma de suas pernas em cima da dele.
– Sabe de uma coisa, ? – ela perguntou depois de se aconchegar e ele se sentiu bem por escutar seu nome sair da boca dela, geralmente não gostava que o chamassem só de , mas quando saía da boca dela era bom.
– O quê?
– Eu nunca dormi com um cara depois de fazer sexo com ele, só com namorados. – ela não soube exatamente porque disse isso, mas de repente sentia que devia ser sincera com .
– Estamos namorando? – ele perguntou sorrindo sem ela ver só para escutar sua resposta.
– Sim, amanhã casamos. – ela riu e deu um selinho nele e, mesmo tendo respondido de brincadeira, não entendia porque já conseguia imaginar um futuro ao lado daquele homem, como se tivessem sido feitos um para o outro. Depois de algumas trocas de palavras que não chegaram a realmente ser uma conversa, os dois apagaram.

Na manhã seguinte, acordou mais cedo e deixou dormir, tomou um banho, fez café, colocou seu uniforme de treino e, antes de sair, deixou um bilhete ao lado da cabeceira onde estavam as roupas de , sabia que lá ela veria. Deu um beijo leve no rosto da garota e saiu. Algumas horas depois, a mulher acordou e procurou pela jogador, mas se lembrou que ele tinha que treinar cedo, então tomou café e um banho e, quando foi se vestir, encontrou o bilhete que dizia:
"Vou chamar o para jantar no Toretto, apareça lá às 20h, precisamos contar para ele que estamos juntos, gostosa. Beijos, ". A garota riu enquanto se vestia e foi embora emanando felicidade, talvez fosse uma brincadeira de , mas ela com certeza apareceria lá.




Fim.



Nota da autora: Sem nota.



Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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