Hipotético Amor

Finalizada em: 06/06/2019

Capítulo Único

— Eu já disse que não, Namjoon! – Afirmava pela milésima vez, crente de que meu chefe não compreendia meu inglês.

— Mas Seokjin, não posso deixar que trabalhe sozinho nesse meio período, você tem noção do quanto é perigoso?- ele me respondeu em coreano.

— Conheço os riscos, e é por isso que de forma alguma, deixarei outro assumir o caso junto comigo. – Bati o pé, usando minha língua nativa, talvez assim ele me compreenderia – Agora se me der licença, tenho um caso para resolver. – Curvei-me retirando da sala.


Namjoon não entendia, assim como todos.

A divisão em que eu trabalhava era perigosa demais para colocar outra pessoa nesse rumo, ainda mais quando a pessoa em questão não tinha nenhuma experiência. Mas ter um parceiro inexperiente em um caso extremamente perigoso, evidentemente era um absurdo apenas para mim.


— Bom dia. – Acenei para Akari.

— Bom dia, Detetive Kim, o senhor vai sair em ronda hoje? – Indagou-me a jovem policial.

— Não, o caso da Mary ainda não foi solucionado – Olhei para a policial – Mas pode ir com o Tenente Byun, aposto que ele adoraria a sua companhia. – Disse e vi a mesma corar.

— Sim senhor. – Bateu certa continência e saiu.


Sorrindo fui até minha sala.

Era até estranho tê-la tão vazia, mas após Jeon Jungkook ter emendado suas férias na semana de folga que merecia ao se casar, me via sozinho para a solução dos casos da delegacia.

Eu adorava meu trabalho. Comecei cedo na divisão pública de crimes hediondos e pouco a pouco, fui subindo na defensoria até me tornar um dos detetives mais requisitados de New York e Ohio. Com vinte e quatro anos, já havia me estabelecido em minha carreira mesmo sendo tão jovem, e aos vinte e sete, meu nome e sobrenome era sinônimo de casos resolvidos. Mesmo sendo um coreano que se mudou muito novo para os Estados Unifos, adquiri respeito na hegemonia Nova Iorquina, além de ser sempre requisitado em todos os casos considerados “impossíveis” de serem solucionados.

E nesses “casos”, sempre tive meu parceiro Jungkook, desde coisas brandas á coisas mais serias que exigiam mais de nosso corpo. Mas aos vinte e oito anos, meu parceiro finalmente tiraria longas férias e se casaria com uma das maiores tenentes da Base de Operações táticas que carinhosamente a chamamos de Solar, e digamos que agora, estou sozinho nos casos.

Mas Namjoon (delegado do Distrito) não quer de forma alguma que eu trabalhe por conta própria, ele sabe bem os riscos que eu corro.
Não dar bandeira nas minhas investigações, manter o anonimato, não deixar que bandidos saibam da minha existência e apenas me revelar em interrogatórios é um dos requisitos para tentar deixar minha pele salva, e jamais gostaria que outra pessoa passasse pelo que penei e ainda peno. Fora um custo até que eu aceitasse Jeon Jungkook ao meu lado, só cedi após muita insistência de meus colegas de trabalho e porque Jungkook também era coreano (o que facilitaria nossa comunicação). Mas dessa vez ele queria de qualquer forma colocar um parceiro ao meu lado, mas não era só isso, queria colocar uma mulher ao meu lado. Não era uma questão machista, a questão em si era uma parceira. Eu sabia bem os riscos que eu corria no tipo de trabalho que eu fazia e se trabalhar sozinho já era perigoso, imagina colocar alguém nisso?


— Kim Seokjin? – Fui desperto quando uma moça bateu em minha sala.

— Sim, pois não? – A olhei e tive meu mundo paralisado, era uma bela mulher, de cabelos curtos e sorriso tímido, logo tive a impressão que a conhecia.

— É muito feio e nada de seu feitio rejeitar parceiros em alguma missão. – Repreendeu.

— E é muito feio e nada de seu feitio voltar a lugares que remetem ao seu passado – Contrapûs indo até ela – O que faz aqui, ? – Indaguei.

— Esperava um “bem-vindo”, mas vou considerar suas palavras uma saudação. – Sorriu de canto tomando o meu lugar sem qualquer receio – O Delegado Kim ligou para a Central e pediu para o Inspetor Min liberar um de seus agentes pra te ajudar.

— Aish! – Praguejei – Eu falei para o Namjoon que eu não precisava de ninguém.

— Onde estava com a cabeça de rejeitar, Jin? – Me repreendeu sem usar os honoríficos – Os eventos passados já fazem tanto tempo que, nem eu mesma sequer me lembro, tem como parar de se culpar de algo que não foi sua culpa? – Fitou-me furtiva – Se negar em ter um parceiro na reta final desse caso é como pedir a sua morte.

— Eu já tenho o Jungkook... – Contrapûs desviando o olhar.

— Ah qual é, Jin?! – Vi seu olhar me imolar – Você nem sequer parece mais o prodígio da academia, aquele que trabalhava com hipóteses, o que fazia investigações sucintas e se não importava com as consequências... – Continuou rígida – Quem é a pessoa que está aqui á minha frente agora? – Arqueou o cenho.


Fitei os seus olhos.

era a pessoa que me conhecia melhor do que ninguém. Sabia desde meus defeitos até meus altos e baixos. Mas nada conseguiria apagar que por minha culpa, ela não poderia continuar como policial de campo.


— Você ainda pensa naquilo? – sibilou – É por isso que odeia parceiros? – Completou como se lesse meus pensamentos.

, você... – Tentei falar, mas seu olhar era devastador, uma grande características da mulher que, mesmo não muito alta, tinha uma postura intimidadora.

— Eu o que? – Franziu o cenho levantando seu queixo, ela ainda tinha essa mania que a deixava ainda mais intimidadora – Fala Seokjin! – Pediu em ordem.

— Lembra o que você queria? Lembra dos seus sonhos? Lembra dos seus objetivos? – A fitei, sentindo minha garganta arder por despejar essas palavras – E sabe por que hoje em dia não tem nada do que queria? – Cerrei o punho, sentindo meu auto controle fugir enquanto lembranças me atingiam – Porque o idiota aqui é o culpado porque viveu em hipóteses e em nenhum momento considerou os sentimentos da parceira. – Acabei por bater na mesa a assustando de repente.

— Sabe... – Ela abaixou seu olhar e um sorriso maroto surgiu em seus lábios, mesmo assim ela não perdeu a compostura.


O mais incrível era, que assim como ela me conhecia, eu saberia dizer o mínimo traço de ruga sobe a marca de sua linha d’água. era um mistério para todos, mas para mim, ela se abria com facilidade e me deixava saber seus mais sombrios segredos. E por ser o “especialista” em , sabia bem o que viria a seguir.

- A nossa história podia virar um livro: dois dos maiores e mais renomados policiais tentando combater um cartel colombiano, onde a moça se declara e no final acaba levando dois tiros.

-- a interrompi, antes que ela batesse na ferida-

-Ele se sentindo culpado se afastou do trabalho que atuava e ela teve que depender de fisioterapeutas não podendo mais exercer as mesmas funções.

— Pronto... Tocou no assunto– Suspirei – Onde você quer chegar com isso? – A fitei.

— Que você nunca foi culpado por nada, Jin. – Me fitou – Eu assumo minha culpa por ter falado algo que não deveria em um momento de tensão, mas se eu tivesse alerta e não deixado meus sentimentos aflorarem, eu perceberia no mesmo momento que era uma emboscada – Disse – Eu fiz igual o que você está fazendo agora – Se aproximou – Fugi esse tempo todo de você, do que eu realmente queria fazer, das minhas próprias vontades e percebi que era a pior coisa que eu fazia a mim mesma. – Afirmou.

— Eu ainda não estou sabendo aonde quer chegar. – Afirmei sucinto.

— Que independente do que aconteceu, os dois erraram, e se eu, a que segundo você, perdi todas as oportunidades e sonhos por sua culpa, te perdoou e está aqui, dizendo que irá ser sua parceira outra vez, porque você mesmo ainda não se perdoou? – Me indagou – Lembre-se, foi você mesmo que me disse que trabalhos como o nosso exige coração frio e mente lúcida, então me explique, porque o grande investigador Kim Seokjin ainda se encontra tão sentimental? – Ela sorriu de canto.

, não é tão fácil assim. – Ponderei.

— Ah é sim, sabe porque é? – Franziu o cenho – Porque eu tive todos os motivos pra te odiar, pra fingir que você não existia e pra te julgar até a ultima geração, mas sabe o que eu fiz? Escolhi olhar por outro ângulo e percebi que se você não me enxergava da mesma forma era porque você não estava preparado para ter uma pessoa como eu ao seu lado. – Ela sorriu.

— O que? – Franzi o cenho – Que egocentrismo é esse? – Me permiti sorrir.

— Não é egocentrismo, é amor próprio, e quando você se ama de verdade, não há espaço para outra pessoa ser seu sol, você é suficiente para si mesmo. – Completou – E quando o Delegado Min me informou que o Namjoon estava atrás de um parceiro á sua altura, não demorei em me candidatar, mesmo que eu não possa sair a campo, não há outra pessoa pra fazer isso com você a não ser eu, porque eu sei bem quem é você e sei que esse coração ainda estava amargurado pelo que aconteceu.

... – Sibilei.

— Vamos trabalhar juntos, Kim Seokjin, essa será minha ultima missão e dessa vez espero que tênhamos êxito... – Ela me estendeu a mão. – Pois sei que como antigamente, todas as suas hipóteses estarão certas.

... – A puxei para um abraço, onde após esse tempo todo – Pude chorar e colocar pra fora toda a dor que me corroía.

- Tão bom ouvir esse apelido novamente.

Aquele era o apelido que eu havia dado a ela quando pintara seu cabelo. Quando éramos próximos, era assim que eu a chamava. Ninguém entendia, somente nós dois.
Senti falta de falar aquele apelido.

Seis Meses Depois...


— Qual o caso? – Hoseok dizia diligentemente.

— Cartel Chinês, temos que dissolver os remanescentes de Hong Kong. – Falei sucinto enquanto lia os papeis. – Vamos virar a noite, precisamos dar inicio na missão com rapidez.

— Sinto muito Jin, mas essa noite não dá, marquei de encontrar a Claire mais tarde, já estou há duas semanas sem vê-la, se eu não for essa noite é perigoso eu ter que namorar com o meu emprego.

— Meu Deus... – Sorri – Então corra, pois sabemos o quanto a baixinha é brava, não queremos ter picadinho de Hoseok. – Rimos.

— E você? – Ele me fitou – Quando irá se dar uma chance para o amor? – Indagou – Vejo você sendo bem sucedido em tudo, e dava pra ver o quanto você e a trocavam olhares cúmplices, até achei que ia rolar algo a mais.



O caso que e eu trabalhamos foi um sucesso, ganhamos notoriedade e até formos promovidos.

Assim como havia prometido, foi o ultimo caso de e ela acabou escolhendo ficar em Ohio, ás vezes era impossível vê-la pelos corredores do trabalho, depois disso, Jungkook voltou da lua de mel e de suas férias e logo pediu transferência para Minessota, o que fez com que Hoseok se tornasse meu novo parceiro, e de forma alguma rejeitei, pelo contrário, ele se mostrou um ótimo amigo e companheiro de missões, sendo sempre confidente e claro, nunca deixava de elogiar o quanto sua namorada Claire o fazia bem e que logo queria a pedir em casamento.


— Sei lá, acho que não nascemos para ficar juntos... – Afirmei baixo.

— E você já tentou? – Contrapôs – Poxa Kim, a garota está mega afim de você, só falta escrever “Seokjin Senpai me Nota” na testa. – Acabei por rir de sua dramatização. – E você vai ficar ai sentado por quanto tempo? Lamento em lhe informar meu amigo, mas mesmo que esteja um galã, não é mais um adolescente.


Ele tinha razão.

Em todo tempo que trabalhei esse período com a , percebi que ela mexia comigo. Seu sorriso era necessário para meu dia ficar bem e as noites se tornaram em claro todas as vezes que eu pensava nela.

.

.

.

Era apenas a que vagueava em minha mente.


— Em nosso trabalho, sempre temos que manter o coração frio e a mente lúcida, por isso afastamos as pessoas e até pensamos que não temos sentimentos, por isso nos tornamos Investigadores fracassados e desgovernados. – Hoseok completou.


Era isso! Por isso rejeitei a daquela vez.


— Obrigado, Hoseok! – Fui até ele lhe dando um beijo no rosto.

— Hey, a Claire tem ciúmes! – Afirmou.

— Eu te pago um pastel depois. – Afirmei feliz enquanto pegava as chaves do meu carro e corria em velocidade para fora dali.

— Prefiro um cachorro quente! – Ouvi apenas isso de meu amigo.


[...]


Corri feito um louco pela avenida e até passei um sinal vermelho, não poderia deixar essa chance passar, não poderia deixar o tempo mandar outra vez em minhas escolhas! Não, definitivamente não!

Precisava dela e precisava urgentemente.

Pedi a Hoseok que me mandasse o endereço de sua casa por mensagem, já que havia nos registros da Delegacia.


Ao chegar na rua de sua casa, a pressa em que me recorri até a porta provava o tamanho desespero e, avistando a capainha, toquei ininterruptas vezes.


— Já vai! – Seu tom era bravo enquanto abria a porta – O que vo... – Sua voz morreu – Você? – Disse em espanto.

— Eu vou ser claro e objetivo... – Dizia em ofego não dando espaço pra que eu voltasse atrás – Prometo não demorar.

— Tudo bem... – disse incerta me olhando meio assustada enquanto vestia seu pijama.

— Eu sou um idiota. – Falei de inicio.

— Eu sei. – Ela respondeu sincera.

— E eu fui um idiota que guardou mágoa de mim mesmo durante todos esses anos.

— Também sei.

— Eu fui um cretino, tanto com você quanto com o Jungkook, pois não soube reconhecer o valor de uma parceiragem. – Disse de uma vez.

— Não discordo.

— E fui um cego por não ter percebido que você era a única pessoa que consegue eliminar e mudar todas as hipóteses que aparece em minha mente. – Completei por favor, sentindo que o oxigênio nunca esteve tão em falta.

— Eu... – Ela ia dizer no automático quando parou por fim – Você o que? – Sua incredulidade era mágico.

— Você me fascina, , me faz me tornar um neino e me deixa cego diante qualquer coisa, você me molda e me quebra, me faz ver estrela com um simples estalo, seu perfume é o meu ar e seu sorriso é o meu fôlego. – Eu sorria feito bobo por conseguir dizer tais palavras.

— Jin, eu não estou entendendo.

— O fato de eu ter respondido você tão cético naquela época, era porque eu não conseguia entender meus próprios sentimentos e eu tinha medo, medo do amor, medo de amar e ser amado, medo do desconhecido e medo de me deixar conhecer... – Meu coração batia acelerado – Eu sei que errei muito no passado, deixei passar muito tempo e fui negligente com você e com seus sentimentos, mas acredite, tudo que eu estou dizendo, é o mais puro amor que eu sinto por você que já não consigo esconder.

— Seokjin... – me olhava assustada – É você mesmo?

— E claro que sim... – A olhei confuso – Porque não seria eu?

—Porque Seokjin que eu conheço, jamais diria tais coisas sentimentais. – Ela começou a rir – Preciso de provas! – Seu sorriso era grande.

— Mas é claro! – Afirmei sorrindo em mesma proporção.


Transmiti ali tudo que sentia e tudo que eu escondi por tanto tempo. Não queria mais mentir pra mim, não queria mais mentir para meu coração. Era a que eu queria, e era por ela que minhas veias pulsavam.

Seu perfume me inebriou e quando percebi, parecíamos unidos um só naquele beijo tão real e verdadeiro. Sem demorar, pedi passagem o que não me foi negado, nossas línguas se tocavam em maestria e as mãos tímidas de percorriam meu corpo me fazendo arrepiar.

Era real. Era ela ali, e era a ela, que eu pertencia.


— Posso fazer uma pergunta hipotética? – Ela disse ao descolarmos minimamente do beijo.

— Deve.

— Hipoteticamente falando... se nos beijarmos muito por muito tempo e continuarmos a fazer...– Ela ponderou – O que acabamos de fazer... o que seremos?

—Hipoteticamente falando? – Indaguei.

— Hipoteticamente falando!

— Eu... – Segurei em suas mãos e ajoelhando-me, vi surpresa em seus olhos – Kim Seokjin, o mais novo Dirigente da Divisão de Inteligencia Americana, quer namorar, casar e ter filhos, viver até a velhice e quando a nova General da Guarda Investigativa morrer, casarei de novo. – Sorri.

— Seokjin!- Ela recriminou.

— Você disse se fosse por hipótese... – Me defendi – Mas no real, quero fazer isso tudo que eu disse, sem a parte da velhice. – Ela sorriu – Eu te amo e se você me aceitar como seu namorado, juro que serei o cara mais feliz e sortudo desse mundo todinho. – Sorri – Então, você aceita? – A fitei.

— É claro que em hipótese alguma eu poderia dizer não! – Ela sorriu.

— Isso é um sim? – Levantei em meio sorriso.

— Sim!


A peguei em meus braços e a rodopiei no ar, a colocando de volta ao chão, tomei seus lábios com volúpia, pois a partir daquele momento, era minha namorada!


[...]


Quando foi que e eu chegamos a seu quarto? Ou quando a tensão começou a ficar tão quente que já nos encontrávamos despertos e prontos para consumar o nosso amor?

Absolutamente não sei, mas a única coisa que sabíamos era que tanto eu quanto ela, necessitava do corpo um do outro e isso era indiscutível.

Assim, tanto quanto eu, lá estava ela, entregue aos meus toques e carícias.

Dei impulso pra que a mesma entrelaçasse as pernas em minha cintura. A apertava com gana e vontade, não lhe poupava a pegada que tinha sem descolar o beijo. Andando um pouco mais a frente, a coloquei sentada na cama, me prendendo no meio de suas pernas.


, só diga uma palavra e me deixa te dar a melhor noite de sua vida– Disse a meio mordidas enquanto a mesma já tirava minha camisa preta.

— O que dizer, se já sou completamente sua? – Não aguentei.


Sorri bobo com sua declaração.

A agarrei com mais vontade e sem pudor, comecei a despir sua roupa social à medida que nos beijávamos cada vez mais quente.

Ela retirou minha camisa e eu a ajudei com minha calça. Ela me fazia ir ao delírio com sua boca enquanto minhas mãos zanzavam pelo vão de seus seios.

A levantei com volúpia e nos beijávamos cada vez mais quente.

Seu lingerie preto e rendado me fazia babar e seu sorriso sacana fazia meu pau dar fisgadas cada vez mais doloridas.
Com um sorriso maroto nos lábios que deixei vermelhos, ela se virou de costas e chocou a bunda com meu pênis.
A forma que nossos corpos se encaixaram e que o calor do choque me atingiu, me fez soltar um gemido sonoro e não quer nada além de estar dentro dela, nos tornando um só. Quando ela deu uma leve rebolada, seu gemido tímido me fez ir ainda mais a loucura.
Se virando de frente a mim, me jogou na cama me fazendo cair sentado. Seu olhar lascivo me fazia deseja-la e sua mão quente começou a percorrer meu corpo com maestria.

Sua boca gostosa começou a espalhar beijos quentes e molhados, com pequenas mordidas e chupões doloridos que me faziam arfar com facilidade, chegou ao lóbulo de minha orelha a mordiscando enquanto deixava seu timbre o mais rouco possível.


— Com qual direito acha que pode me deixar sedenta por seu corpo, Kim? – Mordeu com vontade minha orelha ao finalizar a fala. – sou eu que dou as ordens. – Ditou.

— Com qual direito? – Levei minha boca á sua orelha fazendo o mesmo jogo. – Seu corpo se entrega totalmente a mim. – Sorri maligno pelo seu arrepio. – Sua pele deseja ser tocada por minhas mãos, seus lábios necessitam dos meus e sua intimidade? – A provocava como um sádico. – Se retrai com apenas o tilintar do meu timbre. – A vi capturar o lábio inferior em puro tesão – E em hipótese alguma, é você quem manda aqui! – Afirmei- também quero que cavalgue em cima de mim, que eu te foda até que nossos corpos estejam esgotados. Quero te ouvir gemer meu nome, . Me mostre que eu sou seu e que você é minha.


Aquela bela mulher me fitava simplória. Seu desejo era visível, tanto quanto o meu e sem esperar mais, me enlaçou no pescoço, fazendo fundir nossos lábios num beijo profundo.

Suas mãos percorriam meu peitoral já nu e as minhas, bem, não deixava por menos.

Aquela cama parecia tão pequena, para dois adultos ardendo em chamas.

Mahogany era perfeita. Seu corpo era perfeito, mas, mais do que isso, ela era minha e deixava isso claro a todo o momento que me tocava.

Não demorou muito para que estivéssemos já nus naquele quarto.
Eu ansiava por seu corpo mais que tudo, mas sua boca beijando meu abdômen me fazia implorar para que sua língua dançasse em meu pênis.
Quando sua mão quente agarrou meu pau firmemente, mais um alto gemido saiu por meus lábios.
-Quer que eu te chupe, Seokjin?- ela perguntou risonha.
-Por favor, - implorei.
Sem mais um segundo, ela me abocanhou com movimentos rápidos e uma língua maravilhosa.
Vê-la tão concentrada me sugando era tão prazeroso quanto sentir sua boca me proporcionando aquela sensação maravilhosa.
-- eu gemi, já não conseguindo mais deixar meus olhos abertos.
Ela fazia um trabalho tão bom... Até suas mãos estavam ali para me dar prazer e eu só conseguia gemer e aproveitar o quão bom ela era. Quando senti meu abdômen se contrair e meu pênis pulsar mais, ela parou e me beijou. Eu a levantei e a deitei na cama, simplesmente faminto.
Trilhava com minha boca seu pequeno corpo, enquanto seus sussurros e gemidos saíam leve me deixando cada vez mais excitado.

Beijava e mordia de leve aquele pescoço tão frágil, deixando-o marcadinho.


— Oh, Kim... – Disse rouca. – Quer me levar a loucura? – Ela ditou sôfrega.


Apenas sorri de canto e parti pra boca gostosa daquela bela garota.

Sim, me levava à loucura.

Beijos molhados eram divididos por nós dois enquanto, simulando penetrações, me esfregava nela para conter aquela excitação tão dolorida. Finalizando o beijo com uma mordida em seu lábio inferior, comecei a trilha-la partindo de seu queixo.

Mordidinhas foram deixadas em cada parte de seu corpo, mas ao chegar a seus belos seios... Ah não pude me conter.

Como um bebê faminto, me preocupei em mamar aqueles biquinhos tão rijos pra mim, enquanto minha mão livre massageava com vontade o seio livre.


— Jinnie-ah.... – Ela gemia. – Por favor... – Implorava com manha. – Não me deixe esperar mais.


Suas mãos brincalhonas desceram até seu próprio íntimo. Minha garota começou a se masturbar a fim de se livrar daquela excitação que a consumia.

Por um segundo parei aquela sucção gostosa que fazia e, comecei a admira-la. Ela circulava seu botãozinho tão bem e tentava conter seus gemidos, me dando a melhor cena possível. Não aguentei, e descendo a mão até meu falo, comecei a pagar uma pra ela, olho a olho, sem desviar, era assim que estávamos.


.... hmm... – Suspirava sôfrego. – Tão gostosa... ah... – Estava indo já mais que rápido.

— Gosta assim, Kim? – Sorriu sádica. – Aposto que quer se enterrar bem fundo em minha bocetinha. – Ao ouvi-la arfei em delírio. – Porque não mata a vontade, huh? – Apertei meu falo ao escuta-la gemer gostoso.


Com loucura, tirei suas mãos de sua intimidade e desci até ela. Segurei com as duas mãos em suas coxas, deixando um beijo naquele seu ponto de prazer, abri suas pernas e olhando em seus olhos, mordi meu lábio vendo sua aflição.


— Quantas vezes já se tocou, ? – A perguntei circulando meu dedo lentamente, em seu clitóris. – Imaginando minha boca nessa boceta gordinha, eim linda? – Passei minha língua em seu pontinho após.

— Hm... – Ela gemeu. – Jinnie-ah... Mete de uma vez, cachorro. – Ela me xingou e gargalhei, ainda circulando meu dedo.

— Seu pedido é uma ordem, minha gata. – Tirei meu dedo e ataquei aquela boceta tão apetitosa pra mim.


Chupava com vontade, queria vê-la com imenso prazer assim como eu estava. Não queria apenas usa-la, essa nunca foi minha intenção, mas assim como eu, queria vê-la ir ao céu com os sentimentos mais puros e ao mesmo tempo mais pecaminosos.

Chupava seu botãozinho quando coloquei dois dedos meus. Fazia um vai e vem gostoso enquanto ela descontava em meus cabelos, coloquei sua perna direita em meu ombro, assim me daria um acesso melhor ao seu ápice.


— Jin... ahhhh... – Ela gemia. – Por favoooor... hm mais rápido, eu estou quase lá. – Ela pedia.


Mas assim como ela fez comigo, tirei minha boca de lá. Fui até ela que fez um bico por estar confusa.


— Querida, se for gozar, que seja em meu pau. – Mordi de leve seu lábio. – E ele está louco para te ter.

— E o que está esperando, hm? – Tentou me provocar. – Aposto que ela irá lhe acolher muito bem. – Fechei os olhos e respirei pesado em tamanha provocação. – Ou será que eu deva brincar, com meu policial um pouquinho? – Sorriu tentadora e a vi engatinhar sem cortar contato visual. – Devo usar as algemas e aplicar a sentença?

— Cuidado, eu posso usar vários truques para me soltar delas.

— Mas que em hipótese alguma funcionaria com a parceira de caso do policial mais desejado do Distrito. – Afirmou.


Apenas me deixei levar novamente, envolveu meu falo em suas mãos de novo e como uma perfeita dominadora do sexo, lambeu apenas a cabecinha me levando ao delírio.


— Anda bebê, mostra para o seu policial o que você pode fazer com essa boquinha gostosa, hm? Ele está doido para ver de novo– Ela sorriu de canto e me olhando, engoliu meu pau até onde pôde.


Começou um vai e vem com sua boca enquanto sua mão masturbava o que não conseguia, passava sua língua por toda minha extensão me deixando completamente insano. Agarrei em sua nuca e fazendo um nó em seus cabelos, comecei a ditar os movimentos estocando sua boca.


— Hm.... isso ... ahh... – Estava cheio de tesão por aquela mulher.


Já estava quase no ápice quando retirei meu membro e recebi um olhar recriminatório da minha garota.


— Vou te conceder o que tanto quer, querida. – Sorri pra ela.

— E o que seria, senhor Kim? – Amava o jeito provocador que ela me chamava.

— Te foder, até ficar sem forças, . – Ditei rouco.


Sorri e andei até a calça que eu usava e retirei de lá um preservativo do meu bolso.

O porquê eu andava com um? Porque minhas hipóteses e palpites nunca erravam, e hipoteticamente falando, talvez eu tivesse um desejo de ter em meus braços, e sabe como dizem: Nunca saberemos o dia de amanhã.


— Jin. – Ela chamou. – Não use, além de ser mais gostoso, eu faço uso de anticoncepcionais. – Apenas sorri e fui ate ela.

— Tem certeza? – Disse ao masturbar meu falo em seu clitóris.

— Siiimm ... hmmm... – Gemeu manhosa. – Não demo... AHHHHHHHHHHHH – Fui de uma vez.

Bastou apenas aquele sim, meti com força meu membro fazendo os dois gemerem.

Sentada naquela cama e com suas pernas presas em minha cintura, a fodia gostoso e com maestria. Um choque de sensações e prazeres foi compartilhado pelos dois e a cada investida, mais delirávamos de prazer.

Às vezes ia rápido e outras lento, mas o que queria era que os dois sentissem o mais puro deleite de algo carnal.


— Ah, Jinnie-ah.... hm, mais forte... – Ia rápido.


Já era nítida a fina camada de suor dos dois.

— Hm... .... Tão apertadinha e tão gostosa... – Urrava de puro prazer.


Comecei a estocar tão fundo que logo acertei seu ponto de prazer. Dediquei-me a pulsar só ali, levando a minha garota a loucura.

Seus gemidos ecoavam com maestria no quarto, mas sabia manter a discrição sem deixar de ser em nenhum momento, sexy.

Mais algumas investidas e logo gozamos juntos, num ápice mais intenso e gostoso que já tive, sorrimos grande pela sincronia e prazer compartilhado.


[...]


Estávamos deitados e cansados em sua cama. Ir pra casa? Nenhum dos dois queria se separar.

O Bip apitava frenético, provavelmente Namjoon queria que eu fosse para a delegacia á essa hora da noite, mas deixar a única garota que mudou a minha vida monótoma? Jamais.


— E agora? – Ela me olhou.


Ela estava linda, nua e suada deitada por cima de meu peitoral. Fitava meus olhos como se pedisse pra não sairmos de perto um do outro.

— Agora? – Abracei seus ombros e acariciei seus cabelos. – Agora você é minha de verdade, em todos os sentidos e nada irá mudar isso. – Sorri bobo. – Eu demorei muito tempo para perceber que a pessoa perfeita para mim estava ao meu lado o tempo todo, única, cheia de defeitos e com um coraçãozinho pronto pra ser amado.

— Eu já disse o quanto você é fofo? – Ela disse se virando pra mim e me dando um selar.

— E eu já disse o quanto te amo? – Falei com o sorriso mais sincero do mundo.

— Não, mas pode tentar. – Ela sorriu brincalhona.

— Mas que audácia. – Inverti as posições enquanto fingia um drama. – Detetive ... – A fitei sério enquanto a mesma sorria pela minha formalidade

— Sim? – Me respondeu em mesmo tom tentando conter o riso.

—Hipoteticamente, se eu te pedisse um dia pra ser minha esposa, você aceitaria? – Indaguei

— Hipoteticamente? – Retrucou.

— Hipoteticamente! – Afirmei.

— Não – Disse e eu franzi o cenho – Mas se fosse real, sem hipóteses ou axômetros, com certeza aceitaria. – Sorri – E sabe por quê?

— Por quê?

— Porque hipoteticamente falando, eu te desejo – Sorri grande - Mas na real, eu te amo.

Ela era a garota certa pra mim, e após o selar apaixonado que a dei, deixei claro que de todas as garotas, a hipótese dela ser a única, esteve sempre certa


Fim



Nota da autora: Sem nota.




Qualquer erro no layout dessa fanfic, notifique-me somente por e-mail.


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