Capítulo Único
A primeira vez que houve certo contato foi aos treze anos. Era aniversário de Monny, uma amiga em comum. Eles estavam jogando Verdade Ou Consequência e aceitou responder uma verdade. Em alguns meses completaria treze anos, e as coisas seriam bem melhores que aos doze. Quer dizer, é o que os filmes mostram, não é? Então, ele deveria começar a agir agora mesmo.
— Diga quem nessa roda você beijaria. — Foi Mars quem desafiou, os olhos cheios de malícia, cheios demais para uma criança de apenas treze anos.
— Patel. — Ele ao menos hesitou quando a pergunta foi feita. Todos na rodinha viraram imediatamente para a indiana, que estava completamente vermelha.
Da cabeça aos pés.
Daí que acharam interessante mudar o jogo imediatamente para O jogo da garrafa. Você beijava quem apontasse o outro lado da garrafa. Mars, como bom amigo e quem queria ver se dar bem, ficou assoprando no cantinho e fingindo que realmente não estava fazendo aquilo. Só aquietou quando a garrafa apontou para o suíço e a indiana.
Eles não se beijaram naquela noite porque, naquele exato momento, os pais de chegaram para buscá-lo.
A segunda vez que o contato em excesso foi necessário foi no baile de formatura do ensino médio. e Patel tinham 17 anos e haviam abusado do álcool naquela noite. chorava graças a Dave, seu par e péssima escolha para a noite. Tinha largado a morena para ficar com Shelley, que, por acaso, também era par de . Por isso os dois estavam na mesma mesa, não haviam trocado mais que três palavras e a expressão de bad unia os dois de maneira inexplicável. Havia funcionado muito bem, falando a verdade. Comunicação através do álcool e expressões vazias. No fim da festa, os dois se encontraram de novo em frente ao DJ.
Ainda pareciam bêbados, e teve certeza de que ela vomitaria nele a qualquer instante.
Ou no ponche.
Mas o ponche estava horrível de qualquer maneira, seria um favor.
— Você quer ir para casa? — perguntou, um tantinho menos bêbada do que antes — Meu irmão vem me buscar já…
— Não é contramão para você? — Ele raciocinou. Sabia que eles moravam para lados contrários da cidade.
deu risada.
— Eu não sei — Sua voz estava voltando a ficar embargada — Kev que sabe, meu pai não me deixa dirigir…. — Começou a soluçar e, logo em seguida, o soluço se transformou numa rajada de vômito e, de repente, o chão estava completamente enfeitado com a secreção, que tinha um forte cheiro de álcool. Antes que pudesse falar mais alguma coisa, saiu correndo até a saída da festa, e o barulho de sua cabeça contra a porta de vidro foi assustador. Parecia que as duas tinham quebrado.
Ele correu até a garota, que ria no chão e tinha cheiro de merda.
— Cuidado, tem uma porta de vidro logo ali.
Logo depois, ela desmaiou.
esperou até que o irmão dela chegasse. Não tinha ligações fortes com , mas também não era nenhum filho da puta. Quando ele chegou, sugeriu que fossem até algum postinho para que ela tomasse glicose e não chegasse naquele estado em casa. Kev, por incrível que pareça, nem ao menos perguntou como ela foi parar daquele jeito e se tornou o ser mais compreensível de todo o mundo.
Eram seis da manhã quando foi liberada do posto de saúde. Estava melhor, de ressaca e provavelmente ficaria de castigo, porque os pais já tinham uma certa noção do que havia acontecido. Ao deixar na porta de casa, um beijo leve foi depositado em sua bochecha e um quase inaudível...
— Obrigada… — Foi ouvido dela.
08 horas e 45 min, 14 de novembro de 2017.
estava com a cabeça doendo graças a uma ressaca ferrada. Olhou para o relógio só para ter certeza de que realmente faltavam apenas quinze minutos para o horário de abrir a loja.
— Puta que pariu — Levantou num pulo e foi correndo só para procurar uma calcinha limpa. Ela sabia que tinha desativado o despertador, sabia, mas fingiu que não. A roupa foi a mesma da noite passada, e ela ao menos se importou com o fato de que Dortmund estava começando a esfriar em novembro. Um short rasgado e uma regata aberta dos lados, o decote tão fundo que, se ela vacilasse dois segundos, todo mundo veria seu sutiã.
O letreiro do sexshop Room for 10 começou a piscar quando sua dona, , adentrou a porta e ativou todos os censores. O movimento não era aquela coisa toda nos meios de semana, ainda mais numa terça-feira, mas ela não podia deixar fechada em hipótese alguma. Às vezes as pessoas precisam de um pênis de 30 cm no meio da semana.
Às vezes de vibradores.
Correntes.
Até mesmo gravatas — coisas que você compra em qualquer loja.
Um grupo barulhento de homens adentrou o local. Ela precisou apertar os olhos algumas vezes antes que notasse que não eram gays — não em geral, ela tinha certeza de um ou dois porque seu gaydar não errava nunca. Mas um deles chamou sua atenção em especial. Quase dois metros de altura, uma barba que, graças a Deus, estava bem feita, olhos castanhos e uau, que porte físico!
— ? — Gritou, não contendo a si mesma. O goleiro, que esperava alguma fã, ficou um tanto surpreso ao ver a colega de infância.
— Patel? Como assim você trabalha aqui? E num sex shop?
— O mundo dá voltas, não é mesmo? — Riu — E o sex shop é meu, abandonei os negócios da família alguns anos atrás.
— Nossa. — Foi a única coisa que sua boca conseguiu formular. Seus colegas de time estavam bem atrás dele, olhando-os como quem pedia alguma explicação — Gente, essa é Patel. e eu estudamos juntos a vida inteira. Não nos vemos desde…?
— O baile de formatura. Meu par acabou a noite comendo o par dele e nós dois fomos beber até eu desmaiar. Literalmente. — Ela tomou frente, sorrindo e analisando cada um deles. Até que eram bonitinhos — E não nos vemos desde então. Isso tem uns dez anos?
— Creio eu que sim.
— Toda amiga do é nossa amiga. — Um loiro se meteu na frente. reconheceu o famoso jogador de vidro — E você deveria vir para o aniversário dele na sexta, eu soube que a comemoração vai ser muito boa.
— É só me passar o endereço. — Ela piscou para o loiro e os outros estavam escolhendo algumas coisas banais. Não que ela não tenha notado o quão engraçado eram jogadores de futebol comprando fantasias de látex e muito… óleo. Ok, era bastante estranho — Só isso? — Perguntou irônica para Marc Bartra. O espanhol tinha uma carinha de anjo e ninguém dava nada por ele. Coitadas das pessoas que não atreviam a ir atrás dos santinhos — Espero que você aproveite suas compras, sr. Bartra.
Ele estreitou os olhos e sorriu de lado. A garota tinha jeito para vender brinquedos sexuais.
Após se despedir de todos, estava no canto da loja e tinha um olhar em cima dela. Parecia dúvida. Do que, ainda não se sabia.
— Te vejo na sexta?
— Me dê seu telefone. — Ele o fez, e ela anotou o próprio número — Me diga o horário e o endereço por mensagem. E o tema, é uma festa temática?
— É sim. Festa à fantasia. Eu posso te ligar?
— Claro que sim. É sério. Me ligue. — Piscou, se afastando e voltando para seu caixa — Você não me disse o que eu devo levar.
— Sua presença. Uma fantasia pequena e fácil de tirar. Eu não sei, , você escolhe.
— Eu tenho certeza de que vou surpreender você. — Logo depois, saiu da loja com a ansiedade ainda mais aflorada. Claro que ele já tinha seus próprios esquemas para sexta-feira, mas um a mais não mataria ninguém…
Eles mantiveram um breve contato durante a semana. Só de noite, descobriu que aquele dia era realmente o aniversário de e que ela iria aparecer na festa dele sem ter dado uma congratulação digna. A sexta chegou, e ela estava tocando a campainha. O condomínio estava aberto para todos os contatos do jogador e ela estava lá, sua fantasia bastante criativa e a curiosidade para ver o que todos estavam vestindo.
E ela estava ótima.
vestia um casaco de peles falsa. Parecia um urso pardo e estava fechado. O que tinha por baixo nem o diabo queria saber.
Se enturmou rapidamente com algumas mulheres. Elas eram bastante simpáticas e, mesmo que não fossem, a bebida ajudava de certa forma. Em momento algum da festa ela e se bateram. Parecia um imã de distância, um estava de um lado e o outro, o mais distante possível. Quando alcançada a primeira meta, o segundo estava na direção contrária. Os parabéns foram batidos e, com muita vergonha e palhaçada dos amigos, procurou quem ele mais queria ver naquela noite.
Como adivinha, o achou mais rápido do que achava.
— Khal Drogo? — Ela arqueou a sobrancelha para o personagem de Game Of Thrones — Eu sou grande fã do Momoa, mas você até que não fez mal.
— Obrigado e… o que você é? — analisou a composição de casaco de pele, uma maquiagem forte e sapatos altos.
— Macklemore. — Deu de ombros, aquela era uma referência que poucos entendiam — Mas você me pediu para vir com uma fantasia pequena e fácil de tirar. Esse era seu presente, ?
— Depende — As mãos dele foram de encontro para a cintura da mulher e ele apertou com força —, você trouxe o que eu pedi?
— A questão é o que eu não trouxe. — o olhou da cabeça aos pés, mordendo a boca por dentro e olhando ao seu redor — Mas isso não é local para um presente desses. Você poderia, por favor, me mostrar o seu quarto?
Não demorou muito para que chegassem ao principal cômodo da casa. Ela observava cada detalhe, captando minimamente tudo que pudesse gravar em sua mente. servia dois copos de uísque, que ela não recusou e começou a bebericar enquanto ainda olhava.
— ? — chamou, olhando para a festa da porta de vidro da varanda.
— Oi. — Encoxou a mulher, prendendo-a contra a parede e desenhando suas curvas por cima do casaco.
— Você me deve alguns beijos. — Um sorriso apareceu nos lábios do homem assim que a mulher terminou a frase. tombou a cabeça, aproximando os lábios dos dois e tomando os da mulher para si. abriu a boca contra a dele, massageando a língua do homem enquanto passeava as mãos pelo cabelo dele, acariciando com carinho e o beijando com muita vontade. Quando os dois já pareciam sem ar, ele separou os lábios dos dela e sorriu contra a boca da garota, mordiscando seu queixo. E, sem aviso, ele começou a beijar aquele pedaço de pele, arrastando a boca até o pescoço e dando beijos lentos, passando a língua quente e atacando com chupões e mordidas. Patel mantinha os olhos fechados e a boca comprimida, os espasmos em seu corpo começaram a ficar mais fortes e intensos. As mãos de pararam na cintura da mulher e seus dedos apertaram a curva com força, forçando o corpo da morena contra si e fazendo-a soltar um longo ronronar. Logo, os dedos dele tinham achado a abertura do casaco e ele estava no chão do quarto. Como ela mesma havia dito, o que não trouxera. não vestia nada além de uma calcinha cinta liga.
Aproveitando a deixa dele, ela puxou suas mãos e as encaixou em seus seios, apertando a carne macia por cima das grandes mãos do goleiro. Apertando as mãos, arranhou a indiana por breves segundos, finalmente fazendo o que seus dedos tanto queriam. Sua boca salivava com vontade de abocanhar a carne, chupar e sugar cada pedaço.
Esfregou a barba contra os ombros desnudos de , subindo os lábios até a orelha da mulher e beijando com força. Puxou o lóbulo entre os dentes enquanto massageava os seios dela, apertando-os entre os dedos só para ouvir ela gemer baixinho daquele jeito. continuava a se mexer de forma contínua contra o quadril de , se apoiando nas pernas dele e sentindo o volume contra sua bunda aumentando a cada investida que ela dava.
Quando fez menção de virar em direção ao suíço, ele negou com a cabeça, travando os dedos com força na cintura dela e impedindo seus movimentos. Sem tirar a roupa dela, enfiou a mão na calcinha de , arrancando um gemido baixo vindo dela e tremendo de expectativa para sentir a massagem do homem em si. O clitóris inchado parecia responder aos comandos do goleiro, pulsando de excitação e melando os dedos dele. Ele acariciava lentamente, apertando entre os dedos e fazendo a mulher delirar. Massageava a carne e chupava a pele dela, apertando entre os dentes e sentindo tudo dentro de si explodir de vontade de tê-la de uma única vez.
Sem mais rodeios, meteu dois dedos na boceta de , curvando-os dentro dela e sentindo se contrair por completo, movendo seu quadril em busca de mais movimentos. Girou os dedos, e jurou ter um vislumbre do paraíso, não sabendo se resmungava pela masturbação ou pelos chupões que estavam sendo depositado em seu corpo. A mão livre do suíço subiu até o seio esquerdo, apertando com força e torcendo o bico da mulher entre os dedos.
Quando Patel sentia que seu corpo estava começando a amolecer nos braços do homem, ele retirou a mão de dentro da calcinha dela e os passou pelos lábios da mulher, deixando-os brilhantes com a própria excitação. E, como se ela soubesse exatamente o que ele queria fazer, virou em sua direção e atacou os lábios do homem, o beijando de forma desesperada, sentindo o gosto da boca dele se misturar ao do meio de suas pernas. Sem esperar alguma ordem do goleiro, virou o corpo de uma vez, sentando de frente para o homem e arrancando a blusa do suíço logo em seguida. Ela não hesitou em cravar as unhas nos ombros dele, agradecendo aquela súbita vontade de deixá-las crescer.
Patel esfregava o tronco contra ele, sentindo seus bicos ficarem ainda mais duros pelo contato com a pele dele. Levou os lábios até o pescoço de e adorou ser arranhada pela barba do suíço, sentindo todo seu corpo reagir àquela dor ligeiramente gostosa. Começou a descer os beijos pelo peito dele, mordendo a pele com vontade e sorrindo ao ouvir os grunhidos que ele reprimia. Na verdade, se segurava para não empurrar a cabeça da mulher e fazê-la chupar seu pau naquela mesma vontade. Mas tinha algo que ele queria mais que aquilo. Ele queria sentir o gosto dela diretamente da fonte.
segurou os cabelos de , puxando sem dó algum e trazendo-a de volta para si. Os lábios deslizaram até os seios dela e ele lambeu as auréolas escuras, puxando-as entre os dentes de forma leve e sugando em seguida. Beijou com tanta adoração que ele podia passar o resto da noite só sentindo o gosto dos peitos de .
Mas ele não o fez. Desceu os lábios pela barriga dela, adorando perceber que ela se contraía com tamanha vontade, reagindo do jeito que ele queria a todas as coisas que estavam acontecendo. Quando a boca de tocou o baixo ventre de , ele lambeu a pele dela com delicadeza enquanto que seus dedos livravam o corpo dela das roupas. Os tecidos tiveram o mesmo destino das outras peças, sendo atirados num canto qualquer enquanto uma das pernas de era pendurada no ombro de . Ele segurou o quadril da mulher e puxou contra o próprio rosto, passando a língua por toda a extensão de sua boceta e sentindo a mulher se contrair contra si, prendendo um gemido e os lábios entre os dentes. O suíço não hesitava em torturar a mulher, lambendo de forma vagarosa e fazendo-a empurrar o rosto em sua direção, quase como se implorasse para que ele adiantasse o processo. Entretanto, antes disso, ele queria ouvi-la gemer alto, queria ouvi-la implorar pela língua dele. Talvez não conseguisse, já que a mulher era teimosa como uma mula, mas tentar não matava.
Ao sentir o suíço morder seu clitóris de leve e passar os dentes quase numa carícia, não aguentou e soltou um gemido final, alto e agudo, desesperado e entupido de desejo. Depois disso, abocanhou a boceta da mulher, sentindo as mãos dela puxando seu cabelo com força, numa briga interna para pressionar o rosto dele contra a intimidade e puxar por pura raiva. Subiu a língua, virando o rosto para morder a coxa dela e ouvir aquele ronronar manhoso que ela soltava sem ao menos perceber.
— Olha para mim. — ordenou, fazendo as bolinhas azuis praticamente pularem em sua direção.
Maldito seja.
No momento seguinte, abocanhou apenas a parte superior da boceta de , chupando seu clitóris com vontade e fazendo a mulher arfar. Ela estava tão entregue que nem ligava mais para suas ações desesperadas. Patel sentia as chupadas, tão gostosas que ela só queria ficar ali, rebolando na boca daquele homem e sentindo a barba pinicar sua bunda e coxas. Queria sentir aqueles lábios ao redor de qualquer parte do corpo dela, fosse chupando, beijando, mordendo ou até mesmo proferindo palavras sujas com aquele sorriso de derreter qualquer um.
Ah, ela estava tão fodidamente fodida.
Mas se já estava naquele extremo de situação, não tinha problema em piorar um pouco mais, não é?
— ... — Chamou em meio a um gemido, num fiapo de voz. Seu corpo estava quente e os cabelos, desengrenados. A boca ressecada e as pernas bambas. Muito prazer. — Eu não aguento mais. — Um pouco mais de força foi colocada no apertão da mulher nos cabelos do homem, e ela tremeu só de sentir o ar dele contra sua boceta — Me fode. Agora.
não hesitou em levantar. Pegou a mulher pelas pernas e a colocou no colo de forma cuidadosa, caminhando com ela em seus braços até a cama. O corpo fora depositado no colchão, e ele não hesitou em ficar por cima dela, vendo os olhos curiosos da mulher sobre si e beijando o pescoço dela. Saboreou a pele antes de ser puxado na direção dela, sentindo seus lábios serem atacados pelos da menor.
tomou impulso, trocando a posição dos dois e ficando por cima de , que só deu uma risada excitada e negou com a cabeça, fazendo a mesma coisa que a mulher. Trocou a posição dos dois e ficou por cima dela, prendendo suas mãos acima de sua cabeça e inclinando seu corpo para baixo. Seus rostos estavam próximos, e ele não hesitou em lamber o queixo dela, beijando levemente depois e passando os dentes de forma rápida. Patel estava contraída dos pés à cabeça, queria se mover para arranhar ou puxar seus cabelos.
Patel riu baixo, um tanto constrangida pela situação. Pegou as mãos do homem e as levou até seus cabelos, puxando-o em sua direção e voltando a beijá-lo na mesma vontade de antes. Sentiu o corpo dele se ajeitar sobre si. A morena estendeu uma das pernas, enroscando-a no quadril dele e ignorando a tremedeira que deu em seu estômago quando sentiu o cheiro do álcool mais forte do que antes.
Puta que pariu.
Péssimos momentos para lembrar do ensino médio.
E então o baile veio como um flash desnecessário de memória, e não segurou a risada, gargalhando contra a boca de e separando o beijo em seguida. Escondeu o rosto entre as mãos. Vômito por toda parte.
— Patel? — perguntou, estranhando a ação dela. Na real, ele estava se sentindo um panaca.
— Desculpa. — ela murmurou, enxugando as lágrimas que escorriam pelo seu rosto — Eu acabei de lembrar que você queria me beijar no ginásio e alguém chegou quando você ia conseguir. E, na outra festa, eu beijei o Nicolas. — Depois de cinco segundos, caiu na gargalhada, sentindo-se menos idiota por aquilo e se inclinando novamente na direção dela, voltando a beijar seu queixo e, ainda assim, soltar risadas aleatórias.
— Você beijou o Nicolas?
— Krause não tem um beijo tão ruim. Logo depois eu beijei o Daniel também. — Ela arregalou os olhos, amando aquele momento ridículo. Usando a mão, puxou o elástico da cueca dele para baixo e, com um dos pés, arrastou o tecido até o próprio se livrar da peça. Catar toda aquela roupa pela casa no dia seguinte ia ser até engraçado.
Mas agora não era hora para pensar nisso.
— Eu posso te fazer esquecer o beijo dos dois...
— Você pode tentar. Mas eu preciso perguntar, o que você vai fazer? — Patel perguntou, ainda gargalhando alto na cara do homem.
— Te deixar excitada o bastante para você não lembrar. — esfregou os dedos contra a boceta da mulher com força, movendo por cima do clitóris e deixando os dedos ainda mais melecados em meio à excitação dela. Antes que pudesse rir mais alguma vez, sentiu a voz engasgar na sua garganta e a risada se transformar num gemido. Sentia sua boceta pulsar em sua direção e a vontade de gozar ficar ainda mais animalesca. Sentia-se desesperada e entregue aos dedos ásperos do homem. E ela estava tão molhada, deliciosamente encharcada, fazendo o barulho delicioso da masturbação se misturar aos gemidos contidos que saíam sem controle da sua boca.
E quando os movimentos cessaram e a mulher pôde respirar de forma profunda, sentiu a cabeça do pau tocar sua boceta. Suspirou, contendo a famosa tremedeira. A mão do homem segurou o membro com força, guiando-o para cima e para baixo. Quando a mulher fechou os olhos com força e assentiu com a cabeça, ele começou a meter de forma vagarosa, quase como se estivesse tirando a virgindade dela. Esperou algum protesto vindo de , mas nada aconteceu.
se continha para não meter tudo de vez. Mas ela não cooperava, apertava seu pau sem ao menos notar. O suíço continuou metendo até estar completamente dentro dela. Era mais gostoso do que ele havia imaginado, era mais quente e apertado do que ele havia imaginado. era mais gostosa do que ele havia imaginado, e aquilo deixava sua mente num caos completo. A morena enroscou a outra perna no quadril do homem, fazendo-o entrar e sair com mais agilidade, com mais rapidez e força. O ardor que ela havia sentido no começo não estava mais presente ali. Ela estava imersa no próprio prazer, fechando os olhos e imaginando a quantidade de vezes que podiam fazer aquilo durante a noite. Suas pernas não tremiam mais e os estômagos deslizavam um por cima do outro. O peito de esmagava os seios da mulher. Ele apertava a bunda dela com força e sentia-a enfiando as unhas em suas costas, arranhando com força e deixando marcado.
Céus.
Num movimento rápido, sentou na cama e colocou a mulher no colo. Patel se encaixou por cima do homem e o abraçou com as pernas, trazendo-o mais próximo a si e segurando em seus ombros com as mãos. Procurava apoio neles enquanto subia e descia, em movimentos sincronizados com as estocadas que ele dava contra ela. Os olhos espremidos pelo prazer e a boca entreaberta, deixando sons altos ecoarem por todo o quarto. até tentou segurar os gemidos e grunhidos que queriam escapar, mas era mais forte que ele. A necessidade de se ouvir gemendo e perceber que a melodia do barulho incessante e delicioso era acompanhado por , fazendo daquela, juntamente ao choque dos corpos em meio aos movimentos, a música mais gostosa que havia ouvido em toda sua vida.
Arrastava a barba na pele da mulher e ouvia os xingamentos baixos que ela proferia em sua direção, apertando a boceta ao redor do pau do homem e ouvindo-o grunhir daquele jeito tão maravilhosamente gostoso.
Foi entre gemidos contidos — alguns, nem tanto —, arranhões, mordidas e beijos por todo o corpo, que sentiu tudo se contrair dentro de si, fazendo seus músculos relaxarem de uma forma tão deliciosa que o som que saiu de sua boca foi um alívio de forma sufocante. O orgasmo fazia seu corpo tremer de forma literal e suas coxas doerem, cansadas pelo trabalho. O suor escorria pela pele escura, marcada em muitos lugares. não demorou para acompanhar a dona de um sex shop no processo, com a boca ocupada em beijar de forma desesperada o busto da mais nova. Ele sentiu-se explodir dentro dela, jorrando seu gozo tão insanamente, que espremeu os olhos com força e deixou uma mordida que passaria boas semanas na pele da mulher.
Os dois ficaram bons minutos na cama. Estava um pouco frio, mas ela sentia tudo em si muito quente. Quente como o inferno. Quando as pernas de começaram a funcionar novamente, ela levantou da cama e foi caçando cada peça de roupa — três — espalhadas pelo quarto. Quando estava devidamente vestida, lembrou que provavelmente estaria melada de maquiagem escura por causa da fantasia de , não se importou mesmo assim, porque era seu prêmio.
Ela caminhou na cama, parando por cima do aniversariante e beijando seu pescoço rapidamente. tinha um sorriso satisfeito nos lábios e estava mais gostoso do que em qualquer situação anterior.
— Eu esqueci do principal… — riu — Feliz aniversário, .
— Diga quem nessa roda você beijaria. — Foi Mars quem desafiou, os olhos cheios de malícia, cheios demais para uma criança de apenas treze anos.
— Patel. — Ele ao menos hesitou quando a pergunta foi feita. Todos na rodinha viraram imediatamente para a indiana, que estava completamente vermelha.
Da cabeça aos pés.
Daí que acharam interessante mudar o jogo imediatamente para O jogo da garrafa. Você beijava quem apontasse o outro lado da garrafa. Mars, como bom amigo e quem queria ver se dar bem, ficou assoprando no cantinho e fingindo que realmente não estava fazendo aquilo. Só aquietou quando a garrafa apontou para o suíço e a indiana.
Eles não se beijaram naquela noite porque, naquele exato momento, os pais de chegaram para buscá-lo.
A segunda vez que o contato em excesso foi necessário foi no baile de formatura do ensino médio. e Patel tinham 17 anos e haviam abusado do álcool naquela noite. chorava graças a Dave, seu par e péssima escolha para a noite. Tinha largado a morena para ficar com Shelley, que, por acaso, também era par de . Por isso os dois estavam na mesma mesa, não haviam trocado mais que três palavras e a expressão de bad unia os dois de maneira inexplicável. Havia funcionado muito bem, falando a verdade. Comunicação através do álcool e expressões vazias. No fim da festa, os dois se encontraram de novo em frente ao DJ.
Ainda pareciam bêbados, e teve certeza de que ela vomitaria nele a qualquer instante.
Ou no ponche.
Mas o ponche estava horrível de qualquer maneira, seria um favor.
— Você quer ir para casa? — perguntou, um tantinho menos bêbada do que antes — Meu irmão vem me buscar já…
— Não é contramão para você? — Ele raciocinou. Sabia que eles moravam para lados contrários da cidade.
deu risada.
— Eu não sei — Sua voz estava voltando a ficar embargada — Kev que sabe, meu pai não me deixa dirigir…. — Começou a soluçar e, logo em seguida, o soluço se transformou numa rajada de vômito e, de repente, o chão estava completamente enfeitado com a secreção, que tinha um forte cheiro de álcool. Antes que pudesse falar mais alguma coisa, saiu correndo até a saída da festa, e o barulho de sua cabeça contra a porta de vidro foi assustador. Parecia que as duas tinham quebrado.
Ele correu até a garota, que ria no chão e tinha cheiro de merda.
— Cuidado, tem uma porta de vidro logo ali.
Logo depois, ela desmaiou.
esperou até que o irmão dela chegasse. Não tinha ligações fortes com , mas também não era nenhum filho da puta. Quando ele chegou, sugeriu que fossem até algum postinho para que ela tomasse glicose e não chegasse naquele estado em casa. Kev, por incrível que pareça, nem ao menos perguntou como ela foi parar daquele jeito e se tornou o ser mais compreensível de todo o mundo.
Eram seis da manhã quando foi liberada do posto de saúde. Estava melhor, de ressaca e provavelmente ficaria de castigo, porque os pais já tinham uma certa noção do que havia acontecido. Ao deixar na porta de casa, um beijo leve foi depositado em sua bochecha e um quase inaudível...
— Obrigada… — Foi ouvido dela.
08 horas e 45 min, 14 de novembro de 2017.
estava com a cabeça doendo graças a uma ressaca ferrada. Olhou para o relógio só para ter certeza de que realmente faltavam apenas quinze minutos para o horário de abrir a loja.
— Puta que pariu — Levantou num pulo e foi correndo só para procurar uma calcinha limpa. Ela sabia que tinha desativado o despertador, sabia, mas fingiu que não. A roupa foi a mesma da noite passada, e ela ao menos se importou com o fato de que Dortmund estava começando a esfriar em novembro. Um short rasgado e uma regata aberta dos lados, o decote tão fundo que, se ela vacilasse dois segundos, todo mundo veria seu sutiã.
O letreiro do sexshop Room for 10 começou a piscar quando sua dona, , adentrou a porta e ativou todos os censores. O movimento não era aquela coisa toda nos meios de semana, ainda mais numa terça-feira, mas ela não podia deixar fechada em hipótese alguma. Às vezes as pessoas precisam de um pênis de 30 cm no meio da semana.
Às vezes de vibradores.
Correntes.
Até mesmo gravatas — coisas que você compra em qualquer loja.
Um grupo barulhento de homens adentrou o local. Ela precisou apertar os olhos algumas vezes antes que notasse que não eram gays — não em geral, ela tinha certeza de um ou dois porque seu gaydar não errava nunca. Mas um deles chamou sua atenção em especial. Quase dois metros de altura, uma barba que, graças a Deus, estava bem feita, olhos castanhos e uau, que porte físico!
— ? — Gritou, não contendo a si mesma. O goleiro, que esperava alguma fã, ficou um tanto surpreso ao ver a colega de infância.
— Patel? Como assim você trabalha aqui? E num sex shop?
— O mundo dá voltas, não é mesmo? — Riu — E o sex shop é meu, abandonei os negócios da família alguns anos atrás.
— Nossa. — Foi a única coisa que sua boca conseguiu formular. Seus colegas de time estavam bem atrás dele, olhando-os como quem pedia alguma explicação — Gente, essa é Patel. e eu estudamos juntos a vida inteira. Não nos vemos desde…?
— O baile de formatura. Meu par acabou a noite comendo o par dele e nós dois fomos beber até eu desmaiar. Literalmente. — Ela tomou frente, sorrindo e analisando cada um deles. Até que eram bonitinhos — E não nos vemos desde então. Isso tem uns dez anos?
— Creio eu que sim.
— Toda amiga do é nossa amiga. — Um loiro se meteu na frente. reconheceu o famoso jogador de vidro — E você deveria vir para o aniversário dele na sexta, eu soube que a comemoração vai ser muito boa.
— É só me passar o endereço. — Ela piscou para o loiro e os outros estavam escolhendo algumas coisas banais. Não que ela não tenha notado o quão engraçado eram jogadores de futebol comprando fantasias de látex e muito… óleo. Ok, era bastante estranho — Só isso? — Perguntou irônica para Marc Bartra. O espanhol tinha uma carinha de anjo e ninguém dava nada por ele. Coitadas das pessoas que não atreviam a ir atrás dos santinhos — Espero que você aproveite suas compras, sr. Bartra.
Ele estreitou os olhos e sorriu de lado. A garota tinha jeito para vender brinquedos sexuais.
Após se despedir de todos, estava no canto da loja e tinha um olhar em cima dela. Parecia dúvida. Do que, ainda não se sabia.
— Te vejo na sexta?
— Me dê seu telefone. — Ele o fez, e ela anotou o próprio número — Me diga o horário e o endereço por mensagem. E o tema, é uma festa temática?
— É sim. Festa à fantasia. Eu posso te ligar?
— Claro que sim. É sério. Me ligue. — Piscou, se afastando e voltando para seu caixa — Você não me disse o que eu devo levar.
— Sua presença. Uma fantasia pequena e fácil de tirar. Eu não sei, , você escolhe.
— Eu tenho certeza de que vou surpreender você. — Logo depois, saiu da loja com a ansiedade ainda mais aflorada. Claro que ele já tinha seus próprios esquemas para sexta-feira, mas um a mais não mataria ninguém…
Eles mantiveram um breve contato durante a semana. Só de noite, descobriu que aquele dia era realmente o aniversário de e que ela iria aparecer na festa dele sem ter dado uma congratulação digna. A sexta chegou, e ela estava tocando a campainha. O condomínio estava aberto para todos os contatos do jogador e ela estava lá, sua fantasia bastante criativa e a curiosidade para ver o que todos estavam vestindo.
E ela estava ótima.
vestia um casaco de peles falsa. Parecia um urso pardo e estava fechado. O que tinha por baixo nem o diabo queria saber.
Se enturmou rapidamente com algumas mulheres. Elas eram bastante simpáticas e, mesmo que não fossem, a bebida ajudava de certa forma. Em momento algum da festa ela e se bateram. Parecia um imã de distância, um estava de um lado e o outro, o mais distante possível. Quando alcançada a primeira meta, o segundo estava na direção contrária. Os parabéns foram batidos e, com muita vergonha e palhaçada dos amigos, procurou quem ele mais queria ver naquela noite.
Como adivinha, o achou mais rápido do que achava.
— Khal Drogo? — Ela arqueou a sobrancelha para o personagem de Game Of Thrones — Eu sou grande fã do Momoa, mas você até que não fez mal.
— Obrigado e… o que você é? — analisou a composição de casaco de pele, uma maquiagem forte e sapatos altos.
— Macklemore. — Deu de ombros, aquela era uma referência que poucos entendiam — Mas você me pediu para vir com uma fantasia pequena e fácil de tirar. Esse era seu presente, ?
— Depende — As mãos dele foram de encontro para a cintura da mulher e ele apertou com força —, você trouxe o que eu pedi?
— A questão é o que eu não trouxe. — o olhou da cabeça aos pés, mordendo a boca por dentro e olhando ao seu redor — Mas isso não é local para um presente desses. Você poderia, por favor, me mostrar o seu quarto?
Não demorou muito para que chegassem ao principal cômodo da casa. Ela observava cada detalhe, captando minimamente tudo que pudesse gravar em sua mente. servia dois copos de uísque, que ela não recusou e começou a bebericar enquanto ainda olhava.
— ? — chamou, olhando para a festa da porta de vidro da varanda.
— Oi. — Encoxou a mulher, prendendo-a contra a parede e desenhando suas curvas por cima do casaco.
— Você me deve alguns beijos. — Um sorriso apareceu nos lábios do homem assim que a mulher terminou a frase. tombou a cabeça, aproximando os lábios dos dois e tomando os da mulher para si. abriu a boca contra a dele, massageando a língua do homem enquanto passeava as mãos pelo cabelo dele, acariciando com carinho e o beijando com muita vontade. Quando os dois já pareciam sem ar, ele separou os lábios dos dela e sorriu contra a boca da garota, mordiscando seu queixo. E, sem aviso, ele começou a beijar aquele pedaço de pele, arrastando a boca até o pescoço e dando beijos lentos, passando a língua quente e atacando com chupões e mordidas. Patel mantinha os olhos fechados e a boca comprimida, os espasmos em seu corpo começaram a ficar mais fortes e intensos. As mãos de pararam na cintura da mulher e seus dedos apertaram a curva com força, forçando o corpo da morena contra si e fazendo-a soltar um longo ronronar. Logo, os dedos dele tinham achado a abertura do casaco e ele estava no chão do quarto. Como ela mesma havia dito, o que não trouxera. não vestia nada além de uma calcinha cinta liga.
Aproveitando a deixa dele, ela puxou suas mãos e as encaixou em seus seios, apertando a carne macia por cima das grandes mãos do goleiro. Apertando as mãos, arranhou a indiana por breves segundos, finalmente fazendo o que seus dedos tanto queriam. Sua boca salivava com vontade de abocanhar a carne, chupar e sugar cada pedaço.
Esfregou a barba contra os ombros desnudos de , subindo os lábios até a orelha da mulher e beijando com força. Puxou o lóbulo entre os dentes enquanto massageava os seios dela, apertando-os entre os dedos só para ouvir ela gemer baixinho daquele jeito. continuava a se mexer de forma contínua contra o quadril de , se apoiando nas pernas dele e sentindo o volume contra sua bunda aumentando a cada investida que ela dava.
Quando fez menção de virar em direção ao suíço, ele negou com a cabeça, travando os dedos com força na cintura dela e impedindo seus movimentos. Sem tirar a roupa dela, enfiou a mão na calcinha de , arrancando um gemido baixo vindo dela e tremendo de expectativa para sentir a massagem do homem em si. O clitóris inchado parecia responder aos comandos do goleiro, pulsando de excitação e melando os dedos dele. Ele acariciava lentamente, apertando entre os dedos e fazendo a mulher delirar. Massageava a carne e chupava a pele dela, apertando entre os dentes e sentindo tudo dentro de si explodir de vontade de tê-la de uma única vez.
Sem mais rodeios, meteu dois dedos na boceta de , curvando-os dentro dela e sentindo se contrair por completo, movendo seu quadril em busca de mais movimentos. Girou os dedos, e jurou ter um vislumbre do paraíso, não sabendo se resmungava pela masturbação ou pelos chupões que estavam sendo depositado em seu corpo. A mão livre do suíço subiu até o seio esquerdo, apertando com força e torcendo o bico da mulher entre os dedos.
Quando Patel sentia que seu corpo estava começando a amolecer nos braços do homem, ele retirou a mão de dentro da calcinha dela e os passou pelos lábios da mulher, deixando-os brilhantes com a própria excitação. E, como se ela soubesse exatamente o que ele queria fazer, virou em sua direção e atacou os lábios do homem, o beijando de forma desesperada, sentindo o gosto da boca dele se misturar ao do meio de suas pernas. Sem esperar alguma ordem do goleiro, virou o corpo de uma vez, sentando de frente para o homem e arrancando a blusa do suíço logo em seguida. Ela não hesitou em cravar as unhas nos ombros dele, agradecendo aquela súbita vontade de deixá-las crescer.
Patel esfregava o tronco contra ele, sentindo seus bicos ficarem ainda mais duros pelo contato com a pele dele. Levou os lábios até o pescoço de e adorou ser arranhada pela barba do suíço, sentindo todo seu corpo reagir àquela dor ligeiramente gostosa. Começou a descer os beijos pelo peito dele, mordendo a pele com vontade e sorrindo ao ouvir os grunhidos que ele reprimia. Na verdade, se segurava para não empurrar a cabeça da mulher e fazê-la chupar seu pau naquela mesma vontade. Mas tinha algo que ele queria mais que aquilo. Ele queria sentir o gosto dela diretamente da fonte.
segurou os cabelos de , puxando sem dó algum e trazendo-a de volta para si. Os lábios deslizaram até os seios dela e ele lambeu as auréolas escuras, puxando-as entre os dentes de forma leve e sugando em seguida. Beijou com tanta adoração que ele podia passar o resto da noite só sentindo o gosto dos peitos de .
Mas ele não o fez. Desceu os lábios pela barriga dela, adorando perceber que ela se contraía com tamanha vontade, reagindo do jeito que ele queria a todas as coisas que estavam acontecendo. Quando a boca de tocou o baixo ventre de , ele lambeu a pele dela com delicadeza enquanto que seus dedos livravam o corpo dela das roupas. Os tecidos tiveram o mesmo destino das outras peças, sendo atirados num canto qualquer enquanto uma das pernas de era pendurada no ombro de . Ele segurou o quadril da mulher e puxou contra o próprio rosto, passando a língua por toda a extensão de sua boceta e sentindo a mulher se contrair contra si, prendendo um gemido e os lábios entre os dentes. O suíço não hesitava em torturar a mulher, lambendo de forma vagarosa e fazendo-a empurrar o rosto em sua direção, quase como se implorasse para que ele adiantasse o processo. Entretanto, antes disso, ele queria ouvi-la gemer alto, queria ouvi-la implorar pela língua dele. Talvez não conseguisse, já que a mulher era teimosa como uma mula, mas tentar não matava.
Ao sentir o suíço morder seu clitóris de leve e passar os dentes quase numa carícia, não aguentou e soltou um gemido final, alto e agudo, desesperado e entupido de desejo. Depois disso, abocanhou a boceta da mulher, sentindo as mãos dela puxando seu cabelo com força, numa briga interna para pressionar o rosto dele contra a intimidade e puxar por pura raiva. Subiu a língua, virando o rosto para morder a coxa dela e ouvir aquele ronronar manhoso que ela soltava sem ao menos perceber.
— Olha para mim. — ordenou, fazendo as bolinhas azuis praticamente pularem em sua direção.
Maldito seja.
No momento seguinte, abocanhou apenas a parte superior da boceta de , chupando seu clitóris com vontade e fazendo a mulher arfar. Ela estava tão entregue que nem ligava mais para suas ações desesperadas. Patel sentia as chupadas, tão gostosas que ela só queria ficar ali, rebolando na boca daquele homem e sentindo a barba pinicar sua bunda e coxas. Queria sentir aqueles lábios ao redor de qualquer parte do corpo dela, fosse chupando, beijando, mordendo ou até mesmo proferindo palavras sujas com aquele sorriso de derreter qualquer um.
Ah, ela estava tão fodidamente fodida.
Mas se já estava naquele extremo de situação, não tinha problema em piorar um pouco mais, não é?
— ... — Chamou em meio a um gemido, num fiapo de voz. Seu corpo estava quente e os cabelos, desengrenados. A boca ressecada e as pernas bambas. Muito prazer. — Eu não aguento mais. — Um pouco mais de força foi colocada no apertão da mulher nos cabelos do homem, e ela tremeu só de sentir o ar dele contra sua boceta — Me fode. Agora.
não hesitou em levantar. Pegou a mulher pelas pernas e a colocou no colo de forma cuidadosa, caminhando com ela em seus braços até a cama. O corpo fora depositado no colchão, e ele não hesitou em ficar por cima dela, vendo os olhos curiosos da mulher sobre si e beijando o pescoço dela. Saboreou a pele antes de ser puxado na direção dela, sentindo seus lábios serem atacados pelos da menor.
tomou impulso, trocando a posição dos dois e ficando por cima de , que só deu uma risada excitada e negou com a cabeça, fazendo a mesma coisa que a mulher. Trocou a posição dos dois e ficou por cima dela, prendendo suas mãos acima de sua cabeça e inclinando seu corpo para baixo. Seus rostos estavam próximos, e ele não hesitou em lamber o queixo dela, beijando levemente depois e passando os dentes de forma rápida. Patel estava contraída dos pés à cabeça, queria se mover para arranhar ou puxar seus cabelos.
Patel riu baixo, um tanto constrangida pela situação. Pegou as mãos do homem e as levou até seus cabelos, puxando-o em sua direção e voltando a beijá-lo na mesma vontade de antes. Sentiu o corpo dele se ajeitar sobre si. A morena estendeu uma das pernas, enroscando-a no quadril dele e ignorando a tremedeira que deu em seu estômago quando sentiu o cheiro do álcool mais forte do que antes.
Puta que pariu.
Péssimos momentos para lembrar do ensino médio.
E então o baile veio como um flash desnecessário de memória, e não segurou a risada, gargalhando contra a boca de e separando o beijo em seguida. Escondeu o rosto entre as mãos. Vômito por toda parte.
— Patel? — perguntou, estranhando a ação dela. Na real, ele estava se sentindo um panaca.
— Desculpa. — ela murmurou, enxugando as lágrimas que escorriam pelo seu rosto — Eu acabei de lembrar que você queria me beijar no ginásio e alguém chegou quando você ia conseguir. E, na outra festa, eu beijei o Nicolas. — Depois de cinco segundos, caiu na gargalhada, sentindo-se menos idiota por aquilo e se inclinando novamente na direção dela, voltando a beijar seu queixo e, ainda assim, soltar risadas aleatórias.
— Você beijou o Nicolas?
— Krause não tem um beijo tão ruim. Logo depois eu beijei o Daniel também. — Ela arregalou os olhos, amando aquele momento ridículo. Usando a mão, puxou o elástico da cueca dele para baixo e, com um dos pés, arrastou o tecido até o próprio se livrar da peça. Catar toda aquela roupa pela casa no dia seguinte ia ser até engraçado.
Mas agora não era hora para pensar nisso.
— Eu posso te fazer esquecer o beijo dos dois...
— Você pode tentar. Mas eu preciso perguntar, o que você vai fazer? — Patel perguntou, ainda gargalhando alto na cara do homem.
— Te deixar excitada o bastante para você não lembrar. — esfregou os dedos contra a boceta da mulher com força, movendo por cima do clitóris e deixando os dedos ainda mais melecados em meio à excitação dela. Antes que pudesse rir mais alguma vez, sentiu a voz engasgar na sua garganta e a risada se transformar num gemido. Sentia sua boceta pulsar em sua direção e a vontade de gozar ficar ainda mais animalesca. Sentia-se desesperada e entregue aos dedos ásperos do homem. E ela estava tão molhada, deliciosamente encharcada, fazendo o barulho delicioso da masturbação se misturar aos gemidos contidos que saíam sem controle da sua boca.
E quando os movimentos cessaram e a mulher pôde respirar de forma profunda, sentiu a cabeça do pau tocar sua boceta. Suspirou, contendo a famosa tremedeira. A mão do homem segurou o membro com força, guiando-o para cima e para baixo. Quando a mulher fechou os olhos com força e assentiu com a cabeça, ele começou a meter de forma vagarosa, quase como se estivesse tirando a virgindade dela. Esperou algum protesto vindo de , mas nada aconteceu.
se continha para não meter tudo de vez. Mas ela não cooperava, apertava seu pau sem ao menos notar. O suíço continuou metendo até estar completamente dentro dela. Era mais gostoso do que ele havia imaginado, era mais quente e apertado do que ele havia imaginado. era mais gostosa do que ele havia imaginado, e aquilo deixava sua mente num caos completo. A morena enroscou a outra perna no quadril do homem, fazendo-o entrar e sair com mais agilidade, com mais rapidez e força. O ardor que ela havia sentido no começo não estava mais presente ali. Ela estava imersa no próprio prazer, fechando os olhos e imaginando a quantidade de vezes que podiam fazer aquilo durante a noite. Suas pernas não tremiam mais e os estômagos deslizavam um por cima do outro. O peito de esmagava os seios da mulher. Ele apertava a bunda dela com força e sentia-a enfiando as unhas em suas costas, arranhando com força e deixando marcado.
Céus.
Num movimento rápido, sentou na cama e colocou a mulher no colo. Patel se encaixou por cima do homem e o abraçou com as pernas, trazendo-o mais próximo a si e segurando em seus ombros com as mãos. Procurava apoio neles enquanto subia e descia, em movimentos sincronizados com as estocadas que ele dava contra ela. Os olhos espremidos pelo prazer e a boca entreaberta, deixando sons altos ecoarem por todo o quarto. até tentou segurar os gemidos e grunhidos que queriam escapar, mas era mais forte que ele. A necessidade de se ouvir gemendo e perceber que a melodia do barulho incessante e delicioso era acompanhado por , fazendo daquela, juntamente ao choque dos corpos em meio aos movimentos, a música mais gostosa que havia ouvido em toda sua vida.
Arrastava a barba na pele da mulher e ouvia os xingamentos baixos que ela proferia em sua direção, apertando a boceta ao redor do pau do homem e ouvindo-o grunhir daquele jeito tão maravilhosamente gostoso.
Foi entre gemidos contidos — alguns, nem tanto —, arranhões, mordidas e beijos por todo o corpo, que sentiu tudo se contrair dentro de si, fazendo seus músculos relaxarem de uma forma tão deliciosa que o som que saiu de sua boca foi um alívio de forma sufocante. O orgasmo fazia seu corpo tremer de forma literal e suas coxas doerem, cansadas pelo trabalho. O suor escorria pela pele escura, marcada em muitos lugares. não demorou para acompanhar a dona de um sex shop no processo, com a boca ocupada em beijar de forma desesperada o busto da mais nova. Ele sentiu-se explodir dentro dela, jorrando seu gozo tão insanamente, que espremeu os olhos com força e deixou uma mordida que passaria boas semanas na pele da mulher.
Os dois ficaram bons minutos na cama. Estava um pouco frio, mas ela sentia tudo em si muito quente. Quente como o inferno. Quando as pernas de começaram a funcionar novamente, ela levantou da cama e foi caçando cada peça de roupa — três — espalhadas pelo quarto. Quando estava devidamente vestida, lembrou que provavelmente estaria melada de maquiagem escura por causa da fantasia de , não se importou mesmo assim, porque era seu prêmio.
Ela caminhou na cama, parando por cima do aniversariante e beijando seu pescoço rapidamente. tinha um sorriso satisfeito nos lábios e estava mais gostoso do que em qualquer situação anterior.
— Eu esqueci do principal… — riu — Feliz aniversário, .