2030:

- Pai, olha, eu não to nem um pouquinho a fim de saber como você conheceu minha mãe. - Emma falou, sentando de mau humor no sofá.
- Eu quero! - Samuel falou com um sorriso e fazendo o mesmo que Emma. - Parece ser legal.
- Legal é dormir, Samuel, não ouvir o papai falar como conheceu a mamãe, eu não sou romântica pra isso!
- Você não é nada, Emma, você é uma chata. - Sam falou sem muita paciência.
- Calem a boca vocês dois, por favor - o pai falou, chamando a atenção dos dois e deu um sorrisinho cínico. - Tudo começou em 2009...

2009:

- Melissa! - falava em voz alta enquanto, com pressa, colocava os livros dentro da mochila.
- Você tá dentro desse banheiro faz, no mínimo, duas horas, eu não vou te esperar, eu tenho que chegar cedo pra passar na biblioteca e ajeitar os detalhes do meu projeto, merda! - acabou de fechar sua mochila, colocando-a nas costas e batendo o pé na madeira do chão, impaciente.
- Ai, querida, você não sabe quanto tempo dura o banho da beleza? Por isso que tá feia, seus banhos duram no máximo 20 minutos. - Melissa abriu a porta do banheiro que havia dentro do quarto compartilhado dela com uma toalha em seus cabelos, na intenção de secá-los mais rápido, e outra presa acima de seus seios. Sorrindo e abrindo a porta do armário em seguida.
- Você me chamou de feia? - se virou pro espelho que tinha perto da cama e se observou, com uma cara de dúvida que logo foi substituída por uma cara de raiva. - Só por causa disso eu não vou mais te esperar, sua cachorra mal agradecida. - Disse e saiu com pressa pelo campus da universidade.
- Eu tava brincando, criança! - Melissa falou alto na intenção da amiga ouvir, gargalhando em seguida e terminando de se arrumar.

tinha 22 anos e cursava Psicologia em uma das melhores universidades de Londres, tinha conseguido entrar com 19 anos, e fazia 3 anos que dividia quarto com a sua, então, melhor amiga, Melissa Hayes. Melissa era a denominação da palavra loucura, ela era a melhor pessoa que tinha conhecido naquela faculdade, mesmo em seus momentos de sanidade 0. Mesmo chamando-a de feia. É.
andava com pressa até a biblioteca do campus, já eram 08h35 da manhã, ela tinha que apresentar o projeto às 10h30 e ele estava 80% pronto. Ouviu seu celular tocar e era uma mensagem de Melissa falando que estava brincando sobre o fato dela ser feia, riu, ela não era feia, pelo menos achava que não. De repente sentiu um baque de um corpo contra o seu ombro e viu seu celular ir ao chão e a pessoa sair apressada a sua frente.
- Olha por onde anda, babaca! - falou alto, pegando seu celular no chão e indo caminhar ao seu destino.

Entrou na biblioteca e sentiu o ar vazio do local, suspirou e agradeceu aos Deuses por isso, geralmente aquele lugar era cheio e barulhento, e isso era o que ela menos precisava no momento.
Foi sorrindo que nem uma idiota em direção a uma daquelas mesas redondas que ela amava espalhar o seu material. Aos poucos, ela foi conseguindo ajeitar seu projeto, e via que a biblioteca estava começando a encher.

- Se importa se eu sentar ao seu lado? - Sentiu uma voz masculina baixa perguntá-la, ela nem respondeu e a criatura já estava sentada.
Depois de um tempo concentrada e com a cabeça abaixada, olhou para o lado pelo canto dos olhos e percebeu que o menino ao seu lado era o mesmo que quase a derrubou no chão uns minutos atrás. Repuxou seus lábios num sorriso de canto e gritou:
- Olha só, cara, eu não quero passar a noite com você! - disse alto, atraindo todos os olhares da biblioteca, o que a fez rir de leve, pensando no constrangimento do cara, que a olhou espantado não entendendo muito o porquê da garota ter feito aquilo. Mas, ele resolveu entrar na brincadeira também. - Olha, eu estudo psicologia e sei o que os homens pensam, você ficou constrangido, não foi? Espero que sim, porque era minha intenção. - sorriu cinicamente para o homem, que lhe devolveu o sorriso.
- 200 reais por uma noite? Mas isso é um absurdo, menina! - disse no mesmo tom que tinha usado e se controlando para não soltar uma gargalhada alta da reação da menina, que tinha os olhos arregalados e a boca semi-aberta. Enquanto todos da biblioteca ainda continuavam os encarando, sem entender nada da história.
- Eu estudo direito, e sei como inverter a culpa! - piscou para e agora não conseguiu se controlar e riu alto da ainda cara de constrangimento da menina. grunhiu e empurrou a cadeira para trás, arrumando seu material e os enfiando de qualquer jeito dentro da bolsa.
- Mas, menina, foi você quem começou a brincadeira, e agora tá saindo correndo? Não fique constrangida, podemos ser amigos, vem cá. - disse, seguindo-a pelo jardim. – E, aliás, pode me explicar por que fez aquilo? Eu, no fundo, até achei engraçado. - parou e se virou pra ele, que mantinha o sorriso em seu rosto.
Ele era lindo, não podia negar.
- Porque você foi o idiota que esbarrou em mim hoje mais cedo, derrubou meu celular e nem se virou pra pedir desculpa. - Ela disse, e ele riu mais alto ainda. - Para de rir, garoto, você gosta de escândalo? – Disse, dando um tapa em seu braço e virando pra ir embora, porém a segurou pelo braço.
- Tá bom, foi mal, mas é que foi meio ridículo você fazer aquilo só por causa disso, e, aliás, como sabia que era eu?
- Eu reconheci o cabelo preto, bagunçado e o suéter azul. Ok, agora já vou embora, tchau. - Se virou, porém, ouviu mais uma vez a voz de .
- Tá bom, senhorita, me desculpe por ter esbarrado em você, prometo que dá próxima vez que eu esbarrar, eu pego seu celular do chão, ok? - rolou os olhos e saiu andando. – Tchau, , foi um prazer te conhecer e eu admito que a técnica de vingança que você usou foi maravilhosa, mas o jogou virou, e o feitiço virou contra o feiticeiro também. - falou com um sorriso debochado. Vendo virar e andar de costas, levantando o dedo do meio pro menino.
- Você tá estudando pra ser advogado ou piadista? Otário. - falou para que ouvisse.

**

- Meu Deus, eu soube o que houve na biblioteca! Meu Deus, eu tinha que estar lá pra rir muito da sua cara! - Melissa abriu a porta do quarto, rindo alto, encontrando deitada na cama, passando os canais da televisão sem muito ânimo. - Tinha um monte de gente lá, e eu soube, antes que pergunte.
- Melissa, por que você sempre tem que ser tão escandalosa? Eu hein! E foi só uma brincadeira, né, eu não o conhecia, mas foi engraçado, eu acho. – Disse, se levantando e bebendo a água que estava sobre o criado mudo.
- Foi sim, amiga! O carinha é um gênio e acabou com você.
- Melissa, qual é, hein? Idiota. - Jogou a almofada na cara de Mel.
- Você vai pra festa hoje, né? Diz que sim! Você tem que pegar uns gatinhos, né, . Você sabe que você tá na fossa desde que foi traída e tal, mas vida que segue, gata. Vou arranjar um boy magia sedução pra você.
- Claro que eu vou, né, vou me acabar, beber muito, dançar bêbada em cima da mesa de sinuca, beijar uma garota e no final cantar no karaokê I Kissed A Girl. Best night ever.
- Ui, minha garota! - Melissa disse, a abraçando.

23:00

- Nossa, essa festa tá cheia mesmo! - disse, agarrada ao braço de Melissa, que ia andando à sua frente. - Melissa, pega meu binóculo na sua mochila pra eu encontrar um boy magia daqueles pra mim!
- Não precisa de um binóculo, aqui tem vários, e você pode escolher a olho nu! O meu já tá ali – Melissa disse, piscando para seu namorado, John, que estava sentado numa mesa mais à frente, e levantou o copo que estava em mãos para chamá-la. - Quer que eu te ajude a arrumar um ou você vai por conta própria?
- Desde quando eu preciso de alguém pra isso, guria? Se liga.
- Ta bom, Femme Fatale. - Melissa disse, dando um selinho rápido em , que sorriu e depois a empurrou na direção de seu namorado.

03:00

- , EU TÔ MUITO BÊBADA! - disse alto e rindo que nem uma idiota, dando pulinhos e girando no ar pelo jardim do campus. Sim, era o cara da biblioteca, o cara da brincadeira, o cara que quase rachou a tela do celular de .
- Eu sei, tô percebendo! - estava sóbrio. - Agora vamos voltar pra festa porque quero ver você beijando uma garota e cantando Katy Perry em cima da mesa de sinuca.
- Ai, meu Deus, vamos! Eu quero beijar uma garotaaaaaaaaaa! Mas antes eu quero beijar você, ! - disse, chegando perto de e o puxando pela gola da blusa, fazendo o mesmo sorrir e chegar pra trás, recuando dela e do alto teor alcoólico que vinha de sua boca. - Não, você vai é beijar uma garota!
- Ai, você tem um fetiche por isso por acaso, seu animal? – Disse, meio embolando as palavras e trocando as pernas, dando dedo do meio pra .
- Tenho, vamos. - A puxou pelo braço, guiando-a até a festa.
Um pouco antes de deixar Melissa, acabou encontrando em um dos cantos da festa. Ela bem que tentou não ligar pra ele, ou virar a cara e fingir que ele não existia, mas acabou que engataram uma conversa qualquer e começaram a beber, muito por sinal. parecia o homem de ferro do álcool, já eram mais de 3h00 da manhã e o homem estava aparentemente sóbrio.
estava no palco improvisado na quadra da faculdade.
- Ai, alguém ai tá afim de beijar uma garota bem bonita? - Todo mundo já começou a comemorar. E muitos levantaram a mão concordando. - Ah, mas é só mulher, esqueci de falar.
- Gente, é que eu hoje eu resolvi que beijaria uma mulher e cantaria I Kissed A Girl em cima daquela mesa de sinuca ali – Subiu uma que parecia mais bêbada que antes, apontando para a mesa de sinuca.
Melissa os observava meio sem saber o que estava acontecendo, mas deixou a amiga fazer o que quisesse, afinal a vida era dela, e a ressaca do dia seguinte também.
- Eu aceito! - Subiu uma loira peituda no pequeno palco, fazendo todo mundo dar uma comemorada.
- Uh! Vou dar uns pega lésbico, é isso ai, ! - gritou, fazendo uma dança meio bêbada. E batendo um high-five com ele.
A garota subiu e logo menos ela e estavam dando um beijo com direito a sugada de lábio e tudo.
- Eu to gravando isso, porra! - gritou e ouviu todo mundo gritar ainda mais em comemoração.
O beijo acabou uns bons minutos depois, a loira peituda desceu e se perdeu no meio da multidão. E ficou lá, sorrindo que nem uma idiota. E logo depois desceu do palco e foi em direção a mesa de sinuca, e o DJ óbvio que colocou a música que ela queria cantar.
E claro que ela cantou.
E claro que gravou.
E óbvio que aquele vídeo estaria na internet no dia seguinte.

10:30

sentiu a superfície macia e cheirosa embaixo de si, o que a fez sorrir de leve e se espreguiçar, mas logo aquela sensação boa tomou lugar da sensação de peso, cansaço, dor de cabeça, enjôo e tudo que oferece a famosa ressaca. Levantou, vendo o quarto girar um pouco e percebeu que aquele não era seu quarto. Então viu sair do banheiro com a toalha amarrada na cintura e aquele abdômen gostoso na sua frente. O que a fez automaticamente olhar para dentro das cobertas, checando se estava vestida ou... nua.
- Não transamos, ! - a despertou. Rindo.
- Ah, ainda bem, eu não queria transar com você mesmo!
- O que houve na noite passada? Eu não lembro de nada. – Disse, colocando a mão na cabeça.
- Você bebeu até cair no jardim principal. Quando deu 3 da manhã, voltamos pra festa, você subiu no palco e beijou uma garota, uma garota bonita, por sinal. Eu gravei, óbvio. Depois, você, mais bêbada ainda, foi até a mesa de sinuca e cantou I Kissed A Girl na frente de todo mundo. Depois da apresentação, você caiu de cima da mesa, por isso do galo na sua testa. - Ele apontou, e tocou o local indicado, sentindo dor e fazendo uma careta. - Depois eu te trouxe pro meu quarto, porque sua amiga estava se agarrando com um cara lá, e você dormiu. E ela ligou pro seu celular e eu atendi, relaxa. - estava com uma cara de idiota e a boca aberta.
- Olha, você tá mentindo, né? Eu não beijei uma garota, eu nunca ne... - colocou o celular em seu rosto, não deixando-a terminar a frase, mostrando o vídeo.
- Ai, porra, eu beijei uma garota mesmo! Céus! - Ela disse já em pé com o celular nas mãos. - Riu. - Espero que meus pais não vejam isso. – Disse, entregando o celular de volta.
- Olha, eu não vou colocar na internet, só não posso dizer pelos outros caras que filmaram.
- No momento, eu não to ligando pra isso. - se sentou na cama e observou pentear os cabelos molhados com a própria mão. – Obrigada, , por ter ficado comigo, a noite, né, você sabe...
- Ah, de nada, você é legal. - Ele respondeu de costas para .
- Nós não... Nós? Ah, sei lá... Enfim. - Ela disse meio confusa.
- Beijamos? Não, nem nada do tipo. Relaxa. - Ele disse, rindo e beijando a testa dela.
Ela achou aquele beijo a coisa mais fofa do mundo, e não teria achado mal se o beijo tivesse acontecido. Gostou de apesar dele ter sido o ridículo que rachou a tela do seu celular.
- Vamos tomar café? Quero conhecer o cara que me fez beijar uma garota.
- Eu não fiz nada, mas vamos sim. – Disse, sorrindo, vendo-a levantar e ir até o banheiro, fazendo sua higiene matinal.

**

- Nossa, eu não acredito que você já fez isso! - riu de uma história qualquer que estava contando sobre algo sobre sua formatura do terceiro ano do colégio.
- Pois é, eu fiz! Tava feliz por estar saindo da escola e finalmente estar entrando na faculdade. – Respondeu, rindo e bebendo seu café.

achou que era muito bom pra ser verdade. Ele era lindo, simpático, caridoso e sabia fazer a piada voltar pra pessoa, como ele disse; o feitiço virar contra o feiticeiro. Estudava advocacia, tinha 23 anos, apenas 1 ano mais velho que ela, tinha decidido virar advogado porque, segundo ele, estava cansado de algumas injustiças do mundo. Então queria alguma profissão pra o deixar o mundo menos... Injusto? Palavras dele.
Mas não tinha mostrado nenhum interesse por ela, tipo, nadinha, 0 mesmo! O que ela achou estranho, porque todos os caras com quem ela tinha algum tipo mínimo de relação, dava em cima dela. Mas ela achou melhor abstrair, ele seria seu amigo, né? Ou não.
- Vou ao banheiro, , já volto. - disse, e apenas assentiu com a cabeça.
Percebeu que ele tinha deixado seu telefone em cima da mesa porque algo tinha vibrado, e automaticamente ela pegou e era uma mensagem. Ela não queria ler, mas estava bem ali na cara dela, né, era impossível.

“Muitas saudades de você. Faz, sei lá... Meses que não nos vemos? Vou ver se vou até sua faculdade na semana que vem. Se não der, vou daqui a 1 mês, minhas férias.
Beijos, Mike.”


Mike? Um homem mandando esse tipo de mensagem pra ?
Suspeito.

- Seu telefone tava vibrando, ! - Disse quando ele voltou à mesa.

**

- 1 mês, Melissa, 1 mês! Meu Deus, eu vejo o todo dia faz um mês, e eu acho que to apaixonada! - e saíram ou se viram todos os últimos 30 dias. Ele era a especificação da palavra maravilhoso, ele era um amor com ela, tratava-a como um anjo na terra, era engraçado, e ria das piadas dela, mas... Nada era muito bom pra ser verdade. - Mas ele não mostra nadica de nada por mim! Eu acho que... - Melissa a interrompeu.
- Que ele é gay? – Melissa, às vezes, era direta demais. - Olha, você tinha me falado daquela mensagem, mas você não pode pensar que o cara é gay só porque ele é seu amigo, não te olha com outros olhos e um homem manda uma mensagem pra ele, né, , alou! - Melissa disse enquanto jogava Cand Crush em seu celular, não se ligando muito no assunto com a amiga.
- Olha, tem como você ajudar sua amiga que tá com uma paixonite e parar de jogar essa merda? - disse, pegando o celular da mão de Melissa e o desligando.
- Sua vaca, eu tava no nível 29!
- Não quero saber, eu só quero que você... - O telefone tocou. - Ai, é o , ele também não facilita, né. – Oi, ... Aham... Ah, tudo bem. - tentava abafar porque Melissa estava grudada nela tentando ouvir e mandando ela colocar no viva voz. - Ah, tudo bem, deixa então. Ok, até mais tarde.
- Sua burra, mandei colocar no viva voz! - Melissa disse, dando um tapa em seu braço.
- Ele disse que não vai poder me ajudar no trabalho agora à tarde porque vai encontrar uma pessoa a duas quadras daqui... AI, MEU DEUS, ELE VAI ENCONTRAR O NAMORADO! - disse, afobada, andando de um lado pro outro do quarto.
- Ah, vamos lá ver, gata, agora! - Melissa disse, procurando a chave do seu carro e pegando pelo braço.
- Você acha, Melissa? - disse, pensativa roendo a unha. - Ah, imagina se ele beija o cara? Eu vou ficar em choque, eu vou dar um grito e mandar ele virar homem. Olha, eu acho melhor não, porque eu vou ficar nervosa e eu vou querer começar a andar... - disse, andando de um lado pro outro do quarto. Melissa revirou os olhos.
- Ai, inferno, cala boca! - Melissa a parou, segurando-a pelos braços, parando. - Vamos lá, o máximo que pode acontecer é... Nada! E se ele for gay, você supera. Vida que segue. Faz uma tatuagem e fica bem.
- Ai, tá! - assentiu meio ressentida.
e Melissa tinham seguido o carro de até o lugar onde ele fora, ficava a uns 15 minutos do campus. Elas, agora, estavam com a velocidade bem mais reduzida, o carro de já tinha parado e ele estava do lado de fora, encostado no capô e digitando no celular.
- Não estou vendo nada daqui. - reclamou.
- Mas não podemos chegar com o carro mais perto, né.
- Mas podemos sair do carro? - Falou num tom óbvio. - Anda logo, levanta. - disse, soltando o cinto e abrindo a porta do carro.
As duas estavam dando passos lentos e vagos até uma parede, que ao lado continha uma pequena mureta, que haviam visto de longe, ficava mais perto de e dava pra ver com clareza cada ação do rapaz.
- Ai, meu Deus, faz 15 minutos que estamos e nada de boy magia do . - Melissa reclamou, enrolando o próprio cabelo no dedo.
- É verdade... - Olhou pro nada. – Alá, Mel, ele tava falando no celular. Shiu, vamos tentar ouvir! Cala boca! - falou nervosa.
- Mas eu não to falando nada, garota. - Melissa falou com expressão confusa.
- Shiu! - tapou a boca dela. - Ai, meu Deus, é um carro, socorro, é o namorado de , eu não quero ver, tampa meus olhos. - disse, tapando os próprios olhos, andando de um lado para o outro, sem saber que Melissa estava interessada demais em saber quem sairia do carro, acabou tacando a própria cabeça na parede. - AI, CARALHO! – Gritou, destampando os olhos.
- Porra, , tá louca? - Melissa se virou, vendo a testa da amiga sangrar um pouco. – Ai, meu Deus, como você é idiota. Shiu, vem aqui, depois a gente passa álcool nessa idiotice que tu fez. - A chamou. foi até a amiga, com a mão ainda no machucado sangrando, e as duas ficaram apoiadas na mureta, abaixadas, só deixando os olhos aparecerem para poderem ver o que iria acontecer ali.
Um cara saiu do carro e abriu um sorriso enorme assim que viu , apertando os passos e jogando os braços ao redor dos ombros largos do homem, que de volta sorria abertamente. E foi naquele momento que ficou total e completamente sem reação. Aqueles sorrisos, aqueles abraços, aquelas ações... Ai, meu Deus!
deixou seu corpo cair logo atrás da mureta, sem dar possibilidades nenhuma dos homens a verem. E Melissa a olhou, fazendo o mesmo, com a cara um pouco assustada e tentando analisar a expressão de , que a olhou boquiaberta.
- Melissa... O é gay!
- Foi mal, amiga, você só não queria acreditar, né? Mas você supera, vamos fazer uma tatuagem e tudo passa. - a olhou sem entender o quão louca a amiga era, e Melissa colocou a mão no ombro da amiga, a consolando.

2030:

- Gay? - Emma e Samuel perguntaram juntos.
- Sim, né, crianças, gay!

FIM?



Nota da autora: (31/10/2015) YEAH!
Depois de sei lá, 3 meses? Um pouco menos talvez, essa estória finalmente saiu! Saiu pequena de-ma-is! Eu sei! Deu 11 páginas só. Mas gente, perdoem, eu to sem tempo nem pra respirar, até comentei isso com o pessoal do grupo, to participando de várias ficstape, tem estágio, tem escola, tem cursos, tá brabo a situação pessoal. E perdoem se não saiu legal, ou não saiu do jeito que vocês queriam.
Mas, vai ter parte 2 sim, se vocês quiserem, óbvio. E o final é com curiosidade mesmo! HAHAHAHAH.
Enfim gente, é isso. Obrigada por pessoal que entrou no grupo do facebook. E caso alguém novo queira entrar, só apertar aqui: https://www.facebook.com/groups/995792700443763/?fref=ts
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