Capítulo único
Batimentos acelerados, respiração entrecortada, a voz mal passava de um sussurro, mas aqueles olhos estavam em chamas. queria viver, eu sentia isso em cada batimento de seu coração, eu queria fazer mais por ela, me odiava por não saber o que fazer mesmo que pudesse lhe oferecer algo que no futuro fosse matá-la, eu via isso todos as vezes que encontrava meu irmão, Stefan odiava ser um vampiro. e Stefan eram semelhantes em muitos aspectos, principalmente em seus corações bondosos. A bondade que sempre me faltou, a inocência quase majestosa de seu olhar me tornou seu refém.
E ali ela sangrava até a morte, a guerra civil entre França e Inglaterra a fez uma das vítimas, pensei tê-la deixado em um abrigo seguro, mas a guerra é imprevisível e não dá avisos onde pode fazer novas vítimas. Sair para caçar era minha sentença de condenação, em meio a tantas vítimas, eles não notariam a morte de alguns soldados, esse meu estúpido e egoísta lado fora a sentença de morte da primeira mulher que eu amava em décadas!
— Damon, não é sua culpa, vampirinho. — tentou sorrir, mas isso a fez tossir, seu ferimento era grave e a dor que ela estava sentindo deveria ser inimaginável.
— Como pode não me odiar ?! — Minha voz soou abafada, eu a mantinha o mais perto de mim, seu calor desvanecia enquanto seu sangue escorria pela ferida.
— Como posso odiar alguém que me ensinou a viver?! — Ela tentou erguer seu braço, mas ele caiu ao seu lado com um som seco, aquilo revirou minhas entranhas em ódio puro…O que me impedia de matar era ela, maldita e estúpida promessa feita a ela!
— Sua tola, deveria ter me afastado…eu apenas te arruinei! — Cerrei meus dentes, envolvendo o corpo dela num abraço desesperado.
— Você não pode continuar se ferindo assim, vampirinho, Damon, olhe para mim. — Ela pediu num sussurro ainda mais baixo.
— Por favor, eu te imploro, me permita quebrar minha primeira promessa…— Eu me sentia desnudo, impotente, fraco e odiava isso!
— Não! — Mesmo que sua voz não passasse de um sopro, estava determinada, como em tudo que fizera em sua breve vida. — Me prometa que será mais tolerante com seu irmão, que não vai continuar se destruindo dessa forma, tudo bem ter impulsos levemente selvagens…— Eu não tive como me impedir de gargalhar.
— Levemente selvagem?! — Arqueei minha sobrancelha rindo, mas sentindo minha face molhada, eu estava a perdendo. — Querida, se as paredes daquela cabana miserável pudessem contar histórias, tal gentileza não seria proscrita.
— Shh! Eu não tenho muito tempo! — tentou se impedir de rir, mas isso apenas gerou um novo ataque de tosse. — Me prometa que não fechará seu coração, dance sobre as estrelas, viva cada momento mas viva e não se engane dizendo que está vivendo quando estiver apenas no automático…tente ser gentil e não tão rude com os pobres e medíocres humanos de pouca inteligência, você vai acabar se ferindo com isso. — Eu podia sentir que quando ela dissesse tudo o que havia em sua mente, me deixaria para sempre. — Eu o amo com todo o meu coração, Damon Salvatore, meu primeiro amante, meu mais estimado amigo, meu benfeitor, meu charmoso professor… Eu vi através de suas defesas, uma vítima fácil de ser enganada, uma pobre camponesa. — Ela sorriu me olhando honestamente, sempre foi muito sincera, embora aquele povoado a tivesse como a maior das tolas, sua mente era brilhante, ávida por conhecer novas coisas, seu pouco tempo de vida não fora o suficiente para sanar todas as dúvidas que seu enervante cérebro possuía. — Me prometa, Damon, com a sua mais honesta e verdadeira face, sem brincadeiras ou enganações, em honra ao homem que me amou, cuide de você, deixe o passado no passado, tente não pensar muito em mim, a vida dos seres humanos é curta, mas quando eu passar por seus pensamentos, tente lembrar de nós naquele lago, aonde você me salvou e aonde nos encontramos inúmeras noites dançando, rindo, trocando confidências e entregando nossos corações, porque mesmo que você não acredite em si mesmo, eu faço isso por nós dois e tenho a certeza que não está destinado a permanecer sozinho, sou mais um capítulo desse livro cheio de aventuras e mistérios que é a sua vida… posso não ser o mais memorável, mas o meu capítulo final, o grande clímax, um pouco dramático demais para o meu gosto, mas igualmente importante: você tornou tudo majestoso. — Ela puxou o ar para dentro dos seus pulmões, fechando os olhos brevemente, lutando contra a iminência da morte. — Eu te amo, vampirinho, Damon Salvatore, agora e para sempre.
Um sorriso brilhante e com o mais puro olhar, partiu; eu pude ouvir com extrema clareza o exato segundo em que seu coração parou de bater, seu pulmão parar de funcionar e último gotejar de seu sangue para fora de sua pele…O silêncio da mata fechada não ajudava, tornava tudo ainda mais torturante! Eu sentia meu coração dilacerado, meus ossos quebrados, era como se ferro líquido fosse injetado em minhas veias e o calor de centenas de sois me atingindo ao mesmo tempo.
Eu gritei, a plenos pulmões, um grito animal, gutural, ferido e com o sabor da vingança nos lábios…Eu queria quebrar os frágeis ossos daqueles soldados, secar as veias de cada miserável responsável pela morte de …eu queria fazer eles se arrependerem de terem cogitado a ideia de ter iniciado uma guerra em primeiro lugar! Ah como eu queria!
Derramando toda humanidade sobre o corpo de , em forma das minhas últimas lágrimas, as últimas que seriam derramadas nessa condenada e miserável vida de vampiro, me despedi com um último beijo antes de retornar ao nosso antigo lar, a área do quarto ainda estava de pé; a coloquei sobre o colchão, cobrindo-a com os cobertores antes de afagar sua face e deixando alguns sussurros e juras de amor. Derrubei o querosene pelo local antes de atear fogo, eu a observei queimar, sendo engolido pelo vazio em meu peito.
Era a última vez que me importaria com um humano, que me permitiria amar uma mulher e que seria a boa versão… A dor era uma razão suficiente para voltar a ser agir da forma que estava acostumado; pegar o que eu queria a hora que eu desejava, servir aos meus anseios e mais nada.
Mas antes de deixar aquele infame e desprezível lugar, eu me divertiria ceifando alguns inclementes e bárbaros responsáveis pelo desastre que sobreveio a minha instigante e única .
— Me perdoe querida, velhos hábitos são difíceis de conter quando não há razões o suficiente para refreá-los.
E ali ela sangrava até a morte, a guerra civil entre França e Inglaterra a fez uma das vítimas, pensei tê-la deixado em um abrigo seguro, mas a guerra é imprevisível e não dá avisos onde pode fazer novas vítimas. Sair para caçar era minha sentença de condenação, em meio a tantas vítimas, eles não notariam a morte de alguns soldados, esse meu estúpido e egoísta lado fora a sentença de morte da primeira mulher que eu amava em décadas!
— Damon, não é sua culpa, vampirinho. — tentou sorrir, mas isso a fez tossir, seu ferimento era grave e a dor que ela estava sentindo deveria ser inimaginável.
— Como pode não me odiar ?! — Minha voz soou abafada, eu a mantinha o mais perto de mim, seu calor desvanecia enquanto seu sangue escorria pela ferida.
— Como posso odiar alguém que me ensinou a viver?! — Ela tentou erguer seu braço, mas ele caiu ao seu lado com um som seco, aquilo revirou minhas entranhas em ódio puro…O que me impedia de matar era ela, maldita e estúpida promessa feita a ela!
— Sua tola, deveria ter me afastado…eu apenas te arruinei! — Cerrei meus dentes, envolvendo o corpo dela num abraço desesperado.
— Você não pode continuar se ferindo assim, vampirinho, Damon, olhe para mim. — Ela pediu num sussurro ainda mais baixo.
— Por favor, eu te imploro, me permita quebrar minha primeira promessa…— Eu me sentia desnudo, impotente, fraco e odiava isso!
— Não! — Mesmo que sua voz não passasse de um sopro, estava determinada, como em tudo que fizera em sua breve vida. — Me prometa que será mais tolerante com seu irmão, que não vai continuar se destruindo dessa forma, tudo bem ter impulsos levemente selvagens…— Eu não tive como me impedir de gargalhar.
— Levemente selvagem?! — Arqueei minha sobrancelha rindo, mas sentindo minha face molhada, eu estava a perdendo. — Querida, se as paredes daquela cabana miserável pudessem contar histórias, tal gentileza não seria proscrita.
— Shh! Eu não tenho muito tempo! — tentou se impedir de rir, mas isso apenas gerou um novo ataque de tosse. — Me prometa que não fechará seu coração, dance sobre as estrelas, viva cada momento mas viva e não se engane dizendo que está vivendo quando estiver apenas no automático…tente ser gentil e não tão rude com os pobres e medíocres humanos de pouca inteligência, você vai acabar se ferindo com isso. — Eu podia sentir que quando ela dissesse tudo o que havia em sua mente, me deixaria para sempre. — Eu o amo com todo o meu coração, Damon Salvatore, meu primeiro amante, meu mais estimado amigo, meu benfeitor, meu charmoso professor… Eu vi através de suas defesas, uma vítima fácil de ser enganada, uma pobre camponesa. — Ela sorriu me olhando honestamente, sempre foi muito sincera, embora aquele povoado a tivesse como a maior das tolas, sua mente era brilhante, ávida por conhecer novas coisas, seu pouco tempo de vida não fora o suficiente para sanar todas as dúvidas que seu enervante cérebro possuía. — Me prometa, Damon, com a sua mais honesta e verdadeira face, sem brincadeiras ou enganações, em honra ao homem que me amou, cuide de você, deixe o passado no passado, tente não pensar muito em mim, a vida dos seres humanos é curta, mas quando eu passar por seus pensamentos, tente lembrar de nós naquele lago, aonde você me salvou e aonde nos encontramos inúmeras noites dançando, rindo, trocando confidências e entregando nossos corações, porque mesmo que você não acredite em si mesmo, eu faço isso por nós dois e tenho a certeza que não está destinado a permanecer sozinho, sou mais um capítulo desse livro cheio de aventuras e mistérios que é a sua vida… posso não ser o mais memorável, mas o meu capítulo final, o grande clímax, um pouco dramático demais para o meu gosto, mas igualmente importante: você tornou tudo majestoso. — Ela puxou o ar para dentro dos seus pulmões, fechando os olhos brevemente, lutando contra a iminência da morte. — Eu te amo, vampirinho, Damon Salvatore, agora e para sempre.
Um sorriso brilhante e com o mais puro olhar, partiu; eu pude ouvir com extrema clareza o exato segundo em que seu coração parou de bater, seu pulmão parar de funcionar e último gotejar de seu sangue para fora de sua pele…O silêncio da mata fechada não ajudava, tornava tudo ainda mais torturante! Eu sentia meu coração dilacerado, meus ossos quebrados, era como se ferro líquido fosse injetado em minhas veias e o calor de centenas de sois me atingindo ao mesmo tempo.
Eu gritei, a plenos pulmões, um grito animal, gutural, ferido e com o sabor da vingança nos lábios…Eu queria quebrar os frágeis ossos daqueles soldados, secar as veias de cada miserável responsável pela morte de …eu queria fazer eles se arrependerem de terem cogitado a ideia de ter iniciado uma guerra em primeiro lugar! Ah como eu queria!
Derramando toda humanidade sobre o corpo de , em forma das minhas últimas lágrimas, as últimas que seriam derramadas nessa condenada e miserável vida de vampiro, me despedi com um último beijo antes de retornar ao nosso antigo lar, a área do quarto ainda estava de pé; a coloquei sobre o colchão, cobrindo-a com os cobertores antes de afagar sua face e deixando alguns sussurros e juras de amor. Derrubei o querosene pelo local antes de atear fogo, eu a observei queimar, sendo engolido pelo vazio em meu peito.
Era a última vez que me importaria com um humano, que me permitiria amar uma mulher e que seria a boa versão… A dor era uma razão suficiente para voltar a ser agir da forma que estava acostumado; pegar o que eu queria a hora que eu desejava, servir aos meus anseios e mais nada.
Mas antes de deixar aquele infame e desprezível lugar, eu me divertiria ceifando alguns inclementes e bárbaros responsáveis pelo desastre que sobreveio a minha instigante e única .
— Me perdoe querida, velhos hábitos são difíceis de conter quando não há razões o suficiente para refreá-los.
F.I.M
Nota da autora: Não era isso que eu tinha em mente ao escrever essa short com o Damon, eu sei que muitas podem discordar dessa versão do Salvatore famoso por sua ironia e sarcasmo. Eu tentei reunir uma face que é revelada de uma forma fascinante pela responsável e criadora desse personagem tão cativante! Lisa Jane Smith, L.J.Smith, a série não chegou perto da profundidade de cada personagem. Eu gosto da série mas amo demais os livros, há muito coisa sobre o Damon que não é explorado na série. Enfim, espero que tenham gostado, quem sabe um dia eu não trago para vocês como tudo começou entre nosso vampirinho e a PP ?! Não esqueçam de me dizer o que acharam nós comentários, nos vemos por aí, o site é cheio de especiais e oportunidades virão!
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Caixinha de comentários: Oi! O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. Então, caso você queira deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI.
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