Última atualização: 09/04/2018

Capítulo Único

27 de março de 2018.

Acendi a vela roxa que estava em cima da minha mesinha de cabeceira e sorri, observando o quarto a minha volta; as colchas vermelhas cobriam a cama de casal e as persianas abertas deixavam que a luz da lua entrasse no quarto, deixando o ambiente mais sensual. Sentei na beirada da cama e retirei meu hobby. Minha cabeça latejava e meu corpo tremia ansioso por tudo que aconteceria ali hoje.
Peguei a foto na mesinha. O sorriso estampado em meu rosto e a felicidade que emanava do meu corpo quando aquela foto foi tirada à alguns anos atrás era de pura felicidade.
, eu e éramos só alegria quando tirou aquela foto, onde eu me encontrava no meio dos dois; mantinha seu braço sobre meu ombro, e segurava minha cintura fortemente enquanto nós três dávamos nossos melhores sorrisos.
Nós éramos o trio perfeito, tinhamos nos conhecido em uma festa privativa de um dos meus melhores amigos e foi amor à primeira vista. se aproximou com aquele sorriso sacana e a voz mansa, enquanto segurava minha cintura em uma dança envolvente; a proposta de uma noite juntos veio no final da festa quando ambos me esperavam na saída com sorrisos convidativos.
Foi a decisão mais difícil que eu poderia ter tomado na vida, mas também foi a melhor e mais prazerosa.
E então, três anos depois, aqui estamos nós, nossas vidas se encaixam de forma simples. e seguiam a carreira mundial deles, enquanto eu seguia dando minhas aulas na escola primária de Seul.
No começo a atração puramente sexual deixava que tudo fosse carnal, nós mantínhamos nosso relacionamento em segredo de tudo e de todos. O medo de não sermos aceitos e de que todo aquele envolvimento destruísse a carreira dos dois nos influenciou a deixar tudo por debaixo dos panos durante todo primeiro ano, e depois, quando nossos corações começaram a bater em um só ritmo, nossos amigos e familiares tomaram ciência daquele relacionamento à três. Foi difícil para eles, mas hoje, depois de muito esforço da nossa parte, éramos aceitos e amados pelas três famílias envolvidas.
Meu apartamento fica localizado há, mais ou menos, vinte minutos do dormitório que ambos meus companheiros moram, então era fácil para eles se locomoverem até aqui diariamente. Morar juntos estava fora de cogitação desde que a empresa havia proibido a exibição do nosso relacionamento para a mídia e fãs, por isso, tanto quanto vinham até minha casa e passavam suas noites livres comigo. Não foi fácil, na verdade, não é fácil manter uma relação com dois homens ao mesmo tempo. Sempre tem um disputa por atenção, por mais que ambos sejam amigos e se deem muito bem.
Nossa relação tem regras que nós seguimos tranquilamente até agora.

Regra número um: saber dividir atenção entre os dois. Essa regra é virada totalmente para mim: por mais que no começo eu tenha me apaixonado por primeiro, o carinho e a atenção sempre foi na mesma medida para com . Ambos me tratam como uma rainha e sempre procuram me deixar satisfeita, tanto no quarto, como fora dele também.
Regra número dois: sinceridade. Ser sincero uns com os outros foi a base de tudo.
Regra número três: nunca dormir brigados, e isso não servia só comigo com eles; e nunca dormiam brigados.


Tudo funcionava: o que faltava para meu relacionamento com ser perfeito era completo com , e vice versa.
— Querida, cheguei! — A porta da sala foi fechada, e eu me ajeitei na cama, esperando por . Ele abriu a porta sorrindo e parou, me encarando; seus cabelos recém cortados estavam uma bagunça depois dele ter tirado o gorro, agora em suas mãos. A camisa estava pendurada em seus ombros, e sorri com a visão do seu abdômen definido e suas calças baixas.
— Você demorou. — Aumentei meu sorriso, me deitando sobre os travesseiros. O rapaz jogou a camisa sobre a poltrona no canto do quarto e caminhou devagar na direção da cama. — Eu esperei para tomar banho com você, mas estava muito cansada.
— Espero que não cansada o suficiente. — sentou na ponta da cama e pegou meu pé em suas mãos, começando uma massagem lenta. — Tomei banho depois do treinamento.
O garoto subiu as mãos pelas minha pernas e veio com o corpo pra cima do meu, seus lábios beijando meu estômago devagar. Fixei meus dedos em seus cabelos, sua boca subiu até meu pescoço e deu um beijo casto ali, em seguida jogando o peso do corpo em cima do meu. Deitou sua cabeça em meus seios e abraçou minha cintura, me fazendo começar um carinho em seu rosto. Ele suspirou, me abraçando mais.
— Estava com saudades — murmurou baixo, e eu sorri, dando um beijo em sua testa.
— Eu também, ontem você não veio — falei, ainda acariciando seus cabelos, e ele me olhou com um sorriso fraco em seus lábios rosados.
— Não estava me sentindo muito bem, meu estômago estava doendo um pouco — contou, recebendo um revirar de olhos.
— Você deveria ter vindo, eu cuidaria de você. — Ele riu e deu um selinho em meus lábios.
— Está tudo bem, tomei um remédio e apaguei. O que vocês fizeram ontem? — Me endireitei na cama, vendo-o deitar ao meu lado e me puxar para cima do seu peito.
e eu te alcançamos em Sons of Anarchy. — Ele gargalhou.
— Até que enfim! Agora podemos ver juntos! — Beijei seu peito devagar, enquanto o garoto ainda ria e seu corpo se arrepiava.
enfiou os dedos em meu cabelos e segurou firmemente minha nuca, fazendo com que nossos olhos se encontrassem. Arrastei meu corpo até estar totalmente sentada sobre seu quadril, nós sorrimos um pro outro e o garoto me puxou para um beijo. Eu amava os beijos dele, calmos e fortes, nunca me dava brecha para separar nossas bocas até que estivesse satisfeito. Sua língua massageava a minha devagar, e eu só podia soltar suspiros cada vez que ele mordia meu lábio. Suas mãos se posicionaram nas minhas coxas e as apertou com força. Cravei minhas unhas em seu peito e gemi quando fui posicionada em cima da sua ereção, que começava a dar sinais de vida.
— Rebola um pouquinho, amor — pediu entre nosso beijo, e eu sorri ao fazer o que ele mandou.
gemeu e agarrou meus cabelos com mais força, enfiando a língua dentro da minha boca e me beijando com agressividade novamente. Rebolei em seu colo e o menino agarrou minha bunda intensamente, forçando meu traseiro contra seu pau e soltando minha boca para gemer.
jogou a cabeça pra trás, e aproveitei para beijar seu pescoço, começando então a chupar seu pescoço e vendo-o agarrar o lençol da cama, xingando baixinho. Beijei seu peito e estômago, arranhando a lateral do seu corpo; o homem fez um bolo com meu cabelo e tentou me puxar para cima, me fazendo rir e bater em sua mão, continuando meu caminho para baixo.
Quando cheguei a barra de sua calça, já ofegava e suava, seu rosto estava vermelho e ele me encarava com um sorriso sacana. Desabotoei sua calça e, com sua ajuda, retirei-a junto à boxer azul; seu glamuroso pau estava pronto para me receber, e dei um pequeno e rápido beijo em sua cabeça.
— Se você vai fazer isso, é melhor começar logo. — Sua voz saiu rouca, e encarei seu rosto, piscando lentamente pra ele. — Bota meus bebês para fora logo. — Puxou a alça do meu sutiã e o ajudei a tirá-lo. apertou meu seio esquerdo com a força certa, e gemi enquanto esfregava em sua coxa, na tentativa de aliviar um pouco da pressão em meu clitóris.
— Porra, sua calcinha já está encharcada — falou, me puxando para cima e enfiando a boca na minha em mais um beijo devastador.
Senti um corpo ser pressionado contra o meu e sorri entre o beijo, sendo acompanhada por . As mãos de puxaram minha calcinha para baixo, e rebolei ao sentir suas mãos pressionando meu traseiro. começou a beijar minha nuca e costas, enquanto eu me perdia nos lábios de ; suas mãos agarraram meus seios em uma carícia gostosa, e gemi, rebolando contra o corpo dos dois.
Senti um dedo contra a entrada na minha vagina e rebolei novamente, pedindo por aquilo. tornou o beijo mais agressivo e agarrou meus cabelos com força, soltei um gemido alto quando o primeiro dedo foi enfiado em minha intimidade. beijou a base da minha coluna e puxou meu corpo, me deixando de quatro. Os dois se ajeitaram e, quando percebi, tinha um dos meus seios na boca, chupando e mordendo, enquanto o outro me dava um dos seus maravilhosos orais; sua língua brincava com minha entrada e seus dedos acariciavam meu clitóris, chupando e lambendo toda minha intimidade e cravando suas mãos em minha bunda. Eu só conseguia gemer e implorar por mais.
Meu corpo estava em êxtase total enquanto os dois brincavam e se deliciavam com ele, minhas pernas amolecendo, mostrando que eu estava perto de ter um orgasmo quando parou de me chupar, me fazendo gemer frustrada, e riu, me virando na cama. Deitou em cima de mim e envolvi sua cintura com minhas pernas, sentido, então, seu pau me invadir. Nós dois gememos, e ele sorriu enquanto começava a se movimentar. Olhei em volta, procurando por , e o encontrei sorrindo para mim sentando na poltrona do quarto, já totalmente despido e observando a cena com um sorriso no rosto.
— Você vai ficar parado aí? — perguntei com a voz falha, gemendo em seguida.
enfiou o rosto em meu pescoço, enquanto me fodia com mais força. Me agarrei mais ao seu corpo, gemendo em seu ouvido.
O outro homem se levantou e caminhou até a cama, sentando-se com as costas contra a cabeceira. Pegou o lubrificante dentro da gaveta e lambuzou todo seu pau, e fiquei mais excitada ainda com a visão de seu corpo pronto para mim.
— Irmão, está na hora de dividir a comida — brincou, e sorriu, me puxando para cima sem sair de dentro de mim.
levantou meu corpo, e se posicionou atrás de mim; aos poucos, ele foi se encaixando em meu ânus, e então eu estava preenchida pelos dois.Soltei meu corpo contra o de , e voltou a se movimentar dentro de mim. As estocadas de faziam meu corpo se movimentar contra o de , portanto estávamos os três fodendo como se não houvesse amanhã.
Eu mantinha uma mão cravada na nuca do segundo a chegar em minha casa e a outra nas costas do outro garoto quando meu primeiro orgasmo veio. No segundo, estava quicando sobre o pau de , enquanto me comia por trás; no terceiro, gozei com chupando minha intimidade, enquanto me beijava de forma dominadora.

E depois eu caí no sono, enrolada contra os dois na cama.

16 de março de 2017

Encarei a sala ampla e totalmente bagunçada a minha frente; roupas estavam jogadas pelo chão e pelo sofá, garrafas de cerveja e de soju na mesa de centro, pacotes de biscoitos e salgadinhos espalhados pelo cômodo inteiro, e eu quase surtei vendo toda aquela bagunça. A TV, que cobria quase toda a parede na frente do sofá, rodava um jogo de luta que e jogavam com seus controles, enquanto os outros meninos pulavam e incentivaram seu preferido no jogo.
Dei um passo pra trás, batendo com as costas contra o peito de , que circundou minha cintura com um dos braços e me empurrou em direção a sala. foi o primeiro a nos notar e sorriu pra mim, acenando freneticamente. Mandei um beijo para ele, que pulou por cima de e veio me abraçar, me rodeando em seus braços e me fazendo gargalhar, segurando em seus ombros. deu beijo minha bochecha direita, e eu sorri sem graça; sempre ficava intimidada quando se tratava dele, talvez seja porque é uma das pessoas mais bonitas que já vi na minha vida.
apareceu na porta da cozinha e sorriu timidamente, se aproximando e me dando um leve beijo na testa. Abracei seu corpo, vendo-o ficar com as bochechas rosadas, se afastando rapidamente de mim e indo sentar no sofá ao lado de .
deu pausa no jogo quando notou minha presença e veio me abraçar; puxou meu corpo contra o dele e falou alguma coisa no meu ouvido, mas não prestei atenção, pois meus olhos e pensamentos estavam todos em , que sorria ao analisar toda a situação.
se afastou do meu corpo e mandou um coração em minha direção, me fazendo responder prontamente. piscou para mim e me aproximei dele, depositando um pequeno beijo em seu rosto. Ao ver a cena, fez um biquinho e dei um pequeno selinho em seus lábios.
— E ai, gatão. — Me abraçou e deu uma fungada em meu pescoço, depositando um beijo ali em seguida.

— Sabe o que eu me pergunto sempre? — começou, depois de engolir sua cerveja. Nós estávamos a algumas horas sentados naquela sala, bebendo e jogando diversos jogos. Eu me sentava em uma poltrona, com com a cabeça em meu colo, sentado no chão, enquanto apoiava nas minhas pernas; os outros meninos dividiam o grande sofá.
— Eu não faço ideia — respondi e ele abriu um sorriso gigantesco. Prendi a respiração, porque sabia que dali nada puro sairia.
— Você faz algum tipo de planilha? — indagou rindo, e arqueei minha sobrancelha em sua direção.
— Como assim?
— Tipo, hoje eu vou dar para o , e amanhã para o , ou vice versa? — Comecei a rir, chamando a atenção dos outros meninos que prestavam atenção no jogo.
— Não, eu transo com os dois ao mesmo tempo — repliquei, fazendo engasgar com o soju, sendo amparado por , que tinha seu rosto vermelho como um pimentão.
— Sempre? — entrou na conversa e senti meu rosto aquecer um pouco.
— 90% do tempo, sim. — Ele engoliu em seco e procurou por outra cerveja.
— E não é difícil? — começou. — Digo, o fato de você ter que se dividir com os dois.
— Eu tento não fazer nada muito específico. Tipo, se vou fazer uma coisa que eu sei que o gosta, mas que o não suporta, vou fazer algo pra agradar ele também, entende? — expliquei, vendo-os analisar o que falei por um tempo. Olhei pra , que estava praticamente morto em meu colo, e comecei a fazer carinho em seu cabelo; ele se ajeitou mais, fechando os olhos em seguida. jogava algum jogo de futebol em seu celular e às vezes fazia uma pequena massagem em meu pé, que estava recostado em sua coxa.
— E quem é seu preferido? — soltou depois de um tempo em silêncio, e comecei a rir
— Não tenho um preferido, gosto dos dois. Tem coisas que gosto mais em um do que no outro, mas dá para equilibrar, sabe? — Ele concordou com a cabeça e voltou sua atenção para a TV.
— E quem é melhor na cama? — perguntou, me fazendo engasgar com minha cerveja. se levantou do meu colo e deu pequenos tapas em minhas costas.
— Você está bem? — perguntou e eu concordei. Logo, os dois voltaram a seus afazeres, e eu olhei para , que esperava por minha resposta.
— Eu não vou me comprometer — decretei e ele bufou.
— Boa resposta — murmurou e concordou.
— Você se apaixonou por quem primeiro? — perguntou, me fazendo sorrir.
.
— Por quê? — questionou.
, no começo, não era nada romântico... quer dizer, hoje ele é uma pessoa totalmente diferente, mas quando começamos a sair ele era bem frio — respondi prontamente. se remexeu no sofá e lhe lancei um sorriso; ele odiava aquele assunto. — sempre me tratou carinhosamente; deixava eu me aconchegar nele no final da noite, enquanto ia embora ou virava para o lado, indo dormir... Então foi bem mais fácil me apaixonar por ele primeiro.
— E quando o entrou na parada? — perguntou.
— Ele começou a mudar, começou a me mandar mensagens durante o dia, a perguntar como eu estava... começou a aparecer sem o , e então, foi totalmente inevitável. — O referido abraçou minha cintura e enfiou o rosto em meu estômago. Ele tinha um sorriso nos lábios, enquanto eu continuava a acariciar seus cabelos.
— Cara, isso é muito louco — falou, e concordei. — Quer dizer, eu não julgo vocês e nunca vou julgar, porém fico tentando entender como é que funciona, sabe, porque você pensar em um ménage até vai, mas vocês se relacionam no dia a dia também. — Sorri abertamente.
Eu entendia o que as pessoas pensavam; para quem olhava de fora parecia uma bagunça, entretanto, nós três fazíamos dar certo da nossa forma. Nós trabalhávamos dia após dia para manter tudo aquilo que tínhamos: o companheirismo, o respeito, a união, estabilidade, carinho...
— E vamos supor que o se apaixone por outra pessoa e queira pular fora do barco, você iria continuar com o ? — questionou, recebendo um acenar de cabeça meu.
— Sim, não teria porquê eu terminar com um só porque o outro resolveu seguir em frente.
— Por que eu tenho que ser o que vai pular fora? — o garoto perguntou sério, e eu gargalhei, fazendo carinho em sua coxa com meus pés.
— Porque eu nunca te imaginei em uma situação assim — explicou.
— Que situação?
— Em um triângulo amoroso que dá certo. Na verdade, nunca imaginei um triângulo amoroso que desse certo. — levantou, olhando sério para ele.
— Você já me imaginou em uma situação assim? — indagou, e o outro menino começou a rir.
A noite continuou com diversos questionamentos sobre a dinâmica da nossa relação; o que nós três tínhamos era algo que ninguém nunca iria entender. Era único, puro e verdadeiro.

18 de setembro de 2018.

Meu corpo ficou alerta quando o braço de um dos meninos saiu de cima da minha cintura, então estiquei meu braço, sentindo o corpo de um deles. Me arrastei até pressionar meu rosto contra a costela alheia e seu braço se posicionou contra meu ombro. Relaxei contra o corpo dele e me deixei levar pelo sono.
Acordei novamente com o barulho da porta do banheiro. Abri os olhos lentamente e encarei o corpo de dormindo ao meu lado, virei na cama procurando por e não o encontrei. Notei que o relógio marcava nove da manhã, me obrigando, assim, a levantar da cama.
Fui até a cozinha ligando, a cafeteira e caminhando até o banheiro, batendo na porta em seguida. murmurou alguma coisa lá de dentro e eu abri a porta, o encontrando agarrado à privada.
— O que tá acontecendo? — Me abaixei ao seu lado e segurei sua cabeça, seu corpo estava quente e ele suava muito.
— Não sei, eu estou vomitando a porra toda fora de mim — sussurrou e deixou seu corpo cair sobre o meu, mole.
— Você deveria ter me chamado. — Sequei seu rosto com a toalha, vendo-o fechar os olhos. — Amor, você está bem?
— Não consigo nem levantar daqui — Soltou em um suspiro.
! — gritei do banheiro e ouvi ele se mexendo no quarto; ele é o pior ser humano para acordar. — !
— Que foi?
— Preciso de ajuda aqui — falei, tentando tirar a camisa de , que agarrou a privada e voltou vomitar.
— O que foi? — apareceu na porta do banheiro vestindo apenas sua boxer cinza.
— Ele tá muito quente, me ajuda a dar um banho frio nele — pedi, sentindo o garoto deixar seu corpo cair sobre o meu novamente.
Fechou a tampa da privada e deu descarga, me ajudando a levatar o corpo mole do rapaz.
— Ei, cara, o que você tá sentindo? — Se abaixou na frente de , segurando seu rosto.
— Meu estômago está doendo muito e minha cabeça parece que vai explodir — ele falou baixo, fazendo o outro suspirar.
— Vamos dar um banho nele e vamos para o hospital. — Concordei, indo ligar o chuveiro.
se apoiou em e eles entraram no box. Ajudei a tirar a boxer de e o posicionamos embaixo da água; o garoto tentou sair, mas o mantivemos por tempo o suficiente para abaixar um pouco a temperatura do seu corpo.

dirigia pelas ruas de Seul, enquanto o outro descansava a cabeça em minhas pernas no banco de trás, seu corpo tremendo em meus braços.
Esperamos ele ser medicado, apoiados um ao outro, e quando foi liberado pelo médico, diagnosticado com uma gripe forte, respiramos fundo e o levamos de volta para casa.
Três dias em que sequer conseguia levantar da cama direito, e eu nos dividimos para cuidar dele e fazer nossas tarefas pessoais; eu ia até o colégio durante a manhã e ensaiava com os membros à noite.
— Oi. — Deitou nas minhas pernas no sofá, e desviei meu rosto da TV para fitar seus olhos.
— Que porra, você pintou o cabelo de novo! — murmurei, passando meus dedos por seus fios agora brancos como a neve.
— Você não gostou? — Sorriu e me desmanchei, vendo seus olhos atenciosos.
— Eu adorei, mas você, meu amor, vai ficar careca. — Ele alargou o sorriso, e me abaixei, dando um selinho em seus lábios.
— Como está a temperatura dele? — Se aconchegou no sofá.
— Agora está normal, ele tomou uma sopa e já está bem melhor, aparentemente.
— Ainda bem — sussurrou, fechando os olhos. — Estou com saudades do meu parceiro de videogame.

29 de janeiro de 2019.

, eu e estávamos sentados na varanda do resort, observando o mar a nossa frente. Relaxei meu corpo contra o corpo suado do terceiro citado, esticando minhas pernas no colo do outro. Estávamos ali, comemorando o sucesso do novo CD do grupo; os outros membros estavam, agora, jogados em seus quartos depois da quantidade de álcool que ingerimos na noite anterior.
— Eu estou apaixonada por esse mar — comentei, deixando o sol iluminar meu corpo. riu ao meu lado e segurou minha mão.
— É uma boa forma de passar o resto da vida — murmurou, beijando meu pescoço.
— É uma boa forma de começar a querer aumentar a família também — falou, beijando o outro lado do meu pescoço.
Eu levantei assustada e encarei os dois, analisando o rosto deles, que sorriam calmamente para mim.
— Que porra vocês estão falando? — perguntei, me afastando de ambos, que seguraram em meus braços e me puxaram para sentar no colo deles.
— Nós andamos conversando, e você sabe que a gente te ama pra caralho — começou a falar, enquanto fazia carinho em meu rosto.
— E nós somos tão felizes juntos, já passamos por tanta coisa e superamos. Estou pronto para dar um passo maior — cochichou, beijando meu pescoço.
— Eu também — concordou o rapaz. — Mas isso depende totalmente de você, conversei com ; primeiro porque precisava saber como ele se sentia com isso, e agora estamos aqui pra jogar limpo com você. — Eles sentaram de frente para mim e seguraram minha mão. — Nós queremos um filho.
— E como vocês pretendem fazer isso?— perguntei, analisando os dois.
— Do método convencional. — sorriu e eu revirei os olhos.
— Nós vamos parar de usar proteção e torcer para você engravidar — explicou, me fazendo respirar fundo.
— E vocês pensaram em tudo? — questionei, levantando, e eles continuaram me encarando.
— Sim. — concordou com a cabeça
— E quem vai registrar? — Cruzei os braços, analisando cada movimento dos rapazes.
, porque assim ele vai ter dupla nacionalidade, e isso é legal pra caramba — decretou.
— E você está de boa com isso? — indaguei, o vendo assentir.
— Vai dar tudo certo, amor — tranquilizou o outro, se levantando e vindo me abraçar. veio e abraçou nós dois, de lado. — Se estivermos juntos, tudo vai dar certo.

27 de dezembro de 2019.

, TEM COMO VOCÊ IR MAIS RÁPIDO? — gritou quando agarrei seu pescoço, sentindo outra contração vindo.
— TIRA LOGO ESSA CRIANÇA DE DENTRO DE MIM — berrei, encravando minha unha na sua nuca e o ouvindo gritar junto a mim.
— Já estamos chegando — avisou, olhando pra mim pelo retrovisor. — Respira amor, vai dar tudo certo.
— Tá doendo — murmurei, sentindo outra contração começar a vir. — Por favor, vai mais rápido.
— Chegamos! — Correu para fora do carro, e me pegou no colo, saindo comigo do automóvel.

Agarrei seu pescoço e enfiei meu rosto em seu ombro, chorando. Meu corpo doía a cada nova contração. O outro garoto trouxe uma cadeira de rodas e me sentou, empurrando para dentro do hospital em seguida, enquanto pegava as bolsas e caminhávamos às pressas.
Às 03:54 da manhã, veio ao mundo; com quase cinco quilos, ele nasceu grande e saudável. , eu e não conseguíamos desviar nossos olhos dele — as mãozinhas pequenas, as bochechas rosadinhas, os fios pretos em sua cabeça e seus pequenos lábios rosados nos cativaram de uma forma inexplicável.
Todos nossos amigos já tinham passado por nosso quarto no hospital, palpitando sobre quem era o pai biológico, mas, para mim, ele era a junção perfeita de nós três.

04 de abril de 2023.

Eu abri a porta da minha mais nova casa e olhei em volta, procurando por quaisquer sinal de vida ali dentro. A casa que havíamos comprado há cerca de dois meses atrás ainda me deixava intimidada por seu tamanho, demorei horrores para conseguir mobiliar e organizar todos aqueles cômodos. Graças a Deus, e se propuseram a me ajudar a decorar tudo, e hoje a casa parecia muito mais com a nossa cara.
A sala estava pintada em tons escuros, pois, segundo , ia poder riscar as paredes sem que tivéssemos que pintá-las todo ano. O grande sofá negro estava encostado na parede em formato de L e tínhamos colocado alguns puffs espalhados pela sala; a grande TV ficava embutida em um console de madeira, para que eventuais acidentes envolvendo , e uma bola fossem evitados. Nossa mesinha de centro era para ser usada para enfeite, mas era, na realidade, um grande tabuleiro de montar quebra cabeça agora. A cozinha era ampla e em inox, já que ficamos os três olhando cores e mostruários nas lojas, acabando por não entrar em um consenso até que sugeriu o inox.
A casa monstruosa tinha, graça a Deus, apenas quatro quartos que ficavam na parte superior: o de , o meu e dos meninos, o de visitas e o do grupo, que era um quarto com cinco camas de solteiro onde os membros dormiam quando vinham pra cá. Nós tínhamos uma sala de jogos onde todos os brinquedos do nosso filho ficavam, e era para ser lá o canto da bagunça dele, e não no meio da nossa sala.
Caminhei até a saída para os fundos da piscina e sorri com a cena de , e na piscina. O bebê estava com o rosto branco de protetor solar e sorria, batendo as mãozinhas gordas na água; sabia que ele era filho de por conta da pequena mancha que eles tinham iguais na virilha, mas juro que o sorriso da criança era idêntico ao de , o que me fazia acreditar fielmente em uma combinação de genes muito louca.
colocou em seu ombro e afundou na água, fazendo parecer que o menor estava sozinho dentro da água. O outro membro tirava fotos em sua câmera fotográfica, enquanto o garoto submergido na piscina colocava em várias poses diferentes.
Aquilo já era costume, nossa casa era lotada de fotos estilo Polaroid espalhadas por todos os cantos nas paredes; a porta da geladeira era lotada, em um quadro na sala, nos quartos e até no espelho do banheiro tinha uma foto de nós quatro sorrindo abraçados na Disney.
pegou no colo e abraçou os dois, posicionando a câmera de frente pra eles e batendo uma foto em seguida, eles era os melhores pais que eu podia ter escolhido para meu filho. Os dois beijavam o chão onde nossa criança pisava. chorou tanto quando o bebê dera seus primeiros passos que eu não aguentei e acabei caindo no choro também, enquanto servia de apoio para o mais novo. Eles viviam comprando presentes e brinquedos; ensinava a ele como falar chinês e o outro tinha ensinado ele a escrever quando o menininho teve idade para entrar pra escola. era uma criança prodígio, segundo as professoras, por ser tão avançado na escola; tinha aprendido a falar corretamente muito rápido, o que era uma novidade na minha família, entretanto, segundo a mãe de , na deles era muito normal.
O pequeno era mimado por todos os membros do grupo, vivia querendo sair para passear com ele e, sempre que isso acontecia, voltava com brinquedos novos. Ele era amado de uma forma inexplicável por todos a sua volta.

06 de junho de 2024.

Eu me sentei no sofá, descansando minhas pernas nas almofadas. Fechei meus olhos e suspirei aliviada por ter uns minutos de sossego. dormia no sofá com as costas de fora e os braços pendurados, estava no colchão com dormindo em seu peito calmamente, assim como si. Encarei meus meninos e sorri verdadeiramente.
É uma boa vida, depois do nascimento de , os garotos o apresentaram a mídia e aos fãs; no começo, as especulações sobre como nosso relacionamento funcionava foi um dos assuntos mais comentados de toda Coréia. Muitas perguntas e todo tipo de preconceito vividos, hoje nós vivíamos tranquilamente. e levavam para tudo quanto é lugar com eles; são os famosos pais babões. , hoje com quatro anos, já faz as perguntas sobre quem é o papai, e se diz muito feliz por ter dois. Nossa vida não é perfeita, longe disso, mas nós somos felizes e nos completamos perfeitamente bem.
É uma ótima vida e nós conseguimos fazer dela melhor ainda a cada dia que passa.




Fim...?



Nota da autora: Oi, meus solzinhos, aqui fala essa autora louca que veio trazer uma proposta diferente pra vocês. I Got U está sendo mandada para o FFOBS nesse projeto lindo que é o Nós Existimos, e eu vim propor uma coisa pra vocês.

I got u tem enredo para ser uma long fic com detalhes incríveis da relação desse triângulo amoroso, tem muita coisa que não foi contada e muita coisa que precisa ser contada! Essa parte da fanfic que foi mandanda e que vocês acabaram de ler é como se fosse um trailer da fanfic, e se você tiver interesse de conhecer um pouco mais sobre os personagens, sobre como eles se conheceram, como foi a primeira noite, a convivência nos primeiros meses, a gravidez da pp, os pais deles descobrindo, a mídia em cima deles e todas as outras coisas que I Got U tem pra oferecer comenta ai embaixo e para que eu saiba que se mandar essa long vocês acompanhariam.

Beijos de luz pra vocês ♥

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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