O jeito que null beijava null poderia ser considerado selvagem demais se ele não estivesse tão bêbado, assim como ela.
A empresa Lotus estava dando uma festa em um hotel, com direito à muita bebida. Claro que os dois não iriam deixar de aproveitar. Já sabiam que acabariam na cama depois, mas era essa mesma a intenção que ambos possuíam.
A excitação misturada com o álcool deixava-os entorpecidos, ansiando por mais. Suas línguas travavam uma batalha dentro de suas bocas, deixando explícito todo o desejo que sentiam. Àquela altura do campeonato, null já tinha retirado seu paletó, sua gravata e seus sapatos, que agora ocupavam um canto aleatório daquele quarto, e null estava somente com as alças de seu vestido caídas pelos seus ombros, deixando seu busto parcialmente exposto.

— Eu estou sedento de você. – Disse null num sussurro rouco, largando a boca de null por um momento para logo voltar a beijá-la no pescoço.

— Então mata seu desejo, e aproveita pra matar o meu também. – null segurou no queixo dele para olhar em suas íris que transbordavam luxúria.

null continuou a fazer seu trabalho com a boca no pescoço de null, abaixando por completo as alças do vestido vermelho dela e revelando seus seios rígidos sem a presença do sutiã, o que facilitou e muito para o homem. Abocanhou um dos seios dela, massageando o outro e sentindo o mamilo roçar na palma de sua mão. Chupou e deixou algumas mordidas pela pele macia de null enquanto ia para o outro seio, fazendo as mesmas coisas. null gemia e suspirava alto, agarrando os cabelos de null e os puxando de leve em um incentivo para que ele prosseguisse.
Depois de se deliciar com os peitos dela, null retornou sua atenção aos lábios da moça, a beijando ainda mais intensamente do que antes, se é que isso ainda fosse possível. As línguas se movimentavam numa sincronia perfeita e numa velocidade impressionante, ambos gemendo baixinho em meio às carícias. null poderia entrar em combustão só em ter seu corpo sendo tocado por null. As mãos firmes dele apertavam sua cintura e a região de seu quadril, indo até sua bunda e fazendo o caminho inverso. A morena jogou a cabeça para trás, soltando um murmúrio de prazer, enquanto o rapaz terminava de retirar seu vestido, jogando-o no chão do quarto.
null sentiu seu membro pulsar dentro da calça ao encarar a visão de sua garota deitada embaixo de si apenas com uma calcinha de renda preta minúscula que mal cobria suas partes íntimas, deixando aquela região bem evidente.

— Gostosa! – Ele disse extasiado, apertando a coxa dela com vontade e sugando seu lábio inferior, fazendo null gemer manhosa. — Esse seu corpo me deixa louco. – Alisou desde a lateral dos seios dela até as pernas, encarando-a com tesão.

— Vem cá. – A moça grudou no cinto da calça dele e o puxou para que ele a beijasse de novo.

Dessa vez, ela tomou as devidas atitudes, terminando de desabotoar a camisa social branca de null e a deslizando pelos braços dele, até que a peça estivesse totalmente fora do seu corpo. Passou as mãos pelo peito e barriga dele sem quebrar o contato visual, fazendo questão de morder o lábio e sorrir de canto para provocá-lo ainda mais. Ele sorriu da mesma maneira, mordendo o lábio também.
null desceu as mãos até o cinto, desafivelando o mesmo e o jogando no chão, em seguida abrindo a calça social preta do homem, tendo a bela visão de sua boxer cinza marcada pela ereção. Agora estavam quites; ambos somente com as roupas íntimas de baixo. Voltaram a se beijar mais uma vez, esfregando seus corpos na tentativa de se aliviarem, mas o alívio só viria depois de uma boa transa. Com os braços em torno do pescoço de null, null sussurrou em meio aos beijos:

— null... – Sua voz saiu um pouco falha pela respiração ofegante. — Vamos logo com isso, eu não aguento mais. – Roçou seus lábios nos dele em um pedido sôfrego.

— Mal posso esperar pra foder você. – Geralmente ele não usava esse tipo de linguajar, porém naquela situação fora impossível. Seu sangue fervia de desejo e seu pênis implorava para estar dentro daquela mulher.

null abaixou a calcinha de null em um movimento rápido, e logo abaixou sua cueca, gemendo em satisfação ao ter seu membro livre. Ela abriu as pernas, rebolando o quadril, mostrando o que queria.

— Você tá pingando por mim, linda. – Passou uma mão pela vagina dela, sentindo a umidade. null gemeu, puxando o ar entre os dentes.

— null, só me fode de uma vez, vai! – Ela disse alto, agarrando firme os dois lados do travesseiro.

O moreno pegou uma camisinha em cima da mesa de cabeceira que ele mesmo havia deixado ali quando entraram no quarto, rasgou a embalagem e revestiu seu membro. Se aproximou mais do corpo dela, enfim penetrando-a devagar. Ambos gemeram em uníssono.
Ele começou com movimentos lentos e fracos, porém seu corpo não estava mais aguentando toda aquela adrenalina, então logo tratou de ir mais rápido e forte, arrancando um gemido quase esganiçado de null ao ter seu interior sendo atingido em cheio pelo membro de null. À medida que as estocadas ficavam mais intensas, o prazer dos dois ia crescendo cada vez mais, fazendo com que ambos gemessem juntos. null retirava quase todo seu pênis de dentro dela e voltava metendo com força. O impacto de seus corpos se chocando era como uma corrente elétrica. null estremecia, apertando o membro de null com sua intimidade e suspirando em êxtase.

— Cacete! – O rapaz grunhiu, fechando os olhos com força e contorcendo o rosto em uma expressão de mais puro prazer.

— Puta merda! – Foi a vez da garota exclamar, enlouquecida pelo modo e pela rapidez com que ele a fodia.

null deixou seu corpo parcialmente deitado sobre o de null, apoiando os cotovelos no colchão e movimentando-se mais lentamente, mas sem perder a intensidade e a precisão das estocadas. Passou a beijar e dar leves chupadas pelo pescoço dela, subindo para a boca, onde a beijou por mais tempo.

— Oh, eu estou quase... – null resmungou manhosa, arranhando as costas de null.

— E-Eu também. – Falou em meio à um gemido. — Goza comigo, linda... – Afundou o rosto na curva do pescoço dela enquanto estocava pausadamente, sentindo seu orgasmo se aproximar. null também estava bem perto de seu limite.

O ápice chegou para null com uma intensidade surreal. Tão forte que ele praticamente urrou de tanto prazer e seu corpo todo tremeu. O som que saiu do fundo de sua garganta foi abafado pelo pescoço de null, que também atingiu seu orgasmo segundos depois, gemendo arrastado e amolecendo nos braços do homem.
null ainda continuou soltando pequenos gemidos, tamanho fora seu orgasmo. Sua respiração estava descompassada, até mais do que a de null. O suor grudava em seus corpos, e a tensão ia aos poucos se esvaindo. Ele permaneceu naquela posição por mais alguns segundos, abraçando a cintura dela e sentindo seu perfume floral que o acalmava. null continuava com as pernas em volta do quadril de null, fazendo carinho nos cabelos dele. Sentiu ele sair de seu interior e ficar deitado ao seu lado ainda bem pertinho.

— Deus, acho que eu nunca gozei tanto na minha vida. – null disse, soltando uma risada.

— É, você até tremeu. – A moça riu baixinho.

— Isso foi tão bom... que ainda estou um pouco fraco.

— Eu também estou exausta. – Inclinou-se para pegar a calcinha no chão, e a vestiu.

— Preciso ir no banheiro me limpar. – Ele se levantou com as forças que ainda lhe restavam, e foi ao banheiro do quarto dar um fim naquele preservativo.

Voltou logo depois, colocando sua cueca e deitando de conchinha na cama com null, que estava quase pegando no sono. Começou a dar vários beijinhos pela nuca dela enquanto acariciava sua barriga, sentindo-a se arrepiar. Ela se remexeu um pouco, sorrindo com os olhos fechados.

— Lindo... – Chamou-o em tom dengoso. — Assim eu não vou conseguir dormir.

— Eu não consigo parar de beijar você, null. – Continuou com os beijos suaves, agora nos ombros também.

— Eu acho que você ainda tá um pouco bêbado. – Riu.

— Huuuum... – null resmungou de forma manhosa, passando o nariz pela pele de null. Ele não costumava ser assim, exceto quando estava bêbado, como naquele momento. Honestamente, ela gostava desse lado do rapaz. — Você é tão perfeita, sabia? – Sussurrou.

— E você fica tão fofo manhoso desse jeito. – Virou-se na direção dele para lhe dar um selinho.

— Fica comigo? – Perguntou curvando os lábios em um bico.

— Eu já estou com você, null. – Passou a mão no rosto dele, rindo anasalado.

— Não, eu quis dizer ficar pra sempre. Você fica? – Ele a encarou com uma expressão que chegava a ser infantil. Nem parecia o mesmo homem de minutos atrás.

— Vou ficar com você pro resto da vida. – Sorriu, e ele também.

— Eu te amo muito, linda. Muito, muito, muito. – Encheu o rosto dela de beijos.

— Eu também te amo muito, muito, muito. – Repetiu a ação nele, e null a puxou para deitar em cima de si.

— Dorme aqui no meu peito. – Posicionou a cabeça de null no local delicadamente, beijando os cabelos null dela.

— Confesso que é muito mais aconchegante. – Beijou o peito de null, fechando os olhos para dormir.

Nota da autora: Sem nota.

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