FFOBS - Just My Luck, por Ana Oliveira

Fanfic finalizada: 18/03/2021

Capítulo 1

POV
Era uma sexta-feira qualquer para maioria das pessoas, mas para mim e era a sexta da realização de um sonho. Estávamos prestes a viver o final de semana que viraria história eterna para nossos futuros filhos.
- , eu não acredito que estamos aqui de verdade – Eu olhava sem acreditar para o prédio do qual o carro tinha acabado de nos deixar, segurava uma mala de rodinhas e uma bolsa.
- do céu, é real mesmo! Me belisca, por favor – terminou a frase quando eu ia com a mão em direção ao braço dela onde a mesma disse – Não precisa , eu já sei que é real mesmo! – Sorriamos juntas não acreditando no que íamos viver naqueles próximos dias.
Eu e havíamos ganhado um sorteio para passar a tour do Brasil com os meninos do McFLY, nós nos conhecemos num grupo chamado Gado do McFly que foi criado logo após eles retornarem com a banda.
- Vocês por acaso são e ? – Fomos acordadas do transe que estávamos, parecíamos duas idiotas sorrindo para um prédio.
- Somos sim – Foi a única coisa que conseguiu falar enquanto balançava a cabeça concordando.
- Olá meninas, eu sou o Fletch, produtor da banda, acho que vocês me conhecem – Observava com atenção tudo o que ele falava e fazia o mesmo – Eu vou leva-las até o quarto de vocês para guardarem as malas e quando formos desce para almoçar ligo para vocês descerem, assim já almoçamos todos juntos, vocês já conhecem os rapazes e as esposas.
- Esposas? – Perguntei ainda sorrindo, porque de cara conhecer o McFLY e as esposas deles? Era realmente um sonho.
- Sim, Gio e Izzy vieram junto com os guys para turnê, acho que sobre a Georgia, vocês devem saber mais informações do que eu – Fletch terminou de falar sorrindo, enquanto eu e riamos nos olhando, é uma piada interna, nosso grupo adora falar sobre dossiê ‘’jorja’’ – Bom, me sigam, por favor, meninas.
Logo que entramos no nosso quarto, acreditem, dava para morar ali dentro, era enorme, tinha uma sala logo na entrada, com uma mesa de jantar e uma pequena cozinha. Fomos andando em direção ao quarto, eram duas camas grandes de solteiro, uma delas ficava perto da uma janela enorme de vidro, que dava acesso à linda vista que tínhamos do nosso quarto. Não deu nem tempo de perguntar qual cama a ia querer ficar, porque em seguida desse pensamento ouvi ela se jogar na cama perto da janela.
- Você não se importa, né? – me olhava igual o gatinho do Shrek
- Eu não me importo e para de fazer essa cara de cachorro que caiu da mudança, a cama da janela é sua – Disse apoiando minhas coisas na cama ao lado – Até porque se eu quiser ver alguma coisa, cabe eu, você e mais umas três pessoas nessa cama – Falei enquanto ria e ouvindo rindo, sentei na cama olhando tudo em volta e completei – Você tem noção que vamos conhecer o McFLY? E de leva a Izzy e a Gio? Aonde foi que tudo começou a dar tão certo assim amiga? Era novembro e estávamos planejando em quais hotéis iríamos, em qual show íamos conseguir pagar e agora, cá estamos nós, num quarto de hotel chiquérrimo porque vamos passar a turnê inteira do Brasil com eles – olhava para enquanto os olhinhos estavam cheio de lágrimas.
- Amiga, eu não sei quando começou a dar certo, mas ainda bem que deu. É o nosso sonho!! Nós vamos aproveitar isso ao máximo que conseguimos combinado? – levantou em minha direção com dedinho estendido.
- Combinado, mas você está falando isso porque o Dougie está solteiro e tenho certeza que vai ser sua cadeira preferida – Estendi o dedinho na direção dela e fizemos o juramento. E nada, nada quebra um juramento de dedinho.
POV Danny
- Não é maravilhoso estar no Brasil de novo? – Perguntava para Dougie enquanto ele saia do banheiro.
- Estar aqui é maravilhoso, só não tanto porque todos os outros rapazes tem quarto individual com suas digníssimas esposas e eu tenho você – Dougie sentava na cama do meu lado enquanto fazia uma careta.
– Meu bebê, se você o soubesse o prazer que é passar uma noite ao lado de Danny Jones – Passei meu braço em torno da sua cintura e completei - você nunca recusaria um quarto de hotel comigo.
- Danny, me respeita vai!! – Dougie levantou num pulo e sentou na cama ao lado e perguntou – Será que as fãs que ganharam o sorteio já chegaram?
- Não sei Doug, acredito que sim!! Elas viriam hoje cedo, mas como já passou café da manhã, elas devem passar a tarde com a gente, até porque temos passagem de som, elas vão estar em todos esses momentos – Concluí a resposta enquanto Dougie ainda me olhava prestando atenção e foi onde surgiu outra pergunta .
- Será que são gatas? E solteiras? – Ele falava enquanto sorria no canto da boca
- Elas têm que gostar da gente, já pensou se as duas que ganharam são apaixonadas pelo Tom e pelo Harry? – Gargalhei em pensar na hipótese disso acontecer, afinal, nossas fãs sempre tem o preferido.
- Já imaginou? A Izzy e a Gio são bravas – Dougie gargalhava junto comigo – Mas também as fãs as respeitam demais, as duas são extensão da banda – Dougie concluía o pensamento.
Realmente, Gio e Izzy eram as extensões da banda. Georgia era para estar incluída nas McGirls, mas por alguns motivos pessoais resolvemos dar um tempo. Achamos que seria melhor para nós, porém nada ainda estava dito na mídia, ainda dividíamos a mesma casa por conta do Cooper, mas estávamos sob o mesmo teto e ao mesmo tempo muito distantes. O telefone do quarto tocou e pude ver Dougie levantando para atender, era algum dos meninos ou o Fletch.
- Oi Fletchzinho, estamos bem sim e você meu bem? – Ria enquanto Dougie falava com ele no telefone – Elas chegaram? Ah entendi – Comecei a rir mais ainda quando Dougie começou a fazer gestos para eu entender que as fãs tinham chego e já estavam no quarto delas – Tudo bem Fletchzinho, não iremos nos atrasar para o almoço e pode deixar que aviso sim, beijos viu meu amorzinho – Dougie desligou o telefone rindo e completando – Temos que avisar os meninos para não atrasar para almoço, vamos atrapalhar os pombinhos? Eles já fizeram filhos demais!! Só com os filhos deles, formamos outra banda – Dougie ia em direção a porta e eu sai logo atrás dele.
Tínhamos ficado todos no mesmo corredor, o primeiro quarto que fomos em direção foi do Fletcher, porque segundo o Dougie três filhos já era o suficiente, apesar de que a aposta entre nós era que eles tentariam até vir uma menina. Ouvi Dougie bater na porta e ficamos esperando até abrir quando Dougie grudou a boca no vão da porta e abafou com as mãos para chamar por eles.
- Tom, tá tentando fazer o quarto integrante para depois fazer uma banda só com seus filhos? Pode parar, vem aqui atender essa por... – Dougie foi interrompido pela Gio que abriu a porta rapidamente.
- Você quer me matar de vergonha Doug? – Gio falava séria, mas quem conhece ela sabia que a qualquer momento ela iria rir da situação.
- Mas Gio, demoraram muito e é verdade, o Tom tem o plano maligno de nos trocar por uma banda só dos filhos, eu estou de olho em você viu Fletcher – Dougie fazia movimento de olhos nos olhos para o Tom que ria de toda situação.
- Enfim, vocês vieram aqui só para atrapalhar a fábrica do quarto integrante dos McBabys? – Tom vinha andando em direção a porta ficando ao lado da Gio.
- Não, viemos passar o recado do Fletch que não queria atrapalhar o momento dos casais e nos mandou fazer isso – Sorria pra eles – Ele pediu para avisar que as duas fãs que ganharam o concurso já estão no hotel e que vamos almoçar com elas, então não atrasem, tá bom? – Vi os dois concordando com a cabeça e ainda completei – E pode parar com essa história de McBabys, você sabe que eu não gosto Tom.
- Era só isso? Agora podemos aproveitar? Estamos sem as crianças menores, mas vocês continuam atrapalhando os esquemas – Tom dizia de braço cruzado e a Gio já estava segurando a porta dizendo – Beijo meninos, até o almoço.
- Próximo quarto Doug – Dizia enquanto o Dougie já estava indo para quarto no Harry mas cantarolando a música da missão impossível, não tinha como não rir.
- Toc toc – Dougie batia na porta e imitava o som com a boca.
- Quem é? – Ouvia a Izzy gritar de dentro do quarto.
- Izzy, não sei nenhuma piada – Comecei a rir logo após de ouvir a risada dela vindo de dentro do quarto e em seguida Harry abrindo a porta.
- Fala Dougie, já sentiu saudade? – Harry dizia tentando abraçar Dougie enquanto o mesmo tentava se livrar do abraço – Não dá para ficar com você dessa vez, mas prometo que vou te visitar de madrugada – Harry ainda tentava dar um beijo na bochecha do Dougie que quase se jogava no chão para escapar.
- Harry, viemos avisar que as fãs já estão no hotel e iremos almoçar juntos para conhecê-las – Eu dizia enquanto Harry prestava atenção em mim, mas não largava o Dougie.
- Ok!! Vou avisar a Izzy e estaremos lá no almoço – Harry tentou dar mais um beijo em Dougie que saiu correndo pelo corredor como uma gazela em apuros.
Harry entrou no quarto rindo e eu segui o corredor atrás do Dougie que tinha chego à frente da porta do nosso quarto, abri a porta do quarto, andamos até nossas camas e nos jogamos ali mesmo. Ainda faltava um tempo para o almoço, acho que todos nós merecíamos um descanso até horário para descer e encontrar as meninas.


Capítulo 2

POV Harry
Aproveitei a parte da manhã para ir treinar enquanto Izzy descansava um pouco. Ter dois filhos e conciliar uma turnê não é fácil, nem para mim e nem para Izzy que iria ficar com as crianças em tempo integral. Vir pro Brasil e trazê-la comigo era muito especial, há algum tempo planejávamos voltar para a terra dos melhores fãs. Enquanto voltava pro quarto recebi uma mensagem da mesma perguntando onde estava, foi quando abri a porta do quarto e ela já estava pronta sentada na cara mexendo no celular.
- Achei que fosse ter que buscar o senhor na academia - A ouvi falando enquanto ia em direção ao banheiro
- Eu perdi a noção do tempo pensando em várias coisas – Parei na porta do banheiro e encostando-se ao batente da porta – Não é incrível depois de anos ainda sermos recebido com tanto carinho e amor? É surreal imaginar isso!
- É incrível né amor? Mas a banda de vocês merece muito, tem fãs muito fieis em relação a isso – Percebi que ela levantou vinda em minha direção, enquanto isso tirava a camisa para entrar no banho.
- Você por acaso vai tomar um banho comigo Sra. Judd? – Sorri malicioso – Como se fosse uma comemoração de boas vindas ao Brasil – Senti as mãos dela encostando-se ao meu peito
- Não, não vou! O Sr Judd vai entrar no banho sozinho, pois eu tive uma ideia e você precisa se apressar para dar certo – Ergui uma sobrancelha e foi o suficiente para ela entender que eu queria saber qual a ideia e sendo respondido em seguida – Dougie e Danny disseram que o Fletch mandou encontrar as meninas no restaurante para o almoço certo? – Concordei com a cabeça – Que tal vocês quatro irem buscar elas no quarto? Acredito que elas nem esperam por isso!
Sorri quando ela terminou de contar toda a ideia, realmente seria incrível. Elas não estariam esperando por isso e nem imaginavam que poderíamos aparecer na porta do quarto delas. Izzy ficou responsável de ligar para o Fletch para pedir autorização e ficar de combinar com os rapazes enquanto eu tomava banho e me trocava.
POV Izzy
Estava discando o telefone do quarto do Fletch para primeiro saber se seria possível realizar a ideia que tinha acabado de ter.
- Fletch, é a Izzy, tive uma ideia em relação às fãs que ganharam o sorteio e acho que vai gostar – Expliquei tudo para ele no telefone e sorri com ele concordando ao final da ideia – Pode deixar, eu vou avisar os meninos! Só me fala qual o número do quarto? – Peguei o celular para anotar – Ok Fletch, obrigada, nos encontramos no restaurante.
Desliguei telefone e em seguida liguei pro quarto do Danny e Dougie. Danny atendeu
- Dan, vocês vão fazer uma surpresa para as fãs, eu dei a ideia e já tenho a autorização do Fletch – Danny também ouviu tudo e o Dougie deveria estar perto porque só conseguia o ouvir batendo as palmas e gritando “Ótima ideia, Izzy” – Venham pra cá 12h que daqui vocês vão direto para o quarto delas.
Desliguei telefone e liguei para quarto do Tom e foi a Gio que atendeu.
- Minha McGirl favorita na linha? – Brinquei com ela e ouvi-a responder um sim sorrindo – Gio tive uma ideia dos meninos buscarem as fãs na porta do quarto delas? O que acha? – Contei todo o plano e horário que era para eles estarem na porta do nosso quarto para realizar a surpresa.
Não demorou muito para acontecer, era 12h03 e todos estavam na frente do quarto ansiosos, pois queriam conhecer as fãs que ganharam o sorteio.
- Meninos, eu e Gio vamos descendo para o restaurante. Cuide bem das meninas, não as assustem e – disse rindo.
- Apesar de que elas devem estar tão acostumadas quanto nós em relação à loucura de vocês – Ouvi a Gio completar a frase enquanto os meninos colocavam a mão no peito como se estivessem sendo ofendidos.
- O quarto delas é no 10º andar, quarto 22 – Todos prestavam atenção no que eu dizia, porque a probabilidade de baterem no quarto errado era enorme – Entenderam? 10º andar e quarto 22. Repitam comigo – e num coro que fez eu e Gio gargalhar eles repetiram.
Eles seguiram para o andar das meninas e eu e Gio descíamos para encontrar o Fletch no restaurante. Estava ansiosa para saber qual a reação delas, afinal não é todo dia que o McFLY bate na sua porta para te convidar para um almoço.

POV
- , você está ótima real – Eu concordava com a quinta troca de roupa que ela fazia em trinta minutos
- Mas , eu não quero parecer à menina da fanfic de all star e coque frouxo não – Ela dizia indignada na frente do espelho enquanto eu ria vendo o desespero dela.
- Mas você esta de cabelo solto, não está parecendo ninguém. Vem, vamos tirar uma foto e mandar para as meninas. Porque essa será a última foto que vamos tirar sem ser bff do McFLY.
Estávamos com uma roupa confortável porque pós-almoço iríamos com eles para passagem de som. Eu vestia um short jeans e uma blusa regata de dinossauro com um tênis confortável, já tinha avisado a que All Star acaba com a coluna. Já ela, usava um short preto, com um barbante ou cadarço no lugar do cinto, porque segundo ela era tendência e uma blusa de Friends que ela não tirava do corpo, aonde ela ia a blusa ia atrás e o famoso All Star, que segundo ela já acompanhou ela em outros shows da banda.
- , você sentar do lado do telefone quase dentro dele não faz tocar mais rápido amiga – Ela ria enquanto realmente eu estava quase sentada encima do telefone, quando bateram na porta e nós duas assustamos.
- Ué, o Fletch disse que ia ligar, não disse? – Levantei indo em direção à porta e a estava atrás de mim. Foi quando abri a porta e por sorte não caímos para trás e não sei como e nem quem nós segurou.
- Olá meninas – Harry acenava para nós junto com os outros três que nos olhavam sorrindo. Quando eu olhei para , eu comecei a rir, ela travou, num sorriso tão estranho que fizeram todos gargalhar.
- Oi fã, pode respirar – Dougie dizia enquanto abanava a com as mãos. Sério, que ela ia me fazer passar vergonha eu sabia, mas não naquele ponto – Tá respirando fã?
- Oi Dougie, eu estou sim, obrigada – Ela respondeu soltando um suspiro, mas ainda sorrindo – A gente só não esperava vocês na porta do quarto – Completou a frase ainda com o sorriso de orelha a orelha.
- Nos viemos buscar vocês para irmos almoçar – Tom falava o que me fazia sorrir mais ainda, se é que era possível. Pegamos nossos celulares e o cartão que era usado como chave do hotel e fomos andando em direção à saída.
- Tom, cadê os mini Fletchers? – Perguntei fechando a porta do quarto e seguindo em direção ao elevador.
- É isso, ninguém mais ama o pai depois que se têm filhos e vocês ainda me perguntam por que eu quero ter o quarto McBaby para montar a banda – Tom disse rindo enquanto apertava o botão para chamar o elevador.
- Não só os babys Fletchers, amamos os babys Judds e o baby Jones também – Ouvia a completar o assunto – Pena que o único baby que acompanha a banda é o Baby né? – Todos riram entrando no elevador.
- Ha ha ha, muito engraçado fã que para de respirar – Dougie sorria sarcástico em direção a que ria junto com os meninos do que havia dito anteriormente
- Bom, não dá para chamarmos vocês assim né? Qual nome de vocês? – Danny perguntou curioso e não tirava os olhos da .
- Eu sou a e ela a – sorria enquanto apontava para que acenava e sorria, parecia um pinguim de Madagascar.
- Posso fazer outra pergunta? – Tom perguntou em seguida e eu e concordamos com a cabeça – Qual o favorito de vocês? Nos sabemos que todas tem um favorito – Tom perguntou cruzando os braços enquanto os demais prestavam atenção em nos duas aguardando a resposta.
- Bom, meu favorito é o – Sorri olhando para o Dougie que sorria de volta. O sorriso dele era lindo. Só que os olhos dele, sorriam junto sabe? Não consigo explicar, só sei dizer que era incrível.
- E o seu , posso te chamar assim? – Danny perguntou e concordou com a cabeça.
- Meu preferido é o Judd – olhava para o Harry que sorriu junto com ela.
- Sempre tem meus amados, superem as team Judd estão sempre por perto – Harry puxou para um abraço saindo do elevado. Ele realmente não sabia o quanto isso podia matar minha amiga do coração.
Estávamos andando em direção da mesa no restaurante, podíamos ver o Fletch sentado junto com Gio e Izzy que também sorriam em nossa direção. Olhei em volta e era real, estávamos saindo do elevador com os meninos da banda e indo em direção as McGirls.
- Não acredito que uma de vocês é Judd? – Ouvi Izzy perguntar assim que chegamos à mesa e rimos junto com as elas e o Fletch.
- Como você sabe? – Perguntei incrédula de como ela conhecia o marido tão bem.
- Bom, ele saiu do elevador falando algo sobre as team Judds, ele se gaba disso sempre – Izzy disse rindo enquanto levantava da mesa para me cumprimentar e fazer o mesmo com a .
- Como vocês chamam? – Gio estava atrás da Izzy em pé nos esperando para dar um abraço também.
- Eu sou e ela a – sorria enquanto respondia e sentávamos à mesa.
- Então a é a Judd? – Izzy perguntava enquanto a concordava com a cabeça e eu jurava que se tivesse um buraco no chão, a se esconderia – Há muito tempo ?
- Sim, desde que eu conheci a banda em 2006 – ria enquanto via o Harry erguer os braços e comemorar.
- , é errado mentir, mas da próxima vez, fala que seu favorito é o Buzz ou a Lolla ou até que eu sou sua favorita, mas não da essa moral toda para ele não – Izzy dizia apontando para Harry enquanto ria junto com o pessoal da mesa menos Harry, que olhou sério para todo, mas não aguentou por muito tempo e voltou a rir.
Já havíamos almoçado e estávamos ensaiando para pegara sobremesa. O assunto na mesa fluía com tanta leveza, que parecia que nos conhecíamos há tantos anos, não que fosse mentira, eu e conhecíamos tudo sobre aqueles meninos e até sobre as McGirls. Fazia mais de 10 anos que acompanhávamos os meninos.
- Pessoal, desculpa atrapalhar, mas o assunto rendeu bastante e já está na hora de irmos para ensaio da banda, se importa se formos direto? – Fletch chegou à mesa perguntando e todos negaram.
- Só preciso buscar minha bolsa que ficou no quarto – Gio quebrou o silencio comentando sobre a bolsa, que fez com que a Izzy, e eu concordar.
- Vão meninas, rapidinho! Peguem as bolsas e nos encontrem no estacionamento. Já vou encaminhando os meninos até lá – Fletch falou e todos concordaram.
Saímos do restaurante, os meninos seguiram para estacionamento e e eu seguimos com as McGirls para pegar nossas bolsas.
Paramos no nosso andar e as meninas seguiram para o delas, na volta ainda nos encontramos no elevador, jogamos conversa fora sob as crianças e como fazia calor no Brasil até sairmos no elevador e ir em direção ao estacionamento. Encontramos todos na van e seguíamos para o espaço aonde seria realizado o ensaio e show da banda.


Capítulo 3

POV
Estávamos na van, deduzi que perto do local aonde aconteceria o show pela quantidade de pessoas do lado de fora com o rosto dos meninos estampado nas camisetas. Olhei para que sorria com a testa encostada no vidro da van enquanto conversava com Dougie e Gio, era impossível não sorrir vendo-a daquele jeito.
- Pessoal? Todos prontos? – Ouvi a voz de Fletch que estava em pé na van com algumas credenciais nas mãos – Vou entregar as credenciais para vocês, terão acesso a tudo lá dentro com elas, ok? – Todos concordaram. Fletch entregou uma por uma, pedindo para nós não perdermos e nem tiramos do pescoço.
- Meninas, prontas para a maior loucura da vida? – Tom perguntava animado olhando para mim e para , enquanto nós duas só sabíamos sorrir, sério, ia dar câimbra da boca.
- Tom, a gente sempre participou da loucura, só que sempre estávamos do outro lado – olhei pela janela e vi algumas fãs gritando enquanto entravamos com a van no estacionamento da casa de show e apontei para elas completando – Eu provavelmente seria um dessas – Todos em volta riram juntos.
A van já havia parado, quando Fletch abriu a porta podíamos ouvir os gritos e os meninos acenavam para as fãs, mesmo de longe, sabíamos o quanto aquilo era especial para cada uma delas que estava agarrada no portão acenando de volta. Quando Gio e Izzy saíram da van, fizeram o mesmo, elas nunca tinham vindo ao Brasil, elas sabiam que as fãs eram apaixonadas, mas só pelo que os meninos contavam e viam pelas redes sociais. Entrelacei meu braço com o da , estávamos mais radiantes do que nunca.
- Amiga, dá para acreditar nisso? – Ouvia enquanto percebia de canto de olho que ela andava se mexendo mais que o normal para balançar a credencial que estava presa em seu pescoço e era impossível não rir.
- Eu não consigo te levar a sério andando dessa forma – Ria enquanto balançava mais ainda, a credencial dela parecia que ia voar do pescoço.
- Mas sério agora, dá pra acreditar? Temos credencial – ela disse erguendo a mesma – Acabamos de sair da van com o McFly e suas digníssimas esposas – ela apontava para van – E estamos entrando na casa de show para acompanhar a passagem de som, você tem noção? – Ela falava sem acreditar nas palavras que saiam da boca.
- É incrível né? Nem nos nossos melhores sonhos isso acontecia – Falei enquanto olhava as fãs no portão gritando e completei – Nos estaríamos ali e isso já era tão grande para nós.
Entramos na casa de show e fomos direto ao camarim dos meninos, os corredores para chegar lá eram estreitos, mas eu e não soltamos o braço nem um minuto. Dougie ia saltitando pelo corredor e cantando algo que não dava para entender, enquanto os demais riam da cena. Chegamos ao camarim, Dougie foi primeiro a entrar e ouvimos ele pedir para entrar com o pé direito primeiro.
- Não liga não, ele tem essas manias esquisitas – Harry disse logo atrás de mim, o que me pegou de surpresa fazendo dar aqueles pulinhos de susto e em seguida ele completou – Fiquem a vontade, pedimos até mais sofás para ter espaço para todo mundo poder ficar junto no mesmo camarim.
- Como é estar no camarim do McFly? – Ouvimos a voz doce da Gio nos perguntar, acho que devíamos estar com caras de idiota olhando para todos os cantos do cômodo, sorrindo e com os olhos cheio de lágrima.
- Eu não consigo nem descrever. Vimos as meninas ali fora, normalmente estaríamos ali – Sorria enquanto respondia e Gio sorria de volta para mim – Isso está sendo especial de mais. Se for sonho vocês prometem não me acordar? – Gio concordou com a cabeça.
- Mas fiquem tranquilas, isso é mais real do que vocês conseguem imaginar – Gio me deu um abraço de lado e fez o mesmo com a .
Sentamos no sofá, conversamos com eles, mandamos foto para as meninas do grupo, que não parava um minuto, fazia uns cinco ou seis meses que nos conhecíamos e não teve um dia que o grupo ficou parado. Dougie estava sentado no meio entre mim e , e ele fazia a gente tirar várias fotos dele e criar figurinhas para mandar no grupo. Danny estava perto de nós e quis participar da brincadeira também. Ficamos nessa brincadeira quase uma hora, quando Fletch abriu a porta e pediu para os meninos irem até o palco, pois estava tudo pronto para passagem de som, e pediu para as McGirls, eu e irmos para onde mais tarde seria o espaço premium do show.
- Todas prontas para o show vip? – Dougie perguntava enquanto nós fazíamos joia com os dedos
- Peraí, antes de a gente começar – Danny dizia ajeitando sua guitarra ao corpo – Qual a música preferida das McFãs?
- A minha preferida é Silence is a scary sound – falou um pouco mais alto para ele ouvir do palco, que fez um joia de retorno pra ela.
- E você , qual sua preferida? – Danny perguntava enquanto sorria no microfone
- Bom, eu não consigo escolher – Disse rindo enquanto batia uma mão na minha testa. Como eu não pensei nisso? Eu deveria ter selecionado uma música, mas era impossível, eles acompanharam tanto da minha vida nesses anos, que era quase impossível.
- Posso escolher uma para você? – Danny me tirou do transe – Prometo que vai ser especial – Eu só consegui sorrir e concordei com a cabeça.
Era coisa da minha cabeça ou Danny estava jogando todo charme dele para cima de mim? Eu bati a mão muito forte na cabeça, só pode ser.
A passagem de som foi incrível, eles tocaram quase todas lost songs e as clássicas como Star Girl e POV, entre outras. Quando acabou percebemos que estava perto das 17h, o dia tinha passado muito rápido. Fletch nos encaminhou de volta a van para voltarmos ao hotel.
- Minhas crianças – Todos prestavam atenção no Fletch – Estejam no estacionamento de volta as 20h para podermos ir para o show, combinado?
- Combinado – Todos nós respondemos num coro.
Saímos da van e fomos para os quartos, teríamos pouco tempo para descansar e nos arrumar para irmos ao show. abriu a porta do quarto e nos simplesmente nós jogamos na cama. Estávamos radiantes, porém muito cansadas, fazia umas boas semanas que não dormíamos bem planejando o encontro de hoje.
POV Dougie
- Dougie Dougie, você não me engana meu menino – Ouvia Danny dizer enquanto fechava a porta – Pode abrir o jogo vai.
- Quer ouvir o que já sabe? Eu gostei da mesmo e estou feliz porque ela já é Poynter, tenho meio caminho andado – Sorri vitorioso enquanto me jogava na cama – Já você, terá que lidar com um team Judd – Tentei imitar a voz do Harry se gabando pela gostar dele desde o início.
- Calma, eu ainda tenho 10 dias para fazê-la mudar de ideia – Danny sorria de canto enquanto ia em direção ao banheiro – Vou tomar banho e depois você vai seu imundo – Ouvi barulho da porta do banheiro bater.
Já era quase 20h, horário combinado com o Fletch de irmos para van, estávamos saindo do quarto quando vimos os rapazes e suas garotas saindo dos quartos também. Nos encontramos todos na frente do elevador.
- Todos limpos e cheirosos? – Gio perguntou
- Sim senhora – Respondi erguendo meu braço – Tom, cheira, vê se estou cheiroso.
- Dougie, me respeita vai – A porta do elevador tinha acabado de abrir e tom me empurrou para dentro e Harry apertou botão para descer.
- e já desceram será? – Ouvi Harry perguntar e Danny balançar os ombros num tom de ‘’não faço ideia’’
O elevador chegou ao estacionamento, quando vimos às meninas paradas perto da van. Elas estão lindas, calças jeans escuras, tênis e uma blusa branca escrita McFly. Estavam simples, mas muito lindas.
- Uau, adorei a camiseta – Izzy dizia enquanto chegava perto das meninas.
- Mandamos fazer uma especial, mas só usaremos no show junto com as demais meninas do nosso grupo – Prestava atenção no que falava, mas o Danny, estava quase babando, dei um tapa no ombro dele para ver se acordava e deu um efeito imediato.
- Vamos crianças? Todos com suas credenciais? – Ouvimos Fletch perguntando e levantei a minha credencial para mostrar que estava comigo e os demais fizeram o mesmo.
O local do show era próximo do hotel, a conversa que fomos tendo na hora do almoço já não era a mesma, estávamos nervoso, seria nosso primeiro show depois de anos no Brasil. Chegando à casa de show, as McGirls e as meninas foram direto para o lugar que ficariam assistindo ao show, pois a última hora do show era sagrada para nós.
Harry gostava de ficar sozinho com a sua bateria, Tom e Danny ficavam preparando a voz e eu ficava no sofá largado olhando-os enquanto tentava controlar a ansiedade de estar no palco com as brasileiras novamente.
Faltava pouco tempo para as 21h, nos encontrávamos agora atrás do palco, Harry com suas baquetas e os demais com seus respectivos instrumentos.
- Nos conseguimos? – Harry falava enquanto fazia erguia a mão para um Hi-5
- Nos conseguimos! – Tom, Danny e Eu respondemos e batemos as mãos todos juntos.
Esse momento era nosso, era o momento que antecedia a entrada no palco, o coração parecia que ia sair pela boca, incrível ainda ter essa sensação anos depois. Ao pisar no palco, as luzes acenderam e se os gritos das fãs pudessem ser sentidos, nos atingiria como um soco, mas um soco bom.
O show? Foi incrível, os fãs pulavam e cantavam todas as músicas. Daria até para deixar apenas eles cantando, era lindo aquele mar de gente na mesma sintonia. No meio do show olhava para onde as fãs estariam com as McGirls e elas estavam aproveitando muito. e pulavam e cantavam, cantavam não, berravam, era impossível não rir.
Terminamos o show com o clássico, Star Girl, agradecemos o show e saímos em direção ao camarim.
- Rapazes – Fletch ia falando enquanto nos guiava de volta até camarim – Foi simplesmente incrível, uma ótima forma de começar a turnê no Brasil.
- Foi incrível, eles estavam tão animados, empolgados e na mesma sintonia que nós – Tom disse abrindo a porta do camarim e se jogando no sofá.
- As meninas Fletch, estão aonde? – Harry perguntou pegando uma garrafa de água no frigobar e indo em direção onde esta as comidas.
- Suas esposas já estão vindo pra cá junto com as meninas – Fletch sorria.
- Será que elas gostaram do show? – Danny perguntou tirando a camiseta toda suada e colocando um roupão preto.
- Oh, vocês dois – Tom chamou minha atenção e do Danny
- Estamos espertos com vocês dois – Harry completou a frase do Tom, enquanto eu e Danny nos olhávamos.
- Nós não estamos fazendo nada demais – Disse erguendo os braços – Sou inocente, ainda – Sorri enquanto mandava beijos no ar para Harry.
- Falou certinho, ainda! – Tom falava enquanto me olhava vidrado – São meninas super bacanas, não sejam idiotas com elas, combinado? Isso não é só mais um caso de tour – Tom terminou o sermão igual um pai fazendo eu e Danny concordar com a situação.
Elas entraram no camarim, perguntamos como foi o show, a experiência, conversamos mais um pouco por ali, como era engraçado ver a perspectiva do fã. Não demorou muito para voltarmos para o hotel, estavam todos muito cansados e no dia seguinte teríamos folga, pegaríamos o ônibus para viajar novamente só a noite.
Chegando ao hotel, fomos todos pros seus quartos descansar, combinamos que na noite seguinte iriamos comemorar o sucesso do primeiro show. Mas naquela noite concordamos que todos precisavam de uma boa noite de sono. Despedimo-nos das meninas e combinamos que as encontraríamos no café da manhã no dia seguinte.


Capítulo 4

POV
Acordei animada, era sábado, peguei celular para ver horário, era perto das 9h, levantei e fui até a sala do nosso quarto e abri as cortinas, estava um ótimo dia para ir à praia, afinal não era todo dia que se tinha vista do Rio de Janeiro da sacada do seu hotel. Fui caminhando até o quarto, parecia estar morta na cama, de tão largada.
- Amiga, acorda! – Coloquei minha mão no ombro dela e a chacoalhava e ela não dava nem sinal de vida – Amada? Como sua família te acorda?
Abri a cortina do quarto para entrar claridade e ver se ficava mais fácil de acorda-la, porque chacoalhar ela tinha sido em vão.
- Se eu subir na cama e pular? – Falei sozinha, enquanto isso parecia uma boa ideia. Apoiei os pés na cama fofa e simplesmente comecei a pular gritando – Vamos Carolina, acorda pra vida criatura - E ela acordo desesperada, levantando correndo e parou no meio do quarto sem entender muito do que estava acontecendo e eu não aguentei segurar a risada.
- Você está a fim de me matar? É esse o intuito? – A via colocando a mão no coração e voltando para cama – Você mesmo fala que enfartar depois dos 20 é maior a probabilidade.
- Foi mal – eu não conseguia segurar a risada – Como te acordam? Jogando uma bomba? Com trombeta? Você fica largada um morto e não acorda de jeito nenhum.
- Qual intuito de interromper o sono da beleza? Fletch ligou? – Ela perguntava ainda coçando os olhos e abrindo a boca de sono
- Não, eu te acordei porque vamos para praia – Levantei da cama indo em direção a minha mala para pegar roupa.
- Você está de brincadeira né ? Como você me fazer acordar rindo – Eu já tinha percebido a ironia na voz dela – Justo eu, que não suporto calor, você quer levar para praia?
- Se fosse o Dougie chamando eu tenho certeza que você ia – Falei virando para trás e cruzando os braços – Você me deve uma ida a praia pela cama na janela belezinha! – Sorri vitoriosa, eu sabia que a história da cama ia me permitir uma chantagem – E outra, nada impede de chamar os meninos para irem também, tenho certeza que eles iriam gostar.
- Acha muito abuso ligar para o Dougie? – Vi os olhos da brilharem enquanto só conseguia rir dela
- Não amiga, não acho! Liga e aproveita a vida, só tenho certeza que ele não namora mais a Baby Shark – Ela concordou comigo e discou o número do quarto deles.
POV Danny
- Sério? Telefone essas horas da manhã? – Peguei meu celular e vi que era próximo das 9h e bati a mão no telefone conseguindo alcança-lo – Alô? Oi Carolzinha, aconteceu alguma coisa? – De relance consegui ver o pulo que Dougie deu na cama ao lado ao me ouvir falando o nome da .
- Claro, vamos sim! Vou avisar o Dougie, ligo para resto dos meninos, já descemos, tomamos o café da manhã e vamos para praia - Ouvi afirmar do outro lado do telefone – espera, a vai? – E em seguida ela confirmou novamente o que me fez abrir um enorme sorriso desligando o telefone.
- Meu querido anãozinho, vá se trocar porque vamos a praia – Levantei da cama num pulo e fui em direção aonde tinha deixado nossas malas para poder me trocar e de canto de olhos puder ver o Dougie fazendo o mesmo.
Em menos de dez minutos estávamos prontos, liguei para quarto do Harry e não obtive sucesso, o mesmo no quarto do Tom. Acho que eles não ficariam chateados de irmos. Dougie e eu descemos para encontrar as meninas e tomar o café da manhã. Olhei em volta e elas ainda não tinham chego, então Dougie e eu fomos pegando o que queríamos comer e sentamos numa mesa menor, afinal, não tomaríamos café com todo mundo. Logo que sentamos, vimos elas entrando na cozinha e dava realmente para perceber quem das duas teve a ideia de ir para praia. estava usando um maio colorido com short e chinelo, já estava com um short e uma blusa leve, de chinelo e óculos escuros. Elas nos viram na mesa, mas foram direto pegar a comida e em seguida sentaram-se à mesa junto com a gente.
- Eai meninos, descansados? – perguntava enquanto colocava o prato na mesa e puxava a cadeira para se sentar.
- Sim, capotamos ontem à noite – Dougie respondeu a enquanto mordia mais um pedaço do pão.
E o assunto seguiu de forma leve, nos riamos na mesa, como se fossemos amigos de longa data, como podia alguém que conheci apenas um dia atrás me fazer tão bem dessa forma? conseguia tirar o sorriso fácil do rosto. Terminamos de comer e nós levantamos indo em direção a saída do hotel.
- Dougie, posso te fazer uma pergunta? - perguntou num tom curiosa enquanto Dougie concordava com a cabeça permitindo assim que continuasse a pergunta – Você e a Maddie não estão mais juntos? – Dougie me olhou e sorriu, era a deixa dele de esclarecer tudo e enquanto Dougie me olhava, dava um tapa no braço da que me fez rir.
- Não, nós não estávamos mais juntos. Faz uns dois meses que terminamos, mas não colocamos nada na mídia – Dougie estava sorrindo respondendo a , mas olhava para .
- Pronto amiga, vai na fé de Deus, aproveita esse homem que está livre da baby shark – falava empurrando a em direção ao Dougie, que na hora abraçou pelo ombro e ela passou a mão em torno da cintura dele.
- Como assim baby shark ? – Perguntei curioso, as fãs tinham nome estranhos para nossas namoradas, mas essa era nova para mim.
- É porque ela era muito nova, aí nosso grupo apelidou ela de baby shark – ria enquanto me explicava – Temos outras mil teorias no grupo, mas acho que vou te assustar com todas elas.
- Entendi! Me conta um pouco de você, sinto que você demais sobre mim e eu só sei que você é a , que ama McFly desde 2006 e faz parte do team Judd – Ri enquanto ela colocava uma mexa do cabelo para trás da orelha e começava a me contar um pouco da sua vida. Dougie estava mais à frente rindo com a , era possível ouvi-los.
- Nada como o pé na areia e um mar para aliviar a alma – Ouvi falando ao meu lado e concordei, chegamos rápido à praia. e eu nos sentamos e Dougie e foram andar pela praia. Continuamos conversando sobre coisas aleatórias, nem parecia que tinha a conhecido por causa da banda, descobri que fazíamos aniversario no mesmo mês, dias bem próximos inclusive, ela dia 8 e eu dia 12. E então ela entrou numa teoria de signos, pois ambos são de peixes, que não estava entendendo, mas o fato de ter ela ali comigo, me tirando risos fáceis e leves me fazia admira-la cada vez mais.
Ficamos ali nossa manhã toda, quase na hora de ir embora, Dougie e apareceram, era nítido que eles tinham ficado em algum lugar da praia, a felicidade não cabia dentro de nenhum dos dois, eles ficaram olhando nossas coisas enquanto e eu fomos dar um mergulho. Eu podia estar perdendo a noção do perigo o fato de estar me apaixonando por uma fã, ela conhecia minha fama e não imaginava que eu estaria solteiro. Após mergulho recolhemos nossas coisas e voltamos em direção ao hotel.
- Posso eu te fazer uma pergunta? – Perguntei olhando para , que ria do Dougie e a nossa frente brincando de ‘’nós andamos iguais’’.
- Claro que pode – Ela ainda rindo, me encarrou esperando a pergunta.
- Você tem namorado? – Eu não sei o porquê, mas estava com medo de receber um sim como resposta.
- Não, namorei um bom tempo, mas nos separamos tem alguns meses – Ela sorriu sincera e voltou a olhar para frente rindo do Dougie e da que pareciam dois desengonçados.
Ela era solteira, eu também era só que ela não sabia. Eu precisava achar uma forma de contar sem que se espalhassem a notícia. Eu precisava ter ela em meus braços e chamar de minha. Ela até poderia ser Team Judd, mas jamais resistiria ao meu charme.
POV Tom
- Gio, acorda meu bem, perdemos o café da manhã e umas três ligações do Danny – Mexia nos cabelos da Gio tentando faze-la acordar – E se não levantarmos já já perdemos o almoço também.
Nos dois levantamos da cama e fomos nos trocar, na saída do quarto trombamos com Harry e Izzy que estavam com a cara amassada igual a nossa.
- Bom dia princesos, dormiram bem? – Izzy perguntava ainda bocejando de sono
- Dormimos e dormiríamos mais, ainda bem que Danny não conseguiu nos acordar – Gio respondia de braços cruzados indo em direção ao elevador.
- Ele ligou para vocês também? No nosso quarto também tinha ligação perdida dele – Harry espreguiçava na porta do elevador enquanto não chegava ao nosso andar.
O elevador chegou e nos quatro entramos descendo em direção ao restaurante. Na saída do elevador, avistamos Dougie abraçado com entrando no hotel e logo atrás deles Danny com rindo, que acredito que seja do Dougie e a .
- Bom dia dorminhocos, descansaram? – Dougie dizia enquanto Harry indo na direção dele para dar um abraço e estava dizendo que sentia saudades de dormir de conchinha com Dougie.
- Dormimos sim! Onde os senhores estavam? Meninas cuidaram bem de vocês? – Tom perguntava e as meninas concordavam com um sim
- Fomos à praia tomar um bronze e sim cuidamos das meninas. Pelo tamanho da boca da , até respiração boca a boca ela teve – Respondia e estávamos todos rindo, inclusive e Dougie.
Fomos os oito para restaurante almoçar e lá encontramos com o Fletch, que sentou conosco para almoçar, como no dia anterior. Após almoço, Fletch pediu para arrumarmos nossas coisas, pois no finalzinho da tarde íamos viajar para próxima cidade.


Capítulo 5

POV
Já estávamos no avião, a caminho de Uberlândia, onde seria o destino do próximo show. estava sentado do meu lado vendo algum vídeo que a fazia chorar. Estávamos longe dos meninos, das esposas e do Fletch. Cutuquei a no intuito dela me olhar e em seguida gesticulei para ela tirar os fones e ela entendeu.
- Amiga, precisamos conversar – Sorria igual uma boba lembrando dos detalhes do que tinha acontecido mais cedo.
- Precisamos mesmo, pode começar desde o momento em que vocês sumiram na praia – Ela se posicionava encostando a lateral no corpo da cadeira para poder ficar de frente para mim.
- Foi fofo, andamos pela praia abraçada, quando chegamos num lugar aonde não tinha muita gente ele me beijou e foi um beijo calmo, como se estivéssemos esperando isso há muito tempo – Estava sentindo minhas bochechas ficarem vermelhas.
- Mas vocês conversaram sobre tudo? Afinal você é fã que ganhou o sorteio e sempre gostou dele, não pode deixar ele te tratar só como um caso de verão – Ouvi com atenção tudo que dizia.
- Ah amiga, conversamos, fui sincera com ele e ele sincero comigo, antes mesmo do beijo, o caminho até o lugar mais ou menos deserto falamos sobre nossos sonhos, desejos e chegamos à conclusão que queremos viver isso da forma mais leve que conseguirmos e é isso, eu estou feliz, quando na vida eu ia imaginar ficar com Dougie Poynter viada? – Sorria, enquanto ria de mim.
- Se você está feliz, fico feliz por você – Ela segurou minhas mãos como se fosse minha mãe, apesar deu ser mais velha que ela, mas ela tinha um carinho de mãe, que só ela conseguia ter.
Ouvimos o piloto avisar que em breve iriamos pousar. Olhei no relógio e era próximo das 22h, descemos do avião e Fletch disse para não nos preocupar com as nossas malas, quer éramos para ir direto a para uma van que estava nos esperando para nos levar ao hotel.
- O que faremos hoje a noite? Está todo mundo descansado e temos que comemorar o sucesso do primeiro show da banda – Harry ficava de joelhos no banco para conversar com o restando do pessoal que estava atrás.
- Parece que tem uma sala de jogos no hotel, podíamos fazer uma competição né? – Tom dava a ideia enquanto fazia uma dança estranha, que fazia a Gio tampar os olhos e rir.
- Por mim pode ser – Confirmei e concordou logo em seguida. Os outros meninos e as esposas também concordaram.
Chegamos ao hotel, pegamos nossas chaves e seguimos para nossos quartos. Dessa vez ficamos no mesmo andar que os todos eles. Deixamos nossas malas e descemos em seguida para sala de jogos.
Era incrível, tinha sinuca, alguns fliperamas espalhados pela sala e tinha uma estante cheia de jogos, Tom já estava olhando a estante quando levantou as mãos segurando o UNO.
- Acho que precisamos colocar nossa amizade em jogo – Disse ele balançando a caixinha enquanto nós já estávamos nos posicionando na mesa. O garçom entrou na sala perguntando se queríamos beber alguma coisa. Eu, , Harry e Danny pedimos uma cerveja, os demais estavam divididos entre água ou refrigerante. Logo em seguida ele entrava na sala com as nossas bebidas e nesse tempo Tom embaralhava as cartas.
Ficamos ali até quase 1h da manhã, estamos rindo demais, Dougie tinha tantas quartas na mão que quase nem conseguia segurar. Eu já havia parado de beber, Harry também, mas e Danny continuavam. Até nisso eles combinavam, bebia igual um Opala ou até mais que ele. Ao fim da partida, Izzy estava erguendo os braços vitoriosos por ganhar. Tom e Gio decidiram subir para descansar, Harry e Izzy tomaram o mesmo rumo. Danny e estavam conversando sobre filmes ou algo do tipo, pois não conseguia prestar atenção, porque Dougie me puxou pelo braço e me levou para área externa do hotel.
- Oi cajuzinho, achei que nunca mais ficaríamos a sós hoje – Ele sorria enquanto passava os braços em torno da minha cintura.
- Precisávamos dar umas boas risadas, é tão bom estar com o grupo inteiro, tão bom quanto estar com você – Sorria de volta, encostando a cabeça em seu ombro – Acha que estamos fazendo o certo Doug? Sei que já conversamos sobre, mas ainda acho isso errado.
- Eu estou solteiro, você também não é? – Dougie perguntava enquanto eu concordava com um sim com a cabeça – Eu quero que você saiba que não é uma qualquer, eu gosto de estar com você e eu quero estar com você.
Deitamos juntos naquelas cadeiras de tomar sol, estava com a cabeça encostada em seu ombro, sentia o carinho que ele fazia em meus cabelos com a ponta dos dedos, passei meus braços em torno da sua cintura, olhando em direção ao seu rosto e iniciamos um beijo longo e calmo. Horas parávamos, olhávamos as estrelas, olhávamos olhos nos olhos e começávamos beijos que por mim, poderiam durar a noite toda.
POV Danny
Estávamos conversando sobre filmes e séries, e nesse tempo todo foram mais algumas cervejas. Riamos de qualquer besteira que falávamos.
- , eu estou com fome – Falava enquanto observava ela tomar o último gole da cerveja.
- Eu também estou, será que tem algum coffee break da madrugada no hotel? – Ela sorria enquanto deixava a garrafa da cerveja encima de uma mesa
- Não sei, mas podemos ir descobrir, só temos nós aqui mesmo – Levantei indo na direção da mesma segurando-a pelos ombros e saindo da sala de jogos.
Entramos no restaurante e eles deixavam alguns pães e algumas coisas que nos renderam um bom coffee break noturno. Sentamos com as coisas que iriamos comer em uma das mesas, estávamos sozinhos ali.
- O que está pensando? – Fui interrompido pela pergunta da
- Em tanta coisa, como temos sorte dos fãs que temos da banda que formamos. Apesar do hiato da banda, parece que nada mudou – Sorri respondendo.
- Ainda bem que nada mudou né? Sentimos falta de vocês e das músicas. Pelo menos por mim, cada música tem um sentido diferente e especial – Ela terminava de falar tomando um gole de suco.
- Por isso não conseguiu escolher nenhuma no ensaio de ontem? – Percebi que ela concordava com a cabeça enquanto tomava o suco – Entendi.
- – Percebi que ela me olhou nos olhos no exato momento em que a chamei.
- Nem começa Danny, eu sei do seu charme, conheço você, esqueceu? – Sorri enquanto ela falava e fazia não com o dedo na minha direção – O senhor tem seu casamento e eu não quero ser à brasileira que estraga o casamento e afasta o pai do filho querido.
- O Coopper ia te adorar – Disse enquanto percebi o sorriso dela
- Isso eu não tenho dúvida, eu me dou muito bem com crianças – Percebi que ela estava levantando da mesa.
- Aonde você vai? – Segurei o braço dela levantando em seguida
- Procurar a , está tarde, amanhã tem passagem de som no período da manhã e vocês tem que estar descansados – Ela dizia observando minha mão no braço dela.
- Acredite, e Dougie devem estar bem relaxados – Ela não aguentou e sorriu.
- Eu também não tenho dúvida, mas para o bem de todos é melhor né? – Nessa altura eu estava fazendo carinho no braço dela com o meu polegar. Senti-a depositar sua outra mão encima da minha e retribuir o carinho.
Saímos do restaurante, a abracei pelos ombros e seguimos andando até a área externa do hotel, aonde vimos Dougie e abraçados, assoviei como se estivesse chamando um cachorrinho e Dougie deu um tchau como quem entendeu o recado em seguida partindo o beijo que estava dando na .
Entrei no elevador com a que se olhava no espelho e arrumava o cabelo.
- Está linda, não precisa disso não – Coloquei minha mão em torno da cintura dela.
- Danny Danny – Ela sorria me olhando através do espelho – Não seja tão abusado – Ela me repreendia com o olhar enquanto sorria, mas em momento algum pediu para retirar a mão da sua cintura, eu estava com o corpo mais perto dela. A forma como ela arrumou o cabelo deixou o pescoço à mostra, sentia o cheiro do perfume dela e era maravilhoso. Estava tão perto dela, que conseguia ver o pescoço arrepiado.
A porta do elevador abriu e guiei-a para fora ainda segurando pela cintura. Chegamos à frente do quarto dela, ela estava disposta ao meu lado, mas em poucos segundos me coloquei a frente dela, que sorria e me fez sorrir. Eu consegui senti-la suspirar.
- Eu não estou fazendo nada demais – Chegava mais perto dela, suas mãos estavam dispostas no meu ombro e a outra no meu peito, enquanto segurava sua cintura.
- Realmente acha que isso não é nada demais? Está brincando comigo? – Concordei com a cabeça e ela disse em seguida – Você vai se arrepender amargamente disso Jones, pois a partir de agora entrei na brincadeira – Prestava atenção em tudo que ela dizia e eu já estava começando a me arrepender. A mão dela que está no meu peito estava na minha nuca, ela fazia carinho com as unhas e eu estava arrepiado naquele momento. Percebi que ela chegava perto do meu pescoço e isso estava me dando calafrios.
- Boa noite Danny Jones, dorme bem – Ela dizia com uma voz calma e próxima demais da minha orelha – E, por favor, não se esquece de escolher com carinho a minha música para amanhã – Ela terminou a frase me empurrando com a mão que estava no peito, entrando rapidamente no quarto e fechando a porta. Eu estava ferrado, era só isso que eu conseguia pensar quando tomei rumo do corredor até o meu quarto.

POV
- Meu Deus pai amado, eu estou louca, só pode. – Eu gargalhava no quarto enquanto me olhava no espelho apoiada num aparador que tinha no nosso quarto. Ele era um pouco menor do que o quarto do Rio de Janeiro, mas não deixava de ser lindo.
O que eu estava fazendo da vida? Tinha perdido o juízo, só pode! Danny era casado, com o Georgia e eles tinham o Coopper. Eu ia me intrometer nessa família? Jamais! Ouvi a porta abrir e dei graças a deus quando olhei para lado e estava entrando no quarto.
- Oh minha fada, graças a Deus, vem cá – Ela não tinha nem entrado no quarto, quando a puxei pelo punho fazendo fechar a porta com mais presa do que ela teria fechado, não tenho dúvida. Puxei-a até o sofá e sentei-me do lado dela – Amiga, eu só posso ter bebido demais ou Danny Jones está jogando indiretas para cima de mim e eu entrei no jogo dele, por favor, me diz que eu estou sonhando ou numa alucinação muito louca.
- Amiga, a fada será sincera com você – Prestava atenção em casa palavra que saia da sua boca enquanto segurava minha testa com uma das mãos – Danny Jones tá jogando sim indiretas em você e estão sendo pesadíssima miga e um passarinho anão me contou que aparentemente Danny e Georgia não estão mais juntos há alguns meses, só que ainda continuam morando juntos pelo Coops. Só que ele não sabe como contar isso a você aparentemente e nem quer que seja espalhado na mídia – Prestava atenção na que fechou minha boca com a palma da mão dela, realmente, eu estava de boca aberta.
- Então ele vai se arrepender de não ter sido sincero comigo amigo. Imagina o peso na consciência que eu estava e não rolou nada, nenhum beijo, mas ele me provocou e eu não iria passar vontade sozinha não – Sorria maliciosa enquanto observava com batom todo borrado na boca – E você, preciso nem perguntar se a noite foi boa, porque tem batom quase entrando na orelha.
Ficamos ali mais um tempo conversando sobre a noite da , me contando um pouco dos amassos que tinha dado no menino Poynter, até que nos demos conta que precisávamos dormir ou amanhã perderíamos o ensaio da banda que seria na parte da manhã.


Capítulo 6

POV Dougie
Acordei com telefone tocando, era o despertador, tínhamos passagem de som na parte da manhã hoje, era domingo, tínhamos show que começaria um pouco mais cedo.
- Bom dia princesa – Disse ao Danny, me espreguiçando ainda deitado na cama.
- Bom dia flor do dia, chegou tarde ontem? – O ouvi perguntar e neguei com a cabeça
- Se você não tivesse atrapalhado, acho que estaríamos lá até agora – Sentei na cama enquanto via Danny espreguiçar deitado, igual tinha feito anteriormente.
- Claro Tom e o Harry iam amar saber que você passou a noite na espreguiçadeira do hotel invés de descansar para show – Ele começou a bater palmas ironicamente e eu não consegui não rir – Como eu puder ser tão rude com você minha flor? – Ele havia sentado na cama de frente para mim.
- É isso é verdade – Concordei rindo para ele que estava com uma cara de ‘’jura mesmo?’’ na minha frente – Mas hoje eu aproveito mais um tempinho com ela pós-show – Sorri feliz e fui em direção ao banheiro – Mas e você Jones? Está como com a ?
- Não aconteceu nada. Ontem ia ser sincero com ela, mas na hora ela disse que me conhecia e que não cairia no meu charme – Ele foi interrompido por um bocejo e continuo – Só que ela perguntou se eu estava brincando com ela e meu erro veio ai, disse que sim e ela entrou na brincadeira também e acredite menino Dougie, eu não deveria ter feito isso – Ele riu e eu ri junto. Não acredito que a brincaria com o Jones, eu queria estar perto para ver isso acontecer.
Mal sabia ele que sem querer eu havia dito para sobre a Georgia, mas confiava nela para contar aquilo, sabia que ela não iria espalhar e isso ajudaria Danny com a de certa forma. Fiz tudo que precisava no banheiro e dei espaço para o Danny, provável que desceríamos para o café da manhã e em seguida iriamos para passagem de som. Joguei-me na cama e peguei o ramal do hotel ligando para que atendeu com uma voz de sono ainda. Conversei um pouco com ela sobre coisas aleatórias, até Danny sair do banho e se trocar.
Encontramo-nos todos na porta do elevador para descer em direção ao restaurante, eu e não nos desgrudávamos mais, conversamos sobre tudo e mais um pouco, tínhamos assunto de anos para colocar em dia. Tomamos nosso café da manhã, em seguida fomos para van, Fletch entregou nossas credenciais e deu o mesmo sermão para não perdemos elas. E ele iria repetir isso sob todas as outras que entregassem. Chegamos na Arena aonde seria o show, podíamos ver algumas fãs do lado de fora.
- Como vocês sabem qual van é a nossa sempre? É tudo escuro, não dá para ver nada – Perguntei incrédulo olhando para as meninas que riram
- Nós nunca sabemos, é só dar tchau para todas as vans que entram no local – respondeu fazendo todos ali na van darem risada – Alias, vocês não podem ir lá perto dar um oi ou tirar foto com elas? Isso é tão importante, vocês não fazem nem ideia – Sorria em direção ao Fletch que olhava fuzilando a .
- Vai Fletch libera os meninos – Izzy falava enquanto recebia um olhar de Fletch
- A ideia da é maravilhosa Fletch, não olha para gente assim não – Gio completou Izzy, ambas sorriam para Fletch que colocava a mão na cabeça.
- OK, podem ir dez minutos tá? Não podemos gerar tumulto na porta da Arena se não tomamos multa e o valor é uma facada – Fletch abria a porta da van enquanto nos oito comemoramos o fato dele ter liberado para ir de encontro às fãs, mesmo que fosse por dez minutos. Se não fossem as meninas, duvido que ele deixasse ir.
Descemos em direção ao portão onde elas estavam encostadas, tiramos fotos, demos alguns autógrafos e abraços com o portão no meio. Elas gritavam o nome da Gio e da Izzy que acenavam de longe. Os dez minutos passaram voando e tivemos que entrar para camarim da Arena. As meninas já tinham ido para o camarim enquanto estávamos a caminho dele. Quando chegamos perto, as ouvimos conversando e rindo lá de dentro. Automaticamente sorrimos, sabe a risada que contagia sem você nem mesmo saber o que está acontecendo? Era exatamente assim.
Assim foi toda passagem de som, nós nos divertíamos lá de cima e elas estavam cantando e dançando no espaço que ficava em frente da área Premium, onde ficavam apenas os seguranças. Só posso dizer que era engraçada a forma como dançava, ou melhor, se balançava eu sorria vendo aquela cena e gargalhava vendo a amiga, mas ainda sim cantava as músicas em meio às risadas. Esse era o segundo ensaio que elas participavam, já tinham ido ao show da primeira noite e elas pareciam que nunca tinham ido a nenhum show de tamanha animação. Ao terminamos o ensaio, Fletch avisou que íamos almoçar num restaurante de comida típica da cidade. Era um lugar lindo, parecia mais uma chácara do que um restaurante tinha muitas arvores e redes espalhadas por todo um gramado verde. Pós-almoço cada um escolheu um cantinho para ficar até dar a hora de irmos embora, percebi que e tinham ido até uma rede de balanço.
- Posso roubar sua amiga um pouquinho ? – Ela autorizou sorridente com a cabeça e levantou em minha direção. Começamos a andar em direção ao um lago que tinha ali dentro do restaurante – Gostou do ensaio?
- É sempre como se fosse a primeira vez que eu estivesse assistindo – sorria me olhando. Sentamos numa sombra próxima ao lago, passei o braço em volta da sua cintura e sorria de volta – Eu estou curtindo tudo isso Dougie e espero que você também – ela começou a falar enquanto eu só conseguia olha-la – Espero que possamos aproveitar tudo isso no momento, mas eu não quero me apegar a você. Sei que isso é perigoso, porque você pode se apaixonar – ela começou a rir e eu logo em seguida – Mas eu não vou me apaixonar por você, ou melhor, não vou me apaixonar mais por você, isso eu já sou desde os 13 anos – ela encostou a cabeça em meu ombro e ficamos ali, observando o céu, que com toda certeza era o que mais gostávamos de fazer juntos.
POV Tom
Percebi que cada um se encontrava em um cantinho, aquele lugar realmente trazia uma paz muito grande, mas eu precisava conversar com os meninos, principalmente Dougie e Danny. Mandei uma mensagem para eles, pedindo para que me encontrassem perto da van, pois precisamos decidir umas coisas da banda. O que era mentira, mas precisava chamar a atenção dele e o mais importante, que viessem sozinhos. Em pouco tempo estávamos todos perto da van.
- É o seguinte, chamei aqui para conversar com Dougie e Danny sobre as meninas, mas tive que chamar você também – disse apontando para Harry – para que ninguém desconfiasse de nada. Sei que está sendo divertido demais com as meninas, mas tomem cuidado, vocês sabem aonde isso pode dar, elas são fãs, que criam suas expectativas e podem se magoar com tudo isso – percebi que enquanto eu falava Dougie levantava a mão para falar, ele nunca perdia esse costume, parecia coisas de quinta sério – Fala Dougie.
- Eu conversei com a , ela me disse que tudo isso não se passa de um ‘’caso de tour’’ e que estamos aproveitando o momento – Dougie abaixou a mão quando terminou de falar o que nos fez rir dele.
- Ok anãozinho, mas mesmo assim tome cuidado, tanto ela, como você – Dizia enquanto cruzava os braços – Elas são nossas fãs e não queremos magoa-las. E não preciso nem dizer o quão incrível elas são, até Gio está apaixonada nelas.
- E você Danny? Não vai dizer nada? – Harry perguntava para Danny enquanto encostava-se a uma árvore que tinha ali perto de nós.
- Eu por incrível que pareça não tenho nada a dizer. A é realmente incrível, ela mexe comigo de uma forma que eu não sei explicar. Já fiquei com outras garotas nesse tempo em que eu e Georgia estamos separados, mas ela não é só mais uma – Danny dizia e todos ali prestavam atenção – Ontem, eu ia contar para ela da Georgia, mas ela me cortou o assunto e disse que não ia cair no meu charme e começou a brincar comigo. E eu não sei até onde eu aguento tudo isso – Ele sorria enquanto contava o que havia acontecido – Ela me fez voltar a ser uma adolescente de novo.
- Só cuidado, você não é mais um adolescente e tem responsabilidades muito grande por trás disso tudo – Harry dizia – E outra, ela é Team Judd cara, nem isso mais você respeita? Se magoá-la serie obrigada a fazer uma reunião com os caras sobre qual decisão tomar sobre isso – Harry deu uma amenizada no assunto. Apesar de que o Danny apesar das brincadeiras era muito sensato e sabia das suas responsabilidades. Ele até agora não tinha assumido para mídia que estava separado, seria a que faria nosso menino mudar de ideia?
Vi atrás do Harry que Fletch chegava perto com as meninas, logo entraremos na van e fomos para hotel, onde nos trocamos e em seguida saímos para a Arena. O show foi incrível como o primeiro. Os fãs estavam animados e cantavam todas as músicas juntos conosco.
- Foi incrível – Me jogava no sofá logo ao lado da Gio, que me dava um leve selinho – Eu estou exausto.
- Digo o mesmo – Harry dizia o mesmo deitando no colo da Izzy – Para as duas coisas o show incrível e a exaustão. Parece que nunca supero o fuso horário.
Os demais estavam espalhados pelo camarim junto com as meninas, todos nós conversamos sobre o show. Era bom ter fãs conosco, elas faziam analise de tudo, era engraçado e nos divertíamos demais, só faltava entregar um relatório no final.
- Meninos, prontos para próxima? – Disse Fletch abrindo a porta do camarim. Todos concordaram
Tínhamos que viajar ainda essa noite, então recolhemos nossas coisas do camarim, fomos para o hotel fazer o mesmo. Cada um foi pro seu respectivo quarto arrumar sua bagunça. Descemos para o saguão onde encontramos todos e fomos para a van que nos deixariam no aeroporto para o próximo destino da banda.


Capítulo 7

POV
A viagem foi tranquila, eu e viemos morrendo de dormir o caminho todo, tendo que ser acordadas pelas aeromoças, o que nos rendeu algumas risadas. Como chegamos lá de madrugada, fomos de uber até o hotel de BH. Fui ainda encostada com a cabeça no ombro , que encostou a cabeça encima da minha. No hotel foi rápido, fizemos check-in e fomos cada um para seu quarto, dessa vez ficamos em andares separados. Eu e entramos no quarto, tiramos a calça de viagem, deitamos na enorme cama de casal que tinha ali e dormirmos.
Fomos acordadas com batidas desesperadas na porta, nunca acorda fácil, rolou da cama para o chão e foi para embaixo da cama.
- Estou indo, calma ai – Gritei para quem fosse que estivesse na porta e me abaixei até a com a mão na barriga de tanto rir – Sua viada, sai dai, não tem terremoto no Brasil e não tem nada pegando fogo – Estendi a mão para ajudar a levanta-la, apesar deu não ter muita força de tanto rir. Puxei-a de debaixo da cama e dei uma leva corridinha até a porta, o quarto de BH tinha sido o maior que ficamos até momento – Estou chegando, calma – Disse enquanto corria primeiro ao banheiro para pegar um roupão, não tinha condição de abrir a porta só de calcinha e camiseta. Abrindo a porta e vendo Danny na porta do quarto.
- Olá Danny – Sorri enquanto amarrava o cinto do roupão
- Vim chamar as Senhoras para o café da manhã, ligamos mais ninguém atendeu, achei melhor vir pessoalmente – Ele me olhou de cima abaixo, como se fosse rançar pedaço com os olhos.
- Que horas são? – Perguntei sem parar de encara-lo
- São quase 10h da manhã e eu estou indo para o banho – Ouvia a gritar indo em direção ao banheiro
- Danny – Segurei o rosto dele e ergui na direção do meu rosto – Meus olhos estão aqui, não lá embaixo - Sorri me enconstando no batente da porta - Acho que não desceremos para o café da manhã Danny, ainda estamos com as mesmas roupas da viagem, precisamos de um banho e tem passagem de som depois do almoço não tem? – Ele concordou ainda com um sorriso malicioso no rosto – Pode ir tirando esse riso fácil viu.
- Você não sabe a brincadeira que entrou – mordia o lábio enquanto olhava nos olhos dele
- Apesar deu ter bebido um pouco, eu lembro exatamente o que fiz com você – Sorri vitoriosa – Se eu fosse você, tomaria cuidado, porque eu te conheço há pelo menos uns 10 anos – Aproximei meu corpo dele, perto demais até, sabia que tinha que manter distancia e que a partir dai seria um caminho sem volta - Só que você me conhece há dois dias. Em um movimento rápido ele segurou meu braço com uma das suas mãos e coma outra colocou a mão na minha nuca. O pouquinho de distancia que tinha entre nossos corpos foram cessados ali e minha barriga estava encostada na dele. Eu sentia sua respiração, entramos numa completa sintonia e estávamos apenas nos olhando.
- Você acha que vai fazer isso comigo e simplesmente fechar a porta? – Ele praticamente sussurrava próximo ao meu pescoço e eu tentava mandar no meu corpo, pediu pro meu eu interior não me permitir arrepiar, mas foi completamente em vão – Eu estou aprendendo tudo sobre você e acredite o dia que eu souber o suficiente, você não vai só arrepiar – Ele terminou a frase com uma mordidinha na orelha e saiu corredor a fora a caminho do elevador. Eu fiquei observando ele andar até entrar no elevador, foi quando fechei a porta.
Em poucos minutos saiu do banho, eu entrei logo em seguida. Estávamos nos arrumando quando recebemos uma ligação do Fletch dizendo que o hotel ficava um pouco longe do local do show, então era para levar tudo que precisávamos, pois só voltaríamos para o hotel depois do show. Terminamos de nos arrumar e descemos para o almoço. Conforme os dias iam se passando, parecíamos uma grande família no almoço, riamos e brincávamos uns com os outros. Seguimos para a van que Fletch tinha arrumado.
- Fletch posso te pedir um favor se não for muito abuso? – pedia com uma voz fofa, olhei pro Dougie que pediu com o indicador na boca para fazer silencio, eu já até imagina o que ela ia pedir.
- Vamos lá! O que vocês não pedem sorrindo que eu faço chorando – Ele olhou para trás do banco da frente encarando a
- Então, temos duas amigas aqui em BH que são muito fãs dos meninos e vão vir pro show, muito abuso pedir para deixar elas entrarem para passagem de som? – sorria com os olhos, chegavam até a brilhar, igualzinho ao gatinho do Shrek.
- São duas meninas? – Ela concordou – Duas eu consigo liberar a entrada, mas só para a passagem de som, combinado? Nada de camarim, se não o pessoal me mata de avisar tudo encima da hora.
- Fletch? – Chamei – Se avisar antes você consegue se programar? – Ele concordou na inocência, coitado, não devia ter feito isso – Acha que consegue liberar a entrada de quinze meninas em São Paulo? – E eu juro que achei que os olhos dele fossem cair do rosto e todos nos rimos – Você mesmo disse que se avisar antes da para se programar – Pisquei para ele e ele riu se virando para frente no banco. Eu e demos um Hi-5. As meninas do grupo eram muito importantes para nós e de que graça teria termos benefícios se não tentássemos para elas?
POV
Após sairmos da van com as credenciais, o Fletch liberou minha credencial e a da para entrar com uma pessoa a mais na passagem de som. As meninas já estavam na fila e não demorou muito para ver elas pulando em nossa direção balançando as mãos para notarmos elas.
- Eu nem acredito nisso – Bruna me abraçava enquanto Nicolle abraçava a e em seguida trocamos os abraços – Eu acho que vou ter um treco – Bruna estava ofegante de correr e com a mão no coração.
- Vocês se acalmem e haja como se conhecessem eles normal – Pedia pra elas se acalmarem indo em direção a entrada da casa de show. Como prometido para o Fletch fomos direto para a área premium esperar começar a passagem de som, não íamos para o camarim. Deu um tempo, vimos Izzy e Gio vindo em noção direção, tinha esquecido que elas passavam a passagem de som com a gente e Bruna e Nicolle quase caíram para trás ao ver as duas. Como duas boas mães elas acalmaram e acolheram como fizeram comigo e com a .
- Olá meninas – Tom disse de cima do palco chamando a atenção delas que retornaram um ‘‘Ola’’ meio sem força de tanto que sorriam. Os demais meninos as cumprimentaram também e começaram a tocar as músicas, ao invés de ser quatro mulheres parecendo adolescentes aproveitando o show, estávamos em seis. Bruna e Nicolle aproveitaram demais a passagem de som, cantando e dançaram tudo que tinham direito.
- Acabou? – Gio perguntou e os meninos concordaram – Desçam aqui para da um abraço nas meninas então. Pronto, agora achei que elas fossem morrer. Eles deram a volta e desceram até onde estávamos abraçando Bruna e Nicolle e tirando foto com elas.
- Você não quer um abraço com foto querida fã? – Dougie vinha tentando sensualizar na minha frente daquele jeito desengonçado dele e eu só conseguir rir. Ele me abraçou pelo pescoço e eu o segurei pelo meio das costas – Na verdade, você é minha fã com benefícios.
- Ah é? – Falei bem próximo ao ouvido dele – Quais benefícios tenho em relação a isso Senhor Poynter? – Sorri enquanto percebia que tinha causado um arrepio no corpo dele e era exatamente isso que queria.
- Todos que a Senhorita quiser – Ele me deu um leve beijo no pescoço que me fez tombar a cabeça para o lado que havia feito aquilo. As mãos que estavam nas costas dele, foram depositaram no peito dele dando um leve empurrão e ele nada bobo para disfarçar foi abraçar a que não entendeu nada de começo. Mas eu apontei para as meninas que estavam conversando com os demais e fiz sinal de silencio para que riu e entendeu na hora.
Os meninos precisavam sair da área Premium, pois iam abrir para os fãs entrarem na casa de show em pouco tempo. Bruna e Nicolle se despediram dos meninos e das esposas, quando avistamos Fletch já vindo em nossa direção para avisar que precisávamos sair dali.
- Fletch, seria muito ruim se eu e fossemos para fila com as meninas? Queríamos aproveitar esse show com ela - perguntava enquanto estava de braços cruzados com as meninas.
- Vocês abusam da minha boa vontade - Ele sorria indignado olhando para nós - Pode com a condição de, ou vocês saem antes do final do show e vão para camarim ou vocês vão ser as últimas a deixarem esse lugar aqui - ele dizia apontando para o chão.
- O que fica mais fácil para vocês? Não queremos atrapalhar - dizia olhando para Harry e os meninos.
- Acho que antes é melhor, quanto tivermos tocando a penúltima música vocês já saem em direção ao camarim, pode ser? - Harry respondia fazendo soquinho com a que respondeu com a mão, devia ser alguma forma dos Judds se comunicarem. Agradecer os meninos e o Fletch com um beijo no rosto, ouvindo que se não prestássemos atenção nisso, não teríamos as mordomias de SP e seguimos para saída com as meninas.
Estávamos saindo da casa de show, quando achou melhor guardarmos a credencial por dentro da blusa e só apresentar quando íamos entrar na hora do show e era melhor a se fazer. Entramos na fila com as meninas e ficamos conversando por algum tempo sobre o que tinha acabado de acontecer enquanto elas sorriam e nos agradeciam.
- Vou contar algo que vocês podem surtar mais ainda, mas, por favor, surtem baixo - Dizia enquanto nos sentávamos na calçada - vou ser rápida, não vou enrolar, o surto vai ser na mesma proporção. Eu tô aproveitando de tudo que posso com o Dougie - podia ver a olhando fixamente para elas, aguardando a reação. Sabe aquelas 3 segundos que é o tempo de reação? Então, o semblante estava normal e do nada elas abriram a boca de uma forma brusca.
- Você o que? - Nicolle quase num grito, parecia até o Pablo Vitar, quando tampou a boca dela com uma das mãos enquanto ria e Bruna tampou a própria boca - Por favor, não contem a ninguém, vocês são as primeiras, a saber. Estamos só dando uns beijos sem compromisso - sorri lembrando-se da nossa conversa em Uberlândia - nada de nos apegarmos, nem apaixonar, só estamos nos curtindo.
Expliquei tudo para elas que tinham mini surtos enquanto só conseguia rir, ela já sabia de tudo, então só acompanhava a reação de perto. Ficamos ali conversando e eu contava tudo que havia acontecido, quando abriu a casa de show para entrarmos. O tempo passou rápido, era muito assunto. O show começou e foi incrível, os meninos, a energia da plateia, tudo incrível. Quando estava do meio para final decidimos nos despedir das meninas e seguir para o camarim. Só que aí começa a merda, um grupo de três meninas começou a nos seguir e a percebeu antes que chegássemos ao destino do camarim. Foi quando me puxou para um banheiro que havia ali perto.
- E agora? O Fletch vai matar se aparecer lá com mais três meninas - falava baixo enquanto pensávamos em algo.
- Finge uma dor de barriga - dizia enquanto ela me olhava com aquela cara de "o que?" - Isso mesmo finge qualquer coisa, você é boa nisso.
- Tá, eu vou tentar vomitar - Ela se segurava para não rir - Nossa Alessandra - ela mudou meu nome e eu queria gargalhar disso - eu não estou aguentando eu preciso vomitar - e ela fingia ânsia de vômito e eu tinha que me manter seria para ela não rir.
- Calma Paola, vai dar tudo certo - ela forçava mais ainda a ânsia - Falei para não comer no carrinho da esquina amiga, eu vou sair enquanto você coloca tudo para fora, vou pedir ajuda de alguém - Sai e as meninas estavam do lado de fora com uma cara de "Está tudo bem?" e meu lado atrás entrava em jogo - Olá meninas, poderiam me ajudar, minha amiga está passando muito mal, poderiam me ajudar a pedir ajuda? - E elas concordaram em ir atrás de alguém, enquanto ouvia forçar a tosse dentro do banheiro. Foi quando abrir a porta e disse para correr porque as meninas logo voltariam. Acho que nunca corremos tanto como aquele dia. Chegamos no camarim e só tinha Izzy e Gio lá dentro, contamos para elas o que tinham acontecido e ela só conseguiam gargalhar junto com nós.
POV Danny
- Vocês estão ouvindo as gargalhadas? – Comentei com os meninos que pararam o assunto para ouvir as risadas do camarim.
Chegando ao camarim, Izzy e Gio estavam com as mãos na barriga quando com falta de ar de tanto rir, enquanto e estavam um pouco melhores e bebiam um pouco de água. Fletch chegou logo atrás de nós. Elas nos contaram o que tinham acontecido e nós simplesmente choramos de rir. Recolhemos nossas coisas e fomos para a van para retornar ao hotel. Descemos da van e Harry e Izzy subiram direto para o quarto, e Dougie haviam sumido, Tom e Gio concordaram em comer algo no restaurante que era all inclusive e ficou para nos fazer companhia. Jogamos um pouco de conversa fora e combinamos que na manhã seguinte iríamos aproveitar uma piscina já que era nosso dia de folga. Tom e Gio pararam no andar de baixo da e seguimos nos dois no elevador.
- Sabe o quanto elevador sempre nos ajudou né? – me olhava com um sorriso malicioso.
- Me trás sempre boas recordações em relação a você – Completei sorrindo de volta quando abriu a porta do elevador e a vi saindo, não pensei duas vezes – Jamais que vou deixar ir até seu quarto sozinha – e sai logo atrás dela. Nossos ombros se tocavam enquanto andava, eu era pouca coisa maior que ela.
- Obrigada, muito cavalheiro de sua parte – Ela sorriu me dando um beijo na bochecha e eu passei meus braços pelo seu quadril a envolvendo em um abraço que foi retribuído rápido.
- Não há de que madame, sempre que precisar é só me chamar – Não aguentei e depositei um beijo no seu ombro e outro no seu pescoço, o que a fez dar uma leve contorcida. Ela entrou no quarto enquanto seguia para o meu. Chegando perto da porta ouvi uns barulhos vindo de algum quarto e já passei a imaginar o que estaria acontecendo. Era Dougie e , e pareciam estar tão animados que não quis interromper. Voltei ao elevador, pois eu já sabia para quem pediria abrigo. Em pouquíssimo tempo estava de volta a porta do quarto de , quando dei leves toques na porta e ela veio abrir resmungando, provavelmente achava que era a .
- Oi, poderia me ceder um abrigo? – Perguntei enquanto observava ela de pijama e não contive o sorriso.
- Dougie e tomaram conta do quarto? – Ela perguntou enquanto concordava – Bom, não posso deixar um artista desamparado né? – Ela me deu espaço para entrar no quarto. O quarto delas era muito mais organizado e tinha o cheiro da .
- Obrigado – sentei no sofá que tinha na sala do quarto dela – Está com sono? Não quero te atrapalhar também – Ela negou com a cabeça.
- Ainda estou na adrenalina, vai demorar um pouco para conseguir dormir – Ela sentou do meu lado.
-Está a fim de beber algo? Podíamos beber umas cervejas e conversar um pouco – Ela sorriu e concordou. Pedimos dois baldinhos de cerveja e ficamos ali na sala um bom tempo conversando. Era assunto que não acabava mais. Ela me causava uma sensação de desejo que não sabia explicar, mas ao mesmo tempo, conversas boas das quais não queriam interromper. Pelo menos naquela noite, não nós provocamos, digo, não a ponto do que tinha acontecido na porta do quarto ou no elevador, algumas mordidas de lábia, sorrisos maliciosos e até uns carinhos no braço ou perna, mas nada, além disso. Quando percebi, era quase 5h da manhã e precisávamos dormir. Tínhamos combinado aproveitar o dia de amanhã todos juntos. Não dormimos juntos na cama, até porque, poderia dar ruim no grau que estávamos. Ela foi dormir na cama e eu deitei no sofá da sala que era bem confortável.


Capítulo 8

POV
Fui acordada pela claridade que entrava através da janela do quarto, me mexi na cama espreguiçando um pouco, quando lembrei que Danny havia dormido no sofá e provavelmente não teria acordado ainda. Levantei-me da cama indo em direção à sala e lá estava ele, largado no sofá e eu não consegui não sorrir. Percebi que entrava uma fresta de claridade pela cortina da sala e fui fecha-la para não atrapalhar o sono dele.
- Pode deixar assim – Dei um leve pulo quando ouvi a voz dele ecoar pela sala e me virei para ele que sorria e se sentava no sofá.
- Assim você me mata do coração Danny – Estava com a mão no peito, eu realmente tinha assustado.
- Posso ganhar um abraço de bom dia? – Estava indo na direção dele, quando o vi abrir os braços, eu simplesmente sentei no colo dele passando minhas pernas em torno do seu tronco, enquanto ele me segurava firme pela cintura. Acho que ele não esperava um abraço tão caloroso assim e eu nem sei o motivo pelo qual fui tão intima dele. Encostei meu queixo em seu ombro e fiquei fazendo carinho em seu cabelo, enquanto sentia-o fazer carinho com o polegar nas minhas costas, mais próximo da região do quadril. Ficamos ali um bom tempo, sem falar nada, apenas dando carinho um ao outro. Até que ouvir o barulho da porta abrir e havia chego, sai do colo dele antes que ela visse.
- Bom dia flores do dia – Ela dizia toda animada entrando no quarto
- Para um bom humor desses essas horas realmente, Dougie é um mestre – Falava enquanto ia em direção a porta de saída com Danny atrás de mim, o quarto dele já estava liberada.
- Obrigado pelo abrigo – Ele sorria segurando em uma das mãos os sapatos dele e a outra no meu ombro, quase em direção a minha nuca.
- Não tem do que agradecer, foi uma noite muito boa – Sorri colocando minha mão encima do braço dele que fazia carinho em minha nuca, depositando um beijo em seu braço.
- Nos encontramos lá embaixo então? – Concordei com a cabeça – E afinal, eu já escolhi sua música, acho que vai gostar – Sorri enquanto ele saia andando descanso até o elevador.
POV Gio
- Pronto meu bem? – Dizia enquanto pegava as toalhas e meu óculos escuro – Está na hora de tirarmos essa cor branca doente do corpo e pegar um bronze – Dizia toda animada saindo do corpo com Tom atrás de mim.
- A única coisa que você pode pegar é uma insolação, isso sim – Ele riu o que me fez rir junto, realmente, a cor branco palmito só seria substituído por um vermelho camarão. Encontramos Harry e Izzy no elevador e eles também estavam muito animados, só que ambos já estavam brancos de tanto protetor.
Chegamos à piscina e e já estavam lá. Pedimos uns sucos e umas garrafas de água, afinal, fazia muito calor. Logo em seguida Dougie e Danny chegaram à piscina. Por mais que eu dizia que era perigoso, Dougie e Danny jogaram , e a Izzy estava implorando para deixar ela deitada quietinha, mas Harry ajudou a carrega-la e jogar na piscina, antes que chegassem a mim, pulei na piscina. Podíamos estar todos na casa dos 30 anos, menos e , mas quando juntavam todos, nossos filhos eram mais adultos que nós. Ficamos quase a manhã toda na piscina, aproveitamos o máximo, pois na parte da tarde iríamos rumo a Ribeirão Preto para o show do dia seguinte. Saímos da piscina e fomos direto almoçar.
- A comida estava maravilhosa – Dizia enquanto via algumas pessoas na mesa concordarem.
- Licença Senhores – Um garçom chegou próximo de nós – Pediram para entregar essa embalagem para Harry Judd
- Opa, eu mesmo. Muito obrigado – Harry tirava das mãos do garçom e já abrindo a embalagem. Em poucos minutos, os olhos dele brilharam e ele tirou um pote de paçoca de dentro da embalagem – Meu deus, que saudade – Ele abraça a embalagem enquanto riamos da reação dele.
- Harry querido, tem um estoque de paçoca em casa – Izzy dizia enquanto ria da reação do marido.
- Você disse certo em casa, eu não estou em casa, as que eu trouxe estão acabando – Ele abria o pote e oferecia paçoca para quem estava na mesa. Depois do Harry se acabar de comer paçoca, subimos aos nossos quarto para descansar e arrumarmos nossas malas. Combinamos com Fletch de nos encontrar no saguão às 18h, para irmos ao aeroporto, era uma viagem rápida, chegaríamos cedo a Ribeirão.
Foi um voo tranquilo e chegamos rápido até o hotel que íamos ficar. Os meninos estavam entediados de ficar no hotel, então iríamos sair para jantar naquela noite. Arrumamos-nos e descemos para nos encontrar, para chegar mais discretamente no restaurante, decidimos nos dividir em uber. Sem perceber, nos dividimos entre homem e mulheres para ir ate o restaurante, durante o percurso íamos conversando sobre N coisas. O restaurante era um ambiente gostoso, ficamos num espaço um pouco mais reservado, queríamos poder beber e brincar sem precisar ser notados, se é que isso era possível. Pedimos massa para comer e um bom vinho para acompanhar.
- , não vai dar trabalho – Ouvi repreendendo a amiga.
- Por quê? Tem histórias de bêbada da para nos contar? – Harry perguntando enquanto bebia um gole de vinho.
- Contar? Eu tenho até vídeos – começou a nos mostrar vídeos da na saída de um casamento, onde ela cantava e dançava Touch the rain na chuva e estava incrédula que tinha perdido o sapato. Nós rimos demais com toda a história e a noite foi tomada pelo assunto dos perdidos e trabalhos que todos ali já haviam dado por beber demais. Saímos do restaurante e fomos direto para o hotel, chegando lá, descobrimos que tinha uma sala de karaokê. Nós nos olhamos e nem precisava saber que todo mundo tinha topado ir para lá.
- Posso cantar primeiro? – Harry chegou correndo pegando o microfone
- Coitado, deixa ele cantar, fica na bateria muito tempo – Tom olhava Harry segurando o microfone escolhendo a música que ia cantar
- Mas eu não quero cantar sozinho – Ele dizia fazendo bico – Vem comigo alguém – E sem precisar implorar, estavam os quatro encima do palco cantando e dançando YMCA do Village People e nos riamos ali de baixo. Vieram nos perguntar se queríamos beber algo e , Harry e Tom pediram cerveja e os demais pediram água ou suco.
- Agora eu quero ir – pegava o microfone na mão do Harry – Qual música? Escolhe uma para mim – Ela pedia, numa mão segurava o microfone e na outra a cerveja.
- , tem que cantar McFLY – Izzy pedia – Eu vou escolher uma música para você - O karaokê era daquelas listar que podia puxar as músicas do youtube – Vai ser Obviously – E Izzy selecionou e cantou a música na maior empolgação sendo aplaudida no final. Em seguida foi e Dougie cantaram Red. E a madrugada foi passando.
- Eu queria cantar mais uma – Harry pedia – Para acompanhar a última cerveja, vai, a vai cantar comigo.
- Eu topo – dizia se levantando da cadeira – A última, nós prometemos – brindava com Harry, enquanto recebia um olhar da , que cuidava dela, porque ela tinha bebido bastante, já tinha parado para provável ajudar a , pois ela e o Harry entraram num embalo que ninguém tirava, eles só pararam quando viram o fim, literalmente. e Harry foram para o palco e escolheram nada menos que Listen da Beyonce, acredite aquilo seria no mínimo cômico.
- Pronta para arrasar? – Harry dizia olhando para que concordava, ela ainda dava trela para ele que começou – ‘’Listen to the song here in my heart...’’ – E foi completando cada frase que ele cantava. Não aguentávamos de rir. Estávamos aplaudindo eles que faziam caras e bocas até que chegaram ao refrão se achando as próprias Beyonces. Quando terminou a música, estávamos na frente do palco aplaudindo eles, assoviando e Tom fazia Hi-5 com eles. Decidimos que era a hora de dormir, já passava das 4h da manhã e naquela noite ainda teria show.
POV
Estávamos no elevador voltando para os quartos, ficamos em andares diferentes. Tom e Gio, Harry e Izzy tinham ficado no andar embaixo do nosso, então eles pararam primeiro. Dougie e Danny ficaram no encima de nós. Paramos no nosso andar, Danny quase deu um selinho na , mas ela apesar dos vinhos e cerveja que tinha tomado, ela teve um bom reflexo e virou o rosto, pegando só no canto da boca.
- Abusado você né? – Ela sorria falando para ele – Não vai ser dessa vez Jones – Ela deu um empurrãozinho nele, que passava a mão pelo cabelo, era vidente o quão ele desejava ter com ele naquele momento, mas ela saiu andando pelo corredor, sai logo em seguida e só ouvi Dougie vindo atrás dizendo que só ia se despedir. entrou no quarto, eu e Dougie ficamos na porta.
- Não dormiremos juntos hoje? – Ele perguntou me puxando para mais perto
- Eu falei para não se apegar meu anjo – Passava meus braços pelo seu quadril – Não dá para despachar a toda feliz assim para quarto do Danny ou vice versa.
- Eu apegado? De onde você tirou isso? – Ele sorria irônico enquanto encostávamos testa com testa e nos beijamos ali mesmo no corredor. Sentia o toque dele em meu quadril, quando subi uma das minha mãos para seu pescoço, causando-lhe um leve arrepio. Conforme ia passando o beijo, ia ficando mais calor, eu já sentia suas mãos por debaixo da minha blusa e a respiração estava começando a ficar um pouco mais ofegante.
- Doug, vamos parando por aqui – Eu sentia o olhar de reprovação dele e sentia o qual animado ele estava começando a ficar com aquilo tudo, ele ainda tentava de todas as formas choramingar e beijar meu pescoço, estava ficando difícil sair daquela armadilha. Coloquei minhas duas mãos no peito dele – Vai anãozinho, chega, apaga esse fogo – empurrava ele enquanto entrava no quarto e segurava a porta e via ele ali parado mordendo os lábios – Não faz isso comigo, me ajuda a te ajudar vai – Ele começou a voltar na minha direção quando achei melhor fechar a porta dizendo – Tchau Dougie, até amanhã – Ele encostou a testa na porta e começou a rir.
- Você me paga Carolina, você me paga. Boa noite, de amanhã você não me escapa – Ouvia a respiração ficar mais longe da porta e eu só conseguia sorrir com tudo aquilo, era real, eu estava pegando e judiando de Dougie Poynter.


Capítulo 9

POV Danny
A manhã tinha sido tranquila, fizemos o de sempre, acordamos, nos trocamos, tomamos café da manhã, fomos para passagem de som e retornamos ao hotel para descansar.
- Danny, vamos descer para quarto das meninas? – Dougie me convidada enquanto eu estava jogado na cama mexendo um pouco no celular, quando resolvi topar. Descemos até o quarto delas, abriu a porta dando um leve selinho no Dougie. Fomos todos para sala e já se encontrava sentada no sofá com controle na mão, ficamos procurando filme para assistir, mas a decidiu fazer pipoca.
- Precisa de ajuda? – A abracei por trás enquanto pegava os pacotinhos para colocar no micro-ondas.
- Você pode continuar abraçado comigo enquanto termino o que acha? – Eu podia a sentir sorrindo enquanto falava comigo
- Seu pedido é uma ordem – Fiquei abraçada com ela e com pescoço apoiado no ombro. Após ela colocar no micro-ondas, se virou de frente para mim sem mesmo se desfazer do abraço e começou a arranhar minhas costas de leve e dar leves mordiscadas no lábio, minha única reação foi pressionar mais ela sobre o balcão que tinha ali na cozinha, fazendo com que nossos corpos cessassem o espaço que tinha entre eles.
- Até onde vai com isso Jones? – Ela perguntava falando bem perto dos meus ouvidos o que já me deixava louco
- Até você perceber que está lutando em vão de tudo – Sorri vitorioso – Você está me deixando louco , eu não sei mais quanto tempo aguento essa distancia. Eu preciso e quero você.
- Eu sei que você é capaz de mais Danny, bem mais eu diria – Ela segurava meu queixo com uma das mãos e falava com uma voz bem baixa e perto de mim – É só o começo da brincadeira. E ela virou de costas para pegar a pipoca no micro-ondas. Eu ri, pois não aguentava as provocações dela, a abracei forte por trás e dei um beijo em seu pescoço, que fez arrepiar e o cheiro dela ficar impregnado em mim. Fomos ate a sala com as pipocas e ficamos ali o resto da tarde, até Fletch atender e mandar nos preparar para irmos até o show. Chegamos à casa de show e elas seguiram para o lugar que ficávamos junto com as McGirls e nós estávamos saindo do camarim em direção ao palco.
- Preciso da ajuda de vocês – Estávamos atrás do palco esperando começar – Lembra que a não sabia que música escolher? – Eles concordaram – Eu achei a música e quero tocar hoje, vocês me ajudam? – E eles concordaram novamente e eu pude sorrir.
O show foi incrível, a única música fora de tudo, era a que tinha dito no primeiro ensaio e Dougie fazia questão de tocar em todos os shows.
- Essa música, vai para alguém muito especial que entrou na minha vida – Sorria enquanto segurava a guitarra com uma mão e com a outra o microfone – Entrou sem pedir licença, sem cerimonia e está me deixando totalmente louco – Consegui enxegar ela na plateia junto com as meninas, ela me olhava fixamente e eu retornava o olhar, os olhos dela brilhavam – Essa música é para vocês, fãs brasileiras, que não sabe o quanto me matam de amor – Disfarcei para que ninguém percebesse que estava falando de uma única pessoa, mas a pessoa certa já havia percebido. Foi quando começamos a música.

You and I have got a lot in common
We share all the same problems
Luck, love and life aren't on our side


Eu fazia questão de olha-la a cada frase cantada, ela sorria para mim, eu nunca haveria esquecido a música dela.

I'm in the wrong place at the wrong time
Always the last one in a long line
Waiting for something to turn out right, right
I'm starting to fall in love
It's getting too much
Not often that I slip up
It's just my luck
Yeah yeah


Ela era minha sorte e eu precisava contar isso para ela, precisava que ela entendesse que eu não tinha mais nada com a Georgia, eu precisava viver isso com ela, mesmo que fosse aos últimos dias por aqui, eu sei lá, ela ia embora comigo, mas eu precisava dela nos meus braços. Seguimos cantando até o final e eu fora do microfone a encarei bem e rezei para que ela fosse boa de leitura labial quando disse um ‘’para você’’ e ela me respondeu com um ‘’eu amei, muito obrigada’’. Seguimos o show até o final, seguinte fomos para camarim, camarim para van e da van para hotel, como sempre. Chegamos e conseguimos jantar, os digníssimos com suas esposas foram para os quartos, Dougie, , e eu ficamos ali conversando e rindo mais um pouco sobre tudo.

POV Dougie
- Se importa de nos darem um pouco de licença meus amados amigos? – Perguntei quando Danny e disseram sorriam e eu dei minha mão para que segurasse para levantar e me seguisse. e Danny ficaram sentados conversando – Vem comigo, preciso te levar para ver as estrelas – Subimos até o quarto dela e ficamos na pequena varanda olhando o céu. Eu não conseguia mais segurar a vontade de estar com ela.
- Qual foi o intuito de me trazer aqui Doug? – Ela sorriu me olhando enquanto eu a deitava no chão da sacada.
- O meu motivo está aqui, bem na minha frente – Respondi tirando mais um sorriso de seu rosto. Estava por cima dela e envolvi num beijo longo e carinhoso, diferente de todos os outros que tínhamos dado esse também envolvia o desejo, à vontade, mas era mais calmo – Deixa a com o Danny hoje, eles precisam se entender – Disse enquanto acariciava os cabelos dela que concordou. Nos dois nos levantamos, foi até a porta passar a chave, enquanto eu sentava na cama dela. Em pouco tempo ela estava do meu lado, abraçada em meu peito, eu e ela estávamos sem camiseta, o calor ali dentro era grande e as mãos bobas já estavam mais perdidas que qualquer outra coisa – Tem certeza que vamos seguir com isso? – Perguntei olhando ela bem nos olhos
- Sim, certeza que iremos – Ela concordou já abaixando minha bermuda, ajudei ela a fazer isso com as pernas. Fiz o mesmo com seu short, desabotoei e ela ergueu o corpo para me ajudar a tirar, o joguei longe. A partir dali nos envolvemos cada vez mais. Os movimentos começaram a ficar mais brutos, pois o desejo já estava tomando conta, a pele dela tocava na minha e nos dava calafrios, tirei o sutiã dela e pude ver os lindos seios que estavam por baixo daquilo e não pensei duas vezes, enquanto beija um o outro recebia leves apertadinhas com os dedos. O contato era tão próximo, que pude sentir o arrepio que era causado no seu corpo. Fui descendo os beijos pelo tronco, barriga, chegando à virilha e num salto, ela se posicionou por cima de mim, começando toda brincadeirinha de volta, até chegar ao elástico da minha cueca, ela já conseguia sentir o volume embaixo da mesma. Ela acariciou com carinho e logo em seguida estávamos nos dois despidos, quando ela alcançou a mesa do lado da cama dela e me entregou uma camisinha, abri rapidamente e coloquei, e pouco tempo depois soltamos um gemido leve, de alivio, de excitação e fomos acelerando o ritmo, os gemidos começou a ficarem mais altos com a intensidade. Chegamos ao ponto máximo que podíamos nos proporcionar juntos, ela caiu ao meu lado da cama e ainda ficamos ali trocando beijos e umas mãos bobas. Nossos corpos tinham entrado em perfeita sintonia.

POV
- Acho que sobramos né? - Disse enquanto comia meu último pedaço de pão
- Acredito que sim - o observei bebendo último gole de suco - Vamos que eu te acompanho até o quarto. Subimos de elevador e quando cheguei a frente à porta do meu quarto e ela estava trancada.
- Não acredito que a vai me deixar pra fora - dava leves soquinhos na porta, mas sem nenhum sucesso. A única pessoa ali fora feliz era Danny e já que estava ali, aproveitei para tirar proveito da situação e perguntei - Você na abriga por uma noite?
- Eu te abrigo quantas madrugadas você quiser - Ele sorria enquanto voltamos ao elevador. O quarto ficava no andar de cima.
Entramos no quarto e fomos direto sentar no sofá e ficamos conversando, pedimos algumas cervejas para beber e ficamos por ali. Fui ate o espaço da cozinha para pegar mais uma cerveja, até que algo me chamou atenção, quando abaixei para ver, era uma cueca do Danny.
- Danny, que isso? Uma cueca no meio da cozinha? - Perguntei erguendo a mesma com dois dedos e fazendo-o rir – É para fazer um café na cueca?
- Por quê? - Ele perguntou na dúvida
- É uma simpatia, vou coar café na sua cueca para você se apaixonar por mim - Eu ria enquanto ele vinha em minha direção.
- Você quer mais que isso? - Ele ria enquanto pegava uma cerveja - Você esta brincando com fogo Oliveira – Quando abriu, a cerveja ela estourou espirrando quase tudo na sua camiseta – Que merda – Ele dizia enquanto tirava a camiseta.
- Então vamos tirar as roupas, é isso? - Ele me olhou e ficou paralisado - Ué, eu quero direitos iguais – Fiz movimento de tirar a camiseta e pude ver a cara de safado dele, não conseguia nem esconder – Estou brincando né Jones – Abaixei o pouco que tinha erguido da camiseta.
- Você gostou da homenagem da música? - Ele perguntava enquanto depositava a camiseta molhada no balcão e voltava na minha direção, colocando a mão na minha cintura.
- Eu amei, achei incrível como você entendeu exatamente que cada música fazia parte da minha vida, agora estou incluindo ela na lista - Passei minhas mãos nos cabelos dele.
- Você não vai tirar a camiseta mesmo? – Ele sorria safado enquanto eu negava com a cabeça – Por favor – Ele apoio a cerveja no balcão me segurou pela cintura e me colocou sentada encima do balcão, ele voltou para pegar a cerveja e enquanto se aproximou de mim, o envolvi com as minhas pernas – , não me dá esperanças – ele praticamente implorava.
- Seja sincero comigo e eu sou sua - Sussurrei baixinho no ouvido dele.
- Eu não estou mais com a Georgia, moramos na mesma casa só por causa do Cooper, mas não temos mais nada - ele dizia enquanto encaixava uma das suas mãos na minha nuca e a outra na cintura e me puxou para um beijo quente, nenhum dos dois aguentava mais. Num impulso desci do balcão e ele me prensou na parede do corredor que dava para sala, sentia o peito dele ofegante durante o beijo. Suas mãos estavam por debaixo da minha camiseta, pronta para tira-la e o beijo foi cortado apenas para jogar a camiseta longe. Ele me guiou até o sofá da sala que era o mais perto que a cama, ele se deitou por cima de mim. Ficamos nos aproveitando no sofá da sala, o máximo era uma mão boba, não ia me entregar tão fácil assim apesar do desejo.
- Danny – Dizia enquanto cortava o beijo – Vai tomar um banho gelado vai meu lindo – Empurrava-o pelo peito enquanto sentava no sofá.
- Eu vou, acho melhor mesmo – Ele levantava indo direção ao banheiro, o ouvi trancar a porta e fui até o quarto para procurar uma blusa dele para dormir, pois não me permitiu nem um pijama. Tirei minha calça jeans deixando dobrada encima de uma poltrona no quarto, junto com a camiseta que tinha ido buscar que estava no corredor, estava no quarto de calcinha e sutiã quando ele abriu a porta do banheiro apenas de cueca – Ai você não me ajuda mesmo, volto para buscar uma toalha e você tá desse jeito no meu quarto e acha que um banho de água gelada só vai ajudar? – Ele disse pegando a toalha de cima da cama.
- Claro que vai te ajudar se não, você tem duas mãos saudáveis ótimas para uso – Sorri enquanto empurrava-o para banheiro.
- Entra comigo – Ele pedia parecendo um cachorro sem dono enquanto se esfregava em meu pescoço, me dando leves beijos. Eu sentia o volume de sua cueca encostar próximo a minha coxa, o que não ajudava nada.
- Não Danny, banho agora. Antes que isso fique impossível – Empurrei-o com todas as forças que tinha, não era muita não, ouvi o barulho do chuveiro ligar rapidamente. Tinha achado uma camiseta, coloquei e fui deitar no sofá, logo após um tempo pude o ver sair do banho com toalha amarrada na cintura e podia ver certinhas as duas entradas que ele tinha no quadril. Ele se trocou e veio em minha direção.
- Está deitada no sofá por quê? Acha mesmo que vai dormir no sofá? – Ele perguntava estendendo a mão para me fazer levantar – A senhorita vai para cama comigo, apesar de perigoso porque está extremamente gostosa só de calcinha e uma camiseta minha – Estendi a mão para ele. Fomos de mãos dadas até a cama, não fazíamos ideia que horas eram, ficamos ali até pegarmos no sono.


Capítulo 10

POV
Acordamos com telefonema de Fletch dizendo que íamos de van para São Paulo, porque ficava poucas horas de Ribeirão, ele pediu para descermos com mala e tudo, porque só tomaríamos o café da manhã e já iríamos viajar. Todos já estavam tomando café da manhã, menos Harry e Izzy que foram os últimos a descer, pois tínhamos perdido hora.
- Olha nosso pequeno garoto chegando ai, não brinca em serviço hein - Dougie dizia apontando para Harry, que pedia silêncio no meio do restante, quando chegou perto da mesa Dougie continuou - Tá providenciando próximo irmãozinho da Lolla e do Kit? –Harry deu um leque nele enquanto os demais riam.
Terminamos nosso café da manhã juntos e fomos direto para van. Nossa viagem durou menos de quatro horas, entramos no hotel próximo da hora do almoço, mas todos estavam sem fome e preferiram ir para os quartos descansarem um pouco. São Paulo seria um show o especial, a maioria das meninas que conhecemos no grupo, iam para o show, fazia meses que tínhamos organizado tudo, camiseta, balões no meio do show e luzes vermelhas para a música que foi a primeira depois do hiato da banda.
- , acha que vai dar certo? – Perguntava para enquanto ela estava no celular conversando com as meninas, hoje iríamos nos encontrar a noite na fila do show.
- Claro que vai amiga, a Cathy já ficou de buscar a Tati e a Érika, Dri disse que nos encontra na fila hoje à noite também – Ela dizia enquanto ia colocando check no celular – Todas já estão com as camisetas? – Eu concordei – Então amiga, agora só aguardar ansiosamente o encontro.
Aproveitamos a tarde toda para descansar, ainda não tínhamos conversado com o Fletch sobre sairmos para dormir na fila com as meninas, mas tínhamos planejado isso a tantos meses, dormir na fila, beber nossa cerveja e correr em direção a grade, era um verdadeiro ninguém solta a mão de ninguém. Recebemos uma ligação do Harry avisando que era para descer para janta. e eu já descemos com as nossas camisetas, que era preta com rosa, que tínhamos feito com as meninas, tinha o nome dos quatro meninos e o nome do grupo.
- Que camisetas são essas? – Gio foi à primeira reparar fazendo os demais olharem
- Porque vocês estão lindas assim só pra um jantar? – Danny perguntou encarrando que piscou de volta para ele
- Primeiro são as camisetas que fizemos com nosso grupo especialmente para o show de hoje – Dizia olhando para Gio que sorrio de volta – E a segunda pergunta vamos responder com outra pergunta – Desviamos o olhar do Danny para o Fletch que soltou um ‘’lá vem bomba’’ – Não é nada demais, é que queríamos saber que podemos ir passar a madrugada com as meninas do nosso grupo na fila – Estava de braços dados com a que também olhava para Fletch – Será que podemos?
- Vocês tão loucas dormir na fila? É perigoso – Fletch falou nos olhando sério – Jamais, eu sou responsável por vocês esses dias que estão ficando comigo, deixar vocês ir para fila de BH durante o dia tudo bem, mas a madrugada não posso meninas – Ele dizia um pouco mais calmo.
- Meninas, é perigoso mesmo, temos que concordar – Izzy concordava com o Fletch que estava feliz de ter alguém do lado dele naquele momento.
- A intenção de dormir na fila é pegar grade para o show, para muitas meninas esse vai ser o primeiro show – falava enquanto sentamos-nos à mesa para conversar com eles, nem tínhamos pegado a comida.
- Elas todas compraram premium para show de amanhã? – Gio perguntava enquanto dizia que sim – São as quinze meninas que vocês comentaram no show de BH? – concordava – Então amanhã essas quinze meninas já estão inclusas na passagem de som Fletch? – Gio olhava para ele enquanto ele sorria fazendo sinal de positivo com a cabeça – Então tá, elas vão entrar para a passagem de som e já ficar na área premium para todas ficaram na grade, assim elas podem dormir essa madrugada para aproveitar amanha a tarde e o show a noite, o que acham? – Eu podia sentir meus olhos brilharem, as meninas iam explodir de felicidade, ainda não tínhamos contado para elas que talvez tínhamos conseguido a passagem de som para elas a tarde.
- Mas essas camisetas – Foi à vez da Izzy – O nome do favorito está em destaque, é isso? – Concordei sorrindo e vi Harry abraçando pelo ombro, apesar de todos esses dias juntos e ela e Danny estarem ficando, Harry era a pessoa que fazia a alma da sair do corpo e voltar.
- Ficou linda né? – Dizia olhando para própria camiseta – Se vocês soubessem a dificuldade de decidir como séria – Comecei a rir lembrando que ficamos quase um mês para decidir qual cor seria.
- Ficou incrível – Tom concordou – E todas as meninas do grupo fizeram? – Concordamos que sim – E qual é o preferido do grupo?
- É bem dividido entre os favoritos, tem um pouco de cada – dizia enquanto levantava para ir buscar a comida e eu estava indo atrás.
- Mas tem que ter o queridinho do grupo – Dougie falava enquanto apoiava o queixo na mão.
- Vocês querem a verdade ou a mentira? – Perguntando sabendo da reação da mesa. Harry deu um grito de ‘’verdade’’ enquanto os outros pediam ‘’mentira.
- Harry, só porque você pediu verdade – tinha parado de andar e estava olhando para Harry que já sorria vitorioso – O queridinho do grupo é o Harry, é como se fosse o dono do grupo – E pronto, ele levantou da cadeira, fingindo estar segurando um troféu e dizendo ‘’obrigado, obrigado’’ enquanto nos gargalhávamos da cena.
Jantamos juntos como de costume, as esposas queriam camisetas iguais a nossa para ir ao show, então entrei em contato com a minha amiga que foi quem fez e tentei ver se tinha disponibilidade de fazer mais duas para o show na noite seguinte, afinal, era um pedido muito especial. Dougie tentou me levar de todas as formas para quarto junto com ele e deixar a e o Danny no nosso quarto, mas eu e precisávamos avisar as meninas o que tínhamos conseguido para elas. Entramos no grupo e gravamos áudios avisando que tínhamos conseguido liberar a entrada delas para passagem de som e poderiam ficar dentro da casa de show para ficarem na grade e o grupo foi a loucura. Decidimos que íamos dormir separados, mas amanhã acordaríamos cedo para aproveitar o dia todos juntos. Afinal, só tinham mais três shows pela frente.

POV Danny
- É bem melhor dormir com do que com você Doug - Dizia enquanto mexia no celular mais um pouco antes de dormir
- Eu te digo o mesmo Jones, o mesmo - O ouvia concordando - Com fica bem mais interessante
- Como vamos fazer Doug? Temos mais três shows aqui no Brasil antes de irmos embora e elas ficarem, eu nunca me apeguei a alguém sem nunca ter ficado com ela como aconteceu com a - virei de lado para encara-lo e soltando o celular - Não quero deixa-la aqui e você também não quer deixar a que eu sei, não precisa vir com discurso de "nos pegamos sem compromisso" - fazia aspas com as mãos - Que eu sei que vocês se gostam para caralho.
Eu e Dougie ficamos ali conversando sobre como seria nossa vida depois de conhecer as meninas. não era para mim só uma ficada de verão e para Dougie a também não era uma qualquer, muito pelo contrário, os dois pareciam ter se encontrado, como se fossem almas mesmo, ficamos conversando até pegar no sono. Acordamos na manhã seguinte com despertador, nos trocamos e descemos para tomar da manhã juntos como todas as manhãs e era incrível como parecíamos uma grande família. Pós-café, Tom e Gio subiram para descansar, acompanhados de Harry e izzy. Dougie e seguiram para uma sala de jogos que tinha no hotel e eu e decidimos ir para um espaço de laser que tinha no hotel, quando chegamos não tinha ninguém, só nós.
- , queria conversar com você sobre nós dois - Dizia enquanto sentávamos num dos bancos que dava para um jardim bem bonito.
- Danny, sem cobrança de verdade - Ela dizia me olhando enquanto cruzavas as pernas e se ajeitava para ficar de frente para mim - Vamos aproveitar só os dias que temos, hoje é um dia importante para mim, vou conhecer as meninas que converso há meses e bem no show da banda da minha vida - ela sorria enquanto segurou uma das minhas mãos fazendo carinho nela - Eu sabia onde estava entrando quando tudo isso começou, eu te dei abertura, nos dois assumimos os riscos disso tudo - sorri de volta. Ela era extremamente incrível, coloquei minha mão no pescoço dela, fazendo leve carinho com polegar e ela sorria fechando os olhos se aproximando dela a beijando enquanto sentia largar minha mão e depositar as duas mãos em torno do meu pescoço. Era incrível a sintonia que tínhamos, aproveitamos o resto da manhã entre beijos, carinhos e boas risadas. Ela já disse que aquele dia era importante para ela e eu a tornaria inesquecível.

POV
Tinha ficado a manhã toda com Danny, quando foi perto da hora do almoço achei melhor subirmos para quarto para tomar banho e descansar um pouco até o período da tarde, pois ficamos direto da passagem de som para o show. Combinamos de nos encontrar na van às 16h e como prometido, chegamos lá antes do combinado, estávamos ansiosas demais. Fomos direção à casa de show cantando e batucando dentro da van, quando chegamos lá, tinha muitos fãs do lado de fora e a felicidade dos meninos dentro da van era incontrolável. O espaço tinha uma entrada por trás, que foi por onde Fletch pediu para avisar as meninas. Saímos da van e fomos em direção a essa entrada junto com alguns seguranças, os meninos por precaução, entraram antes junto com as esposas. Ali na porta já víamos de longe Adriana, Cathy, Tati, Erika, Luna, Monik, Marina, Beatriz, Fernanda, Nayara. Abraçamos todas, estávamos muito felizes de estarmos ali juntas e poder viver isso com elas. Entramos e fomos direto para a área premium, as primeiras a aparecerem eram Izzy e Gio, que cumprimentaram uma a uma com um abraço. Jogamos um pouco de conversa fora enquanto tentava acalmar as meninas, quando vimos os quatros meninos e o Fletch vindo por trás delas.
- Olá meninas - Tom disse com um sorriso imenso no rosto e elas sorriam de orelha a orelha quando perceberam quem tinha falado com elas. Os quatro abraçaram uma por uma e tiraram fotos. Eu e assistimos meio de longe junto com Fletch.
- Vocês estão lindas todas uniformizadas – Harry dizia apontando para camiseta das meninas que sorriam – Eles ficaram mais um tempo conversando com as meninas.
- Viu, nem entraram quinze meninas, tá vendo - Sorria apontando para elas que estavam muito felizes.
- Muito obrigado, meu medo era vocês trazerem cinquenta pessoas para esse ensaio - Ele sorria aliviado colocando as mãos no ombro na .
- E alguma vez descumprimos com a nossa palavra Fletchzinho? - perguntava e ele discordava com a cabeça.
Danny veio na minha direção dando um beijo na minha bochecha e dando um abraço, quando percebeu o olho das meninas, fez o mesmo com e o Fletcher. Os outros três meninos perceberam e repetiram o mesmo, fazendo eu e começar a rir. Não tínhamos contado para as meninas que estávamos ficando com eles, até porque contar pessoalmente era melhor.
O show começou e o ensaio foi diferente, eles estavam deixando as meninas escolherem algumas músicas para eles tocarem, até mesmo as que estavam fora do repertório da noite. Ficamos ali até começar a anoitecer. Os meninos tiveram que se despedir e ir para camarim e as esposas foram logo atrás. Sentamos no chão da área premium e ficamos conversando com as meninas.
- Aproveitando que estamos a sós agora - Adriana falava dando um leve tapinha na minha perna - O que era aquele abraço todo caloroso no Danny? Você acha que me engana mesmo? - Ela ria me fazendo rir.
- Eu não vou enrolar vocês, eu fiquei com Danny e a ficou e está fazendo bem mais que só ficar com Dougie - Achei que fosse ter que socorrer a Lunna que mesmo sentada parecia que ia cair para trás, as demais meninas estavam com os olhos arregalados e e eu contamos tudo que tinha acontecido e elas simplesmente surtaram ali com a gente no chão da casa de show. Fletch veio nos avisar perto das 19h que éramos para nos preparar que iam abrir a casa de show, foi quando nos colocamos grudadas na grade. Ficamos mais um tempo na grade até começar o show e sobre o show? Foi incrível, sem dúvida o melhor que tínhamos ido disparado, aproveitamos tudo que tínhamos direito, tínhamos combinado que ficaríamos até o final do show para ir embora, diferente do show do BH. Harry, Tom, Gio e Izzy decidiram ir embora antes para descansar. Ficamos na área premium com as meninas até sobrar só nós de novo, igual o começo do show, estávamos abraçadas e mega emocionadas, aquele tinha sido o show das nossas vidas.
- Foi bom o show pelo jeito né? – Dougie tinha entrado na pista acompanhado do Danny
- Muito, foi especial demais para nós – Adriana dizia cruzando os braços, era a primeira vez que tínhamos visto ela ficar sem graça e olha que isso era quase impossível.
- Que bom que gostaram, a gente fica muito feliz de proporcionar esses momentos que são inesquecíveis para vocês e para nós também – Danny dizia sorrindo e abraçando a Cathy pelo ombro, dava para ver a alma dela saindo e voltando para o corpo. Não demorou muito para seguranças pedindo para nos retirar, nos despedimos das meninas e seguimos para o estacionamento, tinha um uber nos esperando e fomos direção ao hotel. e Danny seguiram para o quarto, qual dos, a gente não tinha ideia.

POV
- Você vem comigo? Quero te levar para ver as estrelas – Dougie dizia segurando minha mão enquanto concordava com a cabeça – Fomos para uma parte do estacionamento que era aberta e mais escura, que dava para ver perfeitamente o céu. Foi quando começamos a nos beijar e em pouco tempo estávamos ofegantes, as mãos já não sabiam aonde segurar, nossos corpos suavam – Vem cá, tenho um lugar para nós – Ele dizia me puxando enquanto tirava as chaves da van no bolso da bermuda, abriu a porta e fez menção para que eu entrasse. Eu sorri e entrei. Dougie entrou e sentou-se ao meu lado, fechando a porta. Eu olhei para ele com um sorriso malicioso e ele fez o mesmo, nós caímos na gargalhada por nada, e só paramos de rir quando ele de repente virou o meu rosto e voltamos a nos beijar. Ele estava com uma das mãos na minha cintura e a outra no meu pescoço, puxando um pouco do meu cabelo enquanto eu já passava a mão pelo seu tronco, por debaixo do paletó roxo berrante. Aproveitando o lugar onde minhas mãos já exploravam, retirei sua camisa e joguei-o no chão, ainda sem partir o beijo. Dougie abria o zíper do meu vestido com agressividade e agora se deparava com meu tronco já nu. Parecia satisfeito com o que via quando esboçou um leve sorriso ao observar meus seios. Seguiu por beijos pelo meu colo e passou sua língua quente pelos meus seios, um de cada vez, me fazendo arrepiar. Malditos calafrios. Estilhaça insanidade e células nervosas.
Eu já estava apenas de calcinha em sua frente e ele ainda estava com a roupa quase toda vestida, exceto pela camisa que já estava embolado no chão da van. - Vamos dar um jeito nessas roupas - Eu sussurrei, levantando meu tronco e tirando seus trajes na maior velocidade possível. Em pouco tempo, ele também só estava de boxers e então voltou a me prensar no banco, deitando seu corpo sobre o meu e beijando minha boca com vontade. Mordi seu lábio inferior, apenas de sentir seu corpo sobre o meu já me sentia extremamente excitada e eu não via a hora de sentir todo aquele volume dentro de mim. Ele pareceu perceber minha inquietação e também parecia querer o mesmo. Eu tomei a iniciativa, jogando-as para baixo. Sua ereção era incrível, e o meu tato aguçado não deixou aquele volume passar despercebido; meu corpo tremeu ao sentir o seu pênis roçar na parte inferior da minha coxa. Dougie interrompeu o beijo, encostando nossas testas. Eu deixei meus olhos fechados, sentindo a respiração ofegante dele se chocar fortemente com a minha; suas mãos tirando minha calcinha cautelosamente. Ajudei-o, levantando um pouco o meu corpo, nossas testas se desencostaram e ele parou para tentar observar o meu corpo nu e suado mesmo com a pouca claridade que invadia aquele van. Eu abri os olhos, deixando-os baixos e encarando apenas o sorriso pervertido, antes de ele se posicionar em cima de mim. Ele deixou seu pênis devidamente colocado na entrada da minha vagina. Aos poucos senti a glande penetrar e minha respiração simplesmente parou, até que ele o fez completamente - vagarosa e torturantemente - investia com força e velocidade. A sensação era simplesmente indescritível, nunca havia sentido nada como isso antes, e eu devia admitir que esse cara era realmente muito bom. Dougie mantinha a velocidade incrível e ás vezes não dava pra ocultar o prazer que eu sentia com gemidos sussurrados, minha voz se manifestava involuntariamente. Ele teve que dar o melhor de si, tenho certeza que sim, mas o resultado foi gratificante: ambos tiveram o orgasmo e ao mesmo tempo. Não é fácil levar uma mulher ao orgasmo, principalmente sem antes provocá-la insistentemente, apenas com a penetração. Meu orgasmo durou alguns segundos, meus órgãos se reviravam dentro de mim, um pandemônio interior. Dougie caiu cansado sobre o meu corpo, dando-me um selinho demorado antes de se aconchegar ao meu lado, seus olhos fechados e seus cabelos suados grudando na testa. O banco era pequenos para nós dois, no entanto eu me enrosquei nele de modo que coubemos os dois de ladinho. Eu observava seus belos traços. Fiquei algum tempo a observá-lo cair no sono e dormir calmamente, esperando que meu corpo voltasse ao estado normal e eu pudesse sair daquele carro sem que parecesse uma desequilibrada, literalmente. Tudo que tinha acontecido naquela van, nem nos meus melhores sonhos eu seria capaz de imaginar. Peguei o celular no bolso da calça dele e coloquei para despertar para ninguém nos encontrassem sem roupa na van, ficou observando-o com um sorriso que não cabia no rosto até cair no sono.


Capítulo 11

POV Danny
Saindo de São Paulo, fomos para Curitiba, tivemos nossa rotina de show e estávamos no caminho para Porto Alegre, estava ao meu lado no avião, não conseguia imaginar como iria embora e a deixaria para trás, queria ela comigo, fazia tão pouco tempo, mas era tão intenso. Chegamos ao aeroporto e fomos direto para hotel, pois tínhamos que descansar, pois haveríamos combinar de jantar todos juntos aquela noite, como a maioria das noites.
- O show que o Dougie parou para ficar procurando a na plateia foi engraçado – Falava enquanto todos riam na mesa, incluindo Dougie – Ele procurando com aquela luz na cara dele, só faltou mandar para todo o show e gritar nome dela.
- Dougie, assim eu fico com ciúmes, porque não faz isso por mim? – Harry dizia encostando a cabeça no ombro do Dougie e tentando abraça-lo.
- Harry, porque eu sempre sei onde você esta meu querido, eu nunca perco você no meio do show – Dougie dizia enquanto empurrava Harry que ainda não tinha desistido do abraço.
Ficamos no restaurante até no expulsar basicamente. Bebemos e brincamos a noite toda, ficamos relembrando os acontecimentos dos últimos dias que haviam sido incríveis. Pedi para Dougie se ele podia dormir com a para que eu pudesse ficar com a e eu não precisei pedir duas vezes. Abri a porta do quarto, a deixando entrar na minha frente enquanto a observava entra, estava extremamente linda como os outros dias, ela caminhava em direção ao sofá, após colocar sua bolsa apoiada na cadeira da sala.
- Não vai querer trocar de roupa? Ou tirar toda ela? – Perguntava enquanto terminava de fechar a porta do quarto.
POV
- Eu? Porque faria isso bem na sua frente? – Respondi observando ele no quarto, enquanto me levantei do sofá e abaixei de costas para ele tirando apenas os sapatos, eu sabia que ele estava parado me observando naquele momento.
- Não faz isso comigo, você sabe que eu não vou me segurar por muito tempo – Ele dizia tirando a jaqueta enquanto ainda sim me olhava com olhar de desejo e eu estava gostando disso.
- Ah, você vai se segurar o quanto eu achar necessário – Observei-o andando em direção no sofá e bati no sofá na menção de fazê-lo sentar. Ele veio e quanto sentou, eu levantei e me sentei no colo dele, enquanto prendia-o no meio das minhas pernas. Fazia questão de dar uns beijos no pescoço e olhar ele bem nos olhos enquanto passava a língua nos lábios e dava leves mordidas, sabia que aquilo iria provoca-lo e estava certa, eu podia ver no seu olhar o quanto aquilo estava deixando ele maluco, eu podia sentir pela respiração dele que começava a ficar ofegante.
- , você sabe que eu não estou aguentando mais essas provocações e acho que você também não – Ouvia Danny reclamar enquanto coloca uma mão na minha cintura e a outra estava enroscada em meio aos meus cabelos. Comecei a sentir suas mãos quererem entrar por debaixo da blusa.
- Ainda não, estou gostando de brincar mais um pouquinho com você - Comecei a fazer questão de rebolar encima dele, os olhos dele me suplicavam, começamos um beijo desesperado, ele me pressionava contra o corpo dele, a mão que estava em minha nuca foi subindo para o cabelo, onde ele puxava para baixa, deixando meu pescoço totalmente exposto, deixando caminho aberto para meu ponto fraco e ele sabia disso, ele já tinha esse poder sobre mim. Foi quando percebi que tinha chego ao máximo da provocação dele, ele me segurou pela cintura, deitando-se encima de mim no sofá e eu podia sentir minha respiração começar a ficar ofegante, porque ele me beijava com tanta vontade, pressionando suas mãos em meu quadril.
- Danny – A voz saia falha, pois ele estava beijando o pescoço, mordicar o lóbulo da orelha. Sabia onde tudo aquilo isso nos levar, hoje não teria saída, um banho gelado não resolveria nossos problemas naquela noite.
- Agora é comigo, achou que você brincar dessa forma e não teria troco Oliveira? – Eu amava ouvir ele me chamar de , mas pelo sobrenome, me deu mais tesão no momento, apesar de estar por baixo dele, eu ainda sim me roçava nele e ele estava entendendo o recado. Parecia que ele tinha lido meu manual antes de começar, o beijo dele já me deixava com as pernas moles, me fazia perder noção de onde eu estava. O beijo estava intenso, as mãos já precisavam saber aonde pegar além da cintura e o cabelo e isso aconteceu.
Eu estava louca na boca dele, não podia nem imaginar quando ela chegasse à minha vagina. Ele tirou a camiseta enquanto me beijava, eu já estava vermelha e toda suada. Foi quando levantou minha blusa, partindo o beijo e jogou minha camisa longe, logo ele fez o mesmo com meu sutiã e começou a chupar meus peitos, chupou com firmeza, apertava e lambia com vontade. Colocou a mão por dentro da calça jeans, começou a tira-la sem perder o contato visual comigo enquanto sorria e mordia os labios, levantei um pouco meu quadril, para ajuda-lo a tirar com mais facilidade, dito e feito, em poucos minutos minha calça tinha ido parar no chão e ele chegou a minha vagina. Eu estava tão molhada que minha calcinha estava ensopada.
Ele grudou seu corpo no meu, envolvi minhas pernas no tronco dele e fomos em direção ao quarto, fomos aos beijando pelo caminho até quarto, onde me jogou na cama enorme ficando por cima de mim.
Ele beijava minha boca, e ao mesmo tempo com a mão na minha vagina. Lambeu meu peito, mordeu minha barriga em seguida desceu e chegou nela, lambeu toda a vagina com gosto. Começou a me chupar enquanto passava os dedos no bico do peito, eu me movimentava pedindo mais, enquanto ele chupava e me dedava. A sensação da língua dele em meu clitóris junto com os dedos dentro de mim me fazia ficar alucinada.
Eu me revirava de um lado para outro, botava minha mão na boca para abafar o barulho do gemido, quando eu estava quase lá, percebi que tinha ido pegar algo em uma gaveta do lado da cama, deduzi que era camisinha.
- Sua vez Jones, as provocações serão iguais – Empurrei-o sentado na cama e ajoelhei na frente dele mantendo contato visual. A calça dele estava quase estourando, quando ele mesmo tirou ficando apenas de cueca. Acariciei por cima e podia o ver jogando a cabeça para trás, levantando o quadril na menção de tirar a cueca e foi o que fiz em seguida. Segurei firme com as mãos, hora fazia movimentos rápidos e depois desacelerava, nisso ia passando a língua na sua glande enquanto alternava os movimentos, o que fazia o gemer. Ele me puxou do chão e me colocou na cama do seu lado, enquanto colocava a camisinha e poucos segundos depois eu só o senti colocar o pênis duro dentro de mim. No rosto dele eu só conseguia enxergar tesão, era linda aquela cara dele, dava mais prazer, via ele de olhos fechamos, fazendo movimento de vai e vem encima de mim, o que me fez fechar os olhos e me entregar ao prazer junto com ele. Nos não precisávamos dizer nada, estávamos totalmente entregues aquele momento, só era possível ouvir nossos gemidos no quarto. Ele aumentava e diminuía o ritmo conforme percebia que estávamos quase juntos para gozar, enquanto com umas das mãos massageava meus seios, estávamos tentando abafar os gemidos que saiam, mas era quase impossível, o prazer já tinha tomado conta do quarto. Gozamos juntos na mais perfeita sintonia. Cada um caiu para um lado da cama, suados e acabados, estávamos satisfeitos... Por enquanto.
POV
Era a manhã do nosso último show, parecia mentira que tínhamos chego ao final da turnê, Dougie se levantava para ir ao quarto dele, o acompanhei até a porta.
- Até daqui a pouco? – Dizia passando meus braços em torno das costas dele e senti segurar meu rosto com as duas mãos
- Até daqui a pouco – Ele sussurrou enquanto me dava um leve beijo – Te encontro no café da manhã, mas antes, preciso dizer que terá uma surpresa no show de hoje – E ele sorria e esse sorriso, eu queria poder guardar só para mim. Eu era apaixonada por Dougie desde minha adolescência, mas não por ser só um rosto bonito, mas era uma ligação de muito grande, temos gostos parecidos e ele estava bem na minha frente, sorrindo e eu só conseguia sorrir de volta. Ouvimos barulho do elevador e saiu toda sorridente, sério, era a definição de sorriso orelha a orelha, ela foi chegando mais próxima de nós.
- Bom dia meu casal de lagartixinhos – Ela depositou um braço no ombro do Dougie e outro no meu nos abraçando juntos – Dormiram bem? – Nós a abraçamos de volta.
- Amiga, que você acorda feliz não é novidade, mas hoje você se superou – Respondia enquanto ela ainda nos abraçava segurando os sapatos nas mãos.
- Foi uma boa noite – Ela dizia enquanto sorria – Obrigada por ter dormido aqui Dougie, apesar de não ter sido nenhum sacrifício para você também.
- Olha sempre muito difícil dormir com a , não me peça de novo, ela ronca e fez barulhos esquisitos enquanto dorme – Dougie respondia imitando as caretas - Pelo menos acorda de bom humor, descobri o segredo.
- Ora, Dougie Poynter faz a acordar de bom humor? – dizia incrédula enquanto me olhava e eu olhei diretamente para Dougie franzindo os olhos, o que o fazia rir – Me conta o segredo depois, porque comigo, não rola bom humor não.
- , desculpa, é magica com uma varinha de você nunca terá – Ele dizia rindo, o que nos fez rir em seguida. se despediu e entrou me despedi do Dougie logo em seguida e fechei a porta indo em direção ao quarto.
- Usou camisinha né? – Perguntava enquanto sentava ao lado da na cama
- Claro né Amiga, acha que eu ia esquecer? – Ela respondia – Como você está sabendo que nossa última noite junto com eles?
- Eu não queria pensar muito nisso, mas está sendo impossível – Cruzei as pernas na cama – Eu prometi não me apegar, mas você sabe como isso era impossível de acontecer né? E você sabe o quanto eu odeio estar vulneral assim.
- Eu sei, vem aqui – me puxou para deitar no colo dela – Sabíamos dos riscos que estávamos assumindo né? Tanto eu, como você e como eles. Vamos aproveitar essa noite como se fosse nosso primeiro show, combinado? Depois a gente sofre essa despedida, mas antes temos mais um show da nossa banda da vida para aproveitar – sabia o que dizer, sabia como acolher, como fazer eu me sentir melhor e ela tinha razão, antes de sofrer tudo isso, ainda tinha o show da banda que me trouxe até aqui, que me apresentou ao amor da minha vida, a minha banda do coração.
Descemos para café da manhã com todos como todos os dias, nosso último café da manhã juntos. Hoje estava mais silencioso o café, acho que ninguém queria ir embora, ninguém queria o fim daquela amizade.
- Não podemos ficar nesse silencio né? – dizia enquanto olhava para todos - A gente não matou ninguém, ou matou? Precisa esconder algum corpo? – E todos sorriram pela primeira vez na mesa – A gente vai aproveitar como se fosse primeiro dia tá? Não vem com essas carinhas de cãozinho que caiu da mudança, tá bom? – Ela erguia o copo de chá dela e pedia um brinde e todos a seguiram.
A partir daquele momento o café da manhã se tornou leve como os demais dias, rimos, brincamos, mas tivemos que subir para arrumar nossas coisas, que dessa vez ia conosco embora. Descemos nossas malas perto do horário para passagem de som e foi tudo normal. Ficamos todos juntos o tempo todo, o show aproveitamos de cima do palco, mas ao final do show tivemos uma surpresa.
- Essa música, é uma das lost songs, vocês devem ama-la, assim como amamos - Dougie dizia enquanto Danny buscava algo ao lado da bateria do Harry.
- Ela se encaixa perfeitamente a uma situação que nunca imaginei passar – Danny dizia arrumando a gaita no suporte dele quando olhei para e a gente só imaginou o que vinha pela frente, mas custamos a acreditar, foi quando Danny começou a tocar gaita e deu inicio a Pretty Girls.

I've been going out for a couple of weeks
With a girl who makes me laugh everytime she speaks
And I, well I can't see this getting serious
Well, it's hard for me to gasp usually I'm amazed
If a girl sticks around for a couple of days
And they, they make you seem like you're delirious
But I know

Pretty girls will come and go
Pretty girls will come and go
I know you're not one of those
Pretty girls who come
Pretty girls who come and go
Do do do...
Pretty girls who come and go
Do do do...

Just been going out for a couple of weeks
And she likes to wear my t-shirt when she sleeps
And then we get up late and we make cheerios
Oh, we don't give a damn if the weather is lame
We'll spend a couple hours playing video games
Then we get it on then back to cheerios

She's not one of those

Pretty girls who come and go
Pretty girls who come and go
I know you're not one of those
Pretty girls who come
Pretty girls who come and go
Do do do...
Pretty girls who come and go
Do do do...

Looking through those perfect eyes
But you see crystal clear
Now I wrote this song wondering why
You're still here, you're still here, oh

Pretty girls will come and go
Pretty girls will come and go
I know you're not one of those
Pretty girls who come
Pretty girls who come and go
Do do do...
Oh, those pretty girls
Do do do...
Pretty girls will come and go
Do do do...
I know you're not one of those
Do do do...
Oh, they come and go, oh, they come and go, oh, they come and go
pretty girls will come and go...



POV Harry
Encontramos as meninas e as esposas no camarim, todas estavam com rostos vermelhos e algumas lágrimas nos olhos. As malas das meninas estavam na van e fizemos questão de irmos até o aeroporto com elas, elas agora eram um pedacinho de nós de alguma forma. A van entrou pelo estacionamento para poder nos despedir delas, descemos da van, enquanto Fletch e Tom desciam as malas delas, logo em seguida fizemos um rodinha com elas.
- Obrigada por tudo – dizia emocionada abraçada com o Dougie – Foi tudo lindo.
- Nem nos nossos maiores sonhos isso acontecia – completou, ela estava abraçada comigo de um lado e Danny do outro, que parecia emocionado igual.
- Nos que temos que agradecer – Tom dizia segurando a mão da – Foi incrível a companhia de vocês.
- Sem vocês duas essa viagem não teria sido incrível do jeito que foi – Gio completava olhando para e em seguida que sorrio de volta.
- Vocês não querem ir embora com a gente mesmo? – Dougie propunha fazendo todos rirem e em seguida ficar aquele silencio.
– A despedida não está sendo difícil só para vocês – Izzy dizia limpando as lágrimas – Obrigada por nos acolher tão bem – sorria ouvindo e eu a abracei mais forte naquele momento, não conseguia dizer nada e Danny também não, Dougie abraçou num movimento tão rápido, quase num pedido de socorro, ele precisava daquele abraço. e Danny o abraço era mais calmo, mas a intensidade se desfazia em forma de lágrimas. Depois disso elas abraçaram um por um. Chegou minha vez de abraçar a e ela era como se fosse uma irmã para mim naquela viagem.
- Você não vai se livrar de mim e da banda tão cedo – Sorria enquanto a abraçava
- Você ainda vai me matar Judd, não se fala assim com uma pessoa que sempre foi apaixonada por você – Ela ria enquanto me abraçava – Mas obrigada por tudo, todo carinho.
- Eu que agradeço de alguma forma nos estamos sempre ligados – Sorria enquanto segurava suas mãos – Me passa seu telefone, não quero perder contato, suas próximas férias serão conosco, pode avisar a , as crianças vão adorar conhecer vocês duas.
- Com maior prazer do mundo – Ela pegou meu celular e anotou seu número, mandei mensagem para ela salvar meu contato. E ficávamos as vendo partir, bem ali debaixo dos nossos olhos. O Brasil sempre nos trouxe ótimos fãs, ótimos shows e graças a eles, agora temos ótimas amigas. Entramos na van e Danny e Dougie iam sentados em silencio no lugar da van que as meninas sempre sentavam. Fomos para nossos quartos e arrumamos nossas coisas, partiríamos de volta para Londres na manhã seguinte, precisávamos descansar um pouco, apesar de saber que isso seria quase impossível.


Capítulo 12

POV
Chegamos em casa no começo da manhã, deixamos nossas malas meio que espalhadas pela sala e deitamos na cama e apagamos, estávamos muito cansadas. Foram quase quinze dias intensos, aproveitamos, cantamos, pulamos tudo que tínhamos direito. Acordei era quase 22h da noite, quando fui em direção à cozinha e encontrei sentada no sofá da sala, ela ficaria mais aquela semana comigo em São Paulo até voltar para Bauru, ela estava conversando com as meninas do grupo e revendo as fotos das viagens. Dougie tinha começado a me seguir no instagram, assim como os outros meninos também.
- Eles te seguiram no insta ? – Perguntei enquanto enchia um copo de coca e percebi que vinha em direção a cozinha
- Seguiram – Ela sorria – Seguiram você também? – Concordei com a cabeça – Isso não é louco demais? – Ela se apoiava no balcão estendendo o copo para eu colocar coca para ela também
- Demais, eu ainda não consigo nem acreditar direito – Guardei a coca na geladeira e fomos em direção à sala. Fizemos vídeo chamada com algumas meninas do grupo, que queriam saber tudo que tinha acontecido e passamos quase a madrugada toda nisso. Nós não parávamos de olhar o instagram deles, para ver se já tinham chego a Londres, mas ainda não tínhamos nada. Dormimos o resto da noite largadas ali no sofá, acordei cedinho com a luz do sol entrando pela janela sala. Peguei celular para ver que horas eram e tinha uma notificação do instagram.
- Chegamos bem, estamos bem fisicamente, mas parece que vocês duas deixaram um buraco no coração de todos nós, não consigo nem fazer meu drama de saudade de você sozinho – A mensagem do Dougie me tirava um sorriso do rosto, abri para ver que stories eles tinham postado e comecei a rir deles de despedindo no aeroporto, Dougie filmava a despedida do Harry e no instagram do Harry tinha a despedida do Dougie.
- Bom dia amiga qual motivo do riso? – perguntava enquanto mostrava o celular dos stories dos meninos.
POV
Procurava meu celular no meio das almofadas do sofá, enquanto via sorrindo para celular, abri meu whatsapp e tinha mensagem de Harry, exatamente, eu tinha mensagens de Harry Judd no meu telefone, eu devia printar a tela e enquadrar esse momento.
- Chegamos e já estamos com saudades, como isso é possível? – A mensagem me fazia sorrir e ela não terminava por ai, em seguida vinha um áudio da Izzy.
- , contamos de vocês para as crianças, mostramos fotos e elas estão doidas para encontrar vocês nas férias de final de ano, não aceitamos não como resposta – estava do meu lado sorrindo igual boba.
- Então temos férias de Dezembro com os Judds? – colocava as mãos na cabeça – Minha mãe que me perdoe, mas isso não dá para negar.
Eu ria imaginando como a ia convencer a versão feminina do Tom Fletcher que ela não estaria em casa para comer a farofa do natal. Entrei no instagram e fui revendo a despedido do Dougie e Harry, pulei para os stories do Tom e Gio encontrando as crianças, que foi lindo demais e na sequencia começaram os stories da Georgia, que estava com o Copper na porta de casa, provavelmente esperando o Danny e aquela imagem me tirava sorriso dos lábios, o Danny era extremamente apaixonado pelo filho dele. Foi quando me emocionei ao ver Danny abrindo a porta da casa deles e abraçando Copper com tanta força, um abraço que acalma, que dá carinho, que consola e eu conhecia bem esse abraço. Os stories seguintes eram Georgia filmando os dois juntos brincando e foi quando Danny se levantou, abraçou Georgia e meu mundo desabou, eles se beijaram e tudo bem filmado e colocado no status dela, que o marcou e ele ainda repostou no dele. O choro veio e eu não consegui nem segurar, não era possível eu ter sido idiota ao ponto de acreditar na história de que moravam juntos pelo Copper?
- Amiga – Ouvi dando em passos rápidos do quarto, onde provável ela devia estar conversando com o Dougie – O que aconteceu?
- Você provavelmente não chegou ao stories da Georgia e do Danny né? Então olha e me diz – Joguei o celular no colo dela enquanto colocava as mãos nos olhos e chorava
- Que ódio desse filho da puta – num impulso me abraçou
- Eu estava aqui sofrendo de saudade de um cara casado, eu sou uma otária de cair na lábia dele num é – Continuava chorar deitada nas pernas da .
- Calma amiga, por favor, eu vou perguntar para Dougie, ele deve saber de alguma coisa, ele disse para mim que o Danny estava separado, ele não ia mentir sabendo tudo que tinha envolvido – Ela dizia passando as mãos em meus cabelos tentando me acalmar.
- Não precisa falar com Dougie, acha que o Danny vai dizer o que? Que ele ia trocar um caso de verão pela família dele? – Eu ria de sarcasmo – Só eu para acreditar que isso aconteceria, mas sou muito idiota mesmo – Coloquei minhas mãos no rosto e desabei a chorar.
E foram dias terríveis, tudo que Georgia não postava com Danny durante esses sete meses, ela postou na semana que ele voltou, ambos abraçados, jantando juntos, aquela aliança que estava esquecida não saia mais do dedo, parecia ter colado com super bonder, o dossiê ‘’jorja’’ bombava no grupo. Voltei para Bauru no final da semana, mesmo com Carolzinha me pedindo para ficar, eu tinha que voltar ao serviço, tinha meus compromissos, mas que eu queria ficar jogada no colo da minha amiga, eu queria.
Já era final de maio, nesses últimos meses, Danny não havia me mandado uma mensagem se quer e eu não fiz questão alguma, pois aparentemente ele já havia assumido a culpa de uma mentira, enquanto Harry falava comigo quase todos os dias. E não tinha um dia que e Dougie não se falavam. E foi quase com pé Junho, quando tive uma proposta do meu serviço, mas para isso eu precisava me mudar para São Paulo e fui sem pensar duas vezes, ia morar junto com e estaria mais perto das meninas do grupo que moravam em São Paulo.
POV
- Amiga isso tá estranho, você tem passado muito mal – dizia para mim pela 93247343434834º vez enquanto eu corria para banheiro após sentir o cheiro do meu perfume.
- Você e esses perfumes doces – Eu respondia enquanto dava ânsia de vomito – Estou passando mal desde que você veio para morar com... –E eu não consegui mais segurar.
- Meu perfume eu até entendo Carolzinha, mas comida também faz mal desde que cheguei? Andar de trem também faz mal desde que cheguei aqui? Eu sou o que? O mal que habita São Paulo? – Eu não consegui segurar a risada, abri a porta do banheiro e lá estava ela sentada na minha cama.
- Engraçadinha você – Respondi indo sentar ao lado dela.
- Você tem certeza que não está grávida? – Ela me perguntava e eu só conseguia pensar que não, ela não ia vir de novo com esse assunto.
- , quantas vezes eu vou ter que repetir que usei camisinha? – Respondia olhando séria para ela
- e quantas vezes eu disse que aquela porcaria pode ter estourado? – Ela respondeu e estava mais séria que o normal, percebi pelo tom de voz que ela usava - Sério, eu vou comprar um teste você vai fazer, nem que eu tenha que chamar a Dri e ela vai te segurar enquanto faço você mijar na porcaria do exame – Eu comecei a rir porque eu sei do que ela e Adriana seriam capazes – Não ri, eu estou falando sério, eu estou preocupada com você, vamos descartar ser uma criança, se não for, vamos num médico, por favor, promete para mim.
- Eu prometo, compra logo esse teste para você entender que não estou gravida – Respondi levantando da cama
- Amiga, eu não preciso comprar não, vai e pega da farmácia dos seus pais – Ela ria e eu tive que me virar a vendo vir atrás de mim, fiz uma cara que ela entendeu – Ué, só falar que é para mim, ou você acha que se tiver uma criança aqui dentro desse buxinho seus pais não vão ter que saber logo? – Ela vinha com a mão na minha barriga
- Amiga, sem paranoia tá, eu vou pegar e vamos fazer hoje a noite, ai você desencana disso de vez – Ela concordou com a cabeça. Mas e se ela tivesse razão? E se eu tivesse grávida do Poynter? Merda, claro que eu não estava, eu usei camisinha, nem tem como isso, a loucura da já estava me enlouquecendo. O dia passou rápido e depois do serviço passei na farmácia, peguei o teste e fui para casa. já me esperava no quarto, enquanto fui ao banheiro, fiz o xixi no potinho e deixa a fita reagindo lá dentro como mandava.
- Tá, agora só esperar – Sentei do lado da , enquanto olhávamos para o banheiro juntas – Isso é bizarro, quando eu imaginei estar com minha amiga olhando um potinho de xixi.
- Vamos admirar esse momento, temos que esperar o que? Cinco minutos? – cruzava os braços – Cinco minutos mais longos da vida – Ficamos ali olhando, quando deu os cinco minutos eu fui até banheiro e não pude acreditar.
- , deu positivo – Me virei para ela com o teste na mão.
- O que? – Ela berrou e veio na minha direção, acho que nem ela que suspeitou o tempo todo acreditou no resultado.
- Positivo, meu deus, deu positivo – Sentei no vaso sanitário e tomou a fita da minha mão – Pelo amor de Deus , tem xixi meu ai.
- Amiga foda-se seu xixi, você tá gravida e do Poynter – Ela sorria enquanto olhava para mim e eu não tinha reação – Você precisa contar para ele.
- Acha – Comecei a gargalhar – Ele não vai nem acreditar nisso, já faz meses que ele foi embora, pode ter sido de qualquer outro.
- Qualquer outro quem? Você nunca mais saiu com ninguém Amiga – se agachava na minha frente no banheiro
- Você sabe disso, ele não – Colocava minhas mãos na cabeça – Eu vou abortar , eu não posso ter.
- Perai, abortar? Você está louca? Quer que eu ligue e conto para ele exatamente agora que você quer abortar o filho dele? Ou filha né, quer que eu faça isso? – dizia na minha frente.
- Para, você não tem o direito – Eu levantei do vaso saindo do banheiro e percebi que ela vinha atrás de mim, peguei a chave de casa e ia saindo quando ela correu para frente da porta – , dá para me deixar sair?
- , olha seu estado porra, não, não dá para te deixar sair daqui, não vou deixar você fazer isso - estava parada na porta brava – Porque não conversa e conta para ele?
- Porque eu fui fácil demais para ele , ele me teve fácil, como ele vai acreditar que não tive outros homens depois disso? – Eu gritava na cara da tudo que estava sentindo, eu tentei sair, mas ela era um pouco maior que eu e estava parada feita pedra na frente da porta – Sai da porra da porta .
- Eu não vou sair da porra da porta coisa nenhuma Carolia, para de xilique, você não tem 17 anos de idade não, é uma mulher de 26 anos, bem resolvida e agora com um filho fruto de um amor da sua vida – Ela berrou de volta segurando meus braços – Você quer abortar? Tudo bem, mas antes vai comunicar o pai da criança, que não é nenhum desconhecido não, o cara te ama e assumiria essa criança com você - e eu olhei bem nos olhos dela e chorei, foi quando ela me envolveu num abraço que acolhe um abraço de mãe que só ela ia me dar naquele momento.
Agora estávamos ali, eu com um pedacinho do Dougie Poynter, o amor da minha vida, o cara que jurei não envolver, crescendo em mim, sendo consolada pela minha amiga, do qual tinha sido tomado um pedaço do coração dela graças às mentiras de Danny Jones.


Capítulo 13

POV
Fazia algumas semanas que tínhamos descoberto a gravidez da , ela ainda não queria contar para nenhum dos meninos, mesmo que eu insistisse, ela não cedia, nem para o Harry, o que estava difícil de esconder, ainda mais porque a passava mal e eu sumia para socorrê-la e voltava horas depois como se nada tivesse acontecido. Estava chegando o final do curso da , assim que fui embora para Bauru ela começou um curso de tatuagem, coisa que sempre foi apaixonada e já estava para terminar. Naquele final da tarde, íamos encontrar com a Dri, Cathy, e Nic estava vindo de BH para passar o final junto conosco.
- Miga, prepara para contar para as meninas do nosso mascotinho? – Eu sorria enquanto ouvíamos as meninas estacionarem o carro e concordou com a cabeça. Sempre era uma festa quando nos encontrávamos, ainda mais quando Nic vinha de BH só para ficar um final de semana. Elas entraram e como sempre a gente enchia o cu de bebida, a ponto de cair no canto da sala e ficar por ali mesmo falando várias besteiras, mas dessa vez a noticia era importante, então não podíamos ficar bêbadas a ponto de não se lembrar do assunto.
- Meninas, eu marquei a reunião com vocês porque tenho algo importante para contar – ficava de pé na frente das meninas no sofá, a gente tinha feito uns petiscos de deixado encima da mesa de centro – Eu quero contar que teremos um mascote.
- Ai que fofo, cadê o doguinho? – Dri comentava toda feliz enquanto dava um gole na cerveja.
- Na minha barriga? – respondeu enquanto Nic levantou num instinto rápido
- Você tem um cachorro na sua barriga porque amiga? – Cathy disse e segundos depois arregalou os olhos – Não é um cachorro na barriga, você tem um neném na barriga – ela gritava enquanto pulava do sofá, Adriana só faltava cuspir a cerveja de tão incrédula e Nic passava a mão na barriga da como se fosse uma cigana numa bola de cristal e eu só conseguia rir junto com a , era bom vê-la daquela forma, contar para as meninas deixou ela mais leve.
- Mas perai, você não saiu com mais ninguém depois do Dou – Dri parou de falar e colocou sua cerveja na mesa – Voce está grávido do Poynter? – Ela levantou – do céu – Ela começou a bater palmas - A gente não conhece nem baby Jones, nem babys Judd, muito menos os Fletchers, mas o baby Poynter tá na barriga da minha amiga, chupa mundo.
- Qual foi à reação dele amiga? – Cathy perguntava enquanto abraçava pelo ombro.
- Hm que agora a brincadeira vai ficar maravilhosa – Sentei na poltrona, cruzei as pernas – Conta ai amiga, qual reação do Poynter para elas – Bebia um gole da minha cerveja.
- Ele não foi ridículo com você não né? – Dri dizia olhando para – A gente o enche na pancada Carolzinha.
- Não, ele não quer assumir a criança comigo – fazia cara de choro.
- Tá de brincadeira né ? E você deixou por isso mesmo? – Cathy dizia desesperada
- Estou brincando mesmo, ele nem sabe que estou grávida ainda e nem vai saber – dizia sentando no sofá comendo salgadinho que estava encima da mesa.
- Agora me ajudem a colocar nessa cabeça que ao menos ela precisa contar para ele e ele assumiria essa criança com ela sem pensar duas vezes? – Disse enquanto via as meninas sentar do lado dela e começar as três com sermões de como ela não podia esconder esse tipo de acontecimento dele e eu estava adorando tudo aquilo.
- Tá bom – gritou – Vocês me convenceram, feliz ? – Concordei com a cabeça – Faça vídeo chamada que vamos contar para Harry – Sai pulando para pegar meu celular, faria a vídeo chamada com as meninas e aproveitaria para matar elas um pouquinho do coração.
- Oi Harry – Dizia enquanto olhava para eles no celular.
- Oi meninas – Harry respondia – Olha, são as meninas do show de que encontramos – Ele dizia acenando para as meninas que faziam o mesmo – Qual motivo da ligação? Saudade? – Ouvia a Izzy chama-ló de convencido ao fundo e aparecer junto na tela do celular acenando para nós.
- Temos um noticia, na verdade, tem uma noticia – Virei um pouco o celular para ela aparecer em evidencia.
- Mas Harry e Izzy, prometam que não vão contar nada, vocês serão os primeiros, a saber, e não sei quem serão os próximos e quando, tá? – falava com eles que concordaram – Mostrem os dedinhos para mim – Eu tinha ensinado isso a e ela levava muito a serio, se você jura de dedinho, você não pode descumprir jamais – Eu estou grávida.
- Não acredito que lindo – Izzy gritava e batia palmas enquanto Harry paralisou num sorriso lindo, puta que pariu, que sorriso lindo – Dougie já sabe?
- Ainda não e nem pretendo contar por enquanto, por isso fiz vocês prometerem – sorria enquanto Harry e Izzy olhavam para ela e diziam o qual ele merecia saber, amava toda vez que alguém repetia isso, sabe o velho ditado santo de casa não faz milagre? Então, eu falar não adiantava nada. Eles continuaram conversando sobre, se já sabiam o sexo do bebê, para quando seria e eles desligaram porque estava ficando tarde demais por conta do fuso horário.
- Boa noite meninas – Harry dizia bocejando enquanto acenava num tchau junto com Izzy – – Ele me chamou a atenção de volta e eu me afastei um pouco das meninas para responder – Amanhã posso te ligar?
- Claro que sim, só toma cuidado com fuso horário, se você acordar no pique do saci aqui ainda vai ser madrugada – Eu falava enquanto ele ria e concordava.
- Pode deixar , se cuida tá? Qualquer coisa você pode me ligar, não tem o que eu fazer de Londres, mas não me deixa de fora, vocês sabem a importância que tem não sabe? – Ele dizia enquanto eu concordava – Boa noite minha team Judd – e ele mandava beijinho e eu retribuía. Desliguei o celular e ficamos a noite toda conversando com as meninas, bebendo, menos a , até cairmos no sono.
No dia seguinte acordei com mensagem do Harry pedindo para avisar que horas ele poderia ligar e eu respondi que já havia acordado e ele me ligou imediatamente.
- Bom dia flor do dia – Ele dizia animado – Podemos conversar? Perai que estou me distanciando das crianças, para não correr o risco de contarem ao tio Dougie.
- Claro que sim Senhor Judd – Eu ia em direção à cozinha preparar um chá para mim e fazer café para as meninas enquanto isso
- Porque ela não quer contar ao Poynter ? Você sabe como ele iria amar tudo isso – Ele dizia abrindo uma porta, provavelmente indo para fora da casa ou entrando em algum cômodo.
- Se você soubesse quantas vezes eu já disse isso para ela, mas entra por um ouvido e sai pelo outro – Dizia enquanto colocava agua para ferver – Ela diz que ela foi fácil e que Dougie nunca acreditaria nela, porque se ela foi fácil para ele seria para outros caras.
- Sabe que isso não faz um pingo de sentido né? – Harry me respondia
- Eu sei e já disse isso também. Mas eu estou apoiando ela no que posso, estou apoiando ela a terminar o curso de tatuagem, mesmo ela tendo muito mal estar por causa da gestação – Coloquei café para coar – Eu estou fazendo o que está ao meu alcance como amiga.
- E você está sendo incrível, eu acredito em você – Sorria o ouvindo falar, ele ainda vai me matar – E quando você precisa para abrir um estúdio de tatuagem?
- O que? – Falei um pouco alto – Está louco Harry, ela está juntando o dinheiro dela e vou ajudar um pouco também.
- E porque você pode ajudar e eu não? Deixa-me investir nisso junto com vocês – Harry dizia e eu podia ouvir a voz da Izzy no fundo pedindo para que deixasse nos ajudar, pelo menos até ela começar – Quem está cuidando do administrativo do estúdio?
- Sou eu que estou cuidando para ela – Respondia sentando no banco da cozinha com minha xicara de chá nas mãos
- Então, ela não vai nem saber de início, só me deixa ajudar, acredito no potencial dela, sei que logo ela vai andar com as próprias pernas, mas só o começo, ela nem vai saber de onde vem o dinheiro – Ele completava e isso era verdade, era total desligada referente ao administrativo. Conversei um pouco mais com Judd como estava o andamento do estúdio e ele me convenceu a deixar ajudar, mas só no começo. Depois de alguns minutos nos despedimos porque Dri apareceu na cozinha
- Esse cheiro dos deuses está vindo daqui? – Ela dizia enquanto me abraçava
- Daqui mesmo, fiz café para as viciadas, façam bom proveito – Dizia enquanto bebia mais um gole de chá. Em pouco tempo as demais meninas acordaram e foram direto para cozinha, nosso final de semana foi regado a vídeo do show do McFLY, comida, bebida, choros e risadas. Final do domingo elas foram embora e a casa parecia vazia, era bom ter elas ali conosco. Cathy e Dri eram mais fáceis de vermos, qualquer grito elas estavam em casa, mas a Nic por ser de BH não era sempre, mas a tecnologia nos salvava sempre.
Os meses foram passando, já estávamos em setembro estava indo bem com estúdio, ela já tinha muitos clientes e estava se tornando famosa pelas tatuagens e não, ela nem imaginava que Harry havia ajudado com uma grana, que eu aproveitei e investi para equipamentos melhores para ela, o estúdio já se mantinha sozinho, Judd não ajudava mais, porém me perguntava toda semana se faltava algo para nós ou para o baby, na verdade era a baby, o barrigão que e eu tanto conversamos agora tem nome, é a Josie, sim, de Josephine e nós estamos ansiosas demais para conhecê-la.


Capítulo 14

Pov Dougie
Eu ainda conversava todos os dias com a , mas esse mês de novembro estava difícil conseguir contato, ela disse que estava corrido por conta do estúdio de tatuagem e que ela estava começando a fazer sucesso.
- Oi minhas moças – Dizia para os meninos enquanto entrava no estúdio
- Olá minha princesa – Harry respondia me abraçando e dando um leve beijo na bochecha, ai dele se não fizesse isso e em seguida foi em direção a sua amada bateria.
- Alguém conversou com as meninas hoje? – Perguntei enquanto olhava para os três ali no estúdio.
- Conversei com ontem à noite, chegaram tarde a casa por causa do estúdio, está trabalhando ainda no escritório de advocacia e ajudando depois do horário – Harry me respondia atrás da bateria.
- Entendi, elas estão bem então – Respondi sentando perto de onde ficavam meus baixos – Não estou conseguindo falar muito bem com a esse final do mês.
- É por isso baixinho, não tem nada demais não, está corrido para elas – Harry afirmou e acreditei, pois ele e se falavam pelo menos uma vez na semana, eles viraram irmãos depois da viagem do Brasil.
- Que bom que elas estão bem – Danny segurava sua guitarra sentava no banco da frente do Harry
- Você nunca ligou para né Danny? – Tom perguntou enquanto arrumava o microfone.
- Nunca e acho que ela nem me atenderia depois de tudo que aconteceu. Não tenho nem como me explicar para ela no momento, ela deve estar tão decepcionado comigo, que eu estou preferindo o desprezo a sentir a decepção dela e saber que fui eu quem causei o sentimento disso tudo nela – Danny conclui e se estava difícil para mim estar a três dias sem noticia, sem ouvir a voz dela, imagino Danny que estava a oito meses assim.
- Posso só tentar ligar para agora? Aproveitar que fuso horário está num horário bom para elas agora – Perguntei e vi Tom consentir com a cabeça. Deu apenas um toque no telefone e a voz que me respondeu não era a ? Está tudo bem? Como assim hospital? , por favor, me responde – Nisso os meninos estavam com os olhos arregalados para mim – Não desliga, por favor, porque ela está intern..? – E ela desligou no meio da ligação.
- O que aconteceu Doug? – Harry perguntou
- Eu não entendi muito bem, mas está no hospital e internada pelo jeito – Tentava explicar para os meninos o que havia me contado, mas não deu para ouvir direito – Harry liga para , por favor, ela está nervosa, ela vai conversar com você e pelo menos saber o que aconteceu, por favor – Não precisei nem terminar a frase e Harry já estava com telefone na orelha ligando para .
- Ela não esta atendendo – Harry desligou a ligação – Vou tentar lá fora ver se é sinal, que aqui não ajuda muito.
POV Harry
- ? Está me ouvindo? O que está acontecendo? – Perguntei preocupado enquanto passava as mãos pelos cabelos
- A Josie nasceu Harry – Ouvia chorar na ligação – Ela nasceu prematura, mas está bem, ela é linda demais, a cara do Dougie, eu estou aqui observando ela no berçário – E eu sorria enquanto me contava.
- O combinado não era me avisar de tudo e qualquer coisa? – Disse sentado no banco que tinha próximo dali
- Me desculpa, foi tudo tão rápido, a passou mal e corri com ela pra cá, foi tudo muito rápido, mil perdoes. Agora estou preocupada com a , ainda não posso ve-la – me afirmava.
- Claro que perdoo e a vai ficar bem, ela é foda, você sabe disso – Tentava acalma-la pelo telefone – Me conta mais como é a Josie – E ela começou a me dar detalhes, resumo da própria , era a versão feminina do Dougie. Depois de um tempo precisei desligar e falei que precisava entrar para acalmar Dougie e os meninos e ela me pediu para inventar uma desculpa. E nunca na minha vida, eu pensei que esconderia algo dos meninos, principalmente do Dougie.
- Eai Judd, está tudo bem? – Dougie saltou da cadeira, em seguida percebi olhares de preocupação do Danny e Tom.
- Está sim Doug, fica tranquilo – Coloquei minha mão no seu ombro – comeu algo que lhe fez mal e teve intoxicação alimentar, esta desesperada porque acabou de acontecer e teve que socorrer sozinha que estava muito mal – Pude sentir o alivio na expressão do Dougie e dos outros meninos, não podia desfazer a promessa que havia dito para e foi o melhor que consegui. Mandei mensagem para para combinar as desculpas.
POV
Eu estava meio dopada, estava num quarto tão branco que chegava a doer os olhos, olhei para um lado um pouquinho e pude ver minha mãe junto com a sentadas no sofá conversando e ao lado da minha cama estava um carrinho da maternidade com uma linda menina, a cara do Poynter, era minha Josie.
- Mãe? ? – Chamei e elas me olharam imediatamente e vieram na minha direção.
- Oi amiga, como você tá? – erguia minha cama para ficar sentada, enquanto minha mãe pegava a Josie para colocar no meu colo.
- Eu estou bem, um pouquinho de dor, mais bem – Sorria olhando para aquele serzinho no meu colo – Ela está bem? – Perguntei enquanto concordava com a cabeça. Percebi que celular da não parava de apitar, provavelmente era grupo querendo sabendo noticias e no mesmo instante bateram na porta, era Dri e Cathy.
- , vou aproveitar que tem bastante gente aqui e vou para casa tomar um banho, trocar essa roupa e venho para fazer isso mais tarde, tudo bem? – Ouvi minha conversar com concordou, me deu um beijo, em seguida beijo Josie e seguiu direção à saída do quarto.
-Ela é tão perfeita amiga – Cathy fazia carinho nos pezinhos da Josie
- Amiga você já soltou pum? Fez cocô? – Adriana falava enquanto sorria para Josie e vi a começar a rir – , não ri não, você sabe que ela só vai sair depois do cocô.
- Vocês querem pegar ela um pouquinho? – Ofereci para as meninas e elas ficaram um tempão babando na Josie, enquanto isso acho que dormi mais um pouco e a tarde toda foi assim. Entre fraldas sujas, banho que a aprendeu a dar junto com as meninas, mamadeiras, alguns choros de colo de mãe e mais algumas fraldas sujas.
Sai do hospital no dia seguinte e fomos para casa, minha mãe me ajudou nos primeiros dias junto com a , quase no meio do mês de Dezembro eu e estávamos nos virando super bem, resolvi ligar para Dougie, afinal eu tinha deixado passar aniversário dele, ele devia estar mal com isso, mas não conseguia fazer isso ou eu estava dormindo ou cuidando da Josie para dormir. Aproveitei o silencio da casa para ligar para ele, disquei e ele atendeu rapidamente.
- Doug? – Perguntei
- Carolzinha, que bom te ouvir, saber que está bem – Pela entonação da voz dela, eu sabia que ele estava sorrindo.
- Eu estou bem xuxu, foi uma intoxicação alimentar das feias – Como eu odiava mentir, mas eu precisava ira até o fim com essa ideia – Me desculpa pela falta da ligação no dia 30?
- Só perdoa se você me disser que está vindo para Londres nesse exato momento para passar o Natal juntos – Ele completou
- Sabe que não vai dar né Doug? A situação entre e Danny não estão das melhores, eles não se falaram até hoje, como vamos passar final de ano ai como se nada tivesse acontecido? - Perguntei e ouvi-o resmungar – Não começa resmungar não.
- Então eu não perdoo – Ele me respondeu
- Doug, não fala assim vai, sabe que é inviável por conta da e Danny, reclama com eles – Eu sorri no telefone, vendo entrar na sala com Josie no colo, ela fez final de que Josie tinha dormido e eu fiquei mais um tempo no telefone com Dougie, estava com saudade dele. Desliguei telefone quando percebi que Josie ia começar a resmungar e segurar ela para tomar um banho.
- Como foi à conversa? – perguntou enquanto me entregava Josie
- Ele queria saber se estávamos indo para Londres para o Natal – Arrumei aquele nenê lindo no meu colo – Joguei toda culpa em você tá? Em você não, no Danny na verdade.
- Ah tudo bem, não deixa de ser verdade – dizia de braços cruzados na minha frente – Bom, vou tomar um banho e depois faço algo para gente comer, ou peço algo também. Ouvi barulho do chuveiro, pensava na minha situação, eu ainda tinha Dougie por perto, conversava com ele sempre, agora que Josie nasceu um pouco menos, mas antes era todos os dias. Mas ela nunca tocava no assunto do Danny, ela falava com Harry e nem com ele falava sobre o Jones, era se como não tivesse existido a história dos dois, não sei até que ponto isso era bom para , mas se eu tocasse no assunto, ela trocava de assunto e não fazia nem questão de comentar sobre. Ela saiu do banho e pediu comida para jantarmos para não comer porcaria. O final do ano estava próximo, passei a virada do ano tranquilo na casa dos meus pais e voltou para Bauru passar com família dela, mas logo no começo do ano estávamos juntas de volta. Já era março Josie já tinha quase cinco meses, estava esperta demais e o estúdio estava maior e tinha virado nossa segunda casa. Cuidar da Josie tomava muito do meu tempo e me ajudava demais. Ela inclusive largou o emprego na advocacia e ficou dedicada na administração do estúdio e com a Josie.
Março também era mês do aniversário da e eu não deixaria passar em branco. Dri e Cathy vieram para casa, Nic estava pronta na vídeo chamada e fizemos nossa festinha do jeito mais simples mas com muito amor. Harry fez vídeo chamada com ela e os meninos, Danny aparecia também, desejou parabéns para , que agradeceu, aquele tinha sido o primeiro contato dos dois em um ano, um parabéns e um obrigada, depois de um ano sem se falar, apenas se vendo por stories do instagram. Os olhos deles brilhavam a se ver e era nítido isso, a saudade que eles sentiam, os olhares se cruzavam durante a vídeo chamada, mas nenhuma palavra foi trocada, eles não poderiam ficar nessa situação para sempre, mas eu não tinha moral alguma para falar sobre.


Capítulo 15

POV Danny
Já era março, fazia um ano que eu não falava com . Logo que cheguei do Brasil Georgia e eu estamos tentando fazer esse casamento dar certo por conta do Copper. Eu sabia que me acompanhava pelas redes sociais e eu fazia o mesmo com ela, era pelo instagram e pelo Judd tudo que eu sabia dela, eles se tornaram grandes amigos na viagem e eu sou imensamente grato a isso, porque ela deve estar extremamente chateada e decepcionada comigo. Um pouco mais cedo, Harry tinha feito vídeo chamada para desejar parabéns para ela e vê-la mexeu comigo, aquele sorriso largo, olhos e cabelos castanhos, queria dizer muito mais que um só simples parabéns. Estávamos no estúdio e agora estava levando Harry para casa dele que ficava próxima da minha.
- Harry, as meninas estão bem mesmo? – Perguntava enquanto virava a rua próxima a nossas casas.
- Elas estão cara – Harry respondia
- Promete que se elas precisarem de algo você vai me avisar, ou se estiver acontecendo algo, por favor – Pedia enquanto olhava rapidamente para lado e vi que ele me olhava.
- Danny, não dá para você ficar o resto da vida sem falar com a , já faz um ano – Ele respondia – Sei que você e Georgia estão tentando fazer dar certo pelo Copper, pelo menos explica isso para ela.
- E você acha que a vai acreditar nisso fácil assim Judd? Seja sincero comigo – Perguntei estacionando o carro em frente a casa dele – Eu precisava dizer isso olhando nos olhos delas, para que ela não pensasse nem tivesse outra reação
- Isso é, ela é teimosa, e capaz de nem te responder por mensagem ou ligação - Harry respondeu tirando o cinto e segurando a porta do carro para sair
- E por isso eu não posso desperdiçar isso, ela iria vir no Natal, mas com a passou mal não conseguiram vir – Respondi enquanto via Harry dar a volta pela frente do carro e parar do meu lado da janela.
- Elas estão bem, pode ficar tranquilo e logo darei um jeito de traze-las para cá e você e irão se entender pelo menos como amigos, já que você e Georgia estão bem agora – Concordei com Harry, nos despedimos e fui para casa pensando que não poderia deixar aniversário da em branco, aqui estava um pouco tarde, no Brasil devia ser começo da noite, eu precisava dizer para ela o quando sentia saudade, cheguei em casa e Georgia já havia colocado Copper para dormir.
Sentei no sofá da sala e rolei algumas fotos que tínhamos tirado juntos no Brasil e me dava mais saudade. Eu e Georgia não estávamos tão bem quanto parecíamos, mas tínhamos alguns contratos juntos e o Copper, mas estava impossível sustentar uma relação daquela forma.
- Acordado ainda Danny – Georgia disse cruzando a sala enquanto ia em direção à cozinha
- Cheguei quase agora do ensaio com os meninos – Respondia enquanto a via buscar um copo de agua na cozinha – Georgia, acha que ainda temos alguma coisa para salvar desse casamento? Seja sincera comigo.
- Temos o Copper, Danny, e é isso que importa no momento – Ela dizia encostada no balcão da cozinha.
- Não foi isso que eu te perguntei, perguntei do nosso casamento. Acredito que o Copper nos amaria da mesma forma juntos ou separados, só quero entender de você o que estamos tentando salvar disso tudo – Perguntei levantando e indo em direção a ela na cozinha.
- Você agora quer fugir da responsabilidade de pai Danny? – Ela me perguntou sarcástica e eu estava cansado da discussão sempre tomar o rumo que ela queria.
- Em que momento eu disse isso Gergia? Porra!!!! Isso não está mais dando certo, estamos sendo infelizes como casal a troco de nada – Dei uma respirada funda enquanto ela ia começar a falar quando continuei – Não me venha dizer que é pelo Copper ou que eu não quero assumir responsabilidade de pai, você mais do que ninguém sabe que sou apaixonado por esse menino – Respondi apoiando minhas mãos no balcão e abaixando a cabeça – E não me compare com meu pai, eu jamais terei a coragem de fazer isso com meu filho – Virei às costas e fui em direção ao quarto de hospedes que tínhamos na casa. Deitei na cama e fiquei encarando o teto, peguei o celular e voltei a rolar as fotos do Brasil, achei uma foto de todos nós e resolvi postar, postei que sentia saudades do Brasil e coloquei um trecho Just my Luck e saberia que era para ela, bem a parte I'm starting to fall in love, It's getting too much not often that I slip up, It's just my luck.

POV Tom
- Tom, vamos nos atrasar querido – Gio gritava da porta de entrada da casa, enquanto eu descia correndo as escadas correndo, entramos na van e íamos passar para pegar os outros caras, tínhamos uma entrevista num programa de TV– Da ultima vez as meninas estavam juntas né?
- Estavam meu bem. Uma pena não terem vindo para Natal do ano passado né? Mas vamos tentar de tudo para o desse ano, imagina levar elas para conhecer tudo por aqui – Dizia enquanto Gio sorria.
- Elas vão ficar encantadas com tudo né? – Gio dizia – E como está situação do Danny e ? Eles não se falam mais mesmo?
- Não. Ontem por causa do aniversario da eles foram obrigados a se verem porque estávamos fazendo vídeo chamada – Respondia enquanto ela me observava – A situação com a Georgia não está das melhores, acho que Danny tenta terminar mas ela não está dando espaço, todo mundo já sabe que feliz eles não estão, mas ele não comenta nada muito além conosco.
- E ela não sabe da ? – Gio me perguntou
- Eu acredito que ela desconfia mas não que Danny tenha contado tudo para ela – Conclui a resposta, quando percebi estávamos na frente da casa do Danny, ele e Georgia entraram na van e fomos conversando até a casa do Harry que era perto e Dougie tinha ido para lá esperar por nós também.
- Xuxuzinho da mamãe, vamos para não nos atrasar – Danny gritava pela janela da van – Não é hora de fazer isso crianças, Izzy, imponha limites para esses dois – Harry vinha vindo abraçado com Dougie até a van e Izzy vinha logo atrás fechando a porta da casa, estávamos todos juntos e seguimos para o programa de TV. Chegando lá as digníssimas esposas foram para plateia e fomos para palco, os fãs estavam mandando perguntas, entre alguns assuntos, nos perguntaram sobre Brasil, afinal fazia exatos um ano que havíamos ido fazer turnê
- Então rapazes, temos muitas fãs brasileiras pedindo a volta de vocês o mais breve possível – Dizia o apresentador chamado Josh.
- Nós também sentimentos muitas saudades, elas são incríveis, a energia dos shows, a sintonia que cantamos juntos – Dougie respondia enquanto sorria – É incrível mesmo.
- Você parece bem apaixonado pelo Brasil mesmo Dougie – Josh falou soltando uma risada
- Mas a energia delas é incrível mesmo, se nós ficarmos tocando seis horas de show, elas vão cantar todas como se fossem a primeira música e pular e aproveitar como se fosse sempre a primeira vez – Completei a resposta do Dougie e os demais meninos concordaram.
- Muito bom, assim fico com vontade de conhecer o Brasil –Josh olhava para câmera – Qualquer dia irei visitar as fãs brasileiras, a propagando é muito boa - E todos nos sorrimos – Outra pergunta, como anda coração de Dougie Poynter? As fãs querem saber por que não vemos mais Dougie com ninguém.
- Coração do Poynter foi domado por uma brasileira – Danny respondia enquanto os demais riam
- Uau, uma brasileira então agora tem o coração do menino Poynter? – Josh perguntava
- Se fosse só o meu coração a gente dava um jeito né Danny? – Dougie respondeu rindo e todos nós entendemos a referencia a .
- Então temos mais alguma apaixonada na banda? – Josh perguntava – Mas os outros três não são comprometidos?
- Estamos todos apaixonados Josh – Harry foi o mais rápido na resposta – Apaixonados pelo Brasil, pelas fãs de lá e espero que possamos vê-las de novo em breve – Todos rimos aliviados, a brincadeira poderia ter dado merda, mas Harry foi mais rápido, ainda bem. Saindo do palco fomos para camarim.
- Dougie, quer-me foder me beija – Danny dizia rindo em pé na frente do espelho – Fui salvo pelo meu anjinho da guarda – E Danny começou a ir em direção ao Harry com braços abertos que retribuía o abraço.
- Danny, eu gosto de você e gosto da Georgia e gosto da também, não iria prejudicar ninguém, mas vocês terão que fazer alguma coisa logo em relação a isso tudo – Harry respondia abraçando e dando beijinho no rosto do Danny que fazia carinha de apaixonado pelo Harry. E Harry estava certo, isso teria que ser resolvido logo.
POV
Era 12 de março, até ano passado, era só aniversário de um dos meus ídolos, mas agora era aniversário de um dos meus ídolos com a soma do cara que eu peguei, me apeguei e me decepcionei no verão passado.
- Aniversario do Danny , não vai vir para vídeo chamada? – me chamava já com celular na mão.
- Faz questão? – Perguntei sem vontade alguma sentada no sofá de frente com a
- Pedir pela Josie é pegar pesado? – perguntou me olhando com cara de cachorro sem dono
- Pedir por ela para o pai saber que é pai é pesado? – Respondi na mesma moeda e ela mudou a cara na hora – Mas eu vou desejar parabéns sim – Me sentei do lado dela e ligamos para eles que estavam todos juntos na casa do Danny – Parabéns – Eu e gritamos juntas assim que Danny atendeu e pareceu surpreso de me ver no celular.
- Oi – Ele sorriu sincero, o que me fez sorrir de volta – Oi Carolzinha, que bom poder falar com vocês.
- Achou que deixaríamos passar em branco o seu aniversário Danny boy? Mais nunca na vida – respondia enquanto os demais meninos iam aparecendo atrás da câmera. Conversamos com todos e vimos às esposas, incluindo a Georgia e vimos os babys também.
- Oi amigas brasileiras – Buddy nos cumprimentava pela câmera, dando um sorriso e acenando com as mãos – Quando vamos nos conhecer? Quero conhecer mais sobre o Brasil – Ele nos perguntava tirando o celular da mão do Danny e nos carregando pela casa, o que nos fazia rir e dava para ver os caras andando atrás dele – Calma Tio Danny, eu consigo fazer isso sozinho – Ele respondia e fazia Danny gargalhar, que saudade daquela risada. precisou correr para socorrer Josie antes que chorasse e me passou o celular e foi no exato momento que Buddy entregou celular para Danny.
- Oi meni..Oi – Ele sorria – Obrigado pela ligação, você não sabe como me fez feliz.
- Parabéns Danny, eu realmente só desejo coisas boas para você – Disse sincera, porque não era mentira, eu o amava e nunca lhe desejei nenhum mal.
- Você poderia estar aqui né? – Ele olhava tão fundo dos meus olhos, que por poucos segundos esqueci que estávamos nos vendo pela tela do celular.
- Você poderia não ter escondido tudo que escondeu de mim né? – Respondi na mesma moeda, hoje estava afiada nisso, já era a segunda pessoa em menos de quinze minutos.
- Eu ainda preciso conversar com você sobre – Ele abria uma porta que dava saída no jardim da casa dele – Mas acho que pessoalmente se revolve melhor.
- Não temos muito que resolver Danny – Respondi num suspiro, vi vinda com Josie no colo de canto de olho e logo ela deu sinal que ia voltar para o quarto – Você tem sua família, aonde eu achei que teria espaço na sua vida Danny, que iria disputar com sua família e o Cops? Isso não existe, nem nunca existiu – Respondi – Inclusive, obrigada pela música de aniversário.
- Você entendeu que era para você né? – Ele sorriu sem jeito encostando-se à parede
- Entendi – Dei um sorriso tímido de volta – Eu também tenho uma música para você Danny – E eu cantei um trecho de Bubble wrap - I want nothing to do with the things you're going through – E eu vi os olhos deles encherem de lágrimas, me senti mal, mas ele logo completou.
- This is the last time, I give up this heart of mine, I'm telling you that I'm a broken man who's finally realized – Comecei a chorar com ele junto na câmera, eu sentia sua falta e ele a minha, nossos olhares entregavam tudo naquele momento – Só não me diz que isso é um adeus, por favor, se é que eu ainda posso te pedir algo, sei que não tenho esse direito tem um ano, mas, me deixe conversar com você um dia, mas não me diga adeus – E eu nunca agradeci tanto por Harry aparecer atrás do Danny o abraçando, mas, Danny entregou o celular na mão do Harry e saiu andando para dentro da casa e eu o observava pela câmera.
- Está tudo bem? Você está chorando? O que aconteceu ? – Harry perguntava meio desesperado.
- Está tudo bem amigo, por favor, cuide do Danny ok? Eu ficarei bem, aproveita sua noite com os rapazes – Respondi desligando o celular imediatamente e eu só conseguia chorar, eu jamais diria adeus ao Danny e um dia ele saberia disso.


Capítulo 16

POV
Os meses estavam passando rápido, em cinco dias Josie faria um ano de idade, e minha mãe cuidavam dos preparativos da festa da Josie enquanto eu cuidava do estúdio, que crescia cada vez mais, os meninos divulgaram o estúdio então estava com agenda lotada.
- Oi mamãe – entrava no estúdio com Josie em seu colo e cheia de sacolas – Ajuda a titia aqui um minutinho – Levantei indo em direção a elas, peguei Josie no colo que estava cada vez mais pesada.
- Onde vocês foram? Para que tanta sacola assim? – Preparativos finais para festa da Josie eu podia imaginar e tinha escolhido o tema de balões e não era por causa do IT não, tinha um significado muito grande para nós.
- Fomos as comprar amiga, credo, eu e Josie adoramos uns cacarecos – Eu ria enquanto ela falava e Josie concordava com a tia no meu colo.
- Você está concordando com o que mocinha, nem sabe qual significado de cacarecos – Eu comecei a rir junto com a , que começou a me mostrar tudo para decoração da festa e estava tudo lindo, era caprichosa demais com tudo.
- Amiga, inclusive preciso falar com você – me olhou.
- Diga amiga, não faz suspense que eu não aguento – Eu respondia que ria.
- Eu acho que está na hora de aumentarmos o estúdio amiga, você já está bem famosa, esse cantinho está ficando pequeno.
- Ah , mas foi aqui que começamos – Eu olhava para as paredes do estúdio – É meu primeiro cantinho.
- Eu sei amiga, mas está na hora de crescer, você não me dizia que seria a tatuadora grande e famosa? Então, é seu momento, sua agenda está lotada, precisa de mais conforto para os clientes e para você mesma – E ela tinha razão – Vamos esperar passar o aniversário da Josie, por que já é semana que vem e conversamos melhor sobre tá? Eu tenho uns lugares em vista já – E ela conseguia me convencer que ninguém conseguia e fácil ainda, era boa de lábia.
POV Dougie

- De quem esse celular que está apitando mais que celular de puta? – Perguntei enquanto estava largado com os meninos no estúdio.
- Para sua queridíssima informação, é o seu próprio celular – Tom respondeu me entregando o meu próprio celular, estava cansado nos últimos dias, estávamos ensaiando muito, tínhamos planos do futuro álbum e talvez até um DVD. Tinha sido marcada nas fotos de uma criança linda, uma menininha linda para ser mais exato, eu sorri e não entendi direito, tive que largar o celular para voltar a ensaiar. Ficamos nisso a tarde toda, até que no final do dia, fomos cada uma para suas casas. Abri a porta da minha casa e eu precisava arrumar aquele lugar, estava uma zona. Deitei-me no sofá e peguei o celular nas mãos, tinham algumas mensagens da contando que estava querendo investir mais no estúdio e que ela nem acreditava a fama que tinha ganhado nos últimos meses. Ela era foda e ninguém nunca duvidou da capacidade dela.
- Deixa olhar no que era aquela mocinha que me marcaram mais cedo – Enquanto rolava o dedo nas marcações para encontrar – Ela deve estar tocando algum instrumento, um baixo para ser mais exato, ou cantando McFLY, ou falando que me ama também – Eu ri por dois motivos, eu estava falando sozinho e pensando alto demais. Quando abri a foto era uma linda menina, com um vestido preto e uma tiara na cabeça, ela era bem loirinha, entrei no perfil da moça que havia postado a foto e tinha um rosto parecido nas fotos dela, era a .
- Ué, a no Instagram dessa mulher – Continuei a rolar o dedo nas fotos, ia abrindo uma por uma, abri o Instagram da e fui procurar e havia uma foto com a mulher postada no dia das mães – Tá, me marcaram no Instagram da minha ‘’sogra’’ com uma menininha linda, me deixa voltar e ler o que está na legenda – Fui pensando alto todos os processos que estava realizando – Aqui, achei – E foi quando eu entendi o que talvez estava acontecendo ou não – Tão Poynter que até a filha nasce no dia do aniversário? – E num pulo eu me sentei no sofá – Não, isso não pode ser – Comecei a discar para primeiro número que estava aparecendo na minha lista de recentes e quem atendeu foi a Gio.
- Olá meu pequeno Poynter – Ela dizia sorrindo, eu podia perceber pela voz dela – O Tom está no banho, queria falar com ele?
- Gio, pode ser você mesmo, você é mãe, vai saber me responder – Eu já estava de pé andando pela sala – Com quanto tempo nasce uma criança Gio? – Ela riu leve no telefone.
- Com nove meses Doug – Ela respondeu – Mas por quê?
- Uma criança de março nasce quando Gio? – Perguntei nervoso com cotovelos encostados no balcão da cozinha, sim, eu já estava na cozinha.
- Uma criança de março pode nascer em novembro ou dezembro – Ela respondia sem entender – Depende muito Dougie, por quê? O que aconteceu?
- Nada Gio – Eu tentava tranquilizar ela por telefone, mesmo sabendo que seria em vão – Só uma curiosidade, obrigado – Desliguei o telefone e fui arrumar minhas malas, eu estava indo para o Brasil, mas como eu iria chegar do nada no Brasil, sabia nem andar por lá - Uma pessoa vai me ajudar – Abri o Instagram novamente, lembro-me da amiga da e da , como ela chamava? Luciana? Não. Mariana? Também não. Driana, Adriana, ela chamava Adriana. Segui-a no Instagram, nem sabia que horas eram no Brasil, eu precisava chegar lá em dois dias, mandei mensagem para ela pedindo o número do telefone dela e aguardei ela me responder, o que não demorou muito, liguei logo em seguida.
- Adriana? Olá, é o Dougi... Bom você me conhece – Eu ri enquanto falava com ela no telefone
- Eu sei Dougie quem é você, agora eu não entendo por que você está me ligando, se for trote, eu caço você no inferno – Ela respondia e me fez rir naquele momento tenso.
- Por que eu enganaria você? Eu preciso da sua ajuda, eu estou indo para Brasil e preciso que me leve até a , mas ela não pode saber, nem ela e nem a , consegue me ajudar? – Perguntei enquanto terminava de arrumar minhas coisas.
- Claro, mas quando você vem e qual motivo da vinda? – Ela respondia aflita
- Dri, eu acredito que você saiba, qual é o nome dela? – Perguntei e pude perceber Adriana engolindo seco do outro lado da linha – É por ela que estou indo e nem sei o nome Dri, a não pode saber por que eu quero pegar ela de surpresa, me promete? – Perguntei e ela demorou a responder e eu me lembrei do charme do Judd – Você é Poynter não é? Somos os team Poynter, me ajuda, por favor.
- Dougie quase impossível dizer não, mesmo sabendo que corre risco de me matar, mas eu lhe ajudo – Ela respondeu suspirando – E ela é a Josie - E eu suspirei aliviado, apesar de ainda não acreditar que teria escondido isso por um ano e eu não havia percebido como?– Dri, a festa é quando?
- Poynter, você quer chegar para festa? – Ela perguntou assustada e com a voz um pouco mais alta – A vai te matar se estragar esse momento.
- Por favor, só me diz se consigo chegar para festa – Perguntei enquanto Dri ficava em silencio – Dri?
- Consegue Dougie, você consegue meu amado – Ela começou a rir na linha – Estou rindo de nervoso tá? Não é só você que vai morrer não – Ela suspirava – Amado do céu, monta nesse avião e vem - Conversei mais um pouco de como iria encontrá-la em São Paulo e ela me levaria até , e eu finalmente entenderia tudo que aconteceu. Joguei-me na cama e fiquei encarando o teto, só iria avisar os meninos quando chegasse ao Brasil e eles me entenderiam. Salvei a foto da pequena Josie no celular e fiquei a encarando quase a madrugada inteira, até ser vencido pelo sono. Acordei com a luz entrando pela janela do quarto, me troquei rápido, peguei minhas malas e fui rápido ao aeroporto. Meu próximo destino seria Brasil, como se fosse à primeira vez que eu pisasse lá, primeiro contato, mas na verdade seria, seria primeira vez que entraria nos pais para encontrar um pequeno amor chamado Josie.


Capítulo 17

POV
Chegou tão esperado dia, o aniversário da minha pequena Josie, estava tudo tão lindo no salão, tudo decorado como queríamos, na verdade, pela ela não faria uma festa grande, mas eu não deixei passar em branco, foi primeiro ano da vida da Josie e da como mãe, ela foi incrível e tínhamos sim que comemorar tudo que havia passado naquele um ano. Peguei o carro e fui para casa encontrar com elas, a festa começaria às 16h, tinha que me arrumar e ajudar com a Josie, que apesar de comportada, agora sabia andar e destruía meia casa sozinha.
- Titia – Ouvia Josie gritar perto da porta de entrada – titia, titia, titia – Ela não sabia falar muita coisa, então quando engatava numa palavra, ela ia sem freio.
- Oi Jo da tia – Abri a porta pegando-a no colo – Tudo bem por aqui? – Olhando para que vinha com o prato de almoço da Josie na nossa direção.
- Sim, tentando só fazer uma mocinha comer mais um pouco, para depois tirar o cochilo da beleza dela, para não passar a festa chata, não é? – falava com a voz um pouco mais fina enquanto levava a colher até a boca da Josie que comia. Ficamos mais uns dez minutos na mesa da cozinha, até que ela terminou o almoço da Josie e eu a levei para sala e coloquei na frente da TV com a chupeta e uma fralda que ela usava para cheirinho.
- Tudo pronto no salão? – me perguntou enquanto eu voltava para cozinha
- Tudo pronto e está tão lindo amiga – Falava enquanto me apoiava na cadeira da cozinha – Aproveitar que Josie vai tirar soninho dela agora, vou começar a me arrumar que temos que chegar um pouquinho antes lá – concordou comigo. Eu subi para tomar um banho, lavar a cabeça e terminando pude ouvir avisar que faria o mesmo agora e Josie ainda estava na sala dormindo. Deu tempo de nós duas nos arrumarmos, só que não havia colocado a roupa ainda, porque acordou Josie para dar banho, então enquanto se trocava, eu trocava a Josie. Fui dirigindo até o salão, chegamos lá perto das 15h30 e não demorou muito para algumas pessoas começarem a chegar. Comemos e bebemos tudo que tínhamos direito, realmente fizemos a festa para aproveitarmos, porque Josie não conhecia metade das pessoas que estavam ali e nem se lembraria da festa, mas eu queria que tivesse esse momento.
POV Adriana
Eu custava a acreditar no que eu tinha topado fazer, eu, Adriana estava indo buscar Dougie Poynter no aeroporto para levá-lo no aniversário da filha que ele tinha e não sabia.
- Ai pai, me abençoa nesse carro – Estava saindo de casa toda arrumada para aniversario da Josie, porque era provável que íamos direto do aeroporto, eu não costumava dirigir, tinha um pouco de medo, quando saia com as meninas era Cathy ou que dirigia – Lá vamos para uma emoção.
Cheguei no aeroporto, combinei com Dougie a roupa que iria estar e ele o mesmo, porque não daria para esperar ele com uma plaquinha escrito Dougie Poynter, eu estava ali no saguão esperando ele, olhei no relógio e era perto das 19h e nada dele aparecer, foi quando mais uns dez minutos passados o avistei vindo na minha direção, nos abraçamos, eu quase morri e fomos andando com certa presa até o carro, afinal ninguém podia ao reconhecer.
- Dougie, bem vindo ao Brasil – Dizia abrindo a porta mala para ele colocar as malas – Tá preparado querido? Um trajeto com ou sem emoção?
- Sem emoção Dri, por favor, eu estou muito nervoso para viver com emoção – Ele respondia me olhando.
- Pehhhh, resposta errada Poynter, pilota errada se você quer algo sem emoção – Respondia fechando o porta malas e dando a volta para entrar no carro – Já pensou se a imprensa me vê com você? Vão achar que eu te sequestrei pai amado – E comecei a rir e ele ria junto comigo.
- Você me diverte num momento tão nervoso desse – Ele me respondia se ajeitando no banco
- Dougie, o cinto, é mais seguro, acredito – Afirmava apontando para o cinto e ele rapidamente colocou – Eu não estou a fim de matar.
- Você já matou alguém dirigindo Dri? – Ele ria enquanto eu ligava o carro e dava partida.
- Já matei um cristão Doug – Respondi séria e ele parou de rir imediatamente e eu não consegui segurar a risada – É brincadeira Poynter, nunca matei ninguém, mas que eu não dirijo sem emoção é verdade – Fomos conversando o restante do caminho até chegar ao Buffet, estava todo arrumado, decorado com várias bexigas, peguei o presente da Josie no banco de trás e fui entrando no salão e percebi que Dougie ficou paralisado na porta.
- Você não vem? – Perguntei olhando o nervosismo que Dougie se encontrava naquele momento, acho que havia caído a ficha que ele estava sim no Brasil e a realidade que ele encararia agora seria diferente.
- Eu vou respirar um pouquinho e já entro Dri – Ele me respondeu colocando as mãos no bolso – De qualquer forma muito obrigado, sem você eu não chegaria aqui.
- Só ficarei grata se você não sumir, que discurso de gente que vai desaparecer – Eu respondi olhando pra ele e sorrindo – Você sabe que te caço no inferno, já te disse isso uma vez e é verdade tá? – Ele ria enquanto eu falava – Porque Dougie, se puxarem nas câmeras, além de achar que te roubei, vão achar que matei e foi ocultação de cadáver. Quando se sentir bem, entre, qualquer coisa você tem meu número, afinal somos team Poynter não somos? – Sorri de volta e entrei com presente no salão de festa.

POV
- Adriana, onde você estava? – Trombei com a Dri na entrada da festa – Estava só esperando você para cantar parabéns – A puxei pelo braço e levei-a junto comigo para perto da mesa dos parabéns.
- Amiga, pronto? – estava na minha frente para acender a velinha de um ano da Josie, enquanto segurava ela no meu colo e eu concordei, no exato momento que acendeu as velas, Cathy apagou as luzes de perto da mesa e começamos os parabéns. tinha ensinado a Josie a bater as palminhas na hora dos parabéns e foi a coisa mais fofa da vida. também a ensinou a ‘’cuspir’’ ao invés de assoprar a vela, porque saia mais baba daquela boquinha do que vento. Quando olhei para vi de relance alguém que eu poderia jurar de pé junto que era o Poynter, mas como Dougie ia vir para no Brasil? Só se ele caísse de paraquedas bem no salão de festa da filha dele. Minha mãe assumiu o posto para cortar bolo para os convidados e eu percebia que tinha sim uma silhueta na porta do Buffet.
- Amiga você pode segurar a Josie para mim um minutinho? – Entreguei Josie para
- Tá tudo bem? – perguntou segurando a Josie – Você está branca.
- Eu acho que estou alucinando – Dei risada – Mas só olha a Josie um minutinho para mim, acho que tem um convidado ali fora. Sai em direção a porta e não olhei para trás, quando cheguei fora do Buffet, vi um cara andando em direção oposta e corri atrás e ele me ouviu correr e parou de andar e se virou para mim, era o Dougie, não era alucinação.
- Eu não acredito que você fez isso comigo Carolina – Ele sentia raiva, era possível observar isso nos olhos dele – Você me fez perder um ano da vida da Josie, um ano como eu recupero isso agora? – Ele aumentava o tom de voz e vinha na minha direção e eu simplesmente travei – Você acha que tinha direito de esconder isso de mim Carolina, como? Caralho, minha filha, eu tinha direito de saber tudo – Eu senti o peito dele tocar meu peito, estávamos grudados e ele bufava de raiva – Caralho Carolina, eu precisava de mais o que para te mostrar que te amo? O que eu disse que você entendeu que eu deixaria você criar nossa filha sozinha? Se for minha filha mes.... – E foi aí que eu interrompi.
- Não ouse terminar a porra dessa frase Poynter – Eu aumentei o tom de voz – Era por isso que eu não te contei, para que? Para achar que eu fui fácil demais para você Dougie, você me teve fácil, eu estava errada eu fazer um acordo de nunca me apegar a você, sendo que era tarde demais para isso, eu vou apegada a você desde minha adolescência – Eu gritava na cara dele – Para você olhar para mim e duvidar se a filha é sua? É por isso que nunca te procurei, eu não sou capaz de aguentar ouvir isso da sua boca, então deixa ela bem calada se você for repetir isso e pode pegar suas coisas e ir embora – E eu sai andando de perto dele, em passos largos e peguei um cigarro do bolso e num impulso ele me alcançou, fazendo com que eu largasse o cigarro.
- Me desculpa – Ele me segurou pela mão – Me perdoa, me perdoa – Ele me abraçou num impulso – , me perdoa. Eu nunca duvidaria disso, eu estou nervoso – Ele continuava abraçado a mim – Eu queria poder ter te ajudado, ajudado na criação dela, a visto crescer, ela parece ser uma criança incrível – Ele parou e me olhou nos olhos – Parece não, ela é sua filha , ela é incrível – E eu sorri olhando para ele involuntariamente – Só que uma coisa eu vou ter que dizer, essa criança parece mais comigo do que com você Ca, parece que fui eu que pari ela – E nos dois começamos a rir – Me conta tudo por favor – E nos dois seguimos ali abraçados um pouco distante da entrada do Buffet, sabia que cuidaria da Josie para mim e se despediria dos convidados também. Contei para Dougie tudo que havia acontecido desde quando a descobriu que eu estava grávida.
- Caralho , eu precisava estar junto, eu queria ter estado junto com você nisso tudo – Ele me dizia enquanto me abraçava pela cintura – Eu queria ter passado isso tudo do seu lado, te apoiando.
- Eu sei, eu te peço desculpas – Olhava nos olhos dele que me deu um beijo de saudade, envolvi meus braços em volta do seu pescoço e que saudade eu senti daquele beijo, daquele corpo encostado no meu, daquelas mãos que sabiam cada ponto que meu corpo arrepiava, interrompi o beijo puxando o lábio inferior dele e dando um selinho – Mas espera aí, como você chegou aqui? Caiu de paraquedas no salão de festa da Josie?
- Eu tive uma ajudante e tanto – Ele sorria vitorioso
- Eu vou matar a , eu vou é encaixotar ela e mandar lá para casa do Danny de propósito só para ela apren... – E fui interrompida
- E quem disse que foi a ? – Ele me olhando erguendo a sobrancelha – Minha informante também começa com letra A, mas ela é Poynter e nunca me deixaria na mão.
- Você foi atrás da Adriana? Que jogo sujo Poynter – Gritei indignada – Ela nunca te negaria ajuda – Nos dois começamos a rir ali fora e ficamos nos encarando, aqueles olhos me olhando, como senti falta disso – Dougie, você por acaso quer entrar para festa de aniversário da sua filha? – Perguntei e ele sorriu todo bobo concordando com a cabeça. Segurou-me pela cintura e estávamos indo para salão, eu estava prestes a apresentar o amor da minha vida, para meu outro amor da vida.


Capítulo 18

POV
- Oi linda do padrinho – Harry dizia com aquela voz de tonto na frente do celular enquanto Josie batia palminhas para ele o que fazia ele derreter do outro lado da tela – Pelo amor de deus Josie, você ainda vai matar o tio.
- Harry – Comecei a rir – Ela está só batendo palminhas
- Isso é um grande avanço na vida de um bebê sabia? Bater palmas são movimentos bruscos nessa idade – E ele foi interrompido pela Izzy que mandava ele parar de ser tonto – Mas é, me derreto vendo elas fazer essas coisas, como queria estar perto para aproveitar tudo isso junto com ela – Eu estava segurando o celular com uma mão e Josie deitou a cabeça no meu ombro e estava prestes a dormir.
- Olha que lindo o salão Judd – Virei a câmera para ele ver tudo decorado, não tinha mais ninguém no salão, apenas eu, Dri, Cathy, Nic e que eu havia perdido desde depois dos parabéns – Olha se não é a margarida, onde a senhorita estava enquanto todos os convidados iam embora? – Perguntei apontando o celular para ela que sorria e em seguida tomei um susto olhando atrás dela – , promete para mim que não vai surtar mais tem um Dougie atrás de você – E eu arregalei os olhos e pude ouvir o Harry gritar pelo telefone.
- É ele mesmo, ele descobriu pela foto que minha mãe postou e algumas fãs o marcaram por ser o Poynter Day e ele fuçou até achar e alguém o ajudou a chegar até aqui – olhava em direção a Dri que andava até Dougie e fazia um Hi-5 com ele.
- Eu iria defendê-la até o final se necessário – Dougie abraçava Dri de lado, que ficava vermelha ainda com o gesto.
- Dougie o que você está fazendo no Brasil? – Harry berrava pelo telefone
- Harry? – Dougie vinha na minha direção – O que Harry está falando com a pelo telefone? – Ele encarrou Harry pelo telefone – O que o Harry está falando com a pelo telefone, sendo que a está com a Josie no colo?
- É, eu sabia da Josie e me desculpa? – Harry falava pela chamada do telefone
- , você está brincando que o Harry sabia? – Dougie olhava aflito para , era uma péssima forma de ele descobrir tudo que estava acontecendo – Harry, desde quando você sabia da Josie? – Ele olhava de volta para celular.
- Desde sempre? – Harry estava de cabeça baixa
- Porra, alguém aqui pode me contar a verdade? Ou tudo que eu descubro aqui foi escondido? – Dougie encarava Harry – Até você cara, mentiu na minha cara, sabendo que eu tinha uma filha porra, como você se sentiria se fosse com você porra? – Ele falava para Harry no telefone.
- Dougie, já te pedi desculpas – dizia encostando-se ao ombro dele para ver se acalmava – Por favor, se acalma.
- Acalmar ? – Dougie bufava – A guardar esse segredo eu até entendo, ela é sua amiga, agora o Harry esconder isso de mim? Ele saber disso e eu não? Por que confiou nele e não em mim? Quando eu não tinha notícias suas eu perguntava para ele e ele sempre dizia ‘’elas estão bem’’, oportunidade para me contar ele teve e nunca se importou com meus sentimentos, ninguém nunca se importou de como eu me sentia – Dougie largou celular na mão da e saiu andando pelo Buffet.
- Dougie, volta aqui – falava alto com ele e andava atrás dele.
- Porra , eu não sou moleque não, você acha que eu sou o que? Um filho da puta que engravida qualquer uma e da às costas? – Dougie respondia indo em direção a – Se era isso que você pensou você não me conhece tão bem quanto diz me conhecer – Ele passava as mãos nos cabelos – Porra Carolina, você não é qualquer uma, eu te amo, precisa gritar para entender? – Dougie segurava pelos ombros enquanto cuspia verdades que ela não quis entender e naquele momento ela teria que engolir tudo calada – Nunca dei motivos para você achar que eu sou esse cuzão que daria as costas para você com filho – Ele ria de nervoso – Agora eu descobrir pela internet, que tenho uma filha – Ele continuava rindo – O que falou para ela ? Que o pai abandonou? Que o pai não a ama? Nem a mãe dela? Qual foi a desculpa? – Ele esperava uma resposta – Porra , qual foi a caralho da desculpa que você deu para Josie?
- Eu não falei nada Dougie, eu nunca falei nada – respondia de cabeça baixa, enquanto Dougie socava suas próprias mãos, eu e as meninas ficamos assistindo a briga de pista premium.
- Engraçado sabe – Ele dizia dando as costas para ela – Eu te liguei todos os dias, mandei mensagem todos os dias, por mais de um ano – Ele virava de frente para novamente – Eu quero uma explicação plausível , uma explicação sem ser ‘’você não acreditaria em mim’’, porque eu estive presente na sua vida todos os dias desde que eu vi você subir na porra daquele avião, você acha que só você sofreu? Só foi difícil para você? Você foi egoísta para caralho pensando só no seu próprio umbigo – Ele dizia enquanto esfregava as mãos nos rostos – Você vai comigo para Londres comigo .
- Eu não vou para lugar nenhum Doug, eu escolho para onde eu vou – gritou na cara dele o fazendo rir.
- Então vamos começar a conversar sobre direitos Carolina? – Ele gargalhou alto – Onde estava o meu quando minha filha nasceu? Aonde? Porque você me pareceu bem com a decisão de criar a Josie sozinha, e eu tinha direito de escolher sobre isso Carolina – Ele saiu andando direção à parede da Buffet e deu um soco na parede.
- Dougie, para, vai se machucar – ia andando atrás dele colocando a mão no ombro dele.
- Machucar? Um soco não vai machucar Carolina, um soco vai aliar ódio que eu estou sentindo, para me machucar você não precisou nem relar em mim para isso – Dougie saiu andando para fora no salão e ajoelhou no chão, as meninas correram na direção dela e eu corria atrás do Dougie.
- Dougie, Dougie, para de andar um pouquinho, não me faça correr mais com uma criança no colo e salto alto – Ele parou e se virou olhando para mim – Josi, está acordada ainda amor?
- Tia – Ela me respondeu erguendo a cabeça que estava encostada no meu peito
- Josie, quero que conheça alguém muito especial – Virei de lado para ela poder ver o Dougie e ele também olhar para ela – Esse é Dougie, amigo muito importante na vida da sua mãe.
- Oi – Ela dizia com aquela voz doce e Dougie se aproximou dela
- Oi pequena, você tem um lindo nome sabia? – Ela sorriu para Dougie
- Posso pegá-la ? – Ele me pediu quase num tom de súplica, Josie não ia fácil para colo de pessoas que ela não conhecia.
- Ela não costuma ir Dougie, mas talvez se você abrir os braços e tent... – E eu fui interrompida pela Josie praticamente se jogando no colo do Dougie, olhei para trás num impulso e vi que sorria e chorava ao mesmo tempo. Josie se deitou no ombro do Dougie, que conversava sobre coisas aleatórias, das quais não fiquei perto para ouvir, enquanto balançava o corpo de um lado para outro, fazia carinho nas costas dela e a fez dormir. Eu, , Cathy, Dri e Nic ficamos observando a cena, sim, naquele exato momento Dougie se tornou pai.

POV Dougie
e as amigas continuaram arrumando o salão, enquanto eu sentia ter o mundo dormindo em meu colo, era um misto de sensações ter aquela pequena deitada em meu ombro, dormindo tranquila, ela me passava paz, paz que eu precisava naquele momento.
- Dougie, tudo bem? – se aproximou segurando todas as coisas de Josie, enquanto segurava um saco enorme cheio de presentes.
- Está sim, estou fazendo certo com ela ? A cabecinha dela não está torta no meu ombro? – Eu perguntava com medo de estar machucando-a.
- Você está sendo ótimo Dougie – sorriu – Vamos indo embora, o carro da está bem aí na frente – Nos despedimos das meninas e fomos para carro da , entrei no carro com todo cuidado para não acordar a pequena Josie.
- Alguém tem mais alguma coisa para me contar? – Perguntei para as meninas que iam sentadas no banco da frente.
- Você tem uma filha, ela se chama Josie, tem um ano, nasceu exatamente no dia do seu aniversário, é Poynter Day em dobro – desembestou a falar – A intoxicação alimentar da ? Então, ela chama Josie, por isso estava no hospital – Ela parou para respirar e continuou – Harry é o padrinho, supere seu ódio dele – fez uma pausa – Ah, a madrinha sou eu caso isso não esteja claro – sorriu me olhando pelo retrovisor – Josie ama carinho nas costas, esse paninho que ela está segurando? Ela ama isso ai, às vezes tem que procurar pela casa até achar ou o escândalo está armado – Ela parou no semáforo e me olhou novamente no retrovisor – O resto você vai descobrir Doug – Sorri para ela de volta – Básico da Josie é esse, um resumão 2.0 feito com sucesso – piscava para que sorria sem graça.
- Obrigada sentou de lado – É tudo isso que a falou, ela é fácil de lidar, é carinhosa, adora um colo graças à tia dela – tombava a cabeça para lado da e eu sorri – Você vai aprender a ser um pai maravilhoso e a Josie, ela é incrível.
- Isso eu já percebi – Respondi e estava fazendo carinho nas costas da Josie que soltava leves suspiros e dei um leve beijo nos cabelos loiros dela e teve um silencio que reinou no carro até que falou de novo.
- Dougie, pela reação do Harry, os caras não sabem que você caiu aqui de paraquedas né? – me perguntou e eu neguei – Como você vem pro Brasil sem avisar ninguém?
- A Adriana sabia e no exato momento eu quero que o Harry se foda – Eu respondi sem ligar muito para que Harry estaria sentindo naquele momento.
- Mas precisa avisar né? Chegando em casa você vai avisar eles ok? Para não se preocuparem – falava e concordei com ela pelo retrovisor. O resto do caminho fomos em silencio. Chegando na casa das meninas, era a cara delas, arrumada, tinha foto delas por todos os lados.
- Dougie, vem cá, traz Josie para quarto dela – chamava minha atenção e fui seguindo-a enquanto tirava as coisas do carro.
- Aqui – apontou para berço – Pode colocar ela ai, vou só tirar o vestido e a deixar dormir de fralda, está bem calor – Deitei-a no berço, não queria não, por mim, era dormiria a noite toda no meu colo e eu nem respiraria se precisasse.
- Você não vai querer ir deitar? – perguntava enquanto encostava a mão em meu ombro e eu saí de perto dela e me sentei na poltrona do quarto da Josie.
- Se importa se eu ficar aqui? – Olhei bem para os olhos dela, ela carregava culpa e eu carregava o mais puro ódio.
- Não, fica à vontade, se precisar, tem o quarto dos hospedes ao lado do banheiro no final do corredor – falava enquanto saia do quarto, eu não conseguia acreditar que ela e Harry mentiram para mim dessa forma. Não sei quanto tempo fiquei ali observando o teto do quarto da Josie, apenas ouvi-a resmungar e ficar um pouco agitada no berço, e levantei me apoiando na grade.
- Oi princesa – Fazia carinho com os dedos nos cabelos dela – O que será que faz você acalmar? Se eu cantar para você resolve? – Continuava fazendo carinho quando comecei a cantar - Anne Boleyn she kept a tin, which all her hopes and dreams were in, she plans to run away with him fore... – E fui interrompido por uma voz que vinha da porta do quarto.
- Ela se acalma com a sua voz – Quando observei estava encostada no batente da porta e continuou – Ela está acostumada com sua voz Doug, foi o que ela ouviu a minha gestação inteira.
- Será que dá para você ficar quieta ? Tudo que eu menos quero é te ouvir nesse momento – Voltei a olhar para berço – Se você puder me deixar com a minha filha, apesar de que, só volta aqui quando você souber como recuperar o último um ano dela perdido.
- Uma hora nós teremos que conversar Dougie, igual adultos – encostou mais a porta.
- A adulta que você não conseguiu ser né? Não cobre nada de mim agora Carolina, só me deixa aqui em paz – Continuei fazendo carinho na Josie quando ouvir a porta do quarto fechar e continuei a cantar Transylvania para ela dormir.

Capítulo 19

POV

- Bom dia, amiga - Encontrei a na cozinha, montando a mesa do café da manhã e terminando o café. – Dougie ainda está no quarto da Josie?
- Bom dia, ele passou a noite lá pelo jeito. – Observei colocar chá na xícara dela. – Não quer ir chamá-lo para vir tomar café?
- Não acho uma boa opção ir chamá-lo, , ele não quer me ver nem pintada de ouro. – Respondi enquanto preparava um pão para comer.
- Vou ser que grau de filha da puta se eu soltar um ‘’eu avisei’’ agora? – me observava de pé do balcão da cozinha.
- Pode ser mais tarde? Ou quando pelo menos eu conseguir conversar com ele? – Perguntei e ela concordou com a cabeça. Ficamos uns dez minutos tomando café em silêncio, até que ouvimos Dougie descer as escadas.
- Bom dia meninas. – Dougie disse no final da escada já. – Esse cheiro bom de café é daqui?
- É sim, a que sempre faz café. – Respondi entregando uma xícara para ele.
- Obrigado . – Ele colocava café quando ouvimos Josi chorar e num instinto, levantei indo buscá-la no quarto, descendo até a sala para tomar café da manhã. já deixava a mamadeira dela pronta, pois sabia que acordava com fome, voltei a sentar-me à mesa, com Josie no colo, que segurava sua mamadeira sozinha.
- Será que é uma boa hora para conversar? – Perguntei ao Dougie, que balançou os ombros num sinal de tanto faz. – Me desculpa Dougie, eu errei e eu sei disso, só não quero que sinta ódio do Harry ou da , porque foi uma escolha minha, quer sentir raiva, ou me odiar, mas desconte em mim.
- , o que eu não entendo, foi porque esconder de mim – Ele tomava um gole do café – Quando foi que eu te dei motivos para desconfiar que eu iria virar as costas para você? Quando eu não demonstrei o suficiente que te amava? De onde você tirou que eu não assumiria a criança ou jogaria na sua cara que não é minha? – Dougie dizendo passando dedos na bochecha da Josie – Aonde foi que tudo isso aconteceu que eu não participei? Quem te disse que você foi fácil para mim? Eu achei que você me conhecia mais que isso , você me disse que não era só o rosto bonito, que era um encontro de almas e que alma faria isso com a outra?
- Me perdoa, eu não consigo trazer esse um ano da Josie para você de volta, mas eu posso fazer com que você aproveite todos os que têm daqui para frente Dougie – Dizia olhando para baixo.
- É claro que eu vou aproveitar daqui para frente – Ele riu olhando para mim – Você acha que agora eu vou desgrudar da Josie quando da minha vida?
- Mas sobre morar com você Dougie, eu tenho estúdio aqui, meus clientes, minha casa, minha independência de tudo por aqui, não posso só largar tudo para ir embora – Afirmava olhando para ele.
- Porque não pode ? Abre um estúdio em Londres, você é talentosa, eu te ajudo a abrir algo por lá. Mas você vai comigo, como eu vou ficar sem ela? Não me tira mais isso de mim ou eu a levo comigo e te trago ela daqui um ano e nove meses, aí você me diz se a sensação é boa – Dougie sorria sarcástico enquanto comia um pedaço do pão que ele fez.
- Não comecem a sessão infantil, vocês precisam ser maduros e pensar na Josie, vocês são uma família agora, isso precisa ser decidido num consenso, não apenas de vamos e acabou, tem a Josie, as coisinhas dela, os benefícios de ir para lá ou não, pensem por ela e não entrem nessa crise infantil de ‘’ela vai ou ela fica’’ – dizia apontando para nós dois enquanto Josie dava a mamadeira na mão da e olhava para Dougie e sorria – É por ela agora e não mais por vocês.
tinha feito o silencio reinar na cozinha, o que foi bom, pois Eu e Dougie entraríamos no mérito de ‘’eu a levo comigo’’ ou ‘’ela fica’’ e era nossa filha e não um brinquedo. Eu não tinha mais direto de tirar ele dela e nem ela dele, mas eu tinha estúdio com a aqui, que tinha aberto mão de tanta coisa para me ajudar com isso.
- Mas se eu resolver ir para Londres, você vai comigo, não vai? – Perguntava para que mexia os ombros num movimento de que não sabia – Você não pode deixar tudo isso por causa do Danny amiga.
- Ca, você sabe que o Danny virou um machucado mal cicatrizado – olhou para Dougie – Desculpa, ele é seu amigo, mas não se faz o que fez comigo Dougie – E em seguida ela olhou de volta para mim – Eu não posso tirar a cutucar essa ferida, vai dar bosta e ele tem a família dele lá, vou chega – Ouvia atenciosa tudo que ela dizia. Sabia que iria cruzar o mundo comigo se fosse preciso, mas sabia também o quanto era difícil pedir para ela ir para Londres.
- , você não pode simplesmente abandonar todos os meninos por causa do Danny – Foi vez de o Dougie começar a falar – Ele foi cuzão? Ele foi, mas ele quer muito conversar com você, vamos para lá, passar quinze dias, pode ser? – Ele me olhava – Se eu ainda me lembro da mãe da não deixa ninguém passar natal longe, lembro-me do sacrifício do natal passado, agora imagino com a Josie – Ele completava – Vamos para lá amanhã, passamos uns dias lá, acredito que os caras vão surtar com a notícia – Ele sorria enquanto Josie se jogava no colo dele – Era o baby que faltava da banda – Dougie dizia enquanto fazia carinho na bochecha da Josie. Eu observava ele com a Josie, enquanto e eu prometemos pensar, daríamos a resposta no final da noite, fomos tirando a mesa do café da tarde, Josie pediu para descer no chão, mas ainda segurava o dedinho da Josie, que o guiou até a sala, ambos deitaram no sofá e ficaram vendo desenho e brincando ali quase a tarde toda, quando Josie cansou, pediu colo para Dougie que a fez dormir da mesma forma que da noite passada, porém dessa vez ele aconchegou ela em seu peito e dormiu ali no sofá junto com ela durante a tarde.
POV
- E aí amiga, vamos para Londres? – Ouvi perguntando entrando no meu quarto.
- Amiga, é um misto de saudade dos meninos, com uma sensação de não querer ver o Danny – Respondia colocando as mãos no rosto – A última vez que conversamos, foi em março e não foi das mais esclarecedoras conversas.
- Eu não vou sem você – me dizia enquanto me dava um abraço.
- Amiga, eu jamais que deixaria você e Dougie que mal estão se olhando na cara irem para outro lado do mundo com a Josie sozinhos – Eu sorria enquanto colocava a mão no peito de que estava ofendida – Você é ótima mãe e Dougie será um pai maravilhoso, mas vocês estão se bicando tempo todo, isso vai passar, eu sei que vai, mas agora vocês precisam de ajudar.
- Você tem razão, isso é um sim? – sorria toda animada, e eu deveria estar também, o fato de reencontrar os meninos e as esposas era lindo, e estávamos levando Josie para eles conhecerem também.
- É um sim amiga, vamos passar quinze dias lá, mas não garanto que volto para morar tá? Isso são outros quinhentos – concordou comigo, me deu um longo abraço e saiu do quarto. Esperamos Dougie acordar com Josie para comunicar nossa decisão, arrumamos nossas malas, pois íamos na mesma noite para Londres, antes de sair de casa, liguei para Harry e pedi para ele reunir os rapazes e as McGirls na casa deles que iriamos para lá, mas só ele e a Izzy sabiam, eles não tinham contado da Josie e nem Dougie, que explicou ter vindo para Brasil porque tinha assuntos pendentes, mas que quando chegasse explicaria com calma para todos eles. A viagem foi calma, Josie dormiu maioria da viagem e ficou brincando revezando os colos que tinha na viagem, ir para Londres com McFLY era a viagem da vida de qualquer fã. E estávamos rumo a essa loucura e eu não conseguia estar 100% feliz com isso tudo. Chegamos em Londres e fomos direto para casa do Harry.
- Surpresa. – Harry abriu a porta e foi o que eu e conseguimos gritar, nós todos nos abraçamos, inclusive eu e Danny, mas foi um abraço rápido, se eu ficasse muito tempo, era capaz de querer morar no colo dele de tanta saudade que sentia. Cumprimentamos todos, Izzy e Gio estavam emocionadas e comentando o quanto estávamos diferentes, Harry me abraçou e quase não soltava mais.
- Ué, mas o Dougie não voltou com vocês? – Tom perguntei confuso uns dez minutos depois de termos entrada na casa.
- Achei que ninguém daria minha falta. – Só era possível ouvir a voz do Dougie – Mas eu vim com uma surpresa. – E ele apareceu na porta da casa do Harry com Josie dormindo em seus braços. Gio e Tom faltavam cair de cara no chão de tão incrédulos.
- Eu não acredito que a estava grávida. – Danny chegava perto de Josie deitada nos ombros do Dougie – E ela ainda pariu a versão do Dougie feminina.
- Peraí, desde quando? Como ela chama? Como isso aconteceu? – Gio perguntava tudo para enquanto pegava a pequena no colo.
- Ela se chama Josie, ela tem um ano, sabe quando é aniversário dela? – Dougie sorria todo bobo recebendo abraços do Tom e do Danny - No Poynter day, e a e o Harry tem uma história bem longa pela frente.
- Você sabia o tempo todo Judd? Tá de sacanagem? – Danny falava para o Harry que negou com a cabeça. Então sentamos todos no sofá da casa do Harry e ficamos boas horas conversando sobre tudo que tinha acontecido naquele um ano e nove meses passados. e Dougie ainda estavam receosos um com o outro e com razão por tudo que tinha acontecido. Danny e eu estávamos em lados opostos da sala, não tínhamos trocados uma palavra que não fosse sobre a Josie e a gravidez da . Georgia nos tratou muito bem, o que me fazia me sentir pior por ter ficado com Danny naquele verão. Ficamos ali conversando até tarde da noite, quando Harry se ofereceu para nos levar para casa e aceitamos. Fomos o caminho quase todo em silencio.
- Entregues – Harry dizia olhando para Dougie no banco de trás – Não acredito que meu bebe agora tem um bebe, todos nós rimos no carro, Dougie e desceram primeiro com a Josie e as coisas dela – E você , como está com essa situação toda?
- Eu preferia que a Georgia me tratasse mal, para eu ter raiva dela, mas ela sendo fofa comigo só piora tudo, Judd. – Eu dizia cobrindo o rosto com as mãos. – Eu queria apenas correr para os braços dele e dizer o quanto senti saudade, das mãos dele me tocando, dos lábios dele no meu, do carinho, do colo, de tudo, do quanto eu sentia saudade de tudo. – E percebi que estava começando a chorar. – Eu não podia deixar de vir por vocês, pela Josie, pela e pelo Dougie, mas sabia que iria me magoar encontrar com ele e vê-lo com a esposa dele, o lugar que sempre foi dela e num surto de adolescência achei que seria meu. – Senti Harry me abraçar.
- Calma minha pequena, vai dar tudo certo – Ele dizia tentando me acalmar – Vocês uma hora ou outra terão que conversar. E , não deixa se enganar pelo que você vê dos dois fora de casa, às coisas não estão tão lindas quanto parece.
- Igual da outra vez que eles só estavam juntos para cuidar do Copper? – Respondi. – Não vou me iludir Harry, não mais, eu vou aproveitar Londres com vocês, mas não me peça para acreditar em nada que o Danny me diga, porque é difícil. – Me despedi dele e entrei para casa do Dougie, fiquei a noite toda no sofá da sala dele, entre choro e lembranças, como Danny tinha esse efeito tão grande sob mim?

Capítulo 20

POV Harry

Já fazia uma semana que as meninas estavam conosco, fizemos tudo juntos. As meninas voltariam para Brasil em cinco dias, todos adultos já eram apaixonados pelas meninas e agora as crianças também se apaixonaram.
- Pai, vamos ver as meninas hoje de novo? – Lolla me perguntava enquanto calçava os sapatos.
- Vamos sim filha, mas vê se deixa um pouco as meninas, você fica encima delas – Respondi enquanto pegava minha jaqueta para sair de casa
- Pai, você tem que entender que elas me amam também – E eu não aguentei de rir quando ela fez pose e ouvi Izzy rindo logo atrás de mim segurando Kit para sairmos de casa. Nós íamos nos encontraríamos num restaurante. Chegando no restaurante, lá já estava Josie sentada logo do lado do pai, isso era estranho de se dizer, Tom e Gio estavam com Max desenhando na mesa, Georgia e Danny também estavam sentados na grande mesa redonda
- Ué, onde estão e ? - Izzy perguntava enquanto eu olhava para os lados procurando-a.
- Oi minhas crianças. - Ouvi responder logo atrás de mim e vinha junto com a , que estava de mãos dadas com Buzz, Buddy e Cooper que vestiam camisetas do Brasil, ela se abaixava para dar um abraço na Lolla que já tinha soltado minha mão e corrido na direção dela.
- Quer saber onde as meninas estão? Procurem crianças vestidas de verde e amarelo e acharam - Gio respondia enquanto riamos nos sentando-se à mesa.

- Lolla e Kit, temos presentes pra vocês também - dizia animada enquanto tirava mais duas camisetas da sacola.
- Meu deus Tia – Kit dizia com os olhos brilhando – Eu posso colocar agora Pai? – Ele se virava para mim enquanto concordava com a cabeça e ele foi tirando a camiseta que estava ali no meio do restaurante. Sentamos todos juntos na mesa, as crianças disputavam para ver quem sentaria perto das meninas, ficou Lolla do lado esquerdo da , Copper no colo dela, Buzz e Buddy no meio ele ela e a , Kit estava no colo de e Josie do lado esquerdo da . O único que ainda não disputava espaço era o Max, mas até ele entender o quanto aquelas garotas eram amadas. Pedimos nossas bebidas, nossos pratos e ficar ali até tarde da noite.
- Ela é linda demais, cara. – Afirmava para Doug enquanto o via com Josie nos braços e me sentei ao lado dele.
- Eu ainda preciso conversar com você, Judd. – Ele me respondeu sério, e o olhar de raiva de semanas atrás, foi substituído pelos olhos de decepção.
- Acho que pedir desculpas não é suficiente cara. – Disse enquanto ele me olhava – Eu devia ter me colocado no seu lugar e eu errei mesmo.
- Eu sei que errou e por isso não adianta me pedir desculpas, porque isso não traz o último um ano da minha filha de volta – Ele me respondeu enquanto entregava um ursinho para ela brincar.
- Sei de tudo que passou Doug, e ver você hoje tem uma pequena dessa no colo e chamando de filha me emociona de tal forma – Dizia enquanto colocava as mãos em seu ombro – Me perdoa cara, você será um pai incrível, na verdade, você já está sendo um pai incrível. Espero que consiga me desculpar um dia, eu errei demais com você, deveria ter te protegido disso tudo e te defendido – Disse com toda sinceridade que podia no momento e recebi um abraço do Dougie.
- Eu não posso dizer que te perdoa agora Judd – Ele me olhou nos olhos – Mas acredito que serie capaz de te desculpar sim, afinal, criaremos Josie juntos não é padrinho?
- Achei que não fosse querer mais me colocar como padrinho depois de tudo que aconteceu – Respondi sincero.
- Você fez merda Harry, mas ama essa garotinha tanto quanto eu e sei que faria de tudo para protegê-la – Ele sorriu enquanto a observava – Mas isso agora não será possível, porque ela tem papai, né filha? – E ele falava enquanto erguia ela por debaixo dos braços, me fazendo sorrir bobo com a cena.

POV Danny

As crianças resolveram ir brincar no espaço que tinha no restaurante, mas Copper resolveu ficar no colo da , aparentava estar tão confortável, que não dava nem vontade de tira-lo de lá, ele conversava com ela igual gente grande, o restaurante estava praticamente vazio, estávamos num espaço mais reservado e eu ficava ali observando a cena.
- Danny, mais um pouquinho você baba, fecha a boca um pouquinho. – Georgia me tirava do transe enquanto tomava um gole de vinho.
- Você não perde a oportunidade, né? – Respondia enquanto sorria e a olhava para ela de canto de olho. – Ela é minha amiga e está com nosso filho, que gosta dela também.
- Danny, que Copper ama a isso eu sei, agora dizer que é sua amiga. – Ela ria sarcástica.
- Georgia, não me tira a boa noite de hoje. – Respondi enquanto a observava. – Não estraga essa noite não, será que ainda posso pedir isso para você?
- Você não vê que está jogando nosso casamento no lixo, Danny? – Ela bebia um gole do vinho. – Você nunca foi capaz de se prender a uma família, também com pai que teve.
- Chega. – Eu gritei porque tinha chego ao meu limite, fazia semanas que ouvi tudo calado, todos me olharam na mesa e eu liguei o foda-se. – Você toda vez vem jogar na minha cara que não sou bom pai Georgia, eu cansei – Disse empurrando minha cadeira para trás. – Toda vez o mesmo discurso de merda, você acha o que? Que vai conseguir tirar Copper de mim fácil? Vamos lá, tente fazer isso.
- Danny, – Ela ria. – e você acha que tira Copper de mim? Parece até piada.
- Eu não sou o pai de bosta que você tanto espalha por aí não. – Eu bati a mão forte na mesa, Harry estava do meu lado, ele sabia da maioria das coisas que estavam acontecendo entre nós, eu jamais relaria um dedo na Georgia, mas eu estava cansado.
- Queria você uma semana com ele, Danny. – Ela respondia me olhando nos olhos.
- Já esqueceu que eu já fiquei? E cuidei muito bem dele por sinal. – Eu respondia franzindo a testa. – Eu não sou perfeito mesmo e nunca vou ser esses papais de capa de revista Georgia, mas eu sou um bom pai e você não vai chegar na minha cara e me comparar ao lixo que eu tive na família, porque eu jamais seria capaz de fazer isso com meu filho. Eu saí andando sem olhar para trás. Não queria mais ver a cara dela naquela noite, não queria ter feito isso na frente dos caras e nem das meninas. Saí pela porta de trás do restaurante, eu precisava de ar. O fato de ter bebido aquela noite não ajudava muito, nem para mim e nem para Georgia. Ouvi uma voz começar a me chamar, mas interrompi.
-Não adianta vir pedir desculpas agora caralho – Respondi com tom de voz alto e sem olhar para trás.
- Danny quero só saber se você está bem – E eu conhecia aquela voz e não era da Georgia, era a .
- Oi , foi mal, achei que fosse a Georgia, se você puder me deixar sozinho, eu não estou com cabeça para conversar agora – Respondi virando as costas para ela, eu realmente não queria vê-la agora, não ajudava muito tê-la perto de mim naquele momento.
-Ah, tudo bem, porque todos estão com crianças lá dentro – Ela respondeu com tom de voz baixo – E percebi que ficou nervoso com tudo e você não é assim.
- O que você sabe de mim ? – Respondi ainda de costas para ela e um pouco ríspido – Você conhece o Danny da banda, o Danny que toca no McFLY e eu sou mais que isso, então não diga que sabe de mim, você não conhece nem um pouco de mim.
- Danny, tudo bem, eu só queria saber se você estava bem – Ela respondia num tom mais alto. – Eu já vou embora, não se preocupe. – E me virei de frente para ela que ainda me olhava parada.
- Sabe , foi muito ruim da sua parte jogar todo culpa em cima de mim do que aconteceu com os dois. – Eu respondi enquanto a olhava.
- Ruim da minha parte? – Ela ria alto enquanto erguia suas duas mãos. – Você vê alguma aliança em meus dedos, Danny? – E eu neguei com a cabeça. – Ah, que bom, diferente da sua que tem uma aliança na mão esquerda. – Ela segurava minha mão e erguia na altura dos meus olhos - Porque o comprometido da história era você e não eu, não ouse dizer que eu fui ruim em jogar a culpa em você.
- Agora eu sou comprometido, né ? – Respondi. – Enquanto estava comigo não se importou com isso.
- Como não me importei, Danny? – Ela estava próxima de mim. – Você me disse que não tinham mais nada, que moravam juntos por causa do Copper. Eu sei que fui um caso de verão para você Danny, você pode não se importar comigo, mas eu me importo com você. – Ela suspirou e falou ainda mais alto. – Eu me importo você está ouvindo seu idiota.
- Talvez seja hora do nosso adeus, . – Respondi firma olhando nos olhos dela que estavam cheios de água e em poucos segundos não aguentaram segurar o choro. – Pedi para você não me dizer Adeus, mas talvez seja hora de terminar com isso, não quero que tenha pena de mim por conta da Georgia ou da minha situação com ela.
- Pena Danny? – Ela gritava entre lágrimas. – Eu acabo de dizer que me importo com você e você me diz que eu tenho pena de você? – Ela passava a mão nos cabelos – Eu não vou ficar aqui me desfazendo para você, eu não vou ficar me humilhando por você – Ela chorava de soluçar na minha frente – E sim, eu conheço você o suficiente para saber do seu egoísmo, para saber que você nunca será capaz de tomar uma atitude, eu só não sabia que você conseguia me magoar ainda mais, me quebrar ainda mais, me decepcionar ainda mais - Tentei me aproximar dela, mas ela se afastou – Não ouse a querer me consolar agora, eu pouco tarde depois de mostrar tudo o que existe de mais sincero em você Danny Jones – E ela me deu as costas e saiu andando. Que merda eu havia feito?
- Porra – E eu soquei a parede que havia na minha frente, não estava acreditando no que havia acabado de fazer, o quão idiota eu tinha sido, eu tinha acabado de perder o resto da que ainda sobrava para mim.

Capítulo 21

POV

Eu continuava largada na cama lembrando-se do que tinha acontecido na noite anterior, eu ouvi Josie acordar e conversar com ela sobre algum desenho e Dougie que a fazia gargalhar, a risada dela era uma delícia de ouvir e era única, mas nem minha pequena Josie me fazia sair da cama.
- Amiga? Posso entrar? - Ouvi bater do lado da fora da porta e respondi um sim meio baixo, mas ela tinha ouvido - Está tudo bem por aqui? - Ela sentou na beirada da cama.
- Está sim amiga - Respondi não muito convencida daquilo e não era burra.
- Amiga, eu te conheço, você não estaria desse jeito se estivesse bem. - Ela fazia carinho no meu braço - O que aconteceu ontem com Danny?
- Podemos não conversar sobre isso agora? - Respondi com lágrima nos olhos.
- Tudo bem, sei que quando se sentir bem vai conversar. - Ela ainda continuava com a mão em mim.
- , se importa se eu já for indo embora para Brasil? - Perguntei com medo da resposta porque sabia que as coisas entre ela e Dougie também não estavam nada bem.
- Faltam só quatro dias, , já iremos voltar todos juntos - Ela ficou um tempo em silêncio, percebeu que aquilo não estava me fazendo bem - Tudo bem, , você já veio por nós, pode ir amiga - E ela me compreendeu como ninguém ali poderia me compreender, na verdade, a ligação que eu e tínhamos era inexplicável, não somos amigas de longos anos, mas estamos vivendo o suficiente para um dia podermos ser.
- Você pode pedir para Dougie vir aqui? - Disse me levantando da cama e indo em direção minha mala - Quero falar com ele sobre isso também. - Vi sair do quarto e minutos depois Dougie dar uma leve batida. - Pode entrar, Doug.
- Queria falar comigo ? - Vi Dougie encostado no batente da porta.
- Sei que não estou podendo te pedir muita coisa - Sorri pra ele segurando minhas roupas - Mas você cuida da e da Josie? Sei que clima entre você e não é dos melhores e sei o quanto errado ela foi com você, mas eu fiz o que estava ao meu alcance e como amiga dela eu a apoiei - Respondi olhando ele parado na porta - Eu amo elas e amo você também, mas ficar aqui vai me fazer mal, não consigo mais continuar aqui - Percebi que ia começar a chorar e abaixei parando de encara-lo e guardando as coisas na mala e quando me levantei Dougie estava parado na minha frente de braços abertos.
- Vem cá, . - Me puxou para um abraço que me fez chorar, não conseguia mais segurar. - Eu sei que tá pesado pra você, minha decepção maior é com , mas óbvio que vou cuidar delas - Ele continuava me abraçando. - Elas são minhas garotas também, só não conta isso para ninguém - Ele sorriu baixo e me fez sorrir - Pode ir, em quatro dias estaremos no Brasil.
- Como assim estaremos? - Perguntei o encarando enquanto enxugava as lágrimas.
- Acho que eu fico mais algum dia longe da Josie? Jamais! Já que não convence a versão Tom Fletcher feminina a passar natal longe da neta, eu estou indo pro Brasil passar com vocês - Ele respondeu me soltando e olhando para a porta onde víamos Josie entrar com o cheirinho dela nas mãos. Ela correu em minha direção e me perguntou do porque estava arrumando minhas coisinhas e expliquei que teve uns problemas na nossa casinha e eu precisava viajar para resolver, enquanto falava com ela no meu colo, Dougie sussurrava a palavra mentira atrás da Josie, como se tivéssemos mentindo para nossa mãe e eu não conseguia contar a risada, apesar de que odiava mentir para Josie, mas ela não iria entender como as coisas do coração nos machucam, bom, pelo menos com um ano de idade não.
Para não ir embora sem me despedir, liguei para Harry e Izzy por vídeo chamado para ver as crianças e com Tom e Gio a mesma coisa. As crianças choraram pedindo para não ir embora porque queriam me ver, mas disse que a Tia ia ficar para passar mais uns dias com eles e ela me mandaria foto deles todos com as camisetas que tínhamos dado, não me despedir do Cooper estava sendo uma decisão difícil, mas eu não teria coragem de ligar para Danny depois da noite anterior, então deixei um vídeo meu para mostrar para ele. Enfim, eu estava no aeroporto, prestes a voltar para minha casa, meu cantinho, sabia que logo nossas rotinas iam mudar. Dougie não aceitaria ficar mais longe de Josie e sabia disso, só era questão de tempo para ela aceitar e entender as mudanças que iriam vir.



POV

- , que roupa coloca nela? - Ouvi Dougie chegar na sala com Josie no colo, estava recolhendo uns brinquedos que estavam no chão, ele estava arrumado porque iríamos para casa do Tom aquela noite, estava com Josie enrolada na toalha.
- Deixei separada encima da cama - Sorri olhando ele dar meia volta com ela no colo indo em direção ao quarto. Pouco tempo depois ele voltou com ela trocada e saímos de casa. O caminho do carro foi em silêncio, não aguentava mais poder ter Dougie do meu lado e não sendo meu.
- Doug, nós ainda precisávamos conversar - Falei e ele me olhava pelo retrovisor.
- , acho que não temos muito que conversar - Ele me respondeu sério - Você quer falar o que? Pedir desculpas de novo? Eu já desculpei, mas estou chateado e vou continuar - Ele parou para respirar - Eu perdi um ano da Josie , você consegue entender isso? E não fui eu quem escolhi isso, escolheram por mim, então não temos o que conversar no momento.
- Tudo bem, eu te entendo e não tiro sua razão. - Respondi o encarrando pelo retrovisor.
- Ainda bem que entende, não quero mais brigar ou discutir por isso. - Ele respondeu parando carro na porta da casa do Tom e virando corpo para banco de trás - Eu vou cuidar da Josie e de você também, só peço que não minta ou esconda mais nada de mim, somos adultos e eu sou homem suficiente para ajudar vocês - Terminei de ouvir tudo que ele dizia e concordei, não tinha o que responder, ele tinha razão, total razão, mas o olhar de decepção dele e saber que eu fui à causadora de tudo me machucavam, eu realmente não pensei no lado dele, só pensei em mim e na Josie, na verdade mais dela, queria proteger ela dessa loucura que seria, mas não adiantou de nada e ainda por cima tinha decepcionado uma das pessoas mais importantes da minha vida.
Descemos na casa do Tom, quando chegamos lá, só Danny não sabia que tinha ido embora, comprimentos todos e Danny me puxou no canto da cozinha.
- ficou sozinha? - Ele me perguntou com expressão preocupada.
- foi embora antes Danny. - Respondi e a feição dele mudou na hora.
- Como assim embora? - Ele colocou as mãos no rosto. - Eu sou um idiota mesmo.
- Eu não sei o que aconteceu Danny, mas pelo jeito aconteceu e se você está se culpando é porque foi merda das grandes - Respondi com braços cruzados, estava com quadril encostado no balcão da cozinha e eu pude o ouvir começar a chorar, me cortava o coração, mas sabia que ele tinha feito merda.
- Eu fiz merda , descontei sentimentos encima da pessoa errada e queria tanto me redimir – Ele enxugava o rosto para esconder as lágrimas o que era impossível.
- Está tudo bem por aqui? – Harry entrou na cozinha no mesmo instante e ouviu final da frase dita pelo Danny.
- Está sim – Danny dizia olhando para baixo, era possível ver que algumas lagrimas ainda teimavam em cair e ele ia saindo da cozinha quando o segurei pelo braço.
- Você magoou muito minha amiga Danny, mas eu gosto de você, sei que a estão difíceis em casa, mas descontar na é sacanagem, ela não se envolve com ninguém desde a turnê de março Danny – Percebia que seus olhos que estavam vermelhos por conta do show me observavam com atenção – Agora não tem mais o que fazer, pelo seu arrependimento, foi feio o que aconteceu e acredito que ela não me contar é para não pegar ranço de você. – E eu o abracei, queria ter forças para xingá-lo ou bater nele naquele momento, ele sabia de todas as merdas e precisava só de um colo.
Passamos o resto da noite rindo e bebendo na casa do Tom, nos despedimos de todos, pois faltariam três dias para irmos embora, e precisávamos arrumar nossas coisas e descansar um pouco antes de ir. Os dias com o Dougie eram normais, normais até demais, conversávamos o básico sobre a Josie, não tínhamos assunto, não tínhamos clima para conversar e eu sentia falta das conversas bobas. Eu fui para pequena varanda que tinha na casa do Dougie e fiquei olhando o céu, não tinham muitas estranhas, mas ficar vê-las me acalmava, o silencio era tanto entre nós que chegava a assustar.
- Vendo as estrelas? – Ouvi a voz no Dougie e me segurei para não me virar contando altas histórias sobre constelações, como sempre fazíamos.
- Sim, elas me acalmam – Respondi com as mãos apoiadas em umas das cadeiras que tinham na varanda.
- Eu sei que elas te acalmam – Ele respondeu e a voz dele estava mais próxima de mim – Posso te contar uma coisa? – Ele perguntou enquanto eu afirmava com a cabeça – Eu pedia céus bem estrelados para você quando não conseguimos nos falar direito porque estava corrido por conta do estúdio – A entonação da sua voz mudou ao finalizar a frase, eu podia sentir a dor do Dougie em suas palavras e isso ia me matando cada dia mais, se eu pudesse voltar no tempo, hoje tudo seria diferente.
Voltamos para Brasil em alguns dias, Dougie estava super à vontade em casa com Josie, ela ainda não o chamava de pai, mas quando acontecia algo, era o colo dele que procurava abrigo, quando no meio de muitas pessoas apontava para ele e dava altos gritinhos, era lindo ver o amor que ela sentia por ele. Decidimos passar natal com minha mãe e virada do ano com minhas McAmigas. Os dias passaram rápido demais, eu tinha algumas tatuagens com clientes que não seria possível desmarcar, Dougie e ficavam bom tempo com Josie. A véspera do natal chegou rápido, então fomos todos jantar na casa dos meus pais. Meu irmão mais novo era totalmente apaixonado na Josie, toda vez que Miguel via Josie faltava chorar de emoção, não só com Josie, mas com meu sobrinho Thomas também. Era primeira vez que Dougie estava na casa dos meus pais comigo e com minha filha.
- É um prazer recebê-lo, rapaz. – Meu pai cumprimentava Dougie todo sério.
- Pai, vai matar o menino do coração – Eu ria e meu pai não segurou o riso, pude sentir a tranquilidade nascer no rosto do Dougie que riu junto, foi um jantar tranquilo, foi passar conosco também, minha mãe se encantou pelo Dougie e sem dúvida trocaria ele de lugar comigo naquele momento. Fiquei observando-os conversando na mesa enquanto estava um pouco distante e como fui injusta com ele esse tempo todo, não tirei só Josie da vida dele, tirei uma família toda.

POV Dougie

O natal com a família da foi calma e eu jamais imaginaria isso, já pensei que pai dela me esperaria com uma espada do star wars na porta e estaríamos prontos para lutar, mas não ele foi simpático, a mãe dela me amou e o irmão mais novo dela era uma graça. O final do ano tinha chego e eu precisava enfim ter uma conversa com , porque depois do ano novo, o nosso futuro era incerto. Ouvi barulhos vindo da cozinha e desci, era fazendo seu bom e cheiroso café.
- Bom dia, – Dei um beijo na bochecha e lhe dava um abraço.
- Bom dia, xuxu, quer café? – Ela me ofereceu e eu aceitei.
- Obrigado. – Respondia a observando colocar na xícara que estava em minhas mãos. – já acordou? Ou a Josie?
- Josie está dormindo, está na sala da bagunça que ela tem na casa. – riu. – É um quartinho que temos lá nos fundos da casa, vai lá falar com ela.
- Como você sabia que e – E fui interrompido.
- Doug, vocês precisam se acertar, você está magoado, mas já entendeu o recado e está arrependida o suficiente. Então conversem como pais que precisam decidir o que é melhor para Josie. – Concordei com o que falava e ela completou: – Se Josie acordar, eu a socorro, pode deixar – Segui até o quartinho dos fundos e tinham muitos desenhos prováveis feitos pela pendurados na parede.
- Esse lugar é lindo – Percebi que ela tinha tomado um leve susto.
- Oi, é meu quartinho da bagunça, a tenta arrumar como pode, ela coloca alguns desenhos em quadros e deixam expostos nas paredes, mas eu sempre venho e bagunço – Ouvia falar enquanto observava os desenhos.
- Você é muito talentosa - Me virei para poder olha-la com desenhos em mãos – E esse aqui?
- É um desenho que fiz para você e os meninos para turnê do ano passado – Ela sorriu – O meu intuito era fazer chegar até vocês, pelo menos meu desenho, pois não tínhamos ganhado o sorteio ainda, mas, foi muito melhor e queria igual, então deixei esse de presente para ela, que até chorou quando ganhou – E ela riu lembrando as recordações.
- Entendi, acho que precisamos conversar como vai ser daqui para frente – Respondi enquanto ela se sentava numa poltrona e eu sentei num banco de frente com ela – Sei que tem seu estúdio e suas coisas aqui, mas você daria super bem em Londres, lá as oportunidades são enormes também, ainda mais para pessoas talentosas como você – Completei.
- É difícil para mim Dougie – Ela me respondeu olhando nos olhos – estava super emocionada de aumentar o estúdio e eu estava com receio, tenho meus clientes aqui, uma vida estável, largou tudo para me ajudar.
- E quem disse que não iria junto? – Perguntei.
- Não tenho certeza que ela iria Dougie e eu também não posso abandona-la, ela sempre fez de tudo por mim, na verdade, por nós, sem ela, não conseguiria sozinha – Ela respondeu com as mãos no rosto – Eu não sei o que fazer, porque você não fica? –E nem ela aguentou e começou a rir junto comigo da sua própria proposta – Eu sei isso sim é literalmente impossível.
- Eu adoraria morar aqui, mas é totalmente inviável que isso aconteça – Respondi.
- Posso conversar com primeiro? Além de amigas temos negócios, eu iria sem pensar duas vezes Dougie, mas se eu estivesse sozinha nessa, mas acredite em mim- Ela respirou fundo – Se é que posso pedir para você acreditar, mas eu não deixarei você mais nenhum minuto sem ter Josie por perto. Ficamos mais um tempo em silencio no quartinho dos fundos, quando ouvimos uma gargalhada de uma certa pequeninha vindo da sala e resolvemos ir até ela darmos bom dia.
A virada do ano foi tranquila, as McAmigas como elas se chamavam foram para casa da e , aproveitamos, conversamos e demos muita risada, as brasileiras sabiam fazer boas reuniões, nos divertíamos muito e com pouca coisa. e Nicole ficaram totalmente bêbadas e ainda queriam ir para balada, mas e Cathy proibiram, Adriana se encontrava entre um passo da sanidade com a loucura da bebida.
- Dougie, sabia que quando elas bebem damos nomes para personalidades delas? – Cathy me contava enquanto gargalhava vendo-as no karaokê.
- Como assim? – Perguntei desviando um pouco olhar para Cathy.
- se chama Paola e Nic se chama Priscila. – E nós dois gargalhamos.
- A Paola eu conhecia um pouco. – Respondi.
- Iremos então te apresentar a Priscila. – Adriana respondia enquanto também ria das duas amigas – A Nic uma vez foi ao banheiro num churrasco de família, bebeu demais e ficou um tempão dentro do banheiro conversando com as meninas do grupo, a ponto da família ir bater na porta perguntando se ela estava bem, mas ela abriu a porta e alguém devia ter usado banheiro antes e ela grita no áudio ‘’alguém cagou aqui antes de mim, eu juro’’ – Adriana contava e nos continuávamos rindo. Já no karaokê, horas elas faziam as garrafas de cerveja de microfone e tentavam beber o microfone, o que era cômico demais, Josie ainda ficava dançando enquanto elas cantavam, ou melhor, tentavam cantar. Era quase meia noite quando recebi uma ligação de vídeo chamada dos caras.
- E aí, meus amores? – Gio dizia enquanto me ajeitava no sofá com as meninas, menos e Nic que ainda se recusavam de sair de lá antes de sair a nota.
- Já estão indo dormir – Adriana perguntava para eles.
- Sim, as crianças já estão capotadas, estamos guardando as comidas para amanhã – Izzy respondia rindo.
- Isso é um clássico – Eu respondi observando todos pelo celular.
- Ai, ainda não virou o ano? – Danny perguntou e próprio Tom negou, nesse momento e Nic vieram participar da vídeo chamada e ficamos conversando alguns minutos, era possível perceber que Danny ficava encarrando , que ligava totalmente o foda-se para ele. Ficamos ali por uns quinze minutos, desligamos, pois faltava pouco para virada do ano. Fizemos a contagem regressiva, nos abraçamos e ainda ficamos conversando e rindo pela madrugada, foi uma ótima virada de ano, pois teve inclusive uma participante especial, a dona de todos meus bons desejos e bons pedidos, que no momento dormia calmamente em meu colo, o mundo podia acabar naquele momento e eu seria o cara mais feliz do mundo.

Capítulo 22

POV

Eu ainda não conseguia me decidir o que fazer, ao mesmo tempo em que eu queria ir embora com Dougie, pensava em tudo que deixaria no Brasil e isso me deixava confusa.
- , preciso da sua ajuda – Me sentei do lado dela no sofá.
- Será um prazer senhora. – Ela dizia sorrindo. – Em que posso lhe ajudar?
- Ir ou não ir? Me ajuda. – Perguntei abraçando uma almofada.
- Amiga, o que está te impedindo de ir? – Ela perguntou com toda de calma de mãe que havia nela.
- Tantas coisas. Minha carreira, minha família, você.... – Terminei de responder com ela segurando minha mão.
- Sua carreia? Você será incrível até se tiver que tatuar no inferno, você é talentosa para porra, não importa se está no Brasil, em Londres ou no Japão, seu talento vai junto. – me respondia com um sorriso no rosto. – Sua família, sua mãe vão entender, é só você voltar para Natal. – Nos duas rimos juntas. – Brincadeira, mas o Dougie agora é sua família também e você deveria ir com ele sim e outra, dá até para usá-lo como garoto propaganda das suas tatuagens.
- Só você para me fazer rir num momento em que quero chorar porque não sei o que fazer da vida. Mas e você? Não existe a condição de ir sem você. – Eu afirmava enquanto ela negava com a cabeça.
- Claro que existe, logo você e Dougie estarão bem e juntos de volta, amiga. – Ela suspirou. – Eu não tenho muita coisa a ganhar indo para Londres. Eu procuro minha ex-chefe, peço o cargo de volta, mesmo que seja em Bauru.
- Você tem muito a perder amiga. – Eu segurava a outra mão dela agora. – Eu preciso da minha amiga e madrinha da Josie, o que eu vou dizer para ela?
- Amiga, não use a Josie para me chantagear. – sorriu. – Eu sei que quer que eu vá junto, mas eu não vou, eu não tenho porque ir.
- Tem sim, eu!! – Respondi com cara de choro, não podia deixar minha amiga para trás, justo ela, que abriu mão de tanto por mim. – Você fez tanto por mim, me deixa fazer por você.
- Claro que eu deixo você fazer por mim, e me deixar aqui quietinha é o que você pode fazer no momento. – E não adiantaria insistir, ela não iria comigo e tinha os motivos dela, só que eu a queria comigo, para enfrentar uma cidade nova, novos sonhos.
- Mas quem vai cuidar do meu estúdio? – Perguntei quase chorando.
- Eu continuo cuidando, você não sabe administrar não amiga, você é muito talentosa, mas doidinha no administrativo, ou você acha que vou deixar dinheiro todo com você? Para gastar tudo em passagem de avião? – E me fez gargalhar.
- Você não vai comigo mesmo? Saiba que você é meu gatilho, tá? Vou ali no meu twitter postar algo bem triste e sumir, não venha atrás de mim sua ingrata, se eu não lhe der notícias – Nós começamos a rir demais, isso era uma história tão longa, mas foi por conta dessa pessoa, que somos o que somos até hoje, nosso grupo inclusive, é mais unido graças a todos acontecimentos. Depois da conversa com a , conversei com Dougie que íamos morar em Londres sim, precisava arrumar minhas coisas, desde ano passado, com os acontecimentos desde aniversario da Josie, não abri a agenda para tatuagens desse ano. Então precisava retirar minhas coisas do estúdio para levar comigo, não iria tudo, mas as coisas importantes sim. Ficamos dois dias arrumando as malas, nos programando com tudo para irmos embora.
Hoje, cinco de janeiro, me despeço da minha casa, a casa que morei com minha amiga, descobri minha gravidez, fiz festa com minhas amigas, abriguei quase todas pós-show do McFLY, choramos aqui quando achamos que nunca mais nos veríamos, foi aqui num final de semana que Fer descobriu que tinha passado na OAB e enchemos o cu de bebida, levamos a Tati para passear na cidade grande, Adriana fazia piadas disso até hoje, aquela casa serviu ao McFLY, tudo aconteceu ali, felicidade, tristeza e eu estava na porta me despedindo daquele lugar importante para mim, mas que ficaria em minha memória para sempre. nos levou de carro para aeroporto, carregou Josie no colo pelo aeroporto, pois se negava a sair do colo da tia dinda dela, isso seria difícil de aguentar, essa despedida. Despachamos as malas e aguardamos mais um tempo até nosso voo ser anunciado, ainda estava com Josie no colo, quando me chamou com dedinho e fui em direção as duas, ela me abraçou junto com Josie.
- Eu vou sentir tanta falta de vocês. – dizia com lágrimas nos olhos. – Mas precisa ir amiga, você tem um futuro lindo pela frente e eu vou estar de longe te acompanhando. – Josie estava com pequenos braços envoltos no pescoço da .
- , ainda dá tempo de ir com a gente. – Falava abraçada com a .
- Eu vou com você, na verdade, um pedacinho de mim vai com você. – me soltou para pegar algo na bolsa e voltou com um papel e me entregou, era o desenho que ela mais amava do McFLY. – Leva com você e nunca se esquece do nosso balão, soltamos o balão, estamos vivendo tudo que sempre sonhamos e eu sou feliz por uma de nós viver isso, então leva com você e terá um pouquinho de mim. – Eu já não conseguia mais segurar o choro. – E você - olhava para Josie - você é minha paixão e eu te amo pra sempre, tá?
- Tia, ti amu – Ouvir Josie dizer aquilo foi o pouquinho que faltava para chorar, elas se abraçaram forte e a passou para colo do Dougie, que via a cena emocionado também, abracei e fomos embarcar para nosso voo, em algumas horas eu estaria em Londres para morar lá, se eu contasse isso para minha versão de quinze anos ela jamais acreditaria que estaria vivendo esse momento.

POV Tom

- Vamos, precisamos fazer uma festa quando as meninas chegarem – Tom dizia pulando no estacionamento do aeroporto.
- Tom, só faltou você trazer o Mickey e a Minnie, temos cartazes com nome delas, as crianças parecem mini pintinhos de tão amarelos que estão. – E Gio tinha razão, as crianças só quiseram vestir a camiseta do brasil e roupas que tivessem as cores da bandeira brasileira. – Olha nossos filhos, Tom, já já eles começam a ciscar no chão. – E todos nós riamos. Georgia não tinha ido até aeroporto, Danny estava com Copper, Izzy e Harry com as crianças. O bom que o aeroporto estava vazio, e Dougie ainda não queriam ser vistos com a Josie, porque eles tinham que explicar de onde uma criança de um ano tinha vindo e de onde tinha vindo. Entramos no aeroporto e faltava pouco tempo para eles chegarem.
- Pai, eu já estou com meu cartaz. – Buddy dizia todo animado, segurando um cartaz, adivinhem que cor? Exatamente, amarelo em suas mãos – E pudemos os ver chegando, as crianças correndo gritando para Tio Dougie e Tia , mas faltava uma tia naquela história.
- Harry, cadê a ? – Eu disse.
- A não vem? – Danny falou praticamente junto comigo.
- Eu não sei, caras. – Harry dizia pegando celular e olhando se tinha alguma mensagem, mas não tinha nada, nos abraçamos e fomos saindo em direção ao estacionamento, fizemos uma rodinha para arrumar as malas divididas nos carros.
- A gente pode pedir pizza? – Lolla pedia para Harry.
- Filha, mas estamos no meio da semana, porcaria só no final de semana lembra? – Ele respondeu pegando-a no colo.
- Mas você sempre fala que temos que comer... – E ela fez uma pausa dramática – A Tia não vem?
- A Tia tem umas coisas para resolver no Brasil. – Dougie respondeu olhando para que estava travada e era nítido que não era esse o motivo.
- Mas ela vem né? – Copper perguntou.
- Não sabemos quando, meu amor. – respondeu fazendo carinho no braço dele.
- Eu não quero mais pizza então. – Lolla respondeu e completou: – Meu pai sempre compra pizza quando tá feliz, mas a Tia não tá aqui então não dá para pedir pizza.
- Mas Tia e Tio Dougie chegaram filha, junto com a Josie. – Izzy respondeu – Podemos pedir pizza sim – Ela olhava para Harry, que concordava – E quando tia vier vamos comprar também, pode ser? – Lolla concordou e seguimos para casa do Dougie com e Josie. Passamos a noite comendo pizza e vendo as crianças brincarem. Harry e Izzy foram embora com as crianças, meus filhos estavam largados dormindo no colchão junto com Copper e Josie, e Eu, Gio, Dougie, e Danny continuamos conversando.
- Ela não veio por mim, né? – Danny perguntou e a mesa ficou em silencio. – Pode falar a verdade.
- É Danny, ela não veio por você. – Dougie respondeu e perguntou em seguida – Não sabemos o que houve na saída daquele restaurante, foi tão sério assim? Você não bateu nela, né cara?
- Caralho Doug, claro que não, eu nunca relaria um dedo na , cara – Danny respondeu apoiando os cotovelos na mesa – E sim, eu disse coisas horríveis a ela, eu sei que eu a machuquei e acreditem, eu não me perdoo por isso.
- Uma ligação não ajudaria, né? – Gio perguntou.
- Não Gio, se ela não quer nem me ver, quem dirá me atender – Danny respondeu dando um gole na cerveja – Não tiro a razão dela, mas queria ela aqui com a gente – Todos queriam, imagina poder ter nossas brasileiras morando em Londres? Tínhamos uma parte delas aqui, o que nos deixava muito feliz, metade não né, mais da metade, pois agora tínhamos a mais nova do grupo, a pequena Josie, era a mascotinha do grupo.

POV Dougie

Alguns meses já tinham se passado, tinha começado a montar estúdio aos poucos, os ensaios da banda aconteciam normalmente, eu e estávamos nos falando um pouquinho mais, Josie estava cada vez maior e ela fazia questão de todo dia de manhã ligar para sua tia dinda.
- Oi tidinda – Ela falava com aquela voz doce no telefone.
- Oi meu amor, como você tá? – respondia e elas tinham um papo de pelo menos uns dez minutos, Josie fazia contar tudo que fez no dia. Falando em Josie, estava cada vez mais difícil esconder ela dos fotógrafos que nos seguiam, e eu ainda não tínhamos chegado num consenso sobre o que contar sobre ela.
- Você pode me levar no palquinho, pai? – E eu parei tudo que estava comendo e olhei para que sorria de orelha a orelha.
- Posso o que filha? – Eu perguntava sem entender o que tinha acabado de ouvir.
- Me levar no palquinho, pai – A palavra pai saia da boca dela em câmera lenta, era como música para mim e foi a primeira vez que ela tinha dito e eu estava inteiro derretido.
- Claro que te levo no parquinho. – Respondi todo animado.
- Dougie, não está frio demais? – me perguntou terminando de tomar café dela.
- Ah, só agasalhar ela, é comemoração, ela me chamou de pai, você tem noção? – Eu não sabia quem sorria mais, eu ou , e ela concordou e fomos levar Josie ao parque. Estava frio demais, os brinquedos estavam escorregadios demais por conta da neblina e mesmo assim ela queria brincar, e eu estávamos dedicando toda nossa atenção segurando a mão dela para não cair. Tinha um escorregador que era alto para idade dela e algumas crianças grandes do parque iam nele, o que não ajudava muito chamando a atenção dela.
Ouvi alguém falar meu nome e olhei, tinha uns quatro ou cinco fotógrafos atrás de nós, que começaram a nos fazer perguntas, o que acabou me distraindo e distraindo também, perdemos Josie por uns dois minutos, tempo suficiente de ela chegar ao brinquedo que chamava mais atenção no parque, o escorregador grande, e Eu vimos Josie cair do último degrau da escada em câmera lenta, um tombo que fez cair e bater a cabeça no chão, eu corri em direção a ela imediatamente, que estava desacordada no chão, chegou logo atrás de mim.
- Era isso que eu tinha medo, Dougie. – gritava no parque. – Era esse meu medo. – Ela começou a chorar desesperada, eu pensei em pegar Josie no colo e correr para hospital, mas tinha mais alguns pais no parque que já haviam chamado os socorristas e pediram para não mexer nela. Eu sabia que a ideia era não mexer, não sabíamos o que tinha acontecido.
- Filha, por favor, meu amor, acorda, mamãe está aqui. – dava leves batidinhas no rosto dela em vão, os socorristas chegaram e logo a imobilizaram, colocando na maca e indo para hospital, e eu fomos na ambulância junto com ela, chegando ao hospital eles a levaram para emergência, pois ainda não tinha acordado. Preenchi os dados dela na ficha do hospital, tinha ficado sentado perto da janela e eu a observei sentada com as mãos no rosto chorando e vi alguns fotógrafos tentando fotografá-la e ela estava tão frágil, eu corri em direção ao vidro.
- Sai daqui. – Eu batia minha mão no vidro com força e gritava. – Saiam daqui agora, porra. – E os seguranças retiraram os fotógrafos dali imediatamente, eu abaixei na frente da , segurei as mãos dela, que tremiam, tanto quanto as minhas – Nossa filha vai ficar bem, pequena, olha pra mim. – E ela não me olhava, ergui seu rosto. – Eu te prometo, ela vai ficar bem.
- Era isso que eu tinha medo Doug. – E apoiou seu rosto em meu ombro – Você é famoso, tinha medo de ela sofrer, passar por algo, por isso a afastei de você e não resolveu de nada. – Ela falava entre soluços de choro. – Aconteceu tudo que eu não queria e você ainda me odeia.
- Eu não te odeio , se eu te odiasse eu ligaria o foda-se, mas pelo contrário, eu te amo, cara. – A abracei forte. – Eu amo você Ca e nossa filha vai ficar bem, acredita em mim, eu movo mundos e fundos por ela. – E ficamos ali abraçados na recepção, ainda não tínhamos tido nenhuma notícia da Josie, não adiantava, o que perguntávamos, a resposta era sempre a mesma, o sangue de quando tentei levantá-la ainda estava marcado em minha camiseta e continuava abraçada à blusa de frio que ela usava na hora que os socorristas tiraram.

Capítulo 23

POV

Estava sendo angustiante ficar ali na sala de espera para ter uma notícia sobre a Josie, a imagem dela caindo passava em câmera lenta em minha cabeça e eu não aguentava mais essa demora.
- Doug, não está demorando demais para os médicos falarem algo? - Perguntava enquanto olhava ele sentado ao meu lado com as mãos no rosto.
- Eu vou lá perguntar de novo se tem alguma notícia. - Ele se levantou e foi até recepção, que estava praticamente vazia. Pude ouvir os seguranças pedindo para ficarem longe do vidro e olhei para porta de correr que abriu e vi Danny, Harry e Tom entrando no hospital.
- Cadê a Josie? - Harry perguntava desesperado.
- O que aconteceu? - Agora foi a vez de Tom e Danny perguntarem juntos.
- Ela caiu. - Respondi em lágrimas. - Uns fotógrafos apareceram e desviamos nossa atenção e foi tudo tão rápido. - Passei as mãos no rosto. - Não foram nem dois minutos. - Harry estava me abraçando pelos ombros enquanto Danny e Tom agachados na minha frente.
- Vai ficar tudo bem. - Tom me respondia e se levantou indo direção ao Dougie que estava no balcão pedindo informações.
- Tem que ficar tudo bem. - Eu respondi baixinho para mim mesma e ficamos em silêncio até eu perguntar. - Mas como você sabiam da Josie?
- Está em todos os noticiários, . - Danny me respondia ainda agachado na minha frente, ele apoiou as mãos no meu joelho.
- Era isso que eu tentava evitar, essa exposição, que pode inclusive prejudicar o Dougie sabe. - Parei de falar porque Dougie me chamou e levantei rápido indo na sua direção, que vinha de encontro comigo. - O que ouve? Ela tá bem?
- Me disseram que ela está desacordada ainda, a batida na cabeça foi forte e ela quebrou uma clavícula. - Ele dizia passando as mãos nos cabelos em desespero. - Vão levar ela para fazer exames e só depois vamos poder vê-la. - Ele dizia isso segurando meus ombros, os meninos estavam atrás de mim ouvindo atentamente tudo que Dougie dizia e eu só queria poder ter minha Josie no colo, poder dar carinho e dizer que ficaria tudo bem. Sentei-me em uma das cadeiras novamente, não sei quanto tempo fiquei ali, alguns minutos que para mim pareciam uma eternidade. Dougie me trouxe um copo de café nesse tempo, os meninos continuavam ali conosco, mantendo as esposas informadas, pois elas estavam com as crianças, os minutos viraram horas e nós não tínhamos notícia alguma.

POV

Acordei com o celular quase explodindo de tanta mensagem, acredito até que tenha sido ele que me acordou, quase não conseguia abrir o WhatsApp de tanta mensagem que chegava ao mesmo tempo, de uma coisa eu sabia, algo tinha acontecido com a banda, eu lembro exatamente do dia em que eles anunciaram show, eram mais de mil mensagens a cada dez minutos, o celular faltava me mandar a merda, não dava nem para acompanhar as mensagens. Peguei celular, vi que além das mensagens no grupo tinha muitas no privado com alguns links que não estavam fazendo o mínimo de sentido. Abri a primeira conversa que apareceu para mim e era Fer dando graças a deus que eu estava online e se eu não tinha visto o que aconteceu, e eu não sabia. Abri o link que ela me mandou em seguida e a notícia da tela me fez arregalar os olhos, a manchete dizia que a filha de Dougie Poynter havia sofrido um acidente no parque, comecei a abrir as outras conversas e cada link era uma manchete diferente, larguei meu celular, joguei tudo que tinha de roupa na minha frente dentro da mala que estava meio feita ainda da última viagem, nunca fui tão agradecida por não ter desfeito uma mala, conferi meus documentos e corri para aeroporto.
- Droga , me atende. - Eu tentava falar com ela de dentro do Uber, mas sem sucesso, tentei Harry que também não atendia. - Caralho, ninguém, não é possível. - Tentei até ligar para Danny, que dava caixa postal.
Desci no aeroporto e tinha um voo que sairia em exatos 17 minutos, a moça disse que estava lotado.
- Moça, eu sei que não tem culpa, não tem nada a ver com você, mas me enfia nem que for no bagageiro desse avião pelo amor de Deus. - Pedia desesperada e ela disse que iria ver o que podia fazer por mim e depois de uns cinco minutos ela chegou me dando a notícia que iria conseguir embarcar, despachei minhas malas e corri para embarcar naquele avião, avisei Fer que estava indo para Londres, não conseguia entrar no grupo, era muita mensagem e avisei as meninas que mandaria notícias assim que tivesse lá e que não conseguia falar com . O voo foi mais longo do que parecia ser, demoraria um dia para chegar lá, mas pareceu uma semana. Cheguei a Londres e não conhecia muita coisa da cidade, não sabia nem andar por lá, mas foi só entrar perguntar para os motoristas.
- Olá, sabe me informar onde fica o hospital que a filha do Poynter está? - Perguntei rodeada de malas.
- Ih moça, você não vai nem conseguir chegar lá perto não, a não ser que seja da imprensa. - Ele me respondeu.
- Eu sou da imprensa sim, só que Brasileira. - Respondi tentando passar máximo de convicção para ele, se eu falasse que era da família, pronto, a situação ainda seria pior. - O senhor pode me levar até lá? - Ele me ajudou a colocar as malas no carro e me levou até hospital, como eu iria entrar chegando lá e cheia de malas, eu não sei, mas eu iria. Não demorou muito para chegar ao hospital, parei ali na frente com as malas e tinha muitas pessoas da imprensa e a devia estar surtando com tudo isso. Vi-me ali parada, na frente do hospital e cheia de malas e ninguém conseguia entrar na parte da pediatria, a não ser pais com crianças que estavam agendadas, ou lugar foi totalmente isolado pela segurança, tentei conversar com um segurança que riu dizendo que ele não acreditaria nessa mentira. Então comecei a tentar falar com alguém lá de dentro e não conseguia, fazia quase dois dias que eles estavam ali no hospital e eu sem notícia alguma. Tentei novamente ligar no celular deles e Tom me atendeu.
- Tom, onde você está? - Eu perguntava desesperada no telefone.
- Onde você está ? Estamos tentando falar com você, já soube o que aconteceu? - Ele me respondia falando um pouco baixo.
- Tom, eu estou aqui fora, aqui na frente do hospital e não querem me deixar entrar. - Eu respondi. - Estou com as malas ainda, pode vir aqui me liberar entrada? - E eu ouvi telefone desligar e minutos depois ele aparecer na porta do hospital e indo falar com segurança, que me liberou entrada, Tom pegou minhas malas e levou até carro dele que estava ali perto.
- Como ela está? O que aconteceu? - Perguntava desesperada.
- Ela bateu forte com a cabeça no chão, precisou levar alguns pontos, a clavícula está quebrada, mas a preocupação dos médicos ainda sim é a cabeça, fizeram vários exames, ela está sob efeito de calmante porque fica muito nervosa quando acorda, então estamos esperando mais alguns exames por precaução. - Ele me respondia fechando o porta malas e íamos em direção à entrada do hospital. Andava o mais depressa possível pelos corredores do hospital, eu precisava ver meu bebê e minha amiga, Tom estava pouco mais a frente porque ele sabia onde ficava o quarto que ela estava, ele abriu a porta e pude ouvir perguntar:
- Onde você estava Tom? Saiu do quarto correndo. - Pela voz dela, dava para entender o quanto estava cansada e eu entrei em seguida no quarto. - Não acredito. - Ela levantou da poltrona e veio em passos largos, quase que correndo em minha direção, nos abraçamos.
- Eu tentei chegar o quanto antes amiga, não tinha notícia, não conseguia falar com você ou com os meninos. - Eu dizia abraçada nela.
- Você não é miragem não, né? - Ela me soltou e eu neguei com a cabeça. Soltei-me da , olhei os meninos em volta, mas fui direto para cama, onde minha bebê estava deitada, com braço enfaixado, um pouco mais branca que o normal, com alguns pontos na cabeça que eram visíveis de longe, ela tinha alguns hematomas no braço. Apoiei-me na cama dela. - Me perdoa meu anjo. - Segurei a pequena mão dela, que estava um pouquinho gelada. - Me perdoa por não ter estado aqui. - Comecei a chorar e senti uma mão em meu ombro, olhei de leve e era Harry, voltei meu olhar para ela e só conseguia chorar, vi se sentar na poltrona da frente e ficamos ali aguardando as notícias dos exames, o silêncio no quarto era ensurdecedor.
- , você quer comer alguma coisa? - Eu observei Dougie perguntando a ela e a vi negar com a cabeça - Você precisa comer, você está há dois dias assim, não dá pra viver só de café.
- Não saio daqui, eu preciso de notícias. - respondia ainda na poltrona.
- Vai para casa amiga. - Respondi me intrometendo na conversa dos dois. - Você acha que ficar aí sem comer, sem tomar banho, vai ajudar no que? - Eu continuava ali do lado da Josie. - Eu estou aqui, não vou sair daqui enquanto você não voltar, mas, por favor, como quer cuidar dela sem cuidar de você antes?
- Você tem razão. - Ela me disse se levantando a poltrona. - Mas Dougie tem que ir junto comigo. - Ela segurou o braço dele.
- Vão pra casa, tomem um banho todos vocês, eu e ficaremos aqui. - Harry respondeu indo em direção a eles. - Descansem, por favor, o médico disse que voltava mais a tarde e Josie continuará sendo medicada até saber o que aconteceu com ela, dá tempo de tomarem um banho, trocarem de roupa e comer algo decente. - E todos ali concordaram.
- Mas Harry, você está aqui desde ontem também, por que não aproveita para tomar um banho? – Perguntei.
- Não vou te deixar sozinha com ela, sei que vai continuar só chorando ali na beirada da cama, mas eu ficarei aqui com você, sei o quão difícil é estar aqui, ainda mais nessa circunstância. - Ele me olhou calmo. - Era verdade quando disse que iria contar para sempre comigo. - Eu estava prestes a voltar a chorar, ele percebeu e veio até mim me abraçar. Realmente, voltar para Londres não era uma opção, morar lá menos ainda, mas o destino quis assim e eu não sairia nunca mais do lado da e da Josie.

POV Dougie

Danny tinha nos trazido para casa, nunca havia percebido como sofá da sala era tão confortável, ou eu que não aguentava mais a poltrona do hospital. estava na cozinha olhando a geladeira.
- Você quer comer algo? - Ouvia a voz de ela ecoar pelo silêncio da sala.
- Eu estou sem fome. – Respondi.
- É, eu também estou. - A ouvi fechar a porta da geladeira e vir para sala com dois copos e um danone nas mãos. - Pelo menos isso? - Concordei com ela e nós dois tomamos e ficamos em silêncio na sala, encarando algumas fotos que estavam na estante da sala e comentou: - Acho que preciso só de um banho e daí já posso voltar ao hospital.
- Logo depois de você eu tomo e nós voltamos pra lá, pode ser? - Ela concordou e a vi saindo em direção ao banheiro enquanto eu fiquei ali no sofá, às vezes olhando pela janela, às vezes olhando porta retrato, mas meu transe foi tirado quando ouvi barulho do chuveiro se misturar com o choro da . Resolvi subir e bater na porta do banheiro, mas sem resposta dela, apenas ouvia o choro dela, entrei mesmo sem ter a autorização dela e ela estava sentada embaixo do chuveiro, de roupa e tudo, ela estava de pernas cruzadas, com os braços apoiado nas pernas e mãos no rosto, o choro estava um pouco mais abafado que antes, não pensei duas vezes, abri o Box do chuveiro e me sentei ao lado dela, deixando a água escorrer sobre nós dois e se fosse possível, tirar pouco da dor que sentíamos no momento.
- Me desculpa por ter que passar por isso. - Falei baixinho.
- Você não tem culpa Dougie, foi um acidente, poderia ter sido com qualquer um que tivesse com uma criança naquela parte. - Ela respondeu ainda de cabeça baixa.
- Eu sei, mas mesmo assim, não teríamos ido ao parque se não tivesse insistido, não teria acontecido se não tivesse vindo par... - E ela me interrompeu.
- Dougie, aconteceu. Se for colocar quem tem mais culpa nessa história sou eu e eu não aceito suas desculpas porque não tem do que se desculpar, só quero que ela volte para nós. - E me olhou, ela estava toda vermelha, com olhos inchados e visivelmente cansados.
- Ela vai voltar e nós vamos viver muita coisa juntos ainda. - Eu respondi a abrandando.
- Você me perdoa por tudo que fiz com você? - Ela perguntou e eu sentia a tristeza em sua voz. - Eu não posso continuar vivendo assim com você, eu preciso de você perto. - Nós dois nos olhamos nos olhos e eu a beijei, num impulso, sem pensar duas vezes e acredito que ela entendeu que eu a perdoava. Naquele momento, erámos duas pessoas que se amavam totalmente e inteiramente, eu jamais acharia alguém como ela, que pudesse observar às estrelas a madrugada toda, alguém que pudesse me fazer rir, ela era única e apesar de todas as besteiras, eu estava disposto a perdoá-la. Partimos o beijo e continuamos ali, embaixo do chuveiro até ouvir meu telefone tocar, coloquei a mão para fora do Box e vi que era , atendi imediatamente e ela disse que médico já estava com exames, a hora tinha passado rápido ou eu e ficamos tempo demais ali. Nós só tiramos a roupa molhada, nos trocamos e fomos para hospital. Corremos para quarto da Josie, onde estavam , Harry e o médico.
- Olá papais. - Ele disse olhando para mim e , que entramos ofegantes no quarto. - Podem respirar aliviados, a menina de vocês está bem, os exames mostram que ela não sofreu nada grave. - Minhas pernas tremiam demais, me apoiei no Harry, parecia que ia desmontar ali no meio do quarto. - O fato dela ficar desesperada quando acorda, é por nunca ter passado por algum trauma ou ter ficado em hospital, vamos tirando os calmantes aos poucos, até ela entender que está bem e segura com os pais. - Ele sorriu para nós e saiu do quarto. , , Harry e Eu nos olhamos, sorrimos e nos abraçamos, e choravam, eu que estava escorado em Harry, agora estava abraçado, eu chorei, chorei de alívio, minha filha estava bem e as coisas entre e eu pareciam ter sido resolvidas. Às vezes os momentos difíceis tem que acontecer para os bons valerem a pena, afinal, mar calmo nunca faz bons marinheiros.

Capítulo 24

POV Tom

- Todos prontos para sair daqui? – Danny dizia olhando para os meninos, , e Josie no colo, passamos uma semana naquele hospital, nos revezamos para ficar com Josie durante a semana.
- Estamos. – respondeu com Josie no colo. – Não vejo a hora de irmos para casa.
- Estamos indo, nós estamos indo. – Dougie abraçava as duas e dava um beijo na testa da Josie. – Tom como está lá fora?
- Os fotógrafos continuam todos na porta. – Respondi e era verdade, a cada dia que se passou, aumentava um fotógrafo. – Todos querem saber quem é a pequena Poynter, quem é a mãe, de onde vieram, são essas perguntas que estão fazendo.
- Eu não queria vazar nenhuma informação para eles sem antes contar para nossas fãs. – Dougie respondeu com a mala da Josie atravessada no peito dele.
- Saímos todos mudos e vou pedir para segurança do hospital deixar colocar o carro na entrada da porta principal. – Eu tentava explicar para eles. – Ali onde param as ambulâncias dos socorristas.
- Boa ideia Tom. – Danny concordou comigo. – Eu vou saindo para pegar o carro e vocês falam com segurança, assim que ele me autorizar parar ali, vocês já entram no carro. – E Danny virou-se para e Dougie, que concordavam.
- Dougie, chegando em casa você faz uma live, apresenta Josie para as fãs, pode ser? – propunha o que fez Dougie arregalar os olhos.
- Sério? – Ele perguntou olhando fixamente para .
- Sério Doug. – Ela respondeu. – Não vamos esconder mais nada, conte tudo, como nos conhecemos, sobre a Josie, conta tudo. – Ela sorria e Dougie sorria também. Era bom vê-los bem, Danny saiu na frente buscando o carro, eu fui falar com segurança. Ele liberou a passagem do carro do Danny, quando ele estacionou, saiu primeiro, abriu a porta de trás, entraram com Josie no colo e em seguida Dougie, fechou a porta e correu para dentro do hospital e vimos Danny saindo com carro seguindo para casa do Dougie.
- Por que não foi com eles? – Perguntei a observando ali na recepção junto comigo e Harry.
- Eu estou bem, só não queria deixá-los sozinhos. – Ela sorriu. – Eu estou bem, Danny não irá mais tirar minha paz, nem me deixará distante de vocês, muito menos da e da Josie.
- É tão bom te ver assim, feliz. – Harry disse a abraçando pelo ombro. – Foi a que conhecemos no Brasil, agora você está em Londres, aproveita, vai conhecer gente, viver.
- Mas não sem a gente conhecer. – Respondi a fazendo rir.
- Está rindo do que? Tom tem razão, se conhecer alguém tem que passar por nossa análise. – Harry olhava fazendo cara séria para ela, mas ela não conseguia parar de sorrir.
- Vocês são palhaços. – Ela respondeu. – Mudando de assunto, como estão as crianças? Já faz quase seis meses que fui embora antes do Natal e me cortou o coração a forma como elas ficaram.
- Eles já sabem que você está de volta. – Respondi. – Graças a você e , meus filhos no escuro parecem vagalumes, brilham de tão amarelos.
- Ah Tom, quem não é apaixonado no Brasil, me fala? – Ela perguntava colocando a mão na cintura.
- Sim , mas quando você tiver filhos um dia, vai se arrepender disso, é uma promessa. – Estendi minhas mãos fazendo um ‘’combinado’’ que ela respondeu.
- Vamos ver quem estraga quem primeiro tom, vamos ver. – Ela sorriu e saímos em direção ao estacionamento do hospital, era bom tê-la de volta, a nossa , o Danny errou e o que aparentava, perdeu a para sempre, fomos em direção à casa do Dougie, íamos deixar só a , mas vimos o carro do Danny parado na garagem, logo quando paramos, Danny saiu na porta pedindo para nós entrarmos também, estacionamos ao lado do carro dele e entramos.
- Pensamos que vocês queriam descansar, por que pediu para descermos? – Perguntava entrando na casa do Dougie e ela nunca esteve tão arrumada – Uma mulher numa casa é tudo, heim Doug?
- Não comecem vocês, não. – Ele respondeu. – Chamei vocês aqui porque já quero fazer uma live contando da Josie e tudo que aconteceu, mas acho que isso irá envolver a banda no geral e queria conversar com vocês antes.
- Ai Doug, depois o Harry te enche de beijos e não sabe porquê. – E fui para cima dele com braços abertos para abraçá-lo e ele fugia como sempre, mas Harry e Danny correram para abraçá-lo também, assim não daria para fugir
- Ah gente, não. – Ele tentava sair dali, mas era em vão, ele sabia e aceitou – Tudo bem, chega chega, eu queria perguntar para vocês, nós já passamos tantas coisas juntos, vocês já cuidaram e me defenderam tanto, me protegeram de tanta coisa, é o mínimo que devo a vocês.
- Ah Dougiezinho, meu bebe tá crescendo. – Harry beijava a bochecha dele enquanto nós riamos da cena, soltamos dele e deixamo-lo fazer a live, em poucos minutos tinham muitas fãs o assistindo, ele explicou tudo desde o começo, como conheceu , como tudo aconteceu, o porquê Josie não tinha aparecido antes, só que ele abafou um pouco o caso, acho que não queria que tomasse o lugar da Georgia, que não era muito amada pelas fãs. Ele mostrou Josie rapidinho, pois ela precisava descansar, prometeu que todas conheceriam melhor Josie e .
- Eu preciso desligar agora. – Ele dizia. – Prometo que irão vê-las mais vezes, comigo ou com os meninos da banda. – Ele sorria. – Ah e brasileiras, me perdoem, mas terei que anular o nosso casamento, pois agora meu coração é de uma única brasileira, ou melhor, uma brasileira e meia. – Ele ia se despedindo, eu e os meninos entramos atrás e demos tchau junto com ele.
- Você foi incrível, anãozinho. – Danny dizia bebendo um copo de água.
- Eu tenho uma pergunta, não tinha fotógrafos aqui na frente da casa? – Perguntei olhando para Dougie, que terminava de mexer no celular. - O dia que vim com a trazer as coisas dela, faltavam entrar pelas janelas.
- O Dougie os expulsou no grito. – contava começando a rir. – Amanhã ele deve aparecer com o rosto vermelho, gritando para eles irem embora e correndo para cima deles. – Ela ria. – Entendo que foi por um bom motivo, mas foi muito engraçado.
- Preciso concordar com a , vou comprar uma plaquinha escrita ‘’cão bravo’’ para colocar na porta, será de extrema importância. – Danny completava o que tinha dito.
- E você – se virou para falar com . – Entrou muda e continua calada. – E observamo-la deitada no sofá, dormindo, no meio daquele barulho todo, ela simplesmente capotou, tinha espirito de mãe com ela, ela cuidou da , da Josie, do Harry e de todos nós enquanto estávamos no hospital, ela brigava para vir para casa tomar banho, mas ela mesma, não tirou os pés de lá um dia sequer, ela precisava descansar, não só ela, como , Dougie e Josie, que estava deitada quietinha no peito da tia, enquanto assistia TV, aquela cena transmitiu a tranquilidade que não havíamos tido naquela última semana, estávamos bem e estávamos todos juntos de novo e agora por tempo indeterminado.

POV

Estar em Londres e poder aproveitar minha família era lindo, só que minha família agora estava criando uma nova família e eu já me sentia empata foda o suficiente do Dougie e da .
- Amiga, você não precisa sair daqui. – insistia.
- Amiga, eu sei que não preciso, mas é questão de dar privacidade para vocês. – Eu respondia. – Eu vou morar quase aqui do lado, dá apenas algumas quadras de diferença.
- Mas amiga. – Ela tentava falar mais eu não deixava.
- Mas amiga nada, a gente vai todo dia juntas para estúdio, vamos só dormir em casas separadas. – Eu respondi. – Me ajuda na mudança? - Ela não concordava de início, mas aceitou, eu iria morar perto dali, daria só algumas quadras de diferença, não tinha nada além das minhas roupas. O estúdio estava indo muito bem, o fato de a ser mãe da mini Poynter fazia dela mais sucesso ainda, passávamos pouco da metade do ano e ela já tinha agenda cheia até meio do ano seguinte, eu ainda cuidava do administrativo e ficava com Josie. Minha casa era simples, não tinha muita coisa, mas fiz questão de ter o quarto da Josie para ela ficar comigo alguns dias e deixava e Dougie se aproveitarem. Agora tínhamos mais uma casa para comemorar e fazer festas. Não foi difícil arrumar a casa, a maioria das casas já vinham mobiliadas, diferente do Brasil.
- Ficou lindo né? – Disse, me largando no sofá depois que limpamos toda casa.
- Está tão sua carinha, . – Dougie me respondeu se jogando do meu lado.
- Obrigada por toda ajuda de vocês, inclusive de você. – Apontava para Josie que pulava em cima de mim. – Gostou do seu quarto? – E ela balançava a cabeça que sim.
- , eu te vendo crescer, morar sozinha. – dizia com lágrimas nos olhos.
- Caroooooool, eu estou morando do seu lado, amanhã eu acordo junto com você para ir ao estúdio, só não vamos dormir mais na mesma casa, que sofrimento atoa. – Eu dizia olhando para ela de pé na minha frente.
- Mas é tão emocionante, sabe? – Ela começou a chorar e eu e Dougie começamos a rir – Não podem rir assim, é a tpm, mas eu estou chateada real poxa, minha amiga, vi ela crescer. – Eu levantei e fui abraçá-la, e eu estava feliz, nosso negócio estava super sucesso e estávamos muito bem instaladas em Londres e felizes, seguindo nossas vidas e eu via um futuro lindo para nós, se era incrível, ela seria sensacional e poder acompanhar o crescimento dela e fazer parte de tudo era incrível, era realmente nosso sonho de adolescente tornando realidade.

Capítulo 25

POV Danny

- Terminamos o ensaio por hoje? – Perguntei para os meninos.
- Sim senhor – Harry respondia levantando da sua bateria – Esse CD vai ficar incrível e logo teremos que começar a marcar novas turnês para divulgação.
- Isso é, o álbum 6 depois do nosso pequeno, nem tanto assim, hiato foi um sucesso – Tom respondia – O álbum 7 não será diferente, nossa base de fãs é incrível.
- Vocês pretendem fazer algo hoje à noite? – Dougie perguntou.
- Eu queria tomar uma cerveja – Respondi – Podíamos ir ao PUB aqui do lado, mas nada muito demorado.
- Se não for demorar eu apoio, estou cansado – Dougie respondeu guardando seu baixo.
- Parece que tem uma pequena que está matando o paizinho dela – Harry respondia e os demais riam.
- Só uma pergunta básica para você já pais experientes. – Ele olhou em direção a nós três e perguntou: – Onde ficar o botão de desligar?
- Quando ela fizer dezoito anos e quiser sair de casa – Respondi – Mentira, vai ser pior ainda, não quero nem imaginar eles mais velhos - e o assunto filhos foi rendendo para nós, fomos para o PUB, Dougie foi primeiro a ir embora, seguido do Tom, ficando eu e Harry na mesa, que pedimos mais uma cerveja, o PUB era bacana, as músicas animadas tinham começado a tocar, as pessoas começaram a dançar e ficamos mais um tempo ali sentados.
- Harry, eu já bebi demais ou estou vendo a na pista de dança? – Perguntei observando da nossa mesa.
- Acredito que possa ser a bebida sim, Jones. – Ele me encarou e olhou na direção que eu olhava, ficamos observando, a mulher estava de costas, ela estava bebendo e aproveitando bastante as músicas, quando ela se virou, era exatamente a pessoa quem eu imaginava – É, pode continuar bebendo, porque é a sim.
- Por que ela veio ao PUB sozinha? Não nos chamou para vir – Eu a observava dançar – Ou melhor, o que vou fazer para reconquistar essa mulher.
- Se você me contar o que houve aquela noite eu posso assim te ajudar – Harry me respondeu me dando brecha para contar tudo que havia acontecido e Harry concluiu – É, aparentemente vai ser difícil te ajudar, você vai ter que rebolar para ter a de volta, se quiser. – E eu estava ciente disso, Harry olhou no relógio e percebeu que estava tarde e precisava ir embora.
- Você vai continuar aqui? – Harry me perguntava enquanto não tirava os olhos dela.
- Ela bebeu demais, Harry, vou ficar para ajudar ela caso necessário. – Dei um gole na cerveja e fiquei sentado na mesa afastada vendo-a se divertir, ela chamava atenção, era bonita, divertida e estava ficando cada vez mais solta por conta da bebida. Faziam quase duas horas que ela continuava a beber e eu ficava meio que escondido a observando, várias pessoas já tinham vindo até mim para tirar foto, fazer stories, mas eu estava focado em uma única pessoa. Precisei ir ao banheiro e, quando voltei cinco minutos depois, a vi dançando com alguém, eu não ficava nenhum pouco feliz com isso, mas ela era solteira, livre para fazer o que quiser e com quem quiser. E parece que o destino estava de sacanagem com minha cara, começou a tocar uma música lenta, dessas que dá para abraçar bem perto e dançar quase colados, e ele passou os braços em torno de sua cintura e estavam dançando perto demais. O ódio que eu sentia me consumia, ele chegava próximo ao pescoço dela, sabia que aquele lugar arrepiava com mínimo de esforço possível, ele acariciava a cintura dela com os polegares enquanto dançavam no ritmo da música, aquela cena era tortura para mim, poderia ser eu ali, com ela em meus braços, mas eu fui um idiota de grande porte.
- Garçom – Ergui meu braço e ele veio em minha direção – Mais uma cerveja por favor – E ele trouxe rapidamente, minha vontade, era entrar naquela pista de dança e tirá-la de lá, mas tive uma ideia melhor, conhecia o responsável pela música e luz do local, pedi para colocar uma música calma e diminuir um pouco a luz. O cara que ela dançava foi pegar uma bebida e eu assumi seu lugar, o PUB só não estava totalmente escuro por conta de umas luzes fracas no canto, que ajudaram ela a não me reconhecer, abracei ela pela cintura, puxei ela bem próxima de mim e estava suficiente do pescoço dela para sentir aquele cheiro que ninguém conseguia ter, era dela, era único. Uma das mãos que estava na sua cintura, eu subi para meio das costas e fazia leves carinhos, os braços estavam em volta do meu pescoço, mas uma das suas mãos me fazia cafune, a cerveja estava em minhas mãos e fui tomar um gole, ela observava todo caminho que fazia para tomar um gole, quando refletiu um pouco de claridade e ela conseguiu me ver.
- Danny – Ela disse ainda em volta ao meu pescoço. – O que está fazendo aqui? Isso é daqueles sonhos que vemos a pessoa que amamos na cara de outras pessoas? – Ela dizia enrolada e rindo demais, ela estava um grau acima da bêbada, ela era Paola.
- Não, sou eu mesmo. – Estávamos dançando no ritmo da música. – Eu senti tanta falta de poder encostar-se a você, ter seu toque, seu cheiro.
- Eu não deveria nem estar aqui falando com você. – Ela respondeu, tentando me empurrar pelo ombro e não tendo sucesso algum, ela então ergueu as mãos e pediu para garçom mais uma cerveja. – Você tem certeza que não quer?
- Eu estou bem, – Respondi.
- Quando meu nome sai da sua boca, parece que meu mundo vai desmoronar, sabia? – Ela respondia meio mole. – Seu cheiro me deixa louca, suas mãos relando em mim me deixam atordoada. – E ela cheirava meu pescoço enquanto isso. – Mas seu momento acabou aquele dia que nos falamos por telefone. – Ela completava. – Na verdade Danny, acabou na sua volta para casa do Brasil e encontrei você com a Georgia em um beijo lindo, beijo que eu queria dar – E ela batia o dedo indicador no próprio peito – Mas você não quis ser sincero comigo.
- Eu fui sincero, , mas as coisas mudaram. – Respondi a vendo virar quase meia latinha da cerveja que ainda tinha em suas mãos. - Chega, me dá isso aqui, você bebeu demais, Paola já nos habita.
- Que Paola o que, eu vou te largar e ir atrás do moço que estava comigo. – Ela tirou os braços de volta de mim. – Você me magoou. – Ela apontava o dedo na minha cara. – Você me usou, me fez de qualquer uma e eu achando que seria única. – Ela gargalhava.
- Algum problema aqui, ? – O cara que estava com ela tinha chego novamente.
- Não, nenhum - Ela respondeu – Só estava indo atrás de você me ajudou a levantar do chão – E ela já não falava mais nada com nada.
- Pode deixar que eu a levo embora cara, valeu – O cara disse me dando as costas e eu entrei na frente dele.
– Você não sai com ela desse estado daqui. Eu sei onde ela mora, vou deixá-la na porta de casa.
- Danny Jones, não me faça passar com uma bêbada descontrolada que não sabe onde fica o Brasil – Ela insistia em falar nada com nada.
- , por favor – Eu pedia calmo.
- Por favor digo eu – Ela começou a gritar – Aonde estava sua calma e paciência para me contar a verdade? Você brincou comigo e agora quer o que? Que eu agradeça você por isso? Por ter mentido para mim? Ter me feito de palhaça?
- Só não precisa gritar, eu te levo embora. – Segurei a mão dela e o cara colocou o braço na frente do meu peito.
- Você não sai com ela daqui. – E ele estava começando a me irritar.
- Eu saio sim, sou conhecido dela e quem não a tira daqui é você – Respondi – E se não tirar a porra do seu braço também vai dar merda.
- Você acha que eu tenho medo de você? – Ele respondeu rindo da minha cara, eu controlava a respiração para não partir para cima dele, eu não era mais moleque para brigar em bar, mas estava bêbada demais para sair com um desconhecido. Naquele momento ela ainda segurava minha mão.
- Medo? Eu não disse isso nenhum momento – Respondi tentando manter a calma – Ela é minha conhecida, eu sei aonde mora e deixarei ela segura na casa dela.
- Até parece que confio em você – E o cara encostou a testa dele na minha, mas ainda tínhamos um espaço entre nossos corpos – Parte para cima, vamos ver quem leva ela embora, acha que não sou capaz de fazê-la feliz por essa madrugada? – E meu sangue fervia, eu tinha bebido e ele estava brincando com fogo, eu tentava me manter firme, quando soltei a mão da e dei um passo para frente. O PUB inteiro estava parado nos olhando, eu podia sentir o sarcasmo dele pelo olhar. – Vamos cara, vamos ver quem leva a princesa embora, já que você acha que é bom suficiente para ter ela para você mais essa madrugada – E foi aí que fechei meu punho e ele deu um passo para trás – Vamos lá, se você for capaz – E no mesmo instante que levantei meu braço com punho fechado, entrou na minha frente.
- Você só pode estar maluco. – Ela chamava minha atenção. – Vamos embora daqui antes que piore as coisas. – Ela me puxou pelo braço para fora. – Você é louco mesmo – e começou a falar alto – Uma hora me ama, canta músicas lindas para mim, depois volta para os braços da sua mulher, depois desaba de chorar comigo de saudade e meses depois me diz adeus? Adeus do qual me implorou para não dizer a você. – Ela estava começando a se alterar mais – Qual a sua? O que você quer? Me diz, o que você quer de mim, quando veio embora, eu não vim por você, mas o fato de a Josie precisar de mim, é muito maior isso que você Jones, ela era minha vida e eu a deixei vir sozinha pelo simples medo de trombar com você e, quando eu finalmente acho que te supero, que estou livre dos seus charmes, você decide quase bater num cara do bar por quê? Por que dançamos juntos?
- Ele queria te levar como prêmio – Eu dizia alterado – Ele queria você e porra, a forma como ele te tocava, cheirava seu pescoço, estava próximo demais de você e eu não gostei, eu simplesmente não suportei ver ele te tocar.
- E o que você tem a ver com isso, porra? – Ela falava me olhando séria nos olhos – Vai se fuder. – E ela batia o dedo indicador no meu peito – Você quer ter tudo e não quer abrir mão de nada, você e seu mundinho onde tudo pode, onde tudo quer, o mundo mágico do Danny Jones – E ela falava e tentava ficar de pé no salto, que bambeava as pernas.
- Olha seu estado, esse cara só queria transar com você, . – Respondi frio.
- E qual o problema? Até com quem eu transo você quer cuidar? – Ela me respondia rindo.
- Você fica com quem você quiser desde que você lembre disso no dia seguinte, isso podia terminar em merda , você nem conhece o cara, sabe lá o que ele poderia fazer com você, caralho. – Eu estava tentando manter a paciência. – Eu estou tentando cuidar de você, porra, presta atenção.
- Vai se foder Danny, vai a merda. – Ela começou a chorar. – Se quisesse cuidar de mim, nunca teria me magoado. – Ela tentou me empurrar pelos ombros, mas ela estava mole e quase caiu, segurei ela pelos punhos e ela continuou. – Eu me entreguei inteira a você, de corpo e alma e você fez o que? Porque se isso que você fez comigo, mentindo para mim foi cuidar, eu quero distância de você, se o seu cuidado machuca as pessoas você deveria rever seu conceito de cuidar. – E ela tentou se soltar para sair andando.
- Você não está aguentando nem parar em pé. – Respondi ainda a segurando pelo pulso. – Vou te levar embora, te deixo na sua casa vamos.
- Sai, eu não quero sua ajuda, eu chego lá mais rápido sozinha, me deixa ir andando, me solta – Ela me olhava com profundida nos olhos – Me solta agora, Danny Jones – E eu soltei imediatamente o pulso dela e ela saiu andando. Eu não seria louco de deixá-la ir embora sozinha, então fui apenas andando atrás dela pela rua.
- Para, Jones, assim eu pareço uma idiota bêbada – Ela falava andando toda torta na rua.
- É exatamente isso que você está parecendo, eu não estou relando em você, não estou fazendo nada, apenas garantindo que você chegue à sua casa. – Respondi andando atrás dela com as mãos nos bolsos, chegamos em frente à casa dela e ela se virou para mim.
- Só me deixa ser feliz, eu não quero mais sofrer por você, se aquele final de turnê eu aceitasse vir embora com você? Como seria? Chegaria comigo na sua casa, com sua família te esperando no sofá para jantar? Acha que eu olho o Cops e me sinto como? A biscate que ficou com cara casado na turnê do Brasil dele, sua mulher me trata bem, o que me faz sentir pior ainda. – Ela respirava e colocava as mãos em meu peito – Só me deixa ser feliz, eu queria ser feliz com você, Jones, mas não vai dar, então me deixa descobrir como vou fazer isso sozinha tá? – Ela falava dando leves tapas em meu peito, ela se virou e entrou na casa dela, eu me sentia aliviado por ela estar bem e me fazia mal saber o tanto que ela estava decepcionada, tão magoada, o quão fria havia se tornado por minha causa, pela minha falta de sinceridade, se eu quisesse tê-la de novo comigo precisaria reconquistá-la, como eu faria isso, eu já não fazia ideia.
Por conta da festa do dia anterior, tinha chego tarde em casa e como o clima entre mim e Georgia era de pura amizade, então nem dormindo juntos estávamos mais, revezamos o quarto de hospedes e nosso quarto, por ter chego tarde, fiquei no quaro de hospedes, mas sem sucesso para dormir, então desci para sala, fiquei vendo TV e acabei dormindo, acordei com claridade que entrava pela janela. Era bem cedo, Copper logo iria acordar e eu o levaria para andar de patinete, desde novo levo ele para fazer isso e ele simplesmente ama. Ouvi a porta do quarto dele abrir e vir em direção à sala.
- Bom dia, meu pequeno. – Abri os braços e ele veio direto em minha direção.
- Bom dia, papai. – Ele havia subido no meu colo e encostou-se a meu peito. – Vamos andar de patineti hoje?
- Claro, filho. – Respondi fazendo carinho no seu cabelo. – Precisa só comer bem no café da manhã para ir. Ter Copper em meu colo era sensação de paz, ele ainda estava meio sonolento e o enrolei mais um pouco para comer e poder sair de casa. Terminei de ver a matéria que passava na TV e fui para cozinha com ele no colo e coloquei no cadeirão, preparei o café da manhã que ele estava acostumado já e coloquei para ele comer. Preparei um café para mim também, mas não sentia fome, então fiquei ali olhando meu prato, sem fome alguma.
- Pai, por que você não vai comer? – Cops me perguntava enquanto segurava o garfo e ainda encarava o prato.
- Papai está sem fome, campeão. – Respondi sorrindo para ele.
- E por que você tá triste? – A idade das perguntas era péssima, era pergunta atrás de pergunta e algumas que nem sempre tinha resposta certa.
- Não estou triste – Passava minha mão em seu cabelo, jogando-o para trás.
- Está sim, você acha que eu não percebo? – Ele perguntava me encarando. – Eu já sou menino grande, pai. – Eu ri, em alguns meses ele faria quatro anos e ele se achava por conta disso. – Eu vejo que você não está feliz com a mamãe e nem ela com você.
- Como você sabe disso? – Perguntei curioso, como ele saberia de algo assim?
- Você não fica de mão dada com ela igual Tio Harry e Tia Izzy, ou Tio Tom e Tia Gio, vocês tão sempre longe. – Ele respondeu e me doeu, porque ele estava ciente e o observando tudo que acontecia em volta de nós.
- É que temos problemas de gente adulta, meu lindo. – Respondi entregando-lhe o copo de leite.
- Vocês também não tão dormindo mais no mesmo quarto. – Ele continuava sua teoria. – Vocês não se amam mais?
- Nós amamos filho e temos você também, como não amar você? – Respondi e ele sorriu encostando a cabeça no ombro, fazendo charme.
- Então se ama, por que não tá juntinho pai? – E eu não conseguia responder aquela pergunta, eu amava Georgia, não mais como esposa, mas eu amava, ela era a mulher que permitiu realizar meus maiores sonhos, me apoiou nos meus melhores momentos, esteve do meu lado, mas o amor como casal havia passado, mas ela não aceitava e eu não poderia dizer isso ao Copper, ele nem entenderia.
- Vamos, vai indo para seu quarto, vai tirando essa roupa suja. – Falava enquanto o tirava do cadeirão – Que eu já vou te trocar para irmos andar de patinete – Ele sorria e virou as costas indo em direção ao quarto dele e em diferença de segundos Georgia entrava na cozinha.
- Danny, acho que precisamos conversar. – Ela dizia se sentando na banqueta e apoiava seus braços no balcão. – Até o Copper está percebendo nossa distância.
- Georgia, eu tentei de tantas formas que isso não acontecesse. – Respondi.
– Quantas e quantas vezes tentei conversar com você sobre tudo?
- E quantas dessas vezes você jogou na minha cara que eu era um péssimo pai e eu que seria como o meu? – Respondi a olhando.
- Me desculpa, eu estava nervosa em todos os momentos. – Ela respondeu e eu assustei, não posso negar. – Eu falei no calor da emoção, no cansaço de tudo, você é incrível como pai, Danny.
- Você ouviu toda a conversa? – E ela concordou. – Isso está tão impossível, que até nosso filho está percebendo e olha que ele é a pessoal da qual escondemos tudo, ou pelo menos achávamos que estávamos conseguindo esconder.
- É, eu percebi. – Ela respondeu e completou com uma pergunta. – Você ainda gosta de mim?
- Como amigo sim, como bons amigos, você me ajudou a passar por tantos momentos, Georgia. – Respondi segurando a mão dela. – E outra, você me deu meu maior presente, esse menino é tudo para mim, mas a partir do momento que está começando a afetá-lo, para mim não dá. – Olhava nos olhos dela. – Eu não te amo mais como casal e acredito que você também não me ame, jamais deixaremos de cuidar do Copper, Geo, ele é nossa paixão em comum, estaremos sempre juntos para fazê-lo feliz, mas precisamos ser felizes também, ele percebe isso em nós.
- Tem total razão, não tem como fazê-lo feliz se não formos felizes. – Ela respondeu me encarrando.
- E você me ama? – Perguntei com medo da resposta.
- Acho que ter você por aqui é incômodo para mim, não temos um relacionamento de casal há alguns anos e acredito que isso vem desgastando até nosso relacionamento como amigos e nós sempre fomos muito amigos. – Ela respondeu e eu respirei aliviado, eu não a amava mais como casal e nem ela me amava.
- Eu concordo com você. – Respondi – E outra, nós podemos morar perto e ele sempre vai estar perto dos dois, ele vai continuar nos amando mesmo separados. Afinal isso não é uma disputa de quem cuida melhor – Eu e Geo continuamos conversando mais um pouco ali na cozinha e percebemos que o melhor era se separar, ela podia continuar na casa que morávamos, eu compraria algo ali perto e íamos seguir nossa vida e seria melhor para nós três. Resolvemos colocar na mídia antes que os urubus, mais conhecidos como fotógrafos e jornalistas vissem algo e tornasse aquilo no assunto do ano, como fizeram com Josie. Após essa conversa, levei Copper para andar no seu bom e velho patinete e após isso voltamos para casa. Meu celular apitava demais com toda impressa e fãs querendo saber o que havia acontecido para nossa separação, respondi algumas perguntas básicas e nada mais que isso.
Em poucas semanas que havia arrumado um apartamento ali perto, a mudança foi tranquila, levei minhas roupas, sapatos e alguns instrumentos que tinha, conversando com Georgia, decidimos que eu manteria o meu mini estúdio com demais instrumentos na casa, porque ela era espaçosa e em apartamento não daria para montar um. nessa altura já sabia o que tinha acontecido, mas eu queria poder ligar para ela e contar que estava solteiro e que queria ela para mim, mas seria impossível depois da conversa que tivemos no bar, ela jogou toda merda no ventilador, ela não me atenderia nem se tivesse pintado de ouro, eu precisaria fazer algo para reconquista-la e não sabia o que, nem como, isso poderia levar semanas, meses ou anos, mas eu não desistiria dela tão fácil assim. Eu tentaria ajuda com zinha, a pessoa mais próxima a ela, que eu conhecia bem e que conhecia a bem também, eu precisava ter aquela mulher comigo, ela tinha me tirado do chão, fiquei apenas quinze dias com ela e ela sabia mais de mim que eu mesmo, sentimentos que ainda não tinha percebido.
- zinha? – Ela respondeu um sim do outro lado da linha – É o Danny sim, preciso da sua ajuda, você mais do que ninguém conhece cada detalhe da sua amiga, o que gosta ou que não gosta - e ela topou me ajudar, eu sabia que seria um processo demorado, não sei qual seria a reação dela. Conversei com mais alguns minutos e tentaríamos várias coisas, até ela perceber que também não vive sem mim, o que não deixava de ser mentira, mas aparentemente ela havia me superado e isso magoava demais.


Capítulo 26

POV Harry

- Você não começa com essa história de ‘’não vamos fazer nada’’ – Tom tentava imitar a voz da nos fazendo rir – Porque você escondeu a Josie da gente por um ano, então esse ano vai ter festa dela sim só para os chegados, ou seja, nós – E ele apontava para todos nós sentados no chão da casa dele. A frase mais usada para convencer a de algo era ‘’você escondeu a Josie por um ano’’, era quase como mágica, Tom e Danny usavam isso sempre, se ela não tivesse acostumado, ia ter que acostumar.
- Mas aniversário dela já é no final da semana, como vocês querem fazer algo? – questionava.
- A gente podia ir para Disney comemorar aniversário dela – Tom respondia.
- Tom, eu tenho uma curiosidade de fã, já que somos íntimos o suficiente para isso – dizia.
- Ai Tom, se prepara que vem bosta. – Já respondi rindo.
- Gio perdão, mas Tom, você tem fetiche com as coisas da Disney? – Ela perguntava enquanto ria. – Tipo, você se veste de personagem e mete o pau, literalmente – Nem ela se aguentava de rir, todos na sala riam inclusive Tom e Gio.
- Eu não quero responder isso não, você é curiosa para cacete, . – Ele respondia rindo. – Não posso abrir meus segredos.
- Porque quando éramos só fãs, a gente até apostava nas suas fantasias sexuais, Tom – respondia, enquanto ainda ria.
- Vocês só falam disso? – Danny perguntava tomando um gole da sua cerveja.
- Não, nós literalmente conversamos de tudo sobre vocês e como vocês tem filhos, o sexo de você virava nosso assunto também – respondia olhando para Danny normalmente, depois do dia do PUB, me contou tudo que aconteceu e passou tratar Danny normal, a separação dele com a Georgia tinha tirado um peso das costas também, estava tudo mais leve, mas eles só conversam quando estamos juntos, nada além disso.
- Tom, há quem acredite no grupo que você nem transe – falava – Eu mesma, com essa cara de bom moço, acreditava que os meninos vieram da cegonha, isso sim – Ela ria – Mas depois dessa resposta da Disney, não quero nem entrar naquele seu quartinho dos fundos.
- Mas vocês já foram para Disney? – Izzy perguntava enquanto se levantava para pegar algo na cozinha.
- Izzy, amor, nós gastamos toda nossa cota de sorte conhecendo vocês – dizia – O máximo que eu tinha ido antes disso, era para o parque do Beto Carreiro.
- Beto o que? – Dougie perguntou olhando para ela e ela explicou que era um parque conhecido no Brasil.
- Então vamos para Disney, temos uma casa em Orlando, vamos na sexta de manhã e voltamos na segunda, vocês vão amar – Gio respondia enquanto sorria.
- A gente pode ir ao parque que tem as coisas do Harry Potter? – falava com os olhos brilhando.
- Aniversário seu ou da Josie? – Danny perguntava enquanto ela mostrava o dedo do meio para ele que ria.
- Podemos, claro que podemos – Tom respondia se inclinando para fazer Hi-5 com .
- Aniversário da Josie ou seu, Tom? – Gio perguntava para Tom.
- Sabe que é? Eu fiquei um ano longe dela e – E eu o interrompi.
- Mesma desculpa, Tom? – Perguntei.
- Eu vou usar isso para sempre, que me aguente, ninguém mandou – Ele respondeu sorrindo para ela.
- Tom, tem algum quartinho escondido lá na casa de Orlando, né? – Dougie perguntava e Tom negava – Outra pergunta, você grita “infinito e além” quando está fazendo coisas com a Gio? – E a sala interrompeu todo assunto para gargalhar, Dougie apesar de pai, continuava sendo Dougie.

POV

A semana tinha passado rápido, nos programamos de última hora que íamos para Disney, precisou adiantar algumas tatuagens que tinha programadas para sexta, o que a fez ficar até mais tarde alguns dias no estúdio, mas nós não aguentávamos de ansiedade.
- Amiga, última vez que fiquei tão ansiosa assim foi para a turnê da banda no Brasil – Ela me falava batendo palmas de tão animada.
- Eu estou podendo dar nome para minha gastrite – Respondi enquanto ria da reação dela – Já separou tudo que precisa levar? – E negou – Fez ao menos uma listinha? – E ela negou de novo. – O que você fez ? Nada?
- , eu vou fazer essa madrugada. – Ela respondeu. – Calma, vai dar tudo certo.
- , tem que se programar, amada, tem suas coisas e as da Josie – Ela me conhecia muito bem, sabia que para marcar uma viagem em cima da hora já era difícil, eu fazia minha lista do que levar, roupa, remédio, sapatos, colocava até coisas obvias como carregador e presilha de cabelo, porque quando se viaja, isso é o que mais falta e nunca ninguém tem.
- , desde quando sua mala está pronta? – Ela me perguntando se jogando no sofá que tinha no estúdio.
- Desde o dia que conversamos com na casa do Tom? – Respondi.
- Você está brincando, né? – Ela perguntou e eu concordei que sim. – Você é maluca, faltava uma semana para viagem, por que ia arrumar a mala no sábado à noite?
- Você tem razão, por isso eu fiz minha lista naquela madrugada e arrumei mala no domingo. – Sorri para ela com cara de debochada.
- Por isso não dava para almoçar com a gente? – cruzou os braços.
- Eu estava arrumando tudo, você me respeita, vamos fazer uma aposta de quantas coisas você esquece nessa viagem. – Levantei do sofá de frente para ela e fui indo em sua direção, estendi o braço. – Apostado?
- Injusto, mas apostado, porque tenho a mala da Josie também. – Ela apertou minha mão.
- Valendo só sua mala, não vem usar Josie como desculpa não, eu cuido dela para você arrumar tranquila. – Balançava nossas mãos como sinal de acordo, depois disso ela levantou para fecharmos o estúdio, naquela quinta os meninos não tiveram ensaio, então Dougie ficou com Josie, trancamos tudo e entramos no carro para irmos para casa, a deixei na casa dela e segui para a minha, dei uma última checagem na mala para não deixar nada de fora e aproveitei para tentar descansar, já que a semana tinha sido super corrida, e iríamos sair cedo na manhã seguinte, combinamos de nos encontrar no aeroporto, eu iria passar para buscar , Josie e Dougie. A noite não foi nada calma, a ansiedade tomava conta e eu desisti de dormir, fiquei enrolando na cama até dar o horário, me troquei, coloquei as malas no carro e fui buscar meus bebês, a cadeirinha de Josie ficava no carro, porque ela sempre estava comigo, fomos para o aeroporto encontrar os demais.
- Chegamos. – andava saltitando com Josie no colo que ria dos pulinhos.
- Todos prontos? – Tom perguntava de mãos dadas com o Buzz e Buddy, Gio estava com Max no colo.
- Estamos, capitão - Dougie respondia batendo continência, à nossa frente estavam Harry com Kit no colo e Izzy com Lolla e havia parado do lado do Danny com Copper no colo.
- Oi, tia – Copper me dizia e jogava os braços na minha direção, foi quando soltei minha mala.
- Oi, meu amor. – Peguei ele no colo, que me deu um abraço e um beijo na bochecha – Você está bem? – E ele concordou com a cabeça. Ele ficou no meu colo até dar o horário de embarcar.
- Vem filho, vamos – Danny veio em minha direção para pegar Copper que se negou.
- Posso ir com a tia ? – Ele perguntava.
- Não, você pode ir comigo, serve? – Danny tentava convencer ele.
- Se você for a tia serve, caso continue sendo o papai, não – E eu não aguentei segurar a risada e Cops me olhou vitorioso.
- Você rir não me ajuda muito, – Danny respondeu tentando ficar sério.
- Ele pode ir comigo, Jones, não tem nenhum problema – Respondi – Se ele quiser ir para seu colo depois, eu te entrego no avião.
- Mas você não tem obrigação nenhuma – Danny segurava a mala dele, com uma mochila nas costas.
- Ele não me incomoda, de verdade. – Dei um beijo na testa do Cops, que ajeitou a cabeça no meu ombro. – Só me ajuda com a mala, por favor. – E Danny pegou minha mala, arrastando pelo aeroporto.
- Tom, já que você tem uma casa em Orlando – Dougie imitava o jeito do Tom no meio do aeroporto. – Por que não pede pro seu avião particular vir nos buscar?
- Dougie, meu jatinho só é reservado para coisas particulares, amado – Tom respondia com voz mais fina.
- Só a Gio entra, né? Vestida de princesa Leia – Izzy respondeu e todo mundo riu.
- Caralho Izzy, até você? – Tom respondeu incrédulo olhando para trás, mas não aguentou segurar a risada muito tempo. Nós embarcamos e foi uma viagem tranquila, Danny ficou na fileira de trás, Cops foi tranquilo em meu colo, brincou pouquinho comigo, assistiu alguns desenhos e dormiu no meu peito, apoiado em meu ombro, e eu aproveitei para dormir também. Acordei com Izzy me chamando, dizendo que estávamos prestes a pousar, e Cops ainda repousava em meu peito.
- Tudo bem por aí? – Danny tinha levantado para ir banheiro e parou na minha fileira e eu respondi fazendo um joia para ele e ele completou – Quer que pego ele um pouco?
- Não precisa, ele está dormindo, dá até dó de mexer. – Respondi fazendo carinho em suas costas, igual fazia na Josie desde pequena, Danny sorriu nos observando e foi para cadeira dele logo atrás de nós, tive a sensação que ele nos observou o voo inteiro. Desde nossa discussão, se é que posso chamar assim, nós conversamos normal, nada muito íntimo, nem a sós, quando estamos com os meninos, ou quando estou com Copper, eu o tratava normal e sabia que isso doía nele, minha vontade era de socar aquela cara linda que ele tinha. Saímos do avião e estávamos todos juntos no aeroporto de Orlando.
- , posso falar com você? – Tom me chamou no canto que ele estava e eu concordei com a cabeça.
- É, nem sei como te dizer sem levar uma voadora, mas a casa tem 5 quartos, um deles sou Eu e a Gio com Max , o outro do Buzz, Buddy, Lolla e Kit – E eu sabia onde ia parar a contagem dos quartos, eu só não cruzei os braços, porque Copper ainda estava no meu colo, eu apenas tombei a cabeça para lado – Percebi que você já sabe aonde quero chegar, tem problema você ficar com Danny?
- Pelo menos são camas separadas, Fletcher? – Perguntei séria.
- Primeiro, não me chama de Fletcher, parece que eu estou levando bronca sua – Ele respondia respirando fundo – Segundo, obrigado Deus por ter deixado Copper no seu colo, sabia que nunca o deixaria para me socar ou algo do tipo. – Eu estava tentando não rir dele todo desesperado na minha frente. – E terceiro, sim, são camas separadas.
- Menos mal, mas não estou nada feliz com isso – Respondi – Sabe o quanto eu tento tratar ele bem, mas pra isso eu preciso ignorar ele, Tom, e ele dormindo comigo não ajuda muito – Fechei os olhos por alguns segundos – Como eu vou ignorar ele, sendo que vou ficar vendo-o desfilar pelo mesmo quarto que eu, Tom? Me explica, vai!!
- , desculpa, não tinha o que fazer – Ele fazia sinal com as mãos – Quer ficar na sala?
- Vou colocar você na sala - E nós dois rimos.
- E quem sabe vocês dois não se entendem , agora ele está solteiro – Tom respondeu.
- Eu te entendi, Fletcher – Enfatizei bastante o sobrenome dele, que fechou a cara na hora e voltamos andando para onde estavam os demais. Chegando na rodinha, Copper pediu para ir para o chão com as demais crianças, alugamos três carros grandes para irmos para casa do Tom, o final de semana prometia muita coisa, se eram coisas boas ou ruins, eu só saberia segunda feira voltando para casa.

Capítulo 27

POV Tom

Chegamos em casa, deixamos as malas em nossos respectivos quartos e aproveitamos para conhecer um parque na parte da tarde, como não íamos conseguir aproveitar o dia todo, ia levá-las pelo menos para ver o desfile dos carros naquele final de tarde e à noite tinham os fogos de artifício. brilhava mais que o sol, ela estava muito feliz de estar ali, eu poderia sentir nela o mesmo sentimento de quando fui pela primeira vez. estava emocionada, volta e meia falávamos com ela e ela só olhava para os lados e nem tínhamos chego nos parques. Íamos sair de casa em três carro, dirigia um com Dougie, e Josie, Harry com Izzy e as crianças e eu estava com carro maior que Danny dirigia comigo, Gio e as quatro crianças.
- Eu vou indo na frente - Harry respondia - você vai no meio e Danny atrás para não perder elas.
- Vocês vão me escoltar? Posso tirar isso da minha lista de desejos? - ria com a chave do carro nas mãos, ela fazia mímica onde uma mão era a folha e a outra uma caneta - Ser escoltado pelo McFLY para chegar na Disney, check - E ela ticava o papel imaginário nos fazendo rir. Então seguimos na ordem que nos programamos.
- Cara, avisei a que ia deixar vocês no quarto juntos - Avisei Danny.
- E ela disse o que? - Danny perguntando me olhando de canto de olho rápido.
- Ela disse que tudo bem. - Respondi olhando pelo retrovisor e vendo Max tirando seu cochilo da tarde.
- Essa indiferença dela me mata. - Danny respondeu com as duas mãos no volante - Preferia que ela estivesse me xingando, me batendo ou que tivesse conversando normal comigo, ela fala o básico só.
- Ela conversa mais comigo. - Ouvi Copper responder do bando de trás e dei uma risada.
- Realmente filho, ela fala mais com você do que com o papai - Danny respondeu o olhando pelo retrovisor - Até meu filho de quatro anos reparou nisso.
- Ela amadureceu né Danny, depois de tudo que fez com ela - Gio dizia do banco de trás e foi completando - Sei que não foi proposital, mas aconteceu e ela aprendeu demais com isso, quantas vezes ela já te xingou? Já gritou já sua cara? E ela sabe que não vai adiantar fazer mais isso, mas pelo menos ela está livre de carregar o sentimento de culpa sozinha.
- Você tem total razão, Gio - Ele a respondia - Mas eu ainda vou conquistá-la.
- Danny, deixa eu te contar uma coisa que talvez nenhuma outra mulher tenha te dito - Ela dizia séria no banco de trás com as crianças. - Se ela te amar como eu acho que ama, ela está muito chateada assim como eu ficaria, ela se sentiu deixada de lado, segunda opção, faça ela se sentir única, especial, continue cuidando dela, porque ela vai continuar com a gente e pode ser que um dia aconteça, mas pode ser também que não - Gio deu uma pausa e Danny e eu continuamos em silêncio, quando ela completou: - Ah e não peça mais desculpas a ela, porque ela não vai te desculpar, você traiu os sentimentos dela e isso dói demais, se coloque no lugar dela um pouquinho. - Fomos em silêncio o restante do caminho, não ficou climão no carro, mas Danny ficou pensando e Gio tinha razão em muita coisa, não iria perdoá-lo, talvez reconquista-la fosse a melhor saída para ele naquele momento e Gio comentou chegando no parque - E se a souber um dia que te disse tudo isso, Jones do céu, você será apenas uma lembrança em nossos corações, eu tenho medo da e é bom você ter de mim. - Ela apontava dedo para ele enquanto ria, mas nós levamos tudo aquilo a sério, a cara de bondosa da Gio escondia o quão brava ela era, ainda mais quando mexiam com as pessoas que amávamos.

POV Dougie

- Oh mãe, você vai travar a boca de tanto rir - Eu avisava a que olhava vidrada pela janela do carro e eu a acompanhava pelo retrovisor.
- Mãe? - perguntou me olhando.
- Quando os pais se chamam de pai ou mãe perto dos filhos eles aprendem a família mais rápido - Respondi olhando para .
- Aprendeu isso tudo onde? - Ela perguntou curiosa.
- Eu li um livro sobre educação dos filhos - Sorri para .
- Vocês então só se chamam de pai ou mãe agora? Isso é esquisito demais - Ela respondia.
- Eu posso o chamar de xu, de xuxu, que reduzimos ou então de algo mais intin.. - respondia enquanto a cortou.
- Não , me poupa dos detalhes, pai e mãe são fofos, porque estão pensando na Josie, xu é bem coisa de casal que começou a namorar mesmo e eu duvido que isso dura por muito tempo, não é esse anjo todo aí não, dou dois ou três meses para ela estar te chamando de Doug só, ou algo como monstrinho, ou alguma coisa que vocês gostem em comum - ria e continuava - e sobre seus íntimos não quero saber, tá ok? Guardem pra vocês e falem longe da minha princesa - sorria a olhando pelo retrovisor. Ela viu o carro que Harry estava dando seta e estacionando e parou do lado dele. já desceu com Josie no colo e eu peguei a bolsa dela colocando de lado no meu corpo, nós revezamos, um com o nenê e outro com a bolsa.
- Preparadas para emoção do dia? - Danny havia parado carro na vaga atrás da nossa e Tom saiu todo feliz do carro com Buzz, Buddy e Max.
- Quer que eu a segure? - Me ofereci para pegar a Josie, pois dava pulinhos de felicidade, entreguei a bolsa para ela e coloquei Josie no chão dando a mão para ela. Fomos indo em direção ao parque e todos estavam empolgados para mostrar as meninas como era o parque, entramos e não andamos muito, Tom era nosso guia, na verdade sempre foi então mostrou pouco de tudo e fomos em seguida para onde acontecia o desfile. Sentei-me no chão, cruzei as pernas de índio e encaixei Josie no meio, que encostou-se ao meu peito e ficou ali toda confortável, sentou do meu lado na mesma posição e Copper sentou no colo dela.
- Ele gosta tanto de você, . - Respondi olhando os dois.
- É tão bom estar com as crianças. - Ela respondeu com olhos brilhando.
- Que está emocionada de estar aqui não é novidade, mas você sim - Ri enquanto falava.
- Isso é sonho de qualquer pessoa Doug, estar aqui, com pessoas que amamos é importante demais. - Ela respondia. - Ainda quero minhas orelhas da Minnie.
- Você vai ter, . - Eu ri e observei as crianças e os demais adultos virem na nossa direção.
- Oi, idosos - Harry cumprimentava trazendo algumas garrafas de água, pois estava bem calor, dei um pouco na boca da Josie, que bebeu e ainda pediu mais.
- Tia , posso encostar em você? - Ouvi Lolla perguntar com aquela voz calma que ela tinha e a encaixou embaixo do braço. Nós ficamos pouco tempo esperando até começar o desfile. ia perder os braços de tanto que acenava para os personagens, ia ter que costurar no lugar de novo, e se emocionava com todos os carros que passavam.
- Feliz? - Tom perguntava.
- Feliz? Eu estou é um nojo - respondia enquanto sorria, na verdade, o sorriso não saía do rosto desde cedo, mas não consegui prestar atenção no assunto, pois uma fã chegou para tirar foto comigo e com os meninos. Éramos conhecidos, mas não a ponto de isolarem o parque para nós, então na viagem encontraríamos com fãs e nós amávamos conhecê-las e dar atenção a elas. Saímos da parada e demos mais uma volta pelo parque, algumas crianças já estavam derrotadas em seus carrinhos, Josie era uma delas, única criança no pique do saci era o Buzz que pulava junto com Tom e .
- Ah , você vai infartar - dizia empurrando carrinho do Kit ao lado da Izzy.
- Ela e o Tom parecem mais crianças que as crianças, né? - Ouvi Izzy responder.
- Isso que Tom vem todo ano - Respondi para as duas. Estávamos andando juntos, mas os assuntos eram diversos e mudávamos de grupo o tempo todo, hora estava falando com Harry e e depois com Danny e Tom e daqui a pouco já conversava sobre tipos de fralda com Gio e Izzy e nós nos divertíamos assim. Nos posicionamos para os fogos, Josie ainda estava no carrinho, abracei por trás, que fazia carinho em meus braços e encostou a cabeça no meu peito olhando para cima.
- O céu está lindo, né? – Perguntei.
- Você sabe o quanto isso vale para mim, né? - Ela perguntou e eu concordei. - É incrível estar aqui com você, para comemorar aniversário de dois anos da Josie
- Vamos aproveitar vários ainda - Dei um beijo em sua bochecha e continuamos ali, Harry estava com Lolla em seus ombros, Tom estava no chão com Buddy e Buzz, Max estava capotado no carrinho e Copper também. Ficamos com medo das crianças acordarem com os fogos e resolvemos acordar antes, continuei abraçado com , que agora segurava Josie, ela sorria e batia palmas em todos os fogos que via. Tom e Gio estavam com crianças em cima de um degrau que tinha ali perto para ficaram mais altos, Copper nos ombros do Danny, Harry ainda estava com Lolla e Izzy com Kit.
- Kit, vem cá, sobe no ombro do Tio Dougie - Me abaixei e ele desceu correndo do colo da Izzy para subir nos meus ombros. Todos os casais estavam perto ou abraçados de certa forma, menos e Danny, e se ele não tivesse fodido tudo, hoje seriam um também. estava super emocionada, ela chorava e sorria de forma tão delicada, que me peguei olhando para ela encantado com a cena, e Danny a observava também, mais ela que os fogos.
- O que acha desses dois? - Ouvi me acordar do transe que estava observando a com Danny e percebi que ela também olhava para eles.
- Se o Danny não tivesse cagado com tudo – Respondi.
- Eles se gostam tanto, né? - Izzy do nosso lado respondeu entrando no assunto - Desculpa cortar assunto, mas eu também estou observando mais a carinha dele de apaixonado para ela enquanto observa os fogos - Izzy sorria olhando para eles e olhamos de volta. A Disney era mágica, seria mágica para , pois a surpresa não seria só aniversário da Josie e eu torcia para ser mágica para eles também.

POV Danny

Estávamos a caminho da casa do Tom, as crianças estavam capotadas no banco de trás, Tom veio no banco da frente comigo e ele se inclinou para olhar para trás.
- Gio dormiu também - Ele dizia - Foi um dia longo e cansativo.
- Bastante - Eu respondi.
- Pensando na ? - Ele perguntou me olhando.
- Está tão na cara assim? - Olhei para ele de canto de olho que concordou com a cabeça - A cena dela vendo os fogos de artifício, queria ter dado um abraço nela. - Suspirei fundo - Na verdade era para eu nunca ter me soltando dela Tom.
- Nós do grupo já temos a do Brasil de volta, falta só você ter sua de volta - E eu concordei com Tom e fomos o restante do caminho em silêncio. Quando chegamos na casa do Tom, fomos descendo as crianças dos carros.
- Vocês vão dando banho nas crianças e eu vou preparando algo para comer, pode ser? - perguntava.
- Por favor, eu estou com muita fome - Harry respondia passando as mãos na barriga.
- Vocês querem o que? Tem que se algo rápido - perguntava indo direção para cozinha.
- A gente pode comer macarronada? - Kit perguntou do colo do Harry.
- Claro que pode, cardápio de hoje escolhido - prendia os cabelos num coque.
- E pode ser com suco de laranja? - Buddy pedia e ela concordava com a cabeça.
- As crianças tomam nossos lugares mesmo - Dougie respondia pegando Josie do colo da e subindo para os quartos. Subi com Copper por último, observando a na cozinha preparando as coisas, aproveitei para tomar banho junto com ele, era mais rápido e mais prático, saindo do banho, o troquei e me troquei. Ele saiu do quarto primeiro e eu saí em seguida, descemos as escadas e ele foi para a sala assistir desenho com Buzz e eu fui para cozinha.
- Precisa de ajuda? – Perguntei.
- Me ajuda a colocar a mesa para sentarmos juntos para jantar, pode ser? - Ela respondia sem me olhar enquanto mexia nas panelas.
- Claro. - Fui abrindo os armários onde sabia que tinha as coisas para preparar a mesa, quando ouvimos Gio dizer:
- Esse cheiro está maravilhoso - Me virei, ela descia escada com a Max e ele logo desceu do colo e foi para sala - Uma boa macarronada não é nada sem uma taça de vinho - Gio sorriu se apoiando no balcão - Me acompanha, chefe?
- Com toda certeza - respondeu e Gio foi em direção ao armário pegar as taças, colocou na mesa, abriu um vinho, serviu e se serviu, em seguida continuou me ajudando a colocar a mesa. Em poucos minutos todos estavam rodeando a cozinha com taças nas mãos enquanto as crianças estavam na sala. Servimos primeiro elas e os deixamos comer na sala. Todos os adultos na mesa. Servimo-nos e Gio colocou vinho para todos.
- À nossa viagem - Ela ainda puxou um brinde e todos nós brindamos. Comemos, conversamos e rimos como todos os jantares que fazíamos juntos.
- fez a janta pode subir para tomar banho enquanto cuidamos da louça. - Tom disse falando para , que dava a última garfada de comida.
- Tudo bem, eu não vou discordar de vocês - Ela respondia sorrindo, limpou a boca e subiu para quarto. Nós tiramos a mesa e fazemos multitarefas e terminamos de arrumar tudo muito rápido. A maioria das crianças já estava capotada, apenas Josie e Kit ainda brigavam com sono, mas foi só os pais pegarem no colo que eles dormiram.
- Até amanhã? – Perguntei, deixando Copper na cama dele no quarto das crianças, elas quiseram dormir todas juntas e era um quarto fofo, todo escolhido por eles.
- Nos encontramos amanhã - Izzy respondia saindo do quarto acompanhada de Tom, que vinha logo atrás encostando a porta. Segui para meu quarto com , bati para ver se ela me respondia, mas sem sucesso, então entrei e ela ainda estava no banho.
- ?? - Eu batia na porta do banheiro - Eu já estou na cama viu - Me deitei na cama e fiquei mexendo no celular, até que ouvi o chuveiro desligar e ela saiu do banho com seu pijama.
- Oi - Ela me cumprimentou - Vai dormir já?
- Vou sim, foi cansativa a viagem, né? - Perguntei de volta a vendo se sentar na beirada da cama que ficava ao lado da minha.
- Foi cansativo e bem emocionante. - Ela respondeu ainda de costas para mim. - Eu vou até cozinha pegar água, você quer?
- Não obrigado - Continuei deitado observando as costas dela, em poucos minutos ela volta com água nas mãos e eu levantei para ir até banheiro. Quando saí, ela estava em pé apoiada na cômoda que tinha no quarto.
- posso te pedir uma coisa? - Perguntei e ela me olhou imediatamente.
- Não sei, estou com medo de aceitar - Ela respondeu ainda de costas.
- Primeiro, queria dizer que pode me olhar, não precisa ficar de costas para mim – Respondi.
- Acredito que você sabe o quão difícil está sendo ficar no quarto com você - Ela se virou para mim - Mas o que você quer ped - Não a deixei terminar de falar e a abracei, ela não relutou, nem disse nada, apenas me abraçou de volta e eu nossos corpos se juntaram como há anos não se juntavam, continuamos alguns minutos ali. E eu cantei começo de uma música para ela, eu era melhor cantando que falando - I never meant the things I said, to make you cry, can I say I'm sorry? - Ela continuou em silêncio, abraçada em mim e eu continuei - t's hard to forget and, yes, I regret all these mistakes.
- Shiu, só continua aqui comigo, por favor - Ela pediu e continuamos em silêncio abraçados, ela estava encostada em meu peito, eu sentia sua respiração e aos poucos as lágrimas que molhavam meu peito, ela estava chorando e eu não iria interromper, nem tirá-la dali. Ficamos ali parados nos sentindo por mais um tempo.
- Obrigada pelo abraço, Jones – A ouvi respondendo soltando um dos braços para limpar as lágrimas – Acho melhor irmos dormir – Foi quando ela me soltou por completo e eu não queria, poderia passar a noite inteira ali em pé com ela perto de mim.
- Melhor mesmo – Eu menti, não queria dormir, queria fazê-la feliz, mesmo sabendo que aquelas lágrimas eram por mim, vi ela se virar e deitar na cama andei direção a minha mantendo contato visual com ela – Boa noite, .
- Boa noite, Jones – Ela respondeu e esticou o braço para apagar a luz do quarto, me deitei na cama e meus pensamentos tinham nome e sobrenome.

POV

Acordei um pouco mais cedo que despertador, olhei para lado e vi que Danny ainda estava dormindo, me lembrei da noite anterior, o abraço dele, ele cantando o ínicio de Too close for comfort para mim, ele sabia como me dobrar, mas eu estava tão cansada de me decepcionar, que era melhor continuar da forma como estava. Ouvi uma leve batida na porta e ela se abrindo, era a Lolla.
- Mãe? – Ela chamava.
- Não, amor – Me descobri e sai da cama num pulo – É a Tia .
- Oi tia. – Ela sorria segurando seu urso de pelúcia. – Achei que minha mãe estava aqui, te acordei?
- Claro que não, meu anjo – Me abaixei na altura dela – a tia já estava acordada.
- Ah tá, é que eu acordei com fome – Ela dizia sorrindo.
- Só você acordou? – Ela consentia com a cabeça – Então vamos para cozinha, você me ajuda com café da manhã, até todo mundo acordar, o que acha? – E ela sorriu mais, concordando novamente. Levantei, segurei uma de suas mãos e descemos em direção à cozinha, Tom já havia pedido para deixar a casa limpa e a dispensa cheia, então montei a mesa digna de café da manhã de hotel. Sentei Lolla em uma cadeira, fiz um pão para ela comer e ela havia me pedido leite, fiz e coloquei em um copo com canudo, que tinha o nome dela.
- Nossa assim vai deixá-la mal acostumada – Vi Harry descendo as escadas de roupão e uma pantufa de idoso que ele tinha e não desgrudava – Não só ela, né? Ontem foi janta, hoje café da manhã – E ele puxava o ar – Com esse cheiro de café gostoso, por que café do Brasil é viciante assim? – Ele deu um beijo na cabeça da Lolla e veio em minha direção – Bom dia, – E ele abria os braços para me dar um abraço e eu retribui.
- Bom dia, meu amore – Sorri o abraçando – Dormiu bem?
- Capotei – Ele respondeu dando um beijo na minha cabeça e me soltando – E você?
- Como um anjo – Nós dois rimos.
- Posso ir me trocar, acordar Izzy e Kit, você fica com ela? – Ele perguntou.
- Claro, Harry, pode ir – Me sentei na mesa com Lolla, que sorria para Harry, ficamos poucos minutos sozinhas, logo Tom e Gio desceram com as crianças, Danny desceu todo atordoado, ainda com roupa que tinha dormido, descabelado, mais Copper estava impecável. Ele preparou o café do Copper e subiu para se trocar, poucos minutos depois desceu pronto.
- Vou subir me trocar rapidinho, tá? – Eu disse e os adultos concordaram, na escada trombei com Harry descendo com Kit e Izzy chamando a Lolla para se trocar, que foi correndo. Antes de ir para quarto, dei umas batidas no quarto da .
- Estou acordada e arrumada, minha filha está linda, só esperando a princesa Poynter – Ela gritou com a porta ainda fechada e eu dei risada, fui em direção ao meu quarto e me troquei rápido, camiseta básica branca, com short jeans e meu all star velho de guerra. Penteei os cabelos, escovei os dentes e desci rapidinho, todos estavam me esperando, quando peguei minha bolsa e fomos para os carros, voltaríamos para mesmo parque do dia anterior, o Magic Kingdom, eu queria conhecer Mickey e a Minnie, todos sabiam o quanto era apaixonada por eles. A divisão dos carros foi a mesma, estava indo com , Dougie e Josie, seguindo o carro do Judd e sendo escoltada pelo Jones. Chegamos lá e fomos visitando os personagens, não sabia quem estava mais feliz de ver as princesas, eu ou Lolla, nossas fotos eram todas junto com as princesas. Lolla inclusive estava vestida de princesa. Tom era nosso guia turístico, nos mostrava cada detalhe, ele era realmente o tio da excursão. Paramos umas duas da tarde para comer um hambúrguer, conversamos um pouco, os meninos encontraram algumas fãs e nós fomos para fila para ver a Minnie e o Mickey.
- Ela não vai morrer, não? – Gio perguntava apontando para mim que tremia o corpo todo.
- Eu estou bem, só estou ansiosa – Eu dava uns pulinhos.
- É real, ela vai morrer – Dougie respondia rindo e eu só olhei para ele com aquela cara de deboche. Ficamos na fila quase uns quarenta minutos. Quando chegamos à porta do espaço que eles ficavam, estava tudo decorado de natal.
- Eles vão estar de natal – Coloquei a mão na boca e dava leves gritinhos.
- , vão expulsar a gente da Disney – me falava rindo.
- Você shiu, sem direito algum que ontem parecia que seus braços tinham criado vida própria. – Respondia apontando o dedo para ela que ria.
- Senhor, a vez de vocês – O segurança da entrada nos colocou para dentro, eu tremia, fui a primeira do nosso grupo. Eu sorria de orelha a orelha, eles estavam lindos, ele de terno vermelho e ela vestida de mamãe Noel, a Minnie me estendeu as mãos e eu podia morrer ali mesmo, ela me abraçou e eu chorei de emoção, em seguida abracei o Mickey.
- Eu tenho uma surpresa para você – Minnie me disse e eu não conseguia nem responder, ela estava com os dois braços para trás – Você sabe o que é?
- Não faço nem ideia – Eu respondia dando uns gritinhos.
- Para você - E ela me entregou uma sacola linda, toda decorada, a sacola mais linda que vi na minha vida e que quando abri tinha uma tiara com as orelhinhas da Minnie, eu olhei para ela sorrindo e agradeci lhe dando um abraço.
- Foi alguém muito especial que mandou lhe dar – Mickey respondia e em seguida que soltei a Minnie o abracei.
- Obrigada demais – Eu agradeci colocando as orelhinhas e abraçando os dois para tirar foto, todos os adultos estavam com celulares apontados para mim, eu estava realizada, para mim, a viagem inteira já havia valido a pena. Os demais tiraram foto com eles e nós saímos dali, eu ia pulando na frente deles, toda feliz, estava quase escurecendo.
- Gente, eu estou feliz demais – Eu falava para eles – Obrigada por tudo.
- Não tem que agradecer – Tom respondia – Sua felicidade já pagou a fila de quarenta minutos – E eu tive uma ideia para hoje à noite, temos uma babá conhecida aqui que sempre fica com as crianças, podíamos deixar com ela e os adultos aproveitarem a noite, né? Tem um bar aqui que é maravilhosa, vocês meninas, iam amar, Paola também – Eu ri, amo que minha parte bêbada sempre participava das histórias.
- Por mim, eu topo – Dougie concordou e em seguida. Harry e Izzy também haviam concordado, seguidos de Danny.
- Vamos, ? – Tom me perguntava separado dos demais.
- Onde vocês forem eu vou, se vocês que tem os pimpolhos vão, quem sou eu? – Eu respondia – Mas posso ir com minha orelha da Minnie? – E todos riram de mim, mas concordaram. No caminho Tom já ligava para babá, nós só deixamos as crianças em casa e chamamos um uber, porque a intensão era encher o caneco. Fomos em dois carros, não era muito longe da casa do Tom.
- Chegamos – Tom falou olhando para o bar e nós olhamos juntos, era um bar lindo, diferente de tudo que já havíamos frequentando – As donas são brasileiras, começaram com um bar pequeno aqui em Orlando e foi crescendo, ficaram famosas pela cerveja e pelo ambiente, hoje quem vem para Orlando e não passa por aqui, veio errado – Tom nos levava para dentro do bar.
- Você está brincando que tem o sofá de Friends aqui? – deu um berro e eu soltei gritinho em seguida – E toca McFLY?
- Peraí, vocês são donos por acaso? – Perguntei e eles rindo.
- Nós bem que queríamos, mas elas não vendem isso por nada – Danny respondeu sentando numa mesa no canto do bar. Nós pedimos cerveja e petiscos, ficamos ali noite toda, todos estavam bem felizes, Harry, Izzy, Tom e Gio resolveram ir embora. , Dougie, Danny e eu ainda ficamos até de madrugada, sentamos no sofá de Friends, fizemos várias fotos, dançamos no bar, dublamos as músicas da banda como ninguém.
- Porra, que noite – Eu dizia saindo do bar com um copo de plástico enorme nas mãos cheio de cerveja e na outra mão levava meus sapatos.
- Eu amei demais – respondia abraçada com Dougie, que iam andando na nossa frente e aquilo me lembrou a nossa ida na praia, Dougie ajudava a andar com mais firmeza e eu estava ali ao lado do Danny.
- A gente pode ir embora a pé? – Dougie me perguntou – Vocês aguentam?
- Nós sim, e vocês? – Respondi sem entender direito o que tinha perguntado, mas topei.
- Nós também, vem nos seguindo então – Ele gritou de volta.
- Um brinde? – Danny levantou o copo de plástico dele igual o meu e brindamos, demos um gole e continuamos andando.
- Obrigada pelas orelhinhas – Eu chacoalhava a cabeça para mostrá-las.
- Não fui eu que te dei – Danny me respondia dando um gole em sua cerveja.
- Jones posso estar bêbada, mas sei que foi você, a Minnie me disse que foi de alguém muito especial e obrigada de qualquer forma – Respondi olhando para ele – Me fez muito feliz.
- Fico feliz de ainda poder te proporcionar coisas boas – Ele sorriu – E mais feliz de você ter associado a alguém que te faz feliz a mim – Ele colocava uma das mãos no bolso da calça – A gente podia ser amigos de novo, né?
- Nós somos amigos, Danny – O respondi sendo sincera – Ou você acha que eu ando na rua, descalça e bebendo cerveja com qualquer um? – Ele riu.
- Isso é verdade, mas eu quero você mais próxima de mim, quero te abraçar sempre, estar perto, cuidar de você, como o Harry faz – Ele dizia.
- O problema é que estar perto de você me faz querer ir para cama com você, coisas que não aconteceram com Harry e nem vão, eu amo e respeito à Izzy – Respirei fundo – Mas não é fácil Danny – Parei de andar – O calor do seu corpo, seu perfume, seus olhos, seu abraço, tudo que remete a você.
- Me deixa estar aqui – Ele pediu com seu corpo próximo ao meu, eu sentia sua respiração próxima ao meu corpo e afastei-o com um dos meus braços, deixando cair o sapato.
- Você entende o que quero dizer? Não dá, sua boca – Eu passava minha mão em seus lábios e chegava com rosto perto – Eu quero beijar sempre que estão perto – Seu corpo – Passei minhas mãos pelo seu peito e fui para costas – Eu quero estar nele, quero sentir que somos um só – Desci minha mão para sua bunda e dei uma leve apertada e uma mordida de lábio – Eu não posso estar perto sem te desejar, me pertencer, sem querer transar com você, ter seus beijos e abraços para mim.
- E o que te impede, ? – Ele perguntou já com o rosto próximo ao meu de volta.
- Ao mesmo tempo em que quero estar com você, porque você é meu único desejo, você é o próprio motivo da distância – E eu dei espaço entre nós de volta, peguei meu sapato do chão – Então acredito que amizade do jeito que está, está ótimo – continuei andando e percebi que ele estava parado – Você não vem?
- Você não tem direito de fazer tudo isso e ir embora – Ele veio em minha direção mordendo os lábios.
- Você também não tinha e mesmo assim o fez – Ergui o copo de cerveja – Então estamos iguais, um brinde a nossa amizade – E ele brindou sorrindo sarcástico, eu podia estar bêbada, mas estava sã quantos aos meus sentimentos, meus desejos, minhas voltadas e ele, apesar de toda a merda, era minha única vontade.

Capítulo 28

POV

Abri os olhos, estava amanhecendo, como eu tinha ido parar cama? Eu nem lembro direito, lembro da com orelhas da Minnie, bar das brasileiras, sofá de friends, eu vindo embora a pé, não lembrava da metade dos acontecimentos, me espreguicei na cama e percebi que Dougie não estava ali, quando ouvi:
- Bom dia, xu. – Ele saiu do banheiro e veio até minha direção, me dando um beijo na testa.
- Bom dia, pai – continuei esticada na cama – o que aconteceu ontem? – Perguntei.
- Aconteceu que bebeu até o cu dizer chega. – Ele me entregava uma caneca de café. – Vai precisar disso.
- que fez? – Perguntei.
- não levantou, fiz da máquina de café mesmo. – Ele sentou na cama. – A Izzy está arrumando café da manhã das crianças, estava a ajudando.
- Que fofo. – Sorri para ele e perguntei. – Josie está pronta?
- Lá embaixo com as outras crianças no pique do saci. – Eu ri da resposta dele, ele estava pegando umas gírias que eu e usávamos.
- Eu vou me trocar e já desço. – Dei um último gole no café e deixei caneca na mesa ao lado da cama e ele só concordou com a cabeça e saiu do quarto. Levantei, fui ao banheiro, me troquei e sai do quarto e olhei para final do corredor vendo e Danny saírem juntos do quarto. A cara do Danny estava melhor, mas parecia ter sido atropelada por um caminhão, ela estava com cara de bêbada que se arrepende no dia seguinte, só que fofa porque tinha uma tiara de Minnie na cabeça.
- Bom dia, amada. – Falei esperando-a vir na minha direção de braços abertos.
- Bom dia, amiga. – Ela dizia mole. – Eu nunca mais vou beber.
- Ai , quem não te conhece que te compre. – Abracei a e Danny ria logo atrás dela, fomos descendo juntos.
- Olha o trio dos sem freio vindo aí – Tom falava na cozinha enquanto nos ríamos.
- A bicha bebe mais que um opala e segue de Minnie – Gio apontava para e tomos continuavam a rir. Chegamos à mesa da cozinha, sentamos para tomar café com eles, Josie vinha na direção da .
- Tia, deixa? – E ela apontava para tiara da .
- Cadê o seu? – Ela perguntou e Josie fez sinal que não sabia.
- A tia te ama, mas esse não, eu ajudo a procurar o seu, pode ser? – Josie concordou e eu disse.
- , ela tem dois anos, que custa deixar ela usar? – Perguntei.
- Ela que lute, não dá para perder as coisas assim e querer o meu, é da Minnie, respondia protegendo a tiara.
- , ela está fazendo dois aninhos hoje, – continuei – ela nem tem tamanho para isso.
- Vai lutar por ela então – ria enquanto bebia um gole de chá e todos na mesa riamos. Nós cantamos parabéns para Josie no café da manhã, fizemos um bolo simples, para ela soprar velinhas, porque sabíamos que a noite estaríamos todos podres e Izzy comprou um bolo simples para ela, que amou, ela batia palmas enquanto cantávamos parabéns, foi uma manhã gostosa. E hoje era o dia que estava mais empolgada, íamos conhecer o Parque Universal Studios, basicamente e unicamente para conhecer a ala temática do Harry Potter, saímos de casa perto das dez da manhã, pois queríamos aproveitar.
- Posso ir com Tia e Tia no carro? – Buddy perguntava para Tom.
- Ele pode? Cabe no carro? – Tom me perguntava e eu concordei que sim, Buddy foi conosco no carro, ele ia conversando com Dougie e nós fomos rindo até o parque. Conhecemos várias partes temáticas como Transformers, The Simpsons e o parque que eu mais queria conhecer ficou na parte da tarde, porque teríamos mais tempo. Almoçamos algo mais saudável por conta das crianças e Tom foi me guiando pelo parque, meus olhos brilhavam.
- Cancela o sol que a tá brilhando mais – comentou com Josie no colo.
- Amiga, isso é um sonho – Eu olhava para todos os cantos para não perder nenhum detalhe daquele lugar.
- É aqui o negócio da cerveja amanteigada? – perguntou.
- O opala tá furado caraio, não para etanol aí dentro. – Dougie ia na direção da . – Abre a boca, deixa eu ver. – Ele tentava abrir a boca dela a força e estamos gargalhando da cena.
- Para de ser tonto, eu só quero provar – com Josie no colo, deitada em seu ombro olhando as coisas em volta. Tom me levou para todos os lugares possíveis e impossíveis, tirei foto em tudo que eu podia, até que não era fã me acompanhou empolgada em tudo.
- E para finalizar, o castelo de Hogwarts. – Tom apontava para ele e eu sorria, era enorme, estava no começo da noite, tinha algumas estrelas no céu, o que deixava castelo todo iluminado.
- Isso é lindo, se for sonho, vocês me acordam só amanhã, pode ser? – Eu pedia segurando o braço do Tom, que sorriu e concordou. – Caralho olha onde eu estou.
- Gostou, mamãe? – Dougie me abraçou por trás, enquanto eu olhava para cima, ainda observando o castelo.
- Eu amei, xu. – Eu sorria – Isso é incrível, olha onde eu estou, na Disney, na frente desse castelo. – Me virei para ele. – E com você, Dougie. – Continuava a sorrir. – E ainda aniversário da nossa baby. – Olhei para lado e percebi que estavam todos em volta nos olhando.
- Pega ela, amiga – me deu a Josie no colo e eu voltei para perto do Dougie. – Parabéns, meu amorzinho. – Dei um beijo na testa dela e Dougie repetiu o gesto.
- Acho que eu acertei então – Dougie dizia me olhando.
- Acertou no que? – Perguntei franzindo a testa.
- Em te trazer até aqui. – Ele continuou.
- Não estou entendendo, Dougie. – Eu tinha começado a tremer, ao mesmo tempo que eu amava surpresas, eu ficava nervosa, a gastrite já mandava um oi e eu não sabia reagir.
- Eu te trazer ao parque no dia do aniversário da Josie. – Ele sorriu e parou, estava com as duas mãos no bolso. – Esse dia no ano passado mudou minha vida , eu descobri a Josie, descobri o quanto te amo, apesar de tudo que passamos, descobri a um ano atrás que não posso viver sem vocês duas e nem quero. – Ele estava nervoso demais. – Eu descobri o que significa a família para mim, descobri o que é sentir amor sincero e verdadeiro. – Ele olhou para Josie. – O que é amar sem pedir em troca. – E voltou a olhar para mim. – Amar, sem precisar cobrar, sem precisar implorar, amor que doa e recebe ao mesmo tempo. – Eu estava com os olhos cheios de lágrimas, quando ele tirou a mão do bolso com uma caixinha roxa. – Eu quero você sempre na minha vida e em uma das noites no Brasil, eu disse que me casaria com você e você me disse que meus namoros duram apenas dois anos, então eu estou aqui, dois anos e uns picados que te conheci, para te dizer que com você eu quero fazer dois anos, três, sete, quinze, vinte, até cinquenta se a vida me permitir. – Eu já não consegui mais segurar o choro. – Então eu estou aqui, no lugar dos seus sonhos, do seu filme preferido, com o cara da banda que você ama, com a sua filha, para perguntar – e ele abriu a caixinha - se você casa comigo?
- Mas porra se eu caso. – E eu o abracei com Josie no colo e ele nos segurou de volta, eu estava com rosto enfiado em seu pescoço, chorando de emoção, segurei o rosto dele com uma mão e lhe beijei, ele me segurou pela cintura, fazendo com que Josie ficasse no nosso meio, o pessoal em volta batia palma e não era só nosso grupo, tinha aglomerado mais pessoas, eu parti o beijo o olhando nos olhos. – As poynters que lutem. – E o pessoal em volta riu, eu o abracei de volta. Em qual dos meus sonhos, eu seria conheceria Poynter, teria uma filha, moraria em Londres, passaria o aniversário dela em Orlando, onde seria pedida em casamento?
- Só quero te dizer que não me importa mais nada se eu tiver você para ver as estrelas comigo todas às noites para o resto da minha vida. – Ele sorria e eu só conseguia fazer o mesmo, era real, eu me tornaria uma Poynter.

POV Harry

- Podem ir aproveitar, nós cuidamos dela. – Eu disse dando tchau para Dougie e que tinham saído para aproveitar o pedido de casamento deles, que estavam parados na porta de entrada da casa.
- Mas é aniversário da Josie – repetia ainda de porta fechada e eles do lado de fora.
- Tchau, a gente ama vocês, vão tranquilos - Dava tchau para eles pelo vidro da porta, só conseguia ver a silhueta deles, que sumiu em poucos minutos.
- Mano, o Dougie vai casar. – Danny apoiava os cotovelos na mesa. – Dá para acreditar nisso?
- Vamos casar o nosso menino – Tom repetia sentando a mesa do lado do Danny. – Nosso nanico, o bebezinho do grupo.
- É meus amigos, vamos casar o Dougie – Gio dizia batendo a mão nos ombros do Harry. – Quem diria.
- Onde estão as fraldas da Josie, alguém sabe? – parecia no topo da escada, com a Josie de bundinha de fora.
- Pega na mala do Max, a esqueceu de trazer fralda para ela. – Gio respondia.
- Não acredito que ela ia ficar quietinha por conta disso. – Olhei para Josie. – Mamãe 0 X Titia 1 – E saiu rindo em direção ao quarto das crianças.
- E vocês dois? – Tom perguntou olhando para Danny.
- Chegamos à conclusão que seremos amigos. – Danny respondeu.
- Amigos com benefícios? – Izzy perguntava.
- Não, só amigos. – Danny tomava um gole da sua água e olhava para eles. – O que foi?
- Quem dá mais? – Eu comecei a aposta. – Não dura quinze dias a amizade. – E levantei a mão, logo em seguida foi a Gio
- Eu dou menos de dez dias. – Ela dizia.
- Lance aceito. – Eu respondia com voz de locutor. – Quem é o próximo?
- Eu, – Tom respondeu – uma semana.
- Lance ok – E nós não aguentávamos mais de rir, as crianças estavam largadas pela sala, ajudamos a subir todas e fomos deitar, deixamos tudo mais ou menos arrumado, pois estaríamos todos podres na manhã seguinte e íamos viajar no final do dia.
- Tudo certo por aqui? – Entrei no quarto que estava com Josie.
- Sim, Judd, estávamos só assistindo uns desenhos, né meu amor? – fazia carinho no cabelo da Josie, que concordou com ela, mas estava prestes a dormir.
- Ela vai ficar aí com você? – Perguntei e respondeu com um sinal de joia e em seguida me deu tchau, encostei a porta porque o Danny ainda entraria no quarto. Fui em direção ao meu, encontrei Izzy já capotada, foi um final de semana intenso, aproveitamos tudo que tínhamos direito. Acordei perdido no tempo, não sabia horas, nem despertador tinha tocado ou eu não ter ouvido também seria uma opção.
- Bom dia, meu bem – Izzy entrou no quarto.
- Já acordada, amor? – Respondi a vendo dobrar as roupas das crianças.
- Quase duas da tarde já, está preparando direto o almoço, as nossas malas quase arrumadas, só e Dougie que chegaram quase agora com a pele boa, brilhante e corada que estão terminando de arrumar as coisas. – Ela completava fechando a mala das crianças. Tomei meu banho, desci para almoçar, como costume de família grande, comemos todos juntos, fizemos mutirão da cozinha como sempre, deixamos tudo limpo, ficamos na sala a tarde toda vendo desenhos, mexendo no celular, tendo uma tarde de descanso, coisa que não tínhamos feito até então, quando foi próximo das cinco da tarde, saímos para o aeroporto.
- Todos felizes? – Perguntei no aeroporto, já estávamos em círculo de novo, igual quando chegamos aqui.
- Sim – e responderam juntas.
- Valeu a pena? – Tom perguntou e elas concordaram. - Eu disse que a Disney é especial e por isso sempre me emociono quando venho sempre tem histórias diferentes. – Tom abraçava o Dougie e sorria para Danny. Depois de alguns minutos, embarcamos de volta para Londres, agora tínhamos outros planos: casamento do Dougie Poynter, falar isso em voz alta ainda era esquisito, mas meu nanico tinha encontrado o amor dele e isso me deixava extremamente feliz.

Capítulo 29

POV

- Vamos , hora de contar. - Chegamos de viagem na segunda noite e precisava avisar as meninas do grupo que havia sido pedida em casamento. Sentei a seu lado no sofá e como não dava para fazer vídeo chamada com todas, então fomos fazendo em partes, ligamos para Cathy e Dri que estavam juntas, então colocamos Nic, Fer e Tati juntas na primeira parte da vídeo chamada.
- E aí, suas vacas londrinas - Era impossível falar com Adriana e não dar risada.
- Isso tudo é saudade? - perguntando mandando beijinho para ela na chamada.
- Como foi a viagem? - Fer perguntava toda animada, ela devia estar na casa dos pais dela, pois reconheci o quarto roxo de longe.
- Aí fefinha, foi incrível - Eu e já tínhamos combinado o roteiro para contar. - Eu ganhei essa tiara de orelha de Minnie da própria Minnie. - E eu virei à câmera para .
- E eu ganhei essa aliança no pedido de casamento do Poynter. - E ela dançando a coreografia de singles ladies enquanto mostrava a aliança. As meninas deram um berro e nos só conseguimos rir. contou todos os detalhes.
- Mano, você vai casar com Dougie Poynter - Nic respondia incrédula com mãos na boca.
- Não estou acreditando nisso. Não é piada não, né? - Tati perguntava sorrindo pela vídeo chamada.
- Não, eu vou casar com ele e agora as poynters que lutem - dava beijinho no ombro, continuamos mais alguns minutos. Ligamos para demais meninas, falamos com a Bea, Bruna, Lunna, Monik, Nay, Érika, Luana e as outras meninas e todas custaram muito acreditar e davam pequenos surtos por telefone, enquanto eu e nos divertíamos horrores. Fui para casa, tinha mala para desfazer e no dia seguinte de manhã e eu tínhamos que ir para estúdio, me joguei na cama, desisti das malas, prometi mentalmente que arrumaria tudo no dia seguinte. Acordei com celular despertando, me troquei, tomei um copo de danone e fui buscar , como Dougie não teria ensaio, Josie ia ficar com ele.
- Bom dia, more. - Falava enquanto entrava no carro.
- Bom dia, amiga. - Ela respondeu batendo a porta. - Preciso informar que já temos uma data para esse casamento.
- Mas já? – Perguntei.
- Claro, tentamos colocar no dia do meu aniversário, mas não deu, então foi a data mais próxima que tinha, dia 20 de junho. - Eu nem precisava olhar para ela para saber que ela estava sorrindo, a voz dela saia falhada por conta disso.
- Vocês são loucos, pelo menos um ano para programar um casamento com calma. – Respondi.
- E desde quando a gente faz as coisas na calma, ? - Eu a olhei e nós rimos. Ela foi me contando o que tinha conversando com Dougie e eu fui obrigando-a a montar um roteiro de tudo que precisava ir atrás, me senti a mesma de 3 anos atrás, que fazia o cronograma das fanfics que escrevíamos. Passamos o dia no estúdio, entre alguns clientes ligávamos para as empresas de festa para começar a ter noção do preço das coisas. Então o dia passou rápido, nos distraímos com tudo, no estúdio tinha um frigobar nosso que sempre tinha cerveja e abrimos uma para comemorar.
- Você vai ser minha madrinha, né? - Ouvi ela me perguntar vindo em minha direção e eu sorri.
- Se você me convidar, - dei um gole na cerveja - com o maior prazer do mundo. - Ela sentou do meu lado e me abraçou.
Iríamos passar natal na casa dos Fletcher, acho que sonho de toda fã é passar um natal com ele. A casa dele fica como fosse a real a casa do Papai Noel. Compramos presentes para dar as crianças e combinamos que não iríamos gastar com presentes porque em menos de seis meses seria o casamento dos pombinhos.
- E as coisas da festa? - Izzy perguntava com sua taça nas mãos.
- Nosso anjo da guarda está com tudo encaminhado. - Dougie mandava beijinho em minha direção.
- Vocês são fodas - Respondi sentando ao lado da Izzy - Marcam de um dia para outro uma data e tchau.
- , você se preocupada à toa. - me respondeu.
- Izzy e Gio, - me virei para elas - vamos conversar com quem já casou, experientes no assunto. - Dei um gole no meu vinho. - Quanto tempo para planejar casamento?
- Um ou dois anos. - Gio me respondeu e eu olhei de canto de olho para que fazia careta para mim.
- Entendi. E mais uma pergunta, precisa perguntar se precisar usar vestido de noiva? - Eu comecei a rir e os demais fizeram o mesmo.
- Como casar sem vestido ? Agora virou nudismo? - Danny perguntava olhando para ela.
- Não, Jones, lerdo para caceta mesmo. - ria. - Eu sei lá, não pensei em vestido, pensei que podia ser à fantasia.
- Vai ser à fantasia, amiga. - Respondi e ela fez uma cara de quem não entendeu nada.
- Você estava brigando comigo até hoje mais cedo para ver vestido para me dizer agora que vai ser à fantasia? - estava sentada bem de frente comigo.
- Você vai fantasiada de noiva e fim. - Respondi erguendo minha taça como se fossemos fazer um brinde. Dormimos nos Fletchers, pois sempre nos empolgamos demais. O Ano novo foi tranquilo igual, estávamos todos nos planejando para o casamento. Algumas das meninas do grupo viriam antes para Londres porque elas seriam madrinhas e pediu que todas usassem uma única cor de vestido. Os meses estavam passando muito rápido, em março comemoramos aniversário em dobro, meu e do Danny, as coisas entre nós estavam bem, não estávamos tão próximos e nem tão distantes, mas conversamos normalmente, afinal, nossos amigos eram três casais e nós dois solteiros. E eu seria madrinha de casamento com ele, então se não tivesse bem a situação entre nós, teria que ficar em algum momento.

POV

- É hoje que elas chegam mesmo? – perguntava.
- Claro né, ? O casamento é no final de semana, se elas não aparecem hoje não aparecem mais. – Eu dizia estralando os dedos para tentar sessar o nervosismo, depois de anos veríamos nossas amigas de novo. E vimos elas passando pelo portão de desembarque, corremos na direção delas, vieram Tati, Nic, Dri, Cathy e Fer. Nós nos abraçamos todas juntas, como era bom revê-las pessoalmente.
- Que bom ter vocês aqui. – Eu dizia soltando da rodinha, abraçando uma por uma.
- Viada, seu casamento com Dougles Pontes. – Adriana respondia abraçando . – Quem perderia um evento desse? Até Tati, veio voando com os patos dela – E nós rimos, ajudamos elas com as malas, alugou um carro maior para poder caber todas com suas malas. Fomos direto para a costureira, pois Dri e Nic seriam minhas madrinhas também, foi difícil ter que escolher só duas delas, pois todas eram importantes, mas elas entenderam e estavam todas felizes de estar ali. Passamos a tarde fora com elas provando vestidos, indo atrás de sapatos e Adriana fazia questão que toda vez que perguntavam para qual ocasião, ela falava com a boa cheia que seria madrinha do casamento do Dougie Poynter. No final do dia tínhamos combinado fazer algo só nós, como nos velhos tempos. Ficamos na casa da que tinha espaço.
- Um brinde a nós. – Fer levantava a taça.
- Um brinde a nós. – Todas repetiram.
- Amiga, isso é como uma despedida de solteiro. – Tati comentava totalmente largada no sofá.
- Então vamos beber até cansar – Dri falava e Nic concordava do lado dela. Passamos a noite lembrando da época que nos conhecemos, como foi, as pessoas que tínhamos conhecido, nem todas iriam conseguir vir na festa de casamento, uma pena, se fosse no Brasil sem dúvida a maioria iria, lembramos das brigas, dos momentos todos, foi nostalgia pura. Acabou que dormimos largadas na sala, algumas no chão, outras no sofá. Fui acordada pelo despertador de alguma delas, provavelmente deveria estar ainda no horário do Brasil. A semana passou rápido e já era sexta feira, faltava um dia para casamento, nós buscamos os vestidos das madrinhas, buscamos o meu e tudo ficava na casa da , onde Dougie não teria acesso fácil e nem Josie. Ela tinha um vestido de daminha que era como uma réplica do meu vestido em miniatura. Eu não via Dougie desde terça à noite, consequentemente não víamos os rapazes, pois estavam sempre juntos, disse que tinha que ser uma semana, então nem para mim e nem para ela, foram só três dias. Estava sentada na cama de um dos quartos de hóspedes, olhando o vestido pendurado e ele era lindo.
- Ansiosa? – Tati perguntando me olhando do batente da porta, Cathy estava junto com ela, que sorria para mim.
- Não estava até você perguntar. – Eu ri. – Brincadeira, estou desde hoje cedo, está difícil acreditar nisso, que isso vai acontecer.
- Imagino, a partir de amanhã você será uma Poynter – Cathy respondia, elas entraram no quarto e se sentaram na cama comigo.
- Que isso aqui? – Fer passou pelo corredor e nos viu admirando o vestido.
- Estamos contemplando essa maravilha – Cathy respondeu, Fer entrou e sentou na cama também, ficamos nós quatro ali olhando em silêncio o vestido que eu usaria no dia seguinte. Aquela madrugada foi longa, ninguém conseguia dormir, eu do quarto ouvi pelo menos umas dez vezes alguma das meninas ir à cozinha ou banheiro, dormi um pouco porque fui vencida pelo cansaço. Maquiadores iam à casa da , junto com alguns cabelereiros, minha mãe chegou àquela manhã, pois eles tinham aumentado as farmácias no Brasil e não podiam fechar por tantos dias, todos eles ficaram em hotel, mas minha mãe foi para para se arrumar conosco. Izzy e Gio também estavam lá. O dia passou rápido, tomamos café da manhã juntas, rimos, brincamos, descontraímos. Quando foi chegando próximo das quatro da tarde, disse para irmos nos arrumando, pois a cerimônia começaria as seis, das quatro as seis foi uma eternidade, minha mãe me ajudou a me arrumar.
- Você está tão linda, filha. – Ela dizia me olhando, enquanto eu me olhava no espelho, era um vestido simples, porém lindo, não era enorme igual aqueles de princesa nem todo cheio de brilho, ele parecia ter sido feito para mim.
- Obrigada, mãe. – Olhei para ela, que estava emocionada. – Não chora por favor.
- Você vai sentir essa emoção com Josie um dia. – Ela respondeu. – Falando nisso, cadê ela?
- A vai arrumá-la para mim. – Sorri enquanto via minha mãe abrir a porta do quarto, desci as escadas e minhas madrinhas estavam na sala, todas de vermelho, impecáveis, Josie de pé ao lado da , era realmente uma mini cópia minha com a cara do Dougie.
- Você está linda para caralho. – Nic falou enquanto sorria.
- Obrigada, vocês estão impecáveis também. – Sorri de volta olhando todas.
- Preparada para casamento do ano? – Izzy me olhava enquanto dizia.
- Preparadas. – Responderam todas num coro. Todas foram de uber, elas se dividiram e deu certo, minha mãe já aproveitou e levou a Josie, apenas eu e ficamos em casa.
- Que momento, amiga – dizia segurando minhas mãos.
- Você achou que daria isso tudo? – Perguntei com olhos cheios d’agua.
- Nunca na minha vida imaginei que as meninas que estavam olhando aquele prédio enorme há três anos estariam aqui hoje, – respondeu já chorando – mas eu não quero chorar, eu estou feliz demais por você, você merece tudo isso que está acontecendo e vou estar aqui para dividir tudo com você. Agora vamos que eu tenho uma noiva para levar até a igreja. Fomos ouvindo algumas músicas no carro, conversamos um pouco sobre assuntos aleatórios para tentar me acalmar, mas estava difícil. dirigiu por uns vinte minutos até chegarmos à porta da igreja, tinham fotógrafos ali na frente, mas estavam um pouco mais para trás, os seguranças haviam isolado uma área, já o salão aonde seria a festa, ficava a uma quadra dali, pensamos que ficaria melhor para os convidados não ter que se locomover tanto, pensamos não, pensou, se não fosse ela, essa festa acontecia no quintal de casa. Ela estacionou em frente à igreja, a porta estava fechada, não tinha nenhuma madrinha ali fora mais, o único ali fora era Danny que esperava para entrar na igreja, os padrinhos deviam estar num espaço dentro da igreja, esperando só o sinal da para poder entrar. Danny veio até o carro, abriu a porta para mim.
- Uau, você está mais incrível do que já é. – Ele segurou minha mão para me ajudar a sair do carro.
- Obrigada, Danny. – Respondi olhando-o, que abriu os braços para um abraço, eu o abracei imediatamente, acenei para alguns fotógrafos e fãs que estavam ali fora, eu ainda não tinha me acostumado com essa exposição - A Josie está com minha mãe? - Perguntei e ele concordou com a cabeça.
- Vou pedir para chamar seu pai, - subiu dois degraus que tinha e entrou por uma porta lateral, o silêncio que fazia dentro da igreja mudou quando provavelmente apareceu lá dentro, todos sabiam que eu viria com ela para cá, foi quando em poucos minutos saíram ela e meu pai lá de dentro, meu pai imediatamente sorriu.
- Você está linda, - Meu pai disse dando um beijo na bochecha - Pronta pro seu casamento? - Eu concordei. - Eu como bom pai preciso perguntar antes, quer fugir? Correr? Ir embora daqui? Eu só entro por essa porta da igreja se for para te feliz, caso contrário a gente só corre. - E ele sabia como me fazer rir naquele momento.
- É para me fazer feliz pai, muito mais que eu já sou. - Sorri dando braço para ele.
- Então estamos prontos pro seu casamento - Ele me olhou e sorriu. me deu o buquê de flores e me abraçou, os olhos delas brilhavam, acredito que os meus também. Ouvi tocar uma música, provavelmente era para os padrinhos poderem entrar. Minutos depois um breve silêncio, até começar a tocar a música da qual era minha vez de entrar.

POV Dougie

Começou a tocar uma música na igreja, Harry e Izzy entraram primeiro, se estavam liberando a entrada dos padrinhos, era porque já tinha chego e se estava aí, a também já estava. Izzy iria tocar a melodia de uma música no violino para entrar, por isso eles foram os primeiros, em seguida, foi Nic com um dos meus melhores amigos de infância o Pedro, o terceiro casal era Tom e Gio, que estavam super emocionados, eles me acolheram como pais quando precisei, cuidaram de mim, eu devia muito a eles. O quarto casal era Dri, minha Team Poynter, acompanhada do Mark. O quinto casal e não menos importante, era que estava muito emocionada, junto com o Danny que sorriu bastante ao me ver em cima do altar. Eles se posicionaram no altar, e eu vi que Harry estava sozinho ali em cima, provável que logo entraria. Foi quando menos esperava, Izzy começou a melodia de Angels or devils, quase precisou escrever um livro para entender como não era bom cantar aquela música na igreja, mas a melodia não teria problema. E eu vi a porta da igreja abrir, ela estava linda, sorridente, apesar daquele corredor, nossos olhares se cruzaram e não sei se é possível, mas eu sorria cada vez que ela chegava mais perto. Dei uns três passos em sua direção, quando abracei o pai dela e ele em seguida deu um beijo na bochecha dela.
- Você está perfeita. – Sorri a olhando e ela sorriu de volta, segurei sua mão e nos viramos para o altar, nossos padrinhos eram pessoas que gostávamos e nos amavam também, optamos por uma cerimônia curta, pois tinham as crianças e todos queriam mesmo era aproveitar a festa. O padre falou por uns dez minutinhos, quando pediu a entrada da aliança. e eu nos viramos para entrada da igreja e vinha Josie, com o vestido igual ao da em miniatura, segurando uma almofada nas mãos, sorrindo para todos ali, quando ela estava próxima de nós, apressou o passo e eu abaixei para abraçá-la, levantei com ela em meu colo, ela abraçou e deu um beijo em .
- Ela pode continuar no meu colo? – Perguntei ao padre, que consentiu e disse:
- Acho que ninguém melhor do que um filho para consagrar a união de vocês. – Ele sorriu e Josie continuou ali o tempo que faltava da cerimônia, trocamos as alianças com ela no colo. A coloquei no chão apenas quando o padre consentiu o beijo do casal, ela foi ao colo da minha sogra e eu olhei para , que sorriu observando o caminho que Josie fazia.
- Te amo, Sra. Poynter. – Eu disse com as duas mãos segurando seu rosto enquanto ela sorria e a beijei calmamente, afinal eu teria esse beijo todos os dias na minha vida daquele dia em diante. Depois disso abraçamos nossos padrinhos, tiramos foto e saímos da igreja, demos tchau alguns fãs e fotógrafos juntos e seguimos para festa, que era ali do lado praticamente. Chegamos à festa, os convidados se acomodaram.
- Obrigada a todos que estão aqui. – Eu dizia no microfone. – Não terá um discurso estilo Tom Fletcher, desculpa decepciona-los, – eu ria – mas aproveitem tudo, comida, bebida, voltem para casa de Uber porque foi tudo caro, então façam bom proveito. – Ouvia os convidados rirem. – Levem até marmita se quiserem. – E eles começaram a aplaudir, serviram as entradas, em seguida a comida e quase lá para meia noite, como de costume no casamento dos outros, ouvi me chamarem pelo microfone.
- Sr. Poynter, por favor, comparecer ao palco – Era o Danny me chamando, eu sai da mesa que conversava com minha mãe e fui para o palco.
- Me chamou, neném? – Disse subindo no placo improvisado que tínhamos feito, peguei meu baixo, arrumei ele no corpo. – Pessoal bem vindo a mais um show privê da banda McFLY. – E todos ali em volta riram. – Tenho apenas um pedido a vocês, poderiam deixar minha digníssima esposa e suas amigas ficarem aqui na frente do palco? – Pedi.
- É isso aí, Dougie Poynter, manda quem pode obedece quem tem juízo. – Ouvia Adriana gritar lá de trás, tomando a frente da passagem que fizeram para elas, em seguida vinha , acompanhada da Nic, Cathy e Fer, estava um pouco mais atrás, vinha correndo pelo salão e se posicionou ao lado das meninas – Izzy, Gio, quero vocês aqui na frente também. – E em poucos minutos elas estavam ali.
- Pessoal, prontos para comemorar o casamento do nosso nanico em grande estilo? –Tom dizia no microfone e todos gritavam animados. Foi quando começamos a tocar, seguíamos algumas músicas que já estavam acostumados a tocar.
- Vocês vão perguntar por que estamos dando tantos privilégios a elas, – Harry dizia no microfone em sua bateria – mas é a primeira vez que temos fãs como amigas num show e isso é importante para elas também.
- Por isso elas irão escolher uma música para cantar hoje – Danny completava o Harry.
- Puta merda, eu não funciono assim não – Tati deu um grito que fez todos ali darem risada.
- Eu quero No worries – Nic gritava, ela estava abraçada com Pedro, não duvidava que logo logo fossem se pegar, fiz um Hi 5 com ela do palco.
- Eu quero I’ll be ok – Fer dizia.
- Anotado, Fefinha. – Era a forma como a chamava, mas era tão fofo que agora eu a chamava assim também.
- Eu quero Corrupted. – Tati dizia batendo palmas. – Não não, toca Lies, eu prefiro Lies – Ela sorria com copo nas mãos. – Dougie, mentira, eu quero POV. – Ela começou a pular ali na nossa frente. – Mentira, eu não sei o que eu quero, toca o que você quiser, meu bem. – Ela mesma começou a rir fazendo todos ali darem risada.
- Pode deixar, vou pensar com carinho qual vamos tocar para você. - Respondi e pude ver Tati quase perder o ar, ela ainda não estava acostumada.
-Algum pedido Cathy e Dri? – Tom perguntava para elas.
- Eu quero Red – Dri respondia e Tom devolveu um joinha para ela.
- Eu quero Too close for confort – Cathy pediu sorrindo de frente com Danny que fez Hi 5 com ela.
- Vocês duas, eu já sei qual preferida de vocês – Tom dizia apontando para Gio e Izzy - , algum pedido especial?
- O dela já está incluso, Tom. – Respondi arrumando meu microfone.
- Esse já aprendeu como não apanhar em casa – Danny disse dando aquela gargalhada dele.
- , alguma? – Tom perguntou.
- Just my luck – respondeu e tudo fez sentido.
- Just my luck me parece uma opção boa. – Respondi no microfone. – Por isso essa música apareceu do nada na nossa turnê do Brasil?
- Que coincidência, não? – Harry dizia da bateria.
- Vão catar coquinho vocês – Ela ria e depois bebeu um gole da sua cerveja – Mais alguma coisa? – Ela nos olhava por cima dos óculos rindo e eu ri de volta, agora fazia sentido tanta coisa.
- Aproveitem o show, pessoal – Harry dizia da bateria, segundos depois começamos a tocar as músicas que já tínhamos pré-programadas, mais as músicas que as meninas tinham escolhido. Como todos os shows dos outros casamentos, esse também tinha sido incrível, todos aproveitaram, cantaram e pularam junto conosco, subimos no palco, que aproveitou tanto quanto nós, cantou junto conosco, começamos o show pouco depois da meia noite e acabamos quase duas da manhã, quando o DJ começou a tocar, assim todos nos iriamos aproveitar o que restava da festa de casamento.

Capítulo 30

POV

A banda tinha acabado de terminar o show no casamento, aproveitei o show junto com as meninas, eles deram opção de elas escolherem as músicas que queriam, todas nós e os demais convidados aproveitamos, pulamos e cantamos todas, a essa altura, nós já estávamos descalças, bebendo há um bom tempo. Eles desceram do palco dando espaço do DJ. Aproveitei e fui ao bar pegar outra bebida, nessa altura já estava vinho misturado com cerveja, com os drinks que pediu para colocar no bar como caipirinha. Voltei para mesa que as meninas estavam e me sentei um pouco com elas.
- Querem? – Ofereci minha bebida e elas negaram.
- Você está misturando tudo, né? – Cathy perguntou.
- Sim, estou e sei que amanhã irei me arrepender amargamente. – Respondia rindo, olhei para palco esperando encontrar o DJ, mas Danny havia subido para pegar seu copo de bebida, ele havia tirado o terno, estava com camisa branca, sem gravata, com os braços arregaçados, mostrando as tatuagens do seu braço e um pouco dos primeiros botões abertos, os cabelos estavam bagunçados e ele se encontrava tão feliz quanto eu, sorri olhando-o lá em cima.
- Por que você não corre pros braços daquele homem, amiga? – Fefinha me perguntou.
- Eu não sei – Respondi – Apesar de ele estar errado, acho que desistiu de mim – Dei um gole na minha caipirinha.
- , ele te come com os olhos – Dri entrou no assunto junto. - Durante o show só faltou te engolir.
- Não só durante o show, né? Durante a cerimônia toda também – Tati completava me olhando, fiquei pensativa por alguns minutos, quando ouvi DJ colocar músicas brasileiras, ou melhor, funk para poder dançar.
- Vamos que a gente não tem nada a perder aqui. – Dri começou a falar. – Só a dignidade mesmo, mas eu vou embora amanhã, então meu coração está em paz. – Ela me puxava pelo braço junto com as outras meninas. Eu jurava que Nic estava vindo junto, mas ela sumiu misteriosamente com o amigo do Dougie, justamente o que ela tinha sido madrinha. Fomos para pista de dança e ficamos ali por algum tempo, dançando de tudo, pude ver que Danny vinha dançar junto na rodinha, mas quando ia para o bar, ficava me observando, ele já tinha um poder absurdo sobre mim, ele de terno e gravata era dono da minha alma. Tínhamos feito amizade com a garçonete, ela ia até nos trocando os copos de bebidas, mas eu precisei sair da pista de dança para ir ao banheiro, parei na mesa e deixei meu copo, na volta, vi Dougie sentado no meu lugar.
- Oi, por que você está aqui? – Perguntei sentando ao lado dele.
- Porque quero sua chave do carro. – Ele pediu.
- Por que? Vocês não estão com motorista particular para levar para o hotel depois? – Perguntei dando mais um gole na minha bebida.
- Estávamos, mas não quero que você dirija hoje. – Ele pedia com as mãos estendidas.
- Está tudo bem, meu amor, eu nem bebi muito. – Respondi.
- Isso é o que todas pessoas que já encheram a cara falam, – ele sorria sereno. – Por favor, me entrega as chaves, vai me fazer mais feliz assim.
- Tudo bem, você tem razão, não vou estragar a festa por besteira. – Larguei minha bebida na mesa e abri minha bolsa, peguei a chave do carro e lhe entreguei. – Aí está, toda sua.
- Obrigado, te entrego amanhã. – Ele respondeu segurando minha mão.
- Não tem do que agradecer. – Respondi de mãos dadas com ele. – Obrigada você por se preocupar. – Ele me deu um beijo no topo da cabeça e voltou para pista de dança, procurei meu celular na bolsa e não encontrei.
- Merda, será que deixei na igreja? – Pensei comigo mesma. – Devo ter deixado na mesa do altar, porque estava tirando foto. – Peguei meu copo. – Bom, é aqui do lado, vou lá rapidinho, ninguém vai dar nem falta. – Fui em direção a entrada do salão de festa e encontrei com Nicolle e Pedro voltando lá de fora, Nic não tinha batom na boca, já Pedro tinha batom no rosto todo, sorri para eles que entraram e eu continuei andando até começo da quadra. Quando cheguei tinha as luzes do altar acessar lá dentro e parecia ver duas pessoas lá dentro.
- Oi? – Perguntei entrando. – Primeiro perdão Deus, porque estou entrando bêbada em seu ambiente sagrado e segundo estou com copo na mão para continuar mais bêbada. – Eu comecei a rir sozinha. – Tem alguém aí? – E não precisaram nem me responder, encontrei Danny com uma prima do Dougie na igreja, fiquei quieta observando de longe.
- Você tem certeza que esqueceu a bolsa aqui? – Danny perguntava olhando os bancos – Ah, ela é preta? Se for, eu achei. – Ele disse erguendo a bolsa.
- Obrigada Danny, sempre tão cavalheiro. – Ela dizia de costas para mim, nenhum dos dois tinha me visto ali.
- Obrigada Danny, sempre tão cavalheiro – Eu imitava dela, afinando mil vezes mais.
- Obrigada mesmo. – Ela dizia com corpo grudado no de Danny, que não encostava um dedo nela.
- De nada, Gabriela – Ele respondeu.
- Quando você vai aprender que para você pode ser Gabi Jones? – Ela respondia cheirando o pescoço dele e passando a mão no peito dele e eu estava atrás de uma pilastra observando tudo, a camisa branca que antes estava suada, agora estava toda seca e amassada, ela estava em cima dele e ele não correspondia a nenhum toque dela, nenhuma investida, ele apenas fechou os olhos e mordia os lábios, eu continuei parada com minha caipirinha na mão e brincando com canudo. Não sei quanto tempo aguentaria ficar vendo-a provocar ele e nem quanto tempo ele aguentaria as provocações dela. A bolsa que ela tinha perdido já estava caída no chão, ela passava os braços em torno do pescoço dele.
- Gabrie... – Observei o Jones começar a falar e colocar mão na cintura dela o empurrando um pouco para longe, ele ia falar algo, mas eu o interrompi.
- Achou a bolsa, né? – Completei saindo de trás do pilar.
- Achei sim – Ela se virava para mim bufando. – Afinal, quem é você?
- , prazer. – Estendi minha mão até ela. – Agora se você me dá licença, eu preciso da ajuda do Jones, você perdeu sua bolsa e eu meu celular, se ele te ajudou pode me ajudar também. – E eu me coloquei de pé entre os dois, encostei minhas costas abertas pelo vestido no peito do Danny – Pode ir indo, eu acompanho a saída dele da igreja depois. – Sorri sarcástica.
- Depois nos falamos, Danny – Ela piscou para ele e saiu andando.
- Gabriela – A chamei de volta – Sua bolsa. – Peguei do chão e entreguei para ela – Cuidado, lá fora perigoso, talvez precise de escolta para chegar à festa de volta. – Ela tomou a bolsa da minha mão e deu as costas novamente, fiquei a observando até sair da igreja.
- O que foi isso? – Ouvi Danny me perguntar enquanto ainda estava de costas para ele e eu podia perceber o sorriso no rosto pela forma como ele falava. – Foi crise louca de ciúmes ou eu estou bêbado?
- Eu só quero ajuda para procurar meu celular. – Respondi virando de frente para ele, estávamos cara a cara. – Na verdade. – Eu sai de perto dele, dei dois ou três passos e peguei na mesa do altar e voltei para frente dele. – Obrigada Jones pela ajuda, encontrei – Dei as coisas e sai andando, como se fosse fácil, ele me segurou pelo braço.
- Hoje você não sai desse jeito – me virei para ele.
- Desse jeito como? – Dava um gole na minha caipirinha.
- Achando que vai fazer o que bem entender e me dar tchau. – Ele respondeu. – O que foi isso que aconteceu aqui com a Gabriela?
- Eu te ajudei com um livramento – respondi.
- Livramento do que, ? Não éramos só amigos? – Ele perguntou ainda me segurando. – Você mesma me disse isso, eu que te peço sinceridade comigo agora, o que vai ser? Estamos livres para encontrar e ficar com quem quiser, não é esse o significado de amizade?
- Jones – Eu abaixei, colocando meu copo no chão, com isso ele teve que me soltar, voltei a ficar de pé na frente dele. – Eu quero você, eu não suportaria te ver com outra pessoa. – E sem pensar duas vezes eu o beijei, encaixei minhas mãos em volta do seu pescoço e ele em volta da minha cintura, numa total e perfeita sintonia. Nossos beijos já me davam tesão, que saudade eu tinha daquela boca, daquele toque, em pouco tempo, ele me prendeu na parede lateral da igreja e começou e beijar meu pescoço e dar leves mordidinhas. Eu já estava totalmente arrepiada, ele apertava minha cintura contra cintura dele, eu sentia o volume em suas calças, ele puxou a saia do meu vestido até conseguir enfiar a mão por debaixo dele. Ele tocava minha região íntima, eu sentia a respiração dele ofegante junto com a minha, ele me tocou por cima da calcinha.
- Nossa, molhada tão rápida assim. – Ele disse mordendo os lábios e me beijou de novo em seguida, eu não tinha reação, estava totalmente entregue. – Eu não aguento mais um minuto longe de você, .
- Eu também não. – Respondi ofegante.
- Só vamos sair daqui, por favor. – Ele disse. – Eu não consigo transar com Deus me olhando. – E eu comecei a rir, abaixei e peguei meu copo que havia deixado no chão e meu celular estava em minha mão, olhei e eram quase cinco da manhã, saímos da igreja e estava clareando. Fomos andando rezando para ter alguém no salão, quando chegamos lá, estavam nossos belos amigos inimigos do fim.
- Mas nossa mãe, estávamos procurando vocês dois – Tom dizia de mãos dadas com a Gio, que sorria nos olhando.
- Está tudo bem – Danny respondeu.
- Nós percebemos – Dougie respondeu. – A chave de vocês todos estão comigo, amanhã vocês pegam, tem três ubers aí, vocês se entendam.
- Tom, Gio, Izzy e eu estávamos indo em um, ok? – Harry perguntava abraçado com Izzy
- E as meninas? – Perguntei.
- Foram embora quase agora, elas foram para um hotel, não sabia onde você estava e com quem. – respondeu entrando no carro.
- Você só precisar guardar sua guitarra Jones, você tem uma paixão por ela que dá até medo de mexer. – Dougie respondeu entrando no carro em seguida.
- Podem ir indo, eu pego o último uber que sobrar aqui. – Danny respondeu e ficamos vendo eles saírem do salão, tinha um lago perto, a vista era linda logo cedinho - Pode ir indo também, te encontro na sua casa?
- Pode ser. – Cheguei perto dele e dei-lhe um beijo, ele segurava meu rosto com as duas mãos, como era bom poder beijá-lo, poder senti-lo. – Não vai demorar?
- Não, prometo, é só o tempo de você chegar e ficar pronta para mim – Ele dizia mordendo o lóbulo da minha orelha, o que me fazia arrepiar, saí de perto dele e abri a porta do carro, pisquei de volta para ele e sai de lá, indo na direção de casa. Ele ficou me observando ir embora, até que o vi virar as costas e andar para dentro do salão, o que tinha sido uma boa ou péssima ideia, dependendo do ponto de vista do que tinha acabado de acontecer.

POV Danny

Entrei às pressas para pegar minha guitarra e já poder sair para casa da , tudo que eu queria era ela naquele momento, guardei a guitarra na caixa dela, o resto dos equipamentos, como o microfone, era do próprio salão, então eu sai em direção ao uber, quando cheguei do lado de fora, o motorista estava fora do carro desesperado.
- Cara, está tudo bem? – Perguntei abrindo a porta do passageiro do carro e colocando minha guitarra no banco de trás.
- O senhor não sabe o acidente que acabou de acontecer logo ali na frente. – O motorista apontou para acidente, não era muito longe dali.
- Nossa e foi feio? – Perguntei de pé segurando a porta.
- Foi, um carro invadiu a contra mão e o carro que estava na pista certa, ele tentou desviar e caiu no lago – ele contava. – Já chamei os bombeiros devem estar chegando. – Poderia ter sido comigo, caso o senhor resolvesse sair junto com aquela moça. – Ele respirou. – Ou melhor, poderia ser o senhor, foi um livramento.
- O senhor disse o que? – Perguntei fechando a porta do carro olhando para o motorista com atenção.
- Que foi um livramento – Ele respondeu novamente e fez uma pausa. – Ah, não. – O motorista disse um pouco alto e eu apenas comecei a andar em direção ao acidente, não podia ter sido o carro da , era perto da casa dela, eu entrei e peguei minha guitarra rápido, mas não havia sido tão rápido assim. Comecei a apertar o passo, peguei telefone e liguei para ela, o celular dela tocou no meu bolso.
- Merda. – Segurei o celular dela em minhas mãos, liguei correndo para Harry que atendeu rápido.
- Já está com saudade, meu benzinho? – Ele dizia no telefone.
- Harry, você ainda está no uber? Poderia ir até a casa da , ela deixou celular comigo e eu queria saber se ela chegou. – Desliguei telefone na cara do Harry e resolvi mandar mensagem para Dougie.
- Cara, você já está em casa? Poderia ir até a casa da ? Ver se ela já chegou, pedi para ela me dar notícias, mas o celular dela está comigo. Xx Danny – Dougie morava perto da e nesse tempo cheguei ao lugar do acidente. O carro da contramão estava destruído, não sei se o motorista estava morto, cheguei perto do lago e o carro estava meio mergulhado na água, segundos depois disso as ambulâncias chegaram, junto com carro da polícia, senti meu celular vibrar, era Dougie.
- Ela não está, aconteceu algo? – Ele respondeu e eu gelei na hora, não poderia ser.
- Tenta lembrar Jones, que cor do carro ela entrou. – Eu batia na minha própria cabeça e sem sucesso algum. Logo algumas pessoas da impressa chegaram ali, meu celular apitava de tantas mensagens, mas eu ficava olhando fixo o carro caído no lago, tentando lembrar a cor do carro. O celular da tocou e num instinto atendi.
- Oi , onde você está? Estou aqui na frente da sua casa, junto com Dougie, está tudo bem? – Harry perguntou.
- Sou eu, Danny, o telefone dela está comigo. – Fechei os olhos. – Acho que perdemos a , cara. – E eu ajoelhei ali no asfalto mesmo e comecei a chorar, não era possível, que pela segunda vez eu a teria apenas por alguns dias comigo. O resgate isolou uma parte para tentar tirar o carro do lago, em poucos minutos os meninos estavam de volta comigo ali esperando resgate do carro, não sabíamos dar certeza que ela estava ali, mas não tínhamos conseguido falar com ela e ela não tinha chego em casa.
- O carro era prata? – Izzy perguntava.
- Eu jurava que era preto. – Respondi passando a mão pelos cabelos com os olhos inchados, eu estava ali esperando tirar aquele carro do lago. Fazia quase quarenta minutos que estávamos ali esperando. Expliquei a um dos socorristas o que estava acontecendo, ele entendeu e disse que podíamos esperar ali, quando tivesse uma notícia nos daria. Depois de alguns minutos o vimos voltar na nossa direção.
- Vocês são amigos da possível vítima, né? – Ele perguntou e nós concordamos. – Estaremos colocando uns mergulhadores para tirar o corpo deles da água, se preparem para o pior. – E ele saiu de perto de nós. Ficamos olhando os mergulhadores, eles tiraram o motorista, que estava bem roxo, fiquei olhando para ele e pedindo para não ter outro corpo naquele carro, quando todas minhas preces, orações e pedidos foram para o lixo, quando o mergulhador, saiu de baixo da água com uma mulher de mais ou menos 1,78 de cabelos castanhos e vestido vermelho, era minha . Eu passei por debaixo daquela fita e corri em direção a maca que estavam colocando-a.
- , pelo amor de deus, fala comigo – Eu batia no rosto dela com certa força, ela estava toda roxa e gelada. – Pelo amor de Deus. – Coloquei as mãos no rosto e comecei a chorar.
- O senhor precisa se afastar – Um dos socorristas estava em cima dela fazendo massagem cardíaca um pouco agressiva a meu ver, colocaram oxigênio nela. – Senhor, precisa se afastar. – Uma das socorristas gritava comigo, quando fui puxado por alguém.
- Precisa se acalmar, estamos todos desesperados, mas se você não se acalmar, eles não vão conseguir ajudar. – Pude ouvir a voz calma do Tom tentando me acalmar e me abraçando, eu desmoronei no braço dele. Fomos com o carro que eles estavam, não sei se era uber ou não, seguimos a ambulância até hospital, o único som no carro era o choro de preocupação e medo. O Harry mal tinha estacionado e eu estava pulando para fora do carro, segui os passos do socorrista até uma porta da qual eu não tinha mais acesso.
- Merda – soquei a porta – merda, merda, merda – continuava a socar a porta.
- Danny, por favor. – me abraçou e continuamos ali, parados olhando pelo vidro da porta que nos levava a um corredor branco, que não dava a lugar algum, não víamos a , não tínhamos notícia nem nada. Foram três longas horas assim, sem notícia, sem informações, as horas demoravam como dias, até que avistamos um médico que tinha ajudada a socorrê-la.
- Vocês são amigos da moça de vermelho? – Ele perguntou.
- Sim, nós somos. – Respondi aflito. – Tem alguma notícia dela?
- Ela teve algumas paradas cardiorrespiratórias, isso por conta da hipotermia, ela ficou na água gelada por muito tempo, estamos tentando aquecer o corpo dela, tentando ter um retorno, mais ainda sem sucesso. – O médico terminou de explicar, eu sai de perto para chorar, estavam todos nervosos.
- Não tem o que fazer? – perguntava.
- Por enquanto não – O médico suspirou. – No momento, precisamos esperar.
E as horas eram infinitas, já era quase quatro da tarde quando nos chamaram.
- Parentes da ? – Nos levantamos todos juntos – São todos vocês? – E nós concordamos – Não posso liberar todos, apenas dois de vocês.
- Eu vou – Eu e dissemos juntos, nos olhamos e concordamos.
- Os demais podem olhar pelo vidro, mas não posso liberar a entrada, sinto muito. – A enfermeira reforçava. – Peço que não se assustem, ela está entubada, com aparência um pouco diferente acredito eu de como vocês veem sua amiga. – E ela nos encaminhou até a sala isolada que estava. Quando entramos, ela ainda estava roxa, coberta com uma manta, com tubo na boca. sentou de um lado dela e eu do outro, chorava em cima do peito dela e eu segurei sua mão.
- Amiga, pelo amor de Deus, – soluçava – não me deixa aqui sozinha, temos a Josie, temos nossos sonhos ainda – E ela não conseguia terminar por conta do choro.
, acho melhor sair um pouco. – Disse. – Vai respirar um pouco, depois você volta. – E ela concordou.
- Eu realmente não consigo ficar aqui, Danny – virou as costas e saiu andado.

POV Harry

Danny estava com lá dentro fazia alguns minutos, havia entrado junto, mas não aguentou ficar lá dentro, era muita emoção. Vimos ela sair do quarto falando.
- Se alguém quiser ir ao meu lugar, pode ir, não tem condições de eu conseguir ficar lá dentro. - Ela atravessou a porta e foi direto para os braços do Dougie, ela chorava inconsolável, faziam muitas horas que esperávamos alguma reação da e nada. Encostei minha cabeça no vidro pelo qual a víamos, ninguém quis entrar, Danny continuou ao lado dela segurando sua mão, eu não era capaz de fazer aquilo, não vendo ela daquela forma e me senti egoísta por não estar ao lado da minha amiga naquele momento, senti Izzy me abraçar por trás e apoiar seu rosto em minhas costas, ainda estávamos todos com roupa de festa. Ao meu lado, Tom a observava pelo vidro com as mãos no bolso, as lágrimas não paravam de rolar.
- Vai ficar tudo bem. - Gio repetia. - Ela vai ficar bem, ela tem que ficar bem. - Estávamos todos vidrados pela grande janela do quarto, olhávamos quase sem piscar para na cama, menos , que estava com rosto afundado no peito do Dougie.
- E se a gente a perder? - Perguntei em voz alta.
- Não vamos perder, meu amor - Izzy respondia e eu interrompi:
- Mas e se perdermos? - Perguntei de novo olhando para os demais do meu lado. - O que faremos? - Comecei a chorar - Ela é uma das nossas. Ela é minha família igual você , não importa de onde veio como veio, quem chegou primeiro ou quem não chegou. - Eu limpava as lágrimas sem sucesso. - É amor de doer, dá saudade de chorar, então é da família. - Encontrei minha cabeça de volta no vidro, deixei as lágrimas sem relutar e continuei ali, por quantos minutos não sei, até ouvir a voz do Danny que me fez olhar para ele.

POV Danny

Ficando apenas eu e no quarto eu comecei:
– Não sei nem o que dizer para você, , só não me deixa aqui. – Comecei a chorar, estava segurando a mão dela, que ainda estava gelada, olhei pela janela e o pessoal continuava ali de pé, voltei a olhá-la. – Eu sei que você está aqui, eu acredito nisso. – Abaixei a cabeça, – eu acredito em você – respirei fundo e eu chorava sem piedade, ela não podia me deixar, de novo não, perder ela duas vezes era demais para mim. Fiquei em silêncio, me acalmei. – Posso cantar, sempre que eu canto você volta, sempre que eu canto você reage. – Olhava para ela.

Please don't let this turn into something it's not
Por favor não deixem que isso se transformar em algo que não é

I can only give you everything I've got
Só posso te dar tudo que eu tenho

I can't be as sorry as you think I should
Eu não posso estar tão arrependido como você acha que eu deveria

But I still love you more than anyone else could
Mas eu ainda te amo mais do que ninguém poderia


Eu olhava pela janela de vidro e via nosso grupo chorando, voltei meus olhares para , parecia que passavam anos e ela não melhorava.

All that I keep thinking throughout this whole flight
Tudo aquilo que eu continuo pensando ao longo deste vôo

Is it could take my whole damn life to make this right
É que poderia levar minha maldita vida inteira para fazer isso direito

This splintered mast I'm holding on won't save me long
Este mastro lascado em que eu estou segurando não me salvará por muito tempo

Because I know fine well that what I did was wrong
Porque eu sei muito bem que o que eu fiz foi errado


Eu abaixava a cabeça no meio da música, beijava sua mão, que continuava gelada, as lágrimas teimavam em descer, eu não seria capaz de viver se perdesse , ela há alguns anos tinha sido norte da minha vida.

The last girl in the last reason to make this last for as long as I could
A última garota e a última razão pra fazer isto durar todo tempo que eu poderia

First kiss in your first time that I felt connected to anything
Primeiro beijo seu e a primeira vez que me senti conectado a nada

The weight of water, the way you told me to look past everything I had ever learned
O peso da água, o jeito que você me disse para procurar tudo o que eu aprendi no passado

The final word in the final sentence you ever uttered to me was love
A palavra final nos segundos finais era que você já aprendeu a me amar


– Eu quero acreditar, eu preciso acreditar e eu vou acreditar em você, tá? – Eu não conseguia segurar as lágrimas. – Eu não sei como falar, eu não sei o que pedir, só não leva ela de mim, ok? Como eu vou ficar sem a ? Por favor. – Continuei com nossas mãos encaixadas, senti um leve aperto de mão, olhei para o pessoal na janela e eles apontavam para , eu me virei para ela e vi aqueles olhos castanhos meio abertos, ela tentava inclinar a cabeça e olhar para mim, me levantei correndo – , por favor, não se mexe, eu vou chamar alguém. – Quando eu ia levantar o pessoal de fora já tinha chamado a enfermeira que entrou no quarto no momento que eu estava a caminho da porta.

Epílogo

Os anos se passaram rápido desde o casamento da e o meu acidente. Eu entrei em estado de hipotermia, meu corpo poupou energia para tentar me manter viva, mas isso já era um passado distante. Era começo de dezembro, começava a nevar em Londres. Tinha recebido telefonema da na noite anterior, dizendo que Josie queria passar final de semana comigo, ela não queria trazer para não me dar trabalho, difícil entender que Josie nunca me dá trabalho. Ela chegou cedo em casa e estava toda animada, tinha ido ao quarto dela para brincar com as coisas dela.
- A gente pode brincar na neve? - Ela descia as escadas com as botas dela nas mãos.
- A gente pode ir brincar na neve, pai? - Copper perguntava vindo logo atrás dela.
- Claro que podem, esperem eu terminar de comer e nós já vamos, combinado? - Danny respondeu tomando último gole de café, nós dois estávamos morando juntos desde ocorrido, ele foi para casa comigo e nunca mais nos largamos. Tomei meu último gole de chá e fomos para fora.
- Você não vai pegar gripe não, né? - Danny colocava a mão em minha barriga para me parar.
- Não vou amor, estou bem agasalhada - Respondi olhando para ele.
- Então tá, não quero você e nem Joana gripada. - Abaixou e deu um beijo em minha barriga. Joana estava para nascer em fevereiro.
Passamos a manhã brincando com os dois na neve. Combinamos que íamos almoçar na casa do Harry aquele sábado, nós entramos, trocamos de roupa e fomos. Chegamos e estavam todos lá.
- Só faltavam vocês - Izzy dizia ao abrir a porta para entrarmos, ela cumprimentou Danny, eu logo em seguida e abaixou para falar com a minha barriga, eu ainda não estava acostumada com isso. - Oi pequeninha. - Ela deu um beijinho.
- Eu me sinto uma cigana com uma bola de cristal na barriga. - Eu ri entrando e cumprimentando os demais. Nunca era só um almoço, sempre que nos reunirmos o almoço virava festa e passávamos o dia juntos. Já estávamos largados pós-almoço no sofá, as crianças estavam no quarto de brinquedo, menos Buzz, ele já se denominava adolescente e saiu com os amigos naquele sábado e iria dormir na casa de um deles.
- Então, eu e tomamos uma decisão importante - Danny puxou assunto na sala. - A escolha do padrinho da Josie. A madrinha todos sabem que é a .
- Aí se não fosse eu, vocês iam apanhar até eu cansar de bater - respondeu sentando do meu lado passando as mãos na minha barriga. - Você não, a tia não vai bater em você.
- Então, Judd não, já é padrinho da Josie, por isso vai ficar de fora. - Olhava para ele. - Desculpa amigo.
- Então vai ser assim, Tom e Dougie, se posicionem no meio da sala - Danny dizia enquanto Tom e Dougie ficavam de pé e todos começaram a rir. - Prepare a melhor mão de vocês - Danny ficou de pé para narrar. - Será a disputa mais importante de pedra, papel e tesoura.
- Eu estou preparado para disputar esse cargo importante - Dougie respondia com a mão fechada prestes a começar o jogo.
- Pode começar, Danny - Tom dizia arrumando os óculos. - Não vim para brincar. - E Danny começou a narrar, comunicou que seria melhor de três e começou logo de início deu empate, Tom ganhou primeiro ponto, Dougie o segundo ponto.
- Hora da verdade, rapazes - Danny dizia. - É agora, pedra, papel, tesoura. - E Tom e Dougie fizeram suas apostas, Dougie fez tesoura e Tom papel, Dougie saiu comemorando pela casa, veio em direção a minha barriga e a abraçou.
- Eu vou ser o padrinho mais foda desse mundo. - Ele falava para minha barriga. Percebi Tom vindo à minha direção, levantou e ele sentou do outro lado.
- Você pode ser o padrinho mais foda, mas eu vou ser o Tio que leva para Disney. - Respondeu me dando um beijo e mexendo na barriga.
- Você é cruel, Thomas, com isso não se brinca - Dougie respondia rindo.
Observei Danny aparecendo na sala com violão.
- Eu achei uma música perdida no meu notebook e acho que vocês vão gostar os meninos provavelmente lembram qual é. - Ele se sentou no chão e começou a tomar no violão uns acordes, quando começaram a cantar, a letra era linda, quando chegaram ao refrão. - We're the lucky ones, this is the life, when you're nothing more than kids on the run and we're still quite young, we are, we are kissed by the Sun, I guess, we are the lucky ones. - E a letra tinha razão, nós somos sortudos, estávamos nós oito, já faziam sete anos daquela amizade e era difícil acreditar, acreditar que um sorteio nos levou a banda minha vida, da qual me deu amigos maravilhosos e um amor incrível para seguir comigo. Os sonhos eles se realizam sim, não dá forma como queremos, nem no tempo que queremos tudo na nossa vida está escrito de certa forma e um dia irá se realizar. Se eu pudesse dar um conselho para de 2006, aquela garota que sonhava acordada planejava conquistar o mundo, fazia mil planos e tinha medo dele não conseguir realizar, eu diria que o mundo já era dela, só que ela ainda não tinha descoberto e talvez não fosse a hora dela descobrir tudo que o destino tinha de presente para ela.



FIM



Nota da autora: As minhas amadas leitoras e amigas, saiba que foi um prazer enorme escrever para vocês, espero que essa história tenha feito vocês felizes assim como me fez, sonhar um pouco não faz mal!! Obrigada pelo apoio, pelo estimulo, pelas risadas, sem vocês isso jamais teria acontecido e seria somente um sonho qualquer. Quero que saibam que em cada trecho dessa história tem um pouquinho de vocês e sou eternamente grata ao McFLY por colocar vocês em minha vida. Como eu pude viver 23 anos sem vocês?
Carolzinha, obrigada a você, por me acompanhar nessa doidera, você foi a primeira a me estimular a começa tudo isso, obrigada pelo apoio, palavras, conselhos, risadas, conversas até altas horas da madrugada. Que presente você é para mim e sabe muito bem disso.
Uma fanfic dedicada as minhas meninas,

A escritora.






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