Finalizada em: 28/06/2020

Capítulo Único

Verão, sol e calor, um dia perfeito para ir à praia, não é mesmo? E foi isso que minhas amigas e eu fizemos. Decidimos passar o dia inteiro no ambiente praiano, para aproveitar.
E cá estou eu, a caminho de dar um mergulho no mar, para refrescar o corpo. Senti a água gelada cobrir meus pés, o que fez meu corpo estremecer. Andei mais depressa, na esperança de me acostumar mais rápido com a temperatura da água. Assim que cheguei em uma certa altura, mergulhei, sendo abraçada pelas águas. Era muito reconfortante.
Ao subir para superfície, me deparei com uma prancha de surf, boiando ao meu lado. Olhei para os lados, confusa. Quem teria deixado uma prancha em pleno mar? Foi então que eu o vi. A melhor visão que eu já tive em minha vida toda. Ele era baixo, seus cabelos castanhos, agora molhados, fizeram com que escorressem gotas de água pelo seu peitoral tatuado. E aqueles olhos azuis, tão azuis quanto o mar. Percebi que ele estava vindo em minha direção, será que ele percebeu que eu o estava secando? Mas é claro, você não parou de olhar para ele, duh!
— Ei, você achou a minha prancha! — apontou para o objeto, que estava debaixo de meu braço.
— Ah, sim, eu... — limpei a garganta, controle-se, idiota! — Estranhei o fato de uma prancha tão bonita estar boiando por aí. E agora eu vejo que ela é tão bonita quanto o dono.
— Você, está... flertando comigo? — perguntou, uma sobrancelha arqueada.
— Talvez eu esteja, quem sabe? — respondi, me fazendo de desentendida. Me aproximei dele. — Quer que eu pare?
— Isso não foi uma reclamação. — Percebi que ele se aproximou mais de mim.
Nós ficamos nos encarando, até eu quebrar o contato visual.
— Me ensina? — Vi seu olhar se tornar confuso. — Me ensina a surfar. — Concluí.
— Eu ainda não sei seu nome. Eu sou o Louis, prazer!
— Prazer é só na cama, querido. — Ri. — Pode me chamar de .
Louis, como havia se apresentado, me mostrou como ficar em cima da prancha, e alegou que não sabia muito sobre surf, o que me fez olhar para ele desconfiada e acabamos rindo da situação.
Suas mãos seguraram minha cintura, me ajudando a subir na prancha. Aquela proximidade entre nós, estava me matando. Olhei para seus lábios, e a ideia de beijá-los dominou minha mente. E eu via o desejo em seu olhar. Em um piscar de olhos, nossas bocas se juntaram em um beijo que transmitia o desejo de ambos.
Nos separamos, ofegantes.
— Isso está indo rápido demais, não acha? — perguntou.
— Eu gosto da praticidade.
— Então seja minha por hoje, porque eu quero muito te beijar de novo. — respondeu, dando um sorriso sedutor.
E quem sou eu para desperdiçar uma oportunidade dessas? Afinal, eu também queria beijá-lo.
— Então me beije agora.




Fim.



Nota da autora: Sem nota.



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