Capítulo Único
É impossível saber se depois disto ainda podemos ser amigos
Eu sei que você está dizendo que não quer me machucar
E talvez você deva mostrar um pouco de misericórdia
A maneira como você olha, eu sei que você não veio para pedir desculpas
Love You Goodbye - One Direction
Seul, 2021.
Já estava naquele jatinho esperando sua deixa para sair havia algum tempo. E estava cansada, o dia havia sido cansativo e voar de Tóquio para Seul e ter que fazer o trajeto de volta na manhã seguinte a faria se questionar, se não fosse pela razão daquela surpresa relâmpago ao marido. Min-Cafrey estava ansiosa demais para encontrar o marido e a filha, justamente por ser aniversário dele no dia seguinte e aquela sua aparição - tirando uma folga na viagem que teve de fazer para Tóquio de última hora, por conta de sua empresa - tinha também muito a ver com a saudade dela por eles. Yoongi era bem adulto para compreender algumas coisas e se ela não pudesse cometer aquela loucura da ponte áerea e nem tivesse à sua disposição o jatinho particular, ele lidaria de alguma forma com a ausência dela no dia de seu aniversário pela primeira vez em seis desta data comemorativa. Tinha algumas coisas que ela precisaria decidir para os próximos dias e aquela pausa no trabalho para viver um momento normal com seus dois maiores amores parecia ser a terapia mais certa. A comissária que sempre acompanhava seus voos a chamou, dizendo que o carro havia chegado. Ela sorriu animada e satisfeita por não ter que esperar mais. Por mais que Hoseok estivesse atrasado. desceu os degraus da escada com certa pressa, estava ansiosa para encontrar Yoon e a filha Lou. Mal reparou que Hoseok não havia descido do veículo, em sua mente isso fez parte de um dos momentos que ele não era tão solícito com ela, afinal ainda estavam caminhando na amizade. O vidro com as películas pretas, que não deixava ser possível enxergar dentro, de nenhum ângulo, também impossibilitavam de se tocar a isso. Entrou direto pela porta do acompanhante, e somente depois de se sentar e se arrumar no banco, notou que era Seokjin ali. Ela o encarou por alguns segundos, sentindo seu coração acelerado pela surpresa de ser ele e não Hobi, com quem tinha combinado aquela carona para a casa de Namjoon.
- Hobi não pôde vir e me pediu.
A voz de Jin parecia afetada. Ela apenas concordou e os dois entraram naquele silêncio por, pelo menos, o começo do trajeto. Em certo ponto, estendeu o braço para ligar o som, no mesmo instante que Jin, causando um encontro de seus dedos.
Novamente aquela expressão afetada dele e a surpresa dela.
não deixou de se sentir incomodada quando a playlist dele, mesmo tocando a música que os dois adoravam, e nenhuma reação foi esboçada no rosto do melhor amigo. Ele estava concentrado no caminho e no próprio mundo.
- Jin, para o carro - pediu, decidida a quebrar aquele clima incômodo. A última conversa que tinham tido não era memoravelmente boa e ela queria acabar com aquilo.
- O que? - Seokjin desviou o foco um pouco, apenas para perguntar. Submerso nos próprios pensamentos e concentração, não havia entendido.
- Para o carro.
- Por que?
suspirou irritada. Ele não a olhava nos olhos.
Queria chegar logo na casa de Nam para ver Yoongi e Lou, mas não podia mais viver com aquele clima estranho entre ela e o mais velho ali, mesmo que fosse algo recente. Seokjin não ocupava um lugar mínimo em sua vida para que a relação se tornasse rude daquele jeito.
- Para. O. Carro. - Desta vez foi mais firme e disse pausadamente, encarando o perfil dele.
Jin bufou, a conhecia muito bem para contrariar aquele pedido.
Parou o carro no primeiro local que julgou seguro e menos movimentado, era uma rua sem saída e totalmente vazia em um dos cruzamentos da grande avenida Apgujeong-ro.
- Agora olha pra mim, Seokjin. - pediu, firme novamente, enquanto virava seu troco para o encarar e abaixar o volume do som.
- … qual foi agora? - Ele a respondeu impaciente, tirando as mãos do volante e deixando cair em suas pernas.
seguiu com o olhar aquele movimento e permaneceu o olhar baixo.
- Até quando vamos ficar estranhos assim? - questionou com um tom triste. Ela realmente estava com medo de como toda a amizade entre eles estava descendo uma ladeira direto para o afastamento, num curto período de tempo, por descobrir que ele esteve apaixonado por ela em segredo durante todos os anos que se passaram desde que se conheceram.
- Assim como?
- Por Deus, Seokjin! - esbravejou a resposta dele, levando as mãos ao rosto. - Dá pra você ser honesto comigo pelo menos uma vez? Não sei se percebeu, mas eu tô aqui tentando salvar nossa amizade. - O tom da voz de agora era alto e irritado. Jin riu anasalado.
- Salvar o quê, ? Não tem nada que precise ser salvo. - Desta vez ele sorriu, mas o conhecia extremamente bem para saber que era um sorriso falso.
- Se você não olhar nos meus olhos e falar de A a Z o que tem pra falar, eu vou descer desse carro e nós nunca mais vamos nos ver Seokjin. Quase sete anos de uma amizade vai ser jogada no lixo assim, do nada, e sem um desfecho decente. - Ela disse mandona. “Como sempre”, ele pensou.
Seokjin gostava de como podia ser a própria personificação de um furacão, porque ela ditava um rumo diferente para sua vida desde que se conheceram, era como se fosse um tipo de combustível para os dias animados dele e mais realisticamente normais, de vivências cotidianas. E o que mais o agradava era como só com o olhar ele conseguia a ver se acalmar, porque compreendia que seu carinho e amizade conseguiam ser o suficiente para que ela se sentisse segura e toda a tempestade fosse acalmada.
Por muito tempo foi assim, aquele olhar sendo só dele, mas aí Yoongi entrou em cena e aquilo, por parte de Jin, não teve mais efeito.
- Escuta, não tem mesmo-
- Você tá dizendo então que não tem nada, ok, se não tem nada é porque não tem amizade a ser salva. Eu entendi, Jin!
Ela levou a mão até a maçaneta, impulsivamente, mas Jin se jogou por cima de seu corpo, a impedindo de sair.
- Não faz isso… - pediu, ainda segurando a porta e seu corpo tão perto do dela.
- Então converse comigo, Jinnie. - pediu, baixo, sua boca na altura exata do ouvido dele.
Jin soltou a respiração e voltou para seu lugar. Olhando para frente, a rua iluminada somente pelo poste, ele apoiou a cabeça na mão apoiada na porta e a outra desceu direto para a própria perna, tentando limpar o suor de sua palma.
- Eu sei que a gente fez errado. - recomeçou. - Você fez, eu fiz, Yoongi também. Todos temos uma parte nessa história. Mas eu não aguento ver você se afastar assim de mim e dizer que está tudo bem, quando não está. Essa sua mania de priorizar as pessoas que ama e se colocar em último lugar na contagem, é extremamente injusta, oppa.
- É difícil… é isso que você quer ouvir? - virou o rosto para a encarar, diretamente, pela primeira vez. - Eu estava lidando muito bem com isso até Yoongi perceber e… eu devia ter controlado as brincadeiras para que ele não notasse nada. É Min Yoongi, ele sempre capta as coisas. - Mais uma risada anasalada.
- Lidando bem? Tem certeza?
- Deixa eu falar… você não queria ouvir? - A cortou, tentando não soar agressivo, mas sem sucesso. apenas engoliu seco e deixou, se controlando em seu próprio filtro. - Então ele me encurralou, . Como eu ia mentir pra um irmão que a mulher com quem ele casou, está construindo uma família, é perdidamente apaixonado e louco, é a que eu amo? Que a minha melhor amiga é na verdade o único amor que eu já tive na vida?
Não era possível sentir dor ou qualquer sentimento ruim na voz de Jin, apenas o cansaço. queria o abraçar e dizer que estava tudo bem, mas ela não podia, porque não era como se ele estivesse falando de outra pessoa, da qual ela poderia lhe dar conselhos sobre. Era sobre ela, então não tinha como o pegar no colo - como já havia feito inúmeras vezes - e colocar sua amizade em prática. E isso a estava frustrando, porque pela lógica comum, se afastar e deixar o tempo cuidar daquele sentimento quebrado dele, era a melhor alternativa. só não queria. Doía fundo ter que enxergar isso como a possibilidade mais real.
- Sei que conversamos sobre isso anos atrás, no começo. Eu estava bem com o que tínhamos, nossa amizade não era menor do que esse sentimento. O sexo era sim uma das melhores partes e eu não trocaria por nada acordar na minha cama com você do lado ou mais cedo pra te fazer um café da manhã. Não mesmo - continuou, ela controlava a respiração, tentando não chorar com as palavras vindo dele e que a estavam cortando como facas. - Eu realmente compreendia a sua condição naquela época, principalmente porque estava numa frequência parecida. Só que eu teria… eu teria… , eu teria enfrentado todo o estigma daquela época pra ficar com você. Só com você.
Desviar o olhar agora fazia mais sentido para ela e deu um certo alívio naquela dor. Como não iria doer se ela não podia corresponder ele da mesma forma? Desta vez Kim Seokjin não poderia ter o apoio da melhor amiga.
- E quando o Yoon apareceu na sua vida… - riu fraco com a lembrança de como havia acontecido aquilo, a parte da história dos dois que ele mesmo havia se encarregado de ajudar. - Eu me convenci de que não seria certo dizer a ele que estava se relacionando com a minha maior paixão ou te reforçar em nada. Porque por um bom tempo eu acreditei que estava bem com aquilo, até se tornar mais real. Até você fazer dele o que eu basicamente era pra você, só que… com ele foi diferente porque você se apaixonou. - voltou a olhar para ele. - Aí eu me acostumei a não te ter mais da forma como era, me acostumei que você só podia me oferecer sua amizade e pra mim isso foi o suficiente por todos esses anos…
- E… agora? Ainda é o suficiente? - O questionou, a voz mal saindo.
Ele mordeu o lábio inferior e desviou o olhar para a mão na própria perna.
“Droga”, pensou, era o movimento claro de que ele não responderia àquela pergunta para não ter que mentir para ela.
- Você sabe o que fez isso mudar… E… me perdoa por isso, . Eu fiquei comovido pela saudade e não pensei na hora. - Jin a olhou com aquele tom de arrependimento e ela soltou o ar pesado.
Se lembrar do dia que dividiu a cama com Jin e Yoongi a fez ter um certo incômodo no estômago, por que agora, para ela que sabia como ele se sentia, parecia extremamente errado. Se soubesse dos sentimentos, não teria o incluído naquela equação.
- Eu não teria dado continuidade naquilo se ainda soubesse que você se sentia do mesmo jeito. - Um breve silêncio pairou entre os dois e ela se moveu no banco, deitando a cabeça do vidro e olhando para frente. - Depois do casamento você sumiu… - lembrou que ele não apareceu por muito tempo depois do seu casamento repentino com Yoongi. O dia havia sido muito especial e ela se lembraria para sempre com muito amor de um dos momentos mais felizes de sua vida, porém agora tinha aquela sub informação no meio, que atrapalhava um pouco seu pensamento.
- O peso de te ver assinar embaixo do que assinalava Yoongi como sendo o seu único amor me fez recuar. Mas eu não consegui por muito tempo… não?
Revirando em sua memória, concordou. Seokjin sempre sumia por alguns dias e depois retornava, e isso já acontecia havia um bom tempo.
Percebendo o silêncio dela, ele continuou:
- … - chamou e ela o olhou apenas pelo canto do olho. - Não estou reivindicando nada e nem vou, eu sei o meu lugar. Mas é importante dessa vez que-
- Jin… - iniciou, já compreendendo o final daquela sentença.
- A gente precisa. E quando digo a gente, estou sim incluindo o Yoongi nessa. - Ela assentiu. - Você não vai deixar ele por mim e eu sei disso, mas ter toda essa camada revirada e, principalmente, com ele sabendo, não me deixa mais confortável. Porque agora é tudo mais real do que já era ou foi mesmo com o casamento.
Que não era de chorar isso já não se fazia novidade, para ninguém. Mas ali, naquele momento, ouvindo aquele término de relação com ele, ela não teve como segurar as lágrimas que começaram a sair silenciosamente. Se sentia extremamente culpada e confusa.
Queria voltar no tempo e fechar a porta de problemas que alguém havia aberto em sua vida. Além de lidar com a vida profissional que atingia diretamente a sua pessoal familiar e decidir o futuro de pessoas que dependiam dela, agora precisava se resolver com aquela confusão que começava a vir em avalanche. Se Seokjin tivesse colocado a si como prioridade, talvez teria sido diferente. Talvez fosse com ele que ela estaria casada e apaixonada naquele momento.
Mas como alimentar isso se acreditava na rotação decisiva do universo? O destino era aquele que ela estava vivendo, não era?
- Minha relação com ele precisa continuar sendo saudável, você entende?
Naquele momento? Não.
- Você está quebrando meu coração, Jin. - soluçou, agora liberando o choro compulsivo. - Mas eu sei que não faria isso intencionalmente.
- Então estamos quites, você quebrou o meu quando casou.
A troca de sorrisos foi melancólica, claro. Mas o silêncio foi pior.
- Posso te pedir uma última vez? Sabe… pra terminar do jeito certo igual nos filmes… Por mais que o comentário fosse idiota, riu, reconhecendo o tom que ele usava para manter o humor e tirar aquela tensão.
- Você está terminando comigo e quer transar uma última vez? Seu cafajeste! - fez careta.
- Preciso ter uma última imagem melhor de você do que essa… chorando. Agora eu entendo porque não chora, você não sabe chorar e aí fica estranha. Seria melhor mesmo a imagem de você aqui nesse banco comigo.
- Jin! - lhe desferiu um tapa fraco, rindo. - Pervertido. Tá aproveitando pra falar essas coisas só porque… porque… - deixou no ar.
Novamente o silêncio.
Nesse meio tempo ela pensou, cogitou e repensou. Yoongi diria o que se ela lhe contasse que foi de Jin pela última vez pouco tempo antes de encontrá-lo na surpresa do aniversário dele?
Talvez ela devesse colocar isso em uma ordem subsequente daqueles acontecimentos, porque naquele momento, em silêncio, encarando Seokjin, a Lee-Cafrey queria aquela despedida. E ele parecia entender ela perfeitamente, pois a mão que ainda estava na própria perna foi em direção ao rosto molhado dela, limpando aquelas lágrimas.
- Eu prometo não contabilizar essa no histórico de coração quebrado. - Jin sussurrou e ela assentiu, sentindo aquele toque eletrizar seu corpo.
Tocar seus lábios nos dele pareceu certo naquele momento inicial. De uma forma sem que ela conseguisse explicar posteriormente, estava sentindo o princípio de borboletas no estômago. Mas não teve um meio ou fim e aquela sensação era equivocada, ela não se sentia daquela forma por ele. Seokjin era seu melhor amigo desde os 19 anos, e a amizade estava acima de qualquer relação sexual que tiveram por anos no passado, antes dela conhecer Yoongi e se apaixonar perdidamente por ele.
Yoongi. Seu marido, homem com quem havia adotado um lindo bebê há pouco tempo e que seu coração escolheu para amar sem premissas.
Ela não podia fazer aquilo com a amizade dos dois e nem consigo. Yoongi aceitaria por saber dos fatos? Por já ter se aventurado a viver uma experiência a três com e o terceiro elemento ser justamente o melhor amigo dos dois; ele entenderia como? Porque naquele momento, quando sentiu a mão de Seokjin descer mais para sua cintura e lhe apertar, pedindo passagem para aprofundar aquele beijo, ela enxergou que era errado de muitas formas.
E Jin nunca havia sido tão explícito daquela forma, antes. Colocar o relacionamento dela com Yoon pareceu ser para ele o correto a se fazer, mas a tendo ali, o enxergando por completo e sabendo de A a Z sobre seus sentimentos, fez com que seu egoísmo e vontade de ter pela última vez ultrapassassem qualquer senso racional que ele tinha. Embora não fosse de seu caráter agir daquela forma.
Mas o que poderia fazer se naquele momento estava movido pela mulher que era o seu maior motivo de comoção?
Infelizmente fundou-se aquela nova regra entre os dois: a distância de toda forma. Não poderiam se ver mais, se tocar ou sequer saber um sobre o outro.
não poderia ajudar seu melhor amigo a superar uma paixão não correspondida, porque ela era esse sujeito da oração. E muito menos corresponderia àquele pedido dele, por uma última despedida, seria cruel demais com Jin e não conseguiria carregar esse peso. Independente de passado, seria uma traição como toda outra.
Seokjin não lutaria para ter o amor correspondido porque aquele já tinha “dono” e era seu melhor amigo, um irmão. Infelizmente ele tinha que fazer uma escolha e, no contexto geral de sua vida, Yoongi seria esta.
- Jin… - foi a primeira a se afastar, cortando aqueles segundos lentos que duraram o selar dos lábios. Mas manteve seus olhos fechados.
Ele suspirou, fechando os olhos e encostando a sua testa na dela. Compreendia, apesar de inconscientemente estar querendo lançar o “dane-se” e fazer com que ela sentisse vontade de ser dele.
- Você sabe que ainda vai ser muito feliz, não sabe?
- …
- Eu nunca vou esquecer de todos esses anos que você esteve ao meu lado, Seokjin. - Ela abriu os olhos. - Todas as vezes que me apoiou, me protegeu… me amou. E quando você estiver pronto, eu também vou estar… Eu vou estar te esperando de volta.
Jin abriu os olhos para encará-la, seu coração gritava para que a interpretação daquela última fala fosse “ela está dizendo que eventualmente vocês irão acontecer”, mas sabia que não era a resposta certa. estava sendo honesta e deixando claro que eram sim almas gêmeas, mas entre a amizade.
- Eu amo você, senhora Min - disse e a abraçou, sorrindo da maneira mais sincera e honesta que podia.
FIM
Nota da autora: Dia de ouvir One Direction e Love You Goodbye = uma onshot rapidinha para o BTS World - A Saga, só para situar do que vem por aí hahah
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