Capítulo Único
Eu não conseguia não pensar em como ela era linda; daquelas pessoas que fazem a gente sorrir só de ver de longe. Enquanto velava o sono dela -de onde ela resmungava coisas desconexas e fazia expressões estranhas-, me peguei pensando na sorte que eu tinha por ter ela ali.
Certo que às vezes -mais vezes do que eu gostaria- a gente tinha nossas discussões, e ela costumava me deixar maluco, mas eu não podia deixar de ser apaixonado por ela. A vi se mexer mais lentamente e senti que ela tinha acordado. Ela não ficava muito tempo dormindo depois que eu acordava, parecia que sentia que estava sendo observada.
- Conchinha de dentro. – ela sussurrou, do nada, e virou de costas pra mim, grudando o corpo ao meu, puxando o meu braço e o colocando em volta da própria cintura.
Eu podia sentir ela sorrindo mesmo estando de costas. Era incrível como ela fazia aquilo todas as vezes, e todas as vezes eu amava o jeito como se ela encaixava certinho naquele abraço. Passei a mão por toda extensão da perna dela, até chegar à nuca, onde eu pude puxar o cabelo -com um pouco mais de força- pro lado; o cheiro bom que saía dali com o movimento, me deixava extasiado. Além disso, sabia que aquele gesto a deixava completamente entregue.
- Não, agora não. – levantou rápido da cama, puxando o lençol pra cobrir o corpo. Era uma mania que ela tinha, se esconder de mim, mesmo sabendo o quanto eu idolatrava aquele corpo. – Preciso fazer algumas coisas antes.
Rolei os olhos e murmurei um “vai logo”, que ela prontamente atendeu. As memórias da noite passada voltaram depressa, enquanto ela saiu do quarto e eu tinha que esperar. Era de se imaginar que, depois de alguns bons anos de casados, as coisas tivessem esfriado, mas com ela era diferente. Aquelas curvas deliciosas, escorregando pelas minhas mãos; aqueles olhos, me olhando do fundo da alma; aquele beijo doce, viciante, que só ela tinha... só me faziam ter ainda mais certeza de que ela era a mulher da minha vida, a única que colocava um sorriso no meu rosto. E que aquele romance não ia esfriar, de jeito nenhum...
Não quando ela abria a porta daquele jeito e me olhava com aquele sorriso no rosto.
A mulher dos meus sonhos veio até mim, com o lençol arrastando pelo chão, e se colou em posição de conchinha de novo, provavelmente esperando que eu continuasse o que eu fazia antes. Refiz o caminho da minha mão e, depois de puxar o cabelo dela novamente, mordi com força sua orelha. Dela, ouvi um suspiro baixinho, indicando que eu conhecia ela como ninguém.
Virei ela de barriga pra cima e fiquei por cima dela, deixando que ela colocasse os braços ao redor da minha cabeça. Ela sorria de olhos fechados, enquanto eu segurava a cabeça dela entre minhas mãos.
- Seu corpo é o mar por onde quero navegar... – ela abriu os olhos só para os rolar em seguida. – E no meu colo te ninar.
Beijei ela por um tempo, antes dela me empurrar de leve pra parar.
- Me beijar não vai mudar o fato de que eu não sou muito fã dessa música, querido...
- É a tua música. – falei e puder perceber que ela não acreditava muito em mim. Mordi de leve o pescoço dela, sentindo ela estremecer um pouco. – Tão doce é o perfume de você, Inara...
Ela gargalhou, murmurou um “você não existe” e me puxou pra mais um desses beijos de tirar o fôlego. Puxei a perna dela pra cima, conseguindo finalmente me encaixar como eu queria. Isso fez com que ela voltasse a abrir os olhos, me deixando mais uma vez extasiado com o brilho que irradiava deles.
- Para com essa conversa e me faz sua...
- Inara é minha vida, meu sorriso, meu sonhar... – murmurei, provocando a ira da minha esposa. Tudo que ela fez foi rolar os olhos mais uma vez e cobrir o rosto com as mãos. – Inara, meu véu de luar...
No fim, eu torcia pra que aquilo se repetisse por muitos e muitos anos...
Certo que às vezes -mais vezes do que eu gostaria- a gente tinha nossas discussões, e ela costumava me deixar maluco, mas eu não podia deixar de ser apaixonado por ela. A vi se mexer mais lentamente e senti que ela tinha acordado. Ela não ficava muito tempo dormindo depois que eu acordava, parecia que sentia que estava sendo observada.
- Conchinha de dentro. – ela sussurrou, do nada, e virou de costas pra mim, grudando o corpo ao meu, puxando o meu braço e o colocando em volta da própria cintura.
Eu podia sentir ela sorrindo mesmo estando de costas. Era incrível como ela fazia aquilo todas as vezes, e todas as vezes eu amava o jeito como se ela encaixava certinho naquele abraço. Passei a mão por toda extensão da perna dela, até chegar à nuca, onde eu pude puxar o cabelo -com um pouco mais de força- pro lado; o cheiro bom que saía dali com o movimento, me deixava extasiado. Além disso, sabia que aquele gesto a deixava completamente entregue.
- Não, agora não. – levantou rápido da cama, puxando o lençol pra cobrir o corpo. Era uma mania que ela tinha, se esconder de mim, mesmo sabendo o quanto eu idolatrava aquele corpo. – Preciso fazer algumas coisas antes.
Rolei os olhos e murmurei um “vai logo”, que ela prontamente atendeu. As memórias da noite passada voltaram depressa, enquanto ela saiu do quarto e eu tinha que esperar. Era de se imaginar que, depois de alguns bons anos de casados, as coisas tivessem esfriado, mas com ela era diferente. Aquelas curvas deliciosas, escorregando pelas minhas mãos; aqueles olhos, me olhando do fundo da alma; aquele beijo doce, viciante, que só ela tinha... só me faziam ter ainda mais certeza de que ela era a mulher da minha vida, a única que colocava um sorriso no meu rosto. E que aquele romance não ia esfriar, de jeito nenhum...
Não quando ela abria a porta daquele jeito e me olhava com aquele sorriso no rosto.
A mulher dos meus sonhos veio até mim, com o lençol arrastando pelo chão, e se colou em posição de conchinha de novo, provavelmente esperando que eu continuasse o que eu fazia antes. Refiz o caminho da minha mão e, depois de puxar o cabelo dela novamente, mordi com força sua orelha. Dela, ouvi um suspiro baixinho, indicando que eu conhecia ela como ninguém.
Virei ela de barriga pra cima e fiquei por cima dela, deixando que ela colocasse os braços ao redor da minha cabeça. Ela sorria de olhos fechados, enquanto eu segurava a cabeça dela entre minhas mãos.
- Seu corpo é o mar por onde quero navegar... – ela abriu os olhos só para os rolar em seguida. – E no meu colo te ninar.
Beijei ela por um tempo, antes dela me empurrar de leve pra parar.
- Me beijar não vai mudar o fato de que eu não sou muito fã dessa música, querido...
- É a tua música. – falei e puder perceber que ela não acreditava muito em mim. Mordi de leve o pescoço dela, sentindo ela estremecer um pouco. – Tão doce é o perfume de você, Inara...
Ela gargalhou, murmurou um “você não existe” e me puxou pra mais um desses beijos de tirar o fôlego. Puxei a perna dela pra cima, conseguindo finalmente me encaixar como eu queria. Isso fez com que ela voltasse a abrir os olhos, me deixando mais uma vez extasiado com o brilho que irradiava deles.
- Para com essa conversa e me faz sua...
- Inara é minha vida, meu sorriso, meu sonhar... – murmurei, provocando a ira da minha esposa. Tudo que ela fez foi rolar os olhos mais uma vez e cobrir o rosto com as mãos. – Inara, meu véu de luar...
No fim, eu torcia pra que aquilo se repetisse por muitos e muitos anos...
Fim
Nota da autora: Algumas cenas são muito eu e meu boy (morrendo eternamente de vergonha, mas, ao mesmo tempo, feliz por compartilhar, vai entender). Não sei se ele pensa exatamente como o cara da fic, maaaas nunca me fez acreditar que não pensava, então, vamos torcer que sim rsrs.
No final, eu não sabia que eu gostava tanto de pagode, quando eu comecei a escrever essa fic. Então, espero que curtam.
Outras Fanfics:
» Roteiro de Viagem: Brasil {Originais, Em Andamento}
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
No final, eu não sabia que eu gostava tanto de pagode, quando eu comecei a escrever essa fic. Então, espero que curtam.
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