Finalizada em: 14/03/2020

Capítulo Único

A parte ruim de ser filha de uma das pessoas mais bem sucedidas da cidade era que null sempre era reconhecida por onde ela passava, obrigando a garota pensar duas vezes antes de fazer qualquer coisa que pudesse prejudicar o seu pai, devido ao peso do sobrenome que ambos carregavam.
Em muitas festas, aquele detalhe impediu null de fazer o que ela tinha vontade, não que ela se importasse com o que pensavam a seu respeito, mas tudo o que a garota menos queria era ser o motivo de algo que pudesse prejudicar o sucesso do pai.
Para não passar pelo mesmo problema, na festa de aniversário da empresa do pai, que era dono da maior editora da cidade e sempre reunia grandes nomes em suas comemorações, null sugeriu que o mais velho fizesse um baile de máscaras para comemorar o grande sucesso do ano que estava chegando ao fim, fazendo com que Joseph null aprovasse a ideia de imediato.
Sabendo que seria reconhecida - mesmo usando aquela máscara - apenas pelos seus familiares, que a viram saindo com aquele vestido extravagante, null aproveitava a festa ao lado de sua melhor amiga, null, sem importar com as pessoas que estavam ao redor. Gostava da ideia se sentir invisível às vezes, já que sempre que olhavam ou dirigiam a palavra a ela, era impossível não citar o nome do seu pai. Um dos pedidos da filha mais nova foi que os pais e o irmão fingissem que não a conheciam naquele baile de máscaras. null sabia que se não pedisse, seus pais fariam questão de apresentá-la a todos os convidados ali presentes.
- Eu quero aquele moço ali. – null falou no ouvido da amiga, devido ao barulho da música, apontando para dois rapazes parados do outro lado do salão. – O mais baixo, que está com um copo de cerveja na mão.
null direcionou o olhar para onde os dois rapazes estavam, vendo o homem que a melhor amiga havia feito a descrição ao lado de um rapaz mais alto que segurava um copo com whisky. Ele sorriu para null, talvez percebendo que estava sendo observado, fazendo com que a garota desviasse o olhar.
- A festa acabou de começar e você já quer beijar na boca? – null perguntou, mesmo já sabendo a resposta, enquanto ria da amiga. – Sem contar que é um perigo beijar alguém onde vemos apenas uma parte do rosto.
- Beleza não é nada e eu aprendi que devemos gostar das pessoas pelo o que elas têm por dentro... Da calça. – Completou, fazendo a amiga ao lado gargalhar. – Bom, pelo menos banguelo ele não é, já recebi um sorriso que, por sinal, é muito bonito.
- Então se joga, meu amor, não perde tempo, não. – null incentivou ao ver os olhos dela brilharem. – Vamos lá, eu faço companhia pro amigo dele que também vai sobrar para que ele não atrapalhe os seus esquemas.
- Já te disse que você é a melhor amiga do mundo? – null perguntou, abraçando a amiga pelos ombros enquanto elas andavam em direção aos rapazes.
As duas não tinham nenhum problema em tomar iniciativa quando queriam fazer alguma coisa, não suportavam a ideia de que eram os homens que sempre deveriam dar o primeiro passo. Quando null e null queriam alguma coisa, elas não pensavam duas vezes antes de ir atrás para conseguir, as amigas sempre diziam que era melhor acordarem arrependidas do que dormir cheias de vontades.
Foram até os dois rapazes dançando. null percebeu que o rapaz por quem null estava interessada sorriu ao ver as duas se aproximando, logo depois falou alguma coisa com o amigo.
Os quatro começaram a dançar juntos, já que a música animada os impossibilitava de ficarem parados. Em um momento, o rapaz que dançava com null aproximou-se da garota para que eles pudessem dançar juntos. O outro rapaz fez o mesmo com null, segurando a garota pela cintura, fazendo-a sorrir com o atrevimento. Os dois casais só pararam de dançar quando a música foi finalizada e substituída por outra, fazendo com que eles conversassem pela primeira vez.
- Olá, meninos, tudo bem? – null cumprimentou beijando o rosto dos dois, logo em seguida null fez o mesmo.
- Fiquei melhor agora. – O alvo de null respondeu fazendo null segurar a risada por causa daquela resposta, ela percebeu que o outro rapaz fez a mesma coisa. – Podemos conversar mais à vontade? – Continuou direto, sem querer perder tempo.
null assentiu de imediato por saber que null jamais se importaria, enquanto o rapaz ainda precisou olhar para o amigo ao lado, que acenou positivamente, incentivando o rapaz.
- Só fica de olho no celular. – O que estava com o copo de whisky pediu antes ver o recém casal formado se afastar. – Aceita? – Apontou o copo em direção a null que continuava parada em sua frente, assim que os outros dois saíram.
- Não, obrigada, eu não sou muito fã de whisky. – Ela sorriu ao agradecer, apontando para o copo de cerveja em mãos.
Observou o rapaz que apenas assentiu e voltou a olhar tudo ao redor. Ele era alto, moreno e tinha a barba por fazer, bem parecido com os homens com quem null se envolvia. O perfume forte, que ela conseguia sentir mesmo não estando tão próxima, também não passou despercebido. Por um segundo, lembrou de null, imaginou que a amiga estaria aproveitando muito bem a noite e então null decidiu aproveitar da mesma forma. Não tinha nada a perder, e apesar de ter julgado a amiga por ter se interessado por um cara mascarado, aquele que estava em sua frente também havia lhe chamado a atenção.
- Nossos amigos já devem estar aproveitando bem a festa... – Deixou no ar para ver a reação dele.
- Eu não tenho dúvidas disso. – Ele respondeu sorrindo, expondo mais uma coisa que chamou a atenção de null, o sorriso era sempre o que ela mais gostava de observar em alguém.
- Não quer fazer o mesmo? – Perguntou de uma vez, deixando um sorriso de lado escapar.
- Esse anel em seu dedo representa compromisso? – Ele quis saber apontando para a mão dela com o olhar.
- Claro que não. – Riu e negou com a cabeça. – Se representasse eu nem estaria aqui com você, é só para completar o look da noite.
- Então eu não vejo motivos para recusar a proposta. – Ele sorriu e levantou o seu copo.
Os dois riram e brindaram antes de acabar de uma só vez com as bebidas que seguravam e depositar os copos vazios em uma mesa qualquer. Os olhos se cruzaram antes mesmo que um se aproximasse do outro, em seguida, Give Me Love começou a tocar assim que null depositou os braços no pescoço de do rapaz. O que era para ser um beijo, acabou se transformando em uma nova dança. Com os corpos colados e a música lenta, eles não conseguiam deixar os corpos imóveis e nem tinham motivos para isso.
- Meu pai deve estar tendo um treco por causa dessa música. – null pensou alto ao lembrar do gosto musical um tanto quanto diferente do pai.
- Então eu estou dançando com null null? – O mascarado perguntou num tom quase irônico, fazendo com que ela sorrisse.
Apesar das poucas palavras que estavam sendo trocadas, os dois não paravam de dançar. As mãos dela quase encostavam nos fios de cabelo do rapaz, enquanto as dele também dançavam lentamente na cintura dela.
- Não sabia que eu era tão famosa assim. – Ela brincou, olhando nos olhos dele que, mesmo com a pouca luz, ela percebeu que brilhavam.
- Você não imagina o quanto.
- E você, quem é? – null quis saber, quando a música chegou ao fim.
- Um convidado qualquer da festa. – Ele deu de ombros.
- Não tem nome?
- Isso tem alguma importância agora? – Respondeu com uma pergunta, num tom misterioso.
- Não, nenhuma. – null finalizou o assunto antes de beijá-lo.
Os lábios se juntaram com uma certa urgência, enquanto as mãos de ambos não seguiam o ritmo da música que tocava no momento. O encontro das línguas com gostos de bebidas causavam arrepios e sensações novas em ambos os corpos. Quando faltou o ar, os dois se afastaram, não sem antes trocar alguns selinhos.
- Vem comigo. – null convidou, segurando a mão dele para guiá-lo, sem esperar por uma resposta.
Entraram na primeira porta que viram no andar de cima do salão, o que parecia ser um escritório. Havia porta-retratos decorativos, um globo de neve e muitos papéis espalhados pela mesa. null sentiu a consciência pesar ao bagunçar tudo, empurrando as coisas para o lado e sentando-se na mesa, deixando o desejo falar mais alto. Logo em seguida, o homem aproximou-se, ficando entre suas pernas e agarrando null com mais intensidade, já que naquele momentos os dois não tinham uma plateia em volta. Quando ela desabotoou a camisa, levando alguns segundos para observar o físico e uma tatuagem que ele tinha no braço esquerdo, o celular do rapaz começou a tocar, fazendo com que ele se afastasse apenas para desligar o aparelho. Ao olhar a tela, seu semblante decepcionado não passou despercebido por null.
- O que foi? – Perguntou preocupada, querendo saber o que aconteceu.
- São meia-noite. Eu vou viajar e preciso sair daqui agora para não me atrasar. – Respondeu já arrumando a camisa. – Me desculpa por isso.
- Não tem problema, eu te entendo. – Ela sorriu, apesar de ter ficado desapontada por não poder aproveitar o restante da noite como planejava, ela sabia que ele não tinha outra escolha.
- Me ajuda a procurar os nossos amigos? – Ele pediu, esticando o braço para segurar em sua mão.
- Claro. – Sorriu ao responder e segurou na mão do rapaz antes de irem para o andar de baixo.
Assim que desceu, eles encontraram os dois amigos dançando juntos na pista, vez ou outra eles trocavam algumas palavras e pareciam estar se divertindo. O rapaz que estava com null falou que eles deviam ir embora e o outro homem ainda confirmou no relógio de bolso que tinha, torcendo para que o amigo estivesse errado. Ao ver a hora, ele se despediu de null, que não parava de olhar a mão de null que segurava firme a do outro rapaz.
- Tchau, null, até qualquer hora. – O rapaz se despediu dela, antes de beijá-la mais uma vez e sair.
A garota respirou fundo, sabendo que não encontraria mais aquele homem que ela sequer sabia o nome, antes de voltar para perto da amiga e enfrentar todas as perguntas que ela sabia que viriam.


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null e null estavam se arrumando para a festa enquanto conversavam. Apesar do tempo que passou, as duas não tinham conseguido tirar da cabeça aqueles rapazes que conheceram no baile de máscaras. Nenhuma das duas trocou contato com eles e não sabia sequer o nome deles.
Era dia 31 de dezembro, virada do ano e consequentemente a festa de aniversário de null, irmão de null que, apesar de não gostar e não achar uma boa data para comemorações, sempre fazia questão de não deixar aquele dia passar em branco.
Convidou os amigos. Apesar da quantidade, ele dizia que eram só os mais próximos, para comemorarem o seu dia e o novo ano que estava chegando junto com ele, em sua casa. Os seus pais estavam viajando e null não pensou duas vezes antes de usar a liberdade que tinha na casa ao seu favor.
Apesar de estar completando 24 anos, ele quis fazer uma festa diferente, com brinquedos para adultos, pistola de água, bolinhas de sabão e tudo mais que pudesse fazer os seus amigos se divertirem.
Assim que as duas terminaram a produção, desceram, visto que já dava para ouvir muitas vozes por cima da música e já havia passado do horário de início da festa. Ainda na escada, null encarou boquiaberta a quantidade de pessoas que estavam ali, e o seu irmão ainda tinha a coragem de dizer que só os mais próximos foram convidados.
- Eu nunca vi tanto homem bonito reunido. – null confessou, quando as duas chegaram no andar de baixo.
- E que comece a festa. – Disse em resposta, pegando uma bebida com o garçom que passava e brindando com a amiga.
Pouco tempo havia passado e elas continuavam dançando, por um momento null viu null a encarando e null, mas logo em seguida ele sumiu no meio das pessoas. null dançava e bebia sua terceira ou quarta cerveja enquanto null sorria para o celular, respondendo uma mensagem de alguém que null não teve a curiosidade de saber quem era.
- Amiga, meu celular está descarregando, vou colocar pra carregar lá em cima para tirarmos algumas fotos mais tarde. – Ela avisou, voltando a sua atenção para a amiga.
- Tudo bem, não demora e deixa a porta do meu quarto fechada, por favor. – null pediu e null assentiu antes de sair.
Cerca de 20 minutos se passaram quando null começou a estranhar a demora de null que havia subido apenas para carregar o celular. Decidiu ir atrás da amiga, a sala estava muito cheia e isso dificultava o seu caminhar. Uma garota bêbada esbarrou em null, fazendo com que ela se esbarrasse em outro alguém que a segurou com uma das mãos.
Primeiro ela olhou para os olhos do rapaz, com a impressão de já os ter visto antes, logo em seguida observou o braço tatuado que ainda segurava seu corpo e na outra mão, ele segurava um copo de whisky. E então a ficha de null caiu.
- O que você está fazendo aqui? – Ela perguntou, surpresa demais por ter encontrado o rapaz com quem ela ficou no baile de máscaras, no aniversário do seu irmão.
- Boa noite pra você também, null. – Ele brincou, divertindo-se com a confusão dela. – Juro que não vim de penetra, o null me convidou.
- Mas... – Ela riu ainda confusa e sem saber por onde começar os seus questionamentos. – Vocês se conheceram no baile?
- Não, já sou amigo do seu irmão há muito tempo.
- E como eu nunca soube de você? Nunca vi vocês juntos ou sequer uma foto dos dois. – Ela seguia expondo as suas dúvidas, tentando compreender aquela história.
Ele explicou que conheceu null em um intercâmbio que os dois fizeram há muito tempo atrás, eles mantiveram o contato e por estar na cidade, o irmão de null o convidou para o baile e insistiu para que ele voltasse para o seu aniversário. Disse também que tinha algumas fotos com null, mas da época do intercâmbio. Como muito tempo se passou, talvez ela já tivesse visto alguma imagem dos dois, mas dificilmente reconheceria. Ainda mais que a primeira vez em que eles se encontraram, uma máscara cobria uma boa parte do seu rosto.
- Bom, já que você é amigo do meu irmão, acho que não tem motivos para não me dizer o seu nome. – null disse depois que ele se explicou, não conseguia e nem queria parar aquela conversa e muito menos deixar de apreciar aquele rosto livre de máscara.
- null, muito prazer. – Ele se apresentou, estendendo a mão para apertar a de null que respondeu de imediato o cumprimento. – Quase me derrubou, estava me procurando por aqui? – Ele perguntou brincando, mesmo sabendo que era impossível aquela resposta ser positiva.
- Ah, claro. Eu nem sabia o seu nome mas um passarinho me contou que você era amigo do meu irmão e estaria aqui hoje. – Ela entrou na brincadeira também. – Na verdade eu estava procurando a minha amiga null que estava no baile de máscaras comigo. Ela subiu para colocar o celular pra carregar, mas tá demorando pra voltar.
- Vai ver ela foi aproveitar a festa de outras formas. – Insinuou antes beber um pouco do whisky que segurava.
- Não duvido.
- Não quer fazer o mesmo? – null sugeriu, usando as mesmas palavras que null usou da outra vez em que eles se encontraram.
- Acho que eu já ouvi isso antes, ou melhor, falei. – null riu e null a acompanhou. – Mas eu gostaria muito de terminar o que começamos. – Completou e mordeu os lábios na intenção de esconder o sorriso malicioso que surgiu. – Mas antes eu queria saber se você vai fugir de novo quando der meia-noite. – Ela quis saber quando ele se aproximou.
- Hoje não. – Ele gargalhou. – Hoje eu vim sozinho e não tenho horário para ir embora, pode aproveitar da minha companhia a noite toda.
null sorriu com a resposta antes de ter os lábios cobertos pelos de null em um beijo calmo, quase como se estivessem reconhecendo o território. Não se importavam com as pessoas ao redor, mas sabiam que ia precisar estar a sós em um outro lugar para continuar o que haviam começado.
- Não gostaria de me apresentar o restante da casa? – null sussurrou próximo ao ouvido de null, causando arrepios nela ao entender o sentido daquela frase.
- Eu adoraria, podemos começar pelo meu quarto. – Ela piscou pra ele, que depositou um selinho em seus lábios, aprovando a ideia.
Os dois subiram as escadas de mãos dadas, ao chegar no corredor vazio, null agarrou null novamente, alternando os beijos entre os lábios e o pescoço da garota, enquanto suas mãos percorriam o corpo dela. null puxou a camiseta do rapaz, gastando alguns segundos para observar o tronco nu do homem. Teria continuado se null não tivesse puxado null para um outro beijo, dessa vez com mais urgência que o outro. As unhas de null marcavam as costas dele, que continuava com os seus lábios grudados nos dela.
Quando null fez a menção de tirar o vestido de null, a garota percebeu que eles estavam num lugar não muito propício para continuar o que estavam fazendo. Ela puxou a mão dele e entraram no quarto que ele julgou ser o de null. Os dois teriam continuado se um casal já não estivesse na cama dela fazendo o que eles pretendiam fazer.
- null?
- null?
- null?
- null?
Os quatros gritaram os nomes dos que estavam presentes ali, quase no mesmo momento, assustados com a situação em que se encontravam. null vestia a sua roupa com pressa, assim como null. null continuava paralisada observando a cena enquanto null se escondia atrás dela.
- Desde de quando você está ficando com o meu irmão? – null direcionou a sua fala para null que tentava a todo custo arrumar o seu vestido.
- Desde quando você conhece a minha irmã? – Foi a vez de null perguntar para null. – Cara, você ia transar com a minha irmã?
- Você estava transando com a minha melhor amiga e na minha cama, seu filho da puta. – null quem respondeu antes mesmo que null pensasse em dizer alguma coisa.
Alguns segundos de silêncio foi necessário para que os quatro gargalhassem pela situação em que eles se encontravam, deixando de lado qualquer constrangimento.
- Eu não acredito que isso está acontecendo, será que eu não posso nem transar em paz no meu próprio quarto? – null reclamou, apesar do bom humor. – Sabe, eu queria muito uma explicação.
- Seu irmão estava aqui se olhando no espelho, já que o quarto dele estava ocupado, ai eu entrei e...
- Ok, não precisa continuar, acho que é melhor eu não saber. – null interrompeu, fazendo os três rirem.
- null, já, já vai começar a queima de fogos. Todos já estão lá fora te esperando pra ver e cantar parabéns pra você. – Um rapaz apareceu na porta aberta, avisando os que estavam lá dentro.
- Já estamos descendo. – null falou e já saiu do quarto, evitando continuar aquela conversa.
- Eu também vou descer, não quero perder a queima de fogos. – null usou aquilo como desculpas, saindo do quarto para não passar pelo interrogatório da amiga.
Ao se ver sozinha com null, null riu novamente da situação, contagiando o rapaz que sequer acreditava no que estava acontecendo.
- Vai correr pra ver os fogos também? – null perguntou, sem conseguir conter a risada.
- Não era bem o que eu queria, mas aqueles dois conseguiram acabar com o clima.
- Eu tenho uma sugestão. – null deixou no ar, se aproximando. – Podemos ver os fogos, dar parabéns pro seu irmão e depois podemos ir pro hotel onde eu estou, tenho certeza que ninguém vai aparecer lá para atrapalhar.
- Olha, ultimamente eu não duvido de mais nada. – null disse negando com a cabeça. – Mas eu amei a ideia e se aparecer mais alguém atrapalhando, eu jogo uma pedra na cabeça da pessoa e a gente continua.
null sorriu e beijou null, logo depois vestiu a sua roupa e a abraçou pelo ombro para que eles pudessem descer. Assim que os dois chegaram à parte externa da casa, a queima de fogos começou, junto com os gritos das pessoas presentes e as felicitações direcionadas a null.
- Feliz ano novo, coisa linda. – null desejou sorrindo e olhando para null.
- Feliz ano novo. – Ela respondeu, com um sorriso nos lábios quase maior que o dele, antes de beijá-lo.


Fim.


Nota da autora: Olá, amores, espero que tenham gostado da história, não deixem de comentar o acharam. Para conhecer outras histórias minhas, é só entrar no grupo do facebook. Beijoos! https://www.facebook.com/groups/ficsdabru/




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