Capítulo Único
Silenciosamente, o observei se sentar exausto, seus ombros mal suportavam o peso que era obrigado a carregar. A venda que costumava estar em sua face, ele a segurava entre seus dedos. Me aproximei com cautela.
— Você não precisa fingir que está tudo bem a todo momento.
Quebrei o silêncio me colocando a frente dele. Minha mão esquerda tocava seu ombro enquanto a direita havia retirado a venda de seus dedos. Beijei ambas pálpebras dele antes de relocar o tecido suavemente sobre as íris claras.
— Você sabe que não posso. — Ele me ofereceu um sorriso cansado, deixando sua cabeça recostar sobre meu tronco.
— Hey. — Ergui a face dele, beijando-lhe os lábios de modo suave. — Eu estou aqui, não?! — Ofereci um sorriso de diversão enquanto me ajoelhava a frente dele. — Você não está sozinho. — Lhe disse com firmeza enquanto segurava as mãos dele nas minhas.
— Você poderia teria sido uma ótima feiticeira se tivesse permanecido. — Gojo riu sinceramente pela primeira vez naquela noite, me deixando mais tranquila.
— Eu sei, poderia tê-lo superado se não fosse por aquele incidente. — Dei de ombros dramaticamente, arrancando mais uma gargalhada dele.
As pessoas estavam acostumadas apenas a ver as habilidades assustadoramente de Satoru; eles esqueciam do ser humano que havia por trás do feiticeiro. Enquanto ele evoluía assustadoramente, os anciões começaram a temê-lo: muitos o evitavam e outros buscavam controlá-lo com medo de que Gojo se voltasse contra eles. Ninguém procurava enxergar quem ele realmente era, a figura que Satoru usara para esconder seu verdadeiro eu era mal interpretada e poucos prestavam atenção nas fissuras de sua fachada.
— Me superar somente nos seus sonhos. — Ele me respondeu com seu humor de volta à superfície.
— Eu ainda posso sonhar então? — Arqueei uma sobrancelha, entrando em seu jogo.
— O que você faria se me superasse?! — Ele me indagou com um sorriso zombeteiro em seus lábios enquanto se levantava; sua altura superando em muito a minha.
— Lhe daria algum descanso. — O respondi com sinceridade, meus braços envolveram a cintura dele enquanto minha face permanecia erguida. — Você precisa cuidar melhor de si mesmo.
— Não deixarei que nada me machuque. — Gojo colocou um de seus braços envolta de meus ombros enquanto sua mão esquerda brincava com meu cabelo.
— É esse seu modo de pensar que me deixa preocupada. — Escondi minha face em seu peito, evitando sua face, onde eu sabia que haveria um sorriso convencido naqueles lábios teimosos.
— Eu viverei bastante, senhorita . — Ele me sentou na cadeira, se colocando ajoelhado a minha frente. — Eu ainda lhe darei muita dor de cabeça e farei você perder a paciência com muita frequência.
O sorriso de diversão em seus lábios poderia ser comparado ao brilho de milhares de estrelas. Aquela pequena mas sincera abertura que Gojo me mostrava era preciosa para mim. Contrariada mas incapaz de esconder meu contentamento, um pequeno mas teimoso sorriso despontou em meus lábios.
— Eu estou cogitando lhe dar uns bons tapas, para que assim algo que eu lhe diga entre nessa sua cabeça de vento! — O respondi com “irritação”.
— Se você assim conseguisse, quem sabe eu a ouviria? — Gojo riu alto, desviando dos meus punhos em seguida.
— Você realmente adora testar minha pouca paciência, Satoru! — Resmunguei rolando os olhos, ele voltou a se aproximar ainda rindo.
— Eu sei que você não consegue me odiar, . — Ele me ergueu em seus braços com facilidade.
— Continue me testando. — O respondi encarando-o e mordendo o interior da minha bochecha, reprimindo um sorriso após sentir os lábios dele tocarem os meus em um beijo rápido.
— Eu posso lidar com qualquer coisa, só não tenha medo nesta noite. — Ele sussurrou em meu ouvido.
Contive um grito de surpresa ao sentir a maciez de seus lábios contra meu pescoço exposto. Naquela noite ao menos pude fazê-lo esquecer o fardo que carregava.
— Você não precisa fingir que está tudo bem a todo momento.
Quebrei o silêncio me colocando a frente dele. Minha mão esquerda tocava seu ombro enquanto a direita havia retirado a venda de seus dedos. Beijei ambas pálpebras dele antes de relocar o tecido suavemente sobre as íris claras.
— Você sabe que não posso. — Ele me ofereceu um sorriso cansado, deixando sua cabeça recostar sobre meu tronco.
— Hey. — Ergui a face dele, beijando-lhe os lábios de modo suave. — Eu estou aqui, não?! — Ofereci um sorriso de diversão enquanto me ajoelhava a frente dele. — Você não está sozinho. — Lhe disse com firmeza enquanto segurava as mãos dele nas minhas.
— Você poderia teria sido uma ótima feiticeira se tivesse permanecido. — Gojo riu sinceramente pela primeira vez naquela noite, me deixando mais tranquila.
— Eu sei, poderia tê-lo superado se não fosse por aquele incidente. — Dei de ombros dramaticamente, arrancando mais uma gargalhada dele.
As pessoas estavam acostumadas apenas a ver as habilidades assustadoramente de Satoru; eles esqueciam do ser humano que havia por trás do feiticeiro. Enquanto ele evoluía assustadoramente, os anciões começaram a temê-lo: muitos o evitavam e outros buscavam controlá-lo com medo de que Gojo se voltasse contra eles. Ninguém procurava enxergar quem ele realmente era, a figura que Satoru usara para esconder seu verdadeiro eu era mal interpretada e poucos prestavam atenção nas fissuras de sua fachada.
— Me superar somente nos seus sonhos. — Ele me respondeu com seu humor de volta à superfície.
— Eu ainda posso sonhar então? — Arqueei uma sobrancelha, entrando em seu jogo.
— O que você faria se me superasse?! — Ele me indagou com um sorriso zombeteiro em seus lábios enquanto se levantava; sua altura superando em muito a minha.
— Lhe daria algum descanso. — O respondi com sinceridade, meus braços envolveram a cintura dele enquanto minha face permanecia erguida. — Você precisa cuidar melhor de si mesmo.
— Não deixarei que nada me machuque. — Gojo colocou um de seus braços envolta de meus ombros enquanto sua mão esquerda brincava com meu cabelo.
— É esse seu modo de pensar que me deixa preocupada. — Escondi minha face em seu peito, evitando sua face, onde eu sabia que haveria um sorriso convencido naqueles lábios teimosos.
— Eu viverei bastante, senhorita . — Ele me sentou na cadeira, se colocando ajoelhado a minha frente. — Eu ainda lhe darei muita dor de cabeça e farei você perder a paciência com muita frequência.
O sorriso de diversão em seus lábios poderia ser comparado ao brilho de milhares de estrelas. Aquela pequena mas sincera abertura que Gojo me mostrava era preciosa para mim. Contrariada mas incapaz de esconder meu contentamento, um pequeno mas teimoso sorriso despontou em meus lábios.
— Eu estou cogitando lhe dar uns bons tapas, para que assim algo que eu lhe diga entre nessa sua cabeça de vento! — O respondi com “irritação”.
— Se você assim conseguisse, quem sabe eu a ouviria? — Gojo riu alto, desviando dos meus punhos em seguida.
— Você realmente adora testar minha pouca paciência, Satoru! — Resmunguei rolando os olhos, ele voltou a se aproximar ainda rindo.
— Eu sei que você não consegue me odiar, . — Ele me ergueu em seus braços com facilidade.
— Continue me testando. — O respondi encarando-o e mordendo o interior da minha bochecha, reprimindo um sorriso após sentir os lábios dele tocarem os meus em um beijo rápido.
— Eu posso lidar com qualquer coisa, só não tenha medo nesta noite. — Ele sussurrou em meu ouvido.
Contive um grito de surpresa ao sentir a maciez de seus lábios contra meu pescoço exposto. Naquela noite ao menos pude fazê-lo esquecer o fardo que carregava.
FIM
Nota da autora: Espero que tenham gostado!
XoXo Coldheart.
Nota da Beta: Oi! O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. Então, caso você queira deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI.
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
XoXo Coldheart.
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