Capítulo Único
Quando você é uma pessoa vívida, cheia de experiências e lições no bolso, é meio difícil se deixar levar por qualquer coisa e, durante os meus anos de vida, eu tive muitas tentações. Depois de um tempo, eu aprendi a controlar meus desejos e continuar seguindo com a minha vida. O que eu não imaginava era que, depois dos meus quarenta e dois, ia ter que lidar com o maior dilema da minha vida.
Meu casamento ia mal, mas é claro que seria assim. Andressa era extremamente fútil e nada tinha a ver com o meu jeito mais simples de ver e viver a vida. Apesar de todo o meu esforço para fazer dar certo, Dessa nunca se esforçou o suficiente para que eu pudesse pensar em gostar dela, quem dirá amá-la. Nem mesmo o sexo conseguia ser tolerável.
Há muito já vinha pensando em me divorciar, mas pensar no trabalho que seria apenas para convencê-la a assinar já me causava angustia. Fazer isso era começar uma guerra sem fim. Pensando mais nas dificuldades do que nos benefícios – que eram poucos – fui mantendo essa relação, por mais que não fosse nada saudável para mim, e tentando me acostumar de que, talvez, meu fim fosse com Dessa.
Depois da minha sócia, Charlotte, ter decidido voltar para a promotoria, eu precisava urgentemente encontrar alguém disposto a uma sociedade. Minhas expectativas, no entanto, estavam baixas, pois os advogados mais velhos já tinham suas sociedades e não as pretendia largar. Ter tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, me estressou tanto que meu irmão, prestes a se casar, decidiu que nós devíamos enfim fazer uma despedida de solteiro.
É claro que eu concordei. Eu precisava de uma desculpa para encher a cara a noite toda, ver umas mulheres gostosas e, quem sabe, deixar que elas façam uma dancinha no meu pau, só para tentar me lembrar o que é atração sexual. Apesar de não amar Dessa e suspeitar veementemente que ela tinha um caso com Malcolm, não me atraia o fato de eu ter uma que pescar alguma mulher da rua para satisfazer meu ego de macho, mesmo que eu não saiba o que é sexo há tempos.
E não ser o tipo de homem já tinha me gerado muita dor de cabeça com relação à mulheres gostosas que incham meu pau e fugir delas conseguia ser ainda pior. O que me levava a duas opções:
1º Ir a essa despedida e correr o risco de ter outra mulher em meu encalço durante toda a noite.
2º Não ir a essa despedida e ter O MEU IRMÃO em meu encalço durante toda a vida.
Apesar de a opção mais segura ser a número dois, eu sabia que não aguentaria quando meu irmão ficasse todo ofendido por eu desistir desse momento único da vida dele.
Às sete da noite, eu já estava pronto e, confesso, bem desanimado. Dessa e eu brigamos de novo, dessa vez porque eu queria que Malcolm, nosso motorista, me acompanhasse – pois meu plano era beber até perder a consciência – e ela queria que ele a acompanhasse em uma nova boate para pessoas ricas e famosas. Nem preciso dizer que foi ela quem ganhou a briga, não é? Tudo que eu não queria aquela noite era dor de cabeça, então preferi pegar uma carona com qualquer outra pessoa que fosse a tal despedida também.
Pensei que minha noite seria em algum quarto de hotel com várias mulheres fazendo danças sensuais, mas foi ainda mais terrível quando percebi que Arthur tinha nos levado ao Thermas, um estabelecimento de prazer ou, na língua popular, um puteiro.
— Porra, Arthur, não acredito que tu me chamou pra comer umas putas de baixa qualidade – Matheus, meu ex-melhor amigo, resmungou quando adentramos o local.
— Cala a boca, Matheus. Esse lugar aqui é caro demais pras putas serem de baixa qualidade. Tu vai gastar uma grana preta com elas e ainda vai ser pouco pro que elas podem fazer contigo na cama – Arthur caçoou do amigo.
— Sério, vocês não conseguem ser mais escrotos não? – falei mal-humorado – Tudo bem que elas são prostitutas, mas não precisa falar com desdém assim.
Na mesma hora em que fechei a boca, os caras me olharam e riram.
— Ih alá, o cara tá cheio de não me toque, mané... Vai lá, viadinho, defensor de puta.
— Henrique, como tu consegue ser tão babaca, cara?
Virei-me em direção ao bar e ai... Bem, aí tudo mudou.
Meu olhar captou uma mulher extremamente sensual e meu pau concordou com meu cérebro: talvez, enfim, eu seja infiel hoje. Meus olhos correram por todo o seu corpo e percebi que ela era mais voluptuosa conforme eu me aproximava. Ela sorriu e virou-se para o barman, com um gesto pediu mais um drink. Sentei-me ao seu lado, em silêncio, aguardando o barman voltar para fazer meu pedido, mas uma de suas mãos pousou em sua coxa, quase tocando a lateral da minha perna. Pedi minha bebida.
Quando o barman pousou o copo sobre a bancada, dei um longo gole e virei o corpo em sua direção. Agora, olhando-a nos olhos bem de perto, a moça parecia mais jovem do que eu imaginei. Ela sorriu e, involuntariamente, eu lhe sorri de volta.
— – apresentou-se, passando a língua demoradamente nos lábios.
— – repeti seu gesto e ela acompanhou – Você vem sempre aqui? – sorri sacana, pensando que ela odiaria aquela cantada velha e barata, mas ela devolveu-me o sorriso.
— Sim. Na verdade, eu meio que trabalho aqui – deu de ombros.
— Uau, eu não imaginava...
— Por quê? Sou gordinha demais para satisfazer os homens? – sua voz era azeda, igualmente sua careta.
— Ahn... Não... É que... – cocei a nuca, extremamente sem graça pela minha gagueira – Vou começar de novo... Você me parece extremamente jovem para trabalhar aqui e, bem... Eu sendo advogado, me preocupo que talvez você seja menor de idade.
Ok... Eu acabei de estragar qualquer possível clima que rolaria entre nós. fechou a cara e não falou mais nada por um longo tempo.
— Vinte e dois – minha careta foi de irritado a confuso em segundos – Eu tenho vinte e dois. Não sou menor de idade e também não sou prostituta.
— O que? – ok de novo. Modo pateta do ativado.
— Sou a dançarina – ergueu o dedo para um ponto atrás de mim e aí eu entendi. Ela era a dançarina misteriosa da jaula. Mas espera... Ela deveria ter me contado isso?
— Eu deveria ter sabido disso? – zombei, tentando recriar o clima.
— Não, mas eu não ligo. E também acho que você guardar esse nosso segredo, não é?
Ok, pela terceira vez. Ela voltou a investir? Foi isso mesmo que percebi? Bom, se não foi, azar o dela porque eu vou investir.
— Bem, eu posso guardar um segredo. Mas vai te custar alguma coisa.
— Eu acho que não. Você é um advogado, existe uma coisa chamada “Sigilo entre advogado/cliente”.
— Mas eu não sou seu advogado.
— Bem... – disse, estendendo duas notas que pagavam minha bebida e as duas que consumiu – Agora é – aproximou-se o suficiente para apenas sussurrar, bem perto da minha boca — E se contar para alguém eu processo você, docinho.
afastou-se, indo para trás das cortinas e me deixando desnorteado. Ela nem tinha feito nada comigo, mas meu pau desejava insanamente comer a boceta dessa mulher. E, acreditem quando eu digo que, quando meu pau impõe autoridade, eu não desobedeço.
Tentei seguir pelo mesmo caminho, mas fui barrado pelo idiota do Henrique. Ele tinha decidido por todos nós que cada um teria uma mulher para si e quando vi, já estava imerso numa rodinha com mulheres gostosas se insinuando para nós.
Durante toda a noite, estive a procura de . Olhava o tempo todo, ora para a cortina onde se enfiou, ora para a jaula, que parecia estar do mesmo jeito de quando olhei pela última vez.
Eram duas e quarenta e cinco da manhã quando as luzes diminuíram de um ambiente e outras novas cores sedutoras evidenciaram a jaula. Pronto, era questão de tempo até que eu começasse a convulsionar de tesão ali mesmo, do lado do meu irmão, dos seus amigos babacas e de mulheres que não me interessavam nem um pouco.
A jaula era coberta por um pano vinho, não deixava espaço para ver absolutamente nada. Uma música sensual começou a tocar e um holofote bateu no pano. Sua silhueta logo apareceu e ela começou a dançar. Primeiro reparei em seus pés, estavam bem juntos e se eu subisse um pouco os olhos podia ver suas coxas roçando uma na outra. Seus quadris moviam-se lentamente, acompanhando o ritmo lento e sensual da música. Subi um pouco mais os olhos e pude notar, mesmo que só pela silhueta, o volume de seus seios. Os braços, estendidos para cima, vez ou outra desciam a seu corpo, acariciando-o, envolvendo-o de forma tão sexy e ao mesmo tempo tão gentil, que deixava a cena totalmente hipnotizante. Olhei rapidamente em volta e percebi que todos, sem exceção, admiravam a dança da mulher presa misteriosamente na jaula. Quando voltei meu olhar para ela, percebi que tirava uma peça de roupa. As luzes mudaram e o pano começou a subir lentamente, primeiro revelando seus pés. Logo depois seus tornozelos e coxas voluptuosas saltaram diante dos meus olhos. Lambi os lábios, ansioso para ver o que vestia e, bem... Ela não vestia nada. É de se imagina que, se você vai fazer uma dança sexy, tenta instigar o público dizendo que vai mostrar e não mostra. Esse show, porém, era totalmente diferente. Sua boceta totalmente depilada ficou à mostra para todos ali e, apesar do meu pau ter adorado aquela visão, parte de mim sentiu ódio por todos os homens que também presenciaram aquela cena. Saí do meu transe quando o pano subiu mais e, além de sua barriga, seus seios ficaram expostos. Eram grandes, daqueles que você olha por dentro da roupa e acha que é silicone, mas sem roupa nenhuma, você vê o quanto são naturais. Os bicos extremamente rosados e grandes me fizeram salivar ao passo que eu desejava que o pano voltasse ao chão e cobrisse toda aquela perfeição.
Como se fossem ouvidas as minhas preces, o pano voltou ao chão e logo as luzes voltaram ao normal, iniciando uma música mais animada e retornando para o ambiente quase escuro, com aquelas luzes irritantes que piscam o tempo todo. Nessa dança, o mistério todo estava em quem poderia ser a mulher fenomenal que ficou nua na frente de centenas de pessoas desconhecidas. Ninguém sabia qual era seu rosto e isso a protegia de assédio de homens bebâdos e tarados. Minhas mãos suavam e só percebi que já estava de pé quando uma das mulheres da rodinha tentou me puxar de volta. Livrei-me dela e segui caminho para as cortinas que entrou mais cedo.
Ela estava de costas para mim, ainda nua, procurando por algo no chão. Seu corpo era surpreendentemente espetacular e o fato de ela não ser magra como as outras mulheres do estabelecimento, me chamou ainda mais atenção. Como dizia meu pai, quem gosta de osso é cachorro e eu, um predador extremamente faminto por carnes, estava deliciado com todo aquele excesso de carne que exibia. Aproximei-me e tomei seu quadril possessivamente, pressionando minha ereção entre as bochechas de sua bunda, sobressaltando-a. Ergueu o corpo e me olhou através do espelho, sorrindo marota. Olhei seu rosto pelo reflexo e percebi que deixava cair algumas lágrimas. Antes que eu pudesse falar qualquer coisa, ela as limpou com as costas da mão e provocou-me, pressionando ainda mais sua bunda em meu pau.
Agarrei seus cabelos, inclinando sua cabeça de modo que eu pudesse beijar-lhe e morder-lhe o pescoço. ronronava e se esfregava a cada beijo e mordida e eu só conseguia imaginá-la de quatro para mim. Larguei seus cabelos e uma de minhas mãos pousou-lhe sobre o seio e com a outra, busquei sua intimidade. O clitóris começava a inchar e seu mel já se mostrava na pequena entrada. Pressionei sua vulva semi-inchada e comecei a masturbá-la. gemeu e virou-se buscando meus lábios, retribui seu beijo voraz enquanto empurrava seu corpo até a penteadeira atrás de si. Soltei-me de seus lábios e trilhei beijos até seus seios, mordiscando-os. Parei para observá-la.
— Vai ficar só olhando? – sorriu mordendo os lábios. Espelhei seu sorriso e continuei.
Com dois dedos em sua entrada, umedeci-os e a penetrei lento, explorando sua boceta quente e molhada. ia gozar, podia senti-la contrair-se em meus dedos. Tirei os dedos e coloquei-a sentada na penteadeira. Beijei seus lábios mais uma vez e desci para sua boceta, ela estava encharcada. Olhei para cima sorrindo e ela retribuiu. Apoiei uma de suas pernas em meu ombro e trilhei beijos da coxa até sua intimidade. suspirou e foi a minha deixa. Comecei apenas lambendo sua entrada, saboreando seu gosto. Subi para o clitóris e suguei-o, satisfeito com o grito de tesão que saiu de seus lábios. Veja bem, eu sempre fui o tipo de homem falante. Adoro soltar umas putarias durante o sexo e me deixava muito excitado quando as mulheres retribuíam. Mas eu preciso dizer que todo esse silêncio era extremamente excitante porque eu conseguia ouvir todos os suspiros e gemidos de .
— Esse teu suquinho é uma delícia, – lambi os lábios, saboreando seu gozo – Puta que pariu, quero beber dele todo dia.
Meu pau doía de tão doido que eu estava, mas mal tínhamos começado. Continuei sugando e mordendo o grelo dela enquanto meus dedos voltavam a penetrá-la. Uma de suas mãos estava no seio, estimulando-o, enquanto a outra estava em meus cabelos, empurrando-me, prendendo-me ali. Eu a chupava como se fosse a última transa da minha vida e eu até desconfiava que fosse, pois meu coração batia tão forte e rápido, que eu podia jurar que estava infartando. O orgasmo de chegou com ela mordendo os lábios e gemendo meu nome. Levantei-me, já pescando a camisinha na carteira quando abaixou-se à minha frente e desabotoou minha calça. Não vou negar que, sim, eu gostaria muito que ela me pagasse um boquete. Mas, a mulher estava tão mole, que eu nem imaginei que ela realmente fosse fazê-lo. Tentei pará-la e dizer que não precisava, mas ela parecia determinada quando livrou meu membro da cueca e lambeu o pré-semêm que acumulava ali.
— É a minha vez, baby – lambeu os lábios – Também quero sentir o seu gosto.
Olhou-me nos olhos e sorriu antes de abocanhar meu pau e levá-lo até o fundo. Gemi, segurando seus cabelos e empurrando meu pau em sua garganta. Com uma das mãos, ela segurava meu pau e masturbava, auxiliando sua boca no processo enquanto usava a outra para acariciar minhas bolas. Se tem coisa mais gostosa que uma mulher chupando seu pau, é uma mulher dando uma atenção especial às bolas e quando largou meu pau para abocanha-las, eu enlouqueci. Puxei-a para cima quando senti o recuo do gozo se aproximando. tomou a camisinha de minhas mãos e vestiu-me, empurrando meu corpo para o banco atrás de mim. Sentei e ela veio logo atrás, com tudo, preenchendo-a com meu pau. Apoiou as mãos em meu ombro e começou a movimentar-se rapidamente, gemendo alto a cada vez que nossas intimidades se chocavam.
— Porra, essa tua boceta é quente como o inferno – arfei, puxando seu quadril para baixo com mais força.
gemia tão alto que, mesmo com a música alta lá fora, era capaz de conseguirem nos ouvir. Eu gostava daquela posição, mas já estava agoniado com ela ditando nosso ritmo. tentava a todo custo movimentar-se devagar, para me torturar, mas ainda não era o suficiente para mim. Segurei firme seu corpo e me levantei, retornando à posição de antes, com suas costas encostadas no espelho. Apertei suas coxas e, olhando em seus olhos, estoquei fundo.
— Ah... Isso... Mais rápido... – segurava tão firme na borda da penteadeira que os nós de seus dedos estavam mais que brancos. Mordia os lábios com tanta força, que deles escorria um filete de sangue. Suas paredes começaram a me apertar e eu soube que seu orgasmo estava chegando. Nossos quadris se chocavam com tanta força e rapidez que eu já estava zonzo.
— Você é deliciosa, puta merda – inclinei-me para morder sua coxa e ela gritou meu nome – Isso, goza pra mim.
— ... Ah... – suas mãos avançaram para meus braços, me arranhando no meio do gozo. Diminui o ritmo para segurar meu extase, mas rebolou e eu me perdi. Explodi num gozo tão violento que eu não tinha há anos. Debrucei-me sobre ela e beijei-lhe os lábios. sorriu e mordeu meu queixo antes de me empurrar para trás e procurar suas roupas.
— Obrigada pelo sexo incrível, . Fazia tempo que eu não gozava tão bem assim – riu e, já vestida, completou – A propósito... .
Virou as costas para mim, passando pelas cortinas à nossa frente e me deixando ali, Nu, suado, cansado e nem um pouco satisfeito. Suspeitei que, depois de hoje, eu talvez nunca estivesse.
Fim.
Oi gente, minha segunda fic no site e eu só tenho a agradecer. Primeiro ao FFOBS por me dar a oportunidade de postar. Segundo à minha irmãzinha Kaka e minha melhor amiga Let, as duas são minhas leitoras fiéis e sempre leem o que eu escrevo e avaliam pra saber se ficou bom. Terceiro à Mari Monte, que sempre me socorre quando eu tenho alguma dúvida sobre qualquer coisa. Chego a perguntar cinquenta vezes a mesma coisa e ela é sempre paciente ao me responder, sorry Mari. Quarto, minha beta querida e maravilhosa que pegou minha fic e respondeu aos meus e-mails cheios de dúvidas e esquecimentos. Obrigada, Vivi. Acho que é isso. É minha primeira restrita, então perdoem se ficar chata e etc. Prometo melhorar a escrita. Um obrigada com muito amor pra quem leu a fic e também a nota. Essa fic foi inspirada em um casal que eu amo muito, meu querido JaFael de Jane, the virgin. Se não assistiram ainda, assistam, é incrível, mesmo que ela fique sempre indecisa se vai ficar com meu baby boy ou não rsrsrsrs. Sem mais spoilers, obrigada <3
Outras fics da autora:
20. Golden - Ficstape Zayn
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Outras fics da autora:
20. Golden - Ficstape Zayn