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No Trailer






Único


A placa fixada na porta do trailer indicava onde eu deveria entrar. Peguei a chave no bolso e coloquei na porta, abrindo-a sem dificuldades. O ambiente do trailer era bagunçado, mas confortável a sua maneira, de modo que haviam algumas roupas espalhadas pelos cantos e um cobertor no que devia ser o sofá. Apenas isso tornava o lugar bagunçado, já que a mesinha e a estante estavam quase sinistramente organizadas.
Meus dedos passearam sobre alguns dos CDs que se encontravam na prateleira, curiosa por saber mais sobre o dono do trailer. Misha ficaria fora por cerca de 20 minutos, até uma hora no máximo, dependendo de como andavam as filmagens. Pensar nele me fez então relembrar o real motivo de estar ali, no caso, para a procura de um dos sobretudos que tinham sumido da sala de figurinos. Como todos na equipe conheciam bem o ator, mandaram quase que imediatamente a estagiária de figurinos para ser encarregada do assunto. Mas afinal de contas, não era uma coisa tão ruim ter que ir até o trailer do Mrs. Collins, já que no fundo eu nutria uma grande admiração por ele, esta admiração que fazia questão de esconder durante o trabalho.
Afinal, a última coisa que a equipe queria era uma fangirl surtando durante as cenas. O único que poderia suspeitar de alguma coisa, de fato, era o próprio Misha Collins. Lembrava da cena como se fosse ontem.

Enquanto eu arrumava a gola do seu sobretudo, Misha falava e falava com a figurinista “de verdade” dali, no caso, a minha amiga Anne. Ele já tinha perguntado meu nome uma vez, mas acho que nem lembrava de tantas pessoas que tinha no set. Nada demais, eu acho. Ele então pegou uma latinha de refrigerantes para beber, quando ouvimos gritarem “30 segundos, Misha.” Já tinha me afastado no momento em que pude ver ele se atrapalhar na hora de abrir a latinha, vendo um filete de sangue escorrer do seu dedo.
“Shit” Collins praguejou baixinho, e quando ia limpar o dedo no sobretudo, parou no mesmo instante, refletindo. “10 segundos.” Gritaram, e quando vi a carinha dele “pedindo ajuda” agi muito rápido e peguei sua mão, levando seu dedo até minha boca e chupando o dedo indicador. Logo parei e pude notar sua expressão completamente surpresa, mexendo os lábios em um silencioso “obrigado” antes de correr para o set.

Sorri ao lembrar daquilo, gostava de pensar que tinha mexido com ele. Mal sabia ele que a visão do seu rosto daquela maneira passava nos meus pensamentos quase todas as noites. Foi então que balancei a cabeça para me focar e começar a busca pelo sobretudo desaparecido.
Vasculhei a pilha de roupas perto da mesinha, um pouco constrangida por invadir a privacidade dele daquele jeito, mas como era meu trabalho, continuei. Segui para o aparentemente sofá, mexendo na coberta. Tinha um cheiro bom quando a levantei para sacudir, e acabei não resistindo para cheirá-la. Wow. Tinha um cheiro de amaciante mais colônia masculina amadeirada. Foi então que toquei numa parte um pouco dura, por assim dizer, do cobertor. Quando vi, tinha uma camada meio esbranquiçada onde eu tinha tocado. Essa camada estava quase seca. Porra, pensei. Literalmente porra.
Soltei a coberta num salto e senti minhas bochechas queimarem ao ter pensando involuntariamente no Misha ali, naquele sofá, se masturbando. Não podia ser, meu Deus. Quase no mesmo instante, ouvi o barulho da maçaneta girando e lá estava o homem de olhos azuis erguendo a sobrancelha ao me ver ali, paralisada.
– Ora, ora, temos uma invasão de trailer por aqui. – Misha disse, com seu jeito brincalhão costumeiro. Ele vestia uma calça jeans simples e uma camisa social azul, que obviamente lhe caiam muito bem.
Eu ainda continuava paralisada, pensando no sofá de Misha e sua história, então o máximo que fiz foi balbuciar algumas palavras.
– Nem perto disso, Misha... – Disse, conseguindo enfim dar alguns passos para o lado, olhando ele. Ah, ele provavelmente não devia se lembrar do meu nome, então prossegui. – E eu sou a...
–... Eu sei quem você é, . Lembro-me bem de você. Holy shit. Ele ter falado daquele jeito me fez enrubescer ainda mais.
– Oh... Então... Eu vim pra buscar o sobretudo que... Sumiu, sabe. – Murmurei, observando ele se virar para fechar a porta atrás de si e caminhar até o meio do trailer, à minha esquerda.
– Ah, entendo. Você o procurou nessa bagunça? – Misha foi até o sofá e empurrou a coberta para o canto, esperando a minha resposta, sentado no encosto do sofá. Apenas consenti rapidamente com a cabeça e o vi se levantar e seguir até o armário, mínimo perto da porta do banheiro.
– Deve estar aqui...
O segui e fiquei encostada na parede do trailer, bem próxima a ele. Misha fechou a gaveta e deu um suspiro frustrado virando-se para mim.
– Se eu não achar, vou ter que pagar por outro, não é? – Disse com um sorriso incerto, dando uns dois passos até parar na minha frente. Seus lábios se encostaram e eu pude ver de perto um sorriso fechado que não o tornava menos gracioso. Ele era absurdamente bonito, e aquela aproximação fez meu coração disparar.
– Não é tão simples, Sr Collins. – Respondi, sem saber por que tinha falado daquele jeito.
– Só Misha.
– Misha... – Repeti, quando me senti obrigada a obedecer. Ele me mostrou um sorriso largo. Aproximou-se mais alguns centímetros.
Ele demorou alguns segundos abrindo a boca e fechando antes de finalmente começar a dizer o que queria.
– Eu... – franziu o cenho, olhando rapidamente para baixo e depois para mim. – Não consigo apagar o que eu vi aquele dia.
"Damn." Sua voz estava rouca e um tom mais baixo do que ele normalmente usava. Putamente sexy.
– Eu só queria te ajudar... – naquela altura do campeonato, tinha a necessidade de me explicar.
– Você ajudou, digo, a lot... – Então ele passou a língua no lábio e se afastou, passando a mão no cabelo. – Você namora? – Perguntou quase subitamente, dirigindo sua atenção à outra gaveta do armário.
– Não.
Quando respondi, seu rosto se virou para mim, olhando diretamente nos meus olhos e abaixando o olhar para meu corpo, sem fazer questão de disfarçar nem um pouco.
Depois ele virou o rosto para a gaveta, silencioso.
Meus olhos não puderam deixar de reparar na sua calça quando ele pôs as mãos no quadril, logo após a minha resposta. Sua face trazia um sorriso quase malicioso, se ele não parecesse tão sério. Pua merda, ele sério fica muito mais gostoso. Ainda mais? Talvez. Para , ele ta te encarando.
Para então parecer menos desorientada, eu passei a vasculhar a outra pilha de roupas no canto do trailer, virando as costas para o Misha, mesmo com uma vontade louca de não o fazer.
– Eu vou te ajudar, então acharemos mais rápido... – Disse, fitando ele por cima do ombro. Misha apenas assentiu, focado agora na gaveta.
Depois de ter vasculhado toda aquela pilha, levantei os braços, em rendição.
– Eu desisto, Misha.
Então escutei um baque baixinho que era o som da gaveta sendo fechada, e de lá eu vi o amontoado de tecido bege nas mãos dele. Já não era sem tempo. Sorri, caminhando até ele e estendi as mãos para pegar o sobretudo, mas Misha apenas desviou e se vestiu com o sobretudo enquanto eu olhava a cena desnorteada.
– Por que você fez isso? – Perguntei, com o cenho franzido.
– Você tem que pegar o sobretudo, mas eu não vou facilitar as coisas.
No segundo seguinte, Misha estava sentado no sofá, com as pernas abertas em um espaço considerável. E eu estava de braços cruzados, encarando ele e toda aquela situação.
– Você parece a droga de uma criança, sabia? – Disse insatisfeita, e o máximo de reação que obtive dele foi uma lambida em seus lábios. Fez exatamente daquele jeito sexy que fazia durante as entrevistas. Puta merda.
– Posso te mostrar o quanto adulto eu sou. – Ele disse dando ênfase no “eu”. Aquilo estava sendo maldade comigo, que nem tinha recebido um contato qualquer com aquele homem e já me sentia excitada.
– E-então me entregue o casaco. – Droga, a última coisa que eu precisava era gaguejar.
– Nah, não tinha falado nesse sentido. – Ele passou a mão pela perna, demoradamente, sorrindo ao ver que eu tinha acompanhado seu olhar – Peguei você. Anda, baby, por que você não se aproxima e para de brincar de animal arisco?
Nesse momento, apenas respirei fundo e dei dois passos a frente, considerando o tamanho do trailer e que estava a uma distância razoavelmente pequena do homem. Misha estendeu a mão, me olhando agora sério, esperando alguma reação. Lógico que peguei sua mão, e fui automaticamente puxada para frente de um modo brusco, quase caindo, se não fosse por ele me segurando pela mão.
Agora eu estava de joelhos com Misha Collins sentado a minha frente, com um olhar que quase atravessaria minha alma. Onde antes estava sua mão, agora estava a minha com a sua por cima. O toque mesmo que por cima de seu jeans fez minha pele incendiar.
– Eu sei que você quer isso, . Notei desde que você chupou meu dedo com tanta vontade. – Disse calmamente, passando o dedo no meu rosto até alcançar uma mecha do meu cabelo e colocar atrás da minha orelha. Nesse momento eu apenas respirava profundamente, com os lábios entreabertos. – Já disse que eu tenho a imaginação fértil, meu doce? – Aproximou seu rosto do meu, e com a mão esquerda tocou meu lábio inferior.
Fiz minha mão mover-se alguns centímetros acima, apalpando a calça com certo de nervosismo nos dedos trêmulos, mas cheios de vontade.
– Me diga o que você imaginou Misha. – Pedi, com a voz baixa ao mesmo tempo em que minha mão subia mais um pouco. Ouvi um suspiro pesado vindo do moreno a minha frente.
– Oh, assim que se fala. Eu... – Demorou alguns segundos, tirando o dedo de meu rosto e deixando a mão descansar no colo, sempre me olhando nos olhos. – Fantasiei você. Não uma vez, só, mais. Chupando e lambendo... – Subi mais a mão até encontrar um volume rígido, e dei um suspiro mais próximo a um gemido fraco de surpresa, que o fez sorrir maliciosamente, continuando. – Sua boca era fantástica... Babe, você foi tão boa pra mim.
– Eu posso ser boa pra você agora, Sr. Collins... – Não sabia da onde tinha tirado tanta coragem, mas falei sem gaguejar, usando o tom de voz mais sexy que eu podia ao mesmo tempo em que apertei suavemente seu pau por debaixo da calça, o que causou nele um grunhido de aprovação.
Misha então colocou a mão por trás de meu pescoço, depressa, e se inclinando para mim despejou em meus lábios o beijo mais fervente que já tinha provado. Sua língua era inconstante, explorando todo o espaço na minha boca. Senti suas mãos agarrarem meu corpo, e no segundo seguinte eu estava em seu colo, sentada confortavelmente em seu volume sem quebrar o beijo. Aproveitei para rebolar ligeiramente em seu colo, ansiando por mais contato. Foi quando Collins parou o beijo e passou a distribuir chupadas pelo meu pescoço, arranhando sua barba na minha pele que ficava marcada fácil.
Minhas mãos desceram para a borda da sua camisa, passando a mão pela por debaixo, aquela pele macia e com músculos rígidos que se subiam e desciam conforme a respiração dele. Então parei com isso e passei a soltar seu cinto com uma habilidade que desconhecia, o que o fez parar de me marcar para observar minhas mãos em ação. Ele adorava isso. Ficar no controle. Colocou as mãos no apoiando no próprio pescoço, me observando com um olhar de superioridade. Puxei o cinto e o larguei no chão, descendo seu zíper e vendo um volume enorme sendo contido sofregamente pela cueca cinza. Deslizei sua calça para baixo me erguendo e fazendo a mesma cair até as canelas do homem. Depois disso voltei a sentar com mais vontade sobre a cueca, mexendo na saia do meu vestido, insinuante.
As mãos de Misha passaram a apertar minhas coxas quando ele quase colou nossos corpos, beijando meu pescoço com fervor e mordiscando minha orelha. Ao mesmo tempo eu agia segurando e acariciando seus cabelos da nuca, sem deixar de friccionar sua virilha na minha calcinha. Já estava mais do que molhada, porra.
Como se ele tivesse lido meus pensamentos, passou a mão por debaixo da saia, no tecido da calcinha, e estimulou com os dedos na minha área sensível. Gemi manhosamente em sua orelha, sentindo meu corpo inteiro suplicando o homem a minha frente.
– Misha...
tire o sobretudo... Não o quero sujo de sêmem durante as filmagens. – Falou normalmente, mas a frase em si fez com que eu sentisse um arrepio no corpo inteiro. Foi então que eu senti um dedo longo me invadir sem permissão, circulando dentro de mim como se eu fosse um quadro que precisa de pintura. Naquele momento, me ocupei em tentar tirar o sobretudo de Misha do modo mais rápido que podia. Com esforço, consegui livrar-lhe de todas as roupas, com exceção da cueca, que era a única peça que separava ele de mim, uma vez que minha calcinha já jazia no chão sem eu ter percebido quando aquilo aconteceu.
Passei as mãos em toda a extensão do corpo masculino e divino daquele homem. Puxei seu queixo para que eu pudesse beijar aqueles lábios rosados várias vezes enquanto ele deslizava as alças do meu vestido rapidamente e com experiência. Quando eu finalmente estava nua a sua frente, senti um rubor subir ao meu rosto quando senti a vulnerabilidade me tocar.
– Não darling... Eu sei o que está pensando. Esquece isso. Você é gostosa... Mais do que pensa. – Colocou ambas as mãos em cada um dos meus seios, brincando com os mamilos, e depois levou o direito até seus lábios rachados e precisos. Chupava com voracidade, me fazendo soltar gemidos profundos e curtos somente com sua língua. Misha se ergueu por um momento comigo em seu colo até eu sentir minhas costas baterem no acolchoado sofá, com o moreno entre as minhas pernas, abaixando os beijos até minha barriga. Suspirei e joguei a cabeça para trás, segurando em seu ombro com firmeza.
Quando ele parou, ergui o rosto para poder olhá-lo e me deparei com Misha abaixando a cueca devagar, soltando um suspiro ao estar finalmente livre. Minha boca salivava ao ver aquele falo com a ponta molhada e rosado, as veias em destaque, a ponto de explodirem. Senti meu coração disparar ao imaginar que eu que o fiz ficar assim. E logo aquele enorme pedaço de carne estaria dentro de mim.
– Gosta do que vê, ? – Fui tirada dos devaneios quando Collins sorria com a sobrancelha erguida para mim, com o pau na mão direita, passando a mão subindo e descendo. Aquela visão era como o paraíso para mim. Pensar que ele podia ter me imaginado daquele jeito, se tocando.
Sem notar, eu tinha aperto ainda mais as pernas, num convite silencioso.
– Vem logo, Misha... Preciso de você.
No mesmo instante, ele subiu em cima de mim, a mão esquerda no meu quadril, erguendo ligeiramente.
– Como? – Perguntou, com os lábios comprimidos em um sorriso.
– Você, em mim.
– Qual parte de mim e qual parte de você? – Provocou.
– Seu pau dentro de mim, Mish... Fuck. – Ouvi um riso abafado e em seguida ele começou a passar a cabecinha lambuzada na minha intimidade, sem penetrar ainda. Aquilo me dez choramingar baixinho em seus lábios que se encontravam juntos aos meus, com o brilho azul de seus olhos ao me contemplar naquela tortura.
– Misha... – Gemi. – Por favor... Eu odeio jogos...
– Quem disse que estou jogando? Eu só gosto de me divertir... – Misha falou, agora passando a ponta de seu pênis em movimentos circulares em meu clitóris devagar.
– Fuck me, Misha... Por favor, me fode... – Pedi quase gritando numa tentativa desesperada.
– Shii, babe. Você não quer que nos ouçam, quer? Senão você vai perder alguns benefícios comigo.
– Só... Faça.
– Okay, . Você é uma boa garota, não haveria porque eu lhe castigar. Agora... Pede pro daddy o que você quer.
– Daddy? – Perguntei um pouco incerta, mas vi Misha assentir com a expressão séria. Aquela não era hora pra questionamentos, então fiz o que mandou.
– Por favor, daddy, fuck me. Fuck, fuck me.
– Good girl.
Senti uma leve pressão na minha intimidade quando então Misha me penetrou profundamente e de uma só vez. Ouvi o grunhido de alívio dele em meu ouvido, e ouvi meu gemido sofrido quando senti-lhe bater em meu fundo. Não houve tempo para nada quando o senti prosseguir em investidas longas e rápidas dentro de mim, ora saindo por completo, ora saindo apenas alguns milímetros.
Misha tinha um ritmo rápido e outro devagar, ambos que não sabia mais diferenciar quando meus gemidos se misturavam a delírios de ser fodida por aquele homem tão bom. Uma das melhores coisas era poder ouvir vindos dele gemidos e grunhidos roucos, putamente excitantes.
– Misha... Fuck, Misha... Assim...
, você é tão justa... Damn, babe... – Senti seus braços envolverem minha cintura, nossos corpos mais colados do que nunca.
– Daddy, estou perto... – Gemi, envolvendo as minhas pernas ao redor de seu quadril, pressionando Misha mais contra mim.
– Come for me, babe... – Disse, dando um beijo ligeiro nos meus lábios, fitando o meu rosto com atenção. – Porra... Também estou perto...
Collins investiu mais algumas poucas vezes antes que eu desfalecesse no sofá em um gemido longo que pouco se parecia realmente com o nome do moreno. Quase que em seguida Misha veio, ejaculando forte em vários jatos dentro de mim. Olhar seu rosto durante o orgasmo foi uma das visões mais lindas que já tive. Seus lábios entreabertos, cabelo bagunçado e bochechas rosadas enquanto um gemido rouco dominou sua voz. Oh my God.
Ele deitou-se em cima de mim, me abraçando, enquanto tentávamos juntos ajustar a respiração descompassada. Minhas mãos então encontraram as dele, enlaçando.
Foi quando olhei para o relógio na parede e me assustei, dando um susto também em Misha. Levantei-me apontando para o relógio, a procura das minhas roupas. Vesti o vestido de qualquer jeito, sem a calcinha, ao ver que a mesma estava inviável.
A expressão de Misha que antes mostrava confusão mudou para divertimento e quase orgulho.
– Ela vai ser um presente para mim, ?
Dei de ombros, pegando o sobretudo. O que diabos tinha acontecido? Ah.
– Pode ser. Preciso ir, Misha.
Fui até a porta, ajustando a sapatilha nos pés. Por sorte o vestido não era curto, então não haveria problemas além de uma gotinha de esperma escorrendo pela perna. Virei o rosto para fitar Misha, agora deitado no sofá ainda pelado, espaçoso. Ele deu-me uma piscadela ligeira.
– Pra você, , é Daddy.


The plate fixed to the trailer door indicates where I should go. I took the key in the pocket and put it in the door, opening without difficulty. The trailer of the room was messy, but comfortable in his own way, even if it had some clothes scattered in the corners and a blanket on what should be the couch. Only this made the place messy, as the table and the shelf were almost eerily organized.
My fingers wandered about some of the CDs that were on the shelf, curious to know more about the owner of the trailer. Misha would be off for about 20 minutes to one hour in maximum, depending on how they went filming. It made me think then remember the real reason to be there, in this case, to search for one of the trenchcoats that had gone the costumes room. As everyone in the team knew well the actor, they sent almost immediately the intern costumes to be in charge of the subject. But after all, was not such a bad thing to have to go to the Mr. Collins trailer, as deep down I harbored great admiration for him, this admiration that I made sure to hide while working.
After all, the last thing the team wanted was a fangirl freaking out during scenes. The only one who could suspect anything, in fact, was the real Misha Collins. I remember the scene as if were yesterday.

As I straightened the collar of his trenchcoat, Misha talked and talked with the "really" costume designer there, in this case, my friend Anne. He had already asked my name once, but I think he don’t remember because of so many people who had on set. Nothing much, I think. He then took a can of soda to drink when we heard shouting "30 seconds, Misha." He had to go away when I could see him fumbling in time to open the can, seeing a trickle of blood seeping from his finger. "Shit" Collins swore under his breath, and when he was cleaning the finger in his trenchcoat he stopped at the same moment, reflecting. "10 seconds." when I saw the face of him "asking for help" I acted very quickly and took his hand, causing his finger to my mouth and sucking his finger. Soon stopped and I could see him completely surprised expression, moving his lips in a silent "thank you" before running to the set.
I smiled at the memory of what he liked to think that i had flirted with him . Little did he know that the sight of his face like that happening in my thoughts almost every night. Then I shook my head to focus on me and start the search for the missing trench coat. Rummaged through the pile of clothes near the table, a little embarrassed to invade his privacy like that, but as was my job, I continued. I headed to the seemingly couch, stirring the deck. I smelled good when got to shake, and I ended up not resisting to smell it. Wow. I had a softener smell more woody masculine cologne. Then I touched a part a little harsh, so to speak, of the blanket. When I had a half whitish layer, where I had touched. This layer was almost dry. Damn, I thought. Literally Damn.
Let the blanked in a jump and I felt my cheeks burn to have thought involuntarily Misha there on that couch, masturbating. Oh my God.
Almost immediately I heard the sound of the doorknob turning and there was the blue-eyed man raising his eyebrow to see me there, paralyzed.
– Well, we have a trailer for invasion here. – Misha said, with his usual playful way. He was wearing a simple jeans and a blue dress shirt, which obviously falls in him very well.
I still paralyzed, thinking of Misha sofa and its history, then the most I did was mumble a few words.
– Not even cose, Misha ... – I said, finally managing to take a few steps to the side, watching him. Oh, he probably would not remember my name, then pursued – And I'm ...
–... I know who you are, . I remember you.
Holy shit. He spoke like that made me blush even more.
– Oh ... So ... I came to seek above the trechcoat... that's gone, you know. – I murmured, watching him turn around to close the door behind her and walk to the middle of the trailer, to my left.
– Oh, I understand. You tried in this mess – Misha went to the couch and pushed the blanked to the corner, waiting for my answer sitting on the couch.
Just quickly consented with my head and saw him get up and head to the minimum closet near the bathroom door.
– Must be here ...
I followed him and was leaning against the wall of the trailer, very close to it.
Misha closed the drawer and gave a frustrated sigh and turned to me.
– If I do not, I think I will have to pay for another, isn’t? – He said with an uncertain smile, giving a couple of steps to a stop in front of me.
His lips touched and I could see close to a smile closed that did not make him less gracious. He was absurdly beautiful, and that approach made my heart race.
– Is not so simple, Mr Collins. – I said, not knowing why she had spoken that way.
– Just Misha.
– Misha ... – He said again, when I felt compelled to obey. He showed me a wide smile. He approached a few centimeters.
It took a few seconds opening and closing the mouth before he finally begin to say what he wanted.
– I ... – He frowned, glancing down and then to me. – I cannot erase what I saw that day. –“Damn." His voice was hoarse and a lower tone than he usually wore. Fucking sexy.


Fim.



Nota da autora: (23.04.16) Bem, essa é a minha primeira fanfic interativa e também primeira de Misha/reader, então espero que gostem. Como eu assisto a série legendada, acho que fica mais fácil de imaginar o Misha dizendo algumas palavras e expressões em inglês, então, talvez aconteça isso em algumas partes, mas nada muito complicado.




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