Capítulo Único
Um mês. Trinta dias. Desde que aquele homem havia batido na minha porta e me pedindo para entrar no meu apartamento. Não consigo assimilar na minha mente quando se tornou errado para mim não tê- lo deixado entrar. Ele estava dentro daquele carro para me matar, sequestrar, seja lá quais eram os planos deles comigo. Ou dele. Não sei se estou falando de um bandido solo. Eu só consigo pensar sobre como as mãos dele estavam em mim dentro daquele carro, em toda emoção que sentimos um com o outro em primeiro momento quando nossos olhares se encontraram. Eu dei para o Carll, seja lá qual for o verdadeiro nome dele, em primeiro momento. Bom, meus dias de ovulação poderiam estar aflorados. Eu ainda consigo me defender sobre isso. Com meu pai, com a empresa, com a minha loja, menos com a minha melhor amiga .
— Você ainda se masturba pensando nele. - ela não perguntou, ela afirmou. A colher prateada apontada para mim de maneira acusatória, após ter sido enfiada no sorvete em que tomávamos no meu apartamento. - É um fato. Faz um mês que você não vive sua vida, você apenas olha para os lados e espera que ele apareça magicamente e te foda novamente. E claro, te explique porque ele queria te sequestrar. Apesar de ser um pouco óbvio, você é herdeira da empresa que movimenta Nova York. E se ele é um homem perigoso, talvez já esteja morto. - deu de ombros, é filha do delegado de departamento da polícia de Manhattan. Eu não deveria esperar mais que isso. - Você deveria frequentar aqueles bares duvidosos do leste da cidade. Quem sabe seu homem misterioso não esteja por lá? Jogando sinuca?
— Homem misterioso? Meu pai acionou todos os policiais que ele conseguiu para estar atrás dele. Por que ele estaria em um bar? - comprimi meus lábios. - E ele está mais para maníaco. , psicopata. Sei lá. Era para eu ter morrido.
— Mas quem o matou com a sentada foi você, e não ele. - acabei soltando uma risada sincera. - Nós deveríamos sair . Foda se os policiais. Mais um motivo para irmos ao leste da cidade. Aliás, aquele novo modelo que você fez com aquele vestido preto, está espetacular. Quero usá-lo.
— Eu realmente não deveria acatar isso, céus!
As luzes vermelhas deixavam o ambiente ainda mais difícil de ser enxergado. O lugar era muito longe de onde eu costumava frequentar. Era incrível como sabia da existência desse pub que claramente é ilegal. Tivemos que deixar a Mercedes a quatro quadras daqui, e adentramos a dois tipos de beco. O bar se decora com uma camada de fumaça dos cigarros que estão sendo fumados, o cheiro de bebida adentrou minhas narinas de maneira rápida, e eu estou começando a me arrepender. Quando entramos, todos os homens presentes e algumas mulheres sentadas no colo de alguns olharam para nós. O bar inteiro parou. me garantiu que ninguém reconheceria nós aqui, mas estamos sendo bem vistas. Minha vestimenta é uma calça de couro preta de cós alto, aproveitando a perda de peso que eu tive nesse último mês. O coturno combinava com a calça, e na parte de cima minha camisa social jeans larga com um cropped branco por baixo brilhava com os strass da minha coleção. Ser design de moda tem suas vantagens, a primeira peça sempre fica para você.
— Tem uma mesa de sinuca livre bem ali. - comentou, enquanto andávamos pelo lugar. Arregalei os olhos quando vi um homem com uma arma.
— Não sabemos jogar sinuca, e eu acho que deveríamos ir embora. - queria dizer para ela o que havia visto, mas o homem não tirava os olhos de mim. Céus, eu sou uma herdeira conhecida em Nova York. Que porra eu estou fazendo aqui.
— Apenas relaxe, . - começou a organizar a mesa de sinuca livre. Eu vasculhei o lugar com os olhos, até que finalmente parei em uma pessoa. O capuz preto cobria um pouco da estrutura da sua cabeça, mas o seu rosto estava perfeitamente visível pela forma que me olhava. O olhar penetrante me fez congelar e ao mesmo tempo derreter. Era ele. Uma moça sentava em seu colo, porém, seu olhar não se desviava de mim. Era como se o mundo tivesse parado.
O meu maior pesadelo, os meus sonhos molhados, estava ali. Sentado com um moletom de capuz preto, com as mangas dobradas mostrando suas novas tatuagens. O jeans surrados, e o famoso all star da última vez. Um sorriso se curvou dos seus lábios e ele retirou a garota do seu colo, se levantando. Deus, eu havia esquecido como ele era alto.
— Eu vou embora. - Avisei a minha amiga que me olhou confusa, e quando eu olhei para onde ele estava, ele havia sumido. Porra. Retornei meu olhar para ela. - Se você quiser você fica, mas eu vou. Não posso ficar aqui. - dito isso, eu não retornei pela saída que havíamos entrado, eu segui pelos corredores do fundo esperando que eu achasse uma porta de saída de emergência entre os banheiros minúsculos que havia ali. Podia ouvir dizendo meu nome, e alguma frase, mas eu estava nervosa demais.
A porta de ferro se abriu e a camada de ar ultrapassou meu corpo, finalmente eu estava na rua de trás do bar. Eu poderia correr para o meu carro. E foi o que eu comecei a fazer, até meu destino se encerrar na parede pichada. Eu estava encurralada. Não havia saída. Engoli em seco, virando meu corpo para retornar para dentro do bar e sair pela porta que eu tinha entrado. Eu sou muito burra, céus, deveria ter feito isso desde o começo, mas o medo dele estar lá me aterrorizou.
— Fim da linha, gatinha. - escutei aquela voz. Isso está acontecendo. Meu peito subia e descia, meu olhar subiu para o rapaz parado na minha frente. - O que pensa que está fazendo?
— Fugindo de você. - respondi, dando um passo a frente para correr, porém ele foi mais rápido e abriu os braços para me pegar. Suspirei exausta. - Eu te dou o valor que você quiser, só me deixe ir. Você é perigoso e a minha amiga está lá dentro.
— Não quero seu dinheiro, e sua amiga sabe se cuidar muito bem. Ou então não estaria aqui. - ergui uma sobrancelha. - Precisamos conversar, .
— Não temos nada para conversar. Eu quero que você continue inexistente como você esteve todo esse tempo. - argumentei, me sentindo com dificuldade de falar.
— . . - surpresa, eu arregalei os olhos. - Esse é o meu nome. Meu verdadeiro nome. - com um sorriso torto no rosto, ele finalizou. - O nome do homem que te fez gozar muito aquele dia.
— Não seja ridículo. - cuspi as palavras, novamente tentando passar por ele, mas seus braços foram mais ágeis e me agarram. Minhas costas se chocaram contra a parede e minha altura não compactuava com a sua, nossos olhares estavam próximos. Minha respiração estava descompassada, e eu não sabia mais quem eu era. - Me solte.
— Você tem noção de tudo que eu senti esses últimos dias? Ver sem poder te tocar, te desejar sem poder te fazer gozar. - uni as sobrancelhas. - Eu sempre estou perto de você, . Você é a porra da droga da minha vida que me viciou desde aquele dia. Se entregou para mim tão facilmente, se tornou minha com tanta facilidade, eu não quero que isso acabe. Não mais.
— Você é um homem perigoso. Um bandido, ladrão, sequestrador, seja lá o que você for. Você estava lá para me matar. - olhei fundo dos seus olhos e achei ter visto arrependimento. - Não há nada para nós dois. Agora me solte e faça a coisa certa, me deixando ir.
— Eu não sabia sobre muitas coisas naquele dia. Hoje eu sei. E eu preciso que você confie em mim. - ri sarcástica. - Por favor. E sim, eu deixo você ir. Mas não pelo caminho que você quer.
— está lá. Vou busca-la. - novamente eu recebo olhar de braveza.
— Apenas me obedeça. Uma única vez. Eu sei o que eu estou fazendo. Aquele dia era para eu ter estourado sua cabeça na minha arma, e eu não fiz. Então apenas faça o que eu vou mandar, porra. - admito que fiquei assustada e excitada com a forma que ele diz. Porém, balanço a cabeça positivamente. Eu não tinha escolha. - Nós vamos sair pelo terraço do prédio. - ele levanta seu braço musculoso, alcançando a barra da escada ao lado do prédio, ela escorrega para baixo liberando os suportes de subida. Decidi ir na frente, mesmo que ele não dissesse nada. O terraço estava completamente gelado, o vento invadia meus cabelos de maneira que ficassem rebeldes. Logo eu vi a abertura no terraço para que pudéssemos descer para dentro do prédio, e assim sair para a rua. Bom, pelo menos é isso que eu penso que iremos fazer. A não ser que ele seja o Batman e iremos pular daqui. - Pode seguir ali, eu estou atrás de você. - balancei a cabeça, encaixando meu corpo na descida do terraço para dentro do prédio. O lugar estava escuro, porém mais quente do que lá fora. O cheiro de poeira e naftalina invadia meu nariz. Eu sentia a respiração de bater sobre meu pescoço, nessa altura eu sabia que estávamos perto, e que eu poderia perder a minha vida.
Por que eu continuo confiando nele?
— Por que parou de andar? - sua voz bateu sobre meu pescoço. Estávamos muito mais próximos do que eu imaginei. Engoli em seco, agarrando o corrimão da escada. Eu havia esperado tanto tempo para encará-lo novamente e agora eu estava simplesmente indo embora rapidamente. Eu queria confrontar seus pensamentos, sua vida, eu queria saber quem era o homem que havia me enganado. - . - virei meu corpo para ele, ficando no degrau de baixo do seu da escadaria. Nossos olhares se encontravam na penumbra daquela escuridão. Seu olhar era um náufrago no meio do oceano, que não buscava por ajuda, apenas havia aceitado o destino.
— Eu preciso saber. Por que não me matou naquele dia? Por que não está tentando me matar agora? E por que… - houve uma pausa na minha fala. - Porque você sumiu. - percebi a surpresa estampar em seu olho, mas logo sumir. - Me diga.
— Você me mandou embora aquele dia. E eu jamais voltaria para machucá-la outra vez. - foi tudo que disse. Sua voz saia com rouquidão.
— Então se eu não te encontrasse hoje, eu nunca mais te veria. - afirmei. - Por que eu? Você ainda não respondeu.
— Quando eu fui pago para executar meu serviço, eu não imaginava que a garota que sentaria no carro seria uma garota ao qual faria meu coração bater mais rápido. - minha respiração falhou. - Não posso te explicar porque não consegui fazer o que eu deveria ter feito, . Porque o que eu sinto por você, vai além de tudo que eu sou, de tudo que eu faço, e de tudo que eu quero. E bastou apenas um olhar. Foi assim. Nunca sentiu isso por alguém?
Sim, com você. Respondi mentalmente.
— Eu não deveria acreditar no seu amor à primeira vista. - ri sem graça, abaixando meu olhar.
— Deveria. Porque eu teria te matado naquele dia se eu não o sentisse. - voltei meu olhar para o seu rosto. Ele estava sério. - Não estou pedindo para que se case comigo , e nem que seja minha. Apenas pedi para confiar em mim para que eu pudesse tirar você daqui. Não é seguro.
— Então antes de eu ir definitivamente, eu posso te agradecer? Por me salvar mais uma vez? - estendi meus braços para ele, e automaticamente encaixei meus braços ao redor do seu corpo. Minha cabeça descansou sobre seu peitoral. Seus braços fortes me agarraram logo depois, e eu fechei meus olhos. Um mês. E o perfume continua o mesmo. - Obrigada.
— Eu sou um homem quebrado. Não deveria me agradecer. Eu não sou um homem bom.
— Seus pedaços não impedem que haja um pedaço bom ao qual esteja fazendo um bem para mim. - respondi, tirando meu rosto do seu peitoral, olhando para seu maxilar trincado. Ficamos nos olhando. - Isso não é um para sempre. Você está me salvando hoje e nunca mais iremos nos ver.
— Há um pedaço de mim que não quer que você vá.
()
Seus lábios invadiram o meu de maneira bruta como foi a última vez que nos vimos. era assim, impulsiva, quente, e linda. Linda demais. Mesmo que eu preferisse o seu corpo como eu a conheci, ela ainda estava linda. Os cabelos caiam sobre suas costas, e sua língua deslizou sobre a minha quando eu cedi a passagem para nosso beijo. Surpreso, ofegante e faminto, eu agarrei sua cintura com uma mão e a outra eu encaixei na sua nuca. O corrimão da escada começou a ser nosso apoio, naquele escuro do prédio abandonado, o cheiro adocicado do seu perfume se misturava com meu perfume e o perfume do ambiente. Não era algo romântico o que estávamos fazendo, mas ela ainda era a mesma garota que eu conheci. Talvez ela nunca se lembrasse de mim, mas eu sempre fui apaixonado por . E o nosso mistério está apenas começando.
— Então não me deixe ir agora. - ela sussurrou entre meus lábios, soprando seu hálito de menta. Suguei seu lábio inferior, trazendo-o para mim. Ela gemeu. - …
— Você sabe que eu vou enfiar meu pau em você aqui mesmo, não sabe? - ela assentiu. Seu olhar era de garota manhosa. Sorri maléfico, descendo a mão da sua cintura para seu quadril até sua bunda, onde eu lhe dei um tapa forte o suficiente para que fizesse barulho. Ela me agarrou ainda mais. - Esperou muito para me agarrar hoje, senhorita ?
— Eu estava esperando o príncipe daquele dia aparecer. - confessou, colocando as mãos na borda do meu moletom e começando a subir a peça.
— Então você se lembrou que eu nunca serei o seu príncipe. Eu sou seu vilão. - afundei minha boca no seu pescoço, deixando um chupão. - O vilão que destrói a boceta dessa princesa mimada. - meus dedos afastaram sua camisa, deixando a de cropped. Imediatamente eu deixei ela tirar meu moletom, e em seguida eu subi seu cropped, deixando seus seios livres. Minha mão agarrou, espremendo aquela carne deliciosa entre meus dedos. Por fim eu uni novamente nossos corpo, sentindo seus seios excitados encostarem no meu peitoral nu. Respirei forte, a beijando em seguida. Meus dedos não paravam de encaixar na sua calça, abrindo o botão e em seguida abaixando o tecido com a calcinha. Sua boceta pulsou quando a minha mão se encaixou no meio dela entre nosso beijo, foi quando eu decidi encostar aquela mulher ainda mais no corrimão. - Abra mais suas pernas. - mandei, soltando seus lábios e levando até seu seio esquerdo, onde eu beijei seu bico e o chupei. Fiz o mesmo com o outro, enquanto a minha mão deu um tapa forte em sua intimidade. Aquilo fez ela se contorcer entre meus braços, soltando um gemido manhoso. Suas mãos se agarravam com força no corrimão. Penetrei dois dedos no seu interior, sentindo o melado quente envolver meus dedos. Sorri satisfeito contra sua pele, ela ainda era a minha garota safada. - Você quer gozar, ?
— Muito. - admitiu, com os olhos fechados e a cabeça tombada para trás. - Céus! - gemeu mais alto quando eu impulsionei meus dedos mais fundo dentro dela, deslizando meu dedão sobre seu clitóris, trabalhando de forma conjunta para lhe dar prazer. Suas pernas automaticamente se abriram ainda mais para mim. As calças paradas no meio de suas coxas, a boceta exposta para mim. Os seios livres. Eu a foderia muito. estava tão excitada, que meus dedos provocavam barulho no seu interior.
— Eu ainda vou colocar essa boceta na minha cara. - avisei, tirando meus dedos de dentro dela. Ela me olhou desnorteada, e eu comecei a abrir minha calça. Liberei meu pau ereto para fora, as veias já saltadas. - Agora vira, eu preciso te comer. - não esperei que ela tomasse uma atitude, girei seu corpo de costas para mim e deixei sua barriga contra o corrimão. Segurei a base do meu pau na sua entrada escorregadia e quente, encaixando para dentro dela. Deslizei sem dificuldades, soltando um gemido junto com ela. Minha mão se posicionou na sua barriga, a trazendo bem colada para meu corpo. Suas costas estavam começando a ficar suadas contra meu peitoral, minha língua lambia a textura do seu pescoço até chegar na sua orelha. A outra mão eu coloquei no meio das suas pernas, estimulando seu clitóris. Seus gemidos eram canções para os meus ouvidos. - Me aperta, sua vadia. Você é a minha putinha, . - bati forte sobre seu clitóris, ela tremeu sobre meus braços. - Se mexe caralho, eu quero soltar minha porra dentro de você.
— ! Caralho! - gemeu descompassada, movimentando seu quadril contra o meu. Saia barulhos dos nossos corpos se chocando com força, e eu mantia meu dedo movimentando nela, enquanto minha outra mão largou sua barriga e foi para sua bunda, dando-lhe tapas fortes. - Céus! Pare com isso! Está doendo.
— Eu nunca disse que não doeria. Cale a boca e me dê o que eu quero. - ordenei, indo de encontro ao seu quadril no mesmo momento que ela, o que fez ela soltar um gemido mais alto que os outros com a estocada. Revirei meus olhos de prazer, soltando um gemido rouco. Automaticamente minhas duas mãos foram para o seu quadril, acelerando as estocadas dentro dela. se agarrava fortemente no corrimão da escada, e eu flexionava minhas coxas para ter mais força dentro dela. - Diga que é minha.
— Eu….- ela se embolou em suas próprias palavras, e tomou um tapa forte. - Você é um inferno de homem. Pare de me bater forte assim. - sorri, dando outro tapa forte. - Porra! Eu sou sua. Eu sou a sua puta, eu sou….- agarrei seu cabelo torcendo o na minha mão e trazendo sua cabeça para mim. Nossos olhares se encontraram, e nossos lábios se aproximaram. - Eu sou tudo que você quiser que eu seja. Apenas me faça gozar.
— Minha. - grudei nossos lábios, impulsionando meu quadril para que ela sentasse de costas para mim ao invés de apenas vir. Isso fez com que o prazer de ambos aumentassem, e a forma que ela agarrou meus cabelos com uma mão me confirmou. Meu pau esquentou de uma maneira excitante demais, me fazendo gozar forte dentro dela. Soltamos nossos lábios e seu gemido tomou conta do lugar. Ela havia gozado também. Eu sentia a cabeça do meu pinto pulsando dentro da sua boceta escorregadia, sentia minha porra jorrando dentro dela, e conseguia sentir o quanto ela havia gostado. Seu corpo amoleceu sobre o meu, e sua mão deslizou pelo meu braço. Ficamos em silêncio respirando acelerados, até que finalmente eu tirei meu membro de dentro dela. Olhei para baixo, vendo a minha porra escorrer. Mordi meus lábios, me arrumando atrás dela e fechando minha calça. A virei de frente para mim, colocando meus três dedos sobre sua vagina suja com a minha porra. Ela suspirou manhosa, agarrando se aos meus ombros. Juntei o que eu conseguia do meu gozo e levei até seus lábios.
— Chupa. - mandei, enfiando os três dedos na sua boca. Meu pau pulsou com a cena. - Boa garota.
— Eu sou uma puta obediente. - respondeu após limpar meus dedos com sua língua. Aquilo me fez sorrir, e eu agarrei seus lábios enquanto a beijava e subia sua calça para que a vestisse. se agarrava em mim, como se estivesse se despedindo.
— Isso não precisa ser um adeus se você não quiser. - sussurrei contra seus lábios.
— Todos os departamentos de polícia estão atrás de você. - resmungou.
— O que importa é que sempre será eu atrás de você.
∆
A noite parecia estar mais fresca do que antes. O calor ainda se envolvia ao meu corpo. Meu cérebro ainda processava que eu havia fodido com na escadaria de um prédio abandonado e depois acompanhado ela até um lugar seguro desse bairro de modo que seu motorista viesse a buscar. Ela não suspeitava da verdade. Ela tinha um coração bom. Me passou seu número de telefone e acreditou em mim. Eu realmente sou um filho da puta. E vou perder essa mulher. Mil vezes porra, caralho, eu quero estar fora disso. Mas ao mesmo tempo, não quero ser preso.
Eu esperei até que ela estivesse dentro do carro, encostado no muro discretamente. Quando o carro virou a esquina, já havia mensagens dela no meu telefone. Ela está dando tudo de si para acreditar em mim e confiar no sentimento que eu disse ter, e agora eu me sinto culpado. Eu estou fodido. Porque eu realmente estou gostando dessa garota. Porém, eu ainda sou um criminoso em busca de dinheiro. E o meu principal alvo é seu pai.
— Você sumiu e ela também. - aquela voz falou comigo, enquanto eu entrava no bar novamente. Seus dedos brincavam com as cartas do baralho na sua mão, eles estavam jogando poker em cima da mesa de sinuca. - Que perfeição. Espero que não tenha cometido o mesmo erro da outra vez.
— Eu não entendo porque está pagando para estarmos fazendo isso com ela, com a família dela. - respondi seco, me sentando na borda de outra mesa de sinuca.
— Que eu saiba, o trabalho de vocês aqui é fazer o que eu mando. - revirei meus olhos com aquela arrogância. - E os merecem isso. - a porta do bar fez barulho, quando eu olhei para trás encontrei o homem criador de tudo isso. O homem que me contratou. Ele sorria satisfeito para o telefone, enquanto dizia no áudio para que o senhor ficasse tranquilo que a filha dele estava segura. Voltei meu olhar para . - Você a trouxe aqui para morrer.
— Oh sim, eu trouxe. - afirmou rindo, enquanto jogava uma carta na mesa. Finalmente seus olhares encontraram com os meus. - Mas quando eu vi a forma que ela te olhou, eu achei a forma mais incrível de a matar. - uni as sobrancelhas. - Ela está apaixonada por você. E não há nada mais que mata rápido do que o amor, . - sorriu irônica. - Não nos decepcione, pense no que você queria quando entrou nessa.
Impossível esquecer o que eu queria. Mas agora, eu também a quero. Eu quero a proteger e lhe contar toda a verdade antes que seja tarde.
— Isso é perfeito. - o pai de disse, se juntando na mesa de sinuca. - E quando chegar a hora, deixará de existir e o patrimônio dos também.
Naquele momento eu tinha duas escolhas. Deixar com que a garota que estava confiando em mim morresse e perdesse tudo, ou pelo menos uma vez na minha vida, escolhesse ser um bom homem.
O gatilho de uma arma muda a vida de alguém em uma rapidez gigantesca. Armas e destino são a mesma coisa.
Eu preciso escolher se irei atirar ou deixar com que o destino aja entre nós.
— Não nos decepcione, .
A minha escolha irá doer como uma bala perdida.
— Você ainda se masturba pensando nele. - ela não perguntou, ela afirmou. A colher prateada apontada para mim de maneira acusatória, após ter sido enfiada no sorvete em que tomávamos no meu apartamento. - É um fato. Faz um mês que você não vive sua vida, você apenas olha para os lados e espera que ele apareça magicamente e te foda novamente. E claro, te explique porque ele queria te sequestrar. Apesar de ser um pouco óbvio, você é herdeira da empresa que movimenta Nova York. E se ele é um homem perigoso, talvez já esteja morto. - deu de ombros, é filha do delegado de departamento da polícia de Manhattan. Eu não deveria esperar mais que isso. - Você deveria frequentar aqueles bares duvidosos do leste da cidade. Quem sabe seu homem misterioso não esteja por lá? Jogando sinuca?
— Homem misterioso? Meu pai acionou todos os policiais que ele conseguiu para estar atrás dele. Por que ele estaria em um bar? - comprimi meus lábios. - E ele está mais para maníaco. , psicopata. Sei lá. Era para eu ter morrido.
— Mas quem o matou com a sentada foi você, e não ele. - acabei soltando uma risada sincera. - Nós deveríamos sair . Foda se os policiais. Mais um motivo para irmos ao leste da cidade. Aliás, aquele novo modelo que você fez com aquele vestido preto, está espetacular. Quero usá-lo.
— Eu realmente não deveria acatar isso, céus!
As luzes vermelhas deixavam o ambiente ainda mais difícil de ser enxergado. O lugar era muito longe de onde eu costumava frequentar. Era incrível como sabia da existência desse pub que claramente é ilegal. Tivemos que deixar a Mercedes a quatro quadras daqui, e adentramos a dois tipos de beco. O bar se decora com uma camada de fumaça dos cigarros que estão sendo fumados, o cheiro de bebida adentrou minhas narinas de maneira rápida, e eu estou começando a me arrepender. Quando entramos, todos os homens presentes e algumas mulheres sentadas no colo de alguns olharam para nós. O bar inteiro parou. me garantiu que ninguém reconheceria nós aqui, mas estamos sendo bem vistas. Minha vestimenta é uma calça de couro preta de cós alto, aproveitando a perda de peso que eu tive nesse último mês. O coturno combinava com a calça, e na parte de cima minha camisa social jeans larga com um cropped branco por baixo brilhava com os strass da minha coleção. Ser design de moda tem suas vantagens, a primeira peça sempre fica para você.
— Tem uma mesa de sinuca livre bem ali. - comentou, enquanto andávamos pelo lugar. Arregalei os olhos quando vi um homem com uma arma.
— Não sabemos jogar sinuca, e eu acho que deveríamos ir embora. - queria dizer para ela o que havia visto, mas o homem não tirava os olhos de mim. Céus, eu sou uma herdeira conhecida em Nova York. Que porra eu estou fazendo aqui.
— Apenas relaxe, . - começou a organizar a mesa de sinuca livre. Eu vasculhei o lugar com os olhos, até que finalmente parei em uma pessoa. O capuz preto cobria um pouco da estrutura da sua cabeça, mas o seu rosto estava perfeitamente visível pela forma que me olhava. O olhar penetrante me fez congelar e ao mesmo tempo derreter. Era ele. Uma moça sentava em seu colo, porém, seu olhar não se desviava de mim. Era como se o mundo tivesse parado.
O meu maior pesadelo, os meus sonhos molhados, estava ali. Sentado com um moletom de capuz preto, com as mangas dobradas mostrando suas novas tatuagens. O jeans surrados, e o famoso all star da última vez. Um sorriso se curvou dos seus lábios e ele retirou a garota do seu colo, se levantando. Deus, eu havia esquecido como ele era alto.
— Eu vou embora. - Avisei a minha amiga que me olhou confusa, e quando eu olhei para onde ele estava, ele havia sumido. Porra. Retornei meu olhar para ela. - Se você quiser você fica, mas eu vou. Não posso ficar aqui. - dito isso, eu não retornei pela saída que havíamos entrado, eu segui pelos corredores do fundo esperando que eu achasse uma porta de saída de emergência entre os banheiros minúsculos que havia ali. Podia ouvir dizendo meu nome, e alguma frase, mas eu estava nervosa demais.
A porta de ferro se abriu e a camada de ar ultrapassou meu corpo, finalmente eu estava na rua de trás do bar. Eu poderia correr para o meu carro. E foi o que eu comecei a fazer, até meu destino se encerrar na parede pichada. Eu estava encurralada. Não havia saída. Engoli em seco, virando meu corpo para retornar para dentro do bar e sair pela porta que eu tinha entrado. Eu sou muito burra, céus, deveria ter feito isso desde o começo, mas o medo dele estar lá me aterrorizou.
— Fim da linha, gatinha. - escutei aquela voz. Isso está acontecendo. Meu peito subia e descia, meu olhar subiu para o rapaz parado na minha frente. - O que pensa que está fazendo?
— Fugindo de você. - respondi, dando um passo a frente para correr, porém ele foi mais rápido e abriu os braços para me pegar. Suspirei exausta. - Eu te dou o valor que você quiser, só me deixe ir. Você é perigoso e a minha amiga está lá dentro.
— Não quero seu dinheiro, e sua amiga sabe se cuidar muito bem. Ou então não estaria aqui. - ergui uma sobrancelha. - Precisamos conversar, .
— Não temos nada para conversar. Eu quero que você continue inexistente como você esteve todo esse tempo. - argumentei, me sentindo com dificuldade de falar.
— . . - surpresa, eu arregalei os olhos. - Esse é o meu nome. Meu verdadeiro nome. - com um sorriso torto no rosto, ele finalizou. - O nome do homem que te fez gozar muito aquele dia.
— Não seja ridículo. - cuspi as palavras, novamente tentando passar por ele, mas seus braços foram mais ágeis e me agarram. Minhas costas se chocaram contra a parede e minha altura não compactuava com a sua, nossos olhares estavam próximos. Minha respiração estava descompassada, e eu não sabia mais quem eu era. - Me solte.
— Você tem noção de tudo que eu senti esses últimos dias? Ver sem poder te tocar, te desejar sem poder te fazer gozar. - uni as sobrancelhas. - Eu sempre estou perto de você, . Você é a porra da droga da minha vida que me viciou desde aquele dia. Se entregou para mim tão facilmente, se tornou minha com tanta facilidade, eu não quero que isso acabe. Não mais.
— Você é um homem perigoso. Um bandido, ladrão, sequestrador, seja lá o que você for. Você estava lá para me matar. - olhei fundo dos seus olhos e achei ter visto arrependimento. - Não há nada para nós dois. Agora me solte e faça a coisa certa, me deixando ir.
— Eu não sabia sobre muitas coisas naquele dia. Hoje eu sei. E eu preciso que você confie em mim. - ri sarcástica. - Por favor. E sim, eu deixo você ir. Mas não pelo caminho que você quer.
— está lá. Vou busca-la. - novamente eu recebo olhar de braveza.
— Apenas me obedeça. Uma única vez. Eu sei o que eu estou fazendo. Aquele dia era para eu ter estourado sua cabeça na minha arma, e eu não fiz. Então apenas faça o que eu vou mandar, porra. - admito que fiquei assustada e excitada com a forma que ele diz. Porém, balanço a cabeça positivamente. Eu não tinha escolha. - Nós vamos sair pelo terraço do prédio. - ele levanta seu braço musculoso, alcançando a barra da escada ao lado do prédio, ela escorrega para baixo liberando os suportes de subida. Decidi ir na frente, mesmo que ele não dissesse nada. O terraço estava completamente gelado, o vento invadia meus cabelos de maneira que ficassem rebeldes. Logo eu vi a abertura no terraço para que pudéssemos descer para dentro do prédio, e assim sair para a rua. Bom, pelo menos é isso que eu penso que iremos fazer. A não ser que ele seja o Batman e iremos pular daqui. - Pode seguir ali, eu estou atrás de você. - balancei a cabeça, encaixando meu corpo na descida do terraço para dentro do prédio. O lugar estava escuro, porém mais quente do que lá fora. O cheiro de poeira e naftalina invadia meu nariz. Eu sentia a respiração de bater sobre meu pescoço, nessa altura eu sabia que estávamos perto, e que eu poderia perder a minha vida.
Por que eu continuo confiando nele?
— Por que parou de andar? - sua voz bateu sobre meu pescoço. Estávamos muito mais próximos do que eu imaginei. Engoli em seco, agarrando o corrimão da escada. Eu havia esperado tanto tempo para encará-lo novamente e agora eu estava simplesmente indo embora rapidamente. Eu queria confrontar seus pensamentos, sua vida, eu queria saber quem era o homem que havia me enganado. - . - virei meu corpo para ele, ficando no degrau de baixo do seu da escadaria. Nossos olhares se encontravam na penumbra daquela escuridão. Seu olhar era um náufrago no meio do oceano, que não buscava por ajuda, apenas havia aceitado o destino.
— Eu preciso saber. Por que não me matou naquele dia? Por que não está tentando me matar agora? E por que… - houve uma pausa na minha fala. - Porque você sumiu. - percebi a surpresa estampar em seu olho, mas logo sumir. - Me diga.
— Você me mandou embora aquele dia. E eu jamais voltaria para machucá-la outra vez. - foi tudo que disse. Sua voz saia com rouquidão.
— Então se eu não te encontrasse hoje, eu nunca mais te veria. - afirmei. - Por que eu? Você ainda não respondeu.
— Quando eu fui pago para executar meu serviço, eu não imaginava que a garota que sentaria no carro seria uma garota ao qual faria meu coração bater mais rápido. - minha respiração falhou. - Não posso te explicar porque não consegui fazer o que eu deveria ter feito, . Porque o que eu sinto por você, vai além de tudo que eu sou, de tudo que eu faço, e de tudo que eu quero. E bastou apenas um olhar. Foi assim. Nunca sentiu isso por alguém?
Sim, com você. Respondi mentalmente.
— Eu não deveria acreditar no seu amor à primeira vista. - ri sem graça, abaixando meu olhar.
— Deveria. Porque eu teria te matado naquele dia se eu não o sentisse. - voltei meu olhar para o seu rosto. Ele estava sério. - Não estou pedindo para que se case comigo , e nem que seja minha. Apenas pedi para confiar em mim para que eu pudesse tirar você daqui. Não é seguro.
— Então antes de eu ir definitivamente, eu posso te agradecer? Por me salvar mais uma vez? - estendi meus braços para ele, e automaticamente encaixei meus braços ao redor do seu corpo. Minha cabeça descansou sobre seu peitoral. Seus braços fortes me agarraram logo depois, e eu fechei meus olhos. Um mês. E o perfume continua o mesmo. - Obrigada.
— Eu sou um homem quebrado. Não deveria me agradecer. Eu não sou um homem bom.
— Seus pedaços não impedem que haja um pedaço bom ao qual esteja fazendo um bem para mim. - respondi, tirando meu rosto do seu peitoral, olhando para seu maxilar trincado. Ficamos nos olhando. - Isso não é um para sempre. Você está me salvando hoje e nunca mais iremos nos ver.
— Há um pedaço de mim que não quer que você vá.
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Seus lábios invadiram o meu de maneira bruta como foi a última vez que nos vimos. era assim, impulsiva, quente, e linda. Linda demais. Mesmo que eu preferisse o seu corpo como eu a conheci, ela ainda estava linda. Os cabelos caiam sobre suas costas, e sua língua deslizou sobre a minha quando eu cedi a passagem para nosso beijo. Surpreso, ofegante e faminto, eu agarrei sua cintura com uma mão e a outra eu encaixei na sua nuca. O corrimão da escada começou a ser nosso apoio, naquele escuro do prédio abandonado, o cheiro adocicado do seu perfume se misturava com meu perfume e o perfume do ambiente. Não era algo romântico o que estávamos fazendo, mas ela ainda era a mesma garota que eu conheci. Talvez ela nunca se lembrasse de mim, mas eu sempre fui apaixonado por . E o nosso mistério está apenas começando.
— Então não me deixe ir agora. - ela sussurrou entre meus lábios, soprando seu hálito de menta. Suguei seu lábio inferior, trazendo-o para mim. Ela gemeu. - …
— Você sabe que eu vou enfiar meu pau em você aqui mesmo, não sabe? - ela assentiu. Seu olhar era de garota manhosa. Sorri maléfico, descendo a mão da sua cintura para seu quadril até sua bunda, onde eu lhe dei um tapa forte o suficiente para que fizesse barulho. Ela me agarrou ainda mais. - Esperou muito para me agarrar hoje, senhorita ?
— Eu estava esperando o príncipe daquele dia aparecer. - confessou, colocando as mãos na borda do meu moletom e começando a subir a peça.
— Então você se lembrou que eu nunca serei o seu príncipe. Eu sou seu vilão. - afundei minha boca no seu pescoço, deixando um chupão. - O vilão que destrói a boceta dessa princesa mimada. - meus dedos afastaram sua camisa, deixando a de cropped. Imediatamente eu deixei ela tirar meu moletom, e em seguida eu subi seu cropped, deixando seus seios livres. Minha mão agarrou, espremendo aquela carne deliciosa entre meus dedos. Por fim eu uni novamente nossos corpo, sentindo seus seios excitados encostarem no meu peitoral nu. Respirei forte, a beijando em seguida. Meus dedos não paravam de encaixar na sua calça, abrindo o botão e em seguida abaixando o tecido com a calcinha. Sua boceta pulsou quando a minha mão se encaixou no meio dela entre nosso beijo, foi quando eu decidi encostar aquela mulher ainda mais no corrimão. - Abra mais suas pernas. - mandei, soltando seus lábios e levando até seu seio esquerdo, onde eu beijei seu bico e o chupei. Fiz o mesmo com o outro, enquanto a minha mão deu um tapa forte em sua intimidade. Aquilo fez ela se contorcer entre meus braços, soltando um gemido manhoso. Suas mãos se agarravam com força no corrimão. Penetrei dois dedos no seu interior, sentindo o melado quente envolver meus dedos. Sorri satisfeito contra sua pele, ela ainda era a minha garota safada. - Você quer gozar, ?
— Muito. - admitiu, com os olhos fechados e a cabeça tombada para trás. - Céus! - gemeu mais alto quando eu impulsionei meus dedos mais fundo dentro dela, deslizando meu dedão sobre seu clitóris, trabalhando de forma conjunta para lhe dar prazer. Suas pernas automaticamente se abriram ainda mais para mim. As calças paradas no meio de suas coxas, a boceta exposta para mim. Os seios livres. Eu a foderia muito. estava tão excitada, que meus dedos provocavam barulho no seu interior.
— Eu ainda vou colocar essa boceta na minha cara. - avisei, tirando meus dedos de dentro dela. Ela me olhou desnorteada, e eu comecei a abrir minha calça. Liberei meu pau ereto para fora, as veias já saltadas. - Agora vira, eu preciso te comer. - não esperei que ela tomasse uma atitude, girei seu corpo de costas para mim e deixei sua barriga contra o corrimão. Segurei a base do meu pau na sua entrada escorregadia e quente, encaixando para dentro dela. Deslizei sem dificuldades, soltando um gemido junto com ela. Minha mão se posicionou na sua barriga, a trazendo bem colada para meu corpo. Suas costas estavam começando a ficar suadas contra meu peitoral, minha língua lambia a textura do seu pescoço até chegar na sua orelha. A outra mão eu coloquei no meio das suas pernas, estimulando seu clitóris. Seus gemidos eram canções para os meus ouvidos. - Me aperta, sua vadia. Você é a minha putinha, . - bati forte sobre seu clitóris, ela tremeu sobre meus braços. - Se mexe caralho, eu quero soltar minha porra dentro de você.
— ! Caralho! - gemeu descompassada, movimentando seu quadril contra o meu. Saia barulhos dos nossos corpos se chocando com força, e eu mantia meu dedo movimentando nela, enquanto minha outra mão largou sua barriga e foi para sua bunda, dando-lhe tapas fortes. - Céus! Pare com isso! Está doendo.
— Eu nunca disse que não doeria. Cale a boca e me dê o que eu quero. - ordenei, indo de encontro ao seu quadril no mesmo momento que ela, o que fez ela soltar um gemido mais alto que os outros com a estocada. Revirei meus olhos de prazer, soltando um gemido rouco. Automaticamente minhas duas mãos foram para o seu quadril, acelerando as estocadas dentro dela. se agarrava fortemente no corrimão da escada, e eu flexionava minhas coxas para ter mais força dentro dela. - Diga que é minha.
— Eu….- ela se embolou em suas próprias palavras, e tomou um tapa forte. - Você é um inferno de homem. Pare de me bater forte assim. - sorri, dando outro tapa forte. - Porra! Eu sou sua. Eu sou a sua puta, eu sou….- agarrei seu cabelo torcendo o na minha mão e trazendo sua cabeça para mim. Nossos olhares se encontraram, e nossos lábios se aproximaram. - Eu sou tudo que você quiser que eu seja. Apenas me faça gozar.
— Minha. - grudei nossos lábios, impulsionando meu quadril para que ela sentasse de costas para mim ao invés de apenas vir. Isso fez com que o prazer de ambos aumentassem, e a forma que ela agarrou meus cabelos com uma mão me confirmou. Meu pau esquentou de uma maneira excitante demais, me fazendo gozar forte dentro dela. Soltamos nossos lábios e seu gemido tomou conta do lugar. Ela havia gozado também. Eu sentia a cabeça do meu pinto pulsando dentro da sua boceta escorregadia, sentia minha porra jorrando dentro dela, e conseguia sentir o quanto ela havia gostado. Seu corpo amoleceu sobre o meu, e sua mão deslizou pelo meu braço. Ficamos em silêncio respirando acelerados, até que finalmente eu tirei meu membro de dentro dela. Olhei para baixo, vendo a minha porra escorrer. Mordi meus lábios, me arrumando atrás dela e fechando minha calça. A virei de frente para mim, colocando meus três dedos sobre sua vagina suja com a minha porra. Ela suspirou manhosa, agarrando se aos meus ombros. Juntei o que eu conseguia do meu gozo e levei até seus lábios.
— Chupa. - mandei, enfiando os três dedos na sua boca. Meu pau pulsou com a cena. - Boa garota.
— Eu sou uma puta obediente. - respondeu após limpar meus dedos com sua língua. Aquilo me fez sorrir, e eu agarrei seus lábios enquanto a beijava e subia sua calça para que a vestisse. se agarrava em mim, como se estivesse se despedindo.
— Isso não precisa ser um adeus se você não quiser. - sussurrei contra seus lábios.
— Todos os departamentos de polícia estão atrás de você. - resmungou.
— O que importa é que sempre será eu atrás de você.
A noite parecia estar mais fresca do que antes. O calor ainda se envolvia ao meu corpo. Meu cérebro ainda processava que eu havia fodido com na escadaria de um prédio abandonado e depois acompanhado ela até um lugar seguro desse bairro de modo que seu motorista viesse a buscar. Ela não suspeitava da verdade. Ela tinha um coração bom. Me passou seu número de telefone e acreditou em mim. Eu realmente sou um filho da puta. E vou perder essa mulher. Mil vezes porra, caralho, eu quero estar fora disso. Mas ao mesmo tempo, não quero ser preso.
Eu esperei até que ela estivesse dentro do carro, encostado no muro discretamente. Quando o carro virou a esquina, já havia mensagens dela no meu telefone. Ela está dando tudo de si para acreditar em mim e confiar no sentimento que eu disse ter, e agora eu me sinto culpado. Eu estou fodido. Porque eu realmente estou gostando dessa garota. Porém, eu ainda sou um criminoso em busca de dinheiro. E o meu principal alvo é seu pai.
— Você sumiu e ela também. - aquela voz falou comigo, enquanto eu entrava no bar novamente. Seus dedos brincavam com as cartas do baralho na sua mão, eles estavam jogando poker em cima da mesa de sinuca. - Que perfeição. Espero que não tenha cometido o mesmo erro da outra vez.
— Eu não entendo porque está pagando para estarmos fazendo isso com ela, com a família dela. - respondi seco, me sentando na borda de outra mesa de sinuca.
— Que eu saiba, o trabalho de vocês aqui é fazer o que eu mando. - revirei meus olhos com aquela arrogância. - E os merecem isso. - a porta do bar fez barulho, quando eu olhei para trás encontrei o homem criador de tudo isso. O homem que me contratou. Ele sorria satisfeito para o telefone, enquanto dizia no áudio para que o senhor ficasse tranquilo que a filha dele estava segura. Voltei meu olhar para . - Você a trouxe aqui para morrer.
— Oh sim, eu trouxe. - afirmou rindo, enquanto jogava uma carta na mesa. Finalmente seus olhares encontraram com os meus. - Mas quando eu vi a forma que ela te olhou, eu achei a forma mais incrível de a matar. - uni as sobrancelhas. - Ela está apaixonada por você. E não há nada mais que mata rápido do que o amor, . - sorriu irônica. - Não nos decepcione, pense no que você queria quando entrou nessa.
Impossível esquecer o que eu queria. Mas agora, eu também a quero. Eu quero a proteger e lhe contar toda a verdade antes que seja tarde.
— Isso é perfeito. - o pai de disse, se juntando na mesa de sinuca. - E quando chegar a hora, deixará de existir e o patrimônio dos também.
Naquele momento eu tinha duas escolhas. Deixar com que a garota que estava confiando em mim morresse e perdesse tudo, ou pelo menos uma vez na minha vida, escolhesse ser um bom homem.
O gatilho de uma arma muda a vida de alguém em uma rapidez gigantesca. Armas e destino são a mesma coisa.
Eu preciso escolher se irei atirar ou deixar com que o destino aja entre nós.
— Não nos decepcione, .
A minha escolha irá doer como uma bala perdida.