Capítulo Único
“Há exatamente dez anos, eu conheci o amor da minha vida”.
Era com essa frase que pretendia começar os seus votos. Ele tinha ensaiado semanas para isso. Seja engraçado, mas não muito. Seja carinhoso, mas sem exagero, ele pensou consigo mesmo. nunca tinha tido problemas para falar em público. Ele era um bom orador, e um improvisador ainda melhor, graças às muitas aulas de teatro que fizera quando mais novo.
Mas os seus planos não saíram como o planejado. Isso porque ao ver as portas se abrindo, e encontrar atrás delas, mais linda do que nunca, mais angelical do que jamais poderia ter imaginado… Toda a sua confiança foi por água abaixo. As palavras foram embora. Em sua mente, ele só tinha ela: o amor da sua vida, com um longo vestido branco e o maior dos sorrisos.
A cada passo que sua noiva dava, a ansiedade em seu peito crescia — se é que isso era possível.
O discurso bacaninha, engraçado e fofo, tinha sido esquecido.
Eu estou ferrado, ele pensou. Mas não se prendeu a esse pensamento, afinal, ele tinha a mais bela das mulheres bem ali, na sua frente, esperando para tomar o seu lado no altar. E foi nesse momento que ele voltou a si.
— Não faça besteiras, garoto. — foi o que o seu sogro lhe disse ao entregar a mão de sua filha para .
— Não farei. — ele prometeu.
O sorriso de aumentou ainda mais. Agora, além de um sorriso de pura alegria, a mulher também carregava um ar de divertimento. Ela sempre gostara de ver a forma dura com que seu pai tratava . Por mais coração mole que seu pai fosse, ele insistia em fazer a linha dura, fingindo ser do tipo de sogro barra pesada que todo genro tem medo de ter. E mesmo sabendo que o seu sogro era um doce de pessoa, isso não diminuía o medo que o garoto sentia dele. E isso era o que mais divertia .
— Cuidado para não sujar as calças, meu amor. — ela cochichou no ouvido do futuro marido.
fez uma careta para a mulher, e se aproximou para dar uma resposta ao mesmo nível, porém foi interrompido pelo padre. Pobre padre… Certeza que deveria estar pensando que aquele jovem casal estava trocando palavras de amor, e não provocações sobre sujar a calça de medo.
E era exatamente por isso que ele tomara tanto cuidado para deixar as suas palavras leves e, de certa forma, provocativas. Não provocativas do tipo que o casal mal consegue se aguentar para tirar as roupas e pular na cama. Mas provocativas a ponto de serem sarcásticos um do outro, mas sem realmente se irritarem com isso. e eram mestres em provocações — dos dois tipos.
E por esse motivo, e mal prestavam atenção no que o padre falava.
— Estamos reunidos aqui hoje para celebrar…
Estavam ocupados demais apertando as mãos um do outro, em parte por nervosismo, em parte para provocar uma reação no outro. As caretas também estavam ali, e vontade de rir — provavelmente vinda do nervosismo pela situação — tinha que ser controlada por conta da seriedade do momento.
— Se alguém tiver algo contra essa união, fale agora ou se cale para sempre…
Nesse momento quase não pôde segurar a risada presa em sua garganta. imediatamente olhou para , melhor amigo de , e namorado da prima de . Duas semanas atrás, havia desafiado a interromper a cerimônia, e é claro que havia aceitado a brincadeira. apenas esperava que a sua ameaça de matar os dois, e , lentamente, para depois picá-los em pedacinhos pequenos e servi-los como jantar para crocodilos, tenha sido levado a sério.
Aparentemente tinha um dom na arte das ameaças, já que a sua funcionou perfeitamente bem, e nem , nem ninguém, se atreveu a estragar o seu momento mais que especial.
— Bem… Então que entrem as alianças. — o padre falou.
Como anteriormente, as portas da igreja se abriram, e de trás delas apareceu o ser mais lindo, mais fofo, e mais frufruzento de toda a igreja.
Magali apareceu usando um vestidinho de daminha de honra, feito especialmente para ela. Na sua cabeça, tinha uma pequena coroa de flores, e no seu pescoço, um pacotinho contendo as alianças. A cada passo que ela dava, seu rabinho balançava de um lado para o outro, como se ela fosse a própria estrela da noite, a verdadeira Gisele Bündchen canina, desfilando todo o seu charme pela santa passarela.
Santa passarela, pensou rindo internamente. Meu deus, eu vou para o inferno.
Assim que Magali chegou até onde os noivos estavam, em meio a vários suspiros e risadinhas dos convidados, a caixinha com as alianças foi retirada da sua coleira e entregue nas mãos do padre. Magali foi levada até onde as madrinhas estavam, onde a sua caminha esperava por ela no chão.
Depois de abençoar as alianças, e dizer palavras que nem e prestaram muita atenção — Magali estava fazendo muito sucesso com a sua roupinha exclusiva — chegou a hora dos votos.
estreitou os olhos, como se desafiasse a dizer palavras mais belas que as dela. Ele não se atreveria. tinha o dom da palavra, escrevia lindas poesias desde que se conhecia por gente, e foi por conta dessas poesias que se apaixonou por ela e pelos lindos sentimentos que a mulher carregava dentro de si. Ele jamais tentaria escrever algo tão profundo e mágico quando ela.
Mas ele poderia tentar. Tentaria do seu jeito brincalhão, mas ainda assim, seriam belas palavras.
— Confesso que fiquei um bom tempo tentando pensar no que falar quando chegasse a hora de fazer os meus votos. — ele começou, olhando para os convidados, enquanto tinha os olhos fixos nos dele. — Não é fácil pensar em algo bonito quando a sua noiva é jornalista e poetisa.
Os convidados riram fraquinho, e os acompanhou.
— É ainda mais difícil quando se tem a pressão de ter que fazer um voto, que deveria dizer tudo o que eu sinto, em apenas três minutos, sob pena de ter que pagar multa para a igreja, pelo atraso no casamento. Valeu por isso, padre. — ele disse virando-se para o padre, que mal segurou uma risadinha.
Dessa vez todos os convidados riram alto, e jogou a cabeça para trás, pois sabia que tinha dificuldades para escrever uma simples lista de compras, quem dirá votos de casamento.
— E eu consegui perder trinta segundos do meu precioso tempo. Valeu por isso, . — ele brincou consigo mesmo, arrancando mais risadas dos presentes. — Mas vamos falar sério agora.
endireitou a postura, trouxe o microfone para mais perto da boca, e apertou com mais força a mão de que ele segurava. Dessa vez, olhando para ela, ele disse:
— Há exatamente dez anos, eu conheci o amor da minha vida.
E, se por um lado os convidados suspiraram pelas palavras, por outro acabou soltando outra de suas risadas altas.
— Magali ainda era uma filhotinha quando eu a vi em um abrigo para animais. Foi amor à primeira vista. — ele explicou, fazendo com que todos rissem novamente. — Tão pequena e tão gorducha, mas com um amor imenso para dar. E eu fui sortudo por ter sido escolhido por ela para receber esse amor.
Magali, que se encontrava deitada na sua caminha, levantou a cabeça e olhou para os noivos. Como se entendesse perfeitamente bem o que estava acontecendo, ela latiu.
— Obrigado, Magali, nós também te amamos. — disse para a cachorra. E então voltando a olhar para , ele continuou. — E então, pouco tempo depois, Magali me apresentou ao outro amor da minha vida.
apontou para , e foi nesse momento que a mulher sentiu os olhos começarem a marejar.
— Vejam bem, Magali nunca foi muito de fazer exercícios, acho que é por isso que sempre nos demos tão bem. Ela não gostava muito de caminhadas e corridas, mas sempre gostou de ir ao parque aos finais de semana. Eu nunca entendi o motivo, afinal, em parques você precisa se movimentar e não tem ar condicionado. — ele falou sério, fazendo com que todos rissem novamente. — E então, certo dia, Magali fugiu da coleira, com algum movimento ninja canino, e começou a correr. Vocês devem estar se perguntando, “correndo na sua direção, ?”, e eu lhes respondo: não… Ah, mas não mesmo. Ela correu em direção à esta mulher à minha frente.
tinha um largo sorriso no rosto, pois se lembrava exatamente do que o homem falava.
— é do tipo que não pode ver um cachorro na rua que já quer se abaixar e brincar com esse cachorro. E não foi diferente com Magali. E além de brincar com ela, deu a ela biscoitinhos caseiros. E Magali, que nunca foi boba nem nada, nem nunca recusou nada que fosse comestível, caiu de amores pela . E, bem, não foi só a Magali que se apaixonou pela .
Todos os convidados suspiraram novamente. Não porque as palavras de eram profundas e únicas, mas porque aquele era um dos poucos momentos em que o homem falava sério, deixando a piada de lado.
Bem, talvez não tão de lado assim.
— Eu não conheço palavras bonitas, não sei formar frases românticas e cheias de sentimentos, e até hoje não sei o significado de “admoestação”. — riu alto novamente, lembrando-se de uma discussão que eles tiveram anos atrás, quando ela disse que estava apenas lhe dando uma admoestação, e que ele deveria pensar melhor antes de sair falando as coisas por aí. — Mas uma coisa eu sei, e posso falar com toda a certeza do mundo: eu te amo, e amarei para sempre, mesmo que nas nossas brigas você use palavras difíceis apenas para me assustar.
sorriu com as palavras do noivo, achando a declaração mais fofa do mundo, especialmente porque foi feita do jeitinho de : com humor, quase como se ele não se levasse a sério.
Mas sabia que ele se levava a sério e, mais do que isso, que ele levava a relação deles muito a sério.
Os próximos minutos foram dedicados às belas palavras de . Obviamente que ela não precisou de uma colinha para se lembrar de cada uma das suas frases bem escritas, tampouco precisou olhar em algum lugar ao recitar o poema que ela escrevera para no primeiro aniversário de namoro deles. E mesmo que ela tenha ultrapassados os três minutos — nunca sabia falar pouco, às vezes se perguntava como a mulher conseguia escrever uma matéria tendo limite de palavras — nem os convidados e nem o padre se importaram, definitivamente não se importou, e Magali tinha a cabeça apoiada na sua caminha rosa, com algo que parecia ser um sorriso.
Depois de trocarem as alianças, e darem um beijinho discreto — bem diferente dos beijos que eles pretendiam trocar mais tarde, ainda naquela noite — eles saíram de mãos dadas da igreja, rumo ao local onde seria a festa. ia sentado no banco de trás, no meio, tendo Magali e dividindo o espaço com ele, uma de cada lado. E, naquele momento, ele se sentiu a pessoa mais sortuda do mundo, afinal, quem tinha a chance de dizer ter encontrado não um, mas dois amores na sua vida?
Era com essa frase que pretendia começar os seus votos. Ele tinha ensaiado semanas para isso. Seja engraçado, mas não muito. Seja carinhoso, mas sem exagero, ele pensou consigo mesmo. nunca tinha tido problemas para falar em público. Ele era um bom orador, e um improvisador ainda melhor, graças às muitas aulas de teatro que fizera quando mais novo.
Mas os seus planos não saíram como o planejado. Isso porque ao ver as portas se abrindo, e encontrar atrás delas, mais linda do que nunca, mais angelical do que jamais poderia ter imaginado… Toda a sua confiança foi por água abaixo. As palavras foram embora. Em sua mente, ele só tinha ela: o amor da sua vida, com um longo vestido branco e o maior dos sorrisos.
A cada passo que sua noiva dava, a ansiedade em seu peito crescia — se é que isso era possível.
O discurso bacaninha, engraçado e fofo, tinha sido esquecido.
Eu estou ferrado, ele pensou. Mas não se prendeu a esse pensamento, afinal, ele tinha a mais bela das mulheres bem ali, na sua frente, esperando para tomar o seu lado no altar. E foi nesse momento que ele voltou a si.
— Não faça besteiras, garoto. — foi o que o seu sogro lhe disse ao entregar a mão de sua filha para .
— Não farei. — ele prometeu.
O sorriso de aumentou ainda mais. Agora, além de um sorriso de pura alegria, a mulher também carregava um ar de divertimento. Ela sempre gostara de ver a forma dura com que seu pai tratava . Por mais coração mole que seu pai fosse, ele insistia em fazer a linha dura, fingindo ser do tipo de sogro barra pesada que todo genro tem medo de ter. E mesmo sabendo que o seu sogro era um doce de pessoa, isso não diminuía o medo que o garoto sentia dele. E isso era o que mais divertia .
— Cuidado para não sujar as calças, meu amor. — ela cochichou no ouvido do futuro marido.
fez uma careta para a mulher, e se aproximou para dar uma resposta ao mesmo nível, porém foi interrompido pelo padre. Pobre padre… Certeza que deveria estar pensando que aquele jovem casal estava trocando palavras de amor, e não provocações sobre sujar a calça de medo.
E era exatamente por isso que ele tomara tanto cuidado para deixar as suas palavras leves e, de certa forma, provocativas. Não provocativas do tipo que o casal mal consegue se aguentar para tirar as roupas e pular na cama. Mas provocativas a ponto de serem sarcásticos um do outro, mas sem realmente se irritarem com isso. e eram mestres em provocações — dos dois tipos.
E por esse motivo, e mal prestavam atenção no que o padre falava.
— Estamos reunidos aqui hoje para celebrar…
Estavam ocupados demais apertando as mãos um do outro, em parte por nervosismo, em parte para provocar uma reação no outro. As caretas também estavam ali, e vontade de rir — provavelmente vinda do nervosismo pela situação — tinha que ser controlada por conta da seriedade do momento.
— Se alguém tiver algo contra essa união, fale agora ou se cale para sempre…
Nesse momento quase não pôde segurar a risada presa em sua garganta. imediatamente olhou para , melhor amigo de , e namorado da prima de . Duas semanas atrás, havia desafiado a interromper a cerimônia, e é claro que havia aceitado a brincadeira. apenas esperava que a sua ameaça de matar os dois, e , lentamente, para depois picá-los em pedacinhos pequenos e servi-los como jantar para crocodilos, tenha sido levado a sério.
Aparentemente tinha um dom na arte das ameaças, já que a sua funcionou perfeitamente bem, e nem , nem ninguém, se atreveu a estragar o seu momento mais que especial.
— Bem… Então que entrem as alianças. — o padre falou.
Como anteriormente, as portas da igreja se abriram, e de trás delas apareceu o ser mais lindo, mais fofo, e mais frufruzento de toda a igreja.
Magali apareceu usando um vestidinho de daminha de honra, feito especialmente para ela. Na sua cabeça, tinha uma pequena coroa de flores, e no seu pescoço, um pacotinho contendo as alianças. A cada passo que ela dava, seu rabinho balançava de um lado para o outro, como se ela fosse a própria estrela da noite, a verdadeira Gisele Bündchen canina, desfilando todo o seu charme pela santa passarela.
Santa passarela, pensou rindo internamente. Meu deus, eu vou para o inferno.
Assim que Magali chegou até onde os noivos estavam, em meio a vários suspiros e risadinhas dos convidados, a caixinha com as alianças foi retirada da sua coleira e entregue nas mãos do padre. Magali foi levada até onde as madrinhas estavam, onde a sua caminha esperava por ela no chão.
Depois de abençoar as alianças, e dizer palavras que nem e prestaram muita atenção — Magali estava fazendo muito sucesso com a sua roupinha exclusiva — chegou a hora dos votos.
estreitou os olhos, como se desafiasse a dizer palavras mais belas que as dela. Ele não se atreveria. tinha o dom da palavra, escrevia lindas poesias desde que se conhecia por gente, e foi por conta dessas poesias que se apaixonou por ela e pelos lindos sentimentos que a mulher carregava dentro de si. Ele jamais tentaria escrever algo tão profundo e mágico quando ela.
Mas ele poderia tentar. Tentaria do seu jeito brincalhão, mas ainda assim, seriam belas palavras.
— Confesso que fiquei um bom tempo tentando pensar no que falar quando chegasse a hora de fazer os meus votos. — ele começou, olhando para os convidados, enquanto tinha os olhos fixos nos dele. — Não é fácil pensar em algo bonito quando a sua noiva é jornalista e poetisa.
Os convidados riram fraquinho, e os acompanhou.
— É ainda mais difícil quando se tem a pressão de ter que fazer um voto, que deveria dizer tudo o que eu sinto, em apenas três minutos, sob pena de ter que pagar multa para a igreja, pelo atraso no casamento. Valeu por isso, padre. — ele disse virando-se para o padre, que mal segurou uma risadinha.
Dessa vez todos os convidados riram alto, e jogou a cabeça para trás, pois sabia que tinha dificuldades para escrever uma simples lista de compras, quem dirá votos de casamento.
— E eu consegui perder trinta segundos do meu precioso tempo. Valeu por isso, . — ele brincou consigo mesmo, arrancando mais risadas dos presentes. — Mas vamos falar sério agora.
endireitou a postura, trouxe o microfone para mais perto da boca, e apertou com mais força a mão de que ele segurava. Dessa vez, olhando para ela, ele disse:
— Há exatamente dez anos, eu conheci o amor da minha vida.
E, se por um lado os convidados suspiraram pelas palavras, por outro acabou soltando outra de suas risadas altas.
— Magali ainda era uma filhotinha quando eu a vi em um abrigo para animais. Foi amor à primeira vista. — ele explicou, fazendo com que todos rissem novamente. — Tão pequena e tão gorducha, mas com um amor imenso para dar. E eu fui sortudo por ter sido escolhido por ela para receber esse amor.
Magali, que se encontrava deitada na sua caminha, levantou a cabeça e olhou para os noivos. Como se entendesse perfeitamente bem o que estava acontecendo, ela latiu.
— Obrigado, Magali, nós também te amamos. — disse para a cachorra. E então voltando a olhar para , ele continuou. — E então, pouco tempo depois, Magali me apresentou ao outro amor da minha vida.
apontou para , e foi nesse momento que a mulher sentiu os olhos começarem a marejar.
— Vejam bem, Magali nunca foi muito de fazer exercícios, acho que é por isso que sempre nos demos tão bem. Ela não gostava muito de caminhadas e corridas, mas sempre gostou de ir ao parque aos finais de semana. Eu nunca entendi o motivo, afinal, em parques você precisa se movimentar e não tem ar condicionado. — ele falou sério, fazendo com que todos rissem novamente. — E então, certo dia, Magali fugiu da coleira, com algum movimento ninja canino, e começou a correr. Vocês devem estar se perguntando, “correndo na sua direção, ?”, e eu lhes respondo: não… Ah, mas não mesmo. Ela correu em direção à esta mulher à minha frente.
tinha um largo sorriso no rosto, pois se lembrava exatamente do que o homem falava.
— é do tipo que não pode ver um cachorro na rua que já quer se abaixar e brincar com esse cachorro. E não foi diferente com Magali. E além de brincar com ela, deu a ela biscoitinhos caseiros. E Magali, que nunca foi boba nem nada, nem nunca recusou nada que fosse comestível, caiu de amores pela . E, bem, não foi só a Magali que se apaixonou pela .
Todos os convidados suspiraram novamente. Não porque as palavras de eram profundas e únicas, mas porque aquele era um dos poucos momentos em que o homem falava sério, deixando a piada de lado.
Bem, talvez não tão de lado assim.
— Eu não conheço palavras bonitas, não sei formar frases românticas e cheias de sentimentos, e até hoje não sei o significado de “admoestação”. — riu alto novamente, lembrando-se de uma discussão que eles tiveram anos atrás, quando ela disse que estava apenas lhe dando uma admoestação, e que ele deveria pensar melhor antes de sair falando as coisas por aí. — Mas uma coisa eu sei, e posso falar com toda a certeza do mundo: eu te amo, e amarei para sempre, mesmo que nas nossas brigas você use palavras difíceis apenas para me assustar.
sorriu com as palavras do noivo, achando a declaração mais fofa do mundo, especialmente porque foi feita do jeitinho de : com humor, quase como se ele não se levasse a sério.
Mas sabia que ele se levava a sério e, mais do que isso, que ele levava a relação deles muito a sério.
Os próximos minutos foram dedicados às belas palavras de . Obviamente que ela não precisou de uma colinha para se lembrar de cada uma das suas frases bem escritas, tampouco precisou olhar em algum lugar ao recitar o poema que ela escrevera para no primeiro aniversário de namoro deles. E mesmo que ela tenha ultrapassados os três minutos — nunca sabia falar pouco, às vezes se perguntava como a mulher conseguia escrever uma matéria tendo limite de palavras — nem os convidados e nem o padre se importaram, definitivamente não se importou, e Magali tinha a cabeça apoiada na sua caminha rosa, com algo que parecia ser um sorriso.
Depois de trocarem as alianças, e darem um beijinho discreto — bem diferente dos beijos que eles pretendiam trocar mais tarde, ainda naquela noite — eles saíram de mãos dadas da igreja, rumo ao local onde seria a festa. ia sentado no banco de trás, no meio, tendo Magali e dividindo o espaço com ele, uma de cada lado. E, naquele momento, ele se sentiu a pessoa mais sortuda do mundo, afinal, quem tinha a chance de dizer ter encontrado não um, mas dois amores na sua vida?
Fim
Nota da autora: PARABÉNS FFOBS! ❤️
E aí, meninas, o que vocês acharam? A fanfic é bem curtinha, mas cheia de amor e fofurice. Acho que nunca escrevi uma fanfic tão rápido, e nem tão fofinha. Tô chocada! A fanfic é para comemorar o aniversário de 10 anos do maior e melhor site de fanfics interativas desse Brasilzão! ❤️ Espero que tenham gostado! Não se esqueçam de deixar um comentário cheio de amor e de recomendarem a fanfic para as amigas.
Beijos de luz
Angel
Outras Fanfics:
Longfic:
Ainda Lembro de Você ● It’s Always Been You
Shortfics:
21 Months ● Ainda Lembro de Nós ● Babá Temporária ● Beautifuly Delicious ● Because of the War ● Café com Chocolate ● Elemental ● O Conto da Sereia ● O Garoto do Metrô ● Rumor ● She Was Pretty ● Sorry Sorry ● Welcome to a new word ● When We Met
Ficstapes:
05. Paradise ● 06. Every Road ● 07. Face ● 10. What If I ● 12. Epilogue: Young Forever ● 15. Does Your Mother Know
MVs:
MV: Change ● MV: Run & Run ● MV: Hola Hola
É, acabei de assinar um decreto aqui, e ele diz que eu sou apaixonada pelas suas histórias, Angel. Eu quero um noivo palhaço e fofo desse jeito, onde eu encontro? ♥
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
E aí, meninas, o que vocês acharam? A fanfic é bem curtinha, mas cheia de amor e fofurice. Acho que nunca escrevi uma fanfic tão rápido, e nem tão fofinha. Tô chocada! A fanfic é para comemorar o aniversário de 10 anos do maior e melhor site de fanfics interativas desse Brasilzão! ❤️ Espero que tenham gostado! Não se esqueçam de deixar um comentário cheio de amor e de recomendarem a fanfic para as amigas.
Beijos de luz
Angel
Outras Fanfics:
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21 Months ● Ainda Lembro de Nós ● Babá Temporária ● Beautifuly Delicious ● Because of the War ● Café com Chocolate ● Elemental ● O Conto da Sereia ● O Garoto do Metrô ● Rumor ● She Was Pretty ● Sorry Sorry ● Welcome to a new word ● When We Met
Ficstapes:
05. Paradise ● 06. Every Road ● 07. Face ● 10. What If I ● 12. Epilogue: Young Forever ● 15. Does Your Mother Know
MVs:
MV: Change ● MV: Run & Run ● MV: Hola Hola
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