O que se deve fazer quando o melhor amigo do seu irmão mais velho adora te levar até o limite? E como você faz para conseguir se segurar perante as coisas que ele fala em seu ouvido, toda vez que estão sozinhos? Lembre-se: não há mal algum em ficar com o amigo mais velho do seu irmão.?
Ele era mais velho do que eu, uns bons quinze ou dezesseis anos, mas, ainda assim, era irresistível. Não sabia ao certo se isso se dava aos seus olhos incrivelmente azuis, as pequenas rugas que se formavam em seus olhos quando ele sorria, o sotaque delicioso, ao sorriso maravilhoso, ou a forma como ele resolvia usar tudo isso e muito mais, me enlouquecendo um pouco mais a cada vez. Mas, bem, você deve estar se perguntando o motivo pelo o qual ele já não esteve na minha cama, ou eu na dele, certo? Ele é um dos melhores amigos do meu “irmão”, o que é algo terrivelmente clichê, eu sei.
– como eu adorava chamá-lo -, tinha exatos trinta e três anos, e eu dezoito, mas isso não impedia que ele me olhasse como se fosse arrancar as minhas roupas (ou a ausência delas, toda vez que ele estava lá por casa), ou me dissesse frases com dezenas de sentidos. Eu por outro lado, não fazia muito mais do que andar pela casa com roupas curtas, ou com meus blusões sem nada além de um short minúsculo por baixo, nada demais ao meu ver.
costumava convidar seus amigos para cá com certa frequência, principalmente quando estavam gravando algo em conjunto, agora por exemplo, com as gravações finais de , era mais do que comum encontrar algum dos meninos por aqui. Hoje, por exemplo, eu acordei com eles jogando algo em um dos inúmeros consoles que ficavam na sala de jogos, lá no porão, então, decidi descer para averiguar, usando meu blusão do Charada, e nada além do que uma calcinha por baixo.
Qual não foi minha surpresa ao encontrar o tomando café na minha cozinha, só com uma camisa preta e uma caça de moletom cinza, que pendia deliciosamente em seus quadris? depois de acordar é a oitava maravilha do mundo!
- Bom dia Helen. – Sua voz ainda rouca pelo pouco uso me saudou, assim como um de seus melhores sorrisos.
- Bom dia, . – Sorri largo, me sentando ao seu lado na bancada, e sentindo meu blusão subir um pouco, sendo acompanhado pelo olhar de .
- Você fica linda pela manhã, mas com esse blusão... – Acompanhei o sorriso malicioso que nasceu em um dos cantos de seus lábios rosados, e ele passou o polegar pelo lábio inferior. -Você está irresistível, Caçula. – Cruzei as pernas rapidamente ao sentir um leve incômodo lá, causado pela sua voz maravilhosa tão próxima ao meu ouvido, acompanhada de um beijo em meu pescoço sensível acompanhado de sua barba deliciosamente rala.
- ... – Minha voz saíra falha, enquanto seus lábios espalhavam beijos leves pelo meu pescoço, mordiscando-o diversas vezes.
- Pois não, querida? – Seus olhos tão azuis quanto duas safiras adquiriram uma tonalidade mais escura, e eu sabia muito bem o que significava, pelo enorme volume em sua cueca.
- O que você quer de mim? – Murmurei, perdendo os sentidos aos poucos, conforme seus beijos se espelhavam para meu rosto e colo. Ele riu contra meu pescoço, e seu hálito quente me arrepiou, assim como aquele som delicioso tão próximo ao meu ouvido. Bastardo desgraçado!
- Ah, minha querida Helen. – Seus olhos se voltaram a mim outra vez, e eu conseguia ver a minha situação refletida em seus olhos, que brilhavam em luxuria. - Eu quero tudo o que você puder me dar, e muito mais. – Completou, sussurrando em meu ouvido, e mordiscando o lóbulo deste ao terminar de falar.
Não pude me segurar e arfei alto, recebendo um aperto forte na cintura em represália. Minhas mãos se embrenhavam em seus cabelos agora e longos, e eu os repuxava sem dó, enquanto sentia seus lábios fazerem um trabalho incrível em meu pescoço, que me renderia algumas marcas mais tarde. Seus lábios se voltaram para os meus pela primeira vez, e sua língua pediu passagem dando início a um beijo urgente, como se quisesse colocar em dia todo o tempo perdido, gasto com provocações de ambos os lados.
- ... meu irmão tá em casa, e seu amigo também. – Murmurei, com o pouco de controle que ainda me restava, e ele se afastou ofegante, me mirando com seus olhos famintos.
- Isso ainda não acabou, Caçula. – Fora o que disse, antes de selar nossos lábios rapidamente, e se sentar ao meu lado novamente, como se nada tivesse acontecido, no exato momento em que ouvimos passos subindo a escada da sala de jogos que ficava no porão, e aparecendo seguido de .
- Helen! – Revirei os olhos, sabendo muito bem qual seria a bronca que viria. - O que eu disse sobre essas roupas?
- , até onde eu sei, esse o corpo é meu, e essas roupas também. – Sorri abertamente, fazendo um coque em meu cabelo, e fazendo com que minha blusa subisse um pouco, beijando sua bochecha antes de pegar uma maçã atrás dele que estava escorado num armário, e subir as escadas indo para o meu quarto.
Fechei a porta com o pé, e caminhei até meu celular, que estava conectado a uma caixinha de som, a liguei e coloquei uma música aleatória para tocar, enquanto eu comia a maçã, jogada na minha cama e com os pensamentos longe dali, no primeiro andar, mais precisamente. Depois de finalmente terminar de comer, joguei o resto no lixo, e Summer começou a tocar, enquanto eu me encaminhava para o banheiro, tirando as roupas pelo caminho ao som da música, e me encarregando de encher a banheira para um banho relaxante que eu tanto merecia depois de ter uma semana desgastante, regada a provas e trabalhos de fim de semestre.
viajaria para a casa da mãe naquele dia, para comemorar seu aniversário, e, mesmo ela não sendo minha mãe de sangue, tão pouco ainda casada com meu pai, fora quem me criou depois de se casar com meu pai quando eu tinha pouco mais de um ano e meio, o que me fazia me sentir terrivelmente mal por não poder ir, devido a tonelada de material para estudar, e os trabalhos para entregar na próxima semana.
- Seu irmão está te chamando a mais de meia hora. – Ouvi uma voz rouca na porta do banheiro, e não precisei abrir meus olhos para saber a quem pertencia. - Se bem que eu não acho que ele fosse se importar de esperar mais alguns minutos. – Murmurou, passando a língua pelo lábio inferior, enquanto olhava meu corpo coberto pela espuma, não o permitindo ver nada além de minha barriga e pernas.
- Preciso me despedir, e, se conheço bem meu irmão, ele não gosta muito de esperar. – Esperei que ele saísse após a deixa, mas ele parecia interessado demais em observar meu corpo. -, tenho que me secar. – Disse o óbvio, e ele apenas assentiu, ainda no mesmo lugar.
- Eu sei. – Deu de ombros, me fazendo rir desacreditada de sua cara de pau.
- Pode me dar licença? – Apontei para a porta atrás dele, e ele revirou os olhos antes de sair. Tomei uma breve chuveirada antes de me enrolar no roupão e enrolar uma toalha na cabeça, calçando meus chinelos e correndo escada a baixo, até a sala onde apenas estava.
- Você precisa mesmo passar mais de duas horas no banho todo sábado? – Perguntou quando eu o abracei, me erguendo na ponta dos pés.
- Você sabe que sim. – Beijei sua bochecha em um estalo e ele deu um tapa leve em minha testa. -Mande um beijo para a mama, tá bem? Diga que a amo, e que vou me esforçar para ir no próximo fim de semana, com ou sem trabalhos para entregar! – O fiz prometer de mindinho e ele me abraçou outra vez, antes de caminhar até a porta com uma pequena mala ao lado.
- Seb vai ficar com você neste fim de semana, tudo bem? – Arqueei a sobrancelha em surpresa, mas, por sorte, interpretou de outra forma. - Eu sei que você já é grandinha, mas ele precisa de um lugar para ficar enquanto não arrumam o apartamento dele, e eu resolvi unir o útil ao agradável, então, seja gentil com a sua babá. – Completou rindo antes de fechar a porta e me deixar com cara de idiota na sala. Tô fodida nos dois sentidos da palavra.
- Pronta para o melhor fim de semana da sua vida? – Seus lábios entraram em contato com meu pescoço outra vez, e suas mãos enlaçaram minha cintura por trás, me puxando contra seu peitoral molhado e nu. Oh céus, o desgraçado tá só de toalha.
Me virei lentamente, com as mãos espalmadas em seu peitoral perfeitamente esculpido, e constatei que sim, não usava nada além de uma toalha preta, que me parecia preparada para cair a qualquer momento. Esse era um dos objetivos ao meu ver, já que suas mãos brincavam perigosamente com o laço do meu roupão, me puxando ainda mais para si, mesmo eu achando tal coisa impossível.
- Só se for você quem estiver disposto a me dar. – Sussurrei, intercalando meus olhares entre seus olhos tão azuis quanto o mar caribenho e seus lábios tentadoramente rosados.
Aquele seria de fato, o melhor fim de semana da minha vida.
Fim!
Nota da autora:
Hey pessoa! Pra quem não me conhece, sou Helen, e, para os que já conhecem este ser, como vai? Essa estória surgiu depois que eu stalkeei o Twitter de algumas gurias fãs do Sebastian Stan (aka crush master), e eu demorei pouco mais de dois/três dias para terminar, e posso dizer que ela é um dos meus mais novos amores! Eu já tenho algumas linhas da parte II escritas, mas não sei se vou conseguir terminá-la tão rápido quanto a primeira, então, não me matem caso eu demore uns dois a três meses, okay? Te vejo em breve!
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