Capítulo Único
ama pizza e esse é um fato inquestionável.
Também é verdade que ele havia encomendado uma pizza tamanho família embora fosse o único habitante daquele apartamento no momento. Pensou que poderia usar a sobra daquela noite para um brunch no outro dia, lhe poupando o trabalho de preparar um sanduíche para o café da manhã e algo qualquer para o almoço.
O motivo para aquele exagero, no entanto, possuía nome e sobrenome: .
O rapaz tentava buscar conforto em uma de suas comidas favoritas, mas não estava tendo êxito em sua busca. As palavras burro e estúpido ecoavam de maneira tão forte em sua mente que se transformou em dor física. Sua cabeça doía um pouco, mas nada se comparava ao estado em que se encontrava seu coração.
Quando a garota lhe comentou, meses antes, que estava se programando para um intercâmbio para aprimorar a língua espanhola, ele deu a maior força, mas não pensou que ela fosse levar a ideia para frente. Ela já havia feito e desistido de tantos planos que ele pensou que esse seria apenas mais um.
Mas não foi.
A contagem regressiva que começou com 182 dias agora havia caído para 01 dia. Um único mísero dia.
Na noite anterior ele havia participado da despedida de com os amigos, mas graças a sua burrice, estupidez e orgulho ele havia perdido a chance de passar mais algumas horas ao lado dela. “Não sou da família”. A desculpa para não comparecer ao jantar daquela noite tinha sido fajuta, ambos sabiam disso. Por mais que não tivessem assumido um relacionamento com todas as letras, eles tinham algo especial e que já vinha acontecendo há algum tempo considerável. A garota até insistiu para que fosse, argumentando que ele já havia comparecido a outros eventos de família, mas ele retrucou dizendo que aquele em questão era muito pessoal e que deveria deixar para que eles aproveitassem somente entre os ’s. Por fim, ela desistiu de suplicar.
Largado no sofá com uma fatia de pizza na mão e um copo de refrigerante na outra, agora se sentia um merda por não assumir seus sentimentos e deixar o orgulho falar mais alto. Poderia estar aproveitando mais algumas horas de em solo inglês, mas não quis admitir que estava sentindo falta dela antes mesmo de levá-la ao aeroporto e concluiu que talvez sofresse menos se tivesse ido ao jantar, ao invés de ficar como um idiota abandonado em casa.
O leve vibrar do celular em cima da mesa de centro anunciava a chegada de novas mensagens. lentamente deslizou o braço para alcançar o aparelho e desbloqueou a tela e ficou surpreso ao constatar que depois de horas de silêncio estava falando com ele novamente.
: Oi.
: Hey.
: Tá em casa?
: Yep.
: Abre a porta então, cabeção.
soltou um riso nervoso. Ela estava mesmo fazendo aquilo?
Pausou o seriado que assistia e caminhou até a porta da frente, dando de cara com uma usando um de seus moletons surrupiados, além do clássico jeans e tênis.
- Não sei se estou delirando ou se isso é real mesmo. - quebrou o silêncio, admitindo o quão pasmo estava. A jovem nada disse, apenas aproximou seus corpos e o beijou com carinho. O gosto dos lábios dela nos seus o levava de volta para todos os lugares em que estiveram e as noites que passaram juntos.
- É, acho que é real. - Ele comentou quando quebraram o beijo e ela riu, empurrando-o para dentro do próprio apartamento.
- Sinto muito, . Eu deveria ter ido... - Admitiu num tom de voz que demonstrava o quão chateado ele se sentia.
- Tá tudo bem agora, . Já passou… - Ela sorriu. - Eu sei que no início você pensou que eu desistiria do intercâmbio, mas mesmo assim me apoiou. Sempre me apoiou. Não vai ser a ausência em um jantar que vai mudar isso.
- All we need is somebody to lean on…(Tudo que precisamos é de alguém para nos apoiar) - cantarolou uma das que eles costumavam ouvir quando estavam juntos no carro numa tentativa de não deixar o clima entre eles ficar pesado. tentou continuar a canção, mas era tão ruim que ambos começaram a rir.
- Mas você bem que poderia fazer uma coisa para compensar, né? - Os olhos dela tinham um brilho diferente, bem como o sorriso sacana que mantinha nos lábios.
- Tudo o que você quiser, señorita. - Ele devolveu o sorriso sacana e apontou com a cabeça em direção ao quarto.
caminhou até o cômodo e assim que girou o corpo para ficar de frente para a porta foi surpreendida pelas mãos do rapaz em sua cintura. Ela aproximou a boca do ouvido dele e sussurrou sorrindo, mesmo que ele não pudesse vê-la.
- I love when you call me señorita (Eu amo quando você me chama de senhorita). - Desceu os lábios pelo pescoço dele, onde passou a distribuir pequenos chupões e beijos por toda a região. Sentiu segurar sua nuca e trazê-la para ficarem cara a cara. A garota mordeu o lábio inferior quando o encarou e aquilo fez toda a sanidade do homem a sua frente ir para o espaço. Eles beijavam-se ferozmente, enquanto as mãos exploravam o restante de seus corpos.
Quando precisou de ar, ele afastou as bocas e passou a erguer o moletom que ela usava, mas que lhe pertencia. No entanto, teve de lutar para encontrar oxigênio ao constatar que por baixo da peça ela vestia um espartilho corselet preto rendado. sorriu diante da reação dele e aproveitou para chutar seus tênis para qualquer lugar longe de seus pés e desceu a calça jeans, deixando a mostra a calcinha também preta rendada que cobria sua intimidade.
- Sério mesmo que você tinha que usar isso justo essa noite? - Ele questionou como se sentisse dor.
- Se você não gostou eu posso me vestir novamente. - Fez sua melhor cara de inocência e ele riu incrédulo.
- Você quer me enlouquecer. Tá maravilhosa… - Agora foi a vez dele morder o lábio inferior ao admirá-la. Antes que ela tivesse chance de responder algo, a beijou de maneira intensa e eles se amaram uma última vez antes dela partir rumo a Espanha por longos meses.
Assim que viu decolar o avião que levava para longe, deixou o aeroporto e decidiu matar um pouco de tempo em uma cafeteria próxima de sua casa. Louis, o dono do lugar e um de seus amigos, estava lá para sua felicidade e eles engataram uma conversa que fez com que a passada de tempo se transformasse em uma visita de aproximadamente duas horas.
Quando o amigo se retirou, os pensamentos de imediatamente retornaram para .
“É inevitável que tudo o que é bom chega ao fim.“ Havia escutado em alguma canção no caminho e aquele trecho ficou martelando em sua mente, até seu celular vibrar. Ele sorriu ao ver o nome na tela de notificação e abriu a mensagem.
: “Já estou respirando o mesmo ar que o Messi!
: Mal posso esperar até ir a um jogo… talvez você devesse vir também :)”
sorriu, pois percebeu pela primeira vez que talvez a ida dela ao país catalão não significava um fim para os dois.
Também é verdade que ele havia encomendado uma pizza tamanho família embora fosse o único habitante daquele apartamento no momento. Pensou que poderia usar a sobra daquela noite para um brunch no outro dia, lhe poupando o trabalho de preparar um sanduíche para o café da manhã e algo qualquer para o almoço.
O motivo para aquele exagero, no entanto, possuía nome e sobrenome: .
O rapaz tentava buscar conforto em uma de suas comidas favoritas, mas não estava tendo êxito em sua busca. As palavras burro e estúpido ecoavam de maneira tão forte em sua mente que se transformou em dor física. Sua cabeça doía um pouco, mas nada se comparava ao estado em que se encontrava seu coração.
Quando a garota lhe comentou, meses antes, que estava se programando para um intercâmbio para aprimorar a língua espanhola, ele deu a maior força, mas não pensou que ela fosse levar a ideia para frente. Ela já havia feito e desistido de tantos planos que ele pensou que esse seria apenas mais um.
Mas não foi.
A contagem regressiva que começou com 182 dias agora havia caído para 01 dia. Um único mísero dia.
Na noite anterior ele havia participado da despedida de com os amigos, mas graças a sua burrice, estupidez e orgulho ele havia perdido a chance de passar mais algumas horas ao lado dela. “Não sou da família”. A desculpa para não comparecer ao jantar daquela noite tinha sido fajuta, ambos sabiam disso. Por mais que não tivessem assumido um relacionamento com todas as letras, eles tinham algo especial e que já vinha acontecendo há algum tempo considerável. A garota até insistiu para que fosse, argumentando que ele já havia comparecido a outros eventos de família, mas ele retrucou dizendo que aquele em questão era muito pessoal e que deveria deixar para que eles aproveitassem somente entre os ’s. Por fim, ela desistiu de suplicar.
Largado no sofá com uma fatia de pizza na mão e um copo de refrigerante na outra, agora se sentia um merda por não assumir seus sentimentos e deixar o orgulho falar mais alto. Poderia estar aproveitando mais algumas horas de em solo inglês, mas não quis admitir que estava sentindo falta dela antes mesmo de levá-la ao aeroporto e concluiu que talvez sofresse menos se tivesse ido ao jantar, ao invés de ficar como um idiota abandonado em casa.
O leve vibrar do celular em cima da mesa de centro anunciava a chegada de novas mensagens. lentamente deslizou o braço para alcançar o aparelho e desbloqueou a tela e ficou surpreso ao constatar que depois de horas de silêncio estava falando com ele novamente.
: Oi.
: Hey.
: Tá em casa?
: Yep.
: Abre a porta então, cabeção.
soltou um riso nervoso. Ela estava mesmo fazendo aquilo?
Pausou o seriado que assistia e caminhou até a porta da frente, dando de cara com uma usando um de seus moletons surrupiados, além do clássico jeans e tênis.
- Não sei se estou delirando ou se isso é real mesmo. - quebrou o silêncio, admitindo o quão pasmo estava. A jovem nada disse, apenas aproximou seus corpos e o beijou com carinho. O gosto dos lábios dela nos seus o levava de volta para todos os lugares em que estiveram e as noites que passaram juntos.
- É, acho que é real. - Ele comentou quando quebraram o beijo e ela riu, empurrando-o para dentro do próprio apartamento.
- Sinto muito, . Eu deveria ter ido... - Admitiu num tom de voz que demonstrava o quão chateado ele se sentia.
- Tá tudo bem agora, . Já passou… - Ela sorriu. - Eu sei que no início você pensou que eu desistiria do intercâmbio, mas mesmo assim me apoiou. Sempre me apoiou. Não vai ser a ausência em um jantar que vai mudar isso.
- All we need is somebody to lean on…(Tudo que precisamos é de alguém para nos apoiar) - cantarolou uma das que eles costumavam ouvir quando estavam juntos no carro numa tentativa de não deixar o clima entre eles ficar pesado. tentou continuar a canção, mas era tão ruim que ambos começaram a rir.
- Mas você bem que poderia fazer uma coisa para compensar, né? - Os olhos dela tinham um brilho diferente, bem como o sorriso sacana que mantinha nos lábios.
- Tudo o que você quiser, señorita. - Ele devolveu o sorriso sacana e apontou com a cabeça em direção ao quarto.
caminhou até o cômodo e assim que girou o corpo para ficar de frente para a porta foi surpreendida pelas mãos do rapaz em sua cintura. Ela aproximou a boca do ouvido dele e sussurrou sorrindo, mesmo que ele não pudesse vê-la.
- I love when you call me señorita (Eu amo quando você me chama de senhorita). - Desceu os lábios pelo pescoço dele, onde passou a distribuir pequenos chupões e beijos por toda a região. Sentiu segurar sua nuca e trazê-la para ficarem cara a cara. A garota mordeu o lábio inferior quando o encarou e aquilo fez toda a sanidade do homem a sua frente ir para o espaço. Eles beijavam-se ferozmente, enquanto as mãos exploravam o restante de seus corpos.
Quando precisou de ar, ele afastou as bocas e passou a erguer o moletom que ela usava, mas que lhe pertencia. No entanto, teve de lutar para encontrar oxigênio ao constatar que por baixo da peça ela vestia um espartilho corselet preto rendado. sorriu diante da reação dele e aproveitou para chutar seus tênis para qualquer lugar longe de seus pés e desceu a calça jeans, deixando a mostra a calcinha também preta rendada que cobria sua intimidade.
- Sério mesmo que você tinha que usar isso justo essa noite? - Ele questionou como se sentisse dor.
- Se você não gostou eu posso me vestir novamente. - Fez sua melhor cara de inocência e ele riu incrédulo.
- Você quer me enlouquecer. Tá maravilhosa… - Agora foi a vez dele morder o lábio inferior ao admirá-la. Antes que ela tivesse chance de responder algo, a beijou de maneira intensa e eles se amaram uma última vez antes dela partir rumo a Espanha por longos meses.
Assim que viu decolar o avião que levava para longe, deixou o aeroporto e decidiu matar um pouco de tempo em uma cafeteria próxima de sua casa. Louis, o dono do lugar e um de seus amigos, estava lá para sua felicidade e eles engataram uma conversa que fez com que a passada de tempo se transformasse em uma visita de aproximadamente duas horas.
Quando o amigo se retirou, os pensamentos de imediatamente retornaram para .
“É inevitável que tudo o que é bom chega ao fim.“ Havia escutado em alguma canção no caminho e aquele trecho ficou martelando em sua mente, até seu celular vibrar. Ele sorriu ao ver o nome na tela de notificação e abriu a mensagem.
: “Já estou respirando o mesmo ar que o Messi!
: Mal posso esperar até ir a um jogo… talvez você devesse vir também :)”
sorriu, pois percebeu pela primeira vez que talvez a ida dela ao país catalão não significava um fim para os dois.
Fim
Nota da autora: Inspiração no sábado à noite resultou nessa fanfic durante a tarde de domingo. Não posso deixar de agradecer a Lala novamente por todo o apoio durante o (curto) processo de criação, você é demais! ♡ Liih, você era obrigada a ser minha beta, mas te agradeço também ♡
Estou bem feliz de estar participando de mais esse especial lindo do FFOBS e espero que vocês apreciem todas as histórias enviadas, sempre lembrando de deixar um comentário no final para fazer uma autora feliz.
Outras Fanfics:
● 02. Can’t Keep My Hands Off You ● 10. Superstar ● Around Here ● Taça do Amor ● Turma de 2003 ● Turma de 2003: Após o Reencontro
Não tem como suas histórias não serem irresistíveis, Pedra. Adorei mais uma, como sempre, e sempre que precisar eu estarei disposta a ser sua beta, sua coisa linda! Confesso que quando vi a Sylvie chegando na casa do Harry, achei que tava vindo uma restrita, mas isso não tirou o encanto da história e você arrasou mais uma vez!
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Estou bem feliz de estar participando de mais esse especial lindo do FFOBS e espero que vocês apreciem todas as histórias enviadas, sempre lembrando de deixar um comentário no final para fazer uma autora feliz.
Outras Fanfics:
● 02. Can’t Keep My Hands Off You ● 10. Superstar ● Around Here ● Taça do Amor ● Turma de 2003 ● Turma de 2003: Após o Reencontro
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.