Capítulo Único
Quando a diretoria da multinacional em que eu trabalhava sugeriu que eu me mudasse para o litoral para supervisionar a aquisição de uma startup, eu nunca pensei que aquela viagem pudesse ser tão prazerosa.
Primeiro que, profissionalmente, era um sonho. Eu tinha apenas vinte e nove anos e já estava ocupando um cargo de grande importância na empresa que eu trabalhava desde que ainda estava na faculdade, como uma mera estagiária. Eles tinham apostado em mim e, ano após ano, eu estava conquistando cada vez mais sucesso. Os colegas que dividiam cargos parecidos com os meus eram sempre uns bons anos mais velhos que eu e saber que eu tinha conquistado tudo aquilo com meu trabalho era incrível.
Porém, não importa o quanto eu amasse meu trabalho, não foi por isso que aquela viagem foi uma delícia. Dois meses no litoral em pleno verão? E a empresa ainda me coloca num puta casarão com academia, piscina, governanta e tudo que tem direito? Isso sim que é vida!
Mas não, esse ainda não foi o ponto alto da viagem. O ponto alto tinha um metro e oitenta e cinco, cabelos e olhos castanhos, um bronzeado maravilhoso e uma carinha de bom moço que me tirava do eixo.
Ele apareceu na porta da casa na manhã do primeiro sábado na nova cidade. Eu estava distraída com o livro que estava lendo, então caminhei sem prestar muita atenção nas coisas até a porta da frente, mas quando levantei os olhos para encarar o visitante, tenho certeza que meu queixo caiu.
Ele também pareceu meio chocado ao me ver, olhando ao redor como se estivesse checando se estava no lugar certo.
— Uh… Sra. ? – ele perguntou incerto.
— É senhorita , na verdade. – sorri, fechando meu livro para dedicar minha atenção completa a ele.
— Ah, claro. – ele sorriu, as bochechas coradas dando-lhe um ar muito juvenil. O sorriso era deslumbrante. – Meu nome é , eu vim para cuidar da piscina.
A governanta da casa, Sra. Johnson, realmente tinha dito durante a semana que alguém viria para limpar a piscina. O garoto , ela disse. Eu estava esperando um garoto desengonçado, de no máximo quinze anos; apesar do sorriso com covinhas que se apresentava na minha frente, isso era a única coisa em que lembrava a um garoto. De resto, tudo nele gritava homem: os ombros largos, o torso musculoso onde a camiseta branca se agarrava deliciosamente, as mãos largas e com as veias aparentes que subiam pelo antebraço…
não era um pedaço de mal caminho, ele era a estrada inteira para a perdição.
Eu sorri, voltando a realidade e me perguntando se tinha o encarado por muito tempo. Eu podia jurar que ele tinha uma das sobrancelhas levemente arqueada, me observando da mesma forma que eu tinha feito com ele. Eu ainda estava usando minha camisola de cetim sob o robe aberto e não pude evitar perceber quando seus olhos pairavam sobre os meus mamilos marcando no tecido, mas ele os desviou rapidamente.
— A piscina é por aqui. – acenei para que ele entrasse.
O moreno subiu os três degraus da entrada, erguendo-se como uma torre sobre mim quando parou ao meu lado no mesmo nível do piso. Eu respirei fundo, guiando-o pela sala até os fundos, onde uma grande porta de vidro se abria para a área externa. Eu parei ali, mas ele seguiu em direção à piscina e aproveitei aquela oportunidade para admirar suas costas largas e a bunda bem definida.
— Precisa de alguma coisa? – perguntei, já que finalmente consegui parar de encarar sua bunda e reparar que ele não carregava nenhum produto ou coisa do tipo.
— Tem tudo na casa da piscina. – ele comentou, andando em direção à construção no fim do terreno. – Eu já estou familiarizado com a casa.
Ele olhou por cima do ombro e sorriu mais uma vez. Uma porra de sorriso fofo com direito a covinhas e tudo. Aproveitei que ele estava distante o suficiente para suspirar.
— Ok, então. Se precisar de alguma coisa, me chame.
Com relutância, voltei para dentro da casa. Mas é claro que eu não consegui me concentrar em mais absolutamente nada sabendo que um gostoso daquele estava a poucos metros de mim, nós dois sozinhos naquela casa enorme cheia de camas, sofás, bancadas e…
Sacudi minha cabeça, tentando tirar aqueles pensamentos intrusivos de dentro de mim. Até porque eu não sabia quantos anos o garoto tinha, mesmo que já tivesse o corpo de um homem feito. A última coisa que eu precisava naquele momento era pensar com a boceta e me envolver com um menor de idade numa viagem de trabalho.
Foco, . Mantenha o foco.
Voltei algumas páginas no meu livro, porque eu não tinha conseguido prestar atenção em nada. Com muito esforço, consegui me concentrar e ler um capítulo. Quando me dei conta, já estava se despedindo. Ele voltou com a camisa suada, a pele dourada brilhando e eu precisei me controlar muito para olhá-lo nos olhos enquanto ele falava e não para os antebraços definidos.
— Tudo pronto, Srta. . – passou a mão pelos cabelos, lutando com um cacho rebelde que estava caindo em sua testa.
— É – o interrompi. –, pode me chamar de .
Ele acenou positivamente, sorrindo fraco.
— Tudo pronto, . – ele corrigiu. – Com que frequência quer que eu venha?
Ele estava falando do serviço de limpeza da piscina, . Só isso. Nada além disso.
— Qual a frequência você acha ideal?
Eu juro que tentei responder com um tom de voz sem flerte. Eu tentei.
Mas falhei miseravelmente.
— Se você for usar a piscina poucas vezes, uma vez por semana é o suficiente. Mas se for usar todo dia, por exemplo, eu posso vir duas ou três vezes por semana.
— Eu com certeza pretendo usá-la todos os dias. – Eu ainda estava falando da piscina?
— Se quiser, eu posso vir mais vezes. – tinha um sorrisinho de canto, muito sutil, mas algo me dizia que ele estava flertando de volta.
— Três vezes por semana parece o suficiente, por enquanto. Temos um acordo?
Estiquei uma mão pra ele, esperando que ele a apertasse e ele o fez, sorrindo. A mão larga era quente e envolveu a minha por completo e eu imaginei que outras coisas ele podia fazer com ela e…
Foco, . FOCO!
Eu soltei a mão dele e nós dois ficamos em silêncio por um segundo. Eu estava ficando doida ou aquilo era uma puta tensão sexual entre nós dois?
— Posso te fazer uma pergunta? – eu deixei escapar. Ele apenas acenou para que eu continuasse. – Por que ficou tão confuso quando me viu abrir a porta?
As bochechas dele coraram. Puta merda, ele é lindo demais.
— Eu sabia que a casa tinha sido alugada por uma empresa pra uma executiva, então… eu meio que esperava alguém mais velha. Não que eu ache que você seja nova demais pra qualquer que seja o seu cargo, mas eu não esperava que fosse alguém tão próximo da minha idade e…
Ele continuou tagarelando nervosamente enquanto eu sorria, e por mais que ele fosse terrivelmente fofo agindo daquele jeito, eu resolvi acabar com o sofrimento dele.
— Espera… – eu o interrompi, levantando uma mão entre nós dois – Quantos anos você acha que eu tenho? – quis saber.
— Uh… uns vinte e quatro? – ele coçou a cabeça meio incerto.
Eu não sabia dizer se ele estava falando sério ou se só estava fazendo aquele joguinho para descobrir a minha idade. De qualquer forma, eu daria a ele o que ele queria.
Que era saber minha idade, suas pervertidas!
— Eu tenho vinte e nove, na verdade. – os olhos dele me escanearam de cima a baixo numa tentativa de ser discreto, mas ele falhou. – E você?
— Vinte e dois.
Ele era realmente um garoto. Mas pelo menos eu não seria presa por pedofilia se ele me comesse em cima da bancada da cozinha…
Meu Deus, . O garoto ainda está na sua frente, guarde suas fantasias para mais tarde.
Houve mais um momento em que nós nos encaramos em silêncio. Ele quebrou em um sorriso tímido primeiro.
— Eu preciso ir, mas posso deixar meu número, caso você precise de alguma coisa.
Eu nem respondi, só entreguei meu celular na mão dele para que salvasse seu número.
Três dias depois, apareceu na minha porta de manhã cedinho. E continuou aparecendo, em dias alternados. Quando ele vinha, eu me certificava de que teria a manhã livre para trabalhar de casa, no escritório que tinha uma parede inteira de vidro que me permitia observar a forma como os músculos das costas dele se moviam sob a camiseta apertada enquanto ele limpava a piscina.
Ele sempre me lançava olhares furtivos e sorria quando me pegava o observando. Era um sorriso que misturava um pouco de timidez e um pouco de safadeza que era a cara dele.
A imagem dele ficou gravada no meu cérebro e toda vez que eu entrava na piscina, geralmente no fim do dia, era no garoto que eu pensava. Depois de duas semanas de sorrisos tortos e olhares significativos, eu estava decidida a ser mais ousada e deixar meu interesse por ele claro como água.
Naquela manhã de sábado, eu me certifiquei de dispensar todos os funcionários da casa. O dia já tinha amanhecido quente, o sol brilhando forte. Quando chegou, eu já estava usando biquíni. Ele me olhou de cima a baixo quando abri a porta. Suas bochechas assumiram um tom avermelhado, mas ele não desviou os olhos.
— Eu estava só esperando por você. – comentei, segurando-o pela mão e guiando-o até a área externa como se ele não conhecesse o caminho.
— Por mim? – pareceu um pouco desconcertado de início, mas quando eu olhei para ele sobre os ombros, seus olhos desviaram rapidamente da minha bunda em direção ao meu rosto então acho que a timidez dele sumiu bem rápido.
— Sim, com esse calor todo, eu já acordei pensando em tomar um banho de piscina.
Soltei a mão do garoto, indo em direção a uma das espreguiçadeiras onde eu já tinha me instalado antes da chegada dele. Sentei-me sobre a toalha forrada ali, alcançando os óculos de sol e o protetor solar que estavam sobre a mesinha ao lado da espreguiçadeira e comecei a espalhá-lo pelo corpo enquanto começava seu trabalho.
Por alguns minutos, eu fechei os olhos, ouvindo a movimentação de e sentindo o sol banhando minha pele. Eu tinha o observado trabalhar por diversas vezes e quase podia saber quais movimentos ele estava fazendo, mesmo de olhos fechados. Por mais que eu estivesse morrendo de vontade de abri-los e contemplar toda a beleza do garoto, hoje era o dia de eu me exibir pra ele.
Pensando nisso, eu me virei na espreguiçadeira, deitando de bunda para cima e ajeitando o biquíni pequeno no corpo antes de relaxar e apoiar a cabeça sobre os meus braços cruzados. Eu não podia ver de onde eu estava, mas, de alguma forma, podia sentir seu olhar na minha pele.
Eu sabia que ele estava na borda da piscina no lado mais próximo de mim agora, porque podia ouvir seus passos lentos, a respiração ritmada e o barulho da água movimentando-se devagar enquanto ele trabalhava. Eu estava sentindo um calor absurdo e sabia que não era culpa somente do sol. Resolvi me levantar na intenção de ir buscar algo gelado para beber, mas enquanto eu me levantava – ficando de quatro primeiro, pra depois levantar o corpo de vez – ouvi o barulho de algo caindo na água e até senti os respingos gelados no meu corpo.
Virei-me para encontrar dentro da piscina, de roupa e tudo, o rostinho bonito confuso entre rir e parecer contrariado.
— Eu escorreguei na borda. – confessou e eu não consegui segurar uma gargalhada. Ele franziu o cenho, jogando um pouco de água em mim, o que só me fez rir ainda mais.
— Sorte sua que hoje é o dia mais quente do ano. – Caminhei até a borda, estendendo uma mão para ajudá-lo a sair da água. – Suas roupas vão secar rapidinho.
Ele segurou minha mão, a outra apoiada na borda da piscina para impulsionar seu corpo pra fora, mas ao invés disso, ele deu um tranco e me puxou pra dentro d’água. Não tive nem tempo de gritar, porque quando me dei conta, já estava submersa na água gelada. Quando emergi, ele estava rindo da minha cara e foi a minha vez de espirrar água na direção dele.
— Não acredito que você caiu no truque mais antigo do universo! – gargalhou.
— Hey, eu estava tentando ser legal com você! – protestei, mas acabei rindo também.
Nossas risadas morreram aos poucos e nadou para mais perto de mim.
— Eu tenho uma pergunta. – ele começou, tão perto agora que eu podia ver uma gotícula ameaçando pingar de seus longos cílios. – O que vamos fazer enquanto minhas roupas secam?
Eu encerrei a pouca distância, colando meu corpo no torso largo ainda coberto por uma camiseta branca que agora fazia um péssimo trabalho em esconder os músculos sob o tecido. As mãos largas agarraram minha cintura, o sorrisinho de canto que ele carregava nos lábios sumindo aos poucos até nossas bocas se encontrarem.
Ele estava quente apesar da água gelada. O choque de seu peito duro contra meus seios me eletrizou enquanto a língua deslizava contra a minha de forma lânguida. Envolvi os braços ao redor de seu pescoço, querendo me aproximar ainda mais dele, como se fosse possível. Os dedos dele exploraram minhas costas nuas, primeiro incertos, depois ganhando confiança o suficiente para descerem até minha bunda, puxando minhas coxas para cima para envolvê-las ao redor de seus quadris.
me carregou até a borda mais próxima, imprensando meu corpo contra os azulejos gelados. Deixei um ofego escapar dentro da boca dele quando seu corpo se forçou contra o meu e meu centro roçou na parte frontal de sua bermuda. Ele sorriu um pouquinho, segurando-me pela bunda com mais força para friccionar ainda mais os quadris contra os meus.
Enfiei os dedos nos cabelos castanhos, puxando um pouquinho na nuca para quebrar o beijo e observar o rosto bonito por um instante. Ele me observou de volta, em silêncio, os lábios avermelhados partidos. Por um segundo eu ponderei se deveria ir adiante; caras novos como ele raramente sabiam de verdade o que fazer na hora do sexo. Por outro lado, ele era gostoso demais para que eu deixasse aquela oportunidade passar. Se o sexo fosse terrível, eu pelo menos teria a lembrança de seu corpo maravilhoso para me acompanhar nas noites em que fôssemos só eu e meu vibrador.
Eu sorri e ele refletiu a ação quando eu aliviei o puxão em seu cabelo, deixando-o se aproximar de mim para me beijar novamente, mas tudo que eu fiz foi morder seu lábio inferior com um pouco de força e afastá-lo novamente.
— Tira a camisa.
Foi uma ordem. Falei com essa intenção e ele entendeu a dinâmica rapidinho, soltando minhas pernas para ocupar as mãos de arrancar a camisa do corpo e jogar para algum lugar que nenhum de nós dois se importou muito. Subi as mãos por suas costas, dando a volta pelos ombros só para descer de volta pelo peito e abdômen definidos. Ele arfou de leve quando as pontas dos meus dedos roçaram na pele logo abaixo de seu umbigo.
As mãos de voltaram para minhas coxas enquanto eu beijava com calma as veias em seu pescoço, ouvindo a respiração dele ficar cada vez mais acelerada. Ele afundou os dedos na junção entre minhas coxas e meus quadris, puxando-me contra ele em busca de alguma fricção na ereção que ainda estava presa em sua bermuda.
Seu rosto descansou na curva do meu pescoço, começando a traçar um caminho de beijos que desceu pelo meu colo até o vale entre meus seios. levantou os olhos para me olhar enquanto enfiava a ponta dos dedos no decote do biquíni, empurrando o tecido para o lado antes de abocanhar o mamilo endurecido, arrancando de mim um ofego.
Joguei a cabeça pra trás, apoiando-a na borda da piscina, enquanto apertava as pernas ao redor do torso do garoto. Ele lambeu e chupou o biquinho, antes de libertar o outro mamilo e repetir as ações. tinha alguma experiência, porque ele claramente sabia o que estava fazendo, mas ainda assim, seus gestos tinham uma urgência que era característica de sua pouca idade. Era um desespero que dizia “eu não vejo a hora de me enterrar dentro de você logo”, mas, embora eu também estivesse doida para tê-lo dentro de mim, todas as coisas tinham seu tempo. E meu tempo com estava só começando.
Segurei o cabelo em sua nuca mais uma vez, trazendo os lábios para os meus, mas sendo mais exigente dessa vez. Eu desacelerei o beijo, lambendo os lábios dele de maneira quase preguiçosa, mas não menos sexual. Enquanto isso, ele desfez o nó que prendia o biquíni em meu torso, soltando-o e descartando a peça para ocupar-se em massagear ambos os meus seios, os indicadores e polegares cuidando dos mamilos com uma rudeza que fez minha boceta piscar. Se a piscina estivesse vazia, eu teria conseguido inundá-la naquele momento.
Eu continuei saboreando seus lábios devagar, sua boca exigindo da minha um controle que eu não cedi. Apertei as pernas ao redor dele e os quadris do garoto se forçaram pra frente, apertando meu corpo ainda mais contra os azulejos gelados e me fazendo sorrir em meio ao beijo. O desespero dele era sexy e só me fazia ter vontade de ir cada vez mais devagar só pra vê-lo descontrolado.
deixou meus lábios, descendo seus beijos pelo meu pescoço. Joguei a cabeça para trás, abrindo os olhos por um segundo e, nesse momento, me dei conta que uma das janelas da casa ao lado estava aberta e qualquer pessoa que chegasse ali teria uma visão muito clara do que eu e estávamos fazendo na piscina.
Eu não costumava me importar muito com o que as pessoas pensavam de mim, mas aquela supostamente era uma viagem de trabalho e eu sabia que as casas daquela região eram alugadas constantemente por empresas… Enfim, eu não queria ter que dar de cara com alguém em uma conferência sabendo que essa pessoa me viu transar na piscina.
— ? – eu o chamei baixinho, me abraçando ainda mais ao corpo dele para ter certeza de que meus seios estariam cobertos caso alguém realmente aparecesse. Ele apenas murmurou em resposta, distraído demais com meus seios. – Precisamos sair daqui.
— Uhum. – mas continuou beijando meu pescoço, como se não tivesse realmente me ouvido. Eu expirei pesadamente, afastando com relutância suas mãos de meus seios e ele finalmente recuou o rosto o suficiente para me olhar. – O que houve?
— Tem uma janela aberta ali e eu não quero ser o pornô ao vivo de ninguém.
Eu estava sorrindo, mas ele ficou sério, o cenho levemente franzido enquanto estendia a mão para pegar meu biquíni jogado ali perto, mantendo o corpo na frente do meu para bloquear a visão de qualquer fofoqueiro que aparecesse por ali. Eu achei a preocupação fofa demais, sorrindo enquanto vestia.
Ele se afastou de mim, parecendo meio desorientado, mas me ajudou a sair da piscina. Eu segui até a espreguiçadeira, torcendo o meu cabelo, antes de pegar a toalha e secar meu corpo bem rapidamente. Quando me virei para entregar a toalha a , ele estava parado perto da borda da piscina, a camisa torcida em uma das mãos enquanto ajeitava a ereção que parecia desconfortável dentro da bermuda. Ele ameaçou dizer algo, mas hesitou e eu joguei a toalha pra ele, caminhando até a entrada que dava para a cozinha.
Eu tinha uma fantasia e eu iria realizá-la.
Quando subi o pequeno degrau que levava até a área interna, percebi que ainda estava parado no mesmo lugar. Franzi o cenho.
— Você não vem?
Ele me encarou, o rostinho jovem numa expressão confusa que era adorável demais. Até assim aquele filho da puta era lindo.
— Eu achei que… – apontou para a piscina, mas nunca completou a frase.
— Eu disse que não ia transar na piscina. – expliquei. – Não disse que não ia transar.
Ele continuou me encarando por mais um segundo antes de despertar, como se tivesse tomado um choque, largando a camisa e a toalha no chão ali mesmo e correndo em minha direção. Sorri, continuando meu caminho até a bancada de mármore no meio da cozinha, onde eu me sentei.
Eu já estava tirando a parte de cima do biquíni novamente quando entrou na cozinha e joguei a peça aos pés dele quando o garoto parou em minha frente, ocupando o espaço entre minhas coxas.
Apoiei as mãos na bancada atrás de mim, enquanto ele me engolia com os olhos, seu olhar me queimando por onde passava.
— Onde foi que a gente parou mesmo? Eu não me lembro muito bem. – murmurei, puxando-o pela barra da bermuda pra mais perto de mim.
Ele segurou meu rosto, me beijando com urgência, que só se intensificou quando eu abri o zíper de sua bermuda, empurrando-a para baixo de uma vez junto com a cueca. deixou escapar um som delicioso dentro do beijo quando eu comecei a masturbá-lo bem devagar, uma mistura de ofego e gemido que quase me fez perder a cabeça.
Eu o deixei no controle do beijo por alguns minutos, só pra dar a ele um gostinho de quero mais, porque logo em seguida eu recuei, segurando-o pelo queixo. Deixei um beijinho na covinha que ele tinha ali, antes de levar meus lábios bem próximos ao dele e murmurar:
— De joelhos.
Apertei seu pau em minha mão antes de soltá-lo, arrancando dele um ofego de prazer e frustração ao mesmo tempo. Seus olhos castanhos eram duas poças de desejo, as pupilas tão dilatadas que quase poderiam me engolir, enquanto ele desceu devagar, beijando meus seios, barriga e coxas no caminho.
aprendeu um pouco do meu jogo, beijando a parte interior da minha coxa calmamente enquanto brincava com o laço lateral do biquíni, me deixando doida. Dessa vez, ele tinha tomado o controle para si e quem estava desesperada era eu. O filho da puta deu um sorrisinho safado antes de beijar minha boceta por cima do tecido, adorando me ver forçar os quadris contra ele.
Se ele continuasse com aquele joguinho, eu com certeza não demoraria muito para implorar, mas para minha sorte, logo desfez o laço de um lado do meu quadril, empurrando o tecido para a lateral só o suficiente para me chupar.
Eu gemi, apreciando o primeiro contato, e mantive os olhos abertos para observá-lo enquanto ele me lambia.
Pela pouca idade, eu não imaginei que ele fosse ser incrível no sexo oral, mas ele definitivamente superou as minhas expectativas. Primeiro, ele achou o clitóris, o que por si só já era muito mais do que a maioria dos homens conseguia fazer. Depois, alternou entre contato direto com o clitóris e explorar toda a área ao redor. Eu só o guiei para que ele acertasse a velocidade que eu gostava, porque o garoto não era obrigado a saber minhas preferências.
Ele não teve frescuras. Caiu de boca e me chupou com gosto, os olhos atentos observando minhas reações enquanto eu gemia, puxava seu cabelo e rebolava os quadris na cara dele. E, como um bom garoto, ele merecia ser recompensado.
Trouxe uma das mãos que estava apertando minha coxa para a boca, chupando um dedo de cada vez, me esforçando para entregar a melhor performance erótica que podia e ele quase perdeu a linha por um segundo. Por último, lambi a palma de sua mão larga, espalhando um pouco da minha saliva por ali enquanto ele me observava atentamente, os lábios aprisionando meu clitóris de um jeito delicioso.
— Se toca pra mim. – pedi, soltando a mão dele e eu não precisei dizer nem mais uma palavra.
desceu a mão para além do que o meu ângulo de visão permitia contemplar, mas eu soube exatamente o momento em que ele começou a se masturbar, porque ele gemeu contra a minha boceta, as vibrações de sua voz grave reverberando pela minha pele.
Foi nesse momento que eu senti aquele puxão tão característico em meu baixo ventre, o corpo todo sendo tomado por um arrepio quente que derreteu todos os meus órgãos internos enquanto eu puxava o cabelo de com força, gemendo coisas desconexas.
Ele se afastou, colocando-se de pé para beijar minha boca de novo. Eu ainda estava com a cabeça leve do orgasmo, então, por uns instantes, só me deixei ser envolvida por seus braços definidos enquanto era beijada.
Quando me recuperei, afastei levemente pelo peito, finalmente observando-o em toda sua glória. Bochechas coradas, peito largo, abdômen definido e o pau inchado brilhando com o pré-gozo. Ele era uma delícia para ser saboreada de garfo e faca.
Deixei meus dedos envolverem a ereção, percorrendo a extensão duas ou três vezes antes de descer a mão para acariciar suas bolas bem de leve. Os olhos dele pesaram, apertando minhas coxas enquanto jogava a cabeça para trás levemente.
— Está vendo aquela bolsa lá perto da porta da frente? – murmurei perto dos lábios dele, antes de deixar neles um selinho. Ele abriu os olhos, mas eles estavam nublados e fora de foco. – Dentro dela tem uma necessaire com algumas camisinhas. Pode pegá-la pra mim?
Ele assentiu, mas ao invés de se afastar, segurou-me pela nuca e me deu um beijo de tirar o fôlego antes de seguir até a entrada para pegar a bolsa que eu tinha indicado. Eu desci da bancada, me virando para observá-lo caminhar até lá, admirando as costas musculosas e a bunda redondinha. Quando voltou para perto de mim, largou a bolsa sobre a bancada, me puxando pela cintura para beijar meu pescoço, o pau pressionado contra minha barriga. Enquanto eu procurava pelas camisinhas dentro da bolsa, ele desfez o outro nó do biquíni, arrancando o tecido com pouco cuidado do meu corpo.
Assim que encontrei o preservativo, não perdi muito tempo, rasgando a embalagem com a boca e vestindo-o rapidamente antes de me virar de costas e guiá-lo até minha entrada. me penetrou devagar, expirando o ar dos pulmões junto com um gemido grave perto da minha orelha.
Ele foi cuidadoso o suficiente de se manter parado por um instante para que eu me ajustasse, os dedos brincando com meus mamilos enquanto beijava a lateral do meu pescoço. Eu rebolei o quadril de leve, curvando o corpo sobre a bancada para indicar que ele podia se mover.
saiu de mim quase por completo para voltar de novo de uma vez só, metendo fundo, seus quadris batendo contra a minha bunda. Eu gemi alto, surpresa e deliciada, apoiando os antebraços no mármore e ficando na ponta dos pés, empinando a bunda para ele o máximo que conseguia.
O garoto continuou estocando forte contra mim, uma mão me segurando pelos quadris, enquanto a outra subiu pelas minhas costas até a minha nuca, os dedos longos envolvendo meu pescoço por trás.
Deixei meu corpo pesar sobre a bancada, rolando os olhos quando meus mamilos entraram em contato com a superfície gelada ao mesmo tempo em que apertava minha bunda com gosto, os dedos afundando na minha carne enquanto ele murmurava alguma-coisa-gostosa entre um gemido e outro, mas a frase se perdeu entre os barulhos altos das nossas peles úmidas se chocando enquanto ele investia rápido.
Naquela nova posição, meu osso pubiano estava sendo deliciosamente pressionado pela borda da bancada, meu clitóris inchado latejando e pedindo por atenção. Eu sabia que se conseguisse levar os dedos até lá para esfregá-lo só um pouquinho, eu gozaria de novo e seria uma delícia gozar com o garoto dentro de mim. Mas com o corpo completamente grudado na bancada, não havia espaço suficiente para me tocar.
No ritmo em que estávamos, também não ia demorar a gozar. Eu podia ouvir a respiração acelerada e o fluxo de gemidos que ele deixava escapar se misturando enquanto ele estocava e eu não queria ficar pra trás. Além disso, eu também não queria perder o show. Queria observar aquele rostinho de bom garoto enquanto ele perdia o controle.
— Espera, . – dei dois tapinhas na coxa dele e o garoto parou na mesma hora, afastando-se um pouco.
Quando me virei, quase gozei ali mesmo. Ele estava completamente suado, o peito subindo e descendo rápido com a respiração irregular, rosto e pescoço corados enquanto me olhava com atenção.
— Eu te machuquei?
Sorri, trazendo-o pelo pescoço para um beijo desleixado, mas não menos sensual. Senti o coração batendo descompassado no peito dele quando seu corpo grudou no meu mais uma vez.
— Eu só quero olhar pra você. – expliquei. – E também queria me tocar, naquela posição eu…
Eu nunca completei a frase, porque ele tomou meus lábios de novo, me puxando pra cima pelas coxas para me colocar sentada na bancada mais uma vez. Beijou meu pescoço, meu colo e chupou com força um mamilo de cada vez antes de seus lábios abandonarem minha pele.
Ele segurou o pau, verificando a camisinha rapidamente, antes de guiá-lo até minha entrada mais uma vez. Dessa vez eu pude admirar o rosto se contorcendo de tesão enquanto ele se enterrava dentro de mim. Deitei o corpo para trás, mantendo-o apoiado em um dos antebraços, enquanto brinquei com um dos meus mamilos rapidamente antes de descer os dedos para a boceta e esfregar meu clitóris que exigia atenção desesperadamente.
Com os olhos atentos, ele levou uma mão para beliscar um dos meus mamilos e eu rolei os olhos com o novo estímulo, circulando um dedo ao redor do grelinho antes de friccioná-lo diretamente e bastaram mais três estocadas de pra me levar até o limite.
O pau do garoto pareceu muito mais inchado dentro de mim quando a minha boceta o contraiu com força num orgasmo que veio rápido e incendiou meu corpo inteiro. Eu gemi alto, soltando o corpo de vez na bancada, meus braços subitamente sem forças e minhas coxas tremendo ao redor do corpo de .
Ele gemeu também quando eu gozei, seus movimentos se mostrando ainda mais desesperados e descuidados. Apertou minhas coxas com força, estocando fundo e sem piedade mais algumas vezes até perder todo e qualquer controle.
Eu pude assistir tudo de camarote. Os olhos rolando pra dentro da cabeça, os lábios separados em um gemido estrangulado, as veias do pescoço saltando sob a pele. Foi naquela hora que eu vi o homem e não o garoto. E ele era, inegavelmente, gostoso pra caralho.
Com um ofego exasperado, deixou o torso cair sobre o meu e eu o envolvi com meus braços e pernas, acariciando o cabelo úmido enquanto ele se acalmava.
Alguns minutos depois, ele se afastou, descartando a camisinha e voltou para me ajudar a descer da bancada. Me deu mais um beijo, dessa vez longo e sem pressa, antes de me ajudar a vestir o biquíni de volta, amarrando as alças nos devidos lugares. Ele se vestiu em seguida, sob meus olhos atentos e, quando percebeu que eu estava olhando, eu me aproximei e roubei dele um beijinho. O garoto corou, tímido, como se não fosse a mesma pessoa que estava me fodendo com força na bancada da cozinha há poucos minutos.
Eu já disse que era adorável?
— Eu acho que ainda preciso guardar aquela bagunça lá fora. – ele comentou sem jeito.
Eu assenti, vendo-o seguir até a área externa onde ele guardou todos os equipamentos na casa da piscina e vestiu a camisa ainda molhada enquanto eu pegava sol, deitada na espreguiçadeira mais uma vez.
— Eu acho que você deveria vir limpar minha piscina com mais frequência. – comentei, com o tom de voz carregado de sugestão, olhando-o por cima dos meus óculos de sol recém colocados.
— Vai ser um prazer, senhorita . – ele sorriu de lado. – Seu desejo é uma ordem.
Primeiro que, profissionalmente, era um sonho. Eu tinha apenas vinte e nove anos e já estava ocupando um cargo de grande importância na empresa que eu trabalhava desde que ainda estava na faculdade, como uma mera estagiária. Eles tinham apostado em mim e, ano após ano, eu estava conquistando cada vez mais sucesso. Os colegas que dividiam cargos parecidos com os meus eram sempre uns bons anos mais velhos que eu e saber que eu tinha conquistado tudo aquilo com meu trabalho era incrível.
Porém, não importa o quanto eu amasse meu trabalho, não foi por isso que aquela viagem foi uma delícia. Dois meses no litoral em pleno verão? E a empresa ainda me coloca num puta casarão com academia, piscina, governanta e tudo que tem direito? Isso sim que é vida!
Mas não, esse ainda não foi o ponto alto da viagem. O ponto alto tinha um metro e oitenta e cinco, cabelos e olhos castanhos, um bronzeado maravilhoso e uma carinha de bom moço que me tirava do eixo.
Ele apareceu na porta da casa na manhã do primeiro sábado na nova cidade. Eu estava distraída com o livro que estava lendo, então caminhei sem prestar muita atenção nas coisas até a porta da frente, mas quando levantei os olhos para encarar o visitante, tenho certeza que meu queixo caiu.
Ele também pareceu meio chocado ao me ver, olhando ao redor como se estivesse checando se estava no lugar certo.
— Uh… Sra. ? – ele perguntou incerto.
— É senhorita , na verdade. – sorri, fechando meu livro para dedicar minha atenção completa a ele.
— Ah, claro. – ele sorriu, as bochechas coradas dando-lhe um ar muito juvenil. O sorriso era deslumbrante. – Meu nome é , eu vim para cuidar da piscina.
A governanta da casa, Sra. Johnson, realmente tinha dito durante a semana que alguém viria para limpar a piscina. O garoto , ela disse. Eu estava esperando um garoto desengonçado, de no máximo quinze anos; apesar do sorriso com covinhas que se apresentava na minha frente, isso era a única coisa em que lembrava a um garoto. De resto, tudo nele gritava homem: os ombros largos, o torso musculoso onde a camiseta branca se agarrava deliciosamente, as mãos largas e com as veias aparentes que subiam pelo antebraço…
não era um pedaço de mal caminho, ele era a estrada inteira para a perdição.
Eu sorri, voltando a realidade e me perguntando se tinha o encarado por muito tempo. Eu podia jurar que ele tinha uma das sobrancelhas levemente arqueada, me observando da mesma forma que eu tinha feito com ele. Eu ainda estava usando minha camisola de cetim sob o robe aberto e não pude evitar perceber quando seus olhos pairavam sobre os meus mamilos marcando no tecido, mas ele os desviou rapidamente.
— A piscina é por aqui. – acenei para que ele entrasse.
O moreno subiu os três degraus da entrada, erguendo-se como uma torre sobre mim quando parou ao meu lado no mesmo nível do piso. Eu respirei fundo, guiando-o pela sala até os fundos, onde uma grande porta de vidro se abria para a área externa. Eu parei ali, mas ele seguiu em direção à piscina e aproveitei aquela oportunidade para admirar suas costas largas e a bunda bem definida.
— Precisa de alguma coisa? – perguntei, já que finalmente consegui parar de encarar sua bunda e reparar que ele não carregava nenhum produto ou coisa do tipo.
— Tem tudo na casa da piscina. – ele comentou, andando em direção à construção no fim do terreno. – Eu já estou familiarizado com a casa.
Ele olhou por cima do ombro e sorriu mais uma vez. Uma porra de sorriso fofo com direito a covinhas e tudo. Aproveitei que ele estava distante o suficiente para suspirar.
— Ok, então. Se precisar de alguma coisa, me chame.
Com relutância, voltei para dentro da casa. Mas é claro que eu não consegui me concentrar em mais absolutamente nada sabendo que um gostoso daquele estava a poucos metros de mim, nós dois sozinhos naquela casa enorme cheia de camas, sofás, bancadas e…
Sacudi minha cabeça, tentando tirar aqueles pensamentos intrusivos de dentro de mim. Até porque eu não sabia quantos anos o garoto tinha, mesmo que já tivesse o corpo de um homem feito. A última coisa que eu precisava naquele momento era pensar com a boceta e me envolver com um menor de idade numa viagem de trabalho.
Foco, . Mantenha o foco.
Voltei algumas páginas no meu livro, porque eu não tinha conseguido prestar atenção em nada. Com muito esforço, consegui me concentrar e ler um capítulo. Quando me dei conta, já estava se despedindo. Ele voltou com a camisa suada, a pele dourada brilhando e eu precisei me controlar muito para olhá-lo nos olhos enquanto ele falava e não para os antebraços definidos.
— Tudo pronto, Srta. . – passou a mão pelos cabelos, lutando com um cacho rebelde que estava caindo em sua testa.
— É – o interrompi. –, pode me chamar de .
Ele acenou positivamente, sorrindo fraco.
— Tudo pronto, . – ele corrigiu. – Com que frequência quer que eu venha?
Ele estava falando do serviço de limpeza da piscina, . Só isso. Nada além disso.
— Qual a frequência você acha ideal?
Eu juro que tentei responder com um tom de voz sem flerte. Eu tentei.
Mas falhei miseravelmente.
— Se você for usar a piscina poucas vezes, uma vez por semana é o suficiente. Mas se for usar todo dia, por exemplo, eu posso vir duas ou três vezes por semana.
— Eu com certeza pretendo usá-la todos os dias. – Eu ainda estava falando da piscina?
— Se quiser, eu posso vir mais vezes. – tinha um sorrisinho de canto, muito sutil, mas algo me dizia que ele estava flertando de volta.
— Três vezes por semana parece o suficiente, por enquanto. Temos um acordo?
Estiquei uma mão pra ele, esperando que ele a apertasse e ele o fez, sorrindo. A mão larga era quente e envolveu a minha por completo e eu imaginei que outras coisas ele podia fazer com ela e…
Foco, . FOCO!
Eu soltei a mão dele e nós dois ficamos em silêncio por um segundo. Eu estava ficando doida ou aquilo era uma puta tensão sexual entre nós dois?
— Posso te fazer uma pergunta? – eu deixei escapar. Ele apenas acenou para que eu continuasse. – Por que ficou tão confuso quando me viu abrir a porta?
As bochechas dele coraram. Puta merda, ele é lindo demais.
— Eu sabia que a casa tinha sido alugada por uma empresa pra uma executiva, então… eu meio que esperava alguém mais velha. Não que eu ache que você seja nova demais pra qualquer que seja o seu cargo, mas eu não esperava que fosse alguém tão próximo da minha idade e…
Ele continuou tagarelando nervosamente enquanto eu sorria, e por mais que ele fosse terrivelmente fofo agindo daquele jeito, eu resolvi acabar com o sofrimento dele.
— Espera… – eu o interrompi, levantando uma mão entre nós dois – Quantos anos você acha que eu tenho? – quis saber.
— Uh… uns vinte e quatro? – ele coçou a cabeça meio incerto.
Eu não sabia dizer se ele estava falando sério ou se só estava fazendo aquele joguinho para descobrir a minha idade. De qualquer forma, eu daria a ele o que ele queria.
Que era saber minha idade, suas pervertidas!
— Eu tenho vinte e nove, na verdade. – os olhos dele me escanearam de cima a baixo numa tentativa de ser discreto, mas ele falhou. – E você?
— Vinte e dois.
Ele era realmente um garoto. Mas pelo menos eu não seria presa por pedofilia se ele me comesse em cima da bancada da cozinha…
Meu Deus, . O garoto ainda está na sua frente, guarde suas fantasias para mais tarde.
Houve mais um momento em que nós nos encaramos em silêncio. Ele quebrou em um sorriso tímido primeiro.
— Eu preciso ir, mas posso deixar meu número, caso você precise de alguma coisa.
Eu nem respondi, só entreguei meu celular na mão dele para que salvasse seu número.
Três dias depois, apareceu na minha porta de manhã cedinho. E continuou aparecendo, em dias alternados. Quando ele vinha, eu me certificava de que teria a manhã livre para trabalhar de casa, no escritório que tinha uma parede inteira de vidro que me permitia observar a forma como os músculos das costas dele se moviam sob a camiseta apertada enquanto ele limpava a piscina.
Ele sempre me lançava olhares furtivos e sorria quando me pegava o observando. Era um sorriso que misturava um pouco de timidez e um pouco de safadeza que era a cara dele.
A imagem dele ficou gravada no meu cérebro e toda vez que eu entrava na piscina, geralmente no fim do dia, era no garoto que eu pensava. Depois de duas semanas de sorrisos tortos e olhares significativos, eu estava decidida a ser mais ousada e deixar meu interesse por ele claro como água.
Naquela manhã de sábado, eu me certifiquei de dispensar todos os funcionários da casa. O dia já tinha amanhecido quente, o sol brilhando forte. Quando chegou, eu já estava usando biquíni. Ele me olhou de cima a baixo quando abri a porta. Suas bochechas assumiram um tom avermelhado, mas ele não desviou os olhos.
— Eu estava só esperando por você. – comentei, segurando-o pela mão e guiando-o até a área externa como se ele não conhecesse o caminho.
— Por mim? – pareceu um pouco desconcertado de início, mas quando eu olhei para ele sobre os ombros, seus olhos desviaram rapidamente da minha bunda em direção ao meu rosto então acho que a timidez dele sumiu bem rápido.
— Sim, com esse calor todo, eu já acordei pensando em tomar um banho de piscina.
Soltei a mão do garoto, indo em direção a uma das espreguiçadeiras onde eu já tinha me instalado antes da chegada dele. Sentei-me sobre a toalha forrada ali, alcançando os óculos de sol e o protetor solar que estavam sobre a mesinha ao lado da espreguiçadeira e comecei a espalhá-lo pelo corpo enquanto começava seu trabalho.
Por alguns minutos, eu fechei os olhos, ouvindo a movimentação de e sentindo o sol banhando minha pele. Eu tinha o observado trabalhar por diversas vezes e quase podia saber quais movimentos ele estava fazendo, mesmo de olhos fechados. Por mais que eu estivesse morrendo de vontade de abri-los e contemplar toda a beleza do garoto, hoje era o dia de eu me exibir pra ele.
Pensando nisso, eu me virei na espreguiçadeira, deitando de bunda para cima e ajeitando o biquíni pequeno no corpo antes de relaxar e apoiar a cabeça sobre os meus braços cruzados. Eu não podia ver de onde eu estava, mas, de alguma forma, podia sentir seu olhar na minha pele.
Eu sabia que ele estava na borda da piscina no lado mais próximo de mim agora, porque podia ouvir seus passos lentos, a respiração ritmada e o barulho da água movimentando-se devagar enquanto ele trabalhava. Eu estava sentindo um calor absurdo e sabia que não era culpa somente do sol. Resolvi me levantar na intenção de ir buscar algo gelado para beber, mas enquanto eu me levantava – ficando de quatro primeiro, pra depois levantar o corpo de vez – ouvi o barulho de algo caindo na água e até senti os respingos gelados no meu corpo.
Virei-me para encontrar dentro da piscina, de roupa e tudo, o rostinho bonito confuso entre rir e parecer contrariado.
— Eu escorreguei na borda. – confessou e eu não consegui segurar uma gargalhada. Ele franziu o cenho, jogando um pouco de água em mim, o que só me fez rir ainda mais.
— Sorte sua que hoje é o dia mais quente do ano. – Caminhei até a borda, estendendo uma mão para ajudá-lo a sair da água. – Suas roupas vão secar rapidinho.
Ele segurou minha mão, a outra apoiada na borda da piscina para impulsionar seu corpo pra fora, mas ao invés disso, ele deu um tranco e me puxou pra dentro d’água. Não tive nem tempo de gritar, porque quando me dei conta, já estava submersa na água gelada. Quando emergi, ele estava rindo da minha cara e foi a minha vez de espirrar água na direção dele.
— Não acredito que você caiu no truque mais antigo do universo! – gargalhou.
— Hey, eu estava tentando ser legal com você! – protestei, mas acabei rindo também.
Nossas risadas morreram aos poucos e nadou para mais perto de mim.
— Eu tenho uma pergunta. – ele começou, tão perto agora que eu podia ver uma gotícula ameaçando pingar de seus longos cílios. – O que vamos fazer enquanto minhas roupas secam?
Eu encerrei a pouca distância, colando meu corpo no torso largo ainda coberto por uma camiseta branca que agora fazia um péssimo trabalho em esconder os músculos sob o tecido. As mãos largas agarraram minha cintura, o sorrisinho de canto que ele carregava nos lábios sumindo aos poucos até nossas bocas se encontrarem.
Ele estava quente apesar da água gelada. O choque de seu peito duro contra meus seios me eletrizou enquanto a língua deslizava contra a minha de forma lânguida. Envolvi os braços ao redor de seu pescoço, querendo me aproximar ainda mais dele, como se fosse possível. Os dedos dele exploraram minhas costas nuas, primeiro incertos, depois ganhando confiança o suficiente para descerem até minha bunda, puxando minhas coxas para cima para envolvê-las ao redor de seus quadris.
me carregou até a borda mais próxima, imprensando meu corpo contra os azulejos gelados. Deixei um ofego escapar dentro da boca dele quando seu corpo se forçou contra o meu e meu centro roçou na parte frontal de sua bermuda. Ele sorriu um pouquinho, segurando-me pela bunda com mais força para friccionar ainda mais os quadris contra os meus.
Enfiei os dedos nos cabelos castanhos, puxando um pouquinho na nuca para quebrar o beijo e observar o rosto bonito por um instante. Ele me observou de volta, em silêncio, os lábios avermelhados partidos. Por um segundo eu ponderei se deveria ir adiante; caras novos como ele raramente sabiam de verdade o que fazer na hora do sexo. Por outro lado, ele era gostoso demais para que eu deixasse aquela oportunidade passar. Se o sexo fosse terrível, eu pelo menos teria a lembrança de seu corpo maravilhoso para me acompanhar nas noites em que fôssemos só eu e meu vibrador.
Eu sorri e ele refletiu a ação quando eu aliviei o puxão em seu cabelo, deixando-o se aproximar de mim para me beijar novamente, mas tudo que eu fiz foi morder seu lábio inferior com um pouco de força e afastá-lo novamente.
— Tira a camisa.
Foi uma ordem. Falei com essa intenção e ele entendeu a dinâmica rapidinho, soltando minhas pernas para ocupar as mãos de arrancar a camisa do corpo e jogar para algum lugar que nenhum de nós dois se importou muito. Subi as mãos por suas costas, dando a volta pelos ombros só para descer de volta pelo peito e abdômen definidos. Ele arfou de leve quando as pontas dos meus dedos roçaram na pele logo abaixo de seu umbigo.
As mãos de voltaram para minhas coxas enquanto eu beijava com calma as veias em seu pescoço, ouvindo a respiração dele ficar cada vez mais acelerada. Ele afundou os dedos na junção entre minhas coxas e meus quadris, puxando-me contra ele em busca de alguma fricção na ereção que ainda estava presa em sua bermuda.
Seu rosto descansou na curva do meu pescoço, começando a traçar um caminho de beijos que desceu pelo meu colo até o vale entre meus seios. levantou os olhos para me olhar enquanto enfiava a ponta dos dedos no decote do biquíni, empurrando o tecido para o lado antes de abocanhar o mamilo endurecido, arrancando de mim um ofego.
Joguei a cabeça pra trás, apoiando-a na borda da piscina, enquanto apertava as pernas ao redor do torso do garoto. Ele lambeu e chupou o biquinho, antes de libertar o outro mamilo e repetir as ações. tinha alguma experiência, porque ele claramente sabia o que estava fazendo, mas ainda assim, seus gestos tinham uma urgência que era característica de sua pouca idade. Era um desespero que dizia “eu não vejo a hora de me enterrar dentro de você logo”, mas, embora eu também estivesse doida para tê-lo dentro de mim, todas as coisas tinham seu tempo. E meu tempo com estava só começando.
Segurei o cabelo em sua nuca mais uma vez, trazendo os lábios para os meus, mas sendo mais exigente dessa vez. Eu desacelerei o beijo, lambendo os lábios dele de maneira quase preguiçosa, mas não menos sexual. Enquanto isso, ele desfez o nó que prendia o biquíni em meu torso, soltando-o e descartando a peça para ocupar-se em massagear ambos os meus seios, os indicadores e polegares cuidando dos mamilos com uma rudeza que fez minha boceta piscar. Se a piscina estivesse vazia, eu teria conseguido inundá-la naquele momento.
Eu continuei saboreando seus lábios devagar, sua boca exigindo da minha um controle que eu não cedi. Apertei as pernas ao redor dele e os quadris do garoto se forçaram pra frente, apertando meu corpo ainda mais contra os azulejos gelados e me fazendo sorrir em meio ao beijo. O desespero dele era sexy e só me fazia ter vontade de ir cada vez mais devagar só pra vê-lo descontrolado.
deixou meus lábios, descendo seus beijos pelo meu pescoço. Joguei a cabeça para trás, abrindo os olhos por um segundo e, nesse momento, me dei conta que uma das janelas da casa ao lado estava aberta e qualquer pessoa que chegasse ali teria uma visão muito clara do que eu e estávamos fazendo na piscina.
Eu não costumava me importar muito com o que as pessoas pensavam de mim, mas aquela supostamente era uma viagem de trabalho e eu sabia que as casas daquela região eram alugadas constantemente por empresas… Enfim, eu não queria ter que dar de cara com alguém em uma conferência sabendo que essa pessoa me viu transar na piscina.
— ? – eu o chamei baixinho, me abraçando ainda mais ao corpo dele para ter certeza de que meus seios estariam cobertos caso alguém realmente aparecesse. Ele apenas murmurou em resposta, distraído demais com meus seios. – Precisamos sair daqui.
— Uhum. – mas continuou beijando meu pescoço, como se não tivesse realmente me ouvido. Eu expirei pesadamente, afastando com relutância suas mãos de meus seios e ele finalmente recuou o rosto o suficiente para me olhar. – O que houve?
— Tem uma janela aberta ali e eu não quero ser o pornô ao vivo de ninguém.
Eu estava sorrindo, mas ele ficou sério, o cenho levemente franzido enquanto estendia a mão para pegar meu biquíni jogado ali perto, mantendo o corpo na frente do meu para bloquear a visão de qualquer fofoqueiro que aparecesse por ali. Eu achei a preocupação fofa demais, sorrindo enquanto vestia.
Ele se afastou de mim, parecendo meio desorientado, mas me ajudou a sair da piscina. Eu segui até a espreguiçadeira, torcendo o meu cabelo, antes de pegar a toalha e secar meu corpo bem rapidamente. Quando me virei para entregar a toalha a , ele estava parado perto da borda da piscina, a camisa torcida em uma das mãos enquanto ajeitava a ereção que parecia desconfortável dentro da bermuda. Ele ameaçou dizer algo, mas hesitou e eu joguei a toalha pra ele, caminhando até a entrada que dava para a cozinha.
Eu tinha uma fantasia e eu iria realizá-la.
Quando subi o pequeno degrau que levava até a área interna, percebi que ainda estava parado no mesmo lugar. Franzi o cenho.
— Você não vem?
Ele me encarou, o rostinho jovem numa expressão confusa que era adorável demais. Até assim aquele filho da puta era lindo.
— Eu achei que… – apontou para a piscina, mas nunca completou a frase.
— Eu disse que não ia transar na piscina. – expliquei. – Não disse que não ia transar.
Ele continuou me encarando por mais um segundo antes de despertar, como se tivesse tomado um choque, largando a camisa e a toalha no chão ali mesmo e correndo em minha direção. Sorri, continuando meu caminho até a bancada de mármore no meio da cozinha, onde eu me sentei.
Eu já estava tirando a parte de cima do biquíni novamente quando entrou na cozinha e joguei a peça aos pés dele quando o garoto parou em minha frente, ocupando o espaço entre minhas coxas.
Apoiei as mãos na bancada atrás de mim, enquanto ele me engolia com os olhos, seu olhar me queimando por onde passava.
— Onde foi que a gente parou mesmo? Eu não me lembro muito bem. – murmurei, puxando-o pela barra da bermuda pra mais perto de mim.
Ele segurou meu rosto, me beijando com urgência, que só se intensificou quando eu abri o zíper de sua bermuda, empurrando-a para baixo de uma vez junto com a cueca. deixou escapar um som delicioso dentro do beijo quando eu comecei a masturbá-lo bem devagar, uma mistura de ofego e gemido que quase me fez perder a cabeça.
Eu o deixei no controle do beijo por alguns minutos, só pra dar a ele um gostinho de quero mais, porque logo em seguida eu recuei, segurando-o pelo queixo. Deixei um beijinho na covinha que ele tinha ali, antes de levar meus lábios bem próximos ao dele e murmurar:
— De joelhos.
Apertei seu pau em minha mão antes de soltá-lo, arrancando dele um ofego de prazer e frustração ao mesmo tempo. Seus olhos castanhos eram duas poças de desejo, as pupilas tão dilatadas que quase poderiam me engolir, enquanto ele desceu devagar, beijando meus seios, barriga e coxas no caminho.
aprendeu um pouco do meu jogo, beijando a parte interior da minha coxa calmamente enquanto brincava com o laço lateral do biquíni, me deixando doida. Dessa vez, ele tinha tomado o controle para si e quem estava desesperada era eu. O filho da puta deu um sorrisinho safado antes de beijar minha boceta por cima do tecido, adorando me ver forçar os quadris contra ele.
Se ele continuasse com aquele joguinho, eu com certeza não demoraria muito para implorar, mas para minha sorte, logo desfez o laço de um lado do meu quadril, empurrando o tecido para a lateral só o suficiente para me chupar.
Eu gemi, apreciando o primeiro contato, e mantive os olhos abertos para observá-lo enquanto ele me lambia.
Pela pouca idade, eu não imaginei que ele fosse ser incrível no sexo oral, mas ele definitivamente superou as minhas expectativas. Primeiro, ele achou o clitóris, o que por si só já era muito mais do que a maioria dos homens conseguia fazer. Depois, alternou entre contato direto com o clitóris e explorar toda a área ao redor. Eu só o guiei para que ele acertasse a velocidade que eu gostava, porque o garoto não era obrigado a saber minhas preferências.
Ele não teve frescuras. Caiu de boca e me chupou com gosto, os olhos atentos observando minhas reações enquanto eu gemia, puxava seu cabelo e rebolava os quadris na cara dele. E, como um bom garoto, ele merecia ser recompensado.
Trouxe uma das mãos que estava apertando minha coxa para a boca, chupando um dedo de cada vez, me esforçando para entregar a melhor performance erótica que podia e ele quase perdeu a linha por um segundo. Por último, lambi a palma de sua mão larga, espalhando um pouco da minha saliva por ali enquanto ele me observava atentamente, os lábios aprisionando meu clitóris de um jeito delicioso.
— Se toca pra mim. – pedi, soltando a mão dele e eu não precisei dizer nem mais uma palavra.
desceu a mão para além do que o meu ângulo de visão permitia contemplar, mas eu soube exatamente o momento em que ele começou a se masturbar, porque ele gemeu contra a minha boceta, as vibrações de sua voz grave reverberando pela minha pele.
Foi nesse momento que eu senti aquele puxão tão característico em meu baixo ventre, o corpo todo sendo tomado por um arrepio quente que derreteu todos os meus órgãos internos enquanto eu puxava o cabelo de com força, gemendo coisas desconexas.
Ele se afastou, colocando-se de pé para beijar minha boca de novo. Eu ainda estava com a cabeça leve do orgasmo, então, por uns instantes, só me deixei ser envolvida por seus braços definidos enquanto era beijada.
Quando me recuperei, afastei levemente pelo peito, finalmente observando-o em toda sua glória. Bochechas coradas, peito largo, abdômen definido e o pau inchado brilhando com o pré-gozo. Ele era uma delícia para ser saboreada de garfo e faca.
Deixei meus dedos envolverem a ereção, percorrendo a extensão duas ou três vezes antes de descer a mão para acariciar suas bolas bem de leve. Os olhos dele pesaram, apertando minhas coxas enquanto jogava a cabeça para trás levemente.
— Está vendo aquela bolsa lá perto da porta da frente? – murmurei perto dos lábios dele, antes de deixar neles um selinho. Ele abriu os olhos, mas eles estavam nublados e fora de foco. – Dentro dela tem uma necessaire com algumas camisinhas. Pode pegá-la pra mim?
Ele assentiu, mas ao invés de se afastar, segurou-me pela nuca e me deu um beijo de tirar o fôlego antes de seguir até a entrada para pegar a bolsa que eu tinha indicado. Eu desci da bancada, me virando para observá-lo caminhar até lá, admirando as costas musculosas e a bunda redondinha. Quando voltou para perto de mim, largou a bolsa sobre a bancada, me puxando pela cintura para beijar meu pescoço, o pau pressionado contra minha barriga. Enquanto eu procurava pelas camisinhas dentro da bolsa, ele desfez o outro nó do biquíni, arrancando o tecido com pouco cuidado do meu corpo.
Assim que encontrei o preservativo, não perdi muito tempo, rasgando a embalagem com a boca e vestindo-o rapidamente antes de me virar de costas e guiá-lo até minha entrada. me penetrou devagar, expirando o ar dos pulmões junto com um gemido grave perto da minha orelha.
Ele foi cuidadoso o suficiente de se manter parado por um instante para que eu me ajustasse, os dedos brincando com meus mamilos enquanto beijava a lateral do meu pescoço. Eu rebolei o quadril de leve, curvando o corpo sobre a bancada para indicar que ele podia se mover.
saiu de mim quase por completo para voltar de novo de uma vez só, metendo fundo, seus quadris batendo contra a minha bunda. Eu gemi alto, surpresa e deliciada, apoiando os antebraços no mármore e ficando na ponta dos pés, empinando a bunda para ele o máximo que conseguia.
O garoto continuou estocando forte contra mim, uma mão me segurando pelos quadris, enquanto a outra subiu pelas minhas costas até a minha nuca, os dedos longos envolvendo meu pescoço por trás.
Deixei meu corpo pesar sobre a bancada, rolando os olhos quando meus mamilos entraram em contato com a superfície gelada ao mesmo tempo em que apertava minha bunda com gosto, os dedos afundando na minha carne enquanto ele murmurava alguma-coisa-gostosa entre um gemido e outro, mas a frase se perdeu entre os barulhos altos das nossas peles úmidas se chocando enquanto ele investia rápido.
Naquela nova posição, meu osso pubiano estava sendo deliciosamente pressionado pela borda da bancada, meu clitóris inchado latejando e pedindo por atenção. Eu sabia que se conseguisse levar os dedos até lá para esfregá-lo só um pouquinho, eu gozaria de novo e seria uma delícia gozar com o garoto dentro de mim. Mas com o corpo completamente grudado na bancada, não havia espaço suficiente para me tocar.
No ritmo em que estávamos, também não ia demorar a gozar. Eu podia ouvir a respiração acelerada e o fluxo de gemidos que ele deixava escapar se misturando enquanto ele estocava e eu não queria ficar pra trás. Além disso, eu também não queria perder o show. Queria observar aquele rostinho de bom garoto enquanto ele perdia o controle.
— Espera, . – dei dois tapinhas na coxa dele e o garoto parou na mesma hora, afastando-se um pouco.
Quando me virei, quase gozei ali mesmo. Ele estava completamente suado, o peito subindo e descendo rápido com a respiração irregular, rosto e pescoço corados enquanto me olhava com atenção.
— Eu te machuquei?
Sorri, trazendo-o pelo pescoço para um beijo desleixado, mas não menos sensual. Senti o coração batendo descompassado no peito dele quando seu corpo grudou no meu mais uma vez.
— Eu só quero olhar pra você. – expliquei. – E também queria me tocar, naquela posição eu…
Eu nunca completei a frase, porque ele tomou meus lábios de novo, me puxando pra cima pelas coxas para me colocar sentada na bancada mais uma vez. Beijou meu pescoço, meu colo e chupou com força um mamilo de cada vez antes de seus lábios abandonarem minha pele.
Ele segurou o pau, verificando a camisinha rapidamente, antes de guiá-lo até minha entrada mais uma vez. Dessa vez eu pude admirar o rosto se contorcendo de tesão enquanto ele se enterrava dentro de mim. Deitei o corpo para trás, mantendo-o apoiado em um dos antebraços, enquanto brinquei com um dos meus mamilos rapidamente antes de descer os dedos para a boceta e esfregar meu clitóris que exigia atenção desesperadamente.
Com os olhos atentos, ele levou uma mão para beliscar um dos meus mamilos e eu rolei os olhos com o novo estímulo, circulando um dedo ao redor do grelinho antes de friccioná-lo diretamente e bastaram mais três estocadas de pra me levar até o limite.
O pau do garoto pareceu muito mais inchado dentro de mim quando a minha boceta o contraiu com força num orgasmo que veio rápido e incendiou meu corpo inteiro. Eu gemi alto, soltando o corpo de vez na bancada, meus braços subitamente sem forças e minhas coxas tremendo ao redor do corpo de .
Ele gemeu também quando eu gozei, seus movimentos se mostrando ainda mais desesperados e descuidados. Apertou minhas coxas com força, estocando fundo e sem piedade mais algumas vezes até perder todo e qualquer controle.
Eu pude assistir tudo de camarote. Os olhos rolando pra dentro da cabeça, os lábios separados em um gemido estrangulado, as veias do pescoço saltando sob a pele. Foi naquela hora que eu vi o homem e não o garoto. E ele era, inegavelmente, gostoso pra caralho.
Com um ofego exasperado, deixou o torso cair sobre o meu e eu o envolvi com meus braços e pernas, acariciando o cabelo úmido enquanto ele se acalmava.
Alguns minutos depois, ele se afastou, descartando a camisinha e voltou para me ajudar a descer da bancada. Me deu mais um beijo, dessa vez longo e sem pressa, antes de me ajudar a vestir o biquíni de volta, amarrando as alças nos devidos lugares. Ele se vestiu em seguida, sob meus olhos atentos e, quando percebeu que eu estava olhando, eu me aproximei e roubei dele um beijinho. O garoto corou, tímido, como se não fosse a mesma pessoa que estava me fodendo com força na bancada da cozinha há poucos minutos.
Eu já disse que era adorável?
— Eu acho que ainda preciso guardar aquela bagunça lá fora. – ele comentou sem jeito.
Eu assenti, vendo-o seguir até a área externa onde ele guardou todos os equipamentos na casa da piscina e vestiu a camisa ainda molhada enquanto eu pegava sol, deitada na espreguiçadeira mais uma vez.
— Eu acho que você deveria vir limpar minha piscina com mais frequência. – comentei, com o tom de voz carregado de sugestão, olhando-o por cima dos meus óculos de sol recém colocados.
— Vai ser um prazer, senhorita . – ele sorriu de lado. – Seu desejo é uma ordem.
FIM
Nota da autora: Olá, safadas! Eu fiquei super honrada de receber o convite pra participar do Especial All Stars 2022 e, embora estivesse com milhares de afazeres nesse dezembro, não podia deixar passar a oportunidade de escrever uma história pra enviar. Terminei em cima do laço, mas consegui hahaha.
Quando comecei a escrever Pool Boy, não sabia muito bem onde ela ia dar, mas eu amei o resultado. Espero que gostem! Não se esqueçam de deixar aquele comentário gostoso que é pra deixar a autora bem felizinha e inspirada pra escrever mais.
Desejo que o verão de vocês seja cheio de experiências deliciosas, se é que me entendem.
Feliz 2023!
Outras Fanfics:
→ I owed him a beer [Restrita – Tom Hardy – Finalizada]
→ I owed her good sex [Restrita – Tom Hardy – Finalizada]
→ Devoted to Please You [Restrita – Capitão América – Finalizada]
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Quando comecei a escrever Pool Boy, não sabia muito bem onde ela ia dar, mas eu amei o resultado. Espero que gostem! Não se esqueçam de deixar aquele comentário gostoso que é pra deixar a autora bem felizinha e inspirada pra escrever mais.
Desejo que o verão de vocês seja cheio de experiências deliciosas, se é que me entendem.
Feliz 2023!
Outras Fanfics:
→ I owed him a beer [Restrita – Tom Hardy – Finalizada]
→ I owed her good sex [Restrita – Tom Hardy – Finalizada]
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