Prólogo
Los Angeles, 10 de junho de 2018
Um fogo furioso consumia a mansão à beira-mar. As chamas eram tão altas que podiam ser vistas de longe, como um vulcão em erupção. O cheiro de fumaça e enxofre pairava no ar, como a fumaça de uma batalha. O som do fogo crepitando era ensurdecedor, como o barulho de uma tempestade.
Os bombeiros e a polícia chegaram rapidamente ao local, mas era tarde demais. A casa já estava em ruínas.
Entre as ruínas, os bombeiros encontraram dois corpos carbonizados. Eram os corpos do juiz e de sua esposa, a advogada criminal Louise .
A polícia começou a investigar o incêndio, mas logo ficou claro que não se tratava de um acidente. O fogo havia sido criminoso.
Poucos minutos depois, uma jovem morena chegou ao local. Era a filha dos , .
estava em estado de choque. Ofegante, com olhos arregalados e lágrimas se formando em seus olhos, ela não conseguia acreditar que seus pais haviam morrido.
Se aproximou da cena do incêndio e ficou olhando, impotente, para a destruição. Ela podia ver os destroços da casa de sua infância, e podia imaginar seus pais lá dentro, lutando para sobreviver.
Com um aperto no peito e em prantos, caiu no chão, sem forças, sendo abraçada por alguém que não conseguia identificar no momento.
Ao perceber a aproximação do policial, ela disse:
— Meus pais... Eles estão lá dentro?
O policial assentiu.
— Sim, senhorita. Os corpos foram encontrados nas ruínas.
chorava descontroladamente, sem conseguir acreditar no que estava acontecendo. O seu lar havia sido completamente destruído, e a sua família, assassinada.
Seu melhor amigo, , se ajoelhou em sua frente, tentando acalmá-la com um abraço e um beijo na testa.
— Eu estou aqui com você. Vamos dar um jeito, querida.
— , eu preciso de você. Preciso que você me ajude a encontrar os responsáveis por isso.
Gabriel assentiu.
— Eu vou te ajudar, . Não importa o que for preciso.
e estavam determinados a encontrar os assassinos. Eles juraram que não descansariam até que a justiça fosse feita.