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Capítulo 1


Finalmente eu estava prestes a pisar na escola dos meus sonhos!... Sim, Gakuen Kuni, O Colégio para os países. Com certeza, todo país que entrar neste colégio, sairá com um bom emprego, vai se formar e ser um país muito mais conhecido pela população! Ou até, se tornar uma nação, para aqueles que ainda não são, é realmente uma oportunidade de ouro.
Foi muita sorte eu ter passado no teste, é um teste bem difícil mesmo, ainda bem que não sou tão burra... E aqui estou eu.
Ah, é mesmo, muito prazer pra você que está lendo, você sou eu, mas mesmo assim, quero me apresentar!
Eu sou , ou mais conhecida como Brasil! Bom, provavelmente, as pessoas daqui vão me chamar de "Brazil", já que é a forma mais "Inglesa" de falar. Escutei que esse pessoal daqui se acha um pouco, melhor eu tomar cuidado.
Assim que eu dei o primeiro passo para entrar no colégio, lindos portões dourados se abriram para mim, e eu fiquei maravilhada... Era tudo realmente lindo e-
Do nada eu vejo um menino na minha frente com um olhar feio para mim...
- Oh... O-Olá, moço, eu sou Bra-
Sem nem começar a falar, o mesmo coloca uma coleira no meu pescoço e eu o encaro com uma cara de "WTF".
- MASOQ, O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? ME SOLTE!
Eu escuto ele dar uma risada... Meio diferente...
- HA HA HA... A Novata achou que escaparia? Você é minha propriedade agora, você agora pertence ao REINO UNIDO DA GRÃ BRETANHA!!! HA HA HA
Ele ria da minha cara e eu não estava entendendo nada, como assim eu ia fazer parte dele?... Ele continuou falando:
- Bom, já que agora você é parte de mim, vamos ser um só juntos!
... Mas ein?... Esse colégio tem um menino muito pirado, eu não lembro de ter lido sobre isso no folheto.
Eu peguei a folha de papel do colégio e fui ler um pouco, ignorando-o totalmente... Ele me olhou novamente com uma cara de raiva.
- Hey... O que pensa que está fazendo? Eu estou aqui!
Ele puxou a coleira um pouco com sua corrente na mão, e eu me manifestei:
- Nah, só estava vendo se aqui no folheto fala sobre um cara estranho e feio tentando prender a gente no começo da visita...
Eu voltei a ler, e ele me deu um leve soco na cabeça, parecia super ofendido, e então começou a brigar comigo.
- Quem você pensa que é?
- Eu não era você?
- ...Ah... Quer saber, você ta me confundindo, garota!
- Não fui eu que cheguei chegando com uma coleira na mão, prendendo desconhecidos como se fossem cães-
- Você é um país, aja como tal!
- Não sou país, sou o "Reino unido da grã bretanha".
Zoei dele e ele me deu novamente um soco na cabeça de leve.
- ESQUECE, DESISTO DE VOCÊ. Não te conheço, mas já não quero mais você na minha nação.
Ele disse e me soltou da coleira, fez cara feia, revirou os olhos meio vermelhos, acho que deixei ele constrangido. Mas ele voltou a me fitar.
- P-Prazer... Sou ...
Eu sorri quando ele se apresentou... Finalmente ele se mostrou meio racional, então seu nome é . É um lindo nome, admito.
- Prazer, idiota! Meu nome é .
Eu comprimentei ele com a mão direita.
-Hey, não me chame de idiota!
- Ta bom, otário! LOLOLOLOLOLOLOL.
Saí correndo pra dentro do colégio, eu devia ter perdido metade da aula depois desse chat com o Otário do . Bom, pelo menos mostrei como as coisas são no Brasil pra ele, hehe. Bom, pelo jeito, tenho aula na sala da America Latina, mas o segredo é onde isso fica.
Eu saí andando no corredor do colégio, e era realmente enorme, quem diria.
- Hmm... Ásia, Europa, Áfri... AH! Aqui, América Latina!
Eu juntei rápido meus materiais da bolsa, bem arrumados, e andei até a sala. Tinha uma pequena janelinha, conseguia ver meus colegas, até que pareciam bem estudiosos, com algumas poucas excessões...
Bati na porta, meio nervosa por estar atrasada. E então um professor moreno, de olhos bem castanhos, abriu a porta para mim... Ele estava fumando (Isso era permitido?) e ele me olhou com cara de poucos amigos, como se eu fosse um pequeno inseto que ele tinha vontade de pisar, mas não diria que era um olhar de nojo. Ele apenas me encarou e fechou a porta assim que entrei. O mesmo respirou fundo e disse:
- Está atrasada mocinha... Ah! Você é a aluna nova, não é? Gostaria de se apresentar para a turma? Sim? Ok, primeiramente, sou o professor Cuba, pode ir aqui na frente do quadro e falar sobre você.
Eu nem disse sim, carai... Ta beleza, sem nervosismo, ... Lembre-se que, que a sua vida está na mão de deus, mas a morte ta na caçamba do motorzin.
- O-Olá... Eu sou Brasil, mas podem me chamar de . Eu sou bem velha por mais que não pareça, porque meu nascimento foi em 1500, quando descobriram-me... No meu país, as pessoas escutam uma música chamada funk que faz meu ouvido doer, a gente come feijoada e vê pornô em gru-
O professor tampou minha boca.
- M-melhor você se sentar, jovem...
Acho que ele não queria que eu influenciasse o pessoal a escutar funk. Esse professor malandrinho.
Depois disso, fui me sentar, acabei do lado de uma menina loira de olho azul que me olhava feio e me parecia bem familiar... E do outro lado, havia uma garota bonita, parecia bem alegre e parecia desatenta a aula, e estava contando uma quantia de dinheiro absurda.
- Muito bem, agora que Brasil se apresentou, podemos continuar nossa aula...
O Professor Cuba começou a passar algumas coisas no quadro, eu estava entediada demais pra ler, acho que eu ia dormir a qualquer hora... NÃO! Brasil, você vai passar.
Com isso, eu fiquei prestando atenção nas coisas estranhas que Cuba nos ensinava, até que...
- Psiu...
Escutei da mesa ao lado. Era a menina bonita, ela me deu um bilhetinho. Estava escrito:
"Sabão
Leite
Ovos
Trigo Azeite (muito azeite) e-"
Quando eu estava terminando de ler, ela puxou o papel de volta.
- Ops.
Ela deu uma risada meio tímida, e deu outro papel pra mim.
"Oi,
Eu roubei tudo o que é seu
Abraços, Portugal"
OOO QUEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE??????!!!
Eu pulei da mesa que estava e comecei a pegar todo o dinheiro que ela estava contando.
- SAFADA! ME ASSALTOU, VADIA!!!
Olhei pra ela com cara de psicopáta, como se fosse socá-la ou logo sacar uma arma e roubar tudo o que ela tinha, além de pegar o que me pertencia por direito, mas de repente acho que todos estavam olhando pra mim, incluindo o professor Cuba, que me olhou novamente com aquele olhar de besouro morto dele...
- Pra diretoria!
Ele falou e me mandou embora da sala.
- Mas eu não...
- JÁ, SENHORITA BRASIL!
Eu fiz uma cara triste e fui rapidamente me dirigindo à diretoria. Como assim, eu nunca tinha ido pra diretoria antes. Sempre fui uma aluna muito boa, minhas notas eram bem razoáveis.
Mas espera... Eu não sabia onde era a diretoria! Droga, como pude deixar isso acontecer com você, ? Você é uma ! Droga... Maldita seja Portugal, nem sei o nome dela e tenho vontade de arrancar os dentes da guria.
De qualquer jeito, eu tenho que arranjar um jeito de achar a diretori-
Acabei pensando demais enquanto andava e bati de cara com um menino.
- Ugh... O que...
Ele foi se levantando e eu também, nossas cabeças doíam. Foi aí que dei de cara com um menino, ele era bem bonitinho, muito fofo, parecia o mais novinho de toda a escola com essa cara...
- Oh! Olá, me desculpe, eu estava p-procurando um lugar, e acabei meio que te atrapalhando, né?! Desculpa mesmo!
Ele me olhou com uma cara inocente.
- N-Não, está tudo bem, ahaha.
Ele riu meio sem graça da trombada, e eu ajudei ele a levantar.




Capítulo 2 - Trouble, ONU SIZE!!!


Eu e o garoto já havíamos nos levantado, ele parecia realmente ser um cara gentil. Eu acho que apaixonei, ELE É MUITO FOFO!
Ele sorriu pra mim assim que notou que eu estava encarando-o profundamente... De repente, eu notei que estava olhando demais, balancei a cabeça e fique bem sem graça diante da situação.

- A-Ahaha, me desculpe, e-eu só estava...
Ele me cortou no meio da frase.
- Não, está tudo bem... Qual é o seu nome?
Ele me olhou e seus olhos brilhavam...
- Oh, prazer, sou , mas as pessoas se referem a mim como apenas "Brazil".
Assim que ele escutou meu sobrenome, revirou os olhos, parecia um pouco mais tímido.
- Então é com você que eu tenho essas ligações comerciais, não é?
- Eu não sei quem você é, moço...
- A-Ah, desculpe meus modos, prazer, sou , mas, como país, sou China!
E então que... Sentei no chão.
- Hmmmm...
- Hã?
Ele me olhou com cara de que não entendeu nada... Se perguntando por que eu sentei... E não era um motivo óbvio? Eu não lembrava! Eu tinha memória de peixinho as pessoas diziam... Só sei que, eu conhecia esse China, mas o que eu comprei com ele mesmo? Espera... Já sei, já sei... Eu devia ter comprado penais. Ah, não... BRAZIL MADE IN CHINA, DROGA! *Musiquinha da china*
passou a mão na frente de meu rosto, falando meio alto.
- Olá, você tá bem? Senhorita ? Hey! SENHORITA BRAZIL!
Foi aí que eu pisquei:
- AAAH, DESCULPA! Eu tava raciocinando uma conta de matemática, a-ahaha.
Acho que ele ficou com medo de mim...
- Desculpa mesmo, . Preciso ir na diretoria, eu só quero uma ajuda, e como já temos umas coisas comerciais, né, vamos ser parça, né.
Ele me olhou com uma cara de poucos amigos (igual aquele peso morto do professor) e apontou a direção pra mim.
- Hã? Nem vai me levar lá?
- Não, não precisa, você já sabe, né.
- SEI NÃO, MALUCO!
- SE VIRA!
- AFF, TA. E eu achando que você era fofo.
Quando eu estava prestes a sair dali, China pegou no meu ombro e olhou pra mim, meio vermelho...
- Espera... Tudo bem, eu vou com você. Mas só porque nossa relação comercial é muito boa. E ganhei uma boa grana contigo.
Eu olhei ele com cara de "Are you kidding me?". E ele me olhou com um sorrisinho como se disesse "Sim".
E então eu aceitei. Fomos andando na direção que havia me apontado, ele parecia meio tenso, apenas olhava sempre sério para frente. E só ai que notei que ele tinha uma bolsa nas costas, e nela havia um pequeno urso panda, e eu não consegui ignorar o fato de que o menino trouxe um urso PANDA pra escola, eu precisava roubar pro meu país.
Coloquei a mão, devagar, na bolsa de enquanto ele não olhava, e bem devagar peguei o ursinho dele. Era realmente real, pesadinho, e havia uma mamadeira na mão do panda. MUITO FOFO, que vontade de apertar, mas ainda não podia. Eu, então, fui um pouco atrás de China e coloquei o urso na minha mochila rapidamente sem o mesmo notar. Nossa, ele era burro? Nem sentiu um peso saindo da mala? Eu fui olhar de volta na mala dele e tinha um violino chinês e caranguejo, e um monte de coisa. Acho que com aquilo dava pra construir uma CIDADE! Agora entendi, não faria diferença tirar o panda, ninguém em sã consciencia iria notar.

- Está tudo bem aí?
China me olhou novamente
- E-Está sim!
Tentei o máximo disfarçar para ele não notar que peguei algo dele, sei que era errado fazer isso, mas eu já ia devolver, não era como se eu REALMENTE tivesse roubado, é que eu nunca tinha visto um panda de perto e... Devia ser muito legal cuidar de um.
Meus olhos brilharam e, sem notar, estávamos já na frente da Diretoria.
- Chegamos, Brazil! Espero que esteja tudo bem...
- Sim. Obrigada, China!
Eu sorri para ele e ele retribuiu. Antes, parecia mais tenso, mas acho que era porque esse sorriso que deu agora foi meio falso. Não senti muita firmeza.
Quando eu fui perguntar para o mesmo o que estava acontecendo, a Diretora chamou meu nome, tive que deixá-lo ir e seguir adiante.

- Sente-se, senhorita .
Sentei em uma das cadeiras da diretoria e automaticamente senti que estava sentando em algo... Ou...
Levantei. ALGUÉM?! E ouvi essa pessoa, em quem tinha sentado, falar...
- O-Olá...
Sim! Eu não acreditava que tinha sentado em ALGUÉM! Não acreditava mesmo, como era possível? Jurava que não tinha ninguém, ali... Como não o vi?
- O-Oi. Q-Quem é você? Sejá lá quem for, me perdoe, não te vi.
- Normal, nunca quase ninguém me vê.

O garoto parecia bem jovem também, só que menos que China. Ele tinha uma voz fraca, e postura nada boa, como se estivesse com vergonha. Então a diretora nos olhou. Como se quisesse que nós nos sentássemos logo e a escutássemos.
- Caham. Primeiro, eu estava terminando de falar com você, senhor . Só aguarde um pouco, .
Ela disse. A Diretora parecia bem rígida. Eu li em sua porta que ela era a Diretora ONU, ou Diretora Nações Unidas. Ela dava muito duro com os alunos, e eu estava bem nervosa ali. Bem, melhor eu escutar o que ela diria pro tal .
- Senhor , aqui está escrito que você anda com seu urso polar pelo colégio, certo?
- C-Certo, sim.
- Pois bem, uma das senhoras da limpeza acabou levando um susto com esse urso.
Iiih, faleceu.
- M-Mas, não é culpa do Kumakishi, ele não tem culpa d-disso, eu juro.
- Sim, não estou colocando a culpa em seu urso, e sim em você.
- Mas, senhora... Juro que eu sempre fico de olho no Kumaseiji todos os dias.
Ué... Não era Kumakishi?
- Sem desculpas, . Vou ter que tirar esse urso da escola se você não cuidar melhor da próxima vez. Juro, EXPULSÃO para os dois!
Ela disse num tom meio ameaçador, juro que fiquei com pena do garoto, seja lá que país ele fosse....
- T-Tudo bem. Juro manter Kumaberu longe de encrenca.
O menino falou meio chateado e gaguejando.
- Que assim seja.
Ele se levantou da cadeira, cumprimentou a Diretora com um tchau e andou na maior tranquilidade pra fora. Mas vi sua expressão meio triste. Será que ele gostava tanto desse urso? Ele nem sabia o nome dele!

- Senhorita ...
- Sim?
- Sua vez. Parece que você desrespeitou um colega em sala de aula.
- F-Foi sem querer, eu juro.
Eu falava gaguejando de nervosismo.
- Não interessa. No primeiro dia de aula, Brazil? Onde já se viu, xingar um aluno de palavras horríveis desse modo.
- Mas você precisa me escutar, ela passou bi...
Sem eu conseguir terminar, a Diretora me olhou feio.
- Agora já não é importante, você fez, isso é certo. Agora, vai levar uma punição. Vai ter que ficar aqui depois da aula para limpar todas as lousas e vidraças deste andar.
Juro que se ela tivesse dito de "toda a escola", eu teria me suicidado do vigésimo quinto andar dessa droga.
Dei um suspiro.
- Certo, Diretora Onu.

Uau... Aquilo foi... Muito tenso. Sério que iria ter que ir limpar ali as janelas e quadro? Droga, mesmo sendo daquele andar, havia milhares de salas. Sem falar que naquele andar tinha o Cinema dos alunos. Nossa, acho que iria ter que pegar o folheto pra saber o que tinha em cada andar. Tinha muita coisa ali, talvez até fosse legal ficar depois da aula. Podia explorar aquele lugar!
Tá, tá, Brazil, esquece isso, agora você tem UM PANDA e...
Quando fui olhar minha mala, quando estava saindo da sala da Diretora... Não estava lá.
Eu tive vontade de gritar, me esforcei para não fazer isso com a ONU ali olhando, e pra minha sorte, quando saí da sala, vi o garoto de antes. Ele estava me esperando? Eu me aproximei dele.
- Oi!
Eu falei ao lado dele com um sorriso, e ele parecia assustado. Ele me olhou e arregalou os olhos, meio vermelho
- A-Ah, v-você é a menina que se sentou em mim, né?
Ele falou olhando para o chão.
- É essa a impressão que tem de mim?
- N-NÃO, NÃO, NÃO É ISSO. Você entendeu errado...
Agora ele parecia sem graça e acho que estava morrendo de vermelhidão, parecia um tomate. Então cutuquei o ombro dele.
- Tudo bem, calma. Quem é você?
- Oh, meu nome é , mas pode me chamar de Canadá, se quiser.
Ah, então é ai que o Justin Bieber mora... Bom saber.
- Prazer, Canadá, eu sou Brazil.
Falei num tom menos feliz, ainda estava nervosa por causa do Panda, só queria acabar logo com isso. Ele me olhou bem nos olhos, e os olhos do mesmo me encantaram um pouco. Ele também era bonitinho, dava vontade de apertar. Incrível, até aquela hora só tinha conhecido meninos fofos. Apostava que na manhã seguinte iria pegar os retardados.

Então eu ouvi, finalmente, ele falar algo depois de uns segundos.
- Oh, m-me desculpe, me distraí... Com seus olhos.
Eu pisquei duas vezes e corei um pouco com a afirmação dele.
- Você tem... Lindos olhos , Brazil.
Ele também estava bem vermelho, e eu mais ainda... Lindos olhos... ?
- O-obrigada, gentileza sua.
Os dele eram muito mais bonitos. Quem diria que eu acabaria me distraindo com os olhos dele e ele com os meus. Isso foi muito tenso, mas então eu voltei ao assunto.
- Me desculpa te distrair também, Canadá, hahaha.
- Que isso, tudo bem, você precisa de alguma coisa?
E foi aí que achei uma brexa.
- Sim, eu não acho meu urso panda, será que você viu ele correr por aqui?
E então, o menino arregalou os olhos, um pouco surpreso.
- Ah, você quer dizer esse aqui?
Ele me puxou um pouco, e eu consegui ver atrás de uma parede, escondidinhos, estavam o meu panda e o urso polar de Canadá, os dois estavam se beijando. E eu corei um pouco, Canadá só sorriu.

- Eu acabei deixando os dois por um tempo, e acho que eles tinham uma relação fofa agora...
Ah, não, iria me matar se soubesse desses dois, afinal iria perceber que peguei dele...
- M-Maravilhoso, , mas eu preciso MESMO pegar esse panda de volta.
E então ele me fitou nos olhos novamente... Glup.
- Mas... Eles estão se divertindo tanto, os dois parecem até ter sido feitos um pro outro.
Os seus olhos brilhavam, mas seu olhar era meio triste. Agora, eu senti muita pena.
- Certo, eu deixo eles um pouco, e no intervalo vou buscar o Panda, ok?
Ele abriu um sorriso de orelha a orelha.
- OBRIGADO, BRAZIL!
Ele correu e me abraçou bem apertado, e eu corei mais do que estava antes.
- Também obrigado por não me ignorar depois que nos encontramos.
Ele falou por fim. Espera... "Ignorar"? Será que...?





Capítulo 3 - Pandas, Teachers, POPULAR BOY!!!


Depois daquele encontrei com dois rapazes, muito fofos por sinal, fiquei refletindo um pouco sobre o Canadá..., né? Bom, primeiro, como é que eu não o enxerguei? Era impossivel um humano daquele tamanho (sim, ele era bem alto, e mesmo assim tinha cara de novinho) não ser notado daquele jeito. Foi muito estranho simplesmente. Pra mim, ele era um rapaz transparente, ninguém notava-o mesmo, pelo que ele falou também anteriormente... Quando eu ainda estava lá na sala. Agora só me restava andar, mesmo assim não parava de pensar nas últimas palavras dele.
Mas não podia perder tempo, então corri novamente para a sala do Senhor Cuba. Bati na porta, meio chateada com o que eu tinha feito, e novamente, como antes, ele me lançou um olhar de mosca morta. Ele levantou o olhar para mim e apontou para minha carteira, como se mandasse eu ir me sentar.
Dei um suspiro e saí andando para minha mesa como o professor havia mandado. Quando me sentei, olhei pro lado e vi aquela garota que fez eu me ferrar, estudando como se fosse super inocentinha. Bufei e desviei o olhar para a lousa, mas, depois, eu jurei que a pegaria.
Quando olhei para o quadro, eu já não sabia o que estava acontecendo. Então Cuba explicou algo de matemática e senti que minha cabeça bugou. Nunca fui boa em matemática, uma das piores matérias pra mim, então eu quase cochilava na aula. Quando o sinal bateu, todo mundo correu para a porta com pressa, incluindo a menina... Portugal, não era? Ela iria ver...
Só que eu estava realmente com preguiça de ir checar a garota, eu nem sabia nada dela, e eu tinha mais o que fazer, tipo, re-pensar a vida... Não, parei.

Foi aí que lembrei que tinha deixado o Panda com , Droga, eu devia ter me esquecido completamente, só esperava que ela estivesse bem. Pelo jeito, era um Panda Fêmea, já que... Aquele urso do Canadá era menino, sei lá, então eu deveria dar um nome bonitinho para a Panda.
- Acho que vou chamá-la de zinha Segunda.
Ri. Por que eu sentia que isso seria bem zoado? Não interessava, tinha de achar o e negociar a minha panda. Nossa, e eu falando como se realmente fosse minha, tá, mas isso não era importante no momento.
Corri para o pátio coberto, aquele lugar era realmente enorme. Como eu iria achar um garoto daqueles no meio de tantos países e de tanta sala de aula e andares? Droga, por que eu deixei aquela panda com ele? Agora o iria me TRUCIDAR! Eu tinha que correr mais rápido e encontrar Canadá, mas como? ELE ERA PRATICAMENTE INVISÍVEL DA SOCIEDADE, EU ERA BURRA MESMO, NÉ?!
Eu corria de sala em sala, e não achava ninguém. Era realmente difícil, sendo que Canadá nunca se destacava, não sei por que ele não se destacava, ele era o segundo maior país, que eu saiba! Não era hora de lamentar mesmo, precisava achar o Canadá.

Depois de revirar tudo e todos os lugares possiveis, fui vendo cada sala atentamente, até chegar na sala da América do Norte 2-B. E lá estava o menino, sentado na última carteira, quase transparente de invisível. Ele fitava para fora da janela, a tranparente janela tanto quanto ele. Ele tinha um passarinho branco na cabeça, e vi ele segurar um passarinho amarelo. E quando ele abriu sua mão, o passarinho estava branco como o de sua cabeça.
- O-O que...?
Eu falei, meio espantada, mas ele não devia ter escutado, e começou até a cantarolar uma música bem calma enquanto fazia carinho em alguns passarinhos da janela.

Finalmente resolvi me aproximar do mesmo, e ele me olhou meio assustado.
- B-Brazil!
Os passarinhos voaram para fora, e eu olhei pros lados, meio tímida.
- O-Olá,.
Eu não achei estranho. Éramos países, fazíamos coisas bem incomuns, normalmente, já que éramos imortais, nos destácavamos do mundo inteiro. Então, simplesmente olhei para Canadá e ele piscou duas vezes, ainda com olhos arregalados meio assustado.
- D-Desculpe, acho que esqueci de te devolver seu panda, não é? Ele está logo ali com o Kumalyze.
Ele apontou pra o ursinho polar e pro Panda no canto da sala, pareciam conversar. O ursinho de Canadá se levantou e falou umas poucas palavras com uma voz fofinha.
- Meu nome é Kumajirou, e...
Ele olhou para Canadá.
- Quem é você?-
O urso perguntou ao dono, e eu já não entendi mais nada da vida.
- S-Sou o Canadá, seu dono, Kumabenka.
Há. Que irônia, um menino que tinha um urso polar que não sabia quem era o dono, ou nunca se lembrava quem ele era, e o dono errava sempre o nome do urso.
- Desculpa, eu preciso ficar agora com a zinha Segunda!
me olhou com cara de ponto de interrogação, se levantou e segurou Kumajirou nos braços.
-Tudo bem, pode ficar, muito obrigado por deixar eles conversarem!
Ele sorriu gentilmente pra mim, e eu segurei a Panda.
- E-Eu que agradeço, sério.

Eu me despedi e ele se despediu também, e saí pela porta com o Panda nos braços. Comecei a, automaticamente, fazer carinho no mesmo, e lembrei que só o peguei pra fazer isso. Ele deveria estar com fome já! Coitadinho. Deveria ter alguma sala com comida, claro. Iria entrar nelas e roubar alguma coisa, achava que iria na sala da Ásia, para pegar algo na mala de !
Eu corri para a sala da Ásia, onde era a sala do China. Mas espera... 1-A, 2-A, 3-A, 1-B, 2-B, 3-B. TINHA MUITA SALA, como iria saber? Pelo jeito, ali, as salas eram por idade, e ele tinha cara de ser bem novinho, bem novinho MESMO! Então iria na 1-A, só pra variar, e se não fosse, iria na 2-A, e assim por diante.
Eu entrei na sala 1-A, e entrei bem devagar em direção ás malas dos alunos. Tentei achar uma mala igual a do China, que vi daquela ultima vez.
Quando eu estava investigando, quietinha, as malas, escutei uma voz, ainda da sala... Uma voz bem calma.
- O que você pensa que está fazendo, senhorita?
Um olhar estava atentamente em mim, me olhando sério e calmo. Eu fitei o mesmo com os olhos bem arregalados. A-ALGUÉM ESTAVA VENDO.
- D-Desculpe, menino, eu juro que logo saio, só estava procurando uma coi...
Quando eu ia falar, o menino riu um pouco.
- Por que está rindo, muleque?
- Haha... Nada, é que... Normalmente as pessoas não se direcionam a mim como "Menino", ou "Muleque". Acho que... ninguém se direciona assim com um professor...
Ele continuou a me olhar, sério e meio rígido, mas ainda tinha um estilo calmo, como se não fosse fazer nada, além de me intimidar. Espera... AQUELE MENINO ERA PROFESSOR?
- Quantos anos você tem afinal?-
- Muitos, muitos mesmo. Mesmo assim, acho que o que você quer não está aqui. Se você quer algo do Professor China, você precisa ir na sala de aula dele, é a última.
P-Professor... CHINA?! Como assim PROFESSOR? Ele não me disse nada de PROFESSOR! Essa não... Eu roubei um panda... DE UM PROFESSOR!
Minha cabeça começou a girar, porque eu não entendia mais nada. Eu me sentia, naquele momento, alguém muito podre por pensar que aquele... HOMEM, era um aluno simples. Ele tinha cara de novinho, e aquele professor também. Mas, me toquei, nem o conhecia.

- Se me permite, como é seu nome, senhor?
Ele me olhou sério, parecia que ele nunca iria colocar mais um sorriso no rosto.
- Desculpe, não me apresentei, eu sou , ou se preferir, Japão Sensei.
Eu afirmei com a cabeça. Sensei?
- Se me permite, o que é sensei?
- Significa "Professor" em Japonês.
Eu pensei que era Sem Seio.
- Ah, que engraçado.
Então eu parei pra raciocinar...
- Como você sabia que era com o China?
Então ele me olhou irônicamente.
- Porque esse panda é dele, tenho certeza, eu convivi com esse panda a vida toda.
Espertinho. Acho que fiquei vesga por um segundo. O Sensei era realmente muito bonito e tinha cara de novinho, acho que, se ele fosse um aluno, seria meu tipo, quem sabe. De qualquer jeito, precisava ir.
- Então, ta certo, psor. A gente se vê, ok?

Eu acenei como um "tchau" e ele disse "Sayonaraaaa". Eu ri um pouco, a voz dele combinava mais com essa língua, parecia que a voz dele engrossava quando falava português.
Voltei a caminhar e fui até a última sala daquele enorme colégio, e lá eu consegui, finalmente, achar a bolsa de , pendurada na cadeira, e lá, tinha uma mamadeira nova. Achava que o Panda era ainda filhote, por isso o China não o alimentava com aipo, e essas coisas duras.
Eu peguei a mamadeira e dei para o pequeno panda, já indo em direção... Quando eu acabei parando no caminho. Tinha alguém na minha frente que me parou de repente. Eu não sabia quem era porque não tirava a atenção do pequeno panda.
- Hey, eu estou com um panda aqui, não ta vendo? Pode sair da frente?
E a pessoa não saía.
- Hey, eu to falando com vo...
Eu olhei para cima para ver finalmente quem era.
- C-China. A-Ahaha, você sabe, né, eu... Fui pegar seu panda pra alimentá-lo agora, sabe. Notei que tu precisava, né...
Falei totalmente nervosa, com meu sorriso nervoso natural. E ele me olhava bem sério ainda, pisando forte no chão dessa vez.
- Des... Culpa?
Eu falei, tentando evitar a fadiga. Acabei de copiar o Espanha, era linda mesmo.
-...
deu um suspiro e olhou pra baixo, e pegou seu panda do meu colo.
- Da próxima vez, você pelo menos podia pedir...
Ele me olhava meio chateado e bravo ao mesmo tempo, e eu me sentia bem culpada por isso agora.

China simplesmente saiu, colocou o Panda em cima da mesa, deu sua mamadeira, que estava comigo antes, mas agora estava em suas mãos, e eu o olhava com cara de cão arrependido. (Espanha: Copyright)
- C-China, desculpa, é sério, eu... Não queria realmente. - Na verdade, eu queria. - To falando sério, não fique bravo comigo!
Eu disse, me aproximando do mesmo, e coloquei a mão nos seus ombros. Ele me olhou meio afetado ainda, ele devia ter ficado com medo e aflito, porque perdeu seu precioso panda... Nossa, eu vacilei mesmo, devia ter pensado mais antes de roubar algo de um cara legal, e ele era professor. ELE PODIA ME EXPULSAR CONTANDO PRA ONU!
- P-Por favor, China Sensei. Por favor, eu faço qualquer coisa pra você me perdoar!
Foi aí que China deu um suspiro e me olhou com a mesma cara morta.
- Tudo bem, Brazil, eu vou te dar uma chance, tá? Mas você vai me dever algo, vou guardar o favor pra mim, e quando eu pedir, vai ter que fazer qualquer coisa que eu mandar, ok, mocinha?
Falou pra mim com uma cara rígida, dessa vez, mais estilo professor mesmo, que não era antes.
- Ok, Sensei!
Eu falei e ele ainda olhava para o panda. E saí correndo.
E, bem aí, o sinal tocou, e teríamos mais aula.
Após um longo tempo com aulas de vários outros professores, o sinal tocou para todos irem para casa. Eu estava totalmente liberada, finalmente, já estava na hora. E lembrei, então, que amanhã teria de ficar depois da aula.

Tomorrow(Amanhã)


Estava no fim da aula chata do Professor Cuba, as aulas dele sempre eram as piores, não só pela matemática, mas porque ele tinha cara de mosquito morto, sem ofenças.
E mais uma vez, o sinal do intervalo tocou, mas, daquela vez, as pessoas correram mais ainda, parecia que estavam tendo um ATAQUE. Tá louco, quem chegou na escola naquele dia? Brad Pitt? E eu ali esperando Bruna Marquezine chegar. E espera... Aquele era o dia de ir pegar aquela maldita da Portugal, acho que daquela vez eu consiguia achá-la... Iria segui-la!

Eu fui andando para o intervalo em direção à menina, ela corria muito rápido, maldita, ela iria ver quando começasse a correr rápido... QUANDO EU ARRANCASSE AQUELE CABELO FALSO, RIDÍCULO DELA! E foi assim que a segui e acabei por chegar em um grupinho de amigos dela, e um dos amigos era aquela outra nojentinha de olhos azuis, loira... Espera... Eu... Estava reconhecendo aquela menina.
- ARGENTINA!
- BRAZIL!
Nós duas nos atiramos uma na outra e começamos quase uma competição de quem era mais forte, porque eu a empurrava, e ela me empurrava, e o grupinho junto de Portugal ficava nos olhando como aquelas pessoas das escolas que gritavam "Briga briga briga", mas eles não estavam gritando briga.
- MATA, MATA, MATA, MATA.
Argentina sacou uma faca e me olhou ameaçadoramente.
- A-AH, NÃO, PERA. E-EU ESQUECI A ARMA, SOCOOOORRRR...
Foi quando eu gritei aquela palavra que vi uma sombra no chão. Era a sombra de um... Rapaz. E eu conhecia aquele rosto. Eu arregalei os olhos, e o menino continuava sorrindo, e todos desviaram o olhar para o mesmo.
- E-Estados Unidos? O-O que está fazendo aqui, fofo?
Argentina escondeu a faca e ficou toda sem graça e vermelhinha. Mas o que, Estados Unidos? O que aquele cara tava fazendo ali? O menino foi em minha direção, e eu fiquei meio nervosa com a aproximação dele, sinceramente, ainda não entendia.
- Eu ouvi você pedir socorro... Está tudo bem?
- E no que te interessa, filho?
Quando eu respodi isso, todo o grupinho fez "Woooo", como se tivesse doído neles a resposta também. Fiquei com vergonha, não tinha, nunca, a intenção de ser grossa, mas comigo o negócio era mais embaixo.
- Bem, me interessa, porque eu sou UM HERÓI!
Ele fez uma pose, e eu ri um pouco, admito. Foi bem bizarro, ele falou "Um herói" meio gritado, e foi tenso, mas então revirei os olhos como se não ligasse.
- Tudo bem, você queria me salvar, então, por acaso?
E Argentina foi lá, e se intrometeu bem no meio da conversa
- Ai, eu não fiz nada pra ela, essa menina é toda dramática, , não liga pra ela, não, sempre foi uma ridícula.

E quando Argentina disse isso, eu estava no ponto de socá-la, quando Estados Unidos se aproximou da mesma devagar, com um olhar intenso e desejo de fogo nos olhos, e a encarou profundamente nos olhos, que DOEU MINHA ALMA, MEU DEUS, sentia que o garoto iria dar uma cutilada nela.
- Eu perguntei?.
Argentina congelou, e o pessoal fez novamente "Wooo", mas dessa vez num tom "Mordecai e Rigby" (De zoação). E, novamente, Estados Unidos não parou por aí.
- E quem te autorizou a me chamar pelo Primeiro nome-kai?
Ele deu um sorrisinho de canto e todo mundo ficou de queixo caído, principalmente Argentina, que também estava morrendo de vergonha, e saiu correndo.
- Ehehehe, tchau, tchau, vadia.
Eu disse bem baixinho num tom bem maléfico de vingança, e notei até que tinha mais pessoas além da conta nos olhando, como . Eu olhei para ele, e parecia bem admirado... Acho que dei uma impressão ruim fazendo-a correr.
Então, Estados Unidos me olhou novamente.
- Você está bem?
Ele sorriu e fez carinho na minha cabeça, e eu revirei novamente meus olhos, ainda assim eu podia ter me resolvido sozinha.
- Ta bom, Herói, me salvou, feliz?
- Nossa, que educação boa você tem...
- Donuts são legais.
- Verdade, vamos dividir um?
- Vamos, partiu.
Então escutei outra voz.
- HEY. HEY, COMO ASSIM VOCÊS SIMPLESMENTE MUDAM DE ASSUNTO E NEM BRIGAM?
Eu olhei para trás e vi que era Portugal chamando... E lembrei do meu real objetivo.


- E aí, Senhor Estados Unidos... Nem vai me dizer seu nome?
- Ah, sim. Prazer, , e você, My lady?
- Eu sou Brazil, mas me chamam de .
- Oh, sim, .
- H-Hey, de onde tirou esse apelido?
- Sei lá, me pareceu bonitinho, hehe.
- "Quem te deu o direito de me chamar pelo primeiro nome?"
- Nem é o primeiro nome, bobona!
- Quer apanhar?
- Depende, aonde?
- HAHAHAHAHAHHAHAHA.
~Le, Portugal Surrada no chão~
- Ai... Minha cabeça, droga.
E, no fim, eu recuperei meu dinheiro, sim, se quer saber, hehe.





Capítulo 4 - Portugal, Strong, BOYFRIEND???!!!


Ontem, eu conheci um garoto muito estranho, feliz e animado... Se me lembro, seu nome era , mas pra não dar nada, eu iria chamá-lo por
- HAHHAHAHAHAHAHHAHAHAHA.
Escutei a risada de Portugal, e a menina saiu correndo.
- Grrrr....POOOOOOOORTUUUUUUUGAAAAAAAAAAAAAL!!!!!!!!!!!!!
Eu saí correndo atrás dela, pegando qualquer coisa como arma, e acabei agarrando um armário da escola para jogar nela.
- Maldita, !!! Portugal , VOLTA AQUI IMEDIATAMENTE!!!
Eu acabei jogando o armário, e ela saiu correndo, gritando como se fosse morrer, e acredita? Eu a acertei. Woa, eu não esperava, nunca imaginei que fosse tão forte a ponto de realmente conseguir acertá-la... Foi aí que escutei passos.

- D-Diretora, ONU!-
Todos os alunos que estavam no corredor, abriram espaço para a entrada da Diretora, e eu corri e me escondi rapidamente no primeiro lugar que encontrei, em um dos armários do colégio, que provavelmente ela não veria. Aff, naquele armário, estava cheio de coisas estranhas, eu só acho que sentei em um passarinho, sem falar que tinha chicletes grudado e acho que sujou meu cabelo. Eek, aquilo ali onde peguei era uma calcinha?
Comecei a olhar umas fotos no armário, era bem escuro, mas tinha tinha 3 aberturas bem pequenas que emitia um pouco de luz, e dava pra ver. Todas as fotos, tinha um garoto, espera, então... Era o armário de um garoto, não era? Agora, por que ali tinham calcinhas? Naquele momento estava realmente confusa.
Ah! Droga, acho que me distraí tanto com o conteúdo do armário que esqueci de escutar a diretora ONU. No fim, só escutei umas poucas palavras, e escutei muito bem. Achei que não escutaria porque ela estava bem longe do armário que entrei, mas além de ela gritar um monte, todos faziam um silêncio absoluto, até parecia um velório. Eu acabei só escutando:
- [...] Apenas vou levá-la lá, e você vai ter que ficar sentadinha, à espera de uma enfermeira.
O quê? Esperar enfermeira? Ah, eu devia ter escutado isso desde o começo. Mesmo assim, estava me sentindo meio culpada pelo que fiz, acho que a ONU não me viu, e nem descobriu que eu fui a culpada, ou eu que não prestei atenção, eu sou uma mula mesmo.
Quando notei que a Diretora ONU tinha saído, com aqueles passos de salto alto, e os alunos voltaram a andar, eu fui abrir a porta do armário. Acho que devia ter uma calcinha na minha cabeça, mas não liguei.
- FINALMENTE LI...
Quando abri toda animada, tinha um menino abrindo aquele armário. Era o menino da foto. Eu fiquei um tempo olhando-o com cara de bunda e ele também, e depois de uns 5 minutos encarando a cara dele, eu fechei devagar a porta do armário.

- ...
Ele saiu?
Fui checar novamente e ele ainda estava ali com cara de tacho como se alguém tivesse matado algum parente ou algo assim. Dei um peteleco nele.
- HEY, ACORDA PRA VIDA, MANÉ!!!
Quando falei isso, saí correndo como se não tivesse feito nada e o notei me olhando com aquele mesmo olhar, e acho que dessa vez, ele estava meio vermelho, acho que deixei o menino em choque por um segundo, mas acho que se não fosse isso, ele sorriria como sorriu nas fotos. Acho que ele devia ser só mais um galinha, porque ele estava com aquelas fotos e, em cada uma, tinha uma garota diferente então, nem liguei, fui bem grossa mesmo, ferre-se.
- Certo, agora só preciso achar a Portugal e...
Quando eu estava para correr e achar a enfermaria, onde eu esperava que ela estivesse, um papel caiu do bolso da minha roupa. Hm?
Eu desci até o chão e peguei o papel, e quando abri, tive uma surpresa muito estranha.

"Me encontre amanhã, depois do castigo, dentro da sala do cinema.
- Abraços, "

O quê? Ele nem me conhecia e já achava que eu iria ficar seguindo-o ou indo em encontros? O que ele podia fazer comigo em um cinema? LÁ ERA ESCURO, POARR, TA MALUCO!
Continuei correndo e ignorei a mensagem. E, depois de um tempão pra procurar aquela enfermaria, finalmente achei, mas o sinal havia batido, e eu não estava nem ai, eu iria ter de pedir desculpa para Portugal.

Antes de entrar, eu dei uma espiadinha, para ver se Portugal estava ali, e vi uma garota na cama, ela parecia realmente estar bem machucada, acho que vi sangramentos. Nossa, ali na escola eles não deviam chamar a UTI? Achavam que um cházinho resolvia tudo, era? É... Resolvia, se fosse da China e não da Inglaterra, ou seja, morre ai , Glória á .
Eu fiquei espiando bem pouco e foi quando vi uma enfermeira bem próxima da porta com uma mesa cheia de lanches, foi ai que tive a ideia.
Imediatamente, pulei na enfermeira antes de ela chegar na enfermaria. E como ninguém estava olhando, eu troquei de roupas com a pequena enfermeira e peguei seu carrinho, e claro, tranquei a mesma no almoxarifado, sem esquecer de colocar uma faixa na sua boca e amarrá-la com as cordas que encontrei na sala. Era por pouco tempo, só iria me desculpar e iria embora.
Quando cheguei lá, com a mesa de comidas, Portugal virou bem pouco a cabeça e parecia muito mal. Eu coloquei a mesa na frente dela.
- E ai, eu trouxe comida...
-Hã? Mas isso é só uma mesa. Cadê a comida?
-Ér, essa parte não... Era realmente importante, né, hehe.
Aquela batata tava uma delícia.
-Você é a Brazil, né? Adorei a roupa de enfermeira, gatona, hein.
Ela acabou de me cantar ou algo assim? Não importa, acho que fiquei meio vermelha.
- , por favor!
- Oh, é mesmo, então, prazer, eu sou !
Ela me olhou meio chateada, claro, ela não sorriria naquela situação, sem falar em sua voz muito fraca, e ela tossia às vezes.
- Nem precisa me dizer seu nome, eu vou te chamar de mesmo.
Eu falei, rindo um pouco, e ela deu um pequeno sorriso.
- Haha, muito engraçado, não gostei nada disso, Senhorita .
Nossa, isso foi tenso, lembrei daquela Diretora tensuda. Foi aí que pensei em uma coisa.
- Ah, !
- Me chame de . Cacete!
- Ta bem, Rapariga , ou sei lá como falam essa droga em Portugal. Eu queria perguntar uma pergunta que não quer calar...
"Perguntar uma pergunta"
- Er, ta, né, então, pergunta ai!
- Sabe, você não é um País da América Latina, então, posso perguntar por que está lá?
Foi ai que vi o sorriso de Portugal desaparecer completamente, e senti uma tensão no ar, mas depois de alguns segundos olhando para mim com cara de 'asinimigas', ela abriu a boca.
- Bem, não foi nada, é só que eu roubei um dinheiro importante da sala da Europa, nada de mais, e então fui expulsa e acabei na sala da América Latina por pura piedade do professor Cuba...
Pera, pera... Piedade? Professor Cuba? Então, ele não era o cara do mal e chato que pensei que era? Hm... Até que ele foi legal, então, de acolher a .

Eu sorri para e ela me devolveu o sorriso, mesmo um pouco desanimada, e acho que isso nos tornou um pouco mais... Amigas. Mesmo assim, ficamos um tempo jogando papo fora, e ninguém vinha brigar comigo, e então, logo depois, resolvi dizer tchau para e seguir o caminho.
- Tchau, .
- Tchau, diota.
Ela juntou meu sobrenome com a palavra "idiota"? Que criatividade linda desses portugueses. Logo, logo, ela me chamaria de 'irmão do Jorel', ou de 'Zica', ou algo bem estranho, tipo 'Pepe' (Quem entendeu pelo menos uma referência, informe o nome no ask, que te dou um prêmio nobel/Conhecedor de desenhos desconhecidos).
Ignorando tudo, tive que soltar a enfermeira e destrocar as roupas, eu pedi desculpas pra ela, e ela aceitou meio tímida, acho que deixei-a constrangida, mas ela disse pra eu nunca mais fazer isso. Acho que aquela enfermeira tava boazinha demais, se eu fosse a enfermeira, provavelmente eu teria me matado. Ah, pera, EU ERA A ENFERMEIRA!
- Suicídio, #PARTIUDÉCIMOQUINTOANDAR UHUUUUU.
Saí correndo, mas eu sabia que não ia poder me suicidar agora, então só ri de mim mesma, acho que eu estaria ferrada logo, logo, sendo que naquele dia teria que ficar depois da aula, e ainda sentia que estaria me esperando. Ta, esquece isso por um momento.
Tirando todos esses fatos, minha vida tava uma possilga desde que pisei naquela... Possilga... É!!!!! Isso mesmo.
Olhei pros lados por uns segundos e continuei andando normalmente. Acho que minha sanidade mental não andava nada bem, tudo culpa do , aquele malandro, desde o começo quis me fazer enlouquecer e CONSEGUIU. Brazil estava desmaia- quer dizer, ENLOUQUECIDA!!!
Eu saí pisando forte no chão até a sala de aula, onde o Professor Guiana Francesa dava sua aula. Infelizmente ele não me perdoou, mesmo eu dizendo perdão, e me fez ficar na frente de todos, e levemente me bateu com a sua apostila. Essa era a punição do colégio quando nos atrasávamos ou não fizéssemos lição pelo que li, não era grande coisa, mas eu ficava meio intimidada.

Após a aula, todos estavam amontoados na saída, já que estava na hora de ir, claro, era como um recreio, mas, eu ainda queria falar com Portugal. Até que eu vi me encarar antes de sair pelo portão, como se quisesse que eu fosse com ele. E claro, eu fui até ele para ver o que ele queria, e o menino me fitou.
- ! Eu não gosto de você, e você não gosta de mim...
- Não, não é que eu não gosto de você...
- Ah, não?
- Não. Como eu posso não gostar de mim mesma?
(Afinal eu sou linda né ~Se beija~)
- EU JÁ TE DISSE, NÃO QUERO MAIS SER UM COM VOCÊ!!!
Ele gritou comigo e me deu um soquinho na minha cabeça.
- Ta, estressadinho, que chato, vai logo ao ponto, e... Afinal, COMO SABE DESSE APELIDO?
- Não é importante, eu escutei que você está... Namorando o ... É-É verdade?
Ele corou um pouco, ainda com uma cara de raivinha, mas olhava pro chão como se nem ligasse. E então eu arregalei os olhos.
- O-O que? COMO ASSIM? EU NEM CONHEÇO ELE???!!! QUEM FALOU ESSA COISA IDIOTA???
Eu mal chego, mal conheço as pessoas, mal faço nada, mal conheço o cara, E AS PESSOAS CHEGAM DE FANGIRL E COMEÇAM A DIZER QUE EU NAMORO UM DESCONHECIDO? QUE TIPO DE COLÉGIO ERA AQUELE?????!!!!




Capítulo 5 - , Bet, HARD GIRL!!!



E eu descobri da pior maneira como conviver naquela ESCOLA DE DOENTES MENTAIS... AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA. Deixando aquilo de lado, caraca maluco, eu tava sendo shippada com um cara que eu não conhecia, que pessoal mais doente, ele chega ni mim e agora a gente casou e teve filhos.
Eu me virei para com cara de bunda.
- Olha, se você quer ser um comigo, podia chegar nas pegadas, tipo, daquelas sexys, não precisa perguntar uma coisa tensa tipo essa irreal ai, sacou?
- O-O QUÊ? Do que você ta falando???!!! POR QUE EU GOSTARIA DE UMA GAROTA COMO VOCÊ?
- Oras, porque convenhamos... Eu sou linda e muito gente fina!
- Ha! Nenhum Gentleman, como eu, ficaria dando bola pra alguém como você...
- Aff, então você quer fazer uma aposta comigo, ?
- Hunf, eu não vou me rebaixar ao seu nível... .
É sério, ele falava comigo como se eu fosse o Harry Potter e ele o Draco Malfoy!
- Oh, está com medinho?
- Claro que não...
Foi aí que abri um sorriso enorme e comecei a zoá-lo bastante, chamando-o de medroso e coisas assim. Eu não era de fazer isso, mas eu queria ganhar alguma coisa.
- TA, TA. Vamos apostar essa @#&*.
- Super gentleman você!
- Você me obrigou. Então... Qual a droga da aposta, ?
- Eu duvido que você consiga fazer eu gostar de você... Em 1 semana!
- Mas o que isso tinha A VER COM O QUE VOCÊ DISSE?
- MANO, EU SOU VIDA LOKA. Ferre-se a lógica, a moda é ser non-sense.
- Modinha...
- Não me chama assim, foi uma zoeira inocente.
Revirei os olhos meio vermelha. Às vezes eu era certinha, outras vezes eu era a brasileira, então digamos que a bipolaridade doía.
- Certo, eu aceito sua aposta então, .
- Hahaha, boa sorte então, .
Nós juntamos as mãos e nos encaramos como dois inimigos que iam começar uma batalha épica sem fim, eu juro que senti fogo sair de meus olhos e de ver fogo nos dele, e finalmente eu dei as costas e me despedi do Otário, afinal, eu tinha que achar a Portu... Gal...

Quando olhei para a estrada, não vi mais a garota. DROGA, EU PERDI MEU TEMPO, EU TE ODEIO, INGLATERRAAAAAAAAA!!! Droga, não adiantava agora chorar pelo leite derramado, teria que falar com depois, afinal, precisava ainda ficar ali na escola, e lavar a droga das vidraças... E os quadros.
Foi aí que decidi andar calmamente, estilo , até o colégio novamente. O que seria de mim agora? Eu iria conseguir me encaixar ali? Eu não sabia. Na minha antiga escola, eu era uma ótima aluna, agora eu só sentia que me tornei ainda mais zoeira, ainda mais estranha e... Parecia que só queria aparecer o tempo todo. Me sentia mal, muito mal. Só achava que cada país que passava por aquela portaria ficava mais parecido com seus habitantes, só esperava que dali a pouco eu não começasse a virar fã de funk tanto assim, quer dizer... Hehe.
De qualquer forma, ele iria tentar me fazer gostar dele, e isso seria muito ruim, porque apostava que ele ficaria todo bonitinho, e tentar me fazer gostar dele não seria fácil, entáo digamos que tinha conseguido um stalker. Meh, não era nada, mas até que o era bonitinho. Deixe isso de lado, , você precisa hoje ficar aqui para limpar as vidraças, nem pense em fazer besteiras novamente.
Eu andei até o colégio, já estavam quase todos indo embora, e eu iria passar um dia tedioso dentro daquele manicômio. Mas, espera, um manicômio vazio, digamos, acho que não teria ninguém ali, então podia ficar mais tranquila. Depois de lavar tudo, colocaria os fones no último volume e escutaria umas músicas bem loucas, e não estava nem aí pra vida. Na verdade, acho que limparia tudo de fones, e talvez fosse mais divertido assim.
E assim, eu entrei no colégio e fui dentro da primeira sala ao lado que vi, para poder sentar em uma das cadeiras e observar pela janela as pessoas indo embora. Que eu soubesse, tinha que esperar com que todas elas saissem, e assim podia começar a trabalhar.

Um ano depois


AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH... SAAAAAAAAAAAAAAACO. Finalmente a última pessoa lá de fora tinha ido, e agora, por qual sala eu começava? Eu saí novamente, andando super de bem com a vida, ainda não acreditando que fiquei no replay daquela música.

Música Repetitiva pra caramba, mas muito boa que Brazil ficou escutando

Get down, só que o resto eu não conseguia fazer... Ficar no chão era facil, só levantar era dificil, ta, parei.
Tirando a música que tava repetindo meia hora, eu acho que não acharia nunca uma sala pra começar.
Continuei andando até, inesperadamente, achar uma sala, com um menino nela. Ele estava deitado, com os braços cobrindo-o um pouco, e eu não conseguia ver sua cara, com ela deitada na carteira, ele até parecia estar dormindo, só conseguia ver seu cabelo, e parecia super familiar.
Eu andei até o rapaz, e como a irritante pessoa que eu era, tirei os meus fones e coloquei no ouvido dele.

Ele continuava ali... E estava no ÚLTIMO VOLUME! Claro que fiquei “p” da vida, mais uns 2 minutos depois de ficar olhando-o com cara de tomate que ia explodir no micro-ondas, o garoto levantou-se devagar, o que me surpreendeu um pouco. Ele levantou meio sério, tirou os fones lentamente, e ergueu os olhos para encarar os meus, e eu continuava com aquela cara meio irritada e vermelha, mais ainda quando vi que... Foi aí que ele abriu a boca:
- Essa música é muito feliz, e o dubstep é muito bom, mas dura muito, sem falar que repete demais, e isso irrita muito... Da próxima vez que for acordar alguém de troll, pelo menos coloque uma música que a pessoa grite mais, que a música não fique em cima do grito e realce mais ele, para dar um susto na pessoa. E, talvez assim, você me pegue de surpresa, de qualquer jeito, vai ser difícil, Kesese. Boa sorte.
Ele riu bem debochado e, no final, ele deu um sorrisinho de canto para mim, o que me deixou mais furiosa ainda. No começo, com ele falando tudo aquilo, só fiquei de boca aberta, mas, depois, me fez fazer uma cara de puro ódio e vontade de arrancar cada fio de cabelo que ele tinha.
O menino se levantou, e aí lembrei quem ele era. Esse menino, era aquele do armário, que estava nas fotos com um monte de garotas daquele dia. E ainda me perguntava por que ele estava ali, e por que ELE CRITICOU MINHA MÚSICA? ELA ERA ÓTIMA, TA?! Toda feliz, e animada, quem nunca? De qualquer jeito, ele saiu andando para outro lugar, e claro que não ia deixá-lo ir sem meu famoso interrogatório! Eu corri atrás dele e cheguei do lado do tal.
- Hey!!! Nem se apresenta, e nem diz nada pra mim?
Ele novamente sorriu de canto e deu um riso abafado super irritante, e eu não entendia por que ele fazia "Kesese", aquilo era risada mesmo? Meu desu, que menino estranho.
- Bem, você não foi nada educada também, né. Então, se você falar o seu nome primeiro, eu aceito numa boa, já que tu que invadiu meu armário e tu que botou os benditos fones no meu ouvido naquele som absurdo.
É? Então ele lembrava que fui eu que estava no armário dele, é? Não acreditava.
- Ta, ta, que seja. Então, eu sou , e você é?
- Hm, Prazer, , meu nome é , mas as pessoas me chamam de "Demais" ou "Espetacular”.
- Homem-aranha?
- Não. "Espetacular" de... Ér... ESPETACULAR! Sei lá, ferre-se os filmes americanos, eu sou Prússia! Melhor país de todos, KESESESESE, todos me adoram, então, bem-vinda ao meu reino!
Ele fez uma cara de quem era o "Boss" dali. Pra mim, ele tava se achando muito.
- Hahaha, engole essa, eu sou A Republica Federativa do Brasil, pode se curvar perante vossa presidência!
Pisei forte no chão.
- BEIJE MEUS PÉS.

Falei na maior cara de pau, e ele continuava com o mesmo sorrisinho no rosto. E foi aí que o inesperado aconteceu. se abaixou e realmente BEIJOU meu pé, o que me fez corar um pouco e arregalar os olhos.
- Eu normalmente não me humilho para garotas, mas você... Permita-me dizer, é linda!
Ele deu uma piscadinha, e novamente acho que virei um tomate, só que com menos raiva e mais espanto do que o costume.
- ...
Eu estava meio que sem palavras, sei lá, não esperava essa reação dele, só esperava que ele me desse uma patada e fim. Continuávamos andando até eu novamente abrir a boca meio sem jeito ainda
- H-Hey... M-mas, afinal... O que você está fazendo aqui, ?-
O garoto colocou os braços nas costas, bem relaxado, e olhou pra cima como quem não quisesse nada, estava nem aí pra vida, só andava ao meu lado, ou... Eu andava ao lado dele.
- Nah, a Diretora idiota que vive me dando suspensão... Digamos que, além de médias que ficam mais no 6,0 e no 7,0... Eu sou muito, digamos... Rebelde, kesese.
Ele deu novamente aquela risada dele abafada e olhou para cima, andando, eu apenas o fitava com uma cara de bunda.
- É? Rebelde?
Isso me parecia um desafio. Eu olhei pra ele com a mesma cara que ele sempre me olhou até agora, aquele seu sorriso de canto, malicioso. Ele se virou para mim.
- Sim, sim... Eu não vou te falar tudo da minha vida, então desencana, não me abro com toda garota que encontro, então, desista, que não sou de falar as coisas que fiz, gata.
- Haha, eu nem queria saber mesmo, quem disse que eu estava "interessada" na sua vida?
- KESESESE, eu sou demais, quem não está interessada na minha vida?
Ele fechou os olhos com um sorriso, todo se achando. Ele não era grande coisa.
- ... Hm... Ta.
Continuamos andando um tempo, e depois de uns minutos, quase chegando na sala que eu iria limpar as vidraças, ele abriu a boca, primeiro pra dar um suspiro... Mas depois.
- Bem... Digamos que eu... Fiquei com várias garotas, e as peguei de um jeito... Que você não gostaria de saber, kesese.
Ele deu um sorriso malandro de sempre com seus olhos fechados, e eu arregalei os meus. Ele falou como se isso fosse a coisa MAIS natural do mundo!
- Do que está falando, ?
Olhei-o meio séria, e ele abriu os olhos lentamente, ainda sorrindo.
- Sabe, né... Minha reputação aqui é de "Pegador" e, claro, eu tenho que manter essa linha, e como nenhuma menina resiste a minha pessoa... Não é...
Ele se aproximou mais de mim e eu o olhei um pouco mais feio, e ele prosseguiu.
- Bem, que tal você... Me ajudar a manter meu curso... Hein?
Ele foi até meu ouvido e sussurrou...
- ...

Eu arregalei mais os meus olhos e corei totalmente, e nesse mesmo momento, não consegui fazer mais nada. foi bem perto de meus lábios, mas então... Consegui me mover... Fiz uma cara irritada e lhe dei um soco, fazendo-o cair no chão.
- AAAAAAU!!!POR QUE FEZ ISSO!!!???
- Pra você aprender uma lição, seu idiota. Para de se achar a última bolacha do pacote, porque você não é nadinha. Estava realmente achando que eu ia ceder assim, o primeiro cara que me aparece pela frente? E você ia mesmo beijar uma garota que tinha ACABADO de conhecer? Sua situação é deplorável, , eu não sou qualquer garota fácil que você pega. E mais uma coisa... PARE de brincar com o coração das meninas daqui, porque sei que elas não merecem isso, e você NÃO merece elas, então, DEIXA DE SER OTÁRIO, TA?!
Eu saí andando, furiosa, batendo o pé no chão, muito forte... Aquele idiota, COMO ASSIM ELE ACHOU QUE EU IRIA CEDER DESSE JEITO? A gente nem se conhecia. Francamente, eu devia ser mesmo muito irresistível, porque mal chegava na escola e já estavam falando que eu e o estávamos namorando, que casamos, tivemos 2 filhos, um chamado Amanda e o outro Xavier. E já estavam tentando ME BEIJAR, eu devia estar ali só há 3 dias! Que droga de colégio era aquele? Eu ainda me perguntava, se alguém tivesse a resposta, por favor.
Enquanto andava, dei uma pequena olhada para trás, e ainda estava no chão, o que me deixou, sinceramente, ORGULHOSA de mim mesma. Apenas saí dali e tirei o papel que havia recebido de de meu bolso. Eu re-li o bilhete e decidi que eu iria nesse local, encontrá-lo, depois de terminar o meu serviço. Depois de ler pela última vez, amassei, irritada, o papel e joguei no chão, ainda não parava de pensar no que havia feito.



's POV


Eu não estava acreditando... Era sério, eu não conseguia acreditar que agor eu estava no chão, e não acreditando que levei um soco de uma garota. Eu não conseguia acreditar! Simplesmente era impossível! Todo mundo gostava de mim, por que ela não gostava de mim?! Isso não era possível, até uns garotos eram apaixonados por mim, como era possível uma ralé daquelas não gostar de mim? Ugh, não acreditava que aquela menina iria me deixar ali no chão, e eu ainda chamando-a de bonita, tratei-a muito bem todo esse tempo. Por que ela me rejeitou assim? Não podia ser, eu... Uh... Nenhuma garota havia resistido ao meu charme assim, sempre que segurava as meninas daquele jeito, elas caíam, me beijavam e, normalmente, levávamos isso para mais longe, mas com ela foi... Diferente. Todas as garotas dariam de tudo pra passar a noite com o Reino da Prússia! Eu era demais! Era rico, legal, e educado ainda.
Mas você iria ver... Eu estava dizendo. Eu, , IRIA fazê-la ficar comigo, iria fazê-la se apaixonar perdidamente por mim, ela iria IMPLORAR pra ficar comigo! Ela iria se arrepender do que fez naquele dia, estava avisando.
Kesese... Ela iria implorar pelo meu beijo.




Continua...



Nota da autora: (17/11/2015) Sem nota.




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