Finalizada em 10/01/2021

Capítulo Único

Eu ainda estava na escola quando comecei a amar maquiagem. A primeira vez que fiz uma superprodução usando dez itens de make foi um dia extraordinário. E ali eu decidi que queria aquilo para a minha vida.
Papai queria que eu fosse advogada. Mamãe queria que eu fosse dentista. Mas eu só queria saber de me maquiar e ganhar a vida com aquilo.
Então, assim que me livrei do ensino médio, procurei um curso e recorri aos meus avós para que eles pagassem para mim (prometendo pagar tudo de volta assim que possível), já que meus pais não estavam bem interessados em ter uma filha maquiadora. Mas por muita, repito, muita, insistência deles, acabei por cursar uma faculdade: Design de moda. E foi aí que as portas se abriram para mim.
Eu já tinha dois fashion week no currículo (como maquiadora) e resolvi que era hora de tentar algo diferente em lugar diferente. A chamada “onda hallyu” estava dominando as ruas da minha cidade e a Coreia me pareceu um lugar interessante. Então arrumei minhas coisas e vim para cá, a princípio, como intercambista, para uma experiência de seis meses. Mas como eu não parava quieta, entreguei currículos em várias revistas e fui chamada para uma. Era pequena, mas me deu um emprego fixo que me permitiu ficar aqui.
Estar onde eu estou bem agora tinha sido mais uma das minhas conquistas. Eu havia, com muito esforço, me tornado maquiadora de uma das maiores empresas de entretenimento do país há, mais ou menos, um ano e agora estava aqui, cercada por vinte e três homens, terminando de retocar as maquiagens para continuar a sessão de fotos para o novo comeback. O novo conceito do NCT ia ser um sucesso. A SM resolveu juntar todos os meninos em uma promoção e o resultado era lindo de se ver.
Quando o penúltimo garoto se levantou, Johnny praticamente se jogou na cadeira e fechou os olhos, suspirando pesado.
- Você pode demorar bem muito, ? – ele perguntou em um fio de voz. – Eu sou o último mesmo...
Analisei seu rosto e meus olhos desceram inconscientemente para seu peito forte. Eu definitivamente estava amando o conceito. Suspirei e sorri sem que ele visse.
- Save a horse, ride a cowboy. – sussurrei em seu ouvido enquanto retocava sua maquiagem. Johnny se engasgou um pouco com a saliva e tossiu algumas vezes, me fazendo rir e chamando a atenção de Doyoung, que estava perto e me olhou com os olhos estreitos.
- Johnny, está tudo bem? – Doyoung perguntou preocupado e eu tratei de controlar meu riso.
O fato era que ninguém sabia que nós tínhamos um “lance”. Conheci Johnny em uma das tantas sessões de fotos e, bem, o sorriso fácil e os olhos bonitos me conquistaram. Tinha sido um suplício sair com ele sem que ninguém desse conta, mas nós tínhamos conseguido. Não era nada oficial, eu não queria estragar a carreira dele, nem a minha.
Os meninos nem desconfiavam que era para a minha casa que Johnny corria quando estava cansado ou frustrado demais, fosse para um noite intensa ou para simplesmente deitar em meu colo e receber carinho até dormir. Eu meio que era um porto seguro dele, e eu gostava disso, ele me fazia bem.
- Estou bem, só engasguei com o pó da maquiagem. – Johnny respondeu depois de respirar fundo.
- Eu bem mandei você fechar a boca. – ralhei.
- Você não me avisou nada, . – ele me olhou sério. – É culpa sua.
- A culpa é sempre minha, não é, Johnny? – arqueei uma sobrancelha para ele. – A pobre maquiadora sempre leva a culpa.
- Não liga para ele, . Ele sabe que tem que fechar a boca na hora de maquiar. – Taeil apareceu ao meu lado e colocou a mão sobre meu ombro, sorrindo amigável. Os olhos de Johnny observaram o movimento e sua expressão dizia que ele não estava gostando nem um pouco daquilo.
- Obrigada, Taeil. Pelo menos alguém me defende aqui. – sorri para ele. – Doyoung parece não gostar muito de mim. – sussurrei.
- Doyoung não gosta de ninguém além dele mesmo. – ele sussurrou de volta e nós rimos.
- , eu estou liberado? – Johnny nos interrompeu.
- Libera logo esse chato e vai descansar, . Você merece. – Taeil sorriu e se foi. Johnny arqueou as sobrancelhas para mim e eu neguei com a cabeça, suspirando em seguida.
- Estou terminando. – anunciei. Quando me preparei para dar a volta no corpo de Johnny, ele colocou o pé no meio e me fez cair sobre seu peito. – Ficou maluco?
- Você está doida para sentir o aperto do meu laço, não está? – ele sussurrou e eu tratei de me levantar antes que alguém nos visse naquela situação.
- Não quero. – menti.
- Não minta para mim, . – ele praticamente sussurrava, tão baixo falava.
- Você perdeu a mão, Johnny. Seu laço já não aperta tanto. – sussurrei de volta. Ele riu debochado e olhou para os lados. Olhei também, vendo se estávamos sozinhos, porque eu sabia que não vinha coisa boa por ali.
- Mais tarde eu vou esquentar minha fivela em você. – ele deslizou uma mão por uma de minhas coxas e apertou minha bunda.
- Pare com essas piadas de duplo sentido horrorosas. – eu ri. Mas Johnny permaneceu sério, me olhando.
- Eu não estou brincando, . Espere por mim. Eu vou dar um jeito. – ele me soltou e endireitou o corpo na cadeira, levantando em seguida.
- Johnny, eu não acabei com você. – suspirei cansada.
- Eu também não acabei com você. Mas vou acabar mais tarde. – ele sorriu de lado, piscou e se foi.
Fechei os olhos e respirei fundo. Nós ainda seríamos pegos por causa da imprudência de Johnny, tenho certeza.
Arrumei minhas coisas e perguntei ao responsável pelas fotos se eu estava liberada. Ele me dispensou e eu praticamente corri para casa. Tomei um bom banho logo que cheguei, vesti uma blusa que tinha roubado de Johnny, uma calcinha e me joguei na cama com o celular em mãos, esperando que meu cowboy chegasse. Dormi pelo que achei serem poucas horas e acordei com um barulho de porta abrindo. Se não tinha sido anunciado, certamente era Johnny, que já tinha subornado o porteiro da noite para deixá-lo subir.
- Johnny? – perguntei para o breu. Não ouvi nenhuma resposta. – Johnny, responda. Está me assustando.
Nenhuma resposta novamente. Então tive a brilhante ideia de ligar o abajur e encontrei a figura de Johnny parada ao lado da cama, uma mão no chapéu e outra no cinto, uma jaqueta preta nos ombros e uma cara que ele julgava a mais sexy do mundo.
- Save a horse... – ele disse com a voz grave.
- Ride a cowboy. – completei, mas acabei por rir depois. – Sabe que vai ter problemas quando derem falta desse chapéu, não sabe? – levantei da cama e me aproximei dele. Subi as mãos por seu peito até seus ombros e empurrei a jaqueta para que Johnny se livrasse dela.
- Não vou, a nova figurinista me ama. – assim que a jaqueta saiu, ele me abraçou pela cintura e deslizou as mãos para debaixo da minha bunda, me dando impulso para que eu enrolasse as pernas em sua cintura.
- Eu devo me preocupar com ela? – perguntei, tirando o chapéu de sua cabeça e colocando na minha.
- Eu sou um cowboy fiel à minha montaria. – ele roubou o chapéu de volta.
- É? – duvidei. Johnny olhou no fundo dos meus olhos com uma expressão quase ofendida. – O que foi? Eu não posso ficar de olho em você cem por cento do tempo.
- Assim você me ofende, sabe, ? – perguntou e me jogou de volta no colchão.
- Vai esquentar sua fivela em mim? – perguntei divertida.
- Vou esquentar meu corpo todo em você. – suas mãos subiram pelo meu tronco levando com elas a blusa que eu vestia e eu ergui os braços para que ela saísse de mim, ficando apenas com a pequena calcinha. – Estava esperando por mim, ? – ele perguntou com um sorriso de lado. Seus dedos encontraram um dos meus mamilos e senti Johnny beliscar a ponta, me arrancando um gemidinho.
- Johnny... – chamei manhosa.
- O que foi, ? Não gosta disso? – ele repetiu o gesto no outro seio.
- Gosto. Mas eu estou no comando aqui hoje. – o empurrei para o lado e, pela surpresa, Johnny caiu deitado no colchão. Peguei o chapéu caído pelo movimento brusco e o coloquei na cabeça. Rapidamente sentei sobre suas coxas e tratei de desafivelar seu cinto, puxando-o com força e vendo Johnny erguer minimamente o quadril para que ele saísse da calça. – Sabe, Johnny... Estava pensando em pegar meu chicote. O que acha? – enrolei as mãos uma em cada ponta do cinto e puxei com força, ouvindo o estalar característico do couro.
- Chicote? – ele perguntou com os olhos arregalados. – , você tem um chicote?
- Digamos que sim. – sorri maléfica, larguei o cinto no colchão e deitei o corpo sobre o dele, erguendo um pouco a blusa que Johnny ainda vestia e passando a língua sobre a pele de sua barriga. – Qual seria sua palavra de segurança, senhor Suh?
- Palavra... De segurança? – ele perguntou baixinho.
- Você sabe, Johnny, todo sub tem sua palavra de segurança para usar quando não conseguir mais suportar os castigos... – arranhei a pele de suas entradas e ele fechou os olhos com força.
- , você está me assustando. – ele murmurou.
- Mas eu sou tão pequena. Como eu posso te assustar? – perguntei com uma expressão inocente.
- De onde você tirou um chicote? – ele perguntou baixinho.
- Nem queira saber. – respondi e ri. Apontei para a cabeceira da cama em uma ordem muda e Johnny sorriu, obedecendo. Arrastou o corpo abaixo de mim até ter as costas contra a cabeceira. Engatinhei até ele e sentei em seu colo, meus braços descansando ao redor de seu pescoço e uma de minhas mãos puxando os fios de sua nuca.
- Você está sendo um bom menino hoje. – sorri para ele. Johnny segurou meu queixo e aproximou a boca da minha.
- Você vai me recompensar? – ele soprou sobre meus lábios.
- Claro. – prendi seu lábio inferior entre os dentes e puxei devagar. Rebolei lentamente sobre seu colo e ele fechou os olhos com força, os abrindo em seguida, um sorriso de lado se fazendo presente.
- Você vai me torturar, ? – ele perguntou em um sussurro e usou a mão livre para tirar o maldito chapéu da minha cabeça e colocar na sua.
- Hoje não, Johnny. – respondi. – Mas esteja preparado, pois esse dia vai chegar.
Tomei seus lábios lentamente e Johnny levou suas mãos à minha cintura nua, apertando com força. Aquilo certamente ficaria roxo. Segui movimentando o quadril sobre o baixo ventre de Johnny, mas a calça jeans que ele usava passou a maltratar minha intimidade coberta apenas pelo tecido da calcinha, me fazendo parar os movimentos.
- Johnny, será que pode tirar? – olhei para baixo e levei uma mão até o cós da calça. – Eu preciso de você. – formei um bico nos lábios que foi imediatamente castigado por uma mordida leve de Johnny.
- Não faça essa cara para mim, . – ele pediu em um sussurro.
- O que prefere? – mudei o tom da voz. – Que eu seja mandona e saia distribuindo ordens? – aproximei a boca de seu ouvido. – Então é assim que vai ser. Tire a droga dessa calça agora, Johnny. – ordenei.
- Você... Você precisa sair. – ele soltou o ar de uma vez, me fazendo sorrir.
Saí de seu colo e sentei sobre os calcanhares no colchão, vendo Johnny se levantar e parar ao lado da cama para tirar as peças uma a uma, o chapéu, a camisa, a calça e maldita boxer azul que apertava suas coxas. Ele me lançou um olhar perdido e eu apontei para o mesmo lugar onde ele estava sentado antes. Ele sentou e passou as mãos sobre o abdômen, os dedos resvalando no membro ereto.
- Não, não. Dele eu cuido. – coloquei uma perna de cada lado dos seus joelhos, baixei o tronco até estar com o rosto próximo de seu membro e coloquei apenas a ponta entre os lábios, beijando com delicadeza.
Johnny jogou a cabeça para trás e gemeu alto. Iniciei um movimento contido de vai e vem, ouvindo Johnny gemer sempre. Uma de suas mãos foi até meus cabelos e ele tentou ditar um ritmo que lhe agradava. Parei imediatamente e o encarei.
- Johnny, aquele aplicativo de vídeos me ensinou a amarrar as mãos usando um cinto. Não me obrigue a reproduzir o que eu aprendi. – alertei e sorri de lado. Johnny suspirou audivelmente e passou as mãos sobre o rosto.
- Já entendi. – ele respondeu e levou as mãos para acima da cabeça, tentando agarrar a cabeceira atrás de si.
- Bem melhor. – sorri satisfeita e voltei ao meu trabalho com a boca. Mas não me demorei muito, a respiração de Johnny acelerou e aquilo me indicava que ele estava muito próximo. Então parei os movimentos e voltei a sentar na cama, tirando apressadamente a calcinha que ainda me cobria e vendo os olhos atentos de Johnny sobre mim. – Posso confiar mesmo em você? Não anda se engraçando por outras montarias por aí? – perguntei enquanto passava uma perna de cada lado de seu quadril, minha intimidade pairando sobre seu baixo ventre.
- Eu já falei que sou fiel, não foi? – ele perguntou em um sussurro e mordeu o lábio inferior. Suas mãos apertaram minhas coxas e eu não contive um gemido que se formou em minha garganta.
Deslizei uma mão pelo corpo de Johnny até encontrar seu membro abaixo de mim e o segurei pela base, sentando devagar, sentindo seu comprimento invadindo minha intimidade a cada centímetro. Fechei os olhos e levei um tempo para me acostumar com a invasão tão direta. Respirei fundo e abri os olhos para encarar os orbes nublados de prazer do homem à minha frente.
Me apoiei em seus ombros e iniciei um movimento lento em seu membro. Johnny agarrou minha cintura, me dando apoio e acelerando os movimentos.
- Johnny, geme pra mim. – tentei soar firme, mas minha respiração descompassada não ajudou muito.
- ... – ele soprou no meu ouvido e aquilo foi o suficiente para que eu me desfizesse sobre ele. Johnny continuou por alguns momentos e também se desfez dentro de mim, seu prazer escorrendo por minhas coxas. – A gente precisa limpar isso. – ele riu baixinho. – Na verdade, não deveríamos ter feito isso. – ele me apoiou nas coxas e levantou da cama comigo no colo, o membro saindo de mim com um barulhinho engraçado.
- Você disse que era fiel. Eu confiei em você, Johnny. – me agarrei ao seu pescoço.
- E eu sou. Mas olha a bagunça que fizemos. – ele riu quanto me colocava debaixo chuveiro. De banho tomado, tiramos o lençol da cama e nos deitamos como estávamos. – Quando pensei nesse momento, achei que estaria com o chapéu até o fim.
- Não foi dessa vez. Podemos tentar de novo depois... Cowboy. – eu ri e me aconcheguei em seu peito, que começava a ficar quentinho.
- Amanhã eu vou contar aos meninos. – ele disse de repente. Me apoiei sobre meu cotovelo e lhe encarei surpresa.
- Johnny, eu amo meu emprego e queria mantê-lo, sabe? – quase choraminguei.
- E você vai. – ele me apertou contra seu corpo, me fazendo deitar a cabeça sobre seu peito novamente.
- Com as pessoas sabendo sobre nós? Tem certeza? Você é uma estrela mundial, meu amor. E eu sou só uma pobre maquiadora. – derramei uma lágrima que molhou seu peito. Johnny beijou o topo da minha cabeça e me envolveu com os dois braços.
- Você confia em mim? – ele sussurrou.
- Mais do que deveria. – confessei.
- Então acreditaria em mim se eu dissesse que te amo? – ele perguntou incerto. Ele nunca tinha dito que me amava, aquilo me pegou de surpresa e me deixou muda por alguns minutos. – ?
- É que você me pegou de surpresa. – confessei.
- Então... Você não me ama? – ele perguntou e tinha uma pitada de tristeza na voz.
- Por Deus, Johnny! Amo, mas achei que fosse a única. – ri nervosa. – Eu tinha medo de confessar e você se mandar.
- Eu vou ficar aqui. – ele beijou o topo da minha cabeça e ficou em silêncio.
- Johnny. – chamei e recebi um “hm” em resposta. – Eu estou com medo. – ele me afastou e me olhou nos olhos. – Medo das suas fãs, do que vai acontecer com minha carreira. Do que vai acontecer com você, principalmente. Não quero estragar tudo.
- Não vamos pensar nisso, OK? Vou contar aos meninos e nós vamos arrumar um jeito. – ele colou a testa na minha e sorriu. – Durma, pequena. Eu vou estar aqui com você.
Suspirando pesado, coloquei meu rosto contra a curva de seu pescoço, inspirando o cheiro bom que desprendia dali, e esperei que o sono chegasse, tentando acreditar em cada palavra dele.
***

No dia seguinte, acordei sozinha e com uma mensagem apitando em meu celular dizendo que eu tinha duas horas para chegar à empresa. Algumas fotos tinham dado errado e teriam que ser refeitas. Johnny não estava no ensaio, mas mandara uma mensagem de desculpas por ter saído cedo demais.
As fotos tinham acabado e eu estava apenas esperando uma das meninas que iria comigo ao mercado, quando um dos integrantes mais novos apareceu.
- noona, estão te chamando. – ele sorriu travesso e saiu, não me dando opção a não ser segui-lo. Não estranhei o honorífico, eu era mais velha que quase todos ali. O garoto do qual eu realmente não lembrava o nome entrou em uma sala que pareceu ser a sala de reuniões e eu fui junto, me arrependendo amargamente quando vi o restante do meninos ali, Johnny sentado bem no meio da mesa olhando para mim.
- O que eu fiz de errado? – perguntei baixinho. Taeil sorriu para mim e Doyoung virou o rosto.
- , sente-se aqui. – Johnny apontou para um lugar ao seu lado e eu fui até ele com as pernas bambas. – Eles já sabem. – ele disse simplesmente.
- Eu já disse que voto pela demissão dela. – Doyoung se pronunciou.
- Nossa, você me odeia gratuitamente, não é, Doyoung? – perguntei deixando meu desgosto transparecer. – O que eu te fiz?
- Escolheu o Johnny. – alguém respondeu.
- Amor. – Johnny chamou. Olhei surpresa para ele no mesmo instante em que Jaehyun olhou. Ergui a sobrancelha para Jaehyun, que fez uma expressão afetada, depois rimos. – Doyoung era o único que já sabia.
- Como? – perguntei realmente curiosa. Nós éramos cuidadosos para ninguém descobrir.
- Eu desconfiei que Johnny estava saindo demais, então eu o segui. Ele entrou em um prédio e, minutos depois, você saiu para comprar alguma coisa. – Doyoung deu ombros.
- E por isso você me odeia? Por que o Johnny saía? – perguntei sem entender o motivo do ódio gratuito.
- Quem disse que ele te odeia? – o mesmo integrante que foi me chamar alfinetou.
- OK, Doyoung. Se a for demitida, eu a contrato como minha maquiadora particular. Não é você que vai nos separar. – Johnny cruzou os braços sobre o peito e lançou uma expressão desafiadora a Doyoung.
- Rapazes, vamos manter a calma, OK? – Taeil pediu. – Estamos todos de acordo com a permanência da na equipe? – ele perguntou e Doyoung já ia se manifestar quando ele continuou. – Você, não. Eu já sei, Doyoung.
Olhei para todos os rapazes e eles sorriam para mim, confirmando com a cabeça. Menos Doyoung, claro.
- Ótimo, então nos ajudem a esconder esse namoro até que eu consiga colocar a situação para o CEO. – Johnny pediu. Lhe olhei de olhos arregalados. – O que foi, ?
- Namoro? Estamos namorando? – perguntei baixinho apenas para ele.
- Estamos. Ou você não quer? – ele virou o corpo na minha direção e sorriu, aquele sorriso que me derretia por completo.
Apenas confirmei com a cabeça e Johnny segurou meu rosto com as mãos grandes, selando meus lábios em seguida.
- Casal, respeitem as crianças nessa sala. – Taeil riu. Johnny imediatamente me largou e encarou o amigo.
- Taeil, você sabe que é o meu hyung favorito aqui, não é? – Johnny perguntou.
- Johnny, eu sou seu único hyung aqui. – Taeil rebateu rindo.
- Enfim... Eu gostaria que você mantivesse suas mãos longe da . – Johnny ralhou.
- Ah, não, Johnny. Taeil é o único que gosta de mim aqui e você quer me tirar isso? – me agarrei ao braço de Taeil. Johnny nos encarou, fechou os olhos e suspirou audivelmente.
- Tá, mas não exagerem. – ele cedeu. Me soltei de Taeil e selei os lábios de Johnny rapidamente.
- Ah, Johnny. Pare de chamar o Jaehyun de amor. – fingi irritação. Johnny me olhou sem entender e Jaehyun riu alto. – Quando você me chamou de amor, Jaehyun olhou para você. – expliquei.
- Seu bastardo, você quer foder com tudo, não é? – Johnny atacou um Jaehyun risonho por cima da mesa, tentando acertar o amigo com as mãos.
Os meninos iniciaram um coro de “Briga! Briga!”, me fazendo rir alto. Percebi que eu tinha me metido em uma grande furada, mas iria amar cada momento ali.


FIM



Nota da autora: Hey! Mais uma história com o Johnny e não choco ninguém. Essa fic surgiu lá no grupo do Kpop Extreme, e, bem... Saiu. Obrigada por lerem. Vejo vocês por aí.



Qualquer erro no layout dessa fanfic, notifique-me somente por e-mail.


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